FACULDADE DE TECNOLOGIA ZONA LESTE

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1 FACULDADE DE TECNOLOGIA ZONA LESTE ANTÔNIO CARLOS FABIO YOSHITAKE GUSTAVO DE OLIVEIRA BELLARMINO ROBSON BARATEIRO Pesquisa sobre os Fast Foods São Paulo - SP 2016 ANTÔNIO CARLOS FABIO YOSHITAKE GUSTAVO DE OLIVEIRA BELLARMINO ROBSON BARATEIRO

2 Pesquisa sobre os Fast Foods Pesquisa entregue como avaliação parcial à faculdade de tecnologia da zona leste, para a disciplina de estatística, sob a orientação da prof. me. Rosângela Bônica, SÃO PAULO - SP 2016 Sumário Introdução

3 O desenvolvimento dessa pesquisa foi decorrente do interesse em compreender as relações entre os consumidores e os alimentos, com o foco nos fast foods, visto que este hábito tomou grandes proporções nas grandes cidades, o que influenciou na maneira de se alimentar fora de casa, mudando assim o cotidiano de muitas pessoas. Com o ritmo da vida urbana, o tempo se tornou um dos principais fatores para a má alimentação, o que proporcionou um grande crescimento dessa prática de consumo. A alimentação deixou de ser um papel importante na vida familiar, levando ao declínio dos valores de alimentação considerados fundamentais, especialmente por haver um acesso mais amplo não só aos fast foods, mas a uma série de produtos industrializados, como pratos congelados, comprados e consumidos facilmente. Público alvo O público das lojas fast foods é constituído tanto por jovens quanto por famílias, sendo que sua clientela varia de acordo com o horário, fato este que obriga as lojas a se adaptarem a essa variação. Os investimentos da indústria em ações de comunicação mercadológica, voltadas para o público infantil, são grandes, os produtos direcionados às crianças cada vez mais valem-se do entretenimento para proporcionar uma experiência satisfatória de consumo. A brincadeira, que é central no desenvolvimento da criança, acaba fazendo parte

4 de todos os momentos da vida destes pequenos, seja no almoço, no banho, na escola, no lanche da tarde ou na própria interação com os colegas da escola. Os problemas dos brindes nas redes de Fast Foods Com o crescimento dos Fast Foods, a competição entre elas tornou se global, e para se destacar das demais, uma das ferramentas utilizadas são os brindes que normalmente são brinquedos, que geralmente atraem multidões de crianças. Aproveitando-se da ignorância infantil, as redes de Fast Foods bombardeiam as crianças com inúmeras coleções de brindes/brinquedos. Levando as mesmas a um consumo excessivo dos lanches por elas oferecidos e ferindo o Código de Defesa do Consumidor. O grande problema está na alimentação oferecida pelas redes, eles são pobres em nutrientes e muitas vezes hipercalóricos, levando as crianças a uma refeição desbalanceada e rica em gordura trans. Um outro problema apresentase quando as marcas usam do brinquedo como marketing para implantar a marca na cabeça das crianças. Obesidade Segundo o site {Exame,2014} o hábito de se alimentar em fast foods tem levado a população a obesidade. Um dos potenciais responsáveis por isso é o fato das pessoas estarem comendo mais que em casa e, particularmente em redes "fast food", as quais apresentam na sua maioria alimentos mais calóricos. Esses alimentos costumam ter uma alta densidade calórica proveniente principalmente de carboidratos refinados e gordura saturada, além da alta quantidade de sódio e a baixa quantidade de fibras, vitaminas e minerais, contribuindo para a disseminação da obesidade. A falta de tempo no dia a dia aumenta a frequência em restaurantes fast foods, principalmente se for de fácil acesso. Além do hábito alimentar, o sedentarismo e um menor

5 consumo de nutrientes provenientes de legumes, cereais e frutas, são os principais fatores para a obesidade. A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado revelando sobrepeso ou obesidade. Cálculo do IMC: IMC = Peso (kg) / Altura (m) x Altura (m) Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m Altura x altura = 1,75 x 1,75 = IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10 O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado (sobrepeso). Classificação do IMC: Menor que 18,5 Abaixo do peso Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado) Igual ou acima de 30 - Obesidade.

