Palavras chaves: Erythrina verna, efeito sedativo, Clonazepam, ansiedade, modelos animais.

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1 1 ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO ANSIOLÍTICO DA Erythrina verna (MULUNGU) E O CLONAZEPAM (RIVOTRIL) EM MODELO ANIMAL DE ANSIEDADE WILSON FELIPE PEREIRA 1 MARCELO QUIRINO DE MOURA MACHADO 2 RESUMO Foi investigado o efeito da administração intraperitoneal (i.p) aguda do extrato hidroalcoólico de Erythrina verna (EV, leguminosae, Papilionaceae) e de Clonazepam em camundongos swiss machos submetidos aos testes open field e caixa claro-escuro, comparados de acordo com os percentis 5, 1, 2 e 5 em relação às respectivas doses letais dos dois grupos. Nestes modelos foram analisados comportamentos como atividade de locomoção horizontal, atividade vertical, grooming, transições claro-escuro, tempo de latência para entrar na área escura e tempo despendido na área clara. A dose letal da Erythrina verna (DL5e) foi de 1mg/Kg e a do Clonazepam (DL5c) foi de 5 mg/kg. Assim, para o grupo Clonazepam i.p, dosagens mais próximas da dose letal, produziram diversos efeitos colaterais, entre eles a exacerbação da ansiedade, enquanto que, para o grupo Erythrina verna, doses mais próximas da dose letal, produziram efeito ansiolítico. Nesse contexto, verifica-se que as dosagens terapêuticas para o Clonazepam i.p são extremamente inferiores à sua dose letal e às dosagens que produziriam efeitos colaterais, comprovando uma segurança terapêutica para diversos Transtornos Mentais que cursam com ansiedade. Já em relação à Erythrina verna i.p, as doses terapêuticas se aproximaram, em termos percentuais, à dose letal da mesma, porém não foram observados efeitos colaterais, os quais foram observados no grupo Clonazepam, de acordo com os mesmos percentis das doses letais. Portanto, comprova-se uma segurança terapêutica para os dois medicamentos, produzindo efeitos terapêuticos que se equivalem, principalmente no controle dos Transtornos Mentais que cursam com ansiedade. Palavras chaves: Erythrina verna, efeito sedativo, Clonazepam, ansiedade, modelos animais. 1 Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia wil@ufu.br 2 Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia mqdmm@uol.com.br

2 2 COMPARATIVE STUDY OF THE ANXIOLYTIC EFFECT Erythrina verna (MULUNGU) AND CLONAZEPAM (RIVOTRIL) IN ANIMAL ANXIETY MODEL WILSON FELIPE PEREIRA 1 MARCELO QUIRINO DE MOURA MACHADO 2 ABSTRACT The intense intra-peritoneal administration effect (i.p) of the Erythrina verna (EV, leguminosae, Papilionaceae) and Clonazepam hydro-alcoholic extract in male swiss mice submitted to open field and bright-dark box tests, compared according to percentages of 5, 1, 2 and 5 in relation to their respective lethal doses. In these models behavior such as horizontal locomotion activity, vertical activity, grooming, clear-dark transitions, delay time to enter into dark area and time spent in the bright area were analyzed. The lethal dose of Erythrina verna (DL5e) was 1mg/Kg and that of Clonazepam (DL5c) was 5 mg/kg. So, for the Clonazepam group, dosages nearer to the lethal dose, produced several collateral effects, among them anxiety exacerbation, while, for the Erythrina verna group, doses nearer to the lethal dose produced an anxiolytic effect. In this context, it was verified that the therapeutic dosages for Clonazepam i.p are extremely inferior to their lethal dose and to those dosages which would produce collateral effects and so proving a therapeutic safety for several Mental Upsets which accompany anxiety. Already in relation to Erythrina verna i.p, the therapeutic doses approached, in percentage terms to the lethal dose of same, however no collateral effects were observed like those which were observed in the Clonazepam group, according to the same percentages in relation to the respective lethal doses. Therefore, a therapeutic safety is proven for the two medicines, producing therapeutic effects which are equivalent, mainly in the control of Mental Upset which accompanies anxiety. Key words: Erythrina verna, sedative effect, Clonazepam, anxiety, animal models. 1 Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia wil@ufu.br 2 Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia mqdmm@uol.com.br

