UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE GRADUAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE GRADUAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO PARA PRODUÇÃO NA FASE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ELEMENTOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL FLORIANO LEONARDO MONTEIRO BORLOT FRANCESCO MAYER SIAS VITÓRIA 2012

2 LEONARDO MONTEIRO BORLOT FRANCESCO MAYER SIAS DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO PARA PRODUÇÃO NA FASE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ELEMENTOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL FLORIANO Projeto de Graduação dos alunos Leonardo Monteiro Borlot e Francesco Mayer Sias, apresentado ao Departamento de Engenharia Civil do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo, para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Orientadora: Profa. Dra. Geilma Lima Vieira VITÓRIA 2012

3 LEONARDO MONTEIRO BORLOT FRANCESCO MAYER SIAS DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO PARA PRODUÇÃO NA FASE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ELEMENTOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL FLORIANO COMISSÃO EXAMINADORA: Profa. Dra. Geilma Lima Vieira Universidade Federal do Espírito Santo Orientadora Profa. Dra. Ing. Georgia Serafim Araujo Instituto Federal do Espírito Santo Examinadora Prof. Herbert Barbosa Carneiro Universidade Federal do Espírito Santo Examinador Vitória - ES, 25, junho, 2012

4 AGRADECIMENTOS Aos nossos pais, Francisco Luiz Sias, Silvana Mayer Sias, João Carlos Gaudio Borlot e Ana Maria Monteiro Borlot, responsáveis pela nossa formação moral, pelo imensurável apoio, sempre convictos de nossas decisões, pelo amor incondicional. Também a todos os familiares, pelo apoio de sempre. Sem toda estrutura familiar a nós proporcionada não seríamos capazes de realizar esta conquista. À professora Doutora Geilma Lima Vieira pela orientação, paciência, ensinamentos, toda disponibilidade para nos atender e auxiliar a definir diretrizes para o sucesso deste projeto. Foi um privilégio poder conviver com uma profissional com tamanha experiência disposta a repassar todo o conhecimento adquirido com muita ética e sabedoria. Aos professores Fernando Avancini e Geórgia Serafim pelos conceitos, ensinamentos, e exemplos de conduta profissional ministrados nas aulas de laboratório de materiais e tecnologia da construção civil que em muito nos foram úteis no desenvolvimento deste projeto. A todo o corpo docente do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Espírito Santo por todo conhecimento transmitido, permitindo que lapidássemos os engenheiros existentes dentro de nós. Ao colegiado e departamento do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Espírito Santo pelo empenho diário em nos proporcionar um ensino de qualidade com reconhecimento mundial. Aos colegas que fizeram parte de nossa vida acadêmica por toda amizade, incentivo, ajuda e admiração que em muito nos inspirou para conclusão deste trabalho. À nossas namoradas e companheiras, Leticia Simon e Izabelly Barbosa Possatto, por estarem sempre ao nosso lado, por se tornarem uma grande motivação para conclusão deste curso, pelo grande amor e pela compreensão nas horas em que estivemos ausentes, mesmo quando presentes, em função do nosso trabalho. Ao senhor Bartolomeu Ramos Simon, assim como toda sua equipe, por nos permitir ter sua empresa, PREMAR PRÉ-MOLDADOS, como objeto de estudo e pela enorme ajuda dada na busca pelo desenvolvimento deste projeto e por fazê-lo tornar realidade. E por fim a Deus por todas as coisas. Leonardo Monteiro Borlot Francesco Mayer Sias

