ORTOPEDIA. Lombociatalgia: avaliação clínica, exames complementares e diagnóstico diferencial. Programa de Atualização em. Olavo Biraghi Letaif

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ORTOPEDIA. Lombociatalgia: avaliação clínica, exames complementares e diagnóstico diferencial. Programa de Atualização em. Olavo Biraghi Letaif"

Transcrição

1 Programa de Atualização em ORTOPEDIA 2 Lombociatalgia: avaliação clínica, exames complementares e diagnóstico diferencial Olavo Biraghi Letaif CRM SP Médico assistente do Grupo de Coluna do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IOT-HCFMUSP) André Pedrinelli CRM SP Professor colaborador do Departamento de Ortopedia da FMUSP; presidente da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; diretor do Centro Médico de Excelência do IOT-HCFMUSP, credenciado pela Fédération Internationale de Football Association (FIFA) APROVADO para Acreditação Médica

2 Cortesia

3 Programa de Atualização em ORTOPEDIA 2 Lombociatalgia: avaliação clínica, exames complementares e diagnóstico diferencial Apresentação O Programa de Atualização em Clínica Ortopédica é um evento de educação médica a distância impresso e cadastrado na Comissão Nacional de Acreditação (CNA) sob o número de protocolo Este evento está aprovado pela CNA e oferece 2,5 créditos para a especialidade de Ortopedia e Traumatologia para a obtenção do Certificado de Atualização Profissional (CAP). Cada capítulo apresenta conteúdo distinto e um pós-teste em múltipla escolha. Para a finalização do evento, o questionário deverá ser respondido on-line ou por meio da carta-resposta disponibilizada em todos os fascículos. Candidatos que acertarem 70% ou mais das questões (somados todos os fascículos) serão considerados participantes e aptos a receberem os créditos devidos. Edição e Produção DIA GRA PHIC E D I T O R A Apoio Expediente Diretor: Newton Marins, Editora Médica: Anna Gabriela Fuks, Redatora: Lívia Grillo, Revisora-chefe: Claudia Gouvêa, Revisora: Andréa Ramos, Programador Visual: Marcos Monnerat. Toda correspondência deve ser dirigida a: Av. Paulo de Frontin, 707 Rio Comprido CEP Rio de Janeiro-RJ Telefax: (21) editora@diagraphic.com.br As matérias assinadas, bem como suas respectivas fotos de conteúdo científico, são de responsabilidade dos autores, não refletindo necessariamente a posição da editora e do laboratório. DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA À CLASSE MÉDICA.

4 Programa de Atualização em Ortopedia 4 Olavo Biraghi Letaif CRM SP Médico assistente do Grupo de Coluna do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IOT-HCFMUSP) André Pedrinelli CRM SP Professor colaborador do Departamento de Ortopedia da FMUSP; presidente da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; diretor do Centro Médico de Excelência do IOT-HCFMUSP, credenciado pela Fédération Internationale de Football Association (FIFA) Objetivos de aprendizado Caracterizar, de forma epidemiológica, fisiopatológica e diagnóstica, a principal causa de lombociatalgia a hérnia de disco lombar. Identificar os principais diagnósticos diferenciais de lombociatalgia e os sinais de alarme mais importantes no quadro clínico dos pacientes. Conhecer as diferentes modalidades de exames de imagem complementares e suas principais indicações e vantagens. Introdução O termo lombociatalgia refere-se a um quadro clínico de dor lombar com irradiação para o membro inferior. A dor irradiada, também conhecida com ciática, manifesta-se em uma área da perna normalmente inervada por uma raiz nervosa da região da coluna lombar ou sacral. Eventualmente essa dor pode ou não estar associada a déficits sensitivos ou motores (8). Dois terços dos adultos, aproximadamente, sofrerão de lombalgia em algum momento da vida. A dor lombar só perde para problemas respiratórios como sintoma relatado como motivo para consulta médica (6). Estudos experimentais sugerem que a dor lombar pode se originar de inúmeras estruturas da coluna, incluindo ligamentos, facetas articulares (21), periósteo, musculatura paravertebral e fáscia, vasos sanguíneos, ânulo fibroso e raízes nervosas (6). Talvez, mais comumente, ocorram lesões musculoligamentares e patologias nos discos e nas facetas articulares relacionadas com processos de envelhecimento degenerativos (19). Problemas comuns incluem estenose do canal lombar e hérnia discal. A incidência anual estimada de dor ciática em países ocidentais é de cinco casos para cada mil adultos. Os efeitos econômicos das patologias da coluna lombar são enormes; representam elevado custo com cuidados hospitalares, taxas importantes de absenteísmo no trabalho e disfunções ou incapacidades laborativas (10). A causa mais comum de dor ciática é a hérnia de disco lombar, uma manifestação frequente da doença degenerativa discal. Ela ocorre relativamente cedo na sequência de eventos degenerativos do disco, representando a falência tênsil do ânulo fibroso do disco em conter o núcleo pulposo ou pedaços dele em seu interior (5, 11). Seu diagnóstico é cada vez mais frequente, tanto em indivíduos sintomáticos quanto assintomáticos, em virtude do desenvolvimento acelerado de métodos diagnósticos de imagem (4, 12). A hérnia de disco lombar é pouco mais prevalente em homens do que em mulheres, acometendo indivíduos na faixa etária de 20 a 50 anos, quando o núcleo pulposo do disco intervertebral é, ao menos em parte, gelatinoso (Figura 1) (3). É frequente na história de pacientes com ciatalgia aguda por causa de hérnia discal a ocorrência de episódios repetitivos de lombalgia prévia, o que mostra que a extrusão de uma hérnia de disco, na maioria das vezes, é consequência de uma degeneração discal prévia (5, 11, 19). Para caracterizarmos uma dor ciática como típica e proveniente de uma provável hérnia de disco lombar, é obrigatório observar se existe conexão da dor com o movimento, ou seja, a ciatalgia nesse caso é mecânica, piora com a atividade física e melhora com o repouso. O sintoma clássico de um disco herniado é dor radicular no membro inferior, seguindo a distribuição de um dermátomo. Déficits neurológicos focais