3 3 1 INTRODUÇÃO Os benzodiazepínicos constituem um grupo de medicamentos que são amplamente prescritos no tratamento de transtornos psiquiátricos que cursam com ansiedade, sendo uma opção segura e de baixa toxicidade. Estima-se que 5 milhões de pessoas façam uso diário de benzodiazepínicos, sendo a maior prevalência entre mulheres acima de 5 anos de idade, correspondendo a 5% do total de prescrição de psicotrópicos. Neste contexto, o Clonazepam pertence à classe dos benzodiazepínicos, que são medicamentos que atuam no Sistema Nervoso Central, sendo seus principais efeitos sedação, hipnose, diminuição da ansiedade, relaxamento muscular, amnésia anterógrada e atividade anticonvulsivante (Goodman & Gilman, 23). Segundo o Bulário Eletrônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (ANVISA), as principais indicações do Clonazepam são: distúrbios epiléticos, transtornos de ansiedade, com grande eficácia no tratamento do transtorno do pânico e humor, síndromes psicóticas e das pernas inquietas, além de vertigens e a síndrome da boca ardente (Valenca et al, 2). Já a Erythrina verna, pertence à família das Fabaceae, sendo uma espécie arbórea nativa do litoral sudeste, medindo cerca de 15 metros, com flores vermelho vivo em cacho, folhas compostas, trifoliadas e grandes em média atingindo 12cm (ÁRVORES BRASIL, 25). Conhecida popularmente por mulungu e suiná-suinã, sua casca é utilizada por indígenas brasileiros como sedativo natural para diminuir agitação, ansiedade, tosse de fundo nervoso e insônia. Além disso, é também indicada como anticonvulsivante e em caso de dores reumáticas (MATOS, 22). Onusic et al. (22), analisando o efeito agudo do tratamento com extrato hidroalcoólico de Erythrina mulungu, sugeriram a partir dos seus achados, efeito ansiolítico comparável ao apresentado pelos benzodiazepínicos. Assim, serão comparados os efeitos ansiolíticos do Clonazepam em relação ao Mulungu através de testes utilizando um modelo animal de ansiedade.

4 4 2 MATERIAIS E MÉTODOS Plantas - Foram utilizadas cascas de Erythrina verna (espécie previamente reconhecida pelo Herbário da Universidade Federal de Uberlândia) provenientes da Fazenda Estrela Dalva, nordeste de Minas a 47 KM da Comarca de Santa Maria do Suaçuí-MG. Preparação do extrato hidroalcoólico - As cascas do mulungu foram lavadas e em seqüência submetidas à secagem na estufa de ventilação forçada e secagem Fanen - numa temperatura de 4ºC por 48 horas. Subseqüentemente as cascas foram submetidas à trituração no moinho de faca. A partir da casca triturada, foi obtido extrato hidroalcoólico, utilizando-se 7% de álcool PA e 3% de água destilada para cada 2g da casca triturada. A solução foi agitada diariamente durante um minuto, por 15 dias e em seguida filtrada. A solução filtrada foi submetida à secagem em um evaporador rotatório sob pressão reduzida e à temperatura inferior a 5º C. O líquido obtido foi congelado e posteriormente liofilizado, obtendo-se resíduo sólido. Animais - Camundongos machos da linhagem Swiss com idade de 4 semanas, pesando entre 2 e 3g, provenientes do Instituto Valle, foram mantidos no Biotério da Universidade Federal de Uberlândia, em gaiolas coletivas até a realização dos ensaios farmacológicos. A temperatura da sala foi mantida em cerca de 22 º C, com luz entre 7: e 19:h. Água e alimento foram oferecidos ad libitum. O estudo está em concordância com o Guia de Princípios de Pesquisas Biomédicas Envolvendo Animais (GUIDING, 27). Ensaios farmacológicos - Para realização dos bioensaios, o resíduo sólido de Erythrina verna foi suspenso em solução salina a,9% e dimetilsulfóxido DMSO a 2% (ALVES, 27). Todas as soluções foram preparadas no dia do experimento e administradas via intraperitoneal (i.p.) em volume de.5 ml. Dose Letal da Erytrina verna (DL5e) - A dose letal foi pesquisada empiricamente. A princípio, foi escolhida uma dose de extrato da ordem de 1mg/Kg a qual foi administrada intraperitonealmente em 6 camundongos. A taxa de letalidade foi observada por um período de 24 horas. A partir do resultado da aplicação da dose de 1mg/kg, foram

