WELLINGTON AMARANTE OLIVEIRA. TELECURSO 2º GRAU: paradigma no ensino pela TV e legitimação política da Rede Globo,

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1 WELLINGTON AMARANTE OLIVEIRA TELECURSO 2º GRAU: paradigma no ensino pela TV e legitimação política da Rede Globo, ASSIS 2011

2 2 WELLINGTON AMARANTE OLIVEIRA TELECURSO 2º GRAU: paradigma no ensino pela TV e legitimação política da Rede Globo, Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências e Letras de Assis UNESP Universidade Estadual Paulista para a obtenção do título de Mestre em História (Área de Conhecimento: História e Sociedade). Orientador: Dr. Áureo Busetto. ASSIS 2011

3 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca da F.C.L. Assis UNESP O48t Oliveira, Wellington Amarante Telecurso 2º Grau: paradigma no ensino pela TV e legitimação política da Rede Globo, / Wellington Amarante Oliveira. Assis, f. : il. Dissertação de Mestrado Faculdade de Ciências e Letras de Assis Universidade Estadual Paulista. Orientador: Áureo Busetto 1. Televisão brasileira - História. 2. Fundação Roberto Marinho. 3. Rede Globo. 4. Televisão na educação. 5. Rádio e Televisão Cultura de São Paulo. 6. Brasil História I. Título. CDD

4 4 Aos meus pais, pelo amor e a dedicação. À Camila, pela inspiração e o companheirismo.

5 5 AGRADECIMENTOS Apesar de ter um único autor, esta pesquisa acadêmica foi uma empreitada que exigiu a participação de diversas pessoas, cada um contribuindo, direta ou indiretamente, para o bom andamento do trabalho. Primeiramente, agradeço à Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES) pela bolsa concedida durante o tempo integral desta pesquisa. Sem ela o trabalho não teria sido concluído no mesmo espaço de tempo. E ao programa de Pós-Graduação em História, que colaborou com auxílios financeiros para a participação em eventos acadêmicos e para a pesquisa do audiovisual na TV Cultura. Agradeço ao meu orientador, Dr. Áureo Busetto, pela oportunidade, ainda na graduação, de conhecer as imagens pouco definidas da TV brasileira. Por toda sua a dedicação, empenho e expectativas sobre meu projeto. Pelo aprendizado constante que me proporcionou, seja nas reuniões de orientação ou em um simples bate papo pelos corredores da faculdade. Meus sinceros agradecimentos aos professores Juvenal Zanchetta e Maria de Fátima da Cunha, pela leitura criteriosa do texto no Exame de Qualificação. À professora Andréa Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi, pelas sugestões ao projeto durante a disciplina de Seminários de Pesquisa. Aos professores da época de graduação, Ruy de Oliveira Andrade Filho, a quem eu devo o primeiro contato com o mundo da pesquisa acadêmica; Paulo Henrique Martinez, por sempre alertar sobre as dificuldades de nosso ofício. À professora Regina Aparecida Ribeiro Siqueira pelo aprendizado e a convivência durante quatro anos no Projeto de Educação de Jovens e Adultos da UNESP (PEJA). E a tantos outros professores que foram fundamentais para a minha formação. Aos funcionários da Biblioteca da Faculdade de Ciências e Letras, da Biblioteca Nacional, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, do Arquivo Público do Estado de São Paulo, da Seção de Pós-Graduação, da TV Cultura. Aos amigos que compartilharam comigo a descoberta da História durante a graduação: Artur Bez, Ellen Maziero, Fabíula Sevilha, Fernanda Henrique Silva, Joice Serafim, Marina Oliveira, Pâmela Michelette e Shaila de Almeida Bonfim. E aos amigos Jônatas Chizzolini, George Kluck, Luciano Oliveira, Sérgio Alves, Talita Annunciato, Heraldo Galvão e Beatriz Birelli. Serei eternamente grato a minha mãe Raineide, ao meu pai Reinan, aos meus irmãos Jéssica, Beatriz e Renan, que, mesmo sentindo o peso da saudade e da distância, sempre me apoiaram. Às minhas avós Jandira e Neuma. Ao meu primo, Michael, que durante os meus anos de faculdade estava em Cuba realizando o sonho de se tornar médico. Aos meus gatos,

6 6 Fidel e Ernesto, por toda a diversão proporcionada em momentos de tensão. E a toda minha grande família Amarante-Oliveira. Não poderia encerrar estas páginas sem agradecer à minha amada namorada Camila, que foi, durante estes últimos seis anos, muito mais do que a simplicidade da palavra namorada possa significar. Foi ela quem me conduziu até este momento. Minha amante, minha companheira, minha amiga, minha professora, meu amor.

7 7 Consideramos ainda importante que as equipes da Fundação Padre Anchieta, Fundação Roberto Marinho, Rede Globo e TV Cultura absorvam as experiências de outros países, onde homens de televisão tornam-se um pouco educadores e educadores um pouco homens de televisão. José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. O Telecurso 2º Grau representou, desde o início, um passo a frente na história da educação no Brasil e uma conquista irreversível para a sociedade brasileira. Roberto Marinho

8 8 OLIVEIRA, W. A. Telecurso 2º Grau: paradigma no ensino pela TV e legitimação política da Rede Globo, f. : Il. Dissertação (Mestrado em História) Faculdade de Ciências e Letras Universidade Estadual Paulista, Assis, RESUMO Esta dissertação tem por objetivo central analisar historicamente o ensino na televisão brasileira durante o regime militar, tendo como eixo-central as relações sociais que tornaram possível a criação do programa Telecurso 2º Grau. Esta pesquisa buscou comprovar a hipótese de que o projeto serviu como elemento legitimador da posição privilegiada de Roberto Marinho no campo midiático nacional, o que possibilitou ao empresário incrementar a sua ligação com o regime militar e deslegitimar as críticas quanto à condição quase monopolizadora da Rede Globo no campo televisivo brasileiro, assegurando para a sua emissora uma imagem de prestadora de serviço social e comprometida com a instrução pública da sociedade brasileira. O Telecurso conseguiu, ainda, responder como uma alternativa possível dentro do modelo televisivo comercial brasileiro, calcado no par entretenimento/informação e tornando-se um paradigma para os programas instrucionais vindouros na televisão brasileira e, respondendo, assim, a uma demanda de teleducação que o regime militar não conseguiu suprir com suas emissoras educativas. Neste sentido, esta pesquisa remonta os debates e as ações sobre a utilização da televisão no ensino, bem como apresenta as primeiras experiências no setor e as relações sociais que permearam a criação e o primeiro desenvolvimento do Telecurso, demonstrando como Roberto Marinho utilizou de sua posição privilegiada nos campos televisivo e político nacional para consolidar o projeto de educação. E, por fim, trata do audiovisual do programa, apresentando os agentes envolvidos com sua produção, bem como as disciplinas que integraram suas três fases. Palavras-chave: História da Televisão Brasileira; Telecurso 2º Grau; Regime Militar; Fundação Roberto Marinho; Rede Globo; Fundação Padre Anchieta; Ensino pela TV.

