TRABALHABILIDADE: UM DESAFIO EDUCACIONAL PARA O ENSINO MÉDIO EDITE DREY

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRABALHABILIDADE: UM DESAFIO EDUCACIONAL PARA O ENSINO MÉDIO EDITE DREY"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA ÁREA DAS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS PROGRAMA DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO TRABALHABILIDADE: UM DESAFIO EDUCACIONAL PARA O ENSINO MÉDIO EDITE DREY Joaçaba 2006

2 UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA ÁREA DAS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS PROGRAMA DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO TRABALHABILIDADE: UM DESAFIO EDUCACIONAL PARA O ENSINO MÉDIO EDITE DREY Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Educação da Universidade do Oeste de Santa Catarina Unoesc, Campus de Joaçaba, para obtenção do grau de Mestre em Educação, sob orientação do Professor Dr. Roque Strieder. Joaçaba 2006

3 EDITE DREY TRABALHABILIDADE: UM DESAFIO EDUCACIONAL PARA O ENSINO MÉDIO Dissertação de Mestrado, apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Educação, do Curso de Mestrado em Educação da Universidade do Oeste de Santa Catarina. Aprovada em: BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Roque Strieder Orientador Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC Profª. Drª. Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes Membro Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC Prof. Dr. Adelar Heinsfeld Membro Universidade de Passo Fundo UPF Profª. Drª. Leda Scheibe Suplente Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC

4 RESUMO Diversas são as emergências do mundo do trabalho. O modelo de trabalho, na forma emprego, sofreu e sofre transformações diversas. Uma das atuais características do modelo, na forma trabalho, é a exigência de um trabalhador mais conectado técnica e comportalmente com o mundo material e relacional. Compreendendo que a educação tem uma grande responsabilidade nessa perspectiva formativa, o presente trabalho de dissertação tem como objetivo principal investigar as possibilidades escolares, enquanto proposta de educação formal, para contribuir no preenchimento das necessidades vigentes e as em emergência no mundo do trabalho. Como educador e educando concebem e se posicionam diante dessas questões do mundo do trabalho? O conceito e a efetividade da expressão trabalhabilidade são relevantes. Apesar de novos e parcialmente entendidos, são uma das alternativas orientadoras para o processo educacional. Educar para a trabalhabilidade é o desafio de formar seres humanos melhor preparados para o mundo do trabalho e não somente para o trabalho na forma emprego. Preparar-se para a trabalhabilidade é uma alternativa diante do trabalho que, na forma emprego, está em fase de extinção. É uma educação para desenvolver a concepção de ser humano/aluno como ser aprendente e, então, capaz de autonomia, de iniciativa, de construir-se como empreendedor e responsável primeiro pela sua forma de caminhar. A pesquisa empírica foi realizada no segundo semestre de 2005, via aplicação de questionários em quarenta alunos do ensino médio no município de Videira SC. Os alunos participantes estavam matriculados no último ano do ensino médio em quatro instituições de ensino: duas da rede pública e duas da rede particular. Os educadores participantes atuavam na disciplina de Sociologia. Os dados da pesquisa evidenciam insuficiências e equívocos na compreensão das relações entre educação e trabalho. Apontam, também, que o debate e a reflexão sobre novos processos de formação é bastante superficial. Demonstram fragilidade na capacidade de perceber as profundas mudanças nas formas de organização do trabalho, que tem a tecnologia e a globalização econômica como forma mobilizadora. As atividades educacionais pouco reconhecem e menos ainda criam nos alunos a concepção de mutabilidade e de metamorfose no mundo produtivo, seja de bens materiais e/ou serviços. É importante que o processo educacional compreenda os equívocos e as insuficiências do modelo tradicional de repasse de conhecimentos considerados prontos e acabados. Mesmo reconhecendo não ser uma tarefa fácil, um dos desafios fundamentais da educação é a preparação para a trabalhabilidade, que é uma alternativa para desenvolver um ser humano protagonista, consciente e comprometido com a construção de sua identidade individual e social. Palavras chave: Mundo do Trabalho. Educação. Trabalhabilidade.

5 ABSTRACT There are many emergences in the world of work. The model of work, as a job, has been going through several changes. One of the demands of the current model, as a job, is the demand for a worker who is more connected, in behavior and technique, to the material and relational world. Having in mind that education has a big responsibility in this formative perspective, this paper aims to investigate the school possibilities, as a formal education proposition, to make its contribution in the fulfilling of the current necessities and the ones emerging in the work world. How do a teacher and a learner understand and act when they face issues of the work world? The concept and effectiveness of the expression workability are relevant. Despite being new and partially understood, they are one of the guide alternatives for the educational process. Educate for the workability is the challenge of making human beings better prepared for the world of work and not only for the work as a job. Getting ready for the workability is an alternative in a scenery where work, as a job, is disappearing. It is an education to develop the concept of the human being/student as a learner being and, thus, able to act freely, having initiative, and responsible for his own selfdevelopment as an entrepreneur. The empirical research has been conduced in the second semester of the 2005 school year, by having 40 high school students from the city of Videira- SC to fulfill a questionnaire. The students who answered the questionnaire were high school seniors from two public and two private high schools. The teachers involved teach Sociology. The data from the research show insufficiencies and mistakes on the understanding the relations between education and work. They also show that the debate and the reflection on these new processes is very superficial. They demonstrate fragility on the capacity of acknowledging the deep changes in the ways work is organized, which is guided mainly by technology and economical globalization. The educational activities do not accept the conception of changeability of the productive world, for both services and consumer goods, and do not create it on the students. It is important that the educational process understands the mistakes and insufficiencies of the traditional model of transmitting the knowledge considering it finished. One of the fundamental challenges of education is the preparation for the workability, which is an alternative to develop a human being who plays the main role on the commitment for the construction of its own individual and social identity. Keywords: World work. Education. Workability.

6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ENSAIOS SOBRE O MUNDO DO TRABALHO Concepções e representações do trabalho Implicações e influências da tecnologia no mundo do trabalho EDUCAÇÃO E TRABALHO A educação e o mundo do trabalho a partir da sociedade pós-industrial Desafios da educação rumo à trabalhabilidade APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Descrição metodológica Apresentação e análise dos dados: questionário aplicado aos alunos Apresentação e análise dos dados: questionário aplicado aos educadores CONSIDERAÇÕES FINAIS...79 REFERÊNCIAS...85 APÊNDICES...87

7 6 1 INTRODUÇÃO Em nossos caminhos, quantas dúvidas nos cercam. A vida é uma trajetória ampla, com percalços diversos, na qual vamos seguindo, vislumbrando novas e outras possibilidades, as quais nos proporcionam muitos conhecimentos que podem ser compreendidos como o próprio alimento da vida. Se estamos vivos, é porque aprendemos e, se aprendemos, é porque estamos vivos. Assim, vida e aprendizagem ou aprendizagem e vida são/estão interdependentes, sendo subsídio uma para a outra, relacionando-se e encontrando-se permanentemente. O presente e o futuro vislumbram seres humanos inseridos numa sociedade aprendente, que representa muito mais do que sociedade do conhecimento. Na sociedade aprendente, somos os atores da vida, os personagens principais inseridos no mundo e responsáveis pela própria re-construção de velhos e novos saberes, tornando-nos humanos melhores e mais participativos. Sociedade da informação, sociedade do conhecimento, sociedade aprendente : o que afinal representam? No decorrer da história, e de uma forma simples, salientamos que todas essas expressões possuem uma ligação, complementando-se entre si. O conceito sociedade do conhecimento não surgiu por acaso: foi uma denominação para a necessidade de transformar informação em conhecimento. Com isso, entendemos a existência de uma inter-relação entre os conceitos, em que a sociedade do conhecimento ampliou o conceito de sociedade da informação. Ao conceberem a vida como aprendizagem, as novas biociências (com Maturana, Varela, Gregory Bateson e muitos outros) consideram a superação da sociedade do

8 7 conhecimento, introduzindo a expressão sociedade aprendente, a qual é ainda muito insipiente em nosso meio. Conforme Hugo Assmann (2001, p. 19), com a expressão sociedade aprendente pretende-se inculcar que a sociedade inteira deve entrar em estado de aprendizagem e transformar-se numa imensa rede de ecologias cognitivas. Isso significa que vida e aprendizagem estão colocadas de forma paralela na busca infindável de outros e novos saberes e que, enquanto vivemos, aprendemos, estando presentes na sociedade aprendente pelo fato de estarmos vivos. Inseridos e vivendo nos primórdios da sociedade aprendente, além da necessidade de saber lidar com as informações, é fundamental re-pensar a produção delas. Admitir que, ao estarmos numa sociedade aprendente, os conhecimentos são produzidos no cotidiano vivencial, tornando cada ser humano um agente efetivamente participante, um ser aprendente. Por isso, as instâncias e os contextos nos quais vivemos possuem grande relevância. Os espaços, ou seja, os nossos nichos vitais como, por exemplo, a família, a escola, a comunidade, o trabalho e os diversos subgrupos que se formam a partir desses nichos, representam redes de conexões na teia da vida. Há o entrelaçamento do todo com as partes e das partes com o todo, ou seja, relações mútuas que se re-estruturam no viver e aprender, aprender e viver, numa rede de relações. Conforme Strieder (2000, p. 34): Na inovadora epistemologia, com base na teoria da complexidade, na teoria do caos e na estrutura realimentável dos fractais, que emergem na fluidez organizativa da vida, urge o embasamento de um ser humano mais conectado a si mesmo, mais solidário e com muito maior grau de fraternura, um ser humano que se aceita, que se respeita e que por isso, aceita e respeita o outro em seu espaço convivencial. Espaços nos quais as relações, conexões, interconexões experienciadas pelo ser vivo dão forma há um ser humano com capacidade de constituir o mundo e não mais constituído por ele. Assim, a idéia do pensar em rede indica conexões diversas, na perspectiva de formar a teia da vida num mundo mais evoluído.