5 5 administradas doses maiores ou menores e por tentativa e erro estimada a Dose Letal (DL5) da Erythrina verna, definida como aquela em que 5% dos camundongos estarão mortos (FARMACOPÉIA, 1959). Dose letal do Clonazepam (DL5c) - Inicialmente, foi escolhida uma dose da ordem de,4ml/g, tendo como referência a dose inicial para recém-nascidos e crianças de até 1 anos de idade ou 3 Kg de peso corpóreo, devido ao baixo peso dos camundongos, devendo estar entre,1 e,3 mg/kg/dia não excedendo,5 mg/kg/dia (ANVISA, 27). Estas doses foram administradas intraperitonealmente em 6 camundongos. Foi observada a letalidade em um período de 24 horas. A partir do resultado da aplicação de,4ml/g baseado no índice de letalidade, foram escolhidas doses maiores ou menores que,4ml e por tentativa e erro foi estimada a Dose Letal (DL5) do Clonazepam (Rivotril), em que 5% dos camundongos provavelmente estarão mortos, (Meyer et al.1982). Aparatos - Teste Caixa claroescuro - O aparato foi feito de madeira em caixa retangular de tamanho exterior de 46 x 27 x 3 cm (c x l x h), dividida internamente em dois compartimentos. Um dos compartimentos ocupou 2/3 da caixa e foi pintado iluminado com lâmpada de 1 W. O outro compartimento ocupou 1/3 da caixa e não foi iluminado. Entre os compartimentos havia uma parede divisória e uma pequena abertura de tamanho 7,5 x 7,5. A lâmpada foi colocada a 4 cm de altura da caixa. Este modelo de aparato é semelhante ao idealizado por Costall et al.(1989). Teste Open field - O aparato circular de madeira medindo 6 cm de diâmetro e 3 cm de altura foi divido em 4 circunscrições, divididas em 8 quadrantes. O aparato foi iluminado por uma lâmpada de 1 W, colocada a uma altura de 4 cm. Teste Caixa claro-escuro - Grupos de camundongos Swiss (n=6) foram tratados intraperitonealmente com doses de 5 mg/kg, 1 mg/kg, 2 mg/kg e 5 mg/kg de Erythrina verna. Em relação ao Clonazepam, foram utilizadas as doses 2,5 mg/kg, 5 mg/kg, 1 mg/kg e 25 mg/kg. As doses utilizadas para os dois grupos corresponderam aos percentis 5, 1, 2 e 5 em relação às suas respectivas doses letais. Após 3 minutos da administração da dose, o animal foi colocado individualmente no interior da caixa no compartimento claro e

6 6 seu comportamento observado e registrado por dois pesquisadores durante 5 minutos. Foram utilizados como parâmetro de análise, conforme citado pela literatura o tempo de latência para a primeira passagem do camundongo do compartimento claro para o escuro, o tempo despendido na área clara e o número de transições entre os compartimentos (HASCOËT; BOURIN, 22). Teste no Open field - Grupos de camundongos Swiss (n=6) foram tratados intraperitonealmente (i.p) com doses de 5 mg/kg, 1 mg/kg, 2 mg/kg e 5 mg/kg de Erythrina verna. Em relação ao Clonazepam, foram utilizadas as doses 2,5 mg/kg, 5 mg/kg, 1 mg/kg e 25 mg/kg. Após 3 minutos do tratamento, os camundongos foram colocados individualmente no centro do open field. O comportamento do camundongo foi observado e registrado durante 1 minutos por dois pesquisadores, sendo analisados os seguintes parâmetros: freqüência de locomoção horizontal (considerada quando o animal muda totalmente de quadrante), freqüência de atividade vertical e freqüência de atividade de grooming (atividade de limpeza). Foram administrados.5 ml de solução salina a,9% e DSMO 2% nos grupos controles. Os camundongos deste grupo foram submetidos aos testes citados acima. Análise estatística - As ferramentas estatísticas utilizadas para a obtenção dos resultados foram os testes de Pearson e ANOVA, um critério, seguida do teste post-hoc de Turkey. A partir dos resultados obtidos através dos testes Open field e Caixa caixa claro-escuro, foram aplicados os testes de Pearson e ANOVA, um critério, realizando a comparação do comportamento dos animais em relação aos percentuais, 1%, 2% e 5% das doses letais da Erythrina verna e do Clonazepam, com posterior aplicação do teste post-hoc de Turkey. Os dados foram considerados estatisticamente significantes quando p<.5. O software Bioestat 3. foi utilizado para a realização das análises.