5 Uma pessoa inteligente resolve um problema, um sábio o previne. Albert Einstein

6 RESUMO BORLOT, L.M., SIAS, F.M. Desenvolvimento de um projeto para produção na fase de implantação de uma fábrica de blocos de concreto pré-moldado no município de Marechal Floriano f. Trabalho de conclusão de curso. Engenharia Civil Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória. Este trabalho aborda a utilização do Projeto Para Produção como ferramenta para otimizar processos de construção civil. São enfatizados os benefícios que se obtém quando se faz o planejamento na fase de projeto e não na fase de construção, como ocorre muitas vezes nessa indústria. É desenvolvida parte de um Projeto Para Produção para implantação de uma fábrica de blocos de concreto no município de Marechal Floriano, abrangendo o planejamento dos requisitos legais para início da montagem da fábrica, o arranjo dos equipamentos que deverão ser instalados e as etapas de instalação desses equipamentos. O trabalho apresentada conceitos de planejamento, processos produtivos dosagem, armação, forma e cura de elementos de concreto armado, vantagens e desvantagens do uso de elementos pré-moldados quando comparados a elementos de concreto moldados in loco. São diferenciados elementos pré-moldados de elementos pré-fabricados de concreto. Os elementos pré-moldados são classificados de acordo com a facilidade de serem manuseados e segundo o tipo de concreto plástico ou seco utilizado na fabricação. O resultado deste trabalho é um projeto, que pode ser aproveitado para outras fábricas de características semelhantes, para implantação de uma fábrica com grande parte de seus procedimentos automatizados. Palavras chave: Projeto para produção. Concreto pré-moldado. Construção Civil. Industrialização. Bloco de concreto.

7 ABSTRACT BORLOT, L.M., SIAS, F.M. Desenvolvimento de um projeto para produção na fase de implantação de uma fábrica de blocos de concreto pré-moldado no município de Marechal Floriano f. Trabalho de conclusão de curso. Engenharia Civil Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória. This paper discusses the use of design for production as a way to optimize building processes. It also emphasizes the benefits that are obtained when planning during the design phase and not during the building phase, as happens many times in this industry. It is developed part of a design for production for the deployment of a concrete block factory in the Marechal Floriano municipality, including planning the statutory requirements for initiation, the arrangement of the equipment that should be installed and the steps installation of such equipment. The paper presents concepts of planning, production processes dosage, reinforcing, forms and curing period for reinforced concrete elements, advantages and disadvantages of using precast elements when compared to cast-in-place concrete. Precast concrete elements are differentiated from prefabricated concrete elements. The precast elements are classified according to easily be handled and the type of concrete plastic or dry used to manufacture. The result of this paper is a design, which can be leveraged for other plants with similar characteristics, for deployment of a factory that has much of its procedures automated. Keywords: Design for production. Precast concrete. Building. Industrialization. Concrete Block.

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Fluxograma da estrutura do trabalho Figura 2 - Fluxograma proposto para desenvolver um PPP de vedações verticais em alvenaria Figura 3 - Situação do empreendimento Figura 4 - Central de concreto Figura 5 Silos de agregados Figura 6 Esteira de pesagem convencional Figura 7 - Silo de cimento Figura 8 Balança de cimento Figura 9 Dosadores de água (esquerda) e aditivos (direita) Figura 10 - Esteira transportadora Figura 11 - Transportador helicoidal Figura 12 Misturador planetário Figura 13 Máquina MBP-6 HSC Figura 14 Máquina MBP Figura 15 Manipulador Transpalete Figura 16 Ponte rolante Figura 17 Empilhadeira Figura 18 Caminhão Munck Figura 19 - Arranjo de alguns equipamentos Figura 20 - Arranjo de alguns equipamentos Figura 21 - Rampa para abastecimento de agregados Figura 22 - Área de cura Figura 23 - Área de estoque Figura 24 - Etapa da montagem da fábrica Figura 25 - Etapa da montagem da fábrica Figura 26- Terraplenagem do terreno Figura 27 - Estacas pré-moldadas de concreto para a fundação Figura 28 - Vista do terreno... 97

9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Lista de normas relacionadas a pré-fabricados e pré-moldados Quadro 2 Formulário de requerimento para análise de projeto técnico Quadro 3 - Formulário de segurança contra incêndio e pânico para projeto técnico... 46

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Justificativas para o desenvolvimento do tema Objetivos gerais Objetivos específicos Método de pesquisa e estrutura do trabalho REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Conceitos iniciais Processos produtivos Dosagem do concreto Formas Cura das peças EXECUÇÃO DO PROJETO PARA A PRODUÇÃO Aspectos legais Licenciamento ambiental Autorização do corpo de bombeiro Alvarás Equipamentos a serem alocados Silos de agregados Esteira de pesagem Silo de cimento Balança de cimento Dosadores de água e aditivos Esteiras transportadoras Transportador helicoidal Misturador planetário Máquinas de produzir blocos de concreto Manipulador transpalete Ponte rolante Empilhadeira Caminhão munck Arranjo dos equipamentos Planejamento da montagem da instalação CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 81

