Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais"

Transcrição

1 INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, IPMA Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO MENSAL SETEMBRO 2013 MSG1_ RGB_Fogos_noite_ Caracterização Meteorológica e Climatológica Índices de Risco de Incêndio Florestal, FWI, RCM, ICRIF Análise de Resultados Índices Meteorológicos de Risco de Incêndio em agosto de 2003, 2005, 2010 e Quantidade de Carbono e de CO 2 Equivalente Libertado pelos Incêndios.

2 Índice RESUMO CARACTERIZAÇÃO METEOROLÓGICA E CLIMATOLÓGICA Caracterização Meteorológica Caracterização Climatológica VALORES OBSERVADOS DO RISCO DE INCÊNDIO: ANÁLISE DE RESULTADOS Índice Meteorológico de Risco de Incêndio Florestal, FWI, em setembro de Sub-Índices do FWI Valor médio mensal do FWI e comparação com o valor médio Evolução média diária do FWI e da área ardida no mês de setembro de Anomalia do FWI e a área ardida > 5000 ha no mês de setembro de O índice regional de risco meteorológico de incêndio florestal regional, FWI e subíndices em setembro de O índice de seca, DC, e a taxa diária de severidade, DSR O índice regional FWI, e os sub-índices FFMC e ISI Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM: Mapas das classes de risco de incêndio observadas ao nível do concelho Evolução do risco médio de incêndio desde O Índice de Risco ICRIF O Índice de Risco ICRIF: Comparação estatística AVALIAÇÃO DAS PREVISÕES DO ÍNDICE METEOROLÓGICO DE RISCO INCÊNDIO FLORESTAL, FWI QUANTIDADE DE CARBONO LIBERTADO NA ATMOSFERA POR INCÊNDIOS FLORESTAIS ANEXOS Anexo I - Mapas das Classes de Risco de Incêndio observadas ao nível do Concelho em setembro de Anexo II - Mapas diários do IOT (ICRIF Over Threshold) com o limiar 25, para os concelhos de Portugal Continental, em setembro de

3 Anexo III - Quadro com o valor máximo diário do ICRIF em setembro de

4 Resumo Análise Meteorológica Climatológica O mês de setembro, até ao dia 26, foi quente e seco, em particular nos períodos de 1 a 4 e de 18 a 25, em que predominou o vento do quadrante leste e valores baixos da humidade relativa, em especial no interior das regiões Norte e Centro. Índice de seca, DC e a taxa diária de severidade, DSR O valor médio do DC, foi de (909,4), valor superior à média da série dos anos de 2003 a 2010 (825,4) sendo o terceiro da série. A taxa diária de severidade, DSR, registou o segundo valor mais elevado desde 2003, ficando abaixo da do ano de O índice meteorológico de risco de incêndio florestal, FWI O valor médio do FWI, no Continente, em setembro de 2013 (28,96) foi superior à média da década (23,44), sendo o terceiro mais alto desde O índice meteorológico de risco incêndio florestal, FWI, por regiões e sub-índices Relativamente às capitais de distrito da região Norte, Viseu apresentou a maior taxa de severidade em setembro e o Porto a segunda maior. Os valores do índice FFMC (índice de humidade dos combustíveis finos) foram elevados, quase sempre> 90, e os valores do ISI (índice de propagação inicial) em Viana do Castelo e Viseu estiveram, frequentemente, acima do respetivo decil 9. O valor do FWI nos distritos de Viana do Castelo, Porto, Braga, Vila Real e Viseu, estiveram, quase sempre, acima de 30 e, por vezes, acima de 40, em especial em Viana do Castelo e Viseu. Risco de incêndio florestal, RCM O valor médio do risco de incêndio no Continente, em setembro de 2013, foi o terceiro mais elevado desde 2006 (ano de início de cálculo deste produto), com 2,56. A classe de risco de incêndio predominante no interior das regiões Norte e Centro foi a de risco Muito Elevado e, por vezes, o risco Máximo, em especial nos distritos de Viseu, Guarda e Castelo Branco. Risco de incêndio florestal, ICRIF e áreas de risco elevado (ICRIF> 25) A percentagem de área de risco elevado (ICRIF> 25), em setembro de 2013, foi superior ao valor médio da série de 2001/2010, em todas as regiões do Continente. Quantidade de Carbono e de CO 2 equivalente libertado pelos incêndios A quantidade de carbono e de CO 2 equivalente libertado pelos incêndios florestais, no Continente, foi de e toneladas, respetivamente. 4 34