7 7 3. RESULTADOS Dose Letal da Erythrina verna A dose letal foi estimada em 1 mg/kg. Foram testadas as doses de 1 mg/kg, 7.5 mg/kg, 5 mg/kg, 3 mg/kg, 15mg/Kg de Erythrina verna i.p obtendo-se taxa de letalidade de 1%. A administração da dose de 5 mg/kg de EV, resultou em taxa de letalidade de 16%. A administração de 1 mg/kg de i.p resultou numa taxa de letalidade de 5%. Mediante estes resultados, concluiu-se que a dose letal da Erythrina verna é de 1 mg/kg. Dose Letal do Clonazepam A dose letal foi estimada em 5mg/Kg. Foram testadas as doses de 1 mg/kg, 5 mg/kg, 3 mg/kg e 1mg/Kg de Clonazepam i.p obtendo-se taxa de letalidade de 1% para a dose de 1mg/Kg, de 5% para a dose de 5 mg/kg e, nas demais doses, não houve taxa de letalidade. Mediante estes resultados, concluiu-se que a dose letal do Clonazepam é de 5 mg/kg. Em relação à atividade horizontal, para os percentuais comparativos de 1%, 2% e 5% das doses letais i.p do Clonazepam, em relação à Erythrina verna, houve diferença estatisticamente significante entre os respectivos comportamentos dos camundongos (p<,5) (tabela 1). Nesses percentuais observou-se exacerbação dos movimentos horizontais para o grupo tratado com Clonazepam, com médias de deslocamento superiores ao grupo tratado com a Erythrina verna e aos respectivos grupos controles (figura1). O percentil 5, das doses letais comparativas de deslocamento horizontal, foi o que obteve a maior diferença estatisticamente significativa (p=,56), portanto, com exacerbação do deslocamento horizontal do grupo tratado com Clonazepam em relação ao da Erythrina verna (tabela 1). Já na atividade vertical, não houve diferenças estatisticamente significantes em relação aos percentuais das doses letais testadas, com uma diminuição semelhante desta atividade nos grupos da Erythrina verna e do Clonazepam comparados aos sus respectivos grupos controles (fig 2). Open field

8 8 Locomoção Horizontal (n) % 2% 1% Locomoção Horizontal (n) % 2% 1% Percentuais em relação à dose letal ( Erythrina Verna ) Percentuais em relação à dose letal (Clonazepam) Fig1. Gráficos comparativos dos efeitos da administração intraperitoneal de Erythrina verna (i.p) e Clonazepam (i.p), em relação à locomoção horizontal dos camundongos submetidos ao teste open field, de acordo com os percentuais das respectivas doses letais (1mg/Kg e 5mg/Kg), comparadas aos grupos controle. Dados são expressos como média ± DP. Doses, n= 6; controle n=24. Locomoção Vertical (n) % 2% 1% Locomoção Vertical (n) % 2% 1% Percentuais em relação à dose letal ( Erythrina Verna) Percentuais em relação à dose letal (Clonazepam) Fig2. Gráficos comparativos dos efeitos da administração intraperitoneal de Erythrina verna (i.p) e Clonazepam (i.p), em relação à locomoção vertical dos camundongos submetidos ao teste open field, de acordo com os percentuais das respectivas doses letais (1mg/Kg e 5mg/Kg), comparadas aos grupos controle. Dados são expressos como média ± DP. Doses, n= 6; controle n=24.