9 8 Alinhando-se nas redes da teia da vida, em uma sociedade aprendente, percebemos que a educação e o trabalho emergem com novas configurações. A complexidade da vida requer outros pressupostos, com outros olhares e outros valores, que visam, também, à construção de um projeto de solidariedade entre os humanos. A emergência desse projeto de solidariedade, mesmo que visualizado como necessário, bate de frente com as grandes contradições do conturbado panorama social, econômico e educacional. No contexto das contradições, encontramos o cenário do trabalho na forma emprego indicando velhas e novas insuficiências: a queda violenta dos postos de trabalho, a aproximação do fim do emprego, a crescente quantidade de desempregados, o trabalho/emprego apenas entendido como rentável, enfim questões que tornam o ser humano dependente do trabalho/emprego formal, enquanto, por outro lado, apresenta-se vazio de propostas alternativas. Pensar o trabalho numa sociedade aprendente requer uma ampliação de visão. Para que o trabalho se construa e se efetive numa sociedade aprendente, precisamos ter como referência uma concepção, na qual o indivíduo e a coletividade sejam os gestores de trabalhos não mais voltados exclusivamente para a rentabilidade. Nessa direção, caminha a reflexão de Strieder (2000, p. 176): Tão importante quanto criar uma consciência de que o perfil do trabalho/emprego não está apenas em mutação ou em um novo processo de transformação é admitir a sua gradativa extinção, é criar uma sensibilidade para a possibilidade de atividades não rentáveis, porém válidas humanamente e ricas em fruição. No emergente, mas ainda indefinido mundo do trabalho, a atual forma trabalho/emprego encaminha-se para a superação daquilo que já se evidencia abertamente: não há garantia de emprego para todos. Estamos nos mobilizando num mundo em que a caminhada acena para o fim do emprego. Um mundo que talvez se caracterize pela

10 9 obsolescência de patrões, chefes e/ou outros dirigentes, tornando a estrutura hierárquica sem sentido. Para Rifkin (1995, p. 13), o início de uma nova era na história, na qual os seres humanos serão libertados finalmente de uma vida de árduo trabalho e de tarefas repetitivas sem sentido. Nesse cenário em construção, está presente a tendência de valorização de trabalhos de maior intelectualização ou qualificação. O trabalhador não mais age diretamente na transformação dos objetos (atividades que a automação realiza), mas assume o controle e a dinâmica da supervisão do processo produtivo. Fazê-lo requer habilidades distintas das reduzidas ao fazer, requer aprendência e conhecimento. Essas transformações, ensaiadas no mundo do trabalho, exigem uma maior preparação do trabalhador, que precisa desenvolver competências e habilidades, ultrapassando a condição de objeto vendedor da mercadoria, força de trabalho e alcançando a condição de sujeito um ser humano aprendente enquanto realiza seu fazer. É nesse panorama de superação, da apontada como velha forma de trabalho ou emprego, e ao mesmo tempo, sinalizador de novidades que surge o conceito trabalhabilidade. Expressão e conceito que desejam englobar uma nova possibilidade ao ser humano trabalhador. De forma sucinta, significa o trabalhador tornar-se uma unidade de produção, a partir da administração de suas próprias habilidades, atuando como aprendente/empreendedor e não simplesmente como empregado/executor. Essa concepção pode ser reforçada com as palavras de Etges (1994 apud STRIEDER, 2000, p. 2), que desafia o ser humano quando salienta que ele não deve estar somente preparado para atuar de modo adequado e ético nestas condições modernas, mas capaz igualmente de produzir e criar condições cada vez mais adequadas e humanas para a vida dos homens num mundo globalizado. Essa produção, além de estar presente no mundo do trabalho, exerce um importante papel também no âmbito social, pois o trabalho, historicamente, tornou-se um dos

11 10 maiores elementos estruturantes da socialização e do reconhecimento humano. O trabalho pode ser entendido como uma atividade útil, vital, como elemento fundamental da atividade humana, em que, ao trabalhar, o ser humano transforma-se. Ou seja, o trabalho tem um significado essencial no universo da socialização, sendo um componente inseparável dos seres sociais. Para que o ser humano esteja preparado para todas essas emergências apontadas como necessárias ao trabalhador do presente e do futuro do mundo do trabalho, precisamos da contribuição das entidades legitimamente constituídas e vitais para a organização desse social. Dentre elas, destacamos a escola e sua proposta de educação formal. Sendo essas as questões básicas da pesquisa em questão, podemos, então, fazer algumas perguntas: de que forma a educação escolar poderá contribuir para com as necessidades vigentes e as em emergência no mundo do trabalho? Será que a escola contribui para a concretização de uma nova forma de trabalho, tendo como referência a competência e as implicações daí resultantes? Mesmo a educação formal não sendo a única condição que poderá contribuir nesse processo, ela possui uma grande parcela de responsabilidade, conforme indica Assmann (2001, p. 14): Quem duvidaria que a educação é, hoje, mais do que nunca, a mais avançada tarefa social emancipatória? Diante das dificuldades e fragilidades observadas no mundo do trabalho, que requer novas habilidades e olhares por parte dos profissionais, acreditamos (e é isso que investigamos) que a educação pode contribuir para a efetivação da trabalhabilidade, ao ampliar a sua forma de atuação, oferecendo maiores oportunidades para que o ser humano (aluno) tenha possibilidades de lidar com as informações presente no mundo moderno e, com elas, ampliar a sua atuação como aprendente na sonhada sociedade aprendente. Cabe à educação investir e liderar grande parte dos debates sobre as necessidades emergentes do mundo pós-emprego.

12 11 Sabemos que não é uma tarefa fácil para a educação, que, muitas vezes, está presa a um currículo imposto e sem possibilidades de abertura. Por outro lado, uma educação não conectada às grandes tendências de cada época fica em débito com seus educandos. O objetivo principal desta pesquisa é investigar como a educação escolar/formal pode contribuir para o novo mundo do trabalho a trabalhabilidade. Identificar, com os alunos do ensino médio do município de Videira e também com os professores da disciplina de Sociologia desses alunos, qual a compreensão que possuem sobre a relação educação e trabalho. Analisar qual a importância que os profissionais da educação reservam para a sua atividade, considerando o atual mundo do trabalho. Esta pesquisa, exigência do programa de Mestrado em Educação, não pretende abranger a complexidade do tema e nem mesmo propor uma metodologia para que a educação possa incluir em seu currículo o desenvolvimento da trabalhabilidade. Isso exige políticas públicas e governamentais. O que propomos investigar é qual e como está o olhar/reflexão do educador sobre essas questões, pois ele precisa reconhecer que mudanças se encontram em realização. Compreender que a educação não pode limitar-se ao tradicional repasse de conhecimentos acumulados, mas precisamos relacioná-los com as situações da vida. Diante disso, na Seção 2, abordaremos alguns aspectos sobre a evolução histórica do mundo do trabalho, apresentando algumas características dos modelos fordista e toyotista, os quais predominaram nos anos 70 e 80. O toyotismo, mais especificamente, provocou inúmeras conseqüências ao mundo do trabalho, inclusive na questão do desemprego, já que a produção do trabalhador tinha que ser cada vez maior, e sem que houvesse a ampliação do quadro de trabalho. Com isso, a ameaça do fim do emprego veio à tona, deixando como perspectiva o desaparecimento da classe operária: a mesma estaria em extinção?

13 12 Evidenciamos a própria modificação da concepção de trabalho, que desloca a exploração da força dos braços para o esforço cerebral, tornando inevitáveis seres humanos/trabalhadores mais preparados, apropriados de muita informação e conhecimento. Há uma exigência quanto a forma de ser desse trabalhador, em que o pensamento e o conhecimento devem estar presentes, relacionados inclusive com as Tecnologias de Informação e Comunicação. Na Seção 3, desenvolveremos a questão da Educação e do Trabalho, demonstrando as relações entre ambos para com o mercado de trabalho, além de alguns conceitos sobre trabalho. Por fim, a partir e tendo como referência a pesquisa de campo, trabalharemos os desafios da educação rumo à trabalhabilidade. Esse conceito surge como uma opção diante da forma de emprego em fase de extinção, já que desenvolve a idéia de que o ser humano/aluno é um ser aprendente, com autonomia, iniciativa, construindo-se como empreendedor, sendo o responsável primeiro pelos seus caminhos. Apontamos algumas possibilidades para ser desenvolvidas na educação formal/escolar, sabendo que isso requer a abertura de espaços com conceitos abertos, recheados de imprevistos, desafiando a criatividade, lembrando sempre que viver é conhecer e conhecer é a efetiva ação do existir como ser vivo na construção de nichos vitais (STRIEDER, 2000, p. 183). É fundamental aceitar esse desafio educacional que, conforme Strieder (2000, p. 67), significa: criar ambiências de aprendizagem muito distante da equivocada pedagogia, que insiste na aquisição de conhecimentos prontos; proporcionar espaços de aprendência onde o novo e o diferente sejam construções a partir da participação ativa.

14 13 2 ENSAIOS SOBRE O MUNDO DO TRABALHO Entre as diversas crises no mundo do trabalho, a que ocorreu na década de 80 foi a que mais trouxe conseqüências. Nesse período, nos países de capitalismo avançado, houve transformações profundas que alteraram as formas de inserção do trabalho na estrutura produtiva, na representação sindical e na política, tornando-o mais heterogêneo, fragmentado e complexo. Além de atingir a materialidade da classe que vive de trabalho, ele teve repercussões em sua subjetividade, afetando a forma de ser. As formas fordista e também taylorista de trabalho foram as que predominaram nos anos 70 e 80, sendo consideradas como as de produção em massa ou em série, com linhas de montagens específicas e produtos homogêneos. Os movimentos e tempos controlados por meio de cronômetros tornaram o trabalhador, de certa forma, uma simples unidade de produção, comparando-o a uma máquina. O trabalho realizado de forma fragmentada por funções, diferenciando a elaboração da execução, ou seja, alguns trabalhadores elaboram e outros, com função diferenciada, fazem, favoreceu a alienação quase que total do trabalhador, que cumpre tarefas sem questionar. Conforme Antunes (2000, p. 28), [...] o núcleo essencial do fordismo manteve-se forte até pelo menos 1973, numa produção em massa. Por outro lado, a conclusão de Clarke (1991 apud ANTUNES, 2000, p. 27) indica que a crise do fordismo não é nada de novo; é apenas a mais recente manifestação da crise permanente do capitalismo. Com isso, entendemos que a economia define o modelo e/ou forma de trabalho, que precisa estar atrelada a sua forma de ser. Dessa forma, questionamos: as crises do mundo do trabalho seriam conseqüências das crises econômicas pelas quais passamos? De acordo com Antunes (2000, p. 42),