11 APÊNDICE A APÊNDICE B ANEXO A... 96

12 11 1. INTRODUÇÃO Sabe-se que nos últimos tempos, o ramo da construção civil está cada dia mais em foco e mais valorizado. Com isso, tem-se em uma atual conjuntura um mercado amplo e crescente em todos os tipos de construções. Obras estas que crescem em um volume extraordinário e por conta de exigências de mercado tem seus prazos cada vez mais reduzidos. Por sua vez, essa obrigação de agilidade no processo construtivo contrasta com a realidade dessa área. Em qualquer indústria a redução em prazos é complicada, mas na construção civil é ainda mais difícil, visto que esta apresenta o perfil de um dos setores que menos se desenvolveu ao longo dos últimos anos (SCHRAMM, 2004, p. 18). Para suprir estas necessidades tem se buscado incansavelmente metodologias e técnicas novas, capazes de incrementar a produtividade e diminuir os custos. Essa visão é fundamental para esse setor, que vive um ambiente crescente de competitividade. É neste ponto que entra o conceito de industrialização na construção civil. Antes da revolução industrial, iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, toda a produção de bens de consumo era feita em pequena escala, de maneira artesanal. Era uma forma de produção que se caracterizava pela produção independente. Ou seja, o produtor chamado artesão possuía as ferramentas e conhecimento necessário para produção, e a fazia sozinho ou com auxílio de aprendizes ou familiares. A revolução industrial trouxe a mecanização da produção. Passou-se a ter, então, produção em grande escala chamada produção em massa dos bens de consumo. A partir de então vieram conceitos de linha de produção, especialização da mão de obra, mecanização do processo produtivo, entre outros. Com o passar dos anos, enquanto a manufatura de bens de consumo caminhou para um maior parcelamento das atividades com a consequente especialização de funcionário e máquinas, e mecanização e organização das linhas de produção a indústria da construção civil permaneceu com um processo manufatureiro, com intensivo uso de mão-de-obra (CHALITA, 2010, p. 34). Para Sabbatini et al. (1998, p.4, grifo do autor), em qualquer setor industrial a qualidade é resultante de um processo, cujo domínio está centrado na engenharia, de projeto e de produção ; portanto, para garantir a qualidade na construção civil, é necessário mudar a organização do processo de produção de forma a manter o domínio do mesmo tão e somente no nível de engenharia.

13 12 Em países desenvolvidos o conceito de industrializar a construção civil habitacional significa pré-moldar a edificação em fábrica e realizar somente a montagem no canteiro de obras. Por outro lado, no Brasil, essa industrialização é sinônimo de fazer com que processos artesanais evoluam através de inovações incrementais, de forma a atingirem status de processos industriais, sem necessariamente haver alteração da tecnologia empregada (CHALITA, 2010). O uso de elementos pré-fabricados é uma manifestação do processo de industrialização. É importante ressaltar que não são sinônimos, visto que a industrialização refere-se a um conceito mais amplo, de transformar a mentalidade de uma empresa de construção artesanal em uma verdadeira indústria (SABBATINI et al., 1998). Este método construtivo da pré-fabricação de elementos estruturais pode preencher alguns dos requisitos necessários à solução dos desafios citados de produtividade e redução de custos. Com a utilização deste tipo de tecnologia, podem-se obter vários benefícios como, dentre outros: Reduções dos espaços de estoque de materiais e serviços nas obras; Ganho na produtividade da estrutura; Possíveis reduções nos custos; Maior controle de qualidade dos serviços; A partir do momento em que se trabalha com pré-fabricados, o material que chega à obra muitas vezes já é colocado em sua posição final. Ou seja, ele não é estocado. Isso diminui estoque e ainda reduz uma atividade que não agrega valor na obra, que é o transporte de materiais dentro da obra. Também no que se refere à execução da estrutura, passa-se a ter prioritariamente atividades de montagem. Já em uma construção convencional é utilizado um processo quase que artesanal para essa etapa. Primeiro os carpinteiros fazem a forma de madeira, as quais são levadas posteriormente ao local onde deverá se situar o elemento estrutural. Em seguida os profissionais de armação posicionam as armaduras as quais já foram devidamente cortadas e dobradas anteriormente. Terminados esses serviços é feita uma inspeção destes para finalmente se lançar o concreto. Por fim ainda deve-se ter cuidado especial com o escoramento da estrutura e com a cura do concreto lançado. Portanto, ao se comparar o sistema tradicional que utiliza elementos moldados em loco com aquele de pré-fabricados, nota-se uma tendência a se obter uma produtividade maior com os pré-fabricados.