9 9 Análises Doses de P F GL EV Locomoção horizontal 1.56* * * Atividade vertical 1 _ 2,5484, Atividade de grooming 1.32* * Tempo na área clara 1.77* Tempo de latência ,5293, Transições claro-escuro 1,46* * Tabela 1. Efeitos do tratamento com doses 1. 5%, 2. 2% 3. 1% 4. da dose letal de extrato hidroalcoolico de Erythrina verna (i.p.) comparadas com grupo tratado com Clonazepam tendo os mesmos percentuais em relação à dose letal deste último medicamento, analisando os seguintes critérios: atividade horizontal, atividade vertical, grooming, tempo na área clara, tempo de latência, transições claro-escuro. *p<.5 (ANOVA, seguido de teste de Turkey). A dose 1 da atividade vertical não houve nível de significância estatístico para aplicação dos testes, dada a semelhança do comportamento ente os camundongos tratados com Erythrina verna e com Clonazepam.

10 1 Na avaliação da atividade de grooming, houve diferenças estatisticamente significantes na comparação entre os grupos Clonazepam e o Erythrina verna, nos percentis 5 e 5 em relação à dose letal, sendo que no primeiro grupo houve médias de atividade de grooming superiores ao segundo grupo (tabela 1) (figura 3). Caixa claro-escuro Em relação ao tempo despendido na área clara houve diferença estatisticamente significante (p=,77) no percentil 5 da dose letal nos grupo Clonazepam comparados ao grupo Erythrina verna (tabela 1). O primeiro grupo possui médias de permanência na área clara superiores ao segundo grupo (figura 4). Na investigação do tempo de latência na área clara para primeira passagem para a câmara escura, não houve diferença estatisticamente significante no comportamento comparativo dos dois grupos, porém, quando analisados o grupo Clonazepam e o da Erythrina verna com seus respectivos grupos controles, ambos obtiveram médias de tempo de latência superiores aos seus controles (figura 5). Em relação ao número de transições entre os compartimentos claro-escuro, houve diferenças médias de deslocamento estatisticamente significantes nos percentis 1 e 5 em relação à dose letal, com superioridade das médias do grupo Clonazepam em relação ao da Eryhtrina Verna, porém, somente no percentil 1 houve aumento da média de transições para o grupo Clonazepam em relação ao seu grupo controle, enquanto que para o percentil 5 os dois grupos obtiveram médias de deslocamento inferiores ao de seus respectivos grupos controles (fig 6). Coeficiente de Pearson Após a análise do Coeficiente de Pearson, obtido através dos valores médios dos diversos parâmetros observados nos testes caixa claro-escuro e open field e seu comportamento com aumento das doses i.p nos grupos Clonazepam e Erythrina Verna, não se observou correlação estatisticamente significante entre esses grupos e seus respectivos grupos controles (tabelas 2 e 3). Houve ainda, uma tendência de aumento na atividade de grooming com o aumento das doses i.p de Clonazepam (p=,77)(tab 3).

11 Grooming 1 5 Grooming controle 5% 2% 1% 5% 2% 1% Percentuais em relação à dose letal ( Erythrina Verna ) Percentuais em relação à dose letal (Clonazepam) Fig3. Gráficos comparativos dos efeitos da administração intraperitoneal de Erythrina verna (i.p) e Clonazepam (i.p), em relação ao grooming dos camundongos submetidos ao teste open field, de acordo com os percentuais das respectivas doses letais (1mg/Kg e 5mg/Kg), comparadas aos grupos controle. Dados são expressos como média ± DP. Doses, n= 6; controle n= Tempo na área clara (s) 2 1 5% 2% 1% Tempo na área clara (s) % 2% 1% Percentuais em relação à dose letal ( Erythrina Verna ) Percentuais em relação à dose letal (Clonazepam) Fig4. Gráficos comparativos dos efeitos da administração intraperitoneal de Erythrina verna (i.p) e Clonazepam (i.p), em relação ao tempo na área clara, em segundos, despendido pelos camundongos submetidos ao teste caixa claro-escuro, de acordo com os percentuais das respectivas doses letais (1mg/Kg e 5mg/Kg), comparadas aos grupos controle. Dados são expressos como média ± DP. Doses, n= 6; controle n=24.

