Álvares de Azevedo. Lira dos Vinte Anos Poesia

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1 AUTOR DADOS BIOGRÁFICOS BIBLIOGRAFIA Álvares de Azevedo Nome completo: Manuel Antonio Álvares de Azevedo Nascimento: 12 de setembro de 1831, São Paulo - SP Morte: 25 de abril de 1852, Rio de Janeiro - RJ Poesia - Lira dos Vinte Anos, Conde Lopo, Poema do Frade - Pedro Ivo Conto - A noite na Taverna, 1855 Teatro - Macário (poema dramático), 1855 OBRA ANALISADA GÊNERO RESENHA Lira dos Vinte Anos Poesia A obra analisada se compõe de Prefácio geral à obra; uma Dedicatória a` mãe do poeta; a Primeira Parte, composta por 33 poemas; a Segunda Parte, com o seu Prefácio e 19 poemas; a Terceira Parte contém 30. O livro parte do romantismo sonhador e sentimental na Primeira Parte, para alcançar o seu ápice no romantismo irônico e auto-crítico da Segunda. = PRIMEIRA PARTE tendência para um lirismo sentimentalista e sonhador um medo de amar desejo vago por virgens inatingíveis sentimento de culpa frente aos desejos carnais o erotismo se revela apenas no mundo da imaginação, no mundo visionário e platônico : fascínio com a morte Contém poemas cuja temática é intimista: dores do coração, medo da morte, a mulher que ora se mostra, ora se esconde, a família, o sonho e a fantasia que se misturam principalmente através do jogo metafórico na erotização da mulher. Há nessa parte o aparecimento de símbolos que deixam entrever a sexualidade reprimida, a mulher sensualizada é apresentada sempre através das metáforas sonho, fantasia, nuvens. Ou seja: ela se insere nas visões ora esfumaçadas, ora na perspectiva da perda e do imaginário onírico. = SEGUNDA PARTE Romantismo irônico e sarcástico Depois das doenças da vida... descarta e injeta de fel cada vez mais o coração. AMOR e MORTE => sempre sob o manto da noite sombria Profetiza os objetos que o rodeiam: quarto, esteira,

2 livros, charutos, cachimbo, candeeiro. = TERCEIRA PARTE Retoma o sentimentalismo da primeira parte. TEMAS CONSTANTES SEIO = nos poemas Seio da Virgem, Minha musa, Página rota AMOR X MORTE AMOR é sempre idealizado, povoado por virgens misteriosas, que nunca se transformam em realidade => a dor e a frustração que são acalmadas pela presença da mãe e da irmã. MORTE uma razão que justifique a vida, levando-o a adquirir a tuberculose => doença da fraqueza física, contagiosa e fatal. = POEMA: ANJINHO o autor retoma a forte impressão que a morte do seu irmão lhe causou aos quatro anos de idade. = POEMA: LAGARTIXA A mulher amada e suas metáforas: Vinho: a embriaguez da paixão. Sono: sonho amoroso. Sol: calor e força vital. Copo ( de vinho): a embriaguez da paixão. Leito: sonho sensual. = POEMA: CISMAR Por que, suspirando, tu sonhas donzela? O Amor é sonhar Quer fugir, refugiar-se no sono O sonho nos liberta do mundo exterior e nos restitui a nós mesmos POEMA: É ela!! É ela!! É ela!! LAVADEIRA X FADA AÉREA e PURA quebra toda a atmosfera romântica compara ironicamente a sua "lavadeira" às musas de Petrarca e Dante. POEMA: IDÉIAS ÍNTIMAS A cidade descrita é São Paulo, que Álvares de Azevedo não perde oportunidade para criticar. Assim, ela é habitada por mulheres, padres, soldados e estudantes - lascivas as primeiras, dissolutos os segundos, ébrios os terceiros e vadios

