O autor: Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, Rio, 1852).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O autor: Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, Rio, 1852)."

Transcrição

1 Livro Analisado: Lira dos Vinte Anos Preparação: Prof. Menalton Braff O autor: Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, Rio, 1852). De família paulista, fez humanidades no Colégio Pedro II, e cursou Direito em sua terra natal. Revelou talento precoce e grande capacidade de estudo, não obstante as tentações do byronismo e de satanismo a que teria cedido integrando-se nos grupos boêmios do tempo, ou tomando parte nos desmandos da Sociedade Epicuréia. Morreu tuberculoso aos vinte anos de idade, não vendo reunida em livro a sua obra que consta de um núcleo básico, Lira dos Vinte Anos, mais alguns poemetos (O Conde Lopo, Poema do Frade, Pedro Ivo) da prosa narrativa de A Noite na Taverna e diarística do Livro de Fra Gondicario, além de uma composição livre, meio diálogo, meio narração, Macário. (Alfredo Bosi. História Concisa da Literatura Brasileira) A Obra O rompimento definitivo com os resíduos clássicos, em nossas letras, só se daria com a poesia de Álvares de Azevedo. Ele foi a primeira manifestação realmente notável do individualismo romântico no Brasil. Avesso aos "encantos" de nossa natureza, que, segundo seu Macário, "... na floresta há insetos repulsivos, répteis imundos, que a pele furtacor do tigre não tem o perfume das flores - que tudo isto é sublime nos livros, mas é soberanamente desagradável na realidade.", pouco propenso às manifestações do instituto da nacionalidade, restava-lhe apenas o caminho do subjetivismo lírico, do satanismo e do deboche. "Sua poesia não revela nenhuma impregnação afetiva e enfática da realidade nacional ou do momento histórico em que viveu. (...) A natureza hostil encheu, em suma, de algum terror a imaginação desse sôfrego adolescente, a quem as leitura estrangeiras apontaram tantas direções, sem que pudesse encontrar estabilidade em nenhuma delas." (Afrânio Coutinho. A Literatura no Brasil) À luminosidade e exuberância da paisagem sedutora e agreste, o jovem opõe o culto do Sonho, o pensamento da morte, o lado noturno, como as sombras, o crepúsculo, a noite, os túmulos. Nesse aspecto, pode-se dizer que Àlvares de Azevedo foi um precursor do Simbolismo. Lira dos vinte anos estrutura-se em três partes. Na primeira parte, o poeta é o jovem talento que encanta com a facilidade de composição de seus versos sentimentais, de um lirismo doce em versos de melodia espontânea. Seu erotismo, além de tímido, não o liberta do sofrimento, pois sua visão da mulher é sempre de um ser imaginário, vago, uma

2 sombra pregada na parede. (...) O painel luminoso do horizonte Como as cândidas sombras alumia Dos fantasmas de amor que nós amamos Na ventura de um dia! Como diz Alfredo Bosi, em sua História Concisa, "... melodias lânguidas e fáceis que se prestam antes à sugestão de atmosferas que ao recorte nítido de ambientes: A praia é tão longa! E a onda bravia As roupas de gaza te molha de escuma: De noite - aos serenos - a areia é tão fria, Tão úmido o vento que os ares perfuma! (Sonhando). E estas cadências lamartineanas: Além serpeia o dorso pardacento Da longa serrania, Rubro flameia o véu sanguinolento Da tarde na agonia. (Crepúsculo nas montanhas) Pode-se dizer que, sob variações diversas, o tema permanente de Álvares de Azevedo é a evasão. E na fuga que empreende da rotina enleia-se nos aspectos mórbidos e depressivos da existência, o que se evidencia por um levantamento das ocorrências vocabulares mais freqüentes: "pálpebra demente", "matéria impura", "noite lutulenta", "longo pesadelo", "pálidas crenças", "desespero pálido", "enganosas melodias", "fúnebre clarão", "tênebras impuras", "astro nublado", "água impura", "boca maldita", "negros devaneios", "deserto lodaçal", "tremedal sem fundo", "tábuas imundas", "leito pavoroso", "face macilenta", "anjo macilento", etc. O eu-lírico está em geral em estado de sofrimento. O amor que não se realiza, a vida que é efêmera e se aproxima do fim, a frustração dos desejos não realizados. Observe-se o soneto abaixo, e a grande quantidade de sub-temas característicos do autor que nele são encontrados: SONETO Pálida, à luz da lâmpada sombria,

3 Sobre o leito de flores reclinada, Como a lua por noite embalsamada, Entre as nuvens do amor ela dormia! Era a virgem do mar! Na escuma fria Pela maré das águas embalada... - Era um anjo entre nuvens d'alvorada Que em sonhos se banhava e se esquecia! Era mais bela! O seio palpitando... Negros olhos, as pálpebras abrindo... Formas nuas no leito resvalando... Não te rias de mim, meu anjo lindo! Por ti - as noites eu velei chorando, Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo! A palidez, recorrência romântica, por expressar estado mórbido e de não aceitação da sociedade em que viviam, comparece já no primeiro verso. A sombra, um dos símbolos da evasão, ainda neste mesmo verso. O perfume e a flor, em Álvares de Azevedo temas constantes, são tomados como símbolo de pureza, de beleza, de embriaguês. O leito da virgem é de flores, como encontramos no segundo verso. Ainda a evasão, e o sub-tema é a noite, propícia esta às elucubrações subjetivistas, à negação da luminosidade e dos aspectos positivos da existência. A noite é encontrada no terceiro verso. Observe-se ainda a alta condensação romântica do poeta que, em apenas uma estrofe concentra palidez, sombra, flor e noite. A mulher (virgem) é sempre um anjo, jamais acessível, ela é pura, e neste momento deve-se filiar o poeta à sua principal vertente que é o trovadorismo, principalmente aquele das cantigas de amor. Outro tema constante do Romantismo, a valorização do sonho, também aparece na segunda estrofe, depois repete-se no último verso, em que