14 13 Esse ganho em produtividade, no entanto, só ocorre de fato se houver uma boa logística para que os elementos cheguem à obra na data exata. Se houver atraso na entrega, outras atividades terão que ficar paradas. Já uma antecipação fará com que o elemento não possa ser colocado em seu lugar, de forma que ele tenha que retornar ou então se improvise um local para estocá-lo. Nota-se que a chegada do produto fora da data, em ambos os casos, tem grande influência sobre a produtividade e o custo dessa etapa construtiva. Será feito um estudo sobre a empresa produtora de pré-moldados de concreto PREMAR PREMOLDADOS MARECHAL LTDA, localizada no município de Marechal Floriano, Espírito Santo. A fábrica teve início com uma produção de apenas alguns elementos pré-moldados, e hoje produz blocos de concreto estrutural, blocos de concreto para pavimentação, manilhas, postes, lajes treliçadas, entre outros. Com isto a área inicial foi sendo adaptada à medida que novos processos eram iniciados e novos produtos produzidos. Apesar de investimentos em mecanização e otimização do espaço e com destaque no comércio, esta fábrica está com necessidade de aumentar sua produção e incrementar processos e valores, gerando benefícios ao seu produto e à sua gestão. Para isso mudará as instalações de fabricação de blocos para outro local, pois este é o produto de maior demanda da empresa e, portanto, sua produção demanda uma logística melhor, um espaço mais amplo para produção e armazenagem do produto. O objetivo é ter um processo de fabricação de blocos de concreto bastante automatizado. 1.1 Justificativas para o desenvolvimento do tema Segundo Schramm (2004), o desafio maior para o setor está relacionado com a sua capacidade de modernizar-se, buscando atender a qualidade exigida em seus produtos, assim como custos compatíveis. É justamente da questão da qualidade que a industrialização se destaca como solução. Em qualquer ramo o setor industrial se caracteriza pela padronização e por um controle sobre os produtos mais rigorosos, em geral, que atividades artesanais. O setor da construção civil tem procurado se industrializar. Esse é o caminho traçado pelo Plano Estratégico para Ciência, Tecnologia e Inovação na Área de Tecnologia do Ambiente Construído, o qual diz que: [...] o surgimento de componentes pré-fabricados e padronizados, segundo uma lógica de industrialização aberta oferecerá condições

15 14 para ganhos de produtividade e redução de prazos, desde que sejam introduzidas melhorias gerenciais, relacionadas principalmente à logística, projeto, planejamento e controle da produção e gestão de processos (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 2002, p. 17). Tendo em vista a popularização deste tipo de tecnologia, percebe-se um crescente quantitativo de fábricas de concreto pré-moldado. Em virtude da situação favorável do mercado, muitas destas são concebidas sem projetos necessários para um correto planejamento de produção. Sua produção se dá sem controle ou projeto algum e, à medida que estas se projetam no mercado e aumentam sua receita, vão se equipando com equipamentos e aumentando sua mão de obra empregada, tudo isso desordenadamente. Não só estas fábricas, mas a construção civil de um modo geral tem se caracterizado pelo desenvolvimento do produto por meio da experiência adquirida pelo executor erros e acertos, objetivando chegar num resultado final tendo em mãos apenas o projeto do produto. Esta forma de trabalho leva, muitas vezes, a improvisações. Decisões que poderiam ser tomadas em projeto passam a ser feitas na fase de produção, sem registro algum e nem sempre da maneira mais viável. Este fato acarreta, em muitos casos, perda de tempo, retrabalho, desperdício e até falhas no produto final, fazendo com que o projeto não funcione conforme previsto (MELHADO, FABRÍCIO, 1998). Apesar de buscar uma racionalização do processo construtivo, muitas empresas têm deixado o projeto como uma atividade secundária. Esta atividade fica, via de regra, a cargo de projetistas independentes, os quais são contratados por critérios preponderantemente do serviço (FABRICIO et al.,1998). Outra característica do setor é que os projetos são concebidos sem considerar adequadamente as implicações quanto à produção da solução encontrada, definindo apenas o produto (FABRICIO et al. 1998). Além disso, as especificações e detalhamentos do produto são, diversas vezes, dúbios ou incompletos. Dessa forma, decisões que deveriam ser tomadas pela equipe de projetos passam a ser tomadas na obra para dar continuidade na execução, de forma que a equipe de produção acaba definindo as características do edifício que o projeto falhou em mostrar. (FABRICIO et al. 1998). Melhado e Fabrício (1998, p. 732) afirmam que: Esse caráter pouco formal do processo produtivo na construção de edifícios é reflexo do precário domínio técnico e tecnológico que as empresas do subsetor detêm sobre a suas atividades produtivas, bem