9 9 OLIVEIRA, W. A. Telecurso 2º Grau: paradigm of the education on TV and political legitimacy of Rede Globo, f. : Il. Dissertation (History Master s degree) Faculdade de Ciências e Letras Universidade Estadual Paulista, Assis, ABSTRACT This dissertation aims to analyze historically the Brazilian television education during the Military Regime; its central axle is the social relationships that made possible the creation of the program Telecurso 2º Grau. This research aimed to prove the hypothesis that the project was a legitimacy element of his privileged position in the national media field, that enabled to this manager increase his connection with the military government and delegitimize the criticisms about the almost monopolized condition of the Rede Globo on the Brazilian TV, ensuring to his station a social service provider image and engaged to the public instruction of the Brazilian society. Telecurso was able to answer as a possible alternative in the Brazilian commercial model of television based on the pair entertainment/information and becoming a paradigm to the instructional programs from the Brazilian TV and supplying to a demand of tele-education that the military regime wasn t able to fill with the educative channels. In this sense, this work restores the debates and the actions about the use of the television in the education, as well as it shows the first experiences in the sector and the social relationships that permeated the creation and the Telecurso first development, demonstrating how Roberto Marinho used his privileged position in the national TV and political fields to consolidate the educational project. At last, it deals with the audiovisual part of the program, showing the agents who were involved with its production and with the subjects that integrated its three phases. Key-Words: Brazilian Television History; Telecurso 2º Grau; Military Regime; Roberto Marinho Foundation; Rede Globo; Padre Anchieta Foundation; Education on TV.

10 10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Organograma 1 - Principais agentes envolvidos com a produção do Telecurso 2º Grau...75 Imagem 1 - Modelo de propaganda do Telecurso na imprensa impressa...81 Imagem 2 - Jô Soares em propaganda do Telecurso veiculada na televisão...82 Imagem 3 - Charge de Angeli publicada na Folha de S. Paulo...98 Imagem 4 - Gianfrancesco Guarnieri apresentando teleaula de História Imagem 5 - Capas dos livros com o curso de História e Geografia Imagem 6 - Ney Sant Anna em teleaula do Telecurso Imagem 7 - Bastidores da teleaula de Matemática com Marco Nanini Imagem 8 - Capas dos livros de Matemática e Física Imagem 9 - Marília Gabriela apresentando teleaula de Química Imagem 10 - Capas dos livros de Química e Biologia...150

11 11 LISTA DE TABELAS Quadro 1 Emissoras educativas criadas entre 1967 e 1974 no Brasil...61 Quadro 2 - Dia e horário das aulas do curso Admissão pela TV...62 Quadro 3 Transmissão do Telecurso 2º Grau na Região Norte em Quadro 4 Transmissão do Telecurso 2º Grau na Região Nordeste em Quadro 5 Transmissão do Telecurso 2º Grau na Região Sul em Quadro 6 Transmissão do Telecurso 2º Grau na Região Sudeste em Quadro 7 Transmissão do Telecurso 2º Grau na Região Centro-Oeste em

12 12 LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES ABERT Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão AERP Assessoria Especial de Relações Públicas ARENA Aliança Renovadora Nacional BBC British Broadcasting Company CBS Columbia Broadcasting System CBT Código Brasileiro de Telecomunicações CONTEL Conselho Nacional de Telecomunicações CRO - Centro de Recepção Organizada CTR Comissão Técnica de Rádio EMBRATEL Empresa Brasileira de Telecomunicações ESG Escola Superior de Guerra FCBTVE Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa FPA Fundação Padre Anchieta FRM Fundação Roberto Marinho ITV Independent Television Network MDB Movimento Democrático Brasileiro MEC Ministério da Educação e Cultura MINICOM Ministério das Comunicações NBC National Broadcasting Company OEA Organização dos Estados Americanos ONU Organização das Nações Unidas PBS Public Broadcasting Service PRONTEL Programa Nacional de Teleducação PUC Pontifica Universidade Católica RCA Radio Corporation of America SEA Serviço de Educação de Adultos SEAT Secretaria de Aplicações Tecnológicas Sintead - Sistema Nacional de Televisões Educativas UnB Universidade de Brasília UNESCO Organização das Nações Unidas para Educação e Cultura USP Universidade de São Paulo

13 13 SUMÁRIO INTRODUÇÃO EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS SOB UM MODELO TELEVISIVO COMERCIAL 1.1 O modelo televisivo brasileiro: regulamentação e agentes Debates e ações acerca do papel educativo da televisão A inserção de programas educativos na televisão brasileira TELECURSO 2º GRAU: UM PROGRAMA DA TV COMERCIAL SOB MEDIDA AO REGIME DITATORIAL 2.1 A criação e os primeiros passos Expansão e desenvolvimento O Telecurso como paradigma de teleducação na televisão brasileira DA SALA DE AULA PARA A SALA DE CASA: O TELECURSO COMO EXPERIÊNCIA AUDIOVISUAL 3.1 A produção das teleaulas: entre práticas comerciais e educativas A novidade também era falar de humanidades What? Função logarítmica na televisão? That s impossible! Uma Química (quase) perfeita CONSIDERAÇÕES FINAIS FONTES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...159