15 14 Essas transformações, presentes ou em curso, em maior ou menor escala, dependendo de inúmeras condições econômicas, sociais, políticas, culturais, etc., dos diversos países onde são vivenciadas, afetam diretamente o operariado industrial tradicional, acarretando metamorfoses no ser do trabalho. A crise atinge também intensamente, como se evidencia, o universo da consciência, da subjetividade do trabalho, das suas formas de representação. Apesar dessas formas de trabalho predominarem na década de 70 e 80, não significa que não existem mais nos tempos atuais. O trabalho na forma fordista e taylorista, compreendido como alienante e inflexível, não foi excluído, radicalmente, das nossas vidas. O toyotismo surgiu com a experiência japonesa na tentativa de substituir processos produtivos (dentre eles o fordismo) por utilizarem procedimentos considerados ultrapassados. Esses procedimentos são substituídos por novos padrões em busca da produtividade, por novas formas de adequação da produção à lógica do mercado, por outras formas de gestão da força do trabalho, contrato de qualidade, gestão participativa, pela busca da qualidade, entre outras. Assim, não só no mundo japonês, mas em várias partes do capitalismo globalizado, o toyotismo penetrou, mesclando-se e também substituindo o modelo fordista. Isso, além das diversas formas de produção em transição, refletiu em aspectos relacionados com os direitos do trabalho. Muitos dos chamados direitos históricos, frutos de conquistas pelos trabalhadores, passaram a ser substituídos e/ou eliminados do mundo produtivo. O toyotismo, ou modelo japonês, possui traços constitutivos diferentes, causando maior impacto, ora pela revolução técnica, mais especificamente na indústria japonesa, ora pelo potencial de desenvolvimento em escala mundial até o final do século XX, principalmente enquanto processo ágil e lucrativo na produção de mercadorias. Dentre as várias características do modelo toyotista, citamos: ampliação da produção sem a ampliação do número de trabalhadores (isso foi possível pela contratação de operários treinados para operar simultaneamente com várias máquinas, refletindo em um

16 15 trabalhador mais capacitado), novas técnicas de gestão, para que a produção fosse somente a necessária e realizada em menos tempo, visando à redução e/ou inexistência dos estoques, just in time, flexibilização, terceirização, subcontratação, controle de qualidade total, eliminação de desperdício, gerência participativa, sindicalismo de empresa, entre tantos outros elementos que propagaram-se intensamente. Configura-se a partir de um número mínimo de trabalhadores, sendo alguns temporários ou subcontratados, dependendo das condições de mercado. Com esse modelo de produção, parece desaparecer o trabalho repetitivo, ultrasimples, desmotivante e embrutecedor. O trabalho na forma toyotista articula-se com o desenvolvimento tecnológico, iniciando uma concepção de trabalho muito mais flexível. No entanto, conforme Antunes (2000, p. 30), [...] o desenvolvimento de novas tecnologias gerou excedentes de força de trabalho, que tornaram o retorno de estratégias absolutas de extração de mais-valia, mais viável mesmo nos países capitalistas avançados [...]. Desse modo, o toyotismo evidencia conseqüências enormes ao mundo do trabalho, como a necessidade de o trabalhador manusear várias máquinas simultaneamente, o aumento da produção que não está atrelado à ampliação do quadro de trabalho, a produção somente do que é necessário e no menor tempo possível, a necessidade de atender a um mercado interno que solicita produtos diferenciados e pedidos pequenos. Essas e outras características fazem com que outras conseqüências preocupantes venham à tona, como a questão do desemprego. Nesse cenário, mais complexo e abrangente, perguntas novas e provocativas passam a ser evocadas: será que nos aproximamos do fim do emprego? A classe operária estaria desaparecendo? Qual é ainda o potencial de empregabilidade desse modelo de produção? Essas e outras perguntas, que denotam preocupações distintas daquelas do modelo fordista e taylorista, tornam-se parte do cardápio de trabalhadores, empresários e governantes.

17 16 Observamos que, no universo do mundo do trabalho do capitalismo contemporâneo, a classe operária industrial tradicional tem diminuído significativamente. Por outro lado, o trabalho temporário aumentou com a ampliação da forma da terceirização de serviços. Alguns motivos, certamente, estão atrelados aos avanços tecnológicos em função da automação, da robótica e da microeletrônica. Porém elas, por si só, não explicam nem justificam, já que outros aspectos relacionados à própria redução do quadro passam a ser uma estratégia diante das fases recessivas. Com a extensa penetração de artefatos tecnológicos, consolida-se um universo de transformações também nas formas de produzir e nas atividades a ser desenvolvidas pelo trabalhador, tendo o desemprego como conseqüência estrutural. A tendência do mercado demonstra que há muito mais possibilidades de reduzir o número de trabalhadores considerados centrais, contratando outros que, por sua vez, entram e saem com bastante facilidade, como é o caso de estagiários que, além de contribuírem com os resultados operacionais, também são uma mão-de-obra barata. Assim, paralelo à redução em relação à quantidade de trabalhadores, há um investimento na forma de ser desse trabalhador, que precisa demonstrar uma qualidade maior no e do trabalho. Grande parte dos trabalhadores já não transforma mais objetos materiais (a máquina faz isso), mas supervisiona e gerencia o processo produtivo. Para esse tipo de atividade gerencial, é fundamental a existência de indivíduos bem preparados, intelectualizados, proprietários de muitas informações. De forma análoga e para caracterizar o desequilíbrio do mercado de trabalho, precisamos considerar não só a disponibilidade de mão-de-obra (enorme, para quase todas as tarefas), mas também a formação cultural e intelectual para determinados tipos de ocupações. A exigência é também de trabalhadores cada vez mais motivados e uma estreita relação entre custo de mão-de-obra e custo da tecnologia substitutiva e assim por diante.

18 17 A sociedade pós-industrial, em fase de implantação, instiga uma outra forma de viver e inaugura uma condição mais intelectualizada de vida, deslocando a exploração da força dos braços para uma exploração do esforço cerebral. Passamos da operação manual a operadores de tecnologia cada vez mais sofisticada; da operação extremamente simplificada para operações complexas; da causalidade à planificação intencional de curto e longo prazo; da aproximação à precisão profissional; da mera execução à criação. Antunes (2000, p. 58) salienta: [...] enquanto perdurar o modo de produção capitalista, não se pode concretizar a eliminação do trabalho como fonte criadora de valor, mas, isto sim, uma mudança no interior do processo de trabalho, que decorre do avanço científico e tecnológico e que se configura pelo peso crescente da dimensão mais qualificada do trabalho, pela intelectualização do trabalho social. Ressaltamos que todas as transformações não ocorrem de maneira tranqüila. Os conceitos de trabalho e de produção fordista e taylorista permanecem impregnados em nosso inconsciente pessoal e coletivo como algo devorador e avassalador que está acima de todas as coisas e do qual tudo depende e todos precisam ter. É como dizer que somos escravos dessas formas de produção de trabalho, dominados e oprimidos por esses modelos, ou seja, que dependemos de ordens, precisando ser controlados. Mas não podemos esquecer que já passou a época em que tínhamos atividade apenas com músculos, hoje somos ativos, sobretudo com o cérebro. As mudanças ocorrem gradativamente, mas apresentam resultados complicados. Aqueles trabalhadores acostumados a seguir ordens sentem dificuldades em utilizar os conhecimentos, até porque não estão preparados para isso ou não se apropriaram dos conhecimentos necessários. Precisamos ampliar nossos olhares para outras concepções de trabalho, nas quais o pensamento e o conhecimento estejam sempre presentes. Por outro lado, como fazê-lo se, para uma grande maioria falta exatamente essa possibilidade de visão e concepção?

19 Concepções e representações do trabalho As novas concepções e representações do trabalho evidenciam um novo momento, em que o próprio conceito de trabalho muda radicalmente. Evidenciamos um processo de intelectualização do trabalhador ou mesmo de uma parcela da classe trabalhadora. Deixa de existir a imagem daquele trabalhador com atividades apenas manuais, convertendo-se em ramos mais qualificados, com trabalhadores imbuídos de muitos conhecimentos. Hoje, em alguns países fortemente industrializados, prevalecem as atividades terciárias, sobretudo as criativas, levando a novas concepções de trabalho e de tempo livre. Há novas escalas de hierarquias entre as profissões e, inclusive, há um novo papel para o ócio, que pode representar criatividade ou dissipação. Ócio criativo no sentido de trabalhar a mente. Significa estar fisicamente parado, mas com o pensamento em ação, produzindo idéias com criatividade. Já o ócio dissipador faz com que o indivíduo sinta-se vazio, inútil, alienante, subestimando-se dia após dia. Com isso, percebemos a importância de fazer uso do nosso cérebro, que precisa estar constantemente em ócio criativo, sendo esse o trabalhador que o presente e o futuro requer. As conseqüências dessa mudança nas concepções de trabalho se projetam em cada setor da organização. Refletindo um pouco mais sobre o conceito de trabalho, citamos o que evidencia Antunes (2000, p. 56): Nessa transformação, o que aparece como pilar fundamental da produção e da riqueza, não é nem o trabalho imediato executado pelo homem nem o tempo que este trabalha, senão a apropriação de sua própria força produtiva geral, sua compreensão da natureza e seu domínio da mesma, graças a sua existência como corpo social; em uma palavra, o desenvolvimento do indivíduo social.

20 19 Ainda, para esse mesmo autor (2000, p. 123), o ato de produção e reprodução da vida humana realiza-se pelo trabalho. É a partir do trabalho, em sua cotidianidade, que o homem torna-se um ser social, distinguindo-se de todas as formas não humanas. O trabalho também representa um certo status. As pessoas que trabalham estão mais garantidas do que as outras, são mais respeitadas, podem ostentar a profissão como cartão de visita. Ao trabalho, de fato, são atribuídos efeitos positivos, até milagrosos. Ele é a condição para a existência do ser humano, sendo basicamente o ponto de partida para o processo de humanização do ser social. A realização do ser humano deveria se dar no e pelo trabalho: esse é o verdadeiro valor de uso do trabalho. Com isso, Antunes enfatiza (2000, p. 125) que, Como criador de valores de uso, como trabalho útil, é o trabalho, por isso, uma condição de existência do homem, independentemente de todas as formas de sociedade, eterna necessidade natural de mediação do metabolismo entre homem e natureza e, portanto, vida humana. Segundo algumas religiões, principalmente a católica, só quem trabalha consegue redimir-se do pecado original e alcançar o paraíso, sendo o trabalho uma sentença de condenação. Para a Bíblia, o trabalho é castigo divino; para Marx, é a única possibilidade de redenção, um direito a ser conquistado. Conforme De Masi (2000a, p. 51), Na sociedade rural, reconhecia-se à primeira vista um homem que estava trabalhando (um camponês em 90% dos casos): tinha o corpo esculpido pelo esforço e as intempéries, ignorava quase tudo da vida urbana, conhecia os segredos da natureza que se reproduz a cada estação, partilhava os ritmos das estações. Na sociedade industrial, também se reconhecia à primeira vista um homem que estava trabalhando (um operário em 90% dos casos): tinha as mãos calejadas e as roupas sujas, fazia gestos fisicamente cansativos, era mantido na obscuridade do processo produtivo em que estava inserido, ficava num determinado compartimento durante determinadas horas do seu turno de trabalho, esperando o soar conclusivo e liberador da sirene. E, na sociedade pós-industrial, que figura de trabalhador pode ser considerada típica? Em que consiste o trabalho nos países ricos, depois que todas as tarefas