16 15 como de serviços de projeto (em sua grande maioria subcontratados) pouco orientados à construtibilidade das obras e deficientes enquanto caracterização de produto. Diante do que foi dito, percebe-se a importância de os projetistas preverem as implicações de suas especificações de projeto frente à execução. Nessa linha destaca-se a necessidade por parte das empresas e dos pesquisadores de se projetar, juntamente com os produtos, os processos de produção destes. (MELHADO, FABRICIO, 1998). Para Fabricio et al. (1999, p. 1), na construção de edifícios, a concepção e o desenvolvimento dos projetos têm um papel decisivo na qualidade dos produtos e na eficiência dos sistemas de produção. Esses projetos que caracterizam o processo fornecem à produção informações como: procedimentos construtivos, layouts de canteiros, sequências de atividades, detalhamentos da execução, entre outros. Nesse aspecto destacam-se na literatura dois conceitos complementares: Projeto da Produção e Projeto para Produção. Estes dois conceitos devem ser desenvolvidos conjuntamente e, embora complementares, são bem distintos (MELHADO, FABRICIO, 1998). MELHADO (1998, p. 733) define-os como: dois conceitos complementares e inter-relacionados referentes à necessidade de antecipação dos processos, que vão, por um lado, apontar a necessidade das construtoras apropriarem-se, efetivamente, do domínio técnico sobre seus processos produtivos dando origem a um conceito mais amplo - que poderíamos tratar como Projeto da Produção - que consistiria no estabelecimento, para cada tipo de processo construtivo utilizado pela empresa, das estratégias gerais de produção, das normas de procedimentos de execução, metas de produtividade em cada atividade padrão, e controles a serem observados. Por outro lado, destaca-se o conceito de Projetos para Produção voltados para a definição (em projeto) das sequências e métodos de execução de determinadas etapas criticas da obra, como forma de se ampliar o desempenho na produção dessas etapas. O processo de projeto não deve ser visto como uma etapa isolada das demais atividades que compõem a produção e a vida do empreendimento. O seu desenvolvimento deve considerar as exigências das diversas partes: usuários, empreendedores, projetistas, construtora, setor de suprimentos. Todos esses devem ser considerados e incorporados ao processo de projeto (FABRICIO et al., 1999).