6 Obesidade no Brasil No Brasil, a obesidade já é considerada um sério problema de saúde pública. Segundo dados do Ministério da Saúde, 3,5 milhões de brasileiros estão em estado de obesidade mórbida quando o peso de uma pessoa ultrapassa o valor 40 no índice de massa corporal (IMC, divisão do peso pela altura). Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2004, cerca de 10% das crianças e adolescentes brasileiros estão acima do peso e a cada ano esse número aumenta. A obesidade infantil provoca problemas precoces como hipertensão, colesterol elevado, diabetes, doenças ortopédicas e até mesmo bullying nas escolas. Crianças diagnosticadas com obesidade desenvolvem hábitos como insaciabilidade, algumas chegam a repetir o prato três vezes e durante as refeições, a criança pode apresentar muita sede e cansaço exagerado. Uma das razões que contribuem para esse quadro é o junk food, alimentos altamente calóricos, mas pouco nutritivos. Hambúrgueres gordurosos, batatas fritas, milk-shake, sorvetes, pizzas, de fácil acesso às crianças, podem ser considerados atentados à saúde infantil. A publicidade massiva em torno desses alimentos, no entanto, faz com que sejam consumidos de maneira crescente. O junk food não é prejudicial apenas a crianças e adolescentes. Como resultado do consumo crescente, as estatísticas mostram que adultos brasileiros também arredondam perigosamente suas formas, com impacto direto na qualidade da saúde. O aumento do poder aquisitivo, mais recentemente, fez crescer o consumo desses alimentos não apenas em restaurantes do tipo fast food. No Brasil, cresce também o consumo de comidas congeladas com elevadas concentrações de conservantes, como reflexo de mudanças na estrutura social. Segundo o mesmo estudo do IBGE, por volta de 43% dos brasileiros estão acima do peso ideal e 13% são obesos porcentagem já elevada, mas equivalente a pouco mais que um terço da população americana de obesos. O mesmo revelou que o sobrepeso é maior entre os homens. 52,6% deles estão acima do peso ideal. Entre as mulheres, esse valor é de 44,7%. Os dados mostraram também que o excesso de peso nos homens começa na juventude: na idade de 18 a 24 anos, 29,4% já

7 estão acima do peso; entre 25 e 34 anos são 55%; e entre 34 e 65 anos esse número sobe para 63%. Já entre as mulheres, 25,4% apresentam sobrepeso entre 18 e 24 anos; 39,9% entre 25 e 34 anos; e, entre 45 e 54 anos, o valor mais que dobra, se comparando com a juventude, passando para 55,9%. A alimentação do Brasileiro A pesquisa do Ministério da Saúde revela também que 34,6% dos brasileiros comem em excesso carnes com gordura e mais da metade da população (56,9%) bebe leite integral regularmente, tornando esse fator um dos principais responsáveis do excesso de peso e da obesidade no Brasil. Além disso, 29,8% dos brasileiros consomem refrigerantes pelo menos cinco vezes por semana. Por outro lado, apenas 20,2% ingerem a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde de cinco ou mais porções por dia de frutas e hortaliças. Os hábitos alimentares dos brasileiros ainda é um problema, onde se ingere poucas frutas e verduras desde sempre. Da mesma forma que a carne gordurosa é a preferência nacional há muito tempo. O que tem mudado ao longo dos anos é o aumento do consumo de alimentos refinados, industrializados e produtos "prontos" para uso com alto teor calórico. Dados mostram, também, que apesar de "comerem mal", os homens se exercitam mais do que as mulheres: 39,6% dos homens fazem exercícios com regularidade e entre as mulheres, a frequência é de 22,4%. De acordo com o Ministério da Saúde, o sedentarismo aumenta com a idade. Entre homens entre 18 e 24 anos, 60,1% praticam exercícios. Esse percentual reduz para menos da metade aos 65 anos (27,5%). Entre mulheres de 25 a 45 anos, 24,6% se exercitam regularmente. A proporção é de apenas 18,9% entre mulheres com mais de 65 anos. Os Números nas Capitais Segundo o Ministério da Saúde, Porto Alegre é a capital que possui a maior quantidade de pessoas com excesso de peso (55,4%), seguida por Fortaleza (53,7) e Maceió (53,1). Já na lista das capitais que possuem o menor índice de pessoas com sobrepeso estão São Luís (39,8%), Palmas (40,3%),