5 Pontos-chave Figura 1 Ilustração em corte axial do disco intervertebral. A seta preta indica a porção externa do disco ou ânulo fibroso e a seta branca, a porção central ou núcleo relacionados com a mesma raiz nervosa estão muitas vezes presentes e contribuem para a precisão do diagnóstico. Hérnias de disco suficientemente grandes para provocar compressão mecânica de raízes nervosas podem causar déficits sensitivos ou motores, mas, se não há inflamação ao redor das raízes, não se observa a dor irradiada do tipo ciática (25). Dessa forma, é possível entender porque há pacientes com hérnias muito pequenas ou protrusões mínimas que, mesmo não tendo uma compressão radicular significativa, apresentam quadro álgico importante e normalmente não causam déficits. A maioria dos indivíduos sintomáticos por hérnias de disco apresentam dor na perna e lombar (25). Levando-se em consideração que a hérnia de disco é um estágio da degeneração discal, os fatores geradores da dor discogênica podem estar envolvidos na dor do paciente. É importante salientar que o disco é inervado tanto em sua parte posterior quanto anterior. Apesar de alguns indivíduos, principalmente os em litígio e com problemas trabalhistas, frequentemente referirem um episódio de trauma e/ou levantamento de peso (esforço) imediatamente antes do início dos sintomas, estudos biomecânicos experimentais e análises estatísticas de séries de casos não comprovam a relação entre trauma ou carga abrupta aplicada sobre a coluna como causa da ruptura discal aguda. O evento preciso que desencadeia uma hérnia de disco não é inteiramente conhecido. Alguns profissionais acreditam que ela esteja associada a um evento traumático, mas provavelmente este é somente um fator adicional sobre um disco que já apresentava sinais de degeneração, com um defeito anular focal (5, 7, 11) (Figura 2). Normalmente a ciatalgia aguda por hérnia de disco é precedida por história de dor lombar. A causa mais comum de dor ciática é a hérnia de disco lombar. Seu diagnóstico é cada vez mais frequente, tanto em indivíduos sintomáticos quanto assintomáticos, em virtude do desenvolvimento acelerado de métodos diagnósticos de imagem. Hérnias de disco suficientemente grandes para provocar compressão mecânica de raízes nervosas podem causar déficits sensitivos ou motores, mas, se não há inflamação ao redor das raízes, não se observa a dor irradiada do tipo ciática. Programa de Atualização em Ortopedia 5

6 Pontos-chave A Programa de Atualização em Ortopedia O diagnóstico definitivo da lombociatalgia deve ser feito com base na história clínica, no exame físico e nos exames de imagem. Cuidados especiais devem ser tomados com possíveis diagnósticos diferenciais da dor radicular. B 6 O exame físico é parte essencial da investigação e deve ser conduzido rigorosamente, seguindo os passos fundamentais de todo exame físico ortopédico: inspeção, palpação, verificação da amplitude de movimento, exames neurológico e vascular completos e testes específicos, como elevação da perna estendida e estiramento do nervo femoral, entre outros. Figura 2 Imagem de RM em corte sagital (A) e esquema ilustrativo (B) mostram fissura anular do disco L5-S1 que pode predispor à ocorrência de hérnia RM: ressonância magnética. Variações da postura podem alterar a pressão discal, sendo a maior pressão observada quando o indivíduo inclina o tronco para frente, tendo pesos em suas mãos pendentes. O estímulo vibratório também parece estar relacionado com a maior taxa de ruptura discal, o que pode ser significativo no caso de trabalhadores expostos a longos períodos de estímulo vibratório. O diagnóstico definitivo da lombociatalgia deve ser feito com base na história clínica, no exame físico e nos exames de imagem (12). Cuidados especiais devem ser tomados com possíveis diagnósticos diferenciais da dor radicular. O exame físico é parte essencial da investigação e deve ser conduzido rigorosamente, seguindo os passos fundamentais de todo exame físico ortopédico: inspeção, palpação, verificação da amplitude de movimento, exames neurológico e vascular completos e testes específicos, como elevação da perna estendida e estiramento do nervo femoral, entre outros.

7 Com relação ao diagnóstico por imagem, quando se tratarem de casos agudos, pode-se observar inicialmente o quadro do paciente sem a necessidade de exames complementares. Nos casos crônicos ou com sinais de alarme, o primeiro exame de imagem a ser solicitado é a radiografia simples (RX). A RX não mostra a hérnia de disco, mas pode indicar alterações que são sugestivas de um disco herniado. Pode revelar modificações da coluna compatíveis com doença degenerativa discal, que incluem osteófitos, diminuição do espaço intervertebral, translações do corpo vertebral, hipertrofia de facetas e outras mudanças do alinhamento sagital. Esse exame é muito importante no planejamento pré-operatório, inclusive no que diz respeito à melhor via de abordagem e dissecção. A ressonância magnética (RM) é atualmente o exame de escolha para o diagnóstico da hérnia de disco lombar (12), superior à tomografia computadorizada (TC) na avaliação das partes moles. A discussão acerca do melhor método de imagem a ser solicitado só é válida se o serviço médico não dispuser da RM, caso contrário ela deve ser sempre solicitada. Entre as inúmeras vantagens do método, podem-se destacar ausência de radiação ionizante, imagens contrastantes T1 e T2 demonstráveis, visão clara do cone medular e do forâmen intervertebral e fácil distinção entre infecção, tumor, hérnia, fibrose etc. A RM apresenta a possibilidade da utilização de contraste. O uso desse exame está se tornando mais eficaz e preciso nas avaliações pós-operatórias. A mielografia já foi o exame de escolha na detecção de discos herniados. Ela envolve o uso de injeção de contraste intratecal e demonstra os limites do espaço subaracnoidal e a silhueta dos elementos neurais por ela envolvidos. Seu uso deve ser reservado para os casos em que não é possível realizar exames não invasivos, como a RM e a TC. Sua vantagem é que, de certa forma, o exame é dinâmico. A TC, antes da RM, era o exame de escolha na avaliação das hérnias de disco. Atualmente suas indicações são para melhor avaliação de estruturas ósseas, planejamento pré-operatório de fraturas da coluna e para os pacientes que por alguma razão não possam realizar a RM (portadores de marca-passo, de clipes cerebrais etc.). Nos exames de TC é possível perceber a presença de gás nos discos herniados, sinal conhecido como fenômeno de Knuttson (4, 23). Existem situações clínicas e/ou queixas dos pacientes que devem ser analisadas com bastante cuidado e podem ser a manifestação de patologias sistêmicas graves. Dessa forma, pode ser necessário realizar investigação complementar radiológica ou laboratorial. Esses sinais de alarme também são conhecidos como bandeiras vermelhas (red flags). Conheça-os a seguir. Pontos-chave Nos casos crônicos ou com sinais de alarme, o primeiro exame de imagem a ser solicitado é a radiografia simples, que não mostra a hérnia de disco, mas pode indicar alterações que são sugestivas de um disco herniado e revelar modificações da coluna compatíveis com doença degenerativa discal. A RM é atualmente o exame de escolha para o diagnóstico da hérnia de disco lombar, superior à TC na avaliação das partes moles. Entre suas inúmeras vantagens, podem-se destacar ausência de radiação ionizante e visão clara do cone medular e do forâmen intervertebral. A mielografia deve ser reservada para os casos em que não é possível realizar exames não invasivos. Programa de Atualização em Ortopedia 7