21 20 cansativas, físicas, repetitivas, perigosas ou banais são delegadas às máquinas ou descentralizadas ao Terceiro Mundo? O trabalho é indispensável porque produz riqueza. Mas nem todos os trabalhos, para produzi-la, obrigam a sofrer: alguns são agradáveis, até glorificantes; outros são cansativos, desagradáveis, repugnantes. Quase todos os trabalhos agradáveis são monopolizados pelas elites, os outros são delegados às máquinas ou aos animais, aos estrangeiros, aos indigentes e, por último, às classes médias compostas de empregados, de funcionários e de profissionais que se iludem de pertencer às classes dominantes mas que, de fato, representam uma nova forma de casta dominada. 2.2 Implicações e influências da tecnologia no mundo do trabalho No século XXI, mais do que nunca, somos cidadãos do mundo, no sentido de pessoas que compartilham um mesmo cotidiano, em que cada vez mais a tecnologia está presente, possibilitando encontros mediados por ela, o que oferece contribuições globais. As transformações do mundo contemporâneo são, além de mudanças tecnológicas, de comunicação e informação, envolvendo praticamente todas as áreas de atividade: economia, política, cultura, a própria organização do tecido social e das nossas relações. Essas relações necessitam ampliar a sabedoria a fim de construir espaços de convivência, observando que o mundo não está pronto e acabado, mas em constante construção, em que ser humano pode participar e influenciar efetivamente pelo bem da humanidade e, conseqüentemente, pela sua própria sobrevivência. Conforme Strieder (2000, p. 150),

22 21 O mundo está em construção, e todos podemos participar dela. [...] Cabe às futuras gerações manterem-se vigilantes [...] um sinal de esperança é o de que o interesse pela natureza e o desejo de participar da vida cultural jamais foi maior do que hoje. Não precisamos de nenhum tipo de pós-humanidade. Cabe ao homem tal qual é hoje, com seus problemas, dores e alegrias, garantir que sobreviva no futuro. A tarefa é encontrar a estreita via entre globalização e a preservação do pluralismo cultural, entre a violência e a política, e entre a cultura da guerra e a da razão. São responsabilidades pesadas. Mesmo sendo responsabilidades pesadas, elas são fundamentais para que o ser humano possa criar espaços de convivência e de aprendência necessários ao mundo contemporâneo, o que significa também a própria garantia de presença no presente e no futuro. Dentre essas aprendências e convivências, destacamos as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), compreendendo-as como oportunidade, pois refletem na construção de seres humanos mais preparados para o mundo do trabalho da pós-modernidade. Essa tecnologia, segundo Assmann (2001, p.17), marca e transforma profundamente a vida humana: A profundidade e a rapidez da penetração das TIC está transformando muitos aspectos da vida cotidiana. Isso constitui uma das principais marcas do atual período histórico. Ao longo de toda a evolução da espécie humana, nunca houve mutações tão profundas e rápidas. Por outro lado, e de acordo com De Masi (2000b), há pessoas que se perturbam diante das tecnologias, limitando o seu uso ou nem as utilizando e, inclusive, impedindo que outros as utilizem. No entanto, quem não acompanhar o avanço da tecnologia poderá ser excluído automaticamente do processo produtivo, tendo em vista que, no mundo atual, é essencial fazer uso delas. Vinculamos, então, o resgate à cidadania como parte integrante das condições de vida e de trabalho. Com isso, é essencial procurarmos a inserção nelas de maneira organizada, a compreensão das novas tecnologias, do seu potencial, dos seus perigos, das suas dimensões econômicas, culturais, políticas e institucionais. Enfatizamos essa questão, com o que descreve De Masi (2000b, p. 140): [...] graças ao progresso tecnológico, o nosso planeta tornou-se hoje como um pequeno lago, onde cada onda atinge e envolve

23 22 rapidamente até os cantos mais remotos. São as novas tecnologias de comunicação, as quais provocam mudanças em todo o planeta, sendo impossível ficarmos isolados disso! A tecnologia está presente nas mais variadas esferas da atividade social, desde o setor público até nas mais avançadas empresas. Faz parte da necessidade humana, como no tratamento das doenças, no controle dos sistemas de transportes, bem como na formação de profissionais renomados do mundo inteiro, invadindo a vida de cada um deles. Reforçando a presença da tecnologia, Assmann (2001, p.199) evidencia: Torna-se como evidente que as características da Sociedade da Informação, frisadas até aqui, já não podem ser consideradas como reversíveis. As TIC, e os novos espaços do conhecimento por elas gerados, não são uma circunstância transitória. Vieram para ficar. Por isso já não adianta sonhar com mundos onde essas circunstâncias tecnológicas não estejam presentes, porque seria alentar fantasias retrógradas. Entre outras tecnologias, o computador ocupa hoje um lugar importante em todas as esferas da atividade humana, contribuindo para revolucionar o próprio processo de trabalho em muitas profissões. Está presente na nossa vida de várias maneiras. Ele estabelece uma interligação em atividades antes completamente dissociadas, sugere novos conceitos, altera as relações que mantemos com o mundo à nossa volta e influencia a maneira de viver e de pensar a sociedade. Sabemos que, hoje, o uso do computador é uma valiosa ferramenta de trabalho nas diversas áreas de conhecimento e em vários segmentos, facilitando a vida do ser humano. Assim, também o conhecimento passa a ser concebido como um processo dinâmico. É fundamental estarmos abertos a essas mudanças, no sentido de nos apropriar ou desenvolver cada vez mais competências e habilidades necessárias ao mundo no qual vivemos. As Novas Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) tornaram possíveis muitas coisas que, até bem pouco tempo, eram inimagináveis: a troca de

24 23 informações por meio da participação em listas de discussão do correio eletrônico ou em chat que permite a conversa pelo computador. O ensino a distância também é uma opção que se tornou realidade a partir das novas tecnologias, com a possibilidade de formação sem a exigência da presença do aluno. Percebemos que a informação tem dominado o mundo e seus processos tornam-se cada vez mais ágeis e facilitando acesso a maior número de pessoas. Esses processos apresentam muitos pontos positivos e relevantes, principalmente a possibilidade de aproximação entre as pessoas, mesmo estando distantes. Conforme Morin (2000, p. 68): Este desenvolvimento permitiu o desafogo individual, a intimidade no amor e na amizade, a comunicação do teu e do meu, a telecomunicação entre cada um de nós; mas este mesmo desenvolvimento trouxe também a atomização dos indivíduos, que perdem a solidariedade antiga sem adquirirem novas formas, a não ser anônimas e administrativas. Por outro lado, essa falta de solidariedade, que nos faz crer na própria onipotência, frusta-nos e torna-nos cada vez mais infelizes nas relações interpessoais ao nos depararmos com os próprios limites diante da supremacia da emoção e do inexplicável. No entanto, para mudar esse cenário, indica Assmann (2001, p. 20): Hoje não faltam os que depositam esperanças na democraticidade que estaria impregnado, até certo ponto, as próprias características interativas de boa parte das novas tecnologias. Os documentos europeus também parecem apostar nesta direção. A era das redes estaria marcada, em suas características básicas, por uma dinâmica menos hierarquizada. No bojo das novas tecnologias, nos estariam chegando inéditas chances de ampliação efetiva da solidariedade universal entre os seres humanos. Precisamos acreditar nessas chances, apostando no potencial das Tecnologias da Informação e Comunicação em seu sentido socializante, solidário e possibilitador da democratização participativa, considerando um ser humano com características efetivamente humanas. Conforme Assmann (2001, p. 12): Cada ser, principalmente o vivo, para existir e para viver tem que se flexibilizar, se adaptar, se re-estruturar, interagir, criar e coevoluir. Tem

25 24 que fazer-se um ser humano aprendente. Caso contrário morre. Assim ocorre também com o ser humano. E ainda: A sociedade do conhecimento é uma sociedade aprendente que, como a vida, se flexibiliza, se adapta, instaura redes de relações e cria. O desenvolvimento da computação não foi linear, nem homogêneo, constituindo um feixe de possibilidades, um rizoma que, ao crescer, tomou várias direções. É difícil precisarmos as transformações na informática diretamente vinculadas à sua democratização. Parece-nos relevante a presente discussão, no sentido de percebermos a importância dela para o mundo do trabalho. Nesse cenário, a sociedade da informação e do conhecimento traz consigo grandiosos impactos sociais, capazes de levar a grandes transformações, alterando, inclusive o eixo da economia e transformando o conceito de trabalho. Há uma maior valorização para aquele trabalhador capaz de tornar-se uma unidade de produção a partir da administração de suas próprias habilidades, atuando como empreendedor e não simplesmente como empregado. Já observamos algumas transformações, em que o trabalho, na forma de emprego, vem modificando-se e apresentando-se de formas variadas que exigem um trabalhador mais preparado, tanto na questão ética, como na capacidade de muita produção individual e coletiva, no sentido de proporcionar e de favorecer boas condições de convivência no mundo globalizado. O século XXI chegou com algumas inquietações. Uma delas é a mobilidade dos postos de trabalho, que influencia o ambiente em que vivemos, pois eles ocupam diferentes lugares e não simplesmente um lugar considerado (até pouco tempo) específico. Assim, muitos trabalhos podem ser realizados em vários lugares, alternando-se freqüentemente, em que o trabalhador, com as suas competências e habilidades, é o ponto-chave. Precisamos lembrar que não há mercados para novos trabalhos que exijam apenas velhas competências; é necessário acompanhar as mudanças.