8 Teresina (44,5%) e Aracaju (44,5%). São Paulo apresenta 47,9% de pessoas com excesso de peso. A proporção no Rio de Janeiro é de 49,6%, e no Distrito Federal é de 49,1%. Já a capital com mais obesos é Macapá (21,4%), seguida por Porto Alegre (19,6%), Natal (18,5%) e Fortaleza (18,4%). As capitais com menor quantidade de obesos são: Palmas (12,5%), Teresina (12,8) e São Luís (12,9%). Em São Paulo, a proporção de obesos é de 15,5%, no Rio de Janeiro é percentual é de 16,5% e no Distrito Federal os obesos representam 15% da população. Gordura Trans A gordura trans é produzida a partir de óleos vegetais, que são hidrogenados em processos artificiais, a partir desse processo, a gordura deixa o estado líquido e vai para o sólido, assim, a gordura é usada para dar consistência e fazer com que os alimentos durem mais tempo no mercado com um custo baixo. A Gordura Trans está relacionada diretamente com os fast foods, já que elas a utilizam para dar mais sabor, aumentar a data de validade e outras características ao produto, desfavorecendo a saúde do consumidor. Tamanho das marcas de fast food no Brasil De acordo com o site Estadão, na última década as redes de fast food começaram a aparecer aos montes aqui no Brasil, esses restaurantes enxergaram a oportunidade de abrir várias lojas nos centros localizados do país, com o objetivo de proporcionar uma comida rápida que fosse consumida em poucos minutos, fazendo com que as pessoas tivessem mais tempo para realizar outras coisas no seu horário de almoço. Um outro para esses restaurantes, é o foco em atender quase todo tipo de público. Segundo o site esses fast foods tiveram um crescimento de 10% por ano, com isso estabelecimentos como Mc Donald s, Subway, Bob s, Habbib s, Ragazzo, Giraffas, Burguer King, Pizza Hut e Kfc, começaram a agregar grande valor a suas marcas. De olho numa fatia maior de mercado o Subway vem nos últimos anos abrindo várias lojas, em diversas localidades para tentar desbancar seu principal concorrente o Mc donald s. Todos esses restaurantes vêm adotando medidas para não perder seus clientes, uma delas são lanches promocionais no valor de R$ 6,00 todos eles adotaram essa tática, com tanto atrativo para os

9 frequentadores de fast food, tornou o Brasil um dos maiores consumidores de lanches do mundo. Abaixo um gráfico que mostra quanto foi gasto com fast food no ano por habitante em euros. Fonte: Esses dados indicam que os Brasileiros são os que mais gastam com fast food na américa do Sul, isso contribui enormemente para o faturamento das marcas citadas acima, criando um ranking entre elas e uma briga constante para ganho de clientes e lucratividade. 1.Mc Donald s Valor de mercado 2015 US$ 22,040 bilhões 2.Subway Valor de mercado 2015 US$ 12,246 bilhões 3.Burguer King Valor de mercado 2015 US$ 9,6 bilhões 4.KFC Valor de mercado 2015 US$ 4,344 bilhões 5.Pizza Hut Valor de mercado 2015 US$ 2,579 bilhões 6.Bob s Valor de mercado 2015 US$ não divulgado 7.Habbib s Valor de mercado 2015 US$ não divulgado 8.Ragazzo Valor de mercado 2015 US$ não divulgado 9.Giraffas Valor de mercado 2015 US$ não divulgado Isso mostra a hegemonia da marca americana, que atua no Brasil a mais 30 anos, atendendo diversos tipos de públicos sempre com alvo nos jovens e crianças. População e amostra A pesquisa foi realizada com consumidores de redes de fast foods, aonde se concentra a maior parte da população da pesquisa, da população, 121 fizeram parte da amostra. Objetivo da pesquisa A Pesquisa busca informações para a obtenção de dados que possam comprovar e trazer a resposta que possa ligar a má alimentação com fatores sociais, econômicos, psicológicos, de um determinado grupo.