8 Programa de Atualização em Ortopedia 8 Pontos-chave A TC era o exame de escolha na avaliação das hérnias de disco. Atualmente suas indicações são para melhor avaliação de estruturas ósseas, planejamento préoperatório de fraturas da coluna e para os pacientes que por alguma razão não possam realizar a RM. Na investigação, é mandatório perguntar sobre disfunção esfincteriana (no intuito de afastar a possibilidade da síndrome da cauda equina) e diabetes, pois, com frequência, a dor da neuropatia diabética mimetiza a dor ciática da hérnia discal, principalmente nos mais idosos. História de trauma; história de neoplasia; extremos de idade (< 20 e > 50 anos); dor noturna; perda de peso recente significativa; febre; pacientes imunossuprimidos; história de infecção; presença de déficit neurológico; déficit neurológico progressivo. Na investigação, é mandatório perguntar sobre disfunção esfincteriana (lembrar que a retenção urinária é mais frequente e precoce) no intuito de afastar a possibilidade da síndrome da cauda equina (Figura 3), situação que caracteriza uma urgência médica. A não detecção dessa grave patologia em tempo hábil para uma intervenção cirúrgica (aproximadamente 48 horas) pode resultar em sequelas neurológicas permanentes. Interrogar o paciente a respeito de diabetes é fundamental, pois, com frequência, a dor da neuropatia diabética mimetiza a dor ciática da hérnia discal, principalmente nos mais idosos. Nessa população, é comum o achado de hérnias discais assintomáticas. Deve-se lembrar que a dor na neuropatia diabética tem característica neuropática (paroxismos de queimação e choques). Normalmente ela não tem relação direta com o movimento, pode não melhorar com o repouso, frequentemente acomete o paciente quando está deitado à noite e não apresenta clara distribuição ao longo dos dermátomos (habitualmente é bilateral e com acometimento em bota ). Também são diagnósticos diferenciais de lombalgia mecânica e/ou ciática (que correspondem a aproximadamente 97% das dores na coluna e irradiadas) (6) : distensão lombar, processos degenerativos dos discos e facetas (normalmente relacionados com o envelhecimento), fraturas osteoporóticas por compressão, espondilolistese, fraturas traumáticas, doenças congênitas (escolioses e cifoses graves, vértebras de transição), espondilólise (Figura 4), rupturas internas do disco e instabilidade presumida. Doenças viscerais que representam menor porcentagem dos casos (2%) também devem ser lembradas como possíveis diagnósticos diferenciais (6) : prostatite, endometriose, doença inflamatória pélvica crônica, nefrolitíase, pielonefrite, abscesso perinefrético, aneurisma de aorta, pancreatite, colecistite e úlcera perfurante.

9 A Ponto-chave B São diagnósticos diferenciais de lombalgia mecânica e/ ou ciática: distensão lombar, processos degenerativos dos discos e facetas, fraturas osteoporóticas por compressão, espondilolistese, fraturas traumáticas, doenças congênitas, espondilólise, rupturas internas do disco e instabilidade presumida. Programa de Atualização em Ortopedia 9 Figura 3 Imagem de RM em corte sagital (A) e axial (B), em que é possível identificar volumosa hérnia de disco lombar entre L5-S1 com compressão grave das estruturas neurológicas intracanal medular. Esse paciente apresentava-se clinicamente com síndrome da cauda equina, com significativa dor principalmente no membro inferior esquerdo, anestesia perineal ( em sela ) e sem controle esfincteriano RM: ressonância magnética. Patologias da coluna com características não mecânicas são os diagnósticos diferenciais menos frequentes, mas não menos importantes (6) : neoplasias da coluna (Figura 5), infecções da coluna, artropatias inflamatórias, doença de Scheuermann e doença de Paget (Figura 6). Na maioria dos casos, a lombociatalgia é decorrente de patologia mecânica da coluna (principalmente hérnia de disco) e obtém-se melhora da dor,

10 Pontos-chave Programa de Atualização em Ortopedia 10 Os tratamentos para lombociatalgia envolvem o uso de medicamentos (analgésicos comuns, AINHs, relaxantes musculares, corticoides, opioides, neurolépticos, antidepressivos etc.), métodos fisioterápicos e exercícios terapêuticos. Devem-se evitar o repouso prolongado no leito (geralmente superior a 72 horas), as consequências do desuso muscular e as complicações associadas ao acamamento. Os objetivos do tratamento são restaurar a força, a flexibilidade e as funções perdidas em função da dor, do espasmo ou da imobilização. Figura 4 Imagem de RX da coluna lombar, na incidência oblíqua, com seta apontando defeito (fratura) da pars de L5, caracterizando espondilólise (imagem da coleira do cachorro ) RX: radiografia simples. em geral, em seis a oito semanas em praticamente 90% dos pacientes com tratamentos não cirúrgicos (1, 2, 9, 24). Esses tratamentos envolvem o emprego de medicamentos (analgésicos comuns, anti-inflamatórios não hormonais [AINHs], relaxantes musculares, corticoides, opioides, neurolépticos, antidepressivos etc.), métodos fisioterápicos e exercícios terapêuticos (15, 18, 20). Devem-se evitar o repouso prolongado no leito (geralmente superior a 72 horas), as consequências do desuso muscular e as complicações associadas ao acamamento. Os objetivos do tratamento são restaurar a força, a flexibilidade e as funções perdidas em função da dor, do espasmo ou da imobilização (20). O tratamento cirúrgico da lombociatalgia (utilizado na minoria dos casos) deve ser empregado depois de adequada análise dos dados conjuntos da história clínica, do exame físico e do diagnóstico radiológico (1, 2, 9, 13, 14, 16, 17). As indicações cirúrgicas podem ser divididas em absolutas e relativas. As indicações absolutas são síndrome da cauda equina e piora evidente do déficit neurológico. Nos casos de piora evidente e sequencial do déficit motor em paciente com muita dor ciática, a cirurgia deve ser realizada rapidamente, pois sua raiz está sob grande sofrimento e o déficit motor pode se tornar definitivo. A raiz de L5 é a mais suscetível nessa situação.

11 Pontos-chave Figura 5 Imagem de RM em cortes sagitais (ponderação em T1), mostrando lesões com hipossinal em S1 e S2 que correspondem a metástases em paciente com câncer de próstata RM: ressonância magnética. Figura 6 Imagem de RX da coluna lombar (vista no perfil) de paciente portador da doença de Paget, destacando-se a imagem da remodelação óssea importante causada pela doença RX: radiografia simples. A radiografia simples é muito importante no planejamento pré-operatório, inclusive no que diz respeito à melhor via de abordagem e dissecção. A discussão acerca do melhor método de imagem a ser solicitado só é válida se o serviço médico não dispuser da RM, caso contrário ela deve ser sempre solicitada. Sua utilização está se tornando mais eficaz e precisa nas avaliações pós-operatórias. Programa de Atualização em Ortopedia 11