14 INTRODUÇÃO 14

15 15 INTRODUÇÃO Este trabalho tem o objetivo central de compreender e analisar historicamente como se processou a inserção de programas educativos na televisão brasileira durante o regime militar, tomando como eixo de análise o programa Telecurso 2º Grau, produzido pela Fundação Roberto Marinho (FRM) em parceria com a Fundação Padre Anchieta (FPA) e veiculado pela Rede Globo e TV Cultura a partir de Para alcançarmos tal objetivo, fez-se necessário considerar as particularidades do debate sobre os modelos cultural-educativo e comercial de televisão no Brasil. Debate desenrolado justamente na fase em que o setor televisivo se ampliou e se consolidou em decorrência dos investimentos do regime militar na área de telecomunicações. Os militares, com base na Doutrina de Segurança Nacional, fomentada pela Escola Superior de Guerra (ESG), viam o setor de telecomunicações como um elemento de integração nacional e, por isso, investiram de forma estratégica em seu desenvolvimento, o que consolidou, notadamente, o avanço da televisão no campo da comunicação social. Nessa direção, o intento desta dissertação foi o de trazer subsídios e elementos de entendimento e compreensão que possibilitassem precisar, por meio de uma análise sóciohistórica, a hipótese de que o projeto Telecurso 2º Grau exerceu uma função de legitimação política das ações da Rede Globo e do concessionário Roberto Marinho. Possibilitando-o incrementar a sua ligação com o regime militar visto que um projeto de educação via meios de comunicação apresentava-se como prova da preocupação do regime com a instrução pública. O que serviu, de certa maneira, para justificar as medidas oficiais do governo a favor do desenvolvimento da Rede Globo. Dessa forma, o Telecurso reforçou a imagem da emissora de Marinho como eficaz prestadora de serviço social e comprometida com a educação da sociedade brasileira, deslegitimando as críticas quanto à sua condição quase monopolizadora no campo televisivo brasileiro. O objetivo central acima mencionado esteve intimamente vinculado aos seguintes objetivos específicos: conhecer e analisar a legislação de regulamentação do setor televisivo então vigente, com destaque para o Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT) de 1962, e a sua atualização por meio de medidas políticas, sobretudo o que previa em termos da programação cultural e educativa para as emissoras; posicionar a Rede Globo em relação às demais emissoras e redes de TV atuantes no campo televisivo brasileiro ao longo da década de 1970, pensando como cada uma delas tratou a questão do telensino; analisar sóciohistoricamente as visões e ações de alguns agentes do campo midiático e do campo político

16 16 em termos de teleducação e, em particular, do projeto Telecurso objetivo que nos obrigou a posicionar relacionalmente não somente as empresas midiáticas, mas os profissionais da mídia, partidos, grupos e militantes políticos que se manifestaram ou se envolveram com a questão; buscar conhecer como os agentes do campo educacional se posicionaram com relação à teleducação e ao Telecurso, sem, contudo, descuidar em perceber quais agentes daquele campo se envolveram diretamente com o projeto da FRM; conhecer os móveis que ligaram a FRM e a FPA na execução do Telecurso; historiar e analisar a estrutura e dinâmica da produção e divulgação do projeto, tratando, igualmente, quando possível, da recepção do programa; cuidar do organograma e atuação da FRM; buscar o conhecimento das fontes de financiamento que foram alocadas para a realização do projeto. Com o ressurgimento da História política na década de 1980, na França, Na década de 1980 um grupo de historiadores franceses, ligados à Fondation Nationale des Sciences Politiques e à Universidade de Paris X-Nanterre, reformulou as bases da História política incorporando a ela novos objetos e novas metodologias. Com essa renovação a mídia passou a ser tratada como um objeto de estudo histórico. 1 Surgindo pesquisas pontuais sobre a opinião pública, bem como outros objetos midiáticos, entre eles a televisão. Porém, três décadas após o início dessa reformulação historiográfica, registrada no livro Por uma história política, organizado por René Rémond, 2 o campo historiográfico ainda tem um conhecimento restrito sobre a TV. Isso ocorre porque, de um modo geral, os historiadores sempre relegaram a televisão a um papel secundário, sendo ela mais citada do que estudada. Os estudos que se detêm sobre a televisão como fonte e objeto de pesquisa o são ainda em quantidade aquém daquilo que se deveria produzir, considerando a importância do meio na sociedade contemporânea. O sociólogo Pierre Bourdieu também manifestou insatisfação com o diminuto volume da produção dos historiadores, notadamente no que diz respeito ao mundo contemporâneo; o autor é incisivo ao dizer que infelizmente em muitos domínios, em especial no domínio da história da época recente, os trabalhos são ainda insuficientes, sobretudo quando se trata de fenômenos novos. 3 Um exemplo genuinamente nacional dessa falta de interesse por parte dos historiadores pelo meio televisivo está manifestado na coleção sobre A história da vida privada no Brasil, dirigida por Fernando Novais. No quarto volume, organizado por Lilia Moritz Schwarcz, o capítulo referente à televisão é de autoria de uma 1 É interessante lembrar que na Inglaterra o historiador Asa Briggs, já desenvolvia pesquisas acerca do Broadcasting, porém de forma restrita e isolada. 2 RÉMOND, René (org.). Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV; UFRJ, BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. 62.