17 16 É importante ressaltar que o Projeto para Produção não se resume à execução de determinados serviços. São englobados também sequências de atividades, interação entre projetos evitando incompatibilidades layout de canteiro de obras, entre outros itens essenciais no desenvolvimento da produção. Devem-se levar em conta na elaboração do Projeto para Produção as características do sistema construtivo da empresa mão de obra, equipamentos, ferramentas, recursos disponíveis e política administrativa. Conceitos de racionalização, eficiência, integração entre projetos e produção, construção industrializada, importância de planejamento e logística e técnicas construtivas são de fundamental importância para o desenvolvimento de um projeto deste porte. O projetista deve, então, conhecer profundamente todos os processos e metodologias utilizadas pela empresa, para que possa assim integrar todos estes conceitos dentro da proposta a ser desenvolvida, e torná-la praticável ao executor. Nota-se no setor uma carência de projetos com estes conceitos, pois ainda há uma cultura arraigada em alguns ramos da construção da não valorização da fase de concepção da estrutura e do processo. Esta negligência acarreta vários problemas, dentre os quais se podem destacar as manifestações patológicas na fase de utilização das estruturas. A fabricação do concreto, por exemplo, exige condições técnicas específicas muitas vezes relegadas nos processos de fabricação, o que faz com que o surgimento de patologias nas edificações, ao longo do tempo, seja inevitável. O concreto, ao contrário do que pode parecer, não é somente uma mistura de cimento, areia, brita, água e aditivo. Para cada aplicação existem características especiais que concederão ao produto as características necessárias, em conformidade com as condições de exposição e as exigências requeridas. À medida que o setor da construção civil se desenvolve, o concreto precisa ser cada vez mais resistente a fim de que as peças pré-fabricadas tenham também suas dimensões reduzidas, o que facilita as operações de transporte e montagem das peças em face do seu menor peso (ANDRADE et al., 2010). A durabilidade também é um fator importantíssimo que se deve levar em conta na hora de projetar e fabricar estruturas de concreto. Aliado sempre à necessidade de uma capacidade mecânica adequada, essas exigências de durabilidade podem ser obtidas a partir da utilização de peças com maiores níveis de resistência à compressão (à custa da redução na relação água/cimento, principal parâmetro de dosagem) e maiores espessuras de cobrimento da armadura. A partir da publicação da revisão da NBR 6118 (ABNT, 2007) juntamente com a NBR (ABNT, 2006), que tratam do projeto de estruturas de concreto e das operações de preparo, controle e recebimento, respectivamente, os projetistas passaram a utilizar

18 17 parâmetros de dosagem que associam os níveis de resistência e durabilidade às condições de exposição das peças de concreto, obrigando a utilização de elementos com valores mais altos de resistência (ANDRADE et al., 2010). Outro ponto que merece especial atenção é o da cura do concreto procedimento que normalmente é ignorado por muitos construtores, mas que necessita de providências importantes para que não haja a perda precoce da água, de forma a reduzir a possibilidade de surgimento de fissuras e garantir a qualidade do produto. Ainda existem poucas orientações sobre estes serviços nos projetos, o que leva a uma grande variabilidade existente no mercado. Dessa forma, é importante considerar a criação de um Projeto para Produção (PPP) de diversas etapas e serviços construtivos na fase de execução, que tornarão mais claro todo o processo e permitirão uma visão sistêmica da produção, auxiliando no desenvolvimento do planejamento do processo. Apesar de o PPP estar sendo bastante discutido e ressaltada a sua importância, ainda há dúvidas quanto a sua aplicação prática e como melhorar os resultados. Isso porque ainda não são amplamente difundidas uma metodologia e diretrizes específicas para a elaboração de um Projeto para Produção. A situação se agrava porque, diversas vezes, não há integração e compatibilização entre os diversos projetos. Além disso, é comum não se ter um projeto específico de cada subsistema. Somado a tudo isso, há também uma resistência grande à implantação de modificações no processo tradicional. Esse cenário mostra uma necessidade em se ter uma metodologia clara e eficiente para se buscar um processo construtivo melhor. É nesse ponto que o Projeto para Produção surge como uma grande alternativa. Ele proporciona uma melhor organização e otimização das atividades desenvolvidas em um canteiro de obras, o que contribui para a qualidade do produto final e a redução de gargalos desperdício de materiais, retrabalhos, improvisações. 1.2 Objetivos gerais Várias empresas têm demonstrado interesse pela racionalização do processo construtivo e procuram minimizar interferências na fase de execução devido a inadequações e falta de interação entre os projetos. A interface projeto-obra tem como foco principal a melhoria contínua dos processos e serviços executados. Para isso, faz-se necessário a elaboração de um projeto para produção no sentido de garantir que as soluções adotadas