12 Programa de Atualização em Ortopedia 12 Pontos-chave As indicações cirúrgicas são divididas em absolutas e relativas; as absolutas são síndrome da cauda equina e piora evidente do déficit neurológico, enquanto as relativas são falha do tratamento conservador, crises de ciatalgia recorrentes e hérnia de disco extrusa associada à estenose do canal vertebral. Deve-se ter atenção aos pacientes portadores de lombalgia sem dor radicular, pois a discectomia isolada melhora a dor ciática, mas não modifica de modo tão significativo a dor lombar, podendo até piorá-la. Além disso, é fundamental ficar atento aos casos em que há discordância entre quadro clínico e nível da lesão observado nas imagens. As indicações relativas são falha do tratamento conservador, crises de ciatalgia recorrentes e hérnia de disco extrusa associada à estenose do canal vertebral. O tempo ideal de tratamento conservador, desde que tolerado pelo paciente, é de pelo menos seis semanas, não devendo ultrapassar 12 semanas, pois a dor de longa duração pode se tornar crônica e do tipo neuropática. A presença recorrente de episódios de ciatalgia pode ser indicação de tratamento cirúrgico. Devido à menor complacência das raízes no canal vertebral estenosado, mesmo pequenas hérnias de disco podem ser extremamente sintomáticas, sendo a indicação cirúrgica mais precoce se a dor for intensa (24). Existem também as contraindicações absolutas para o tratamento cirúrgico da hérnia de disco, situações nas quais essa forma de tratamento pode ser ineficaz ou até mesmo deletéria. Nos pacientes portadores de lombalgia sem dor radicular, deve-se atentar para o fato que a discectomia (remoção parcial do disco, idealmente somente do fragmento herniado) isolada melhora a dor ciática, mas não modifica de modo tão significativo a dor lombar, podendo até piorá-la. Outro cuidado que se deve ter é nos casos de discordância entre quadro clínico e nível da lesão observado nas imagens (22). Referências bibliográficas 1. ALARANTA, H. et al. A prospective study of patients with sciatica: a comparison between conservatively treated patients and patients who have undergone operation. II: results after one year follow-up. Spine, v. 15, p , ATLAS, S. J. et al. Surgical an nonsurgical management of sciatic secondary to a lumbar disc herniation: five-year outcomes from the Maine Lumbar Spine Study. Spine, v. 26, p , BORENSTEIN, D. G.; WIESEL, S. W.; BODEN, S. D. Mechanical disorders of the spine. Acute herniated nucleus pulposus. In: Low back and neck pain. 3. ed. Saunders, BUSH, K. et al. The natural history of sciatica associated with disc pathology: a prospective study with clinical and independent radiographic follow-up. Spine, v. 17, p , CARRAGEE, E. J. Persistent low back pain. N Engl J Med, v. 352, p , DEYO, R. A.; WEINSTEIN, J. N. Low back pain. N Engl J Med, v. 344, n. 5, p , FENG, L.; SONG, Y. Pathological development of researches on intervertebral disc degeneration. Sheng Wu Yi Xue Gong Cheng Xue Za Zhi, v. 21, n. 5, p , 2004.

13 8. HERKOWITZ, H. N. et al. Rothman-Simeone the spine. 5. ed. Saunders-Elsevier, HURME, M. et al. A prospective study of patients with sciatica: a comparison between conservatively treated patients and patients who have undergone operation. I: patient characteristics and differences between groups. Spine, v. 15, p , KELSEY, J. et al. Acute prolapsed lumbar intervertebral disc: an epidemiologic study with special reference to driving automobiles and cigarette smoking. Spine, v. 9, p , KIRKALDY-WILLIS, W. H.; FARFAN, H. F. Instability of the lumbar spine. Clin Orthop, v. 165, p , KOMORI, H. et al. Contrast-enhanced magnetic resonance imaging in conservative management of lumbar disc herniation. Spine, v. 22, p , Programa de Atualização em Ortopedia 13. McCULLOCH, J. A. Chemonucleolysis. J Bone Joint Surg, v. 59, p , McCULLOCH, J. A. Chemonucleolysis: experience with 2000 cases. Clin Orthop, v. 146, p , MIRZA, S. K.; DEYO, R. A. Systematic review of randomized trials comparing lumbar fusion surgery to nonoperative care for treatment of chronic back pain. Spine, v. 32, n. 7, p , MITRA, R.; WEDEMEYER, M.; CHENG, I. Chymopapain: a shot from the past. Pain Pract, v. 8, n. 4, p , ÖSTERMAN, H. et al. Effectiveness of microdiscectomy for lumbar disc herniation. Spine, v. 31, n. 21, p , PEUL, W. C. et al. Surgery versus prolonged conservative treatment for sciatica. N Engl J Med, v. 356, n. 22, p , RANNOU, F. et al. Disk degeneration and disk herniation: the contribution of mechanical stress. Joint Bone Spine, v. 68, n. 6, p , SAAL, J. A.; SAAL, J. S. Nonoperative treatment of herniated lumbar intervertebral disc with radiculopathy: an outcome study. Spine, v. 14, p , SCHWARZER, A. C. et al. The relative contributions of the disc and zygapophyseal joint in chronic low back pain. Spine, v. 19, p , TACHIHARA, H. et al. Do corticosteroids produce additional benefit in nerve root infiltration for lumbar disc herniation? Spine, v. 33, p , 2008.

14 23. TAMPIER, C. et al. Progressive disc herniation: an investigation of the mechanism using radiologic, histochemical, and microscopic dissection techniques on a porcine model. Spine, v. 32, n. 25, p , WEBER, H. Lumbar disc herniation: a controlled prospective study with ten years of observation. Spine, v. 8, p , Programa de Atualização em Ortopedia 25. WONG, D. A.; TRANSFELDT, E. Disc degeneration with root irritation: disc ruptures. In: Macnab s Backache. 4. ed. Lippincott Williams & Wilkins,

15 Questões 1. Qual das estruturas anatômicas a seguir normalmente não está associada à gênese da lombociatalgia? a) disco intervertebral b) raízes nervosas c) musculatura paravertebral d) pleura 2. Qual é a causa mais frequente de lombociatalgia na população? a) pancreatite b) hérnia de disco c) espondilólise d) espondilolistese 3. Qual é o sintoma clássico de um disco intervertebral herniado? a) febre b) náuseas e vômitos c) dor irradiada no membro inferior seguindo um dermátomo d) incontinência urinária 4. São passos fundamentais de todo exame físico ortopédico, exceto: a) ausculta b) inspeção c) palpação d) testes especiais 5. Exame de imagem não empregado na avaliação complementar da lombociatalgia: a) radiografia simples da coluna b) tomografia computadorizada c) ultrassonografia d) mielografia 6. Qual dos seguintes exames de imagem é considerado o padrão-ouro para investigação da lombociatalgia? a) tomografia computadorizada b) ressonância magnética c) densitometria óssea d) cintilografia óssea Questionário eletrônico Utilize o questionário eletrônico para responder on-line às questões do Programa de Atualização em Ortopedia cadastrando-se no endereço eletrônico chave de acesso HY0211AP. Se preferir, envie a carta-resposta que consta ao final deste fascículo. Programa de Atualização em Ortopedia 15

16 Programa de Atualização em Ortopedia 16 Questionário eletrônico Utilize o questionário eletrônico para responder on-line às questões do Programa de Atualização em Ortopedia cadastrando-se no endereço eletrônico chave de acesso HY0211AP. Se preferir, envie a carta-resposta que consta ao final deste fascículo. 7. Não é considerado um sinal de alarme na história de lombociatalgia: a) febre b) trauma c) idade inferior a 20 anos d) obesidade 8. Assinale a alternativa que não contém uma característica clínica da síndrome da cauda equina: a) presença de sinal de Hoffman b) dor no membro inferior c) alteração da sensibilidade perineal d) perda do controle esfincteriano 9. Qual das seguintes alternativas representa um diagnóstico diferencial de lombalgia mecânica? a) neuroma de Morton b) espondilólise c) tumor de Pancoast d) endometriose 10. Não representa indicação de tratamento cirúrgico na lombocitalgia: a) falha do tratamento conservador por mais de 12 semanas b) déficit neurológico progressivo c) alergia medicamentosa d) síndrome da cauda equina