26 25 A tecnologia também influencia cada vez mais a questão do emprego e acaba, de certa forma, desequilibrando o mercado de trabalho, pois extingue alguns empregos e, ao mesmo tempo, cria outros com novos requisitos. Preocupações se espalham e colhem de surpresa os inúmeros despreparados para o novo mundo do trabalho ou das, ainda formas, de emprego. Dessa forma, questionamos: como (no presente e, mais ainda, no futuro) será nossa relação com o trabalho/emprego? Continuará ele sendo central na vida dos seres humanos como se tornou na forma emprego? Acreditamos que o trabalho/emprego em sua nova forma, mantenha-se central na vida dos seres humanos; no entanto, precisamos corresponder adequadamente a fim de que estejamos preparados para esse novo modelo. Isso exige um ser humano/trabalhador muito mais conectado com o mundo a sua volta. Trata-se de um ser humano condizente com essa evolução, envolvido de forma efetiva com os novos tempos, chegando ao topo máximo dos conhecimentos diante dos avanços da ciência e da tecnologia. Esse é o desafio para nós, seres humanos presentes na tão sonhada sociedade aprendente. E, com isso, fiquemos com as palavras de Delfim Soares (2001 apud STRIEDER, 2002, p. 282): O novo modelo de homem se volta sobre si mesmo, buscando sua satisfação material. Um novo sistema de valores, mais objetivo e realista se instaura situando o novo humanismo numa perspectiva existencial mais concreta e individualista. O modelo tradicional, objeto da antropologia retrógrada, se arrasta como artigo de museu, dentro da nova sociedade. Esse espécime, prestes a transformar-se num fóssil da nova pré-história está em fase de extinção. Trata-se de um novo primata nesta nova era da evolução: uma nova espécie está surgindo. É o cibernantropo. Filosofia, crítica, religião, pieguismo sentimental, sublimação ideológica das necessidades humanas formam um quadro de agonia. O velho homem, configurado pelo obsoleto, doutrinado e sublimado, transforma-se num marginal da cultura cibernética. Antropocêntrico e megalomaníaco, atribuindo-se o clímax da evolução e a perfeição do conhecimento, resta um motivo de ironia diante dos avanços da ciência e da tecnologia. Em uma rápida retrospectiva, compreendemos que, para aquele trabalhador presente no mundo do trabalho nas formas fordista e taylorista, já não há mais espaço nos dias de hoje. Também o trabalhador na forma toyotista precisa ampliar horizontes, adquirindo

27 26 competências multifuncionais. Por outro lado, surge o desemprego, como conseqüência estrutural, ante todas as transformações principalmente influenciadas pelos avanços tecnológicos e suas implicações tanto na esfera da produção quanto da administração ou gerenciamente das forças de trabalho. Diante dessas transformações presentes ou em curso, há a exigência de um novo profissional, considerando o próprio conceito de emprego/trabalho que se altera. Esse profissional precisa estar conectado com o mundo da informação e comunicação, para transformar-se num ser humano aprendente. Com isso, acreditamos que a educação formal tem grandes contribuições na formação desse profissional/trabalhador do presente e do futuro. No entanto, essa educação precisa ser desenvolvida sob novos enfoques, adequando-se às necessidades desse novo mercado de trabalho. Esses enfoques serão abordados com maior aprofundamento na próxima Seção.

28 27 3 EDUCAÇÃO E TRABALHO Com o processo de globalização, muitas alterações, tanto na educação quanto na questão do trabalho, foram e continuam sendo necessárias. Os inúmeros processos de modernização organizacional e de interferência tecnológica influenciam fortemente as concepções de ambos: o que era aceitável há pouco tempo, nem sempre ainda o é nesta era de tempo real. São as influências (positivas e/ou negativas) da globalização e de todo o processo de modernização que se arrasta conjuntamente. Por mais que não sejam totalmente inexistentes nos dias de hoje, o trabalho escravo, o servil e até mesmo o assalariado exigiam e/ou exigem apenas a força do trabalho, como aspecto fundamental. Conforme De Masi (2000a), a forma mais extrema de trabalho adotada até agora pela humanidade foi a escravidão. Na Grécia e Roma, o trabalho escravo era destinado aos indivíduos tidos como inferiores, em que lhes eram extraídas as forças corporais. As famílias que não tivessem seus escravos demonstravam pobreza extrema. Aos escravos, cabiam todas as atividades de ordem material e de serviço. Com a redução da escravidão, ocasionada, entre outros motivos, pelo custo elevado da manutenção dos escravos, essa forma de trabalho foi sendo substituída pela servil e assalariada de várias maneiras, está última persistindo até os dias atuais. O modelo servil pode ser entendido como uma cooperação ao trabalho escravo, um pouco mais direcionado para o cultivo das terras de maneira geral. Já o trabalho assalariado, que efetivamente persiste, passa a ser remunerado. É aquele modelo em que o trabalhador executa suas tarefas de forma mecânica, como principal meio de sobrevivência individual.

29 28 Mesmo com requisitos modificados, na atualidade, a força do trabalho ainda é necessária, talvez não mais prioritária. Ela não foi plenamente substituída pelas máquinas, pois ainda existem necessidades no mundo do trabalho, que exigem a força. Acreditamos que isso deverá manter-se por um longo período. O atual trabalho, na forma emprego, é aquele que requer do trabalhador competências definidas pelo mercado, com função específica para a atividade, em que a técnica deve prevalecer. No dicionário da Língua Portuguesa Rios (2000, p. 253), evidenciamos o significado de emprego como [...] cargo, função, trabalho permanente e obrigatório [...]. E o significado de empregado também se relaciona: [...] aquele que exerce um emprego, público ou particular, funcionário, criado [...]. Observamos que os conceitos apontados, apresentam-se com uma certa dependência, em que o empregado depende do emprego, atendendo a necessidade desse emprego. Ou seja, esse trabalhador/empregado se especializará para o que requer o seu emprego, mantendo-se empregável. Mais recentemente, surge o conceito empregabilidade, que quer dizer exatamente isso: o trabalhador/empregado ampliará suas competências/habilidades para o que efetivamente é necessário, de acordo com o que prevê o seu trabalho/emprego. O termo empregabilidade pode ser traduzido como segurança no/do trabalho, no sentido de ter emprego garantido dia após dia. Ou seja, estar plenamente certo de que se é empregável. Segundo Sampaio (1998, p. 9), A cada dia que passa torna-se mais evidente que a palavra emprego assusta quanto à impossibilidade de oferecer garantias, deixando profissionais dos mais diversos níveis e especializações atormentados com a idéia de perdê-lo. A questão do emprego/empregabililidade e a idéia de garantia estão equivocadas, tendo em vista que, atualmente, somente com as competências necessárias ao mercado de trabalho (as quais são bastante diversas e amplas) é que poderemos nos manter empregáveis, sabendo que o aperfeiçoamento precisa ser permanente, na perspectiva de nos manter no mercado de trabalho. Conforme Sampaio (1998, p. 37),

UM OLHAR SOBRE A UNIVERSIDADE BRASILEIRA NA CONTEMPORANEIDADE

UM OLHAR SOBRE A UNIVERSIDADE BRASILEIRA NA CONTEMPORANEIDADE UM OLHAR SOBRE A UNIVERSIDADE BRASILEIRA NA CONTEMPORANEIDADE As universidades são as mais antigas instituições em que se expressou um sentimento autonômico e de autogestão. Em rigor, são tão antigas que

Leia mais

FORMAS DE GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR: GESTÃO PARTICIPATIVA E HETEROGESTÃO.

FORMAS DE GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR: GESTÃO PARTICIPATIVA E HETEROGESTÃO. FORMAS DE GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR: AUTOGESTÃO, COGESTÃO, GESTÃO PARTICIPATIVA E HETEROGESTÃO. Disciplina de Administração do Terceiro Setor Profª. Mayara Abadia Delfino dos Anjos Ato

Leia mais

adequadamente aplicadas, também é, através da Metrologia Legal, o instrumento mais legítimo de defesa do cidadão, principalmente no que diz respeito

adequadamente aplicadas, também é, através da Metrologia Legal, o instrumento mais legítimo de defesa do cidadão, principalmente no que diz respeito 3 Currículo escolar Embora seja um dos elementos mais importantes dentro da teoria da educação, o currículo vem sendo encarado como um elemento de pouca importância. Em quase todas as discussões que envolvam

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO CTS, MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO Podemos dividir a economia em três setores: Setor primário Setor secundário Setor terciário CTS, MERCADO E SISTEMA

Leia mais

Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional. As Fases da revolução Tecnológica

Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional. As Fases da revolução Tecnológica Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional As Fases da revolução Tecnológica Na segunda Revolução Industrial, o aprimoramento do taylorismo

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO DOS PROFESSORES DE TRÊS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ-MA 1

A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO DOS PROFESSORES DE TRÊS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ-MA 1 A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO DOS PROFESSORES DE TRÊS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ-MA 1 Tais Pereira dos Santos (1 autora) Acadêmica da Faculdade de Educação Santa Terezinha

Leia mais

Segue o texto do Dr. Mário Sérgio Vasconcelos para o I Encontro Temático de Marília. Seguir o padrão dos textos anteriores.

Segue o texto do Dr. Mário Sérgio Vasconcelos para o I Encontro Temático de Marília. Seguir o padrão dos textos anteriores. Aprender a Fazer Produções Educacionais Curitiba, maio de 2007-05-23 Segue o texto do Dr. Mário Sérgio Vasconcelos para o I Encontro Temático de Marília. Seguir o padrão dos textos anteriores. Professor

Leia mais

CADERNO II TÓPICO 2: O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO JOVENS, CULTURAS, IDENTIDADES E TECNOLOGIAS

CADERNO II TÓPICO 2: O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO JOVENS, CULTURAS, IDENTIDADES E TECNOLOGIAS CADERNO II TÓPICO 2: O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO JOVENS, CULTURAS, IDENTIDADES E TECNOLOGIAS Rosa do Carmo Lourenço Gianotto Prof. História do CEP Aluna bolsista turma 2 Colégio Estadual do Paraná

Leia mais

5. Comentários finais

5. Comentários finais 88 5. Comentários finais O desenvolvimento da cidade de Manaus deu-se, em grande escala, com a implantação da Zona Franca e seu Pólo Industrial. Porém, hoje, no contexto da reestruturação produtiva e da

Leia mais

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio A introdução da Sociologia no ensino médio é de fundamental importância para a formação da juventude, que vive momento histórico de intensas transformações sociais, crescente incerteza quanto ao futuro

Leia mais

1 Introdução 1.1. Problema de pesquisa

1 Introdução 1.1. Problema de pesquisa 1 Introdução 1.1. Problema de pesquisa As mudanças no mundo do trabalho impulsionaram o reposicionamento das empresas exigindo novas definições para o processo de produção e de gestão das relações de trabalho.

