A/ OBRAS COMPLETAS DE FERNANDO PESSOA FERNANDO PESSOA. 18. a EDIÇÃO EDITORIAL NOVA ATIÇA LISBOA

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1 A/ OBRAS COMPLETAS DE FERNANDO PESSOA I de FERNANDO PESSOA 18. a EDIÇÃO EDITORIAL NOVA ATIÇA LISBOA

2 ÍNDICE NOTA EXPLICATIVA 11 Data das poesias I PARTE Hora absurda (Exílio, n. 1, Abril de 1916) Chuva oblíqua (Orfeu, n. 2, Abril-Maio-Junho de 1915).. 25 Passos da cruz (Centauro, n. 1, Out.-Nov.-Dez. de 1916) 33 Episódios A Múmia (Portugal Futurista, n 1, 1917).. 61 Ficções do Iriterlúdio (Portugal Futurista, n. 1, 1917) I Plenilúnio 68 II Saudade dada 69 III Pierrot bêbado 70 IV Minuete invisível 72 V Hiemal 73 II PARTE Não sei, ama, onde era, Há no firmamento Súbita mão de algum fantasma oculto O sol às casas, como a montes, Onde pus a esperança, as rosas Ah, quanta vez, na hora suave

3 Feliz dia para quem é 89 No entardecer da terra (Atena, n. 3, Dezembro de Ó sino da minha aldeia, (Alena, n. 3) 93 Leve, breve, suave, (Alena, n. 3) 95 Pobre velha música! (Atena, n." 3) 96 Dorme enquanto eu velo... (Atena, n. 3) 97 Sol nulo dos dias vãos, (Atena, n." 3) 98 Trila na noite uma flauta. É de algum (Alena, n. 3) Põe-me as mãos nos ombros... (Alena, n. 3) 100 Manhã dos outros! Ó sol que dás confiança (Alena, n. 3) 101 Treme em luz a água. (Alena, n." 3) 102 Dorme sobre o meu seio, (Alena, n." 3) 103 Ao longe, ao luar, (Atena, n." 3) 105 Em toda a noite o sono não veio. Agora (Alena, n. 3) Ela canta, pobre ceifeira, (Alena, n. 3) Não é ainda a noite Pouco importa de onde a brisa Paira à tona de água 113 Natal... Na província neva. (Notícias ilustrado, n. 29, 30 de Dezembro de 1928) Um muro de nuvens densas Aqui na orla da praia, mudo e contente do mar, Bóiam leves, desatentos, Contemplo o lago mudo Dá a surpresa de ser : Lenta e quieta a sombra vasta Chove. É dia de Natal 12* Por trás daquela janela Gato que brincas na rua 131 5/ Não: não digas nada! De onde é quase o horizonte Vaga, no azul amplo solta, Hoje que a tarde é calma e o céu tranquilo, Guia-me a só razão (Descobrimento, vol. 1. ) Há quase um ano não 'screvo Fúria nas trevas o vento A morte é a curva da estrada Quem bate à minha porta Na sombra do Monte Abiegno

4 Do vale à montanha Cansa sentir quando se pensa Não meu, não meu é quanto escrevo, Sorriso audível das folhas, Passa uma nuvem pelo sol É brando o dia, brando o vento Entre o luar e a folhagem Oiço, como se o cheiro Nuvens sobre a floresta Não sei se é sonho, se realidade, Aqui onde se espera Redemoinha o vento, Momento imperceptível, Vai alto pela folhagem Quando as crianças brincam Passos tardam na relva O que me dói não é Porque é que um sono agita Contemplo o que não vejo Entre o sono e o sonho, A morte chega cedo Repousa sobre o trigo ; Tudo o que faço ou medito Se eu, ainda que ninguém Tenho tanto sentimento Durmo. Se sonho, ao despertar nào sei Viajar! Perder países! ' Que coisa distante Na ribeira deste rio No mal-estar em que vivo, Quando era criança Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva Grandes mistérios habitam Dorme, que a vida é nada! Não sei que sonho me não descansa Onda que, enrolada, tornas Montes, e a paz que há neles, pois são longe Neste mundo em que esquecemos Foi um momento

5 Cessa o teu canto! Houve um ritmo no meu sono 203 Tenho dó das estrelas (Mensagem, n. 1, Abril de 1938) Ó naus felizes, que do mar vago (') 206 No ouro sem fim da tarde morta, 208 Na quinta entre ciprestes 210 Dizem? 211 III PARTE Abdicação (Ressurreição, n. 9, Fevereiro de 1920) 215 Natal (Contemporânea, n. 6, Dezembro de 1922) 216 O menino da sua mãe (Contemporânea, 3. a série, n. 1, 1926) 217 Marinha (Presença, n. 5, Junho de 1927) 219 Qualquer música (Presença, n. 10, Março de 1928) 220 Depois da feira (Presença, n. 16, Novembro de 1928) Abat-jour 223 Gomes Leal (Cancioneiro, Maio de 1930) 225 O último sortilégio (Presença, n. 29, Dezembro de 1930). 227 O andaime (Presença, n , Junho de 1931) 230 Iniciação (Presença, n. 35, Maio de 1932) 233 Autopsicografia (Presença, n. 36, Novembro de 1932) Isto (Presença, n. 38, Abril de 1933) 236 Eros e Psique (Presença, n , Maio de 1934) 237 Intervalo (Momento, n. 8, Abril de 1935) 240 Conselho (Sudoeste, n. 3, Novembro de 1935) 242 Liberdade (Seara Nova, n. 526, 11 Setembro de 1937) 244 Poema (Presença, n , Novembro de 1938) 246 Tomámos a vila depois dum intenso bombardeamento 247 No túmulo de Christian Rosencreutz 249 VARIANTES (') O texto desta poesia não foi encontrado entre os inéditos do Poeta. Possuía-o Luiz de Montai* vor, em cópia, cedido pelo autor, em

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