17 Programa de Atualização em ORTOPEDIA 2 Lombociatalgia: avaliação clínica, exames complementares e diagnóstico diferencial Carta-resposta Preencha e envie a carta-resposta. Não é preciso selar: o selo já está pago. É só colocar em uma caixa dos Correios ou enviar pela agência dos Correios de sua escolha. 1. a b c d 2. a b c d 3. a b c d 4. a b c d 5. a b c d 6. a b c d 7. a b c d 8. a b c d 9. a b c d 10. a b c d Carimbo CRM Nome*: CPF*: Endereço: Bairro: Cidade: Telefone: ( ) Cel.: ( ) *Campos de preenchimento obrigatório por solicitação da CNA. CEP: Estado:

18 Programa de Atualização em ORTOPEDIA 2 Lombociatalgia: avaliação clínica, exames complementares e diagnóstico diferencial CARTA-RESPOSTA NÃO É NECESSÁRIO SELAR O SELO SERÁ PAGO POR AC Afonso cavalcanti Rio de Janeiro - RJ /2007-DR/RJ Diagraphic Editora COLE AQUI Rem.: End.: Cidade: Estado: CEP:

19

20 CPD Abr 11

DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS. Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM

DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS. Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM LOMBALGIA EPIDEMIOLOGIA 65-80% da população, em alguma fase da vida, terá dor nas costas. 30-50% das queixas reumáticas

Leia mais

A causa exata é determinada em apenas 12-15% dos pacientes extensamente investigados

A causa exata é determinada em apenas 12-15% dos pacientes extensamente investigados LOMBALGIA Prof. Jefferson Soares Leal Turma: Fisioterapia e Terapia Ocupacional Faculdade de Medicina da UFMG Aula e bibliografia recomendada estarão disponíveis para os alunos para donwload no site www.portalvertebra.com.br

Leia mais

Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar. Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS

Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar. Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS Introdução - Estima-se que a dor lombar afete até 84% da população adulta. - Episódio de dor autolimitado

Leia mais

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna 12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos, G1P1A0, hígida, está no terceiro mês pós-parto vaginal sob analgesia peridural, que transcorreu sem intercorrências.

Leia mais

Anatomia da Medula Vertebral

Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Vértebra Disco Intervertebral Anatomia da Coluna Vertebral Características Gerais: Corpo Vertebral Foramens Vertebrais: Forame Medular: Medula Vertebral Forames

Leia mais

Patologias da coluna vertebral

Patologias da coluna vertebral Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Patologias da coluna vertebral Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Escoliose idiopática Dorso curvo Cervicobraquialgia Lombalgia e lombociatalgia

Leia mais

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1 Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância Magnética

Imagem da Semana: Ressonância Magnética Imagem da Semana: Ressonância Magnética Imagem 01. Ressonância magnética da coluna lombossacral, corte sagital, ponderada em T2. Imagem 02. Ressonância magnética da coluna lombossacral, corte axial, ponderada

Leia mais

Maria da Conceição M. Ribeiro

Maria da Conceição M. Ribeiro Maria da Conceição M. Ribeiro Segundo dados do IBGE, a hérnia de disco atinge 5,4 milhões de brasileiros. O problema é consequência do desgaste da estrutura entre as vértebras que, na prática, funcionam

Leia mais

LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL NOS ESPORTES.

LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL NOS ESPORTES. LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL NOS ESPORTES. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Lesões da coluna vertebral de causas diversas são observadas

Leia mais

Médico Neurocirurgia da Coluna

Médico Neurocirurgia da Coluna Médico Neurocirurgia da Coluna Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Um homem de 55 anos de idade foi internado. Tinha histórico de câncer de pulmão operado, vinha apresentando uma dor constante

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

Cirurgia lombar falhada

Cirurgia lombar falhada II ENCONTRO DO GRUPO DE ESTUDO ME DICO LEGAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Centro Hospitalar de S. João Faculdade de Medicina Serviço de Ortopedia e Traumatologia Porto Cirurgia

Leia mais

LOMBALGIA. Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG Departamento do Aparelho Locomotor. Prof. Jefferson Soares Leal

LOMBALGIA. Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG Departamento do Aparelho Locomotor. Prof. Jefferson Soares Leal LOMBALGIA Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG Departamento do Aparelho Locomotor Prof. Jefferson Soares Leal Aula e bibliografia atualizadas estarão disponíveis para os alunos

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa

Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa ARTIGO ORIGINAL Ocorrência de entorse e lesões do joelho em jogadores de futebol da cidade de Manaus, Amazonas Eduardo Telles de Menezes Stewien

Leia mais

Lombociatalgia. www.fisiokinesiterapia.biz

Lombociatalgia. www.fisiokinesiterapia.biz Lombociatalgia www.fisiokinesiterapia.biz Conceitos Lombalgia; Lombociatalgia; Ciatalgia/Ci /Ciática; Característica região lombar Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana Vértebra lombar Fonte:

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura Cuidando da Coluna e da Postura Texto elaborado por Luciene Maria Bueno Coluna e Postura A coluna vertebral possui algumas curvaturas que são normais, o aumento, acentuação ou diminuição destas curvaturas

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL

DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL A coluna cervical é o elo flexível entre a plataforma sensorial do crânio

Leia mais

ORIENTAÇÃO GERAL LOMBALGIA DR.ROBERTO ANTONIO ANICHE CRM 54.132 TEOT 04.626 MÉDICO ORTOPEDISTA NOVEMBRO/2008

ORIENTAÇÃO GERAL LOMBALGIA DR.ROBERTO ANTONIO ANICHE CRM 54.132 TEOT 04.626 MÉDICO ORTOPEDISTA NOVEMBRO/2008 ORIENTAÇÃO GERAL LOMBALGIA DR.ROBERTO ANTONIO ANICHE CRM 54.132 TEOT 04.626 MÉDICO ORTOPEDISTA NOVEMBRO/2008 LOMBALGIA O QUE É? Vulgarmente conhecida como dor nas costas, é a dor que acomete a coluna vertebral

Leia mais

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Bruno Araújo da Silva Dantas¹ bruno_asd90@hotmail.com Luciane Alves Lopes² lucianesevla.l@gmail.com ¹ ²Acadêmico(a) do

Leia mais

Introdução à Neuroimagem

Introdução à Neuroimagem FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Introdução à Neuroimagem Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Neuroimagem Técnicas de Imagem

Leia mais

ANULOPLASTIA INTRADISCAL ELECTROTHERMAL THERAPY IDET

ANULOPLASTIA INTRADISCAL ELECTROTHERMAL THERAPY IDET ANULOPLASTIA ANULOPLASTIA DEPARTAMENTO DE NEUROCIRURGIA ANULOPLASTIA MARCELO FERRAZ DE CAMPOS JOSÉ CARLOS RODRIGUES JR. LUIZ CARLOS BRAGA JOÃO EDUARDO CHARLES SÉRGIO LISTIK DEPARTAMENTO DE NEUROCIRURGIA

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Especialização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional - NOVO

Especialização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional - NOVO Especialização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional - NOVO Apresentação Previsão de Início Agosto Inscrições em Breve - Turma 01 - Campus Stiep O curso de Especialização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Leia mais

Diretrizes Assistenciais TRAUMA RAQUIMEDULAR

Diretrizes Assistenciais TRAUMA RAQUIMEDULAR Diretrizes Assistenciais TRAUMA RAQUIMEDULAR Versão eletrônica atualizada em fev/2012 Março - 2009 1. Conceito, Etiologia e Epidemiologia 1. Trauma raquimedular é a lesão da medula espinhal que provoca

Leia mais

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE.