Leia mais

Amanda Duarte. Luana Freitas. Raiane Moreira. Victória Galter

Amanda Duarte. Luana Freitas. Raiane Moreira. Victória Galter Amanda Duarte Luana Freitas Raiane Moreira Victória Galter O TRABALHO ATÍPICO E A PRECARIEDADE COMO ELEMENTO ESTRATÉGICO DETERMINANTE DO CAPITAL NO PARADIGMA PÓS-FORDISTA Nesse último decênio, vem sendo

Leia mais

Estratégia de Luta. Tel./Fax:

Estratégia de Luta. Tel./Fax: Estratégia de Luta Neste texto buscaremos refletir sobre alguns desafios que as alterações em curso no mundo do trabalho colocam para as instancias de representação dos trabalhadores. Elementos como desemprego

Leia mais

ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA? NOVAS EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS E PROFISSÃO DOCENTE José Carlos LIBÂNEO. Benilda Silva

ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA? NOVAS EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS E PROFISSÃO DOCENTE José Carlos LIBÂNEO. Benilda Silva ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA? NOVAS EXIGÊNCIAS EDUCACIONAIS E PROFISSÃO DOCENTE José Carlos LIBÂNEO Benilda Silva AS NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO, A ESCOLA E OS PROFESSORES Texto

Leia mais

Escrito por Administrator Ter, 29 de Setembro de :46 - Última atualização Seg, 23 de Novembro de :35

Escrito por Administrator Ter, 29 de Setembro de :46 - Última atualização Seg, 23 de Novembro de :35 MUDANÇA NAS FORMAS DE TRABALHO Além de buscar informações e orientação para escolher corretamente uma Profissão, é importante também que o jovem seja situado na realidade atual e futura do emprego, conhecendo

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO ORIGENS DA INDUSTRIALIZAÇÃO A industrialização é baseada numa economia de mercado e numa sociedade de classes. ECONOMIA DE MERCADO (CAPITALISTA) O mercado consiste

Leia mais

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE

Leia mais

PROJETO DE VIDA FORMAÇÃO INTEGRAL 1

PROJETO DE VIDA FORMAÇÃO INTEGRAL 1 PROJETO DE VIDA FORMAÇÃO INTEGRAL 1 A formação de pessoas autônomas, engajadas, produtivas e atuantes representa um desafio para as instituições educacionais em todo o mundo. No Brasil, particularmente,

Leia mais

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA O ser humano ao longo de sua existência foi construindo um sistema de relação com os demais

Leia mais

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana 1. Semelhanças: 1a. classes são categorias historicamente determinadas (sociedades divididas em classe x sociedades de classe); 1b. propriedade

Leia mais

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE?

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? Nildo Viana Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás; Doutor em Sociologia; Autor de diversos livros, entre os quais, O Capitalismo na Era

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO ORIGENS DA INDUSTRIALIZAÇÃO A industrialização é baseada numa economia de mercado e numa sociedade de classes. ECONOMIA DE MERCADO (CAPITALISTA) O mercado consiste

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) NA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) NA EDUCAÇÃO INFANTIL Cristina Valentim Lira Palavras Chave: Educação; Ensino; Tecnologia. INTRODUÇÃO Este trabalho é resultado

Leia mais

No entanto, não podemos esquecer que estes são espaços pedagógicos, onde o processo de ensino e aprendizagem é desenvolvido de uma forma mais lúdica,

No entanto, não podemos esquecer que estes são espaços pedagógicos, onde o processo de ensino e aprendizagem é desenvolvido de uma forma mais lúdica, PROJETO TECENDO CIDADANIA: PROJETO DE APOIO AO ESTUDO DOS TEMAS TRANSVERSAIS Autores: Leonardo Cristovam de JESUS, aluno do IFC Campus Avançado Sombrio e bolsista do projeto. Ana Maria de MORAES, Pedagoga

Leia mais

LOGOS UNIVERSITY INTERNATIONAL DEPARTAMENTO DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO IDENTIDADE E PROFISSÃO DOCENTE

LOGOS UNIVERSITY INTERNATIONAL DEPARTAMENTO DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO IDENTIDADE E PROFISSÃO DOCENTE LOGOS UNIVERSITY INTERNATIONAL DEPARTAMENTO DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO IDENTIDADE E PROFISSÃO DOCENTE Leticia Ribeiro de Souza Silva Orientador: Gabriel Cesar Dias Lopes, PHD RESUMO

Leia mais

Palavras chaves: saúde do corpo, saúde pública, meio ambiente, globalização e transdisciplinaridade.

Palavras chaves: saúde do corpo, saúde pública, meio ambiente, globalização e transdisciplinaridade. A CONTEMPORANEIDADE E O MEIO AMBIENTE: A TRANSDISCIPLINARIDADE COMO ÂNCORA PARA O ESTUDO DAS TRANSFORMAÇÕES ATUAIS DO MEIO URBANO E DA SAÚDE DO CORPO. Erica Pipas Morgado e-mail ericapipasmorg@yahoo.com.br

Leia mais

FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA: TRANSFORMAR O ENSINO POR MEIO DO DIÁLOGO

FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA: TRANSFORMAR O ENSINO POR MEIO DO DIÁLOGO FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA: TRANSFORMAR O ENSINO POR MEIO DO DIÁLOGO Eglen Silvia Pipi Rodrigues UFMT Docente PPGEdu/CUR Gleicy Aparecida de Sousa UFMT Discente PPGEdu/CUR Resumo A escola tem desenvolvido

Leia mais

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA SOBRE O CURSO A formação do docente para atuar na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Curso Normal preconiza o respeito à pluralidade e diversidade da sociedade brasileira, em

Leia mais

Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin. Elza Antonia Spagnol Vanin*

Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin. Elza Antonia Spagnol Vanin* Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin Elza Antonia Spagnol Vanin* Cadernos do CEOM - Ano 17, n. 20 - Imagens e Linguagens O francês Edgar Morin é um dos maiores pensadores multidisciplinares

Leia mais

MUNDO DO TRABALHO E PROCESSO SAÚDE-DOENÇA. Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

MUNDO DO TRABALHO E PROCESSO SAÚDE-DOENÇA. Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP MUNDO DO TRABALHO E PROCESSO SAÚDE-DOENÇA Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Março/2015 ABORDAR algumas características do mundo do trabalho

Leia mais

Desenvolvimento Capitalista e Questão Social. Profa. Roseli Albuquerque

Desenvolvimento Capitalista e Questão Social. Profa. Roseli Albuquerque Desenvolvimento Capitalista e Questão Social Profa. Roseli Albuquerque Nesta aulas estudaremos grandes temas para a área do Serviço Social, são eles: - Questão Social; - Neoliberalismo; - Estrutura e Superestrutura.

Leia mais

PORTFÓLIO - DO CONCEITO À PRÁTICA UNIVERSITÁRIA: UMA VIVÊNCIA CONSTRUTIVA

PORTFÓLIO - DO CONCEITO À PRÁTICA UNIVERSITÁRIA: UMA VIVÊNCIA CONSTRUTIVA 1 PORTFÓLIO - DO CONCEITO À PRÁTICA UNIVERSITÁRIA: UMA VIVÊNCIA CONSTRUTIVA Mariane de Freitas - UNESPAR/Campus de União da Vitória RESUMO Acreditando na importância e amplitude que tem, para o professor,

Leia mais

PERFIL DO ALUNO CONHECIMENTOS. CAPACIDADES. ATITUDES.

PERFIL DO ALUNO CONHECIMENTOS. CAPACIDADES. ATITUDES. PERFIL DO ALUNO CONHECIMENTOS. CAPACIDADES. ATITUDES. Educar para um Mundo em Mudança. Educar para Mudar o Mundo. Maria Emília Brederode Santos PERFIL DO ALUNO 2 INTRODUÇÃO As mudanças no mundo, hoje,

Leia mais

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS Unidade I FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O assistencialismo O conceito de assistencialismo estabelece uma linha tênue com o conceito de assistência,

Leia mais

A TECNOLOGIA REINVENTOU A MANEIRA DE AGIR E PENSAR SOBRE AS ATITUDES DO DIA-A-DIA

A TECNOLOGIA REINVENTOU A MANEIRA DE AGIR E PENSAR SOBRE AS ATITUDES DO DIA-A-DIA ARTIGO A TECNOLOGIA REINVENTOU A MANEIRA DE AGIR E PENSAR SOBRE AS ATITUDES DO DIA-A-DIA Paulino Oliveira dos Santos Professor da Famec no Curso Bacharelado em Sistemas de Informação paulino.santos@brturbo.com.br

Leia mais

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria 1. (Uel) O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo sociedade separadamente

Leia mais

O Valor da Educação. Ana Carolina Rocha Eliézer dos Santos Josiane Feitosa

O Valor da Educação. Ana Carolina Rocha Eliézer dos Santos Josiane Feitosa O Valor da Educação Ana Carolina Rocha Eliézer dos Santos Josiane Feitosa Objetivo Mostrar sobre a perspectiva da teoria Piagetiana a importância da relação família- escola desenvolvimento dos processos

Leia mais

O PENSAMENTO TEÓRICO NO ENSINO TÉCNICO

O PENSAMENTO TEÓRICO NO ENSINO TÉCNICO O PENSAMENTO TEÓRICO NO ENSINO TÉCNICO Fabio Pinto de Arruda Mestrando do PPGE da Universidade Federal de São Paulo RESUMO A partir do contexto de investigação da Educação Técnica Profissional de uma rede

Leia mais

MILTON SANTOS E A FÁBULA DA GLOBALIZAÇÃO

MILTON SANTOS E A FÁBULA DA GLOBALIZAÇÃO MILTON SANTOS E A FÁBULA DA GLOBALIZAÇÃO Maria Luiza Pierri 1 Marcio Marchi 2 Uma fábula é, popularmente, uma história cujo principal objetivo é repassar ideias virtuosas e de cunho moral aos seus leitores

Leia mais

Núcleo de Materiais Didáticos 1

Núcleo de Materiais Didáticos 1 Gestão de Talentos e Mapeamento por Competências Aula 2 Prof a Cláudia Patrícia Garcia claudiagarcia@grupouninter.com.br MBA em Gestão de Recursos Humanos De instituição Poder decisório centralizado Sistema

Leia mais

ESCOLA DO TRABALHO UMA PEDAGOGIA SOCIAL: UMA LEITURA DE M. M. PISTRAK

ESCOLA DO TRABALHO UMA PEDAGOGIA SOCIAL: UMA LEITURA DE M. M. PISTRAK Revista de Ed ucação ESCOLA DO TRABALHO UMA PEDAGOGIA SOCIAL: UMA LEITURA DE M. M. PISTRAK Vol. 1 nº 1 jan./jun. 2006 p. 77-81 Eliseu Santana 1 Orientador: André Paulo Castanha 2 Pistrak foi um grande

Leia mais

EMPREENDEDORISMO E EDUCAÇÃO: Uma proposta para aplicação na Educação Básica

EMPREENDEDORISMO E EDUCAÇÃO: Uma proposta para aplicação na Educação Básica EMPREENDEDORISMO E EDUCAÇÃO: Uma proposta para aplicação na Educação Cristina Amboni da Silva João Bosco da Mota Alves Simone Meister Sommer Bilessimo 1. Introdução O ambiente escolar é considerado uma

Leia mais

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Volume 05, número 01, fevereiro de 2018. EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Francisco Vieira Cipriano 1 Para iniciarmos nosso debate acerca do complexo da educação é necessário um debate acerca do ser social.

Leia mais

Multimeios Aplicados à Educação Aula 2

Multimeios Aplicados à Educação Aula 2 Multimeios Aplicados à Educação Aula 2 Enfoque teórico-prático sobre o uso do computador e da tecnologia digital na educação: as implicações pedagógicas e sociais desse uso. O que significa TECNOLOGIA?