12 12 Latência para entrar na área escura (s) % 2% 1% Latência para entrar na área escura (s) % 2% 1% Percentuais em relação à dose letal ( Erythrina Verna) Percentuais em relação à dose letal (Clonazepam) Fig5. Gráficos comparativos dos efeitos da administração intraperitoneal de Erythrina verna (i.p) e Clonazepam (i.p), em relação à latência para entrar na área clara, em segundos, despendido pelos camundongos submetidos ao teste caixa claro-escuro, de acordo com os percentuais das respectivas doses letais (1mg/Kg e 5mg/Kg), comparadas aos grupos controle. Dados são expressos como média ± DP. Doses, n= 6; controle n= Transições (n) 1 5 Transições (n) % 2% 1% Percentuais em relação à dose letal ( Erythrina Verna ) 5% 2% 1% Percentuais em relação à dose letal (Clonazepam) Fig6. Gráficos comparativos dos efeitos da administração intraperitoneal de Erythrina verna (i.p) e Clonazepam (i.p), em relação ao número de transições dos camundongos submetidos ao teste caixa claro-escuro, de acordo com os percentuais das respectivas doses letais (1mg/Kg e 5mg/Kg), comparadas aos grupos controle. Dados são expressos como média ± DP. Doses, n= 6; controle n=24.

13 13 Análise R P N Atividade horizontal Atividade vertical Atividade de grooming Tempo na área clara Tempo de latência Transições claro-escuro Tabela 2. Análises de correlação (teste de Pearson) entre as doses 5, 2, 1, 5 mg/kg de Erythrina Verna i.p, correspondendo à respectivamente 5%, 2%, 1% e da dose letal e atividade horizontal, atividade vertical, grooming, tempo na área clara, tempo de latência, transições claro-escuro. Análise R P N Atividade horizontal Atividade vertical Atividade de grooming Tempo na área clara Tempo de latência Transições claro-escuro Tabela 3. Análises de correlação (teste de Pearson) entre as doses 25, 1, 5, 2,5 mg/kg de Clonazepam i.p, corespondendo à respectivamente 5%, 2%, 1% e da dose letal) e atividade horizontal, atividade vertical, grooming, tempo na área clara, tempo de latência, transições claro-escuro.

14 14 4. DISCUSSÃO O open field é um teste utilizado, para testar comportamento exploratório de animais submetidos a tratamentos ansiolítico e sedativo. Em uma situação habitual, camundongos preferem a periferia se locomovendo próximo à parede do aparato. Em camundongos tratados, um aumento do tempo de atividade na área central sem alteração na atividade de locomoção total, assim como, maior tempo de latência para entrar na periferia, são indicativos de efeito ansiolítico. No efeito sedativo é observado diminuição das locomoções horizontais, assim como da atividade de grooming e da atividade vertical de exploração do ambiente (BELZUNG et al., 23). Nesse estudo, a atividade total de locomoção horizontal no open field para o grupo tratado com Clonazepam i.p foi superior ao tratado com Erythrina verna i.p nos percentis 1, 2 e 5 em relação às respectivas doses letais (p<,5) (tabela 1). Em comparação com os respectivos grupos controles, também houve um aumento das médias de locomoção horizontal no primeiro grupo e uma diminuição no segundo grupo, indicando uma exacerbação da ansiedade, nesses percentis, para o grupo tratado com Clonazepam e um efeito ansiolítico para o grupo tratado com Erythrina verna (figura 1). No grupo tratado com Clonazepam i.p houve a presença de movimentos circulares caóticos em relação ao próprio eixo corporal do animal, com a presença de tentativas de auto-agressão e aumento da irritabilidade. Vários estudos demonstram que altas doses de benzodiazepínicos podem cursar com vários efeitos colaterais, dentre eles destacando o aumento da ansiedade, irritabilidade, taquicardia, euforia, inquietação, alucinações e comportamento hipomaníaco. Em outros trabalhos, contatouse e a presença de comportamento desinibido bizarro, enquanto em outros podem ocorrer hostilidade e raiva, sendo que em conjunto, essas reações são denominadas de desinibição ou descontrole (Goodman & Gilman, 23). A dose terapêutica preconizada para o Clonazepam, para crianças de até 1 anos ou 3 Kg de peso está em torno de,1 mg/kg a,3 mg/kg como dose inicial e em torno de,1 mg/kg para dose de manutenção (ANVISA, 27). As doses de Clonazepam, utilizadas nesse trabalho, foram de 2,5 mg/kg ( da DL5c), 5 mg/kg (1% da DL5c), 1 mg/kg (2% da DL5c) e 25 mg/kg (5% da DL5c). Isso demonstra, que principalmente para os