17 17 socióloga, Ester Hamburguer. 4 O que denota a ausência de historiadores brasileiros preocupados em pensar historicamente a TV, ao menos até o final da década de 1990, período de publicação da obra citada. A falta de estudos é notada também por pesquisadores ligados à área da Comunicação. Ana Paula Goulart Ribeiro e Micael Herschmann apontam que há poucos trabalhos de fôlego sobre História da Comunicação na própria História. E concluem que apesar da mídia notadamente os jornais ser cada vez mais utilizada como fonte histórica em trabalhos que abordam diversos temas, os estudos dos meios em si (e de suas práticas sociais) ainda são restritos nas universidades do país. 5 Esse descompasso entre a pesquisa histórica e o avanço do meio no Brasil é um ponto fundamental para pensarmos de que modo os historiadores escolhem seus objetos. Ao verificarmos a quase ausência de estudos sobre a TV, percebemos uma forte influência do campo dos historiadores, ou seja, em busca de legitimação e reconhecimento, os pesquisadores acabaram deixando de lado um objeto de amplo alcance social para dedicaremse a temáticas mais cotadas entre os pares já que, na maioria das situações a televisão é desprezada, quando não ridicularizada pela academia e sua intelectualidade. Na contramão dessa tendência destaca-se o esforço do historiador Áureo Busetto em pensar a TV no rol de objetos historiográficos. O autor começou suas pesquisas sobre o meio há alguns anos, inicialmente preocupado em pensar TV na sala de aula; 6 em um segundo momento suas investigações adentraram o universo dos primórdios da TV como invenção tecnológica; 7 posteriormente, sua reflexão se verticalizou para pensar as implicações metodológicas enfrentadas pelos historiadores ao escolher a televisão como fonte e objeto de pesquisa. 8 Resultando assim na possibilidade de pensar um produto específico da televisão, a TV Excelsior, e buscar historicizá-lo. 9 Cabe ressaltar que na maioria desses estudos prevaleceu a preocupação do autor com a reflexão sobre a relação entre TV e política. Essa 4 HAMBURGUER, Ester. Diluindo fronteiras: a televisão e as novelas no cotidiano. In. SCHWARCZ, Lilia Moritz. História da Vida privada no Brasil. Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras, RIBEIRO, Ana Paula Goulart; HERSCHMANN, Micael. História da comunicação no Brasil um campo em construção. In: RIBEIRO, Ana Paula Goulart; HERSCHMANN, Micael. Comunicação e História: interfaces e novas abordagens. Rio de Janeiro: Globo Universidade; Maud X, p Cf. BUSETTO, Áureo. Relações entre TV e poder político: dados históricos para um programa de leitura dos produtos televisivos no ensino e aprendizagem. In: Pinho, Sheila Zambello; Saglietti, José Roberto Corrêa (Orgs.). Núcleos de Ensino. 1ª ed., v.4. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2007, pp BUSETTO, Áureo. Em busca da caixa mágica: o Estado Novo e a televisão. In: Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 27, nº 54, 2007 pp BUSETTO, Áureo. A mídia brasileira como objeto da história política: perspectivas teóricas e fontes. In: SEBRIAN, Raphael Nunes Nicolletti (org.). Dimensões do político na historiografia. Campinas: Pontes Editora, 2008, pp BUSETTO, Áureo. Sem aviões da Panair e imagens da TV Excelsior no ar: um episódio sobre a relação regime militar e televisão. In: KUSHNIR, Beatriz (org.). Maços na gaveta: reflexões sobre a mídia. Niterói: Eduff, pp

18 18 inquietação produtiva de Busetto para com a TV resultou em um espaço de reflexão acadêmica do qual já nasceram três novas pesquisas 10 que estão contribuindo para a construção de uma história social da televisão brasileira. A carência de estudos sobre a TV não é uma exclusividade brasileira. João Freire Filho afirma que, somente a partir dos anos 1990, a história do meio transformou-se em objeto de sucessivas abordagens científicas, especialmente nos Estados Unidos e Inglaterra (países onde o serviço televisivo se consolidou precocemente), mas também na Alemanha, Austrália, Espanha, Canadá, França, Itália e Escandinávia (dentro do contexto da desregulamentação, digitalização e convergência do sistema midiático). 11 A TV ao longo dos seus 60 anos de existência no Brasil 12 foi ganhando seu espaço na sociedade, e de pouco mais de 200 aparelhos em sua estreia, em 1950, transformou-se, no final da década de 1970, na principal fonte de acesso à informação e ao conhecimento além do rádio e da escola para a maioria dos brasileiros. Com o transcorrer dos anos de regime militar e, consequentemente, com o incremento de um sistema de telecomunicações em âmbito nacional, o meio passou a angariar uma audiência significativa em todo o país, atingindo a marca de quase 15 milhões de aparelhos no início da década de 1980, 13 dado que demonstra a forte penetração da TV no cotidiano do povo brasileiro. Com o crescimento dos telespectadores, as preocupações com as influências de um meio tão revolucionário capaz de unir som e imagem passaram a ser tema de diversos estudos. Todavia, essas investigações eram majoritariamente de profissionais da área de Comunicação e de outras Ciências Sociais que não a História. A situação não é diferente quando buscamos estudos históricos sobre a teleducação e o Telecurso. Podemos assinalar dois aspectos que podem justificar o esquecimento com relação ao maior e mais antigo existente há mais de 30 anos programa de teleducação pela televisão do país. Além do já citado descaso dos historiadores com a TV como objeto e fonte de pesquisa histórica, caso semelhante acontece com a educação; apesar de certos avanços nas 10 Cf. BARROS FILHO, Eduardo Amando de. Por uma televisão cultural-educativa e pública: a TV Cultura de São Paulo, Dissertação de Mestrado. Assis: UNESP, BERNO, Monise Cristina. Entre a Cruz e a Antena de TV: Um dia sem TV em prol do bom senso (Assis, ). Dissertação de Mestrado. Assis: UNESP, LIMA, Eduardo de Campos. Entre a política brasileira de concessões televisivas e as diretrizes católicas de comunicação social: a formação da Rede Vida de Televisão, Dissertação de Mestrado. Assis: UNESP, FREIRE FILHO, João. Por uma nova agenda de investigação da História da TV no Brasil. In: RIBEIRO, Ana Paula Goulart; HERSCHMANN, Micael. Comunicação e História: interfaces e novas abordagens. Rio de Janeiro: Globo Universidade; Maud X, p As emissões regulares de TV no Brasil iniciaram-se no dia 18 de setembro de 1950, com a PRF-3 TV Tupi, propriedade de Assis Chateaubriand. 13 O total de aparelhos de televisão era de 14 milhões 825 mil, de acordo com estimativas da ABINEE. In. MATTOS, Sérgio Augusto Soares. Um perfil da TV brasileira: 40 anos de história. Salvador: ABAP, 1990.