19 18 sejam abrangentes o suficiente para que não ocorram alterações e improvisos na etapa de execução. Deste modo, o objetivo deste trabalho de conclusão de curso visa aprofundar os estudos acerca do modo como a construção civil em concreto armado está sendo feita no país, discutindo diferenças entre o uso de elementos pré-moldados de concreto e de concreto moldado in loco. Serão descritos temas e conceitos sobre produção em concreto pré-moldado, como processos construtivos, elementos de concreto armado, materiais e logística. Além disso, apresenta-se como objetivo geral o desenvolvimento de um projeto para produção, na fase de implantação, de uma fábrica de pré-moldados de concreto no município de Marechal Floriano. 1.3 Objetivos específicos Será desenvolvido um Projeto Para Produção para o processo de implantação da nova instalação da PREMAR para fabricação de blocos. Será feita uma série de indicações para torná-lo praticável. O PPP contemplará a descrição dos equipamentos alocados, o arranjo dos equipamentos e englobará a logística de montagem da instalação. Serão definidos espaços para instalações físicas, disposições de estoque, produção e recebimento de materiais. Também serão traçadas algumas medidas de segurança que devem ser tomadas de acordo com as normas regulamentadoras vigentes. O objetivo é se obter um processo produtivo de blocos eficiente e com auto grau de automatização. Fundamentados nos conceitos supracitados, e também em conceitos que serão abordados adiante, será buscado um modelo de PPP que possa ser tomado como base e reutilizado em vários setores. Dessa forma, o modelo de projeto proposto poderá ser difundido e, possivelmente, aplicado no mercado da construção civil para outras fábricas de elementos de concreto pré-moldado. 1.4 Método de pesquisa e estrutura do trabalho Este trabalho foi realizado por meio de revisão bibliográfica e o estudo de um caso de implantação de uma fábrica de pré-moldados real instalação da empresa PREMAR PREMOLDADOS MARECHAL LTDA. A revisão bibliográfica foi fundamental para se conhecer conceitos fundamentais para o desenvolvimento do projeto. Esses conceitos foram

20 19 utilizados no desenvolvimento do projeto para produção de implantação do caso real da fábrica em estudo. Primeiro foi feita uma breve introdução do tema, no capítulo 1, onde se procurou abordar a prática da indústria da construção civil comum hoje, assim como foi ressaltada a importância de melhorias nos processos dessa indústria. Também neste capítulo foram definidos os objetivos gerais e específicos do trabalho. A revisão bibliográfica, capítulo 2 deste trabalho, aborda diversos conceitos. São definidos e diferenciados os conceitos de Projeto da Produção (PDP) e Projeto para Produção (PPP), sendo este último mais aprofundado em seguida. São também conceituados e diferenciados os conceitos, segundo a NBR 9062 (ABNT, 2006), de elementos prémoldados e elementos pré-fabricados de concreto. Enfim são abordados os processos produtivos de diversos elementos pré-moldados de concreto, dissertando sobre as diversas etapas da produção preparo da armadura, dosagem do concreto, formas e cura das peças. Foram consultadas diversas fontes para execução da revisão bibliográfica. Entre elas destacam-se tese de doutorado, dissertações de mestrado, artigos científicos, normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Também foram feitas consultas a manuais e textos técnicos de associações ligadas à área da construção civil, como a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e a Associação Nacional do Ambiente Construído. O capítulo 3 trata da execução de um projeto para produção. Este projeto aborda a implantação de uma nova instalação da PREMAR, na qual serão produzidos blocos de concreto. O objetivo do projeto é prever um processo produtivo com alto grau de automatização. Foram feitas visitas técnicas às instalações da PREMAR. Foi visitada tanto a instalação em funcionamento que produz diferentes elementos em concreto armado como o terreno onde será instalada a fábrica de blocos de concreto. Nessas visitas foram tiradas fotos, algumas das quais podem ser vistas no anexo A. Também se conseguiu um diálogo aberto com o proprietário da empresa, Bartolomeu Ramos Simon, de maneira que foram feitas algumas entrevistas com ele. Portanto, as informações a respeito da PREMAR foram obtidas por meio das visitas técnicas e das entrevistas com o proprietário, fornecendo informações a respeito da nova instalação: dimensões em planta, equipamentos que possivelmente seriam comprados e possível fornecedor desses equipamentos. Foram utilizados catálogos de equipamentos desse fornecedor para desenvolvimento do projeto.

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