4 aparece ao lado de outra recorrência: a morte. Flores, perfumes, embriaguês encontram-se a cada passo: (...) Sinto na fronte pétalas de flores, Sinto-as nos lábios e de amor suspiro... Mas flores e perfumes embriagam... E no fogo da febre e em meu delírio Embebem na minh'alma enamorada Delicioso veneno. (A T...) Note-se o oxímoro do verso final de gosto claramente barroco. E mais adiante: Ah! Feliz quem dormiu no colo ardente Da huri dos amores, Que sôfrego bebeu o orvalho santo Das perfumadas flores... (Desalento) As ruínas podem ser encontradas neste outro fragmento: Onde as nuvens do céu voam dormindo, Que doirada mansão de aves divinas Num véu purpúreo se enlutou rolando Ao vento das ruínas? (Crepúsculo do mar) Aliás, as ruínas não aparecem aqui sós, mas acompanhadas ainda de véus e luto, dois apelos constantes da evasão romântica. Pois bem, esse poeta do sofrimento, da dor, da certeza da brevidade da vida, do amor irrealizado, dos desejos frustrados, dá lugar, na segunda parte, ao deboche, ao satanismo, à ironia. Parece que, arrependido de tanto sofrimento, o poeta pára e reage salutarmente ao modelo de vida anterior. Ainda byroniano, ainda utilizando as mesmas expressões de gosto mórbido, agora em um sentido diferente. Valendo-nos ainda de Alfredo Bosi, "...a fuga tem por nomes dispersão, auto-ironia, confidência: uma espécie de cultivado spleen que lembra o último Musset ao dirigir seu sarcasmo contra os ultra-românticos." Como se, cansado de chorar, o

5 poeta se pusesse a rir: dos outros, da vida, de si mesmo. São poemas narrativos, longos, alguns divididos em cantos, com predomínio de estrofes irregulares, extensas, com versos decassílabos brancos. Um cadáver de poeta, encontram-se jóias de ironia, como: "Morreu um trovador! morreu de fome..." E ainda neste poema: "E quem era Camões?Por ter perdido/um olho na batalha e ser valente,/às esmolas valeu. Mas quanto ao resto,/por fazer umas trovas de vadio,/deveriam lhe dar, além da glória,/- E essa deram-lhe à farta! - algum bispado?/alguma dessas gordas sinecuras/que davam a idiotas fidalguias?" Idéias íntimas, continua nesta mesma linha do deboche: (...Parece-me que vou perdendo o gosto,/vou ficando blasé: passeio os dias/ Pelo meu corredor, sem companheiro,/sem ler, nem poetar... Vivo fumando. Em lugar da pureza d'outrora, quando sofria, o vício, muito mais próximo de certa comunidade estudantil do Largo de São Francisco, onde ele estudou. E já próximo do fim do poema: "...Eia! bebamos!/és o sangue do gênio, o puro néctar/que as almas do poeta diviniza,/o condão que abre o mundo das magias!/vem, fogoso Cognac! É só contigo/ Que sinto-me viver." Boêmios - Ato de uma comédia não escrita, Spleen e charutos, É ela! É ela são os outros três títulos da Segunda parte que mantêm o tom dos dois poemas anteriores. Em geral, a terceira parte confirma a primeira, mas com algumas exceções. O poema Terzza rima, por exemplo, termina: "Porém o que há mais doce nesta vida,/o que das mágoas desvanece o luto/e dá som a uma alma empobrecida,/palavra d'honra, és tu, ó meu charuto!". E ainda como exceção, Namoro a cavalo, deboche puro do ultra-romantismo, mostrado em seus aspectos ridículos. Do platonismo ao patético, do sofrimento amoroso à maneira medieval ao deboche, das lágrimas sofridas ao riso sarcástico, eis a viagem que se oferece neste Lira dos vinte anos, livro de um adolescente genial, que, mais não fez, por ter-lhe sido breve, muito breve, a vida. O maior talento poético de sua época, um dos maiores de todos os tempos.

LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA

LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA Romantismo e Modernismo Características; Contexto; Abordagens; Enem. LITERATURA LUQUINHA Características da Literatura Romântica A natureza como expressão do eu; A valorização

Leia mais

PORTUGUÊS. Literatura Romantismo Poesia. Prof.ª Isabel Vega

PORTUGUÊS. Literatura Romantismo Poesia. Prof.ª Isabel Vega PORTUGUÊS Literatura Romantismo Poesia Prof.ª Isabel Vega ROMANTISMO: século XIX (1836 publicação do livro Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães) I) Contexto histórico: Independência

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: LITERATURA. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: LITERATURA. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, / / 2017. PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: LITERATURA SÉRIE: ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 2 ANO

Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 2 ANO Antes de iniciar a lista de exercícios, leia atentamente as seguintes orientações: É fundamental a apresentação de uma lista legível, limpa e organizada. Rasuras podem invalidar a lista. Questões discursivas