10 Resultado da pesquisa 1 - Entre as opções apresentadas, qual você escolheria? (Marcas) Marcas F. Abs F. Rel. % Mc Donald s 24 0, % Burguer King 11 0,0909 9% Subway 13 0, % Bob s 9 0,0744 7% Habbib s 12 0, % Giraffas 10 0,0826 8% KFC 12 0, %

11 Pizza Hut 18 0, % Ragazzo 12 0,992 10% Outros 0-0% Total % A pesquisa mostrou que a principal rede de fast food frequentada pela população é a rede Mc Donald s com 20% da amostra, Pizza hut em segundo lugar com 15% e em terceiro a rede Subway com 11%. A preferência principal dos consumidores não nos surpreendeu, mas sim a rede Pizza Hut em segundo lugar, ficando acima do Burguer King, uma das principais redes concorrentes do Mc Donald s 2 - Quantas vezes por mês você frequenta um Fast food? Frequênci a F. Abs F. Rel. %

12 1 33 0, % , % , % , % 5 ou mais 22 0, % Total % De acordo com os dados mostrados acima, 27% dos pesquisados vão aos fast foods pelo menos 1 vez por mês, 22% vão pelo menos 2 vezes, 21% vão 3 vezes, 12% vão 4 vezes e 18% vão 5 ou mais vezes. 3 - Você recomendaria esse tipo de alimentação para outra pessoa? Recomendaçã o F. Abs F. Rel. % SIM 90 0, %

13 NÃO 31 0,2562 TOTAL % 10 0 % De acordo com os dados mostrados acima, 74% da amostra recomendaria este tipo de alimentação para outra pessoa enquanto 26% não recomendaria. 4 As propagandas de fast food influenciam o consumo? Propagand as F. Abs F. Rel. % SIM 93 0, % NÃO 28 0, % TOTAL % De acordo com os dados mostrados acima, 77% da amostra acredita que as propagandas influenciam no consumo nos fast foods e 23% não acredita. 5 - Os problemas com a obesidade estão relacionados aos Fast foods? Obesidade F. Abs F. Rel. % SIM 55 0, % NÃO 66 0, % TOTAL % De acordo com os dados, 45% da amostra acredita que os problemas com obesidade estão relacionados com os fast foods e 55% não acredita.

14 Mostrando como as pessoas não relacionam os problemas de obesidade com redes de Fast foods, mas sim com hábitos diários. 6 - Se você tivesse um filho, o levaria aos Fast foods? Levaria os filhos? F. Abs F. Rel. % SIM 79 0, % NÃO 42 0, % TOTAL % De acordo com os dados, 65% da amostra levaria um filho aos fast foods e 35% não levaria. 7 - Você acredita que a utilização de brinquedos para crianças é uma apelação ao consumo de Fast foods? Brinquedo s F. Abs F. Rel. % SIM 85 0, ,2% NÃO 36 0, ,8% TOTAL % De acordo com os dados mostrados acima, 70,2% da amostra acredita que os brinquedos são uma apelação ao consumo e 29,8% não acredita.

15 Como esperávamos, o brinquedo é reconhecido como apelo para a frequência das pessoas em fast foods. 8 - Você acha que o preço é um atrativo para a frequência nesses restaurantes? Preço F. Abs F. Rel. % SIM 53 0, ,8% NÃO 68 0, ,2% TOTAL % De acordo com os dados mostrados acima, 56,2% da amostra não leva o preço em consideração na hora de frequentar um fast food e 43,8% considera o preço. Antes da pesquisa, nossa expectativa com os preços era que seria um grande fator para o consumo em Fast foods, mas os dados mostram o contrário. 9 - Por ser uma comida com um consumo rápido, você acredita que esse fator leva as pessoas a comerem nos Fast foods? Consum o Rápido F. Abs F. Rel. % SIM 86 0,711 71% NÃO 35 0,289 29% TOTAL %

16 De acordo com os dados mostrados acima, 71% da amostra acredita que por ser uma comida de consumo rápido, é um dos principais fatores para as pessoas comerem nos fast foods e 29% não concordam. Como o preço não é um atrativo, nessa questão a rapidez dos Fast foods, relata um dos principais fatores para a frequência nas redes Qual a sua opinião sobre esse ramo alimentício? Qualidad e F. Abs F. Rel. % Ótima 24 0, ,83% Boa 55 0, ,45% Regular 36 0, ,75% Ruim 6 0,0496 4,96% Total % Sobre qualidade do ramo alimentício, 19,83% acham ótimo, 45,45% acham bom, 29,75% acham regular e 4,96% qualificaram como ruim. Referências html

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