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE. OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de identificar as principais doenças da coluna lombar assim como avaliação e prescrição de conduta fisioterápica pertinente. LER: O que é Hérnia de disco? A coluna vertebral

Leia mais

www.josegoes.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoes.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A hérnia de disco se apresenta como sendo uma extrusão, isto é, um deslocamento da massa discal para fora do contorno vertebral, geralmente em direção a medula. Isso ocorre pela ruptura do anel

Leia mais

Síndrome radicular lombossacral Resumo de diretriz NHG M55 (primeira revisão, abril 2005)

Síndrome radicular lombossacral Resumo de diretriz NHG M55 (primeira revisão, abril 2005) Síndrome radicular lombossacral Resumo de diretriz NHG M55 (primeira revisão, abril 2005) Mens JMA, Chavannes AW, Koes BW, Lubbers WJ, Ostelo RWJG, Spinnewijn WEM, Kolnaar BGM traduzido do original em

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE O SERVIÇO DE FISIOTERAPIA SUMÁRIO

ORIENTAÇÕES SOBRE O SERVIÇO DE FISIOTERAPIA SUMÁRIO ORIENTAÇÕES SOBRE O SUMÁRIO CAPÍTULO I - APRESENTAÇÃO 2 CAPÍTULO II - ENCAMINHAMENTO PARA FISIOTERAPIA - MÉDIA COMPLEXIDADE 2 CAPÍTULO III - RECEPÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE ENCAMINHAMENTOS 3 CAPÍTULO IV - CONSULTA

Leia mais

TRAUMA RAQUIMEDULAR. Epidemiologia: Incidência : de 32 a 52 casos/m. Sexo : preferencialmente masculino. Faixa etária : entre 15 e 40 anos

TRAUMA RAQUIMEDULAR. Epidemiologia: Incidência : de 32 a 52 casos/m. Sexo : preferencialmente masculino. Faixa etária : entre 15 e 40 anos TRAUMA RAQUIMEDULAR Dr Antonio Eulalio TRAUMA RAQUIMEDULAR Epidemiologia: Incidência : de 32 a 52 casos/m Nº casos/ano : 8.000 Sexo : preferencialmente masculino Faixa etária : entre 15 e 40 anos Custo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO Pelo presente edital, estarão abertas as inscrições, no período de 18 de novembro a 02 de dezembro de 2011, para o processo de seleção do Programa

Leia mais

LESÕES DA COLUNA TORÁCICA

LESÕES DA COLUNA TORÁCICA LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL NOS ESPORTES * Lesões da coluna vertebral de causas diversas são observadas em indivíduos que praticam esportes de várias modalidades. A coluna vertebral por meio de suas estruturas

Leia mais

(07001456) CONSULTA EM CIRURGIA ORTOPEDICA

(07001456) CONSULTA EM CIRURGIA ORTOPEDICA COMUNICADO CIRCULAR Nº 003/11-CR Manaus, 24 de março de 2011. DA: COORDENAÇÃO ESTADUAL DE REGULAÇÃO PARA: DIRETORES ESTABELECIMENTOS SOLICITANTES Prezados Diretores, Considerando a otimização dos serviços

Leia mais

CURSO DE PILATES APLICADO ÀS LESÕES OSTEOMUSCULARES

CURSO DE PILATES APLICADO ÀS LESÕES OSTEOMUSCULARES CURSO DE PILATES APLICADO ÀS LESÕES OSTEOMUSCULARES INTRODUÇÃO Um número cada vez maior de pessoas apresenta, em seu cotidiano, atividades repetitivas e restritivas, que conduzem a uma perda do sinergismo

Leia mais

Doença de Paget. Definição:

Doença de Paget. Definição: Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. Apresenta um forte componente genético. Se caracteriza por um aumento focal no remodelamento

Leia mais

LOMBALGIA. Prof. Jefferson Soares Leal Turma: Fisioterapia e Terapia Ocupacional Faculdade de Medicina da UFMG

LOMBALGIA. Prof. Jefferson Soares Leal Turma: Fisioterapia e Terapia Ocupacional Faculdade de Medicina da UFMG LOMBALGIA Prof. Jefferson Soares Leal Turma: Fisioterapia e Terapia Ocupacional Faculdade de Medicina da UFMG Aula e bibliografia atualizadas estarão disponíveis para os alunos no site: www.portalvertebra.com.br

Leia mais

ESCOLIOSE. Prof. Ms. Marcelo Lima

ESCOLIOSE. Prof. Ms. Marcelo Lima ESCOLIOSE Prof. Ms. Marcelo Lima DEFINIÇÃO A escoliose é um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S" ou "C". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado

Leia mais

NEURALGIA DO TRIGÊMEO

NEURALGIA DO TRIGÊMEO NEURALGIA DO TRIGÊMEO Se você abriu esta página, sabemos que você está sofrendo! A neuralgia do trigêmeo (NT) é uma das piores dores que o ser humano pode sofrer. A dor da NT caracteriza-se por ser súbita,

Leia mais

TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS IDOSOS COM OSTEOARTROSE EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM GRUPO NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNAERP

TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS IDOSOS COM OSTEOARTROSE EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM GRUPO NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNAERP TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS IDOSOS COM OSTEOARTROSE EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM GRUPO NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA DA UNAERP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA

Leia mais

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico:

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico: Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico: Frente aos potenciais riscos envolvidos na exposição à radiação ionizante e com a reocupação de manter um controle transparente

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

5ªs Jornadas de Medicina Desportiva do Leixões Sport Clube

5ªs Jornadas de Medicina Desportiva do Leixões Sport Clube 5ªs Jornadas de Medicina Desportiva do Leixões Sport Clube Centro de Congressos de Matosinhos Matosinhos, 23 de Abril de 2010 Hospital de S. João - Faculdade de Medicina - 1 PERSPECTIVA DO ORTOPEDISTA

Leia mais

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar

Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada Imagem 01. Radiografia em perfil da coluna lombossacral Paciente masculino, 45 anos, apresenta dor lombar há 4 meses e limitação dos movimentos

Leia mais

Pâncreas. Pancreatite aguda. Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes.

Pâncreas. Pancreatite aguda. Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes. Pâncreas Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes. Pancreatite aguda Pancreatite crônica Cistos pancreáticos Câncer de Pancrêas Pancreatite aguda O pâncreas é um órgão com duas funções básicas:

Leia mais

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 5. Cronograma de Aulas. Coordenação Programa e metodologia; Investimento.

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 5. Cronograma de Aulas. Coordenação Programa e metodologia; Investimento. SUMÁRIO Sobre o curso Pág. 3 Coordenação Programa e metodologia; Investimento Etapas do Processo Seletivo Pág. 5 Matrícula Cronograma de Aulas Pág. PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA EM REABILITAÇÃO AQUÁTICA

Leia mais

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4 Avaliação por Imagem do Pâncreas Aula Prá8ca Abdome 4 Obje8vos 1. Entender papel dos métodos de imagem (RX, US, TC e RM) na avaliação de lesões focais e difusas do pâncreas. 2. Revisar principais aspectos

Leia mais

A coluna vertebral é formada por vários ossos empilhados, uns sobre os outros, denominados vértebras (figura 1).

