PROCURA E OFERTA NA VERTENTE DE INSTALAÇÕES SUSTENTÁVEIS
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- Mikaela Gusmão Bicalho
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1 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política Dezembro de 2013 PROCURA E OFERTA NA VERTENTE DE INSTALAÇÕES SUSTENTÁVEIS António Lopes do Rego AR, Projetos e Gestão de Instalações Mecânicas Lda. alrego@arprojectos.pt
2 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política 1. Esta apresentação não tem caráter técnico mas sim de metodologia, e pretende transmitir um pouco da nossa experiência como fornecedor de Projetos para entidades públicas. Qual o nível de sustentabilidade solicitada e/ou qual a recetividade das compras públicas a uma oferta diferenciada.
3 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política 2. O processo de Aquisição é normalmente constituído pelas seguintes fases: Programa de concurso para o projeto; Seleção da equipa de projeto; Execução do projeto Concurso para a empreitada com base no projeto executado; Apreciação das propostas Adjudicação e execução da empreitada Receção da obra (comissionamento).
4 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política 3. Vamo-nos debruçar especialmente no que se refere aos critérios de consulta da primeira fase: Equipa de Projeto.
5 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política 3.1 Programa Numa aquisição ecológica/sustentável em que se pretende otimizar o nível de sustentabilidade e as soluções ecológicas, o programa deve definir com rigor os critérios de seleção da solução apresentada pela equipa. A sua constituição e forma de funcionamento e articulação.
6 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política A sua avaliação é feita por créditos a atribuir a cada proposta, podendo ter por base critérios já estabelecidos em alguns sistemas de certificação, como por exemplo a LEED.
7 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política Nos créditos, deverá ser subvalorizado, ou mesmo, não considerado, o preço do projeto, mas sim a sustentabilidade do investimento global do empreendimento, pelo qual a equipa será responsável ao longo da sua execução.
8 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política O programa deve ser normativo e não prescritivo. Deve dar total liberdade criativa à equipa de projeto no trabalho de conceção e criação de soluções tecnológicas que adotem para atingir os objetivos por ela definidos.
9 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política 3.2 Monitorização dos projetos A equipa de projeto deve fazer parte orgânica da fiscalização, afim de acompanhar e fiscalizar tecnicamente a execução dos trabalhos até ao seu comissionamento e, após a receção da obra deverá igualmente estar disponível para apoiar o dono da obra no período de garantia.
10 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política Na apresentação dos honorários esta fase deve estar destacada com indicação clara da carga horária de trabalho de todos os elementos envolvidos da equipa de projeto. Só assim, haverá responsabilização efetiva da projeto pelos alvos definidos na fase de concurso. equipa de
11 Eco Inovação e Compras Públicas em mercados da fileira habitat - Boas práticas e instrumentos de política 3.3 O que se espera do Arquiteto (normalmente o líder da equipa) Do lado da Oferta - Motivador da equipa para se atingirem níveis elevados de sustentabilidade - Escolha criteriosa do coordenador dos projetos Do lado da procura - Espírito aberto e recetivo a ser surpreendido com a oferta.
12 CONCEPÇÃO DE UM CENTRO ESCOLAR CENTRO ESCOLAR DE FONTE DE ANGEÃO VAGOS,
13 O que se pretendeu atingir em termos de sustentabilidade 1. Manutenção do capital natural Garantir e preservação da saúde humana e da qualidade do ar, da água e do solo. 2. Garantir o retorno do investimento, no caso presente, a educação e desenvolvimento das crianças, questão de difícil quantificação, mas para o qual o edifício e suas instalações podem ser elementos decisivos. 3. A sustentabilidade não é uma simples perspectiva nem um estado imutável, mas sim um processo criativo, local e em equilíbrio. In carta das cidades europeias para a sustentabilidade.
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18 AVAC Características gerais das instalações área total útil (tratado, climatizado) =2600m 2 caudal total de ar movimentado (semi-natural)=21 300m 3 /h (3 renovações/hora média geral) capacidade de arrefecimento (mecânico) = 80kW capacidade de aquecimento = 135 kw potências de aquecimento/m 2 =52W/m 2 potências de arrefecimento/m 2 = 30W/m 2 potência eléctrica total instalada = 56kW
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21 VII. Esquemas de Princípio Salas de aula casas de banho
22 VII. Esquemas de Princípio Salas de aula multi-usos
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24 VIII. Instalação Foto-voltaica Potência Instalada 2x20 kw N.º de painéis 220 Área total de painéis 400m 2 Energia Produzida Valor faturado TRI KWh/ano /ano 9 anos
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26 Resumo conclusivo Consumo de energia / Produção Consumo (kwh) Ventiladores Arrefecimento Aquecimento Circuladores Total AVAC AQS cozinha Total Iluminação Total Produção actual (à data do projecto) Produção possível actual (1) (1) Com o mesmo investimento estimado à data do projecto
27 * Teoricamente pelo arquiteto. Na prática não houve porque não há uma definição rigorosa no que se refere ao funcionamento da equipa e valor de honorários insustentável Critérios de seleção PROJETO Empreiteiro Equipa Preço Processo de Aquisição do Edifício Solução estética e funcional do edifício Sustentabilidade da solução Tipo e qualidade ecológica de materiais Gestão de resíduos Preço Responsabilidade integral da organização do estaleiro (Distribuída com dono de obra) Coordenação* Regras de Composição e funcionamento Processo de fabrico e montagem (especificados no projeto) Práticas de sustentabilidade e Ecológicas
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36 A conceção de ventilação e climatização do Centro Escolar de Angeão, em principio não teria sido possível se este pertencesse à rede da Parque Escolar como demonstro a seguir.
37 Parque Escolar Uma oportunidade desperdiçada! A construção do Parque Escolar poderia ter sido uma oportunidade para se ensaiarem e aplicarem metodologias que estimulassem a criatividade dos agentes envolvidos para se atingir altos níveis de sustentabilidade e soluções ecológicas. Como todos sabemos, infelizmente, o resultado foi o inverso. Como exemplo de práticas inversas às que apresentei anteriormente, basta consultar os manuais de projeto que serviram de base à seleção das equipas, lembrando que são manuais dirigidos a um amplo leque de escolas, com diferentes tipologias e com localizações de características geográficas e sociais muitos diversas. Como ilustração apresento apenas uma das 125 páginas que constituem a parte respeitante às instalações técnicas.
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41 BOAS FESTAS MERRY CHRISTMAS FROHE WEIHNACHTEN GOD JUL
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