3 os últimos. Isto é: a "terra é devassa como uma cidade, insípida como uma vila e pobre como uma aldeia". Mesmo as calçadas não escapam à tábula rasa, pois são intransitáveis e têm pedras que parecem encastoadas - "as calçadas do inferno são mil vezes melhores". Acrescentando-se a esse quadro a opinião arrasadora que o poeta, nas suas cartas, manifesta sobre as moças paulistanas (ardorosamente defendidas, em "Amor e Medo", por Mário de Andrade) a impressão que fica é que Álvares de Azevedo literalmente cortou relações com a cidade natal. Esse rompimento certamente facilitou o mergulho na subjetividade - se é que não foi este a causa do primeiro. De qualquer maneira, as "Idéias Íntimas" dão conta da ruptura entre o indivíduo e sua referência social. Tudo o que aqui acontece tem lugar entre as paredes de uma "república", e se a cidade existe é como ausência a que nem mesmo uma janela abre acesso. No entanto é evidente que ela está lá, do outro lado da viagem à roda do quarto; sua marca negativa se faz sentir no isolamento a que se vê entregue o eu lírico em busca de confirmações da própria identidade. ESTILO DE ÉPOCA Segunda geração da poesia romântica brasileira ultra-romantismo Sua obra, fortemente autobiográfica, traz a marca da adolescência, mas de uma adolescência tão dilacerada e conflituosa que acaba por representar a experiência mais pungente do Romantismo brasileiro, tanto do ponto de vista pessoal quanto do ponto de vista poético. ESTILO DE ÉPOCA CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ULTRA- ROMANTISMO liberdade criadora (o conteúdo é mais importante que a forma; são comuns deslizes gramaticais); versificação livre; dúvida, dualismo; tédio constante, morbidez, sofrimento, pessimismo, negativismo, satanismo, masoquismo, cinismo, autodestruição; fuga da realidade para o mundo dos sonhos, da fantasia e da imaginação (escapismo, evasão); desilusão adolescente; idealização do amor e da mulher; subjetivismo, egocentrismo; saudosismo (saudade da infância e do passado); gosto pelo noturno; consciência de solidão; a morte: fuga total e definitiva da vida, solução para os sofrimentos; sarcasmo, ironia. ESTILO INDIVIDUAL CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS Sua obra, embora irregular, é o que de mais rico existe dentro da geração ultra-romântica do Romantismo brasileiro, com magníficos versos que

4 revelam todos os seus ardorosos desejos juvenis aliados a uma forte tendência à depressão, à melancolia e à morte. Sua poesia muitas vezes se mostra macabra e satânica, ou com fortes toques de ironia e irreverência, que lembram as melhores obras de Lord Byron. Álvares de Azevedo soube também expressar seus sentimentos mais puros e ingênuos, onde o amor é sempre representado pela mulher idealizada, adormecida e distante, mas com fortes lampejos de sensualidade. Seus sentimentos de paixão e desejo convivem de forma tormentosa com o medo, o delírio, a tristeza e a busca constante pela morte. Leitor fervoroso da vida e da obra de Byron, Musset, Shelley, Goethe e outros, Álvares de Azevedo vai, na maioria das vezes, se inspirar nesses poetas para construir seus versos. Por isso, suas experiências relatadas são quase sempre fruto de uma rica e fértil imaginação, sempre pendendo para o campo das imagens obscuras e do sonho, tornando-o o mais criativo poeta de sua geração. INTERTEXTUALIDADE O mais representativo poeta do mal-do-século. É uma lira, mas sem cordas; uma primavera, mas sem flores; uma coroa de folhas, mas sem viço. A lira é um instrumento de cordas conhecido pela sua vasta utilização durante a antiguidade. As récitas poéticas dos antigos gregos eram acompanhados pelo seu som, ainda que o instrumento não tivesse origem helênica. A lira é um dos instrumentos musicais mais antigos. Por exemplo, na cidade real de Ur (há cerca de 3000 anos) os músicos tocavam-na para a realeza, de acordo com artefatos recolhidos de escavações. Na mitologia grega, a lira foi inventada por Hermes. Quando era apenas uma criança, esticou uma tripa de vaca numa carapaça de tartaruga, criando assim a lira. Hermes deu a sua lira ao seu meio-irmão Apolo (era ambos filhos de Zeus). Como deus da música, Apolo ficou associado a este instrumento. Apolo deu a lira então ao seu filho Orfeu quando era apenas uma criança, e as Musas ensinaram-lhe a tocar nela. Até a própria Natureza parava para o ouvir, encantada com a sua música. Quando Eurídice, mulher de Orfeu, morreu de uma picada de serpente e foi levada para o submundo, Orfeu seguiu-a na esperança de a trazer de volta.