19 19 pesquisas que tematizam a educação ou o ensino, há ainda certo esquecimento por parte dos historiadores de temas que tenham como interface o campo educacional, sendo, em sua maioria, rotulados como tarefa para os pesquisadores em Educação. E, por fim, o fato de o Telecurso ser um objeto da chamada História do tempo presente, abordagem investigativa que ainda gera algumas dúvidas entre os historiadores mais tradicionais, desconfiados da análise de uma temática que ainda flutua no mar tão agitado da memória, que é sempre um campo de disputa. Nesse cenário nacional de escassa produção historiográfica acerca do Telecurso, encontramos apenas um trabalho. Trata-se de uma dissertação, defendida na Universidade de Brasília (UnB), em 2006, de autoria de João Flávio Moreira e intitulada Os Telecursos da Rede Globo: a mídia televisiva no sistema de educação à distância ( ). 14 O autor apresenta uma boa análise de dados quantitativos sobre o programa, demonstrando, a partir da construção de gráficos e tabelas, a grandeza e amplitude do projeto em termos de recursos utilizados. Porém, do que mais se sente falta no trabalho é de uma narrativa e análise histórica que utilize os dados coletados em prol da construção de um estudo histórico que contemple as relações sociais e políticas entre os campos e os agentes que atuavam no projeto Telecurso, ou seja, os campos televisivo, político e educacional. Assim, o trabalho de Moreira centra-se mais em demonstrar o que foi o Telecurso em termos de abrangência o que não deixa de ser relevante, desde que pensado em relação aos outros aspectos do programa do que cuidar dos interesses políticos e econômicos investidos no projeto e as suas implicações ao campo midiático, ao campo político e às relações de ambos notadamente nas questões sobre TV e ensino. Diagnosticada tal ausência de trabalhos na área de História, nossa pesquisa bibliográfica orientou-se para as áreas de interface, como a Educação. Todavia, os estudos sobre o Telecurso em sua maioria, dissertam, exclusivamente, sobre os aspectos didáticos do projeto, cuidando mais especificamente das versões mais recentes do programa, como o Telecurso Portanto, não coadunavam com os objetivos desta dissertação que visa a compreender sócio-historicamente as múltiplas relações sociais encetadas por diversos e diferentes agentes sociais que possibilitaram, direta e/ou indiretamente, a criação e o primeiro desenvolvimento do programa. Ainda assim, quatro estudos da área de Educação se destacam. O primeiro deles devido à significativa quantidade de documentos que tornou público sobre a produção do 14 MOREIRA, João Flávio de Castro. Os Telecursos da Rede Globo: a mídia televisiva no sistema de educação à distância ( ). Dissertação de Mestrado. Brasília: Universidade de Brasília, 2006.

20 20 Telecurso, e pelo fato de o autor ter sido membro da equipe do programa. Trata-se de uma tese de doutoramento, defendida na PUC-SP, em 1981, de autoria de Antonio Carlos Caruso Ronca. 15 Em seu trabalho, o autor buscou demonstrar como a proposta do Telecurso divergia das ideias de Paulo Freire, intelectual consagrado pelos projetos de educação popular desenvolvidos no pré-64. Ronca tentou demonstrar como o discurso oficial da FRM divergia de suas práticas, que pouco ou quase nada teriam que ver com a concepção de educação popular de Freire. A análise feita por Ronca, em razão de sua especificidade, não busca outras ferramentas e acaba chegando a respostas óbvias. O ponto forte do trabalho é a quantidade de documentos levantados, tarefa que se torna relativamente fácil para quem atuou no projeto e possivelmente teve acesso irrestrito aos arquivos da TV Cultura. O segundo é o capítulo denominado O sucesso do Telecurso, do livro Educação à distância: a tecnologia da esperança, de Arnaldo Niskier. 16 Esse capítulo é importante por tratar da visão de um profissional que trabalhou para o então Ministério da Educação e Cultura (MEC) na década de 1970, como membro do Conselho de Administração do Programa Nacional de Teleducação (PRONTEL), colaborando na formulação e investigação de nossas hipóteses acerca da teleducação no Brasil. A terceira pesquisa, uma tese de doutoramento de Sérgio Haddad, intitulada Estado e educação de adultos ( ), 17 apesar de não ter o Telecurso como eixo central, faz uma discussão interessante a respeito das políticas educacionais criadas e desenvolvidas pelo regime militar. Adentrando, em algumas partes de seu estudo, na questão da teleducação, o autor descreve algumas experiências ocorridas durante o regime militar, incluindo um breve comentário sobre o Telecurso. O último trabalho consta do livro Rede Globo: 40 anos de poder e hegemonia, organizado por Valério Brittos e César Bolaño. 18 Trata-se de um capítulo de autoria da professora Cosette Castro, intitulado Globo e educação: um casamento que deu certo. 19 A autora traça um panorama geral da atuação da emissora de Roberto Marinho em programas educativos, desde os infantis e do Telecurso 2º Grau até a criação do Canal Futura. 15 RONCA, Antônio Carlos Caruso. Ensino Supletivo: Ideologia e Psicologia de um programa de educação pela televisão. Tese de Doutorado. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica, NISKIER, Arnaldo. Educação à distância: a tecnologia da esperança. São Paulo: Loyola, pp HADDAD, Sérgio. Estado e Educação de Adultos ( ). Tese de doutoramento. São Paulo: Faculdade de Educação USP, BRITTOS, Valério Cruz; BOLAÑO, César Ricardo Siqueira. Rede Globo: 40 anos de poder e hegemonia. São Paulo: Paulus, CASTRO, Cosette. Globo e educação: um casamento que deu certo. In: BRITTOS, Valério Cruz; BOLAÑO, César Ricardo Siqueira. Rede Globo: 40 anos de poder e hegemonia. São Paulo: Paulus, pp

21 21 Outro texto que se insere na nossa discussão é A cidadania do Telecurso: memórias de um projeto de educação popular, 20 de autoria do sociólogo Antonio Ricardo Micheloto, que integrou a equipe da segunda fase do Telecurso, como redator. Em seu texto, o autor faz uma análise que tem como conclusão a negação do caráter popular que se autodenominava o Telecurso, conclusão semelhante ao trabalho de Ronca. Porém, o artigo, como o próprio título sugere, é uma memória da atuação de seu autor como responsável pelas disciplinas Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política do Brasil. Apesar de partir da mesma inquietação de Ronca, Micheloto cuidou apenas de uma característica específica do projeto, isto é, das disciplinas que constavam do Telecurso por imposição de determinação das diretrizes educacionais vigentes. Sobre a FRM, podemos destacar duas obras. O livro de Roméro Machado, Afundação Roberto Marinho, 21 no qual o ex-auditor das Organizações Globo faz denúncias contundentes contra a Instituição sem fins lucrativos criada por Roberto Marinho. E o livro institucional e comemorativo do 30º aniversário da Fundação, organizado por Silvia Finguerut e Hugo Sukman, 22 no qual estão descritos todos os projetos desenvolvidos pela FRM. Ou seja, uma bibliografia escassa e diversa que contempla desde a voz de um ex-funcionário até a publicação oficial da Fundação. A partir da leitura desses livros sobre a FRM, dos estudos sobre o Telecurso e dos outros trabalhos relacionados aos aspectos gerais da televisão brasileira, a primeira conclusão que se pode chegar é de cunho teórico-metodológico. A busca pelo conhecimento e compreensão do que têm sido os programas de telensino no Brasil contemporâneo não deve se centrar tão apenas na análise de dados sobre a eficácia numérica do programa ou sobre sua natureza ideológica. Mas deve, antes, calcar-se na perspectiva da análise sócio-histórica das relações constituintes do campo da comunicação social, sobremaneira o televisivo, e das interrelações deste com o campo político. Como nos ensina Pierre Bourdieu, não podemos nos contentar em dizer que o que se passa na televisão é determinado pelas pessoas que a possuem, pelos anunciantes que pagam a publicidade, pelo Estado que dá subvenções, e o autor afirma que se soubéssemos, sobre uma emissora de televisão, apenas o nome do 20 MICHELOTO, Antônio Ricardo. A cidadania do Telecurso: memórias de um projeto de educação popular. In. Revista Educação Popular. Uberlândia, n. 5, 35-40, jan./dez p MACHADO, Roméro da Costa. Afundação Roberto Marinho. Porto Alegre: Tchê, FINGUERUT, Silvia; Sukman, Hugo (orgs.). Fundação Roberto Marinho 30 anos. Rio de Janeiro: Goal, 2008.