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Literatura SÉRIE: 2 ano ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

Romantismo Poesia 1ª e 2ª Geração

Romantismo Poesia 1ª e 2ª Geração Romantismo Poesia 1ª e 2ª Geração Minha terra Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá Todos cantam sua terra, Também vou cantar a minha, Nas débeis cordas da lira Hei de fazê-la rainha; Hei de dar-lhe

Leia mais

Romantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração

Romantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração Texto para as questões 1 e 2. Minha terra Todos cantam sua terra, Também vou cantar a minha, Nas débeis cordas da lira Hei de fazê-la rainha; Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá (Gonçalves Dias)

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1º EM Literatura Fransérgio Av. Trimestral 29/10/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

Atividade extra. Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 Barroco e romantismo Poesia de sentimentos. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Atividade extra. Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 Barroco e romantismo Poesia de sentimentos. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Atividade extra Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 Barroco e romantismo Poesia de sentimentos Textos para os itens 1 e 2 I. Pálida, à luz da lâmpada sombria Sobre o leito de flores reclinada, como a lua

Leia mais

A ESTILÍSTICA NA LITERATURA BRASILEIRA. Professor João Filho

A ESTILÍSTICA NA LITERATURA BRASILEIRA. Professor João Filho A ESTILÍSTICA NA LITERATURA BRASILEIRA Professor João Filho A Santa Inês Cordeirinha linda, como folga o povo porque vossa vinda lhe dá lume novo! Cordeirinha santa, de Iesu querida, vossa santa vinda

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 1º BIMESTRE AUTORIA ANA GABRIELA ALVES DA SILVA Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I COMO EU TE AMO. Gonçalves Dias. Como se ama o

Leia mais

Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges

Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges Atividade extra Fascículo 6 Linguagens Unidade 17 A linguagem nas tirinhas e nas charges Leia a tirinha para responder às próximas questões Disponível em http://lpressurp.wordpress.com/2011/02/14/lista-de-exercicios/

Leia mais

Romantismo no Brasil. Segunda geração: idealização, paixão e morte Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra

Romantismo no Brasil. Segunda geração: idealização, paixão e morte Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra Romantismo no Brasil Segunda geração: idealização, paixão e morte Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra A segunda geração romântica: uma poesia arrebatada A segunda geração romântica é marcada

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL DE LITERATURA 1ª SÉRIE

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL DE LITERATURA 1ª SÉRIE LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL DE LITERATURA 1ª SÉRIE Professor Antonio Bruno Texto para as questões 1 a 5: Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui

Leia mais

CASTRO ALVES O ABOLICIONISTA

CASTRO ALVES O ABOLICIONISTA CASTRO ALVES O ABOLICIONISTA BIOGRAFIA * 14 / 03 /1847 (Curralinho, hoje Castro Alves, BA) + 06 /07 /1871 (Salvador, BA) Aos dezesseis anos foi para o Recife e começou os preparatórios para se habilitar

Leia mais

Romantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração

Romantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração 1. (FUVEST - Adaptada) "Podemos gostar de Castro Alves ou Gonçalves Dias, poetas superiores a ele [Álvares de Azevedo]; mas a ele só nos é dado amar ou repelir. Sentiu e concebeu demais, escreveu em tumulto,

Leia mais

Exercícios de Poesia Romântica (Parte 2)

Exercícios de Poesia Romântica (Parte 2) Exercícios de Poesia Romântica (Parte 2) Texto para a questão 1. Na minha Terra Amo o vento da noite sussurrante A tremer nos pinheiros E a cantiga do pobre caminhante No rancho dos tropeiros; E os monótonos

Leia mais

UM OLHAR ENTRE DOIS POETAS

UM OLHAR ENTRE DOIS POETAS UM OLHAR ENTRE DOIS POETAS 1 2 CARLA DETOMI RODRIGO PICON UM OLHAR ENTRE DOIS POETAS 3 Título UM OLHAR ENTRE DOIS POETAS É proibida a reprodução desta obra, em parte ou totalmente, por meio eletrônico,

Leia mais

2ª Série do Ensino Médio _ TD 10 _ 10 de maio de 2006 LETRA PARA UMA VALSA ROMÂNTICA

2ª Série do Ensino Médio _ TD 10 _ 10 de maio de 2006 LETRA PARA UMA VALSA ROMÂNTICA 2ª Série do Ensino Médio _ TD 10 _ 10 de maio de 2006 Texto I LETRA PARA UMA VALSA ROMÂNTICA A tarde agoniza Ao santo acalanto Da noturna brisa, E eu, que também morro, Morro sem consolo, Se não vens,

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1º EM Literatura Fransérgio Av. Trimestral 29/10/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

Exercícios de Poesia Romântica (Parte 2)

Exercícios de Poesia Romântica (Parte 2) Exercícios de Poesia Romântica (Parte 2) Texto para a questão 1. Na minha Terra Amo o vento da noite sussurrante A tremer nos pinheiros E a cantiga do pobre caminhante No rancho dos tropeiros; E os monótonos

Leia mais

O labor das marés 1. João de Mancelos. Alguns poemas do livro

O labor das marés 1. João de Mancelos. Alguns poemas do livro O labor das marés 1 João de Mancelos Alguns poemas do livro Do sangue e das fontes A música longínqua dos planetas: é Primavera, e a devoção caminha com as aves para sul. Não há senão frutos no desatar