15 15 percentis 1, 2 e 5, onde houve as diferenças estatisticamente significantes em relação ao grupo da Erythrina verna, ocorreu a exacerbação da ansiedade no grupo Clonazepam, juntamente com efeitos colaterais, justamente por terem sido utilizadas doses extremamente superiores ao nível terapêutico deste medicamento oscilando em torno de 5 a 25 vezes em relação à dose de manutenção para tratamento de crianças de 1 anos ou 3 Kg de peso. Já no grupo tratado com Erythrina verna i.p, nos mesmos percentis da dose letal utilizadas para o Clonazepam, porém com dosagens diferentes pelo fato das doses letais de cada grupo possuírem valores diferenciados, como citado anteriormente, houve efeitos ansiolíticos e hipnóticos, sendo portanto, terapêutico em dosagens mais próximas da dose letal ao contrário da terapêutica com Clonazepam, em que dosagens mais próximas da dose letal produziram diversos efeitos colaterais com exacerbação da ansiedade e irritabilidade, sendo sua dose terapêutica extremamente inferior à dose letal Em relação à atividade vertical, não houve diferenças estatisticamente significantes entre o comportamento dos dois grupos, com diminuição global dessa atividade quando comparados aos seus respectivos grupos controles (tabela 1) (figura 2). Isso demonsta efeito miorrelaxante nos percentis de dose letal analisados nos dois grupos, pelo fato da atividade vertical estar relacionada com a exigência de maior esforço muscular e equilíbrio para a realização desta atividade do que o necessário para a realização da atividade de locomoção horizontal. Na análise do grooming, houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos Clonazepam e Erythrina verna para os percentis 5 e 5 (p<,5), porém somente no percentil 5 houve superioridade do grooming no grupo Clonazepam em relação ao seu grupo controle, sendo que para o grupo Erythina verna houve diminuição da atividade para os percentis 5 e 5 em relação aos seus grupos controles (figura 3). Isso ratifica, a exacerbação de efeitos colaterais, como o aumento da ansiedade, para dosagens mais próximas da letal, em relação ao grupo Clonazepam e atividade ansiolítica para os mesmos percentis em relação ao grupo Erythrina verna. Na aplicação do coeficiente de Pearson, para o grooming, esta foi a única atividade que representou uma tendência de aumento com a elevação da dose de Clonazepam (p=,77) (tabela 3).

16 16 No teste caixa claro-escuro, uma tendência à permanência na área clara, (tida como ambiente aversivo para camundongos normais) sem alteração da atividade de locomoção total, indica padrão ansiolítico e miorrelaxante, assim como maior tempo de latência para entrar na área escura e a diminuição do número de transições entre os ambientes claro e escuro. Quando se analisa o tempo de permanência na área clara, houve diferença no comportamento entre os grupos Clonazepam e Erythrina verna somente para o percentil 5, com aumento deste tempo no primeiro grupo em relação ao seu grupo controle e diminuição do segundo grupo em relação ao seu grupo controle. Porém, no percentil 2, para a Erythrina verna, houve aumento desta atividade em relação ao seu grupo controle. Isso demonstra, que, no percentil 5 para o grupo Clonazepam, apesar de haver exacerbação de efeitos colaterais com o aumento da ansiedade, há um efeito miorrelaxante, que aumenta, após excessiva atividade de locomoção horizontal, uma vez que o teste caixa claroescuro foi realizado após o teste open field, em que houve excessiva atividade horizontal nesse percentil (figura 4). Em relação ao tempo de latência na área clara não houve diferença de comportamento entre os dois grupos, com aumento desse período quando comparados aos seus respectivos grupos controles, ratificando um efeito miorrelaxante e ansiolítico após excessiva atividade horizontal no teste open fiel para o grupo Clonazepam e um efeito ansiolítico para o grupo Erythrina verna, independente dos testes realizados (figura 5). O número de transições caixa claroescuro foi exacerbado para o percentil 1 no grupo Clonazepam em comparação com o grupo Erythrina verna e os respectivos grupos controles, sendo, portanto, mais uma evidência do aumento da ansiedade para o grupo Clonazepam em dosagens próximas à dose letal (p<,5) (figura 6).