5 Devido a sua música, convenceu Hades a libertar Eurídice, desde Orfeu não olhasse para ela no seu regresso a casa - mas quando emergiu e viu a luz do Sol, Orfeu virou-se e olhou para a sua mulher, perdendo-a para sempre. Existem diversas versões acerca da morte de Orfeu. A versão mais conhecida é a que Dionísio invade a Trácia, o lar de Orfeu, e que as seguidoras de Dionísio (as Meneidas) desmembram-no membro a membro. A sua cabeça foi atirada para o rio Hebro, onde flutuou até Lesbos, cantando todo o caminho. A lira de Orfeu é também atirada para o rio, e também flutua até Lesbos, que ficava numa praia perto do templo de Apolo. Apolo convence então Zeus que o instrumento deveria ser tornar numa constelação. Zeus concorda, e coloca a lira de Orfeu entre Hércules e Cisne. Letra de música (cantiga do folclore açoriano) Compositor: Adriano Correia de Oliveira Morte que mataste Lira, Morte que mataste Lira, Morte que mataste Lira, Mata-me a mim, que sou teu! Morte que mataste lira Mata-me a mim que sou teu Mata-me com os mesmos ferros Com que a lira morreu A lira por ser ingrata Tiranamente morreu A morte a mim não me mata Firme e constante sou eu Veio um pastor lá da serra À minha porta bateu Veio me dar por notícia Que a minha lira morreu VISÃO CRÍTICA "No Brasil, ultra-românticos foram os poetasestudantes, quase todos falecidos na segunda adolescência, membros de rodas boêmias, dilacerados entre um erotismo lânguido e o sarcasmo obsceno. Nenhum romântico antes ou depois dele conseguiu efeitos tão engraçados e inesperados. No mais das vezes, sua ironia tem rara fineza. Esta segunda geração da poesia romântica brasileira é marcada pela falência dos ideais nacionalistas utópicos dos nossos primeiros românticos. Ora, a oclusão do sujeito em si próprio é detectável por um fenômeno bem conhecido: o devaneio, o erotismo difuso e obsessivo, a melancolia, o tédio, o namoro com a imagem da morte na figura feminina, a depressão, a auto-ironia masoquista: desfigurações todas de um desejo de viver que não logrou sair do labirinto onde se aliena o jovem crescido e em fase

6 de estagnação. Enquanto o homem busca um espaço social, muitas vezes iludido quanto às possibilidades concretas de atingi-lo, o ultra-romântico afasta-se; opta pela fantasia ao invés da realidade, entrega-se aos seus próprios fantasmas, oculta-se do mundo passando a ser ele mesmo o seu mundo. Assim o poeta sente-se liberto dos condicionamentos e feridas ao tentar adaptar-se. Entretanto, esta atitude o escraviza quando levado ao extremo: negar a vida conduz ao delírio da morte, ao excessivo egocentrismo, à nostalgia de um passado medieval, desta vez idealizado, mais nobre, menos embrutecedor. Segue-se as ilusões deste passado, o seu culto, do qual resultam mais demônios do que anjos. O poeta consumido por suas próprias idéias, torna-se "fantasma" ao invés de "eleito", transforma-se em "suicida vitimado" pela necessidade de uma vida melhor, uma vida maior, que, no entanto, não consegue conquistar.

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