22 22 proprietário, a parcela dos diferentes anunciantes no orçamento e o montante das subvenções, não compreenderíamos grande coisa. 23 Devemos buscar um caminho que permita apreender elementos de compreensão sobre o processo que, desempenhado mediante disputas entre distintas visões sobre a finalidade educativa da TV, tornou socialmente legítimo e reconhecido segundo acepções ligadas à sociologia de Bourdieu o Telecurso 2º Grau como paradigma de telensino para o Brasil sob a vigência do regime militar. Ao fazer um balanço sobre os estudos relativos à história da TV, João Freire Filho aponta três áreas que, segundo ele, podem render frutos para o conhecimento do meio. São elas: a de genealogia da televisão; a de formação e desenvolvimento dos gêneros programáticos; e, por fim, uma arqueologia da recepção televisiva. Ao se referir a segunda área, o autor explica que o mergulho no período formativo da televisão ambiciona, nesse caso, esquadrinhar o processo histórico mediante o qual convenções genéricas foram concebidas e homologadas, com ênfase no desenvolvimento das estratégias estéticas e discursivas e das práticas de produção de uma categoria de programa particular. Desse modo, verificamos uma proximidade entre nossa proposta e a área descrita por Freire Filho, sobretudo quando o autor esclarece que pesquisas desenvolvidas com os objetivos de estudar a formação e o desenvolvimento no nosso caso, do Telecurso 2ºGrau avançam no conhecimento do meio, já que a meta é uma abordagem de caráter mais holístico que enfatize a complexidade das forças e das mediações sociais, culturais, econômicas e tecnológicas que envolvem o processo de formatação dos programas. 24 A partir desse esboço bibliográfico, podemos afirmar, seguramente, que diversos aspectos da atuação do meio e sua relação com a sociedade não foram ainda explorados de maneira a contemplar uma análise sócio-histórica significativa que contribua com a compreensão da dimensão histórica da TV e da comunicação social contemporânea. Com isso, caberá a essa dissertação refletir acerca de alguns aspectos sobre a constituição de práticas de teleducação no Brasil, sobremaneira com a criação do Telecurso 2º Grau. A realização de pesquisas históricas sobre a mídia nos convida a atentar para as orientações teóricas oferecidas pelos historiadores Asa Briggs, Peter Burke e Jean-Noël Jeanneney. Ainda que estas sejam, de algum modo, introdutórias, são elas que balizam as pesquisas históricas atuais que tomam como eixo de análise os meios de comunicação. 23 BOURDIEU, Pierre. op. cit., p FREIRE FILHO, João. op. cit., p. 133.

23 23 Briggs e Burke acreditam na necessidade de trazer a história para o interior dos estudos da mídia, e a mídia para dentro da história, enfatizando, dessa forma, a importância do passado em relação ao presente. Esse procedimento exige do pesquisador a clareza de que a compreensão dos novos padrões e da evolução dos meios de comunicação social depende de uma análise interdisciplinar, a qual deve considerar os debates e descobertas em torno das mídias e a forma que estes assumem atualmente. Assim, segundo os dois autores, a mídia precisa ser vista como um sistema em contínua mudança, no qual elementos diversos desempenham papéis de maior ou menor destaque. E que se deve realizar uma análise da mídia sob a óptica de uma história social e cultural que incluí política, economia e também tecnologia, todavia distante de qualquer determinismo tecnológico baseado em simplificações enganosas. 25 O que se deve buscar, na verdade, é a construção de uma história capaz de agregar múltiplas características da realidade histórica. Essa afirmação justifica a nossa tentativa de pensar o ensino via TV no Brasil, tomando como eixo o Telecurso, considerando seus aspectos políticos, sociais, econômicos, culturais, estéticos e tecnológicos. Para subsidiar essa opção metodológica se fez necessário, e essencial, uma diversificação das fontes que colaborasse na busca de elementos capazes de embasar tais análises, conjuntamente com a percepção de que é fundamental pensar campos distintos no caso de nossa pesquisa, o político, o televisivo e o educacional. O historiador francês Jeanneney ressalta de forma precisa a importância e o papel que os estudos históricos ocupados com o campo midiático podem desempenhar no debate sobre mídia e democracia. Nas palavras do autor, ao relembrar antecedentes esquecidos, a História, permite enxergar o inédito e fornece algumas soluções para enfrentar os desafios recentes. Simultaneamente, pode alertar-nos, tranqüilizar-nos e esclarecer-nos. 26 Assim, Jeanneney corrobora com a visão de Briggs e Burke sobre a necessidade dos estudos históricos acerca da mídia serem desenvolvidos com base na interdisciplinaridade. Jeanneney aponta alguns problemas que podem ser considerados como agravantes para a falta de pesquisa na área. O primeiro deles é a dispersão do foco, o que fica latente devido à diversidade dos objetos aos quais a pesquisa sobre a mídia se deve ligar e à grande variedade de casos e situações. 27 Um exemplo seria o enorme número, formatos e dimensões, dos veículos midiáticos. Entretanto, o historiador adverte, caso procure-se escapar a isso, corre-se o risco de perder de vista a realidade na sua complexidade em 25 BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma História social da mídia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p JEANNENEY, Jean-Noël. História da comunicação social. Lisboa: Terramar, JEANNENEY, Jean-Noël. op. cit. p. 6-7.