Leia mais

Canto de Poeta. meus lábios soletram inocentes líricas de virtuosos trovadores líricas perdidas sobre as

Canto de Poeta. meus lábios soletram inocentes líricas de virtuosos trovadores líricas perdidas sobre as Carlota de Barros Canto de Poeta Silêncio sedução sonhos incendeiam meu corpo onde se agitam tumultuosas águas nostálgicos cantares de mágoas prisioneiras na penumbra do passado marcadas na pulsação do

Leia mais

MODERNISMO 2ª GERAÇÃO. Por Carlos Daniel S. Vieira

MODERNISMO 2ª GERAÇÃO. Por Carlos Daniel S. Vieira MODERNISMO 2ª GERAÇÃO Por Carlos Daniel S. Vieira CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL Duas guerras mundiais Crack da bolsa (1929) Instabilidade social e política O homem busca esperanças......

Leia mais

LITERÁRIOS. Soneto, ode, etc. Lírica. POESIA Épica. Poema, poemeto, epopéia... Conto, novela, romance. PROSA

LITERÁRIOS. Soneto, ode, etc. Lírica. POESIA Épica. Poema, poemeto, epopéia... Conto, novela, romance. PROSA POESIA & PROSA GÊNEROS LITERÁRIOS ESPÉCIES FORMAS Lírica Soneto, ode, etc. POESIA Épica Poema, poemeto, epopéia... PROSA Conto, novela, romance. É uma questão antiga! Para muitos é insolúvel!!! O problema

Leia mais

INVASORA DOS MEUS SONHOS

INVASORA DOS MEUS SONHOS Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 2 Gonzaga Filho INVASORA DOS MEUS SONHOS Primeira Edição Guamaré - RN 2015 Gonzaga Filho Página 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO a) A síntese do soneto ( A firmeza somente na inconstância ) vincula-se ao projeto estético do Barroco pela problematização de uma questão central: conciliar o inconciliável, ou seja, aproximar concepções

Leia mais

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II AULA 16.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II Segunda Geração: os ultrarromânticos O sentimentalismo, a imaginação e o egocentrismo atingiram seu ponto culminante nesta geração, que experimentou as formas

Leia mais

FLORBELA ESPANCA ( )...esta estranha e doida borboleta Que eu sinto sempre a voltejar em mim!...

FLORBELA ESPANCA ( )...esta estranha e doida borboleta Que eu sinto sempre a voltejar em mim!... FLORBELA ESPANCA (1894 1930)...esta estranha e doida borboleta Que eu sinto sempre a voltejar em mim!... BIOGRAFIA: Flor Bela Lobo Florbela d'alma da Conceição Espanca Nasce em Vila Viçosa, Alentejo em

Leia mais

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Recuperação do 4 Bimestre - disciplina Conteúdo: Texto / verbos Lista de exercícios 1. Complete adequadamente: a) Não... ontem ao cinema com vocês porque já... na

Leia mais

Olá queridos leitores!

Olá queridos leitores! Poesias de amor Olá queridos leitores! Meu nome é Nagila da Silva ferreira tenho 15 anos e escrevi este livro para vocês que não sabem expressar seus sentimentos facilmente então sempre que puder leia

Leia mais

Eis que chega meu grande amigo, Augusto dos Anjos, ele com seu jeitão calado e sempre triste, me fala que não irá existir palavra alguma para

Eis que chega meu grande amigo, Augusto dos Anjos, ele com seu jeitão calado e sempre triste, me fala que não irá existir palavra alguma para Oceano em Chamas Querida, Tentei em vão, fazer um poema a você, não consegui. Me faltavam palavras para descrever-te, então pedi aos poetas do universo para me ajudarem. O primeiro com quem conversei,

Leia mais

LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves

LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves EM VERSO E EM PROSA Prosa e Poesia: qual a diferença? A diferença

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser 2ª PROVA PARCIAL DE LITERATURA

COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser 2ª PROVA PARCIAL DE LITERATURA COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser 2016 2ª PROVA PARCIAL DE LITERATURA Aluno(a): Nº Ano: 2º Turma: Data: 14/03/2016 Nota: Professor(a): Renato Gorgulho Valor da Prova: 40 pontos Orientações

Leia mais

GUAMARÉ, RETALHOS POÉTICOS

GUAMARÉ, RETALHOS POÉTICOS 1 2 GUAMARÉ, RETALHOS POÉTICOS Gonzaga Filho 2011 3 4 Dedico este livro A todos que me fazem feliz ou infeliz, Pois cada um ao seu modo, Faz-me crescer espiritualmente. Fotografia da capa: Sanderson Miranda

Leia mais

Análise de textos poéticos. Texto 1. Infância

Análise de textos poéticos. Texto 1. Infância GOIÂNIA, / / 2017. PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Português SÉRIE: 9 ano ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem P1-3 BIMESTRE Análise de textos poéticos Texto 1 Infância Meu pai montava a cavalo, ia para

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA LUCIANA BAPTISTA DO ROSARIO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I POESIA NO SIMBOLISMO O Simbolismo é uma tendência

Leia mais

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro;

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro; EIXO TEMÁTICO: 1 TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO 1) Analisar o texto em todas as suas dimensões: semântica, sintática, lexical e sonora. 1. Diferenciar o texto literário do não-literário. 2. Diferenciar