5 1. Caracterização Meteorológica e Climatológica 1.1 Caracterização Meteorológica O mês de setembro apresentou uma grande variabilidade de situações meteorológicas, predominando as situações anticiclónicas que originaram tempo seco e quente. Os períodos mais adversos para os incêndios florestais foram: 1 a 4, 11 e 12 e 18 a 25. Nestes períodos, o território do Continente esteve sob a influência de corrente de leste e de massa de ar Tropical Continental, tendo-se registado tempo quente, com predomínio de céu limpo, valores baixos da humidade relativa e vento do quadrante leste, que nas terras altas do interior Norte e Centro soprou moderado ou forte. No final do mês, a partir do dia 27, registaram-se valores elevados da quantidade da precipitação diária em todo o Continente, em especial nas regiões Norte e Centro, o que diminuiu significativamente o risco de incêndio florestal. 1.2 Caracterização Climatológica O mês de setembro foi quente, com valores da temperatura média acima do normal, em especial nos distritos do litoral Norte e Centro e em Viseu, sendo o 8º mais quente desde O número de dias com temperatura máxima acima de 30ºC foi muito superior ao normal, em especial nas regiões do interior Norte e Centro, Figura 1 a e 1 b. Em relação à quantidade de precipitação, o mês foi seco, quase sem registos de precipitação até ao dia 27, mas devido aos valores elevados de precipitação registados a partir daquele dia, o mês classificou-se como normal a chuvoso, sendo muito chuvoso no interior Centro, Figura 1 c e 1 d. 5 34

6 (a) (b) (c) (d) Figura 1- (a) Distribuição espacial dos valores médios da temperatura média do ar, (b) Número de dias com temperatura máxima do ar superior a 30, (c, d) Distribuição espacial da precipitação total e respetiva percentagem em relação à média. 6 34

7 2. Valores Observados do Risco de Incêndio: Análise de Resultados Nos capítulos seguintes, faz-se a análise dos resultados dos índices de risco de incêndio florestal para o mês de setembro de 2013, FWI, RCM e do ICRIF que diariamente são calculados no IPMA. 2.1 Índice Meteorológico de Risco de Incêndio Florestal, FWI 1, em setembro de Sub-Índices do FWI O índice, DC 2, um dos componentes do FWI, dá indicação do teor de humidade nas camadas profundas (10 a 20 cm), estimando indiretamente a intensidade dos fogos devido à secura dos combustíveis. A Figura 2a mostra que, em setembro de 2013, o valor médio de DC, com (909,4), foi superior à média da série de anos 2003 a 2010, com (825,4), sendo o terceiro da série, um pouco abaixo de 2009 (912,0) e inferior a 2005 (1077,5). A Figura 2 b mostra a taxa diária de severidade, DSR 3, nos meses de maio, junho, julho, agosto e setembro. Verifica-se que no ano de 2013, a taxa de severidade foi a segunda mais alta, ultrapassada somente pelo ano de O DSR no período de maio a setembro de 2013 teve um comportamento médio até ao meio de junho, aumentando significativamente a partir desta altura e apresentando valores acima da maioria dos anos durante o mês de julho. A partir de agosto, a taxa de severidade no ano de 2013, tornou-se uma das maiores desde 2003, terminando, em setembro, em segundo lugar, abaixo da de 2005, ano de seca extrema no Continente. 1 FWI = Fire Weather Index índice meteorológico de risco de incêndio florestal, desenvolvido pelo Serviço Meteorológico Canadiano. Para mais informações consultar 2 DC = Drought Code - Índice de seca, componente do índice meteorológico de risco de incêndio, FWI 3 DSR = Daily Severity Rating - Taxa Diária de Severidade, função do FWI, avalia a severidade da época de incêndios 7 34

8 (a) (b) Figura 2 (a) Valor médio do índice de médio de seca, DC, em setembro, (b) Evolução do índice diário de severidade, DSR. 8 34

9 2.1.2 Valor médio mensal do FWI e comparação