10 Anos QUALIDADE DAS OBRAS EM MOÇAMBIQUE
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- Otávio Galvão Lagos
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1 QUALIDADE DAS OBRAS EM MOÇAMBIQUE Agosto 2012
2 Abordagens Atitudes Formação disseminação da informação Legislação regulamentação técnica e responsabilização
3 Atitudes NÃO É POSSÍVEL ALTERAR AQUILO COM QUE SE COMPACTUA!
4 Más Práticas
5 Boas Práticas
6 Más Práticas Ignorância / Facilitação Ganância Impunidade Desconhecimento / Desprezo pela Legislação Falta de Rigor Negligência Ausência de Método
7 Boas Práticas Capacidade Técnica (humana e material) Controlo de Qualidade Responsabilização Hábitos de Pesquisa - Formação Rigor - Brio Profissional
8 Condescendência!!!
9 Porquê???
10 O ESTADO DEMITIU-SE DAS SUAS RESPONSABILIDADES! Protecção aos Cidadãos Protecção ao Consumidor Regulação e Imposição de Disciplina na Indústria
11 Entidades que Intervêm na Obra Dono da Obra Projectista Empreiteiro Fiscalização Responsável pelo Empreendimento Responsabilidade pelo Projecto Responsabilidade pela Execução Responsabilidade pelo Controlo de Qualidade
12 Razões para os Desastres Erros na Definição dos Objectivos Menor Custo TERMOS DE REFERÊNCIA Erro de avaliação do terreno sondagem geotécnica Erros de cálculo: fundações / superstrutura Erros de Projecções PROJECTO Erros de Execução OBRA CONTROLO DE QUALIDADE
13 Quando o Dono da Obra é o Estado O Dono da Obra tem várias faces: instituição responsável pelo concurso (entidade contratante), financiador, utilizador nem todos são envolvidos de início Cometem-se muitos erros no processo de adjudicação do Projectista, nomeadamente: Prazos irrealistas para elaboração dos projectos Peso excessivo para o preço mais baixo (30%) hoje em dia, a FIDIC defende a adjudicação com base na melhor qualidade Têm-se em consideração os preços de despesas, incluindo as dos ensaios e investigações preliminares (não deveriam ser consideradas na avaliação) NÃO SE DEVE POUPAR NO PROJECTO!
14 Quando o Dono da Obra é o Estado (2) O Dono da Obra não tem dado importância devida à Fiscalização o processo de adjudicação também dá importância demasiada ao preço Por outro lado, os TdR não dão espaço, muitas vezes, para incluir na equipa pessoas menos experientes Necessidade de se avaliar o desempenho dos Consultores e dos Empreiteiros Necessidade de Auditorias Técnicas e Financeiras às obras com problemas (mal executadas) CONTROLO DE QUALIDADE E OPORTUNIDADE DE FORMAÇÃO
15 Razões para as Más Práticas (In)capacidade Técnica (Ir)responsabilização (quadro legal) (Fragilidades das) Modalidades de Concurso
16 Conceitos O que é QUALIDADE? Propriedade que resulta de CRITÉRIOS PREVIAMENTE ESTABELECIDOS Factores FACTOR HUMANO Factor Tecnológico
17 Conceitos (2) Critérios de QUALIDADE Definições Gerais de Projecto Especificações de Materiais Definições de Modos de Execução Definições de Métodos de Análise e teste de materiais Definições de procedimentos de recepção das obras
18 Conceitos (3) Normas e Regulamentos Técnicos Não existem no País! Usam-se indiferentemente normas internacionais
19 TERMOS DE REFERÊNCIA Factor Humano Formação Actualiza ção Universidades Ordem dos Engenheiros
20 PROJECTO Regulamentação Técnica Factor Humano Formação Actualiza ção Universidades Ordem dos Engenheiros AEMC
21 EXECUÇÃO Certificação Operário Encarregado Tecnologia e Materiais Sindicato LEM
22 O QUADRADO DE FERRO! Escopo Tempo Custo Qualidade Dono da Obra procura sempre o menor custo e o menor tempo Consequência: os outros parâmetros são afectados É PRECISO HAVER EXIGÊNCIAS DE CUMPRIMENTO MÍNIMO
23 SOLUÇÕES??? APROFUNDAR AS CAUSAS Auditoria Técnica Conjunta a alguns projectos: identificar problemas nos termos de referência, nos projectos e na execução REGULAR ESTABELECER REGRAS Definir Entidades Certificadoras Estabelecer o Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas (Decreto-lei de 19/02/69) Estipular regulamentação técnica
24 SOLUÇÕES??? STANDARTIZAR Regulamentação Técnica Projectos-tipo Modos de Execução Métodos de Análise e teste de materiais Gestão de Empreitadas e Fiscalização APROVAR CÓDIGOS DE CONDUTA
25 PARÂMETROS MÉDIOS PARA CADA TIPO DE OBRA, É PRECISO TER VALORES MÉDIOS: Tempo e Custos de Projecto (Tabela de Honorários) Requisitos Mínimos para o Projectista Tempo e Custos Médios das Obras REVISÃO DO PROCESSO DE ADJUDICAÇÃO!
26 PARÂMETROS MÉDIOS! EXEMPLO DE PROJECTO DE ESCOLA SECUNDÁRIA (categoria II) Valor da Obra (USD) Valor da Obra (MZN) Componente Custo da Componente (USD) Valor da Tabela % Custo do Projecto da Componente Custo do Projecto da Componente Arquitectura $ ,04% $ MZM Estrutura $ ,56% $ MZM $ MZM Instalações Electricas $ ,24% $ MZM Águas e esgotos $ ,65% $ MZM Climatização $ ,13% $ MZM TOTAL $ ,55% $ MZM
27 Associados (28) Arcus Consultores Cotop Dora Consultores Jaime Comiche Arquitectos Projecta Projel Zambujo Associados
28 Contactos Rua de Kassuende, N. 118, 8 th Floor Maputo Mozambique Tel.: /8 Fax: secretariado@aemc.org.mz direccao@aemc.org.mz Website:
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