Leia mais

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA CONCEPÇÃO DOS TRABALHADORES

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA CONCEPÇÃO DOS TRABALHADORES EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA CONCEPÇÃO DOS TRABALHADORES Secretaria Nacional de Formação FUNDADA EM 28/08/1983 3.820 - Entidades Filiadas 7.890.353 - Sócios 24.062.754 Representados Porto Seguro, BA 16 de

Leia mais

Assessoria da Área Pedagógica

Assessoria da Área Pedagógica Assessoria da Área Pedagógica Jane Carla Claudino Tosin jtosin@positivo.com.br 0800 725 3536 Ramal 1171 Imagem: http://escolakids.uol.com.br/dia-das-comunicacoes.htm acesso em 04/05/2016 Educação humanizada

Leia mais

LOGOS UNIVERSITY INTERNATIONAL DEPARTAMENTO PÓS GRADUAÇAO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO ESCOLA: UM ESPAÇO DE APRENDIZAGEM SEM PRAZER?

LOGOS UNIVERSITY INTERNATIONAL DEPARTAMENTO PÓS GRADUAÇAO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO ESCOLA: UM ESPAÇO DE APRENDIZAGEM SEM PRAZER? LOGOS UNIVERSITY INTERNATIONAL DEPARTAMENTO PÓS GRADUAÇAO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO ESCOLA: UM ESPAÇO DE APRENDIZAGEM SEM PRAZER? Leticia Ribeiro de Souza Silva Orientador: Gabriel Cesar Dias

Leia mais

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Educação infantil Creche e pré escolas O QUE É? Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio do país,

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: O PENSAR E O FAZER NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: O PENSAR E O FAZER NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES EDUCAÇÃO INCLUSIVA: O PENSAR E O FAZER NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES Lucilene Aline da Rosa 1 Jéssica de Góes Bilar 2 Daniela Medeiros 3 Resumo: Este texto se situa nos debates presentes no contexto

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE ESTUDOS EM ATUALIDADES

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE ESTUDOS EM ATUALIDADES Trabalho RELATO DE EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE ESTUDOS EM ATUALIDADES Ricardo Scopel Velho 1 Dalton Luiz de Menezes Reis 2 O projeto Grupo de Estudos em Atualidades tem como objetivo discutir e propor intervenções

Leia mais

O Processo de Trabalho e seus componentes. Horácio Pereira de Faria Marcos A. Furquim Werneck Max André dos Santos Paulo FleuryTeixeira

O Processo de Trabalho e seus componentes. Horácio Pereira de Faria Marcos A. Furquim Werneck Max André dos Santos Paulo FleuryTeixeira O Processo de Trabalho e seus componentes Horácio Pereira de Faria Marcos A. Furquim Werneck Max André dos Santos Paulo FleuryTeixeira Processo de trabalho O modo como desenvolvemos nossas atividades profissionais,

Leia mais

carreiras especial: 44 vol.7 nº1 jan/fev > 2008

carreiras especial: 44 vol.7 nº1 jan/fev > 2008 especial: carreiras 44 vol.7 nº1 jan/fev 2008 Profissionais modernos, empresas arcaicas? As empresas exigem de seus profissionais o desenvolvimento de competências cada vez mais complexas, mas, na prática,

Leia mais

XIV APS Encontro de Atualização em Atenção Primária à Saúde Seminário Regional de Juiz de Fora Educação Permanente e Cuidado em Saúde: dimensões da

XIV APS Encontro de Atualização em Atenção Primária à Saúde Seminário Regional de Juiz de Fora Educação Permanente e Cuidado em Saúde: dimensões da XIV APS Encontro de Atualização em Atenção Primária à Saúde Seminário Regional de Juiz de Fora Educação Permanente e Cuidado em Saúde: dimensões da qualidade na APS Processo de trabalho em saúde: avanços

Leia mais

COMPETÊNCIAS E DOCÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: UMA POSSIBILIDADE DE REORGANIZAÇÃO DO SABER PARA A PRODUÇÃO DE UM NOVO CONHECIMENTO

COMPETÊNCIAS E DOCÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: UMA POSSIBILIDADE DE REORGANIZAÇÃO DO SABER PARA A PRODUÇÃO DE UM NOVO CONHECIMENTO COMPETÊNCIAS E DOCÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: UMA POSSIBILIDADE DE REORGANIZAÇÃO DO SABER PARA A PRODUÇÃO DE UM NOVO CONHECIMENTO Tatiana Dias Ferreira PPGFP - UEPB thatdf@hotmail.com Fernanda Cristina

Leia mais

O OLHAR DOS ALUNOS - DETENTOS DA PENITENCIÁRIA PROFESSOR BARRETO CAMPELO SOBRE A ESCOLA

O OLHAR DOS ALUNOS - DETENTOS DA PENITENCIÁRIA PROFESSOR BARRETO CAMPELO SOBRE A ESCOLA 1 O OLHAR DOS ALUNOS - DETENTOS DA PENITENCIÁRIA PROFESSOR BARRETO CAMPELO SOBRE A ESCOLA SEBASTIAO DA SILVA VIEIRA E SEBASTIÃO SEVERINO DA SILVA INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como tema: O olhar dos

Leia mais

Pensei que o conhecimento é provisório e há muito a aprender

Pensei que o conhecimento é provisório e há muito a aprender ENCONTRO GESTORES SÃO BERNARDO SET/0 - AULA Profª Mônica. Resultado da tabulação da avaliação do encontro( saio do encontro pensando...) CATEGORIAS CRIADAS A PARTIR DA nº COMPILAÇÃO DAS RESPOSTAS o conhecimento

Leia mais

As tecnologias de informação e comunicação. jovens. Teresa Kazuko Teruya

As tecnologias de informação e comunicação. jovens. Teresa Kazuko Teruya As tecnologias de informação e comunicação na educação de crianças as e jovens Teresa Kazuko Teruya Atualmente crianças e jovens convivem com a mídia eletrônica como o rádio, a televisão, o aparelho de

Leia mais

O Serviço Social na cena contemporânea. Profª. Jussara Almeida

O Serviço Social na cena contemporânea. Profª. Jussara Almeida O Serviço Social na cena contemporânea Profª. Jussara Almeida Texto Base IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na cena contemporânea. In: CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos e competências profissionais.

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PROCESSO SELETIVO PARA ADMISSÂO DE PROFESSORES EM CARÁTER TEMPORÁRIO 2017 PARECERES DOS RECURSOS PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 11) De acordo com a Proposta

Leia mais

EDUCAÇÃO CONTINUADA DO TRABALHADOR NO BRASIL: UMA PROPOSTA PARA ALÉM DO MERCADO Silvia Andréia Zanelato de Pieri Oliveira UNIPLAC

EDUCAÇÃO CONTINUADA DO TRABALHADOR NO BRASIL: UMA PROPOSTA PARA ALÉM DO MERCADO Silvia Andréia Zanelato de Pieri Oliveira UNIPLAC EDUCAÇÃO CONTINUADA DO TRABALHADOR NO BRASIL: UMA PROPOSTA PARA ALÉM DO MERCADO Silvia Andréia Zanelato de Pieri Oliveira UNIPLAC Ao longo da história, pela necessidade do homem em transmitir às novas

Leia mais

Co-autora: Karla Michelle Silva da Cruz Graduanda Universidade Federal do Pará-

Co-autora: Karla Michelle Silva da Cruz Graduanda Universidade Federal do Pará- GESTÃO DEMOCRÁTICA: REFLEXÕES PARA TRANSFORMAÇÃO E AUTONOMIA DA ESCOLA. Autora: Patrícia de Oliveira Marques Universidade Federal do Pará- Patriciamarques22@hotmail.com Co-autora: Karla Michelle Silva

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA

AS CONTRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA AS CONTRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA Priscila Cavalcante Silva Universidade Estadual do Ceará- UECE Priscilacavalcante-@hotmail.com Resumo A importância de uma educação pública

Leia mais

Atividades de orientação em docência: desafios e oportunidades

Atividades de orientação em docência: desafios e oportunidades Atividades de orientação em docência: desafios e oportunidades Jessica Moreira Lopes Cardoso 1 (IC)*, Ângela Maria Barbosa Pires 2 (PG) jessicacardoso22@outlook.com 1 Creche Municipal Colandy Godoy de

Leia mais

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL BASTOS, Rachel Benta Messias Faculdade de Educação rachelbenta@hotmail.com Os seres humanos produzem ações para garantir a produção e a reprodução da vida. A ação

Leia mais

A CRISE DO CAPITAL E A PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO

A CRISE DO CAPITAL E A PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO A CRISE DO CAPITAL E A PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO Prof. Dr. Ricardo Lara Departamento de Serviço Social Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. CRISE DO CAPITAL Sistema sociometabólico do

Leia mais

EXPERIÊNCIAS VIVIDAS: APRENDENDO PELA PESQUISA NAS CIÊNCIAS DA NATUREZA 1 LIVED EXPERIENCES: LEARNING THROUGH THE RESEARCH IN THE SCIENCES OF NATURE

EXPERIÊNCIAS VIVIDAS: APRENDENDO PELA PESQUISA NAS CIÊNCIAS DA NATUREZA 1 LIVED EXPERIENCES: LEARNING THROUGH THE RESEARCH IN THE SCIENCES OF NATURE EXPERIÊNCIAS VIVIDAS: APRENDENDO PELA PESQUISA NAS CIÊNCIAS DA NATUREZA 1 LIVED EXPERIENCES: LEARNING THROUGH THE RESEARCH IN THE SCIENCES OF NATURE Jaíne De Fátima Soares 2, Debora Grasiela Batista Dos

Leia mais

Curso do Superior de Tecnologia em Marketing

Curso do Superior de Tecnologia em Marketing Curso do Superior de Tecnologia em Objetivos do curso 1.5.1 Objetivo Geral O Curso Superior de Tecnologia em na modalidade EaD da universidade Unigranrio, tem por objetivos gerais capacitar o profissional

Leia mais

A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL

A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL FERREIRA, Raissa Louany Cunha raialou@hotmail.com SILVA, Elizandra Garcia UFAM elizandragarcia@hotmail.com

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS VIANNA JÚNIOR 1

FACULDADES INTEGRADAS VIANNA JÚNIOR 1 1 NOVOS PARADIGMAS DO TRABALHO Glauciane Corrêa Tavares 1 RESUMO Este artigo visa ilustrar as formas de trabalho desde o início da industrialização até a atualidade através de teses dos principais precursores

Leia mais

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA.