Leia mais

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor CAPA, DIAGRAMAÇÃO e ILUSTRAÇÃO Reginaldo Paz Mulheres Maravilhosas PAZ, Reginaldo 1ª Edição 2015 ISBN: 978-85-919101-6-8 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais

Leia mais

ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira

ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira CONTEXTO HISTÓRICO Séc. XIX (Brasil) Independência do Brasil POESIA CARACTERÍSTICAS Individualismo e subjetivismo; Sentimentalismo; Culto à natureza; Formas de

Leia mais

José Francisco da Rocha

José Francisco da Rocha Saudação a Poesia Biografia José Francisco da Rocha, nasceu no dia 04 de janeiro de 1932 em Cedro de São João SE. Filho de José Francisco da Rocha e Antônia Maria de Santana. Casado com Carmelita Souza

Leia mais

Inês Carolina Rilho SINTONIA

Inês Carolina Rilho SINTONIA Inês Carolina Rilho Nasceu no Recife-PE. Formou-se em Letras e Direito. Escreve desde os 15 anos. Possui poemas, conto e um romance em fase de conclusão. Tem participado de várias antologias. SINTONIA

Leia mais

LITERATURA CONCEITOS GERAIS

LITERATURA CONCEITOS GERAIS LITERATURA CONCEITOS GERAIS Palavra minha Matéria, minha criatura, palavra (Chico Buarque) Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. (Carlos Drummond de Andrade) O quadrado

Leia mais

É tão fácil dizer que saem dos olhos das mulheres andorinhas verdes (Crítica à poesia das imagens aos cachos. Como de costume, autocrítica)

É tão fácil dizer que saem dos olhos das mulheres andorinhas verdes (Crítica à poesia das imagens aos cachos. Como de costume, autocrítica) É tão fácil dizer que saem dos olhos das mulheres andorinhas verdes (Crítica à poesia das imagens aos cachos. Como de costume, autocrítica) É tão fácil dizer que saem dos olhos das mulheres andorinhas

Leia mais

Falando de amor e ilusão.

Falando de amor e ilusão. Falando de amor e ilusão. Sérgio Batista 2 Falando de amor e ilusão Primeira Edição Editora do Livre Pensador Recife, Pernambuco 2013 3 Titulo Original Falando de amor e ilusão Primeira Edição Copyright

Leia mais

POEMAS AVULSOS. Gonzaga Filho Página 1

POEMAS AVULSOS. Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 2 Gonzaga Filho POEMAS AVULSOS Primeira Edição Guamaré RN 2016 Gonzaga Filho Página 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira

Leia mais

Editorial. Soturnas saudações.

Editorial. Soturnas saudações. Editorial Soturnas saudações. Os poetas que fazem parte dessa primeira edição do fanzine Soturnos são meus conhecidos, companheiros e amigos de poesia. Todos com estilos semelhantes, colaborando com seus

Leia mais

FIGURAÇÕES DO FEMININO NA POESIA DE CASTRO ALVES E ÁLVARES DE AZEVEDO

FIGURAÇÕES DO FEMININO NA POESIA DE CASTRO ALVES E ÁLVARES DE AZEVEDO FIGURAÇÕES DO FEMININO NA POESIA DE CASTRO ALVES E ÁLVARES DE AZEVEDO FIGURES OF THE FEMININE IN THE POETRY OF CASTRO ALVES AND ÁLVARES DE AZEVEDO OLIVA, Osmar Pereira Doutor em Literatura Comparada. Docente

Leia mais

Minha inspiração. A Poesia harmoniza o seu dia

Minha inspiração. A Poesia harmoniza o seu dia Minha inspiração A Poesia harmoniza o seu dia Meu jeito de amar Meu jeito de amar é alegre e autêntico É sincero puro e verdadeiro Meu jeito de amar é romântico Me doo me dedico por inteiro Meu jeito de

Leia mais

1 O sol cobre de sangue o horizonte e a pálida lua, trêmula, lança seu pungente olhar sobre a terra.

1 O sol cobre de sangue o horizonte e a pálida lua, trêmula, lança seu pungente olhar sobre a terra. HAI KAI Victor Knoll Universidade de São Paulo (USP). 1 O sol cobre de sangue o horizonte e a pálida lua, trêmula, lança seu pungente olhar sobre a terra. 2 O poder do Astro Rei desfalece no horizonte

Leia mais

QUANDO VIDAS SE UNEM, PARA REALIZAR SEMPRE O MELHOR PARA A VIDA, SURGE AMIZADE, CARINHO, E AMOR! E A VIDA AGRADECE!

QUANDO VIDAS SE UNEM, PARA REALIZAR SEMPRE O MELHOR PARA A VIDA, SURGE AMIZADE, CARINHO, E AMOR! E A VIDA AGRADECE! QUANDO VIDAS SE UNEM, PARA REALIZAR SEMPRE O MELHOR PARA A VIDA, SURGE AMIZADE, CARINHO, E AMOR! E A VIDA AGRADECE! Autor-Antônio José Cordeiro de Freitas cordeiro_freitas@netsite.com.br cordeirodefreitas.wordpress.com

Leia mais

Se se morre de amor!

Se se morre de amor! SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 0 / 0 / 2014 UNIDADE: I ETAPA AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 2.º ANO/EM ALUNO(A): Nº: TURMA: PROFESSOR(A):

Leia mais

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data?