24 24 proveito de considerações demasiadamente estatísticas, gerais e abstratas. 28 Em segundo lugar, há um desequilíbrio das fontes, pois muitas vezes elas se encontram em abundância, como materiais impressos e conservados. Mas algumas empresas do setor, importantes para a interpretação do objeto histórico, não conservam seus arquivos; desse modo tem-se a publicação, mas não os elementos que descrevem a rotina de produção de uma determinada redação, ou dos bastidores de uma emissora. Esse problema ganha uma dimensão ainda maior quando se trata de documentos sonoros ou audiovisuais. Nesse caso, além de não existirem os arquivos da empresa que produziu determinado produto, o produto em si não tem garantia de conservação, pois sofre os embargos dos altos custos de acondicionamento, que, na maioria das vezes, as empresas não querem ou não têm condições de custear. Tal característica, atrelada à falta de um grande acervo público de imagens, acaba gerando ao pesquisador dificuldades de consulta, e quando este tem acesso, muitas vezes é de forma precária, e sob condições que estão longe de pautar uma relação entre pesquisador e objeto de pesquisa. Verificamos esse problema de perto durante a busca pelas fontes audiovisuais do Telecurso. Com base nas concepções teóricas acima descritas, o desenvolvimento de nosso trabalho exigiu uma orientação teórico-metodológica que alicerçou a pesquisa e colaborou para que tenhamos trilhado, minimamente, um caminho que obtivesse respostas às inquietações colocadas pelos historiadores da mídia. Neste sentido, nossa proposta de pesquisa esteve norteada por alguns princípios enunciados por Pierre Bourdieu e Roger Chartier. 29 Esses autores foram pensados e relacionados mais como uma bússola que nos guiou pelos caminhos das fontes documentais, do que como um modelo hermético, pronto e acabado. Possibilitando a realização de uma pesquisa interdisciplinar e concatenada à perspectiva sócio-histórica. A opção em questão permitiu que a nossa investigação sobre o Telecurso da FRM centrasse o seu foco de análise sobre um conjunto de relações sociais que tornou o programa possível de existir socialmente, pensando os agentes e as instituições envolvidas nesse processo de forma relacional bem como as particularidades do meio televisivo. Como ressalta Chartier: as lutas de representações têm tanta importância como as lutas econômicas para compreender os mecanismos pelos quais um grupo impõe, ou tenta impor, a sua concepção do mundo social, os valores que são seus, e o seu domínio Ibid. p Com destaque para os livros de Pierre Bourdieu: O Poder Simbólico; Sobre a Televisão; Propos sur le champ politique. De Roger Chartier: A história cultural: entre práticas e representações. E o livro dos dois autores : Le sociologue et l historien. 30 CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, p. 17.

25 25 Qualquer metodologia em História só ganha sentindo quando atrelada às fontes da pesquisa. Não há olhar sobre o objeto que não se configure como um olhar sobre as fontes que falam desse objeto, e não há como questionar tais fontes sem a lupa teórico-metodológica. Tendo em mente essa relação recíproca entre fonte e metodologia, apresentaremos quais foram as fontes selecionadas, como se efetivou o acesso a elas, quais informações elas nos trouxeram e como as utilizamos com vistas aos objetivos propostos por esta dissertação. A documentação impressa da FPA e da FRM relativa ao período de criação e veiculação do Telecurso na televisão brasileira constitui-se em um corpus documental de suma importância para pensarmos o que foi esse programa. Fazem parte desse rol de fontes os seguintes documentos: Relatório de avaliação do Fascículo Zero (Agosto de 1977); Seis meses de experiência Telecurso 2º Grau; Exames supletivos no Brasil antes e depois do Telecurso 2º Grau; Telecurso 2º Grau Supletivo. Relatório Final. O primeiro documento consiste em uma avaliação da Fundação Padre Anchieta sobre o protótipo do que viriam a ser os fascículos do Telecurso. Na verdade, em nenhum momento do documento aparece o nome Telecurso 2º Grau, que é denominado como série. Dele consta, além da avaliação, o roteiro das entrevistas que foram realizadas com nove pessoas para se conhecer a capacidade de assimilação do conteúdo do material impresso. Seis meses de experiência Telecurso 2º Grau, é um relatório preparado pela Fundação Roberto Marinho avaliando a experiência do Telecurso ao longo do primeiro semestre de Além de um texto de Roberto Marinho sobre o Telecurso, ao final do relatório consta um exemplar do fascículo semanal. Exames supletivos no Brasil antes e depois do Telecurso 2º Grau, apesar do título muito atrativo, trata-se apenas de uma síntese da pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas para a FPA e FRM sobre o impacto do Telecurso na preparação dos alunos que prestaram os exames supletivos. O último documento, Telecurso 2º Grau Supletivo. Relatório Final, consiste em uma síntese da experiência da FPA com o Telecurso. Esse relatório foi preparado provavelmente quando a FPA já não fazia mais parte da co-produção com a FRM, servindo de base para novas experiências em teleducação, objetivo que é citado expressamente no documento. Além das 38 páginas com informações sobre o produto televisivo, o relatório conta com aproximadamente cem páginas em anexo, incluindo nele um memorando assinado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, no qual o então Superintendente da Rede Globo demonstra de que modo ele gostaria que fosse encaminhada a produção do Telecurso.