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. SANTOS, Sayarah Carol Mesquita UFAL sayarahcarol@hotmail.com INTRODUÇÃO Colocamo-nos a fim de compreender o trabalho na dialética marxista,

Leia mais

TÉCNICAS ENSINO UTILIZADAS PARA TRABALHAR COM AS TECNOLOGIAS DIGITAIS MÓVEIS

TÉCNICAS ENSINO UTILIZADAS PARA TRABALHAR COM AS TECNOLOGIAS DIGITAIS MÓVEIS TÉCNICAS ENSINO UTILIZADAS PARA TRABALHAR COM AS TECNOLOGIAS DIGITAIS MÓVEIS Autor (1) Maria Domária Batista da Silva Co-autor (1) Amélia Maria Rodrigues Oliveira; Co-autor (2) Joelson Alves Soares; Coautor

Leia mais

Palavras-chave: Formação continuada. Tecnologias digitais. Políticas públicas.

Palavras-chave: Formação continuada. Tecnologias digitais. Políticas públicas. Análise de referencial bibliográfico e das políticas públicas sobre a formação de professores em relação ao uso pedagógico das tecnologias digitais no Paraná Dirce Aparecida Foletto De Moraes Nathalia

Leia mais

Disciplina: Novas Lógicas e Literacias Emergentes no Contexto da Educação em Rede:

Disciplina: Novas Lógicas e Literacias Emergentes no Contexto da Educação em Rede: Escola de Comunicação e Artes Universidade de São Paulo Disciplina: Novas Lógicas e Literacias Emergentes no Contexto da Educação em Rede: Práticas, Leituras e Reflexões Docente: Brasilina Passarelli Aluna:

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 14) No documento - Progestão : como

Leia mais

Práticas educativas em espaço não escolar. Paula Bruna Cortez

Práticas educativas em espaço não escolar. Paula Bruna Cortez Práticas educativas em espaço não escolar. Paula Bruna Cortez Afiliação 1 : Faculdades Integradas Teresa D Ávila Afiliação 2 : Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID pbccortez@hotmail.com

Leia mais

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA Izanete Maria Silva de Lima Graduada em Ciências Sociais pela UFCG e-mail: izannete@hotmail.com José Wellington Farias da Silva Graduado

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR 1 EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR Laísa Mayda Santos Ferreira Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia Universidade Federal da Paraíba UFPB Campus IV, laisa_mayda_rb@hotmail.com

Leia mais

AS NOVAS FACES DO CAPITALISMO NO SÉCULO XXI E O MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL

AS NOVAS FACES DO CAPITALISMO NO SÉCULO XXI E O MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL AS NOVAS FACES DO CAPITALISMO NO SÉCULO XXI E O MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL OS SINDICATOS EXISTIRÃO ATÉ O FIM DO SÉCULO XXI? A Centralidade do Trabalho no Marxismo Clássico Objetivos: Apresentar teorização

Leia mais

ELEMENTOS ARTÍSTICOS COMO ESTRATÉGIA DE SALA DE AULA PARA A INOVAÇÃO DO USO DO LAPTOP EDUCACIONAL NO CONTEXTO ESCOLAR

ELEMENTOS ARTÍSTICOS COMO ESTRATÉGIA DE SALA DE AULA PARA A INOVAÇÃO DO USO DO LAPTOP EDUCACIONAL NO CONTEXTO ESCOLAR ELEMENTOS ARTÍSTICOS COMO ESTRATÉGIA DE SALA DE AULA PARA A INOVAÇÃO DO USO DO LAPTOP EDUCACIONAL NO CONTEXTO ESCOLAR 09/2011 Novas Tecnologias em Educação Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Leia mais

Eixo Temático: Política Social e Trabalho

Eixo Temático: Política Social e Trabalho ISSN 2359-1277 SERVIÇO SOCIAL E AS IMPLICAÇÕES DAS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO Juliana Carolina Jorge, juliana_carolina_jorge@outlook.com; Professora (Orientadora) Priscila Semzezem, priscilasemzezem@hotmail.com;

Leia mais

Senhoras e senhores, bom dia! Sejam muito bemvindos ao Congresso Internacional Abit 2018.

Senhoras e senhores, bom dia! Sejam muito bemvindos ao Congresso Internacional Abit 2018. (SAUDAÇÕES, CONFORME FICHAS DO CERIMONIAL) Senhoras e senhores, bom dia! Sejam muito bemvindos ao Congresso Internacional Abit 2018. O tema central do evento Pessoas transformando e sendo transformadas

Leia mais

ENSINAR CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REPENSAR O CURRÍCULO. Andreia Cristina Santos Freitas 1 Roziane Aguiar dos Santos 2 Thalita Pacini 3 INTRODUÇÃO

ENSINAR CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REPENSAR O CURRÍCULO. Andreia Cristina Santos Freitas 1 Roziane Aguiar dos Santos 2 Thalita Pacini 3 INTRODUÇÃO ENSINAR CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REPENSAR O CURRÍCULO Andreia Cristina Santos Freitas 1 Roziane Aguiar dos Santos 2 Thalita Pacini 3 INTRODUÇÃO O ensino de ciências na Educação Infantil (EI) tem

Leia mais

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: Docência e Prática pedagógica

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: Docência e Prática pedagógica RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA: Docência e Prática pedagógica Luciane Assis Ruiz de Sousa Graduanda em Pedagogia, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Adriana Zolandina Pinheiro Graduanda em Pedagogia,

Leia mais

O novo modelo do ensino médio. Simon Schwartzman

O novo modelo do ensino médio. Simon Schwartzman O novo modelo do ensino médio Simon Schwartzman O sistema educacional brasileiro O sistema alemão O sistema francês O sistema inglês O sistema suiço A importância da MP 746: Reduz a carga matérias obrigatórias

Leia mais

OPÇÕES PEDAGÓGICAS DO PROCESSO EDUCATIVO

OPÇÕES PEDAGÓGICAS DO PROCESSO EDUCATIVO DO PROCESSO EDUCATIVO Conceito de Educação O conjunto de todos os processos através dos quais a pessoa desenvolve capacidades, atitudes, e outras formas de comportamento positivo na sociedade onde vive.

Leia mais

SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA. Diferentes papeis e concepções que envolvem a prática do Supervisor e Orientador Pedagógico.

SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA. Diferentes papeis e concepções que envolvem a prática do Supervisor e Orientador Pedagógico. Diferentes papeis e concepções que envolvem a prática do Supervisor e Orientador Pedagógico. Conteúdo Programático desta aula - A evolução do papel do Supervisor Pedagógico, a partir de sua perspectiva

Leia mais

ASPECTOS DA DIMENSÃO HUMANA NA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL

ASPECTOS DA DIMENSÃO HUMANA NA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL ASPECTOS DA DIMENSÃO HUMANA NA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL RH e Administração da Empresa A organização se constitui a partir da somatória de esforços individuais orientados para objetivos grupais pré-determinados.

Leia mais

As transformações e tendências no mercado de trabalho

As transformações e tendências no mercado de trabalho Olá Prezado(a) Alumo(a)! Na aula on-line de hoje, antes de entrarmos especificamente nas dimensões de sua profissão escolhida, vamos analisar através do presente artigo as transformações que estamos enfrentando

Leia mais

REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR. Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA -

REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR. Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA - REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA - O trabalho em equipe Pode ser entendido como uma estratégia, concebida pelo homem, para melhorar a efetividade do trabalho

Leia mais

Educação Matemática como Campo Científico

Educação Matemática como Campo Científico O que diz os PCNs Jacson Azevedo, Jonatas Palumbo e Raymundo Eduardo Licenciandos em Matemática Universidade Federal da Bahia - UFBA Salvador - Ba 02 de agosto de 2013 1 Sumário 2 Matemática no Ensino

Leia mais

tecnologia na escola limita-se, portanto, basicamente aos serviços de secretaria. Na segunda etapa, as escolas inserem parcialmente as tecnologias ao

tecnologia na escola limita-se, portanto, basicamente aos serviços de secretaria. Na segunda etapa, as escolas inserem parcialmente as tecnologias ao 1 Introdução Nos útlimos anos, vivemos momentos de transformação em vários setores da sociedade. Na educação, o rápido desenvolvimento tecnológico, principalmente o da internet, impulsiona educadores e

Leia mais

O Projeto Político-Pedagógico na perspectiva do planejamento participativo. Curso de Especialização em Gestão Escolar 18/05/17

O Projeto Político-Pedagógico na perspectiva do planejamento participativo. Curso de Especialização em Gestão Escolar 18/05/17 O Projeto Político-Pedagógico na perspectiva do planejamento participativo Curso de Especialização em Gestão Escolar 18/05/17 É necessário conhecer e apreender a realidade de cada instituição escolar que

Leia mais

Acreditamos nos jovens

Acreditamos nos jovens SETEMBRO DE 2017 Acreditamos nos jovens Estudo elaborado pela Trendsity especialmente para a Arcos Dorados KEY F I NDINGS BRASIL O q u e é c o n f i a r p a r a o s j o v e n s? E n v o l v e n ã o a p

Leia mais

A CULTURA CORPORAL PATRIMONIAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: SUBSÍDIOS DE UM MULTICUTURALISMO CRÌTICO RESUMO

A CULTURA CORPORAL PATRIMONIAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: SUBSÍDIOS DE UM MULTICUTURALISMO CRÌTICO RESUMO A CULTURA CORPORAL PATRIMONIAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: SUBSÍDIOS DE UM MULTICUTURALISMO CRÌTICO Franz Carlos Oliveira Lopes Licenciado e Bacharel em Educação Física Professor da rede Municipal

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

A INFLUÊNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO A INFLUÊNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Izabel Gomes da Silva Mestranda em Gestão da Educação e Docência, Universidade Fernando Pessoa Porto Portugal, beliza.gomes@yahoo.com.br

Leia mais

Éevidente que o fordismo keynesiano teve muitas influências sobre a educação, em sua organização e

Éevidente que o fordismo keynesiano teve muitas influências sobre a educação, em sua organização e O fordismo keynesiano e a educação Éevidente que o fordismo keynesiano teve muitas influências sobre a educação, em sua organização e no modelo de homem que devia formar. Aqui, faremos essa discussão em

Leia mais

A ATUAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A ATUAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA A ATUAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Cremilda da Silva Monteiro Centro Universitário Geraldo Di Biase cremonteiro@bol.com.br Resumo Com o objetivo de refletir sobre a atuação e os desafios

Leia mais

Teoria de Karl Marx ( )

Teoria de Karl Marx ( ) Teoria de Karl Marx (1818-1883) Professora: Cristiane Vilela Disciplina: Sociologia Bibliografia: Manual de Sociologia. Delson Ferreira Introdução à Sociologia. Sebastião Vila Sociologia - Introdução à

Leia mais

Aprovação do curso e Autorização da oferta

Aprovação do curso e Autorização da oferta MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO

Leia mais