FORMAS DE GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR: GESTÃO PARTICIPATIVA E HETEROGESTÃO.
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- Rosângela Gusmão da Fonseca
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1 FORMAS DE GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR: AUTOGESTÃO, COGESTÃO, GESTÃO PARTICIPATIVA E HETEROGESTÃO. Disciplina de Administração do Terceiro Setor Profª. Mayara Abadia Delfino dos Anjos
2 Ato de administrar por si mesmo, quando pensamos individualmente. Administração por consenso, quando pensamos coletivamente. Quando um organismo é administrado pelos seus participantes em regime de democracia direta.
3 Em autogestão, não há a figura do patrão, mas todos os empregados participam das decisões administrativas em igualdade de condições. Em geral, os trabalhadores são os proprietários da empresa autogestionada. A autogestão não pode ser confundida com controle operário, que mantém a hierarquia e o controle externo do organismo (ou da fábrica) a algum organismo ou instância superior (como um partido político por exemplo).
4 Ato ou efeito de co-gerir; co-gerência. Gestão exercida em comum por duas ou mais pessoas; Administração ou gerência em sociedade.
5 Sistema de gerência e administração de empresas privadas ou públicas em que os funcionários participam, com poderes variáveis, do processo de decisão e, por vezes, partilham dos resultados econômicos ou outros da administração assim conduzida. Trata-se de uma tentativa de integrar a criatividade e a iniciativa operária ao processo produtivo de ordem capitalista (aumento de produtividade e conseqüente extração de lucros).
6 COGESTÃO Há um enriquecimento das atividades propostas na medida em que os operários vão adquirindo um conhecimento maior para a escolha dos meios de atingir os objetivos propostos. Os operários recebem uma dose de auto-organização para a execução de suas tarefas e na determinação dos meios para o alcance de objetivos, porém sem a definição de metas - trabalhador participa apenas no processo de produção, nos meios, NÃO NOS FINS.
7 COGESTÃO Segundo os defensores deste modo de gestão, a integração parcial da iniciativa e criatividade operária no processo de produção é uma forma de não dar um simples papel instrumental dentro da empresa. Em realidade, a Co-gestão dá a possibilidade de intervenção operária, através de seus representantes dos conselhos administrativos, o que pode ser considerado um grande passo em direção a um processo autogestionário.
8 O empresário precisa promover um estilo de administração dinâmico, democrático e que valoriza as pessoas que fazem parte da empresa. A gestão participativa é um processo que visa o desenvolvimento da empresa, sem deixar de lado a participação do indivíduo. Dessa forma, passa a existir verdadeiro compromisso e cumplicidade. O empresário e seus colaboradores dividem responsabilidades, participam do estabelecimento de objetivos e metas, debatem decisões e traçam os rumos do negócio.
9 GESTÃO PARTICIPATIVA Prevalece a discussão de idéias, o respeito pela opinião alheia, a aceitação de experiências vivenciadas pelos outros, tudo baseado num diálogo aberto, franco, cristalino. Nessa hora, não pode haver nível hierárquico. Ouça a todos. Dê-se essa oportunidade e se surpreenda com as contribuições.
10 GESTÃO PARTICIPATIVA A Gestão Participativa busca criar estruturas descentralizadas, em que se faz necessário à sobrevivência da empresa, em que relacionamento cooperativo passa a ser uma ferramenta essencial para superar os conflitos internos nos processos produtivos e as mudanças nas relações do trabalho. A consciência individual e coletiva exige de seus gestores e demais pessoas da empresa visão de globalidade, isto é, saber o que sua tarefa significa na totalidade organizacional. A participação dos funcionários nas decisões da empresa, em maior ou menor escala que seja, vem sendo uma constante em uma série de modelos de gestão.
11 GESTÃO PARTICIPATIVA Nos últimos tempos, porém, um conjunto de tendências paralelas tem fortalecido a adoção do modelo da Gestão Participativa. A democratização das relações sociais, o desenvolvimento de uma classe trabalhista, a elevação do nível educacional, a complexidade e a intensificação das comunicações são algumas das razões que justificam a adoção de um maior grau de envolvimento. Kanaane (1994, p.44) destaca que as organizações necessitam adotar posturas mais flexíveis com relação às concepções sobre poder e influência, o que implica a adoção de estratégias compatíveis com o envolvimento e o engajamento dos colaboradores, possibilitando a valorização do potencial humano.
12 Modelo de gestão mais presente dentro das organizações e se baseia no modelo onde existe a hierarquia apresentada por supervisores, gerentes, diretores, etc. Onde a cadeia de poder é bem estabelecida e a Burocracia é determinada pelo poder e nível hierárquico.
13 RELAÇÕES DE PODER E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
14 A organização social é uma qualificação, um título, que a Administração outorga a uma entidade privada, sem fins lucrativos, para que ela possa receber determinados benefícios do Poder Público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.), para a realização de seus fins, que devem ser necessariamente de interesse da comunidade.
15 Trata-se do ajuste celebrado pelo poder público com órgãos e entidades da administração direta e indireta e instituições privadas qualificadas como organizações sociais, para lhes ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira, ou para lhes prestar variados auxílios, fixando metas de desempenho na consecução de seus objetivos. Este treinamento visa mostrar quais são os riscos e as oportunidades dessa modalidade e o que muda com o novo Marco Regulatório Lei nº /2014 (alterada pela Lei nº /2015).
16 O Poder se expressa nas diversas relações sociais, assim, pode-se falar, que onde existem Relações de Poder, existe política. Por sua vez, a política se expressa nas diversas formas de poder e pode ser entendida como a política relacionada ao Estado, como também, em um sentido mais amplo, e não menos importante, em outras dimensões da vida social.
17 Uma relação de poder se forma no momento em que alguém deseja algo que depende da vontade de outro. Esse desejo estabelece uma relação de dependência de indivíduos ou grupos em relação a outros. Quanto maior a dependência de A em relação a B, maior o poder de B em relação a A. Essa dependência aumenta à medida que o controle de B sobre o que é desejado por A aumenta.
18 Existem 4 formas de poder nas organizações: Autoridade formal: Poder legítimo fornecido por lei, por tradição ou por carisma que fornece aceito socialmente. Poder coercitivo: Imposição de vontade por ameaças e punições. A forma de poder mais condenada socialmente e que mais provoca reações de oposição por parte dos subordinados.
19 Poder de recompensa: Poder de reforçar um comportamento com um recurso desejado. Por exemplo, a recompensa pode ser dinheiro, tarefas de trabalho interessantes, promoções, aumento de mérito, informações importantes, colegas amigáveis, aceitação no grupo, posições de trabalho preferidas ou uma troca de favores. Poder de competência: Domínio de especializações, habilidades especiais, contatos, clientes ou conhecimentos desejáveis para a execução de um determinado trabalho.
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