A coluna vertebral é formada por vários ossos empilhados, uns sobre os outros, denominados vértebras (figura 1). HÉRNIA DE DISCO A hérnia de disco é uma das doenças que mais afligem o homem moderno. Falta de exercício, excesso de peso, má postura, todas podem causar ou agravar uma hérnia de disco. Mas afinal, o que

Leia mais

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 5. Cronograma de Aulas Pág. 8. Coordenação Programa e metodologia; Investimento

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 5. Cronograma de Aulas Pág. 8. Coordenação Programa e metodologia; Investimento 1 SUMÁRIO Sobre o curso Pág. 3 Coordenação Programa e metodologia; Investimento 3 3 5 Etapas do Processo Seletivo Pág. 5 Matrícula 7 Cronograma de Aulas Pág. 8 2 PÓS-GRADUAÇÃO EM DOR Unidade Dias e Horários

Leia mais

LOMBALGIAS: MECANISMO ANÁTOMO-FUNCIONAL E TRATAMENTO

LOMBALGIAS: MECANISMO ANÁTOMO-FUNCIONAL E TRATAMENTO LOMBALGIAS: MECANISMO ANÁTOMO-FUNCIONAL E TRATAMENTO Alessandra Vascelai #, Ft, Titulacão: Especialista em Fisioterapia em Traumatologia do Adulto Reeducação Postural Global (RPG) Acupuntura. Resumo: Lombalgia

Leia mais

TÉCNICA EM RADIOLOGIA

TÉCNICA EM RADIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO Hospital Universitário TÉCNICA EM RADIOLOGIA Parte I: Múltipla Escolha Hospital Universitário

Leia mais

Hérnia de Disco Lombar no Adulto Jovem

Hérnia de Disco Lombar no Adulto Jovem Hérnia de Disco Lombar no Adulto Jovem Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Leia mais

RELAÇÃO DA POSTURA ADOTADA PARA DORMIR E A QUEIXA DE LOMBALGIA

RELAÇÃO DA POSTURA ADOTADA PARA DORMIR E A QUEIXA DE LOMBALGIA ISBN 978-85-61091-05-7 V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 RELAÇÃO DA POSTURA ADOTADA PARA DORMIR E A QUEIXA DE LOMBALGIA Fernanda Cristina Pereira 1

Leia mais

Bursite e Lesão de Manguito Rotador

Bursite e Lesão de Manguito Rotador Bursite e Lesão de Manguito Rotador Oque é Bursite? Bursite é o nome dado à inflamação da bursa. A bursa (que em latim quer dizer bolsa) é um tecido responsável por diminuir o atrito entre um tendão e

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Data: 23/12/2013. NTRR 261/2013 Solicitante: Drª. Juliana Mendes Pedrosa Juiza de Direito - Itambacuri Numeração: 0327.13.002932-2.

Data: 23/12/2013. NTRR 261/2013 Solicitante: Drª. Juliana Mendes Pedrosa Juiza de Direito - Itambacuri Numeração: 0327.13.002932-2. NTRR 261/2013 Solicitante: Drª. Juliana Mendes Pedrosa Juiza de Direito - Itambacuri Numeração: 0327.13.002932-2. Data: 23/12/2013 Medicamento Material Procedimento x Cobertura TEMA: Artrodese de coluna

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 5. Cronograma de Aulas Pág. 10. Coordenação Programa e metodologia; Investimento

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 5. Cronograma de Aulas Pág. 10. Coordenação Programa e metodologia; Investimento 1 SUMÁRIO Sobre o curso Pág. 3 Coordenação Programa e metodologia; Investimento 3 3 5 Etapas do Processo Seletivo Pág. 5 Matrícula 7 Cronograma de Aulas Pág. 10 2 PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA EM REABILITAÇÃO

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Rizotomia Rizotomia de facetas Rizotomia por radiofrequência Radiculotomia Radiculotomia percutânea de facetas por radiofrequência

Rizotomia Rizotomia de facetas Rizotomia por radiofrequência Radiculotomia Radiculotomia percutânea de facetas por radiofrequência Rizotomia Rizotomia de facetas Rizotomia por radiofrequência Radiculotomia Radiculotomia percutânea de facetas por radiofrequência O procedimento rizotomia (também chamado de rizotomia de facetas, ou rizotomia

Leia mais

Programa de Especialização Cirurgia do Quadril (R4) Treinamento Avançado em Cirurgia do Quadril. Goiânia GO / Maio de 2015.

Programa de Especialização Cirurgia do Quadril (R4) Treinamento Avançado em Cirurgia do Quadril. Goiânia GO / Maio de 2015. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS HOSPITAL DE URGÊNCIA DE GOIÂNIA (HUGO) / HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA ALBERTO RASSI () SERVIÇO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA / SERVIÇO DE CIRURGIA DO QUADRIL

Leia mais

TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM)

TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) Protocolo: Nº 63 Elaborado por: Manoel Emiliano Última revisão: 30/08/2011 Revisores: Samantha Vieira Maria Clara Mayrink TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) DEFINIÇÃO: O Trauma Raquimedular (TRM) constitui o conjunto

Leia mais

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 7. Cronograma de Aulas Pág. 9. Coordenação Programa e metodologia; Investimento

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 7. Cronograma de Aulas Pág. 9. Coordenação Programa e metodologia; Investimento 1 SUMÁRIO Sobre o curso Pág. 3 Coordenação Programa e metodologia; Investimento 4 5 6 Etapas do Processo Seletivo Pág. 7 Matrícula 9 Cronograma de Aulas Pág. 9 2 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Leia mais

LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL LESÃO MEDULAR (CHOQUE MEDULAR)

LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL LESÃO MEDULAR (CHOQUE MEDULAR) LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL E LESÃO MEDULAR (CHOQUE MEDULAR) Prof. Dr. Gabriel Paulo Skroch SUMÁRIO I Avaliação inicial e tratamento de emergência 1- Incidência, Etiologia e Demografia 2- Anatomia

Leia mais

CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO. A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa

CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO. A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa desconhecida. Por vezes os doentes associam o seu inicio a um episódio traumático. Outros doentes referiam

Leia mais

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010 Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/ Data-base - junho de 2010 O VCMH/ é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DA MÃO

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA DA MÃO Edital Exame 2015 ABCM Seguindo a normativa de regulamentação específica do Conselho Científico da Associação Médica Brasileira, datada de julho de 2007, que unifica os títulos de especialistas pela Comissão

Leia mais

DOENÇAS DA PRÓSTATA. Prof. João Batista de Cerqueira Adjunto DSAU - UEFS

DOENÇAS DA PRÓSTATA. Prof. João Batista de Cerqueira Adjunto DSAU - UEFS DOENÇAS DA PRÓSTATA Prof. João Batista de Cerqueira Adjunto DSAU - UEFS O QUE É A PRÓSTATA? A próstata é uma glândula que tem o tamanho de uma noz, e se localiza abaixo da bexiga, envolvendo a uretra masculina.