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data? Escola de Educação Básica Hemes Fontes Petrolândia - SC Professor: Ricardo Luís Mees Data: 07/06/2019 Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura 1ª SÉRIE I Aluno (a): LITERATURA - TROVADORISMO Responda

Leia mais

As três fases do Romantismo

As três fases do Romantismo As três fases do Romantismo Torna-se imprescindível que antes de aprofundarmos mais os nossos conhecimentos acerca de um determinado assunto em âmbito geral, façamos uma retrospectiva daquilo que já vimos

Leia mais

PORTUGUÊS. Literatura Modernismo 2ª fase - Poesia. Prof.ª Isabel Vega

PORTUGUÊS. Literatura Modernismo 2ª fase - Poesia. Prof.ª Isabel Vega PORTUGUÊS Literatura Prof.ª Isabel Vega 2ª Fase do MODERNISMO: década de 1930 I) Contexto histórico: crise na agricultura (quebra da BV de Nova Iorque) / industriais na política / ascensão do nazifascismo

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA ELIZAMAR DE SOUZA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador integra a obra de Marília de Dirceu,

Leia mais

Síntese da unidade 4

Síntese da unidade 4 Síntese da unidade 4 Influências da lírica camoniana (Século XVI) Medida velha/corrente tradicional TEMAS Influência dos temas da poesia trovadoresca. Tópicos de circunstância; a saudade, o sofrimento

Leia mais

PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA

PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA NOTA: LEIA ATENTAMENTE ESTE DOCUMENTO QUE CONTÉM UMA PARTE TEÓRICA E UMA PARTE PRÁTICA: UM EXEMPLO DAQUILO QUE DEVEM FAZER INTRODUÇÃO: PARTE UM: TEORIA

Leia mais

AULA 09 LITERATURA ROMANTISMO

AULA 09 LITERATURA ROMANTISMO AULA 09 LITERATURA ROMANTISMO PROFª Edna Prado I - CONTEXTO HISTÓRICO O tema da aula de hoje é a Estética Romântica, é o Romantismo com letra maiúscula. E por que com letra maiúscula? Porque é importante

Leia mais

António Gedeão. Relógio D'Água. Notas Introdutórias de Natália Nunes. A 383134 Obra Completa

António Gedeão. Relógio D'Água. Notas Introdutórias de Natália Nunes. A 383134 Obra Completa António Gedeão A 383134 Obra Completa Notas Introdutórias de Natália Nunes Relógio D'Água ÍNDICE Notas Introdutórias de Natália Nunes 19 Poesia POESIAS COMPLETAS (1956-1967) A Poesia de António Gedeão

Leia mais

MEU JARDIM DE TROVAS

MEU JARDIM DE TROVAS ANGÉLICA DA SILVA ARANTES MEU JARDIM DE TROVAS PRIMEIRA EDIÇÃO / 2011-1 - SINOPSE: Com intensidade tem se falado sobre o tema trova, acontece que nem todas as pessoas sabem o que é tecnicamente uma trova.

Leia mais

Simbolismo - autores e características

Simbolismo - autores e características Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 3 ANO Professor: Daniel Disciplina: Literatura Antes de iniciar a lista de exercícios, leia atentamente as seguintes orientações: É fundamental a apresentação de uma

Leia mais

1 A folha levada ao vento sussurra um canto de amor, voando em doce acalento numa oração ao Senhor. 2 A humanidade oprimida procura por um caminho,

1 A folha levada ao vento sussurra um canto de amor, voando em doce acalento numa oração ao Senhor. 2 A humanidade oprimida procura por um caminho, 1 A folha levada ao vento sussurra um canto de amor, voando em doce acalento numa oração ao Senhor. 2 A humanidade oprimida procura por um caminho, não sentiu no amor guarida nem em Cristo fez seu ninho.

Leia mais

1. Observe o seguinte trecho do Sermão da Sexagésima de Padre Antônio Vieira:

1. Observe o seguinte trecho do Sermão da Sexagésima de Padre Antônio Vieira: 3º EM Literatura Renata Romero Av. Dissertativa 20/05/15 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos.

Leia mais

Qual é a cara desse texto?

Qual é a cara desse texto? Reforço escolar Português Qual é a cara desse texto? Dinâmica 7 3ª Série 2º Bimestre DISCIPLINA SÉRIE conceitos objetivo Língua Portuguesa 3ª de Ensino Médio Gêneros textuais; estrutura do texto poético;

Leia mais

AMOR Grande, Profundo, Indestrutível...

AMOR Grande, Profundo, Indestrutível... AMOR Grande, Profundo, Indestrutível... 1 DEDICATÓRIA Porque Ele me amou primeiro, dedico a Ele esse livro, em letras cadenciadas, com todo o meu amor, louvor e adoração. Em unidade com o Espírito Santo,

Leia mais

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este Vivo num sonho que não é realidade Faz parte do meu viver Crescer sonhando esquecendo os planos Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este EU Hoje deixei pra lá me esqueci de tudo Vivo minha vida sobre

Leia mais

Luís Vaz de Camões. 1º Abs Joana Santos nº2486

Luís Vaz de Camões. 1º Abs Joana Santos nº2486 Luís Vaz de Camões 1º Abs Joana Santos nº2486 Ano lectivo: 2010/2011 Índice.. 2 Introdução...3 Vida de Luís de Camões.. 4 Obra. 5 Conclusão 6 Bibliografia..7 2 Neste trabalho irei falar sobre Luís Vaz

