LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL LESÃO MEDULAR (CHOQUE MEDULAR)
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1 LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL E LESÃO MEDULAR (CHOQUE MEDULAR) Prof. Dr. Gabriel Paulo Skroch
2 SUMÁRIO I Avaliação inicial e tratamento de emergência 1- Incidência, Etiologia e Demografia 2- Anatomia e Fisiopatologia da lesão espinhal II Classificação da lesão neurológica 1- Sistemas de classificação 2- Síndromes de lesão incompleta da medula espinhal III Tratamento 1- Tratamento na cena do acidente 2- Reanimação (ressuscitação) 3- Avaliação 4- Estudos especiais 5- Intervenção 5.1 Intervenção farmacológica 5.2 Intervenção física 5.3 Aplicação do halo craniano
3 SUMÁRIO (cont.) IV Considerações especiais 1- Pacientes pediátricos 2- Pacientes idosos 3- Pacientes politraumatizados V Fraturas e luxações da coluna cervical VI Fraturas e luxações da coluna torácica VII Fraturas e luxações da coluna lombar
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5 LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL IV Considerações Especiais A) O paciente pediátrico 1 A coluna vertebral é considerada biomecanicamente adulta entre 8-10 anos de idade. O paciente pediátrico 2 Antes dos 8-10 anos é comum existirem somente lesões de partes moles da C.V., sendo as localizações mais freqüentes entre ocipital e C3. 3 O comprometimento neurológico pode estar associado a estas lesões, incluindo lesões de nervos cranianos e sinais vertebro-basilares (vômitos e vertigens) 4 RX da coluna cervical em flexão, extensão e tração podem ser úteis, mas devem ser feitos com cuidado. 5 Acima dos 10 anos de idade, as lesões são semelhantes às dos adultos, com exceção das lesões lombares por mecanismo de flexo-distração. 6 Cuidado com a colocação da criança em tábua longa comum, devido à posição em flexão da coluna cervical, pelo diâmetro da sua cabeça (recomenda-se elevar o tórax ou o uso de tábua com recorte para o ocipital proeminente da criança).
6 LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL IV Considerações Especiais B) O paciente idoso 1 Trauma de coluna vertebral com lesão medular tem sido consideradas condições próprias dos jovens; 20% de todas as lesões de medula espinhal ocorrem em pacientes acima dos 65 anos de idade. 2 Existem características e padrões específicos para estas lesões: a) predominância no sexo feminino b) mecanismo mais comum é a queda simples, de pequena energia c) predominância de lesão de coluna cervical (80% das lesões da C.V.) d) lesão do complexo C1-C2 é mais comum no idoso, com as fraturas de odontóide sendo a mais comum lesão isolada da C.V. nesses pacientes e) predominância a ter lesão incompleta f) a incidência de artrose predispõe a ter síndrome central da medula g) taxa de mortalidade no período inicial de hospitalização: 60 X maior que pacientes com menos de 40 anos de idade. Causa de morte mais freqüente: STRESS DO TRATAMENTO 3 O tratamento é problemático, com a prioridade sendo a mobilização precoce do paciente, afim de evitar problemas respiratórios. COLETE X CIRURGIA.
7 LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL IV Considerações Especiais C) O paciente politraumatizado 1 Demora no diagnóstico de uma lesão de C.V. é um problema importante, que pode afetar o tratamento do politraumatizado. 2 A taxa de demora é de 23 a 33% na coluna cervical e de 5% na coluna toracolombar (até 22% aconteceram em Centros de Trauma), sendo a principal causa um baixo índice de suspeição (não tirar RX, não perceber a fratura nos RX, falta de procura médica por parte do paciente, intoxicação, nível diminuído de consciência, fraturas espinhais não-contíguas). 3 A incidência de fraturas não-contíguas da coluna vertebral é de 4 a 5 % de todas as fraturas da coluna mas é mais alta na coluna cervical superior. 4 Déficit neurológico secundário se desenvolveu em 10% dos pacientes com diagnóstico retardado ( 1,5% nos pacientes diagnosticados em avaliação inicial)
8 LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL IV Considerações Especiais C) O paciente politraumatizado 5 Pacientes com traumatismos graves da cabeça e lacerações complexas do couro cabeludo tem alta incidência de lesões vertebrais, que podem ser difíceis de ser diagnosticadas. 6 Associação possível de fratura de coluna com lesão visceral oculta grave; de fraturas torácicas com lesão medular com paraplegia com alta incidência de fraturas múltiplas de costelas e contusão pulmonar; cisalhamento torácico com lesões da aorta. 7 Relação entre fratura de CHANCE e o uso de cinto abdominal de segurança % dos pacientes com traumatismos de coluna vertebral têm uma lesão associada, desde uma fratura de extremidade a uma lesão torácica ou abdominal, que coloca a sua vida em risco.
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15 Fraturas de côndilos occipitais
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24 Lesões de coluna cervical alta
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27 Tipos de Fratura de Odontóide
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30 Tipos de Fratura do enforcado (hangman fracture carrasco)
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32 Instabilidade da coluna vertebral
33 Lesões de coluna cervical baixa
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45 Mecanismos de lesão da Coluna Tóraco-lombar
46 Tipos de Fraturas da Coluna Tóraco-Lombar
47 Tipos de Fraturas da Coluna Tóraco-Lombar
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63 Tipos de Fraturas da Coluna Tóraco-Lombar Tipo C
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72 Tipos de Fraturas da Coluna Tóraco-Lombar
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75 Fraturas da Coluna Lombar
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94 Referências Bibliográficas Baldy dos Reis F. Fraturas: técnicas recomendadas pela S.B.O.T.Campinas: Autores Associados; Brownwer DB, Jupiter JB, Levine AM, Trafton PG. Traumatismos do sistema musculoesquelético. São Paulo: Manole ; Camargo OPA, Santin RAL, Ono NK, Kojima KE. Ortopedia e Traumatologia Conceitos básicos, diagnóstico e tratamento. São Paulo:Roca; Chapman M W. Operative orthopaedics. Philadelphia:J.B.Lippincott Company; Crenshaw A H. Cirurgia ortopédica de Campbell. 8ª ed. São Paulo: Manole; Hebert S, Xavier R, Pardini Jr.AG, Barros Filho TEP et al. Ortopedia e traumatologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; Levine AM. Atualização em conhecimentos ortopédicos. São Paulo:Atheneu,1998. Lovell WW, Winter RB. Pediatric orthopaedics. 2ª ed. Philadelphia: J.B.Lippincott Company:1986 Rockwood Junior C A, Wilkins K E, King R E e cols. Fractures in children. Philadelphia:J. B. Lippincott Co.:1984. Tachdjian MO. Pediatric Orthopedics.Philadelphia W.B. Saunders Company; United States of America; 1972;2.
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