26 26 Essa documentação coletada nos arquivos da própria FPA, foi bastante relevante para historiar e analisar as relações que permitiram a parceria para a criação do Telecurso, bem como seu primeiro desenvolvimento. Pois a partir dela foi possível pensar os móveis que ligaram e, posteriormente, afastaram os parceiros nessa empreitada. Nesta direção, buscamos, também, pesquisar em órgãos da imprensa impressa. Selecionamos os dois periódicos com maior tiragem em São Paulo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, pesquisados no Arquivo Público do Estado de São Paulo; o jornal de Roberto Marinho, O Globo, encontrado na Biblioteca Nacional; além da revista Veja, consultada por meio de seu acervo digital. Essas fontes foram importantes para coletarmos dados sobre manifestações (editoriais, artigos, reportagens, matérias especiais) que permitiram conhecer como agentes da mídia, do campo político e do educacional viram a relação TV e ensino, a teleducação e o Telecurso, bem como se interagiram ou não em atividades relacionadas ou se tentaram influir no desenrolar delas. Os dados coligidos da imprensa impressa foram cruciais para subsidiar a investigação sobre a relação de cada uma das fundações com outros campos, sobremaneira o midiático e político. Todos esses materiais relativos à imprensa foram interpretados sem perder de vista quais foram os móveis e interesses das manifestações e participações de cada um dos agentes, visto que estes estão sendo pensados e analisados não somente como fonte, mas também como objeto. Os fascículos do Telecurso História, Física, Biologia, Geografia. Matemática e Química adquiridos individualmente em sebos, possibilitou coletar dados empíricos importantes, notadamente em termos dos profissionais que atuaram no programa. As biografias e memórias, sobretudo de agentes do campo televisivo, como a do jornalista Roberto Marinho, 31 sempre confrontadas com os demais documentos, serviram para a compilação de alguns dados empíricos e, notadamente, das impressões que agentes envolvidos com o Telecurso tinham sobre o programa e sobre a utilização da televisão com fins educativos. Nesse sentido, o portal Memória Globo foi uma importante ferramenta na pesquisa de diversos perfis bibliográficos de pessoas que atuaram na emissora, desde funcionários dos bastidores até artistas. No caso específico da Rede Globo, existem, também, publicações de funcionários da emissora contando a sua experiência profissional; podemos destacar o livro de Luiz Eduardo Borgerth, Quem e como fizemos a TV Globo, 32 no qual o autor apresenta diversos agentes envolvidos na constituição da emissora, sobretudo em suas primeiras décadas. 31 BIAL, Pedro. Roberto Marinho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, BORGERTH, Luiz Eduardo. Quem e como fizemos a TV Globo. São Paulo: Girafa, 2003.

27 27 A Legislação brasileira sobre a comunicação social, mais especificamente sobre a TV, como o CBT e os decretos posteriores, tiveram um importante papel, já que a partir dela foi possível notar o que era permitido, e confrontá-la com informações obtidas em outras fontes, com a prática efetiva do campo televisivo brasileiro e, em especial, em relação aos programas educativos. Sobre a legislação educacional, destaca-se a Lei de 1971, responsável não somente pela reforma do 1º e 2º graus, mas também pela criação do ensino supletivo e a regulamentação da utilização de meios de comunicação para a educação. Compreender as mudanças no cenário educacional foi essencial para entender o que significou um programa de cunho instrucional em uma emissora comercial. Ainda no intuito de pensar a relação entre os campos midiático e político, foi possível o acesso ao Diário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no qual encontramos o discurso da atriz e, então vereadora arenista Daisy Lúcidi, relatado pelo jornal O Globo, enaltecendo a chegada do Telecurso na cidade. Discurso relevante, pois exemplificou a relação imbricada entre o campo televisivo e o campo político. A busca pela compreensão do significado do ensino via televisão nos levou à análise das fontes audiovisuais. Por isso, as teleaulas veiculadas entre 1978 e 1981 foram parte integrante do nosso corpus documental. A consulta ocorreu no acervo da TV Cultura. Todavia, como a reprodução das edições nos foi vetada, tendo em vista que os direitos autorais do programa pertencem a FRM. Assim, o acesso ao audiovisual, comercializado pela FPA, se deu, exclusivamente, para um visionamento in loco das edições do programa. Tendo em vista esse agravante, optamos por escolher uma aula de cada disciplina cobrindo, assim, toda a produção, o que nos deu um maior leque para comparações. No trabalho com o audiovisual, o primeiro desafio, a ser superado foi o de utilizar as imagens para além da simples exemplificação. Como assevera Burke: os historiadores tendem a tratar as imagens como meras ilustrações, reproduzindo-as nos livros sem comentário. Portanto, cabe ao historiador preocupado em trabalhar com a imagem como fonte e objeto superar essa prática frequente de utilizar as imagens como simples recursos demonstrativos de suas conclusões e avançar no sentido de utilizar a imagem como forma de oferecer novas respostas e suscitar novas questões em seu trabalho de pesquisa. 33 Esse material audiovisual tornou possível uma análise mais concreta e específica das imagens do Telecurso. Segundo João Freire Filho, o difícil acesso a este último tipo de fonte 33 BURKE, Peter. Testemunha ocular. Bauru: EDUSC, p. 12.

28 28 representa sensível desafio, em particular para os interessados na linguagem e nos padrões estéticos dos primórdios da TV. 34 A análise do material audiovisual exigiu, além de toda a metodologia comum a qualquer objeto historiográfico, uma metodologia específica, que cuidasse em compreender as especificidades técnicas e de linguagem do meio. Freire Filho observa, ainda, que a ausência de garantia epistemológica do registro audiovisual é uma limitação para qualquer análise que procure apreender os estilos e as formas das primícias da TV. 35 Por conta disso, buscamos o conhecimento que cerca uma produção televisiva, desde a função de cada profissional, até a formação dos cenários e planos de câmera. Ou seja, todos os elementos que não são visíveis no produto final, mas que fazem parte de práticas dos agentes desse campo. Combinando com a análise fontes textuais que dialogavam com o audiovisual do Telecurso. Como bem observou Marc Bloch, não cabe ao historiador encarnar o papel de juiz dos infernos, que ao longo de seu trabalho distribui sentenças condenando ou absolvendo os heróis da história, e sim, compreender, no sentido menos passivo da palavra. 36 E para apresentar os resultados da tarefa de compreender o significado do Telecurso 2º Grau na história da TV brasileira, esta dissertação está estruturada em três capítulos. O primeiro, intitulado Experiências educativas sob um modelo televisivo comercial, visa à compreensão do entendimento que os agentes do campo midiático, político e educacional dispunham acerca do papel da televisão como um meio educativo. Partindo da discussão sobre os modelos televisivos comercial e o público instalados na Europa, Estados Unidos e Brasil, buscamos compreender quais as características de cada modelo de televisão, para a partir desse quadro pensarmos a programação educativa e conhecer como foi concretizada as ações e experiências em programas de teleducação. Para tal objetivo, coube ainda historiar a legislação educacional, pensando a aprovação da Lei 5.692/71 que criou o ensino supletivo e, possibilitou a criação de cursos dessa modalidade com a utilização de meios de comunicação. Expediente que abriu as portas para iniciativas como o Telecurso. Apontaremos como diversas iniciativas em teleducação desenvolvidas ao longo do regime militar no Brasil não tiveram alcance e eficiência para se consolidarem como programas paradigmáticos. No segundo capítulo, denominado Telecurso: um programa da TV comercial sob medida ao regime ditatorial, verticalizamos a discussão acerca da criação, planejamento e 34 FREIRE FILHO, João. op. cit., p FREIRE FILHO, João. op. cit., p BLOCH, March. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, p

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