ESTADO DA PARAÍBA 1 ri PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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1 /1, I?. 11f N.- t ESTADO DA PARAÍBA 1 ri PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Desembargador r lir 18: fío r, Marcos Cavalcantide Albuquerque J , azul&,p0', _ ACÓRDÃO APELAÇÃO CIVEL N /001 RELATORA Dr Silvanna Pires Brasil Lisboa Juiza convocada APELANTL Gregário Soares Neto Adv José Marcílio Batista APELADO Claudionor Paulo da Silva, representado por sua genitora Def Rita de Cassia Andrade Guedes EMENTA APELAÇÃO CI VEL Ação de Investigação de Paternidade Procedência do pedido Apelação Recurso deserto Falta de preparo no ato de interposição Inteligência do art 511, do Codigo de Processo Civil Não conhecimento do recurso apelatário - O pressuposto da deserção é a falta de preparo - Dispõe o art 511, do CPC que, no ato de interposição do recurso, o recorrente deve comprovar seu respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção 411/ identificados Vistos, relatados e discutidos os presentes autos acima Acorda a Segunda Camara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, por unanimidade, NÃO CONHECER DO RECURSO RELATÓRIO Trata-se de Apelação Civel interposta por Gregário Soares Neto, contra a sentença de fls 56/60, que j ulgou procedente o pedido na Ação de Investigação de Paternidade proposta por Claudionor Paulo da Silva, representado por sua genitora Processo que tramitou perante o Juizo de Direito da Vara Única da Comarca de Coremas O apelante, irresignado, alegou em suas razões recursais de fls 71/81, a nulidade da decisão devido a inepcia da inicial por ausência de pedido No 1

2 , t :5-215 APELAÇÃO CÍVEL "r t80 N /001 Ll Ll mento, requer a reforma da sentença para reduzir o percentual que concerne 'a pensão alimentícia manutenção do "dectsum" O apelado apresentou contra-razões (fls 84/87), pleiteando pela A Douta Procuradoria de Justiça manifestou-se pelo não conhecimento da apelação, por ser facilmente detectada a deserção do recurso, por falta de preparo (fl 92) 111 É o relatoilo 3 OTO O cerne da presente questão consiste na não apreciação do presente recurso de apelação, baseado na opinião da Procuradoria de Justiça que, 'a fl 92, analisa "Ora, vê-se que em momento algum fora defel ida a assistência judicial gratuita ao promovido, ora apelante, de maneira que, ao interpor o presente recurso, deveria te, efetuado o preparo Uma vez não efetuado o preparo, o lecurso não pode se, conhecido, posto que mi ificada a deserção No caso em tela, com urna análise dos autos, verifica-se que o apelante interpõe recurso c não comprova o respectivo preparo, segundo disciplina o art 511, do CPC, que "No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovara, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção " Ora, resta claro e evidente a deserção do recurso manejado diante do estudo doutrmano de Nelson Nery Jr e Rosa Maria Nery ukt. "2 Preparo É um dos requisitos extrínsecos de admissibilidade dos recursos e consiste no pagamento previ das custas ielativas ao processamento do recto so, incluidas as despesas de porte com a remessa e o retorno dos autos A ausência ou irregularidade no preparo ocasiona o fenômeno da preclusão, fazendo com que deva ser aplicada 2

3 e M- S 1 J I F $ - APELAÇÃO CIVEL N's$1,1r.10' N /001.c,.7... ao recorrente a pena de dem? ção, que impede o conhecimento do recurso "1 O Superior Tribunal de Justiça tem o seguinte entendimento "APELAÇÃO DESERÇÃO INSUFICIÊNCIA ART 511 DO CPC O pressuposto da deserção é a falta de preparo e não a sua insuficiência Possibilidade de complementação oportunamente, maxime na especze em que o recolhimento da &fel ença do porte de remessa e retorno se fez antes mesmo da inumação da parte Recurso 411 especial conhecido e provido " (REsp / RJ - RECURSO ESPECIAL / Ministro BARROS MONTEIRO - T4 - QUARTA TURMA - DJ p 70) "PROCESSUAL CIVIL APELAÇÃO PREPARO AUSÊNCIA DESERÇÃO Não demonstrando a parte recorrente, no ato de interposição do recurso, que efetuou o preparo, nos termos do art 511 do CPC, correta é a decisão que considerou deserto o apelo Recoso a que se nega provimento " (REsp / ES - RECURSO ESPECIAL / Rei Ministro FELIX FISCHER - T5 - QUINTA TURMA - DJ p 115) Desta forma, diante de entendimentos jurisprudenciais e doutrinarias, e em consonância com o devido texto legal, não ha que se discutir acerca do conhecimento do recurso, visto a não comprovação do preparo no momento da interposição da presente apelação Ante todo o exposto, NÃO CONHEÇO DO RECURSO DE APELAÇÃO, em harmonia com o parecer ministerial É COMO voto jrf\ ' JUNIOR, Nelson Nery, NERY, Roça &I de Andrade Código de Processo Civil Comentado 9 ed Sao Paulo Revista dos Tribunais, 2006, p 733 j, 3

4 ( dá..? 1 I 4 sik I ' APELAÇÃO CIVEL.1."-JI narro 7"' No /001 1 Presidiu 'a Sessão a Exma Desembargadora Mana de Fatima Morais Bezerra Cavalcanti Participaram do julgamento, além da relatora, a De Silvanna Pires Brasil Lisboa (Juíza convocada para substituir o Desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque) o Dr Carlos Neves da Franca Neto, revisor, (Juiz convocado para substituir a Des a Maria das Neves do E A Duda Ferreira) e a Des Maria de Fátima Morais Bezerra Cavalcanti Presente ao julgamento a Exma Dr' Lúcia de Fatima Maia Farias, Procuradora de Justiça Sala de Sessões da Segunda Câmara Civel, do Egrégio Tribunal de Justiça da Paraiba, João Pessoa, 07 de outubro Dr' Silvannatres B asil Lisboa Relator 1 F/14 4

5 TRIBtINAL DE JUSTIÇA' Coordenaderia Judiciá_0 Regisltudn ert...fzi IP. /all / e