Leia mais

Obra "Natal" (1969) de Di Cavalcanti; óleo sobre tela; 127,5x107,5x3,5. Natal à Beira-Rio

Obra Natal (1969) de Di Cavalcanti; óleo sobre tela; 127,5x107,5x3,5. Natal à Beira-Rio Obra "Natal" (1969) de Di Cavalcanti; óleo sobre tela; 127,5x107,5x3,5. Natal à Beira-Rio É o braço do abeto a bater na vidraça? E o ponteiro pequeno a caminho da meta! Cala-te, vento velho! É o Natal

Leia mais

O SONHO COMO FUGA NA POESIA DE ÁLVARES DE AZEVEDO 1 THE DREAM AS AN ESCAPE IN THE POETRY OF ÁLVARES DE AZEVEDO. Leandro De Godoy 2

O SONHO COMO FUGA NA POESIA DE ÁLVARES DE AZEVEDO 1 THE DREAM AS AN ESCAPE IN THE POETRY OF ÁLVARES DE AZEVEDO. Leandro De Godoy 2 O SONHO COMO FUGA NA POESIA DE ÁLVARES DE AZEVEDO 1 THE DREAM AS AN ESCAPE IN THE POETRY OF ÁLVARES DE AZEVEDO Leandro De Godoy 2 1 Texto elaborado para o Salão do Conhecimento, Unjuí 2017. Orientado pelo

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA MARGARETE TEREZA MOURA ESSER Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ALPHONSUS DE GUIMARAENS Hão de chorar por ela

Leia mais

Cifras de Beth Carvalho por André Anjos

Cifras de Beth Carvalho por André Anjos Cifras de Beth Carvalho por André Anjos Compilado 21/05/2017 http://cifras.andreanjos.org/artist/beth-carvalho/cifras.pdf http://cifras.andreanjos.org Conteúdo 1800 Colinas.....................................

Leia mais

1. (UNIV. CAXIAS DO SUL) Escolha a alternativa que completa de forma correta a frase abaixo:

1. (UNIV. CAXIAS DO SUL) Escolha a alternativa que completa de forma correta a frase abaixo: Atividade / Barroco 1. (UNIV. CAXIAS DO SUL) Escolha a alternativa que completa de forma correta a frase abaixo: A linguagem, o paradoxo, e o registro das impressões sensoriais são recursos linguísticos

Leia mais

ROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.)

ROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) ROMANTISMO POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) Antes do ROMANTISMO, o Movimento do Arcadismo imperava. Ele iniciou-se com a fundação em Portugal, em 1756,

Leia mais

ADRIANO DE ALVARENGA AZEVEDO. Sonetos Livres

ADRIANO DE ALVARENGA AZEVEDO. Sonetos Livres 1 ADRIANO DE ALVARENGA AZEVEDO Sonetos Livres 1 2 Copyright 2014 Editora Perse 2 3 Capa e Projeto Gráfico Carlos Neves Sonetos Livres Autor: ADRIANO DE ALVARENGA AZEVEDO EDIÇÃO 2014 OLINDA -PE 3 4 Apresentação:

Leia mais

PÉTALAS E SANGUE. De: Batista Mendes

PÉTALAS E SANGUE. De: Batista Mendes PÉTALAS E SANGUE De: Batista Mendes 1 Editoração e capa: Batista Mendes Revisão: Batista Mendes Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou armazenada, sob qualquer

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel. ALUNO(a):

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel. ALUNO(a): GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: LITERATURA SÉRIE: 2º ano ALUNO(a): NOTA: No Anhanguera você é + Enem LISTA DE EXERCÍCIOS P1 3º BIMESTRE Texto I O poema seguinte foi escrito em 1843, em

Leia mais

Todos os Direitos Reservados Luiz Carlos Rodrigues dos Santos

Todos os Direitos Reservados Luiz Carlos Rodrigues dos Santos 1 Edição e Capa - Luiz Carlos Rodrigues dos Santos Poemas de - Luiz Carlos Rodrigues dos Santos Proibido a cópia desta obra nem fazer uso comercial Sem a devida permissão do autor. Todos os Direitos Reservados

Leia mais

No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. (Carlos Drummond)

No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. (Carlos Drummond) FIGURAS DE LINGUAGEM No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. A roda anda e desanda, e não pode parar. Jazem no fundo, as culpas: morrem os justos, no ar. (Cecília Meireles) Ganhei (perdi)

Leia mais

Troca do Livro LIÇÕES DE FRANCÊS, PORTUGUÊS E HISTÓRIA - 5 ano 5º A e B 5º C Semana de 9 a 13 de abril de 2018 terça-feira quarta-feira

Troca do Livro LIÇÕES DE FRANCÊS, PORTUGUÊS E HISTÓRIA - 5 ano 5º A e B 5º C Semana de 9 a 13 de abril de 2018 terça-feira quarta-feira Troca do Livro LIÇÕES DE FRANCÊS, PORTUGUÊS E HISTÓRIA - 5 ano 5º A e B 5º C Semana de 9 a 13 de abril de 2018 terça-feira quarta-feira Lundi - Français Curitiba, le 9 avril 2018. Fais l'activité 2 de

Leia mais

Parnasianismo e Simbolismo. Características e principais autores

Parnasianismo e Simbolismo. Características e principais autores Parnasianismo e Simbolismo Características e principais autores Parnasianismo: Origem do movimento parnasiano: O movimento parnasiano surgiu na França, com a publicação de uma série de antologias denominadas