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Dor nas costas. Ademir Lopes Junior Médico de Família e Comunidade

Dor nas costas. Ademir Lopes Junior Médico de Família e Comunidade Dor nas costas Ademir Lopes Junior Médico de Família e Comunidade Avanços no Tratamento da Dor Lombar - Globo Repórter 20/11/2009 www.youtube.com/watch?v=tob3mqqlkxi O que todos precisam saber... Apenas

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada Figura 1: Radiografia de tórax em incidência póstero anterior Figura 2: Tomografia computadorizada de tórax com contraste em corte coronal e sagital

Leia mais

03,04, 24 e 25 de Outubro 2015

03,04, 24 e 25 de Outubro 2015 03,04, 24 e 25 de Outubro 2015 Resumo sobre o Curso Nosso curso será divido em 2 Módulos complementares com 4 palestrantes experientes, atualizados, com graduações internacionais e atuantes na área de

Leia mais

04, 05, 25, 26 de Outubro 2014

04, 05, 25, 26 de Outubro 2014 04, 05, 25, 26 de Outubro 2014 Resumo sobre o Curso Nosso curso será divido em 2 Módulos complementares com 5 palestrantes experientes, atualizados, com graduações internacionais e atuantes na área de

Leia mais

Escoliose: uso de órteses

Escoliose: uso de órteses Escoliose: uso de órteses Marcus Ziegler Ortopedista Traumatologista especialista em Cirurgia da Coluna Mestre em Gerontologia msziegler@me.com www.institutocoluna.com.br Objetivo Histórico Identificar

Leia mais

Intestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu

Intestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu Intestino Delgado Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu Irrigação do Intestino Delgado Duodeno Artérias duodenais Origem Irrigação Duodeno proximal Duodeno distal Anastomose Jejuno e íleo

Leia mais

COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER

COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER ANATOMIA E RADIOLOGIA SIMPLES RAIOS-X RAIOS-X RAIOS-X Coluna Cervical Indicações: trauma, cervicalgia, incapacidade funcional, tumores... Solicitação: - Raios-X

Leia mais

Protocolo clínico e de regulação para lombalgia

Protocolo clínico e de regulação para lombalgia Protocolo clínico e de regulação para lombalgia Helton Luiz Aparecido Defino *, Carlos Fernando Pereira da Silva Herrero ** INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA A lombalgia por definição é a manifestação de dor,

Leia mais

FARMACOVIGILÂNCIA MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS

FARMACOVIGILÂNCIA MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS FARMACOVIGILÂNCIA MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS Para uso de profissionais da saúde, hospitais, clínicas, farmácias

Leia mais

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR!

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! Serviço de OncoHematologia do HIJG DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (lei

Leia mais

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail. Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.com DOR NO CÂNCER EXPERIÊNCIA SENSITIVA EMOCIONAL DESAGRADÁVEL DANO TECIDUAL

Leia mais

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula Fratura da Clavícula Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia O osso da clavícula é localizado entre o

Leia mais

Resposta: Dilatação dos brônquios na tomografia (bronquiectasia) e nível hidro-aéreo na radiografia do tórax (abscesso).

Resposta: Dilatação dos brônquios na tomografia (bronquiectasia) e nível hidro-aéreo na radiografia do tórax (abscesso). 1 a Questão: (20 pontos) Um paciente de 35 anos, com história de sarampo na infância, complicada por pneumonia, informa que há mais de cinco anos apresenta tosse com expectoração matinal abundante e que

Leia mais

Efeito agudo do treino de Pilates sobre as dores de costas em Idosos

Efeito agudo do treino de Pilates sobre as dores de costas em Idosos Efeito agudo do treino de Pilates sobre as dores de costas em Idosos Clarissa Biehl Printes (Ph.D.) cbprintes.isce@gmail.com Porto Alegre, 2015 Introdução A literatura descreve que 70 a 85% da população

Leia mais

PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO DE PÓS-OPERATÓRIO INICIAL DE CIRURGIA LOMBAR

PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO DE PÓS-OPERATÓRIO INICIAL DE CIRURGIA LOMBAR PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO DE PÓS-OPERATÓRIO INICIAL DE CIRURGIA LOMBAR 1- Considerações gerais As cirurgias de coluna têm indicação médica conforme exames de imagem e apresentação clínica. As cirurgias

Leia mais

Instruções gerais para o preenchimento do formulário

Instruções gerais para o preenchimento do formulário Instruções gerais para o preenchimento do formulário Cada tipo de tecnologia (medicamento, produto para saúde ou procedimento) possui um formulário específico. Alguns campos poderão não aparecer dependendo

Leia mais

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Dr.Roberto Amin Khouri Ortopedia e Traumatologia Ler/Dort Distúrbio osteoarticular relacionado com o trabalho. Conjunto heterogênio de quadros clínicos que acometem:

Leia mais

29, 30 e 31 de Maio 2015

29, 30 e 31 de Maio 2015 29, 30 e 31 de Maio 2015 Resumo sobre o Curso Nosso curso será divido em 3 Módulos complementares com 3 palestrantes experientes, atualizados, com graduações internacionais e atuantes na área de Reabilitação

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

DOCUMENTO OFICIAL. Status Aprovado. Versão 1 PT.ASS.MEDI.105.1. Data Aprovação 10/01/2014. Flavio Rocha Brito Marques Oscar Fernando Pavao dos Santos

DOCUMENTO OFICIAL. Status Aprovado. Versão 1 PT.ASS.MEDI.105.1. Data Aprovação 10/01/2014. Flavio Rocha Brito Marques Oscar Fernando Pavao dos Santos TE-5 Processos e Suporte às Agências Pronto-atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein. Definição Entende-se por cervicalgia a dor localizada na região cervical. Quando acompanhada de irradiação

Leia mais

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina

Leia mais

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular Luxação da Articulação Acrômio Clavicular INTRODUÇÃO As Luxações do ombro são bem conhecidas especialmente durante a prática de alguns esportes. A maior incidencia de luxção do ombro são na verdade luxação

Leia mais

Considerações Anatomoclínicas - Neuroanatomia Aplicada -

Considerações Anatomoclínicas - Neuroanatomia Aplicada - FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Considerações Anatomoclínicas - Neuroanatomia Aplicada - Apresentações Discentes Prof. Gerardo Cristino www.gerardocristino.com.br

Leia mais

Coluna e Membros Superiores AVALIAÇÃO POR IMAGEM GUINEL HERNANDEZ FILHO

Coluna e Membros Superiores AVALIAÇÃO POR IMAGEM GUINEL HERNANDEZ FILHO Coluna e Membros Superiores GUINEL HERNANDEZ FILHO Coluna e Membros Superiores GUINEL HERNANDEZ FILHO Serviço de Imagem da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Coluna e Membros superiores

Leia mais

A coluna vertebral é formada por vários ossos empilhados, uns sobre os outros, denominados vértebras (figura 1).

A coluna vertebral é formada por vários ossos empilhados, uns sobre os outros, denominados vértebras (figura 1). Disc-FX Disc Fix O procedimento Disc-FX é utilizado para o tratamento da hérnia de disco lombar de forma minimamente invasiva. Mas para que você possa entender como funciona este procedimento e para que

Leia mais