17 17 5. CONCLUSÃO A partir desses dados, constatou-se uma diferença comportamental nos diferentes percentis em relação às doses letais dos grupos Clonazepam e Erythrina verna. Assim, para o primeiro grupo, dosagens mais próximas da dose letal, produziram diversos efeitos colaterais, entre eles a exacerbação da ansiedade, enquanto que, para o segundo grupo, doses mais próximas da dose letal produziram efeito ansiolítico. Nesse contexto, verifica-se que as dosagens terapêuticas para o Clonazepam i.p são extremamente inferiores à sua dose letal e às dosagens que produziriam efeitos colaterais, comprovando uma segurança terapêutica para diversos Transtornos Mentais que cursam com ansiedade. Já em relação à Erythrina verna i.p, as doses terapêuticas se aproximaram, em termos percentuais à dose letal da mesma, porém não foram observados efeitos colaterais, os quais foram observados no grupo Clonazepam, de acordo com os mesmos percentis em relação às respectivas doses letais. Portanto, comprova-se uma segurança terapêutica para os dois medicamentos, desde que respeitados os limites de dosagens em relação às suas respectivas doses letais, produzindo efeitos terapêuticos que se equivalem, principalmente no controle dos Transtornos Mentais que cursam com ansiedade.

18 18 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Bulário Eletrônico. Disponível em: < Acessado em: 3/4/27 ALVES, G.E.S.- Dimetilsulfóxido (DSMO). Disponível em: < ca/cirurgia/documentos/dimetilsulfoxido%2 (DMSO).pdf : Acesso em: 14 de setembro de 26. BELZUNG, C.; PRUST, L. The open field as a paradigm to measure the effects of drugs on anxiety-like behaviors: a review. European Journal of Pharmacology, v. 463, p. 3-33, 23. COSTALL, B.J.; JONES, B.J.; KELLY, M.E.; NAYLOR, R.J.; TOMKINS, D.M. Exploration of a mice a black and white box: validation as a model of anxiety. Pharmacology Biochemistry and Behavior v. 32, p , FLAUSINO, O.A.; PEREIRA, A; BOLZANI, V.S.; NUNES-DE-SOUZA, R.L Effects of Erythrinian Alkaloids isolated from Erythrina mulungu (Papilionaceae) in Mices Submitted to Animal Models of Anxiety. Biol. Pharm. Bull., v. 3, n.2, p , 23. FLAUSINO, O.A.; SANTOS, L.A.; VERLI, H.; PEREIRA A.M.; BOLZANI, V.S.; NUNES-DE-SOUZA, R.L. Anxiolytic effects of Erythrinian alkaloids from Erythrina Mulungu.. Jounal of Natural Products, n. 7, p , 27. GOVERNO FEDERAL. Farmacopéia dos Estados Unidos do Brasil. São Paulo: 2ª Edição, p. Guiding Principles for Biomedical Research Involving Animals. Disponível em: < Acesso em: 1 de setembro de 26. GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica.1.ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, p. HASCOET, M.; BOURIN, M. The mouse light/dark box test. European Journal of Pharmacology, n. 436, p 55-65, 23. LORENZI, H.; MATOS, F.J. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas.

19 19 CIDADE: INSTITUTO PLANTARUM DE ESTUDOS DA FLORA LTDA, 2. p ONUSIC, G.M.; NOGUEIRA, R.L.; PEREIRA, A.M.S.; VIANA, M.B. Effect of acute treatment with a water-alcohol extract of Erythrina mulungu on anxiety-related responses in rats. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 35, p , 22. VALENCA, ALEXANDRE MARTINS, NARDI, ANTONIO EGIDIO, NASCIMENTO, ISABELLA et al. Doubleblind clonazepam vs placebo in panic disorder treatment. Arq. Neuro-Psiquiatria., Dec. 2, vol.58, no.4, p ISSN 4-282X.

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