Leia mais

Para que serve a? TERCEIRÃO. Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3

Para que serve a? TERCEIRÃO. Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3 Para que serve a? TERCEIRÃO Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3 A Literatura é a transposição do real para o ilusório por meio de uma estilização formal da linguagem. (Antônio Candido) A Literatura,

Leia mais

Prof.ª Kalyne Varela

Prof.ª Kalyne Varela Prof.ª Kalyne Varela O ROMANTISMO, estilo literário do século XIX, é a manifestação artística feita para um público consumidor novo: a burguesia. Brasil: 1808 chegada da família real portuguesa no Brasil;

Leia mais

Sugestão de avaliação

Sugestão de avaliação Sugestão de avaliação 8 PORTUGUÊS Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao primeiro bimestre escolar ou às Unidades 1 e 2 do Livro do Aluno. Avaliação - Língua Portuguesa NOME: TURMA: escola:

Leia mais

Paulo Henrique de Farias. Um Tal Gato Azul. 2ª Edição

Paulo Henrique de Farias. Um Tal Gato Azul. 2ª Edição Um Tal Gato Azul Paulo Henrique de Farias Um Tal Gato Azul 2ª Edição 2015 Capa Baseada no desenho de autor desconhecido da capa do single espanhol El Gato Que Esta Triste y Azul (CBS 8468) de Roberto

Leia mais

I CANÇÃO DO EXÍLIO. Eu nasci além dos mares: Os meus lares, Meus amores ficam lá! Onde canta os retiros Seus suspiros, Suspiros o sabiá!

I CANÇÃO DO EXÍLIO. Eu nasci além dos mares: Os meus lares, Meus amores ficam lá! Onde canta os retiros Seus suspiros, Suspiros o sabiá! I CANÇÃO DO EXÍLIO Eu nasci além dos mares: Os meus lares, Meus amores ficam lá! Onde canta os retiros Seus suspiros, Suspiros o sabiá! Oh! que céu, que terra aquela, Rica e bela Como o céu de claro anil!

Leia mais

1 Biblioteca Escolar Ana Saldanha

1 Biblioteca Escolar Ana Saldanha o Vamos ler o haicai Depois de uma noite de chuva O ar lavado de azul Primeiras flores da nespereira. Gotas de sol Nos plátanos O haicai é uma modalidade poética originária do Japão, que prima principalmente

Leia mais

Sonetos da Alma Welt recém-descobertos

Sonetos da Alma Welt recém-descobertos Sonetos da Alma Welt recém-descobertos Guilherme de Faria O Jardim do Amor Constante (de Alma Welt) Hoje vou ao encontro da Alegria. Assim o decidi, vou porque vou. Estou meio cansada da ironia Dela só

Leia mais

JOSÉ SARAMAGO. Provavelmente Alegria. Prémio Nobel. Poesia. 6. a edição

JOSÉ SARAMAGO. Provavelmente Alegria. Prémio Nobel. Poesia. 6. a edição JOSÉ SARAMAGO Prémio Nobel Provavelmente Alegria Poesia 6. a edição Título: Provavelmente Alegria Autor: José Saramago José Saramago e Editorial Caminho 1985 Capa: Rui Garrido Fonte utilizada na capa:

Leia mais

Convite. Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam.

Convite. Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. Convite Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam.

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel GOIÂNIA, / / 2017. PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Literatura SÉRIE: 3 ano ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

Simbolismo - autores e características

Simbolismo - autores e características GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Literatura SÉRIE: 3 ano ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

IN MEMORIA Francisco Chagas de Araújo ( )

IN MEMORIA Francisco Chagas de Araújo ( ) IN MEMORIA Francisco Chagas de Araújo (1923-2010) Meu Pai, meu mestre. CRÉDITOS Autor: Varenka de Fátima Araújo Prefácio: José de Araújo Revisão: Leandro Dias Capa e Diagramação: Vidmar Garrido Imagens:

Leia mais

DATA: 30 / 04 / 2016 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LITERATURA 2.º ANO/EM ALUNO(A): Nº: TURMA:

DATA: 30 / 04 / 2016 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LITERATURA 2.º ANO/EM ALUNO(A): Nº: TURMA: SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 30 / 04 / 206 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LITERATURA 2.º ANO/EM UNIDADE: ALUNO(A): Nº: TURMA: PROFESSOR (A): VALOR:

Leia mais

POEMA NENHUM DEVANEIO

POEMA NENHUM DEVANEIO SENHA DE ENTRADA O mirone é um ser peculiar. O mirone quer saber de tudo. Quer coscuvilhar, meter o nariz onde não é chamado, espreitar. É totalmente dominado pela curiosidade. Quer experimentar novos

Leia mais

TEORIA DA LITERATURA - O QUE É LITERATURA? - CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM LITERÁRIA

TEORIA DA LITERATURA - O QUE É LITERATURA? - CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM LITERÁRIA Lista de Exercícios Pré Universitário Uni-Anhanguera Aluno(a): Nº. Professor: Daniel Série: 1 Disciplina: Literatura Data da prova: 15/02/2014. - O QUE É LITERATURA? P1 1º BIMESTRE TEORIA DA LITERATURA

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Simbolismo

Bárbara da Silva. Literatura. Simbolismo Bárbara da Silva Literatura Simbolismo O Simbolismo surge num momento em que a Europa passava por uma decadência econômica, as últimas décadas do século XIX, em que todas as esperanças no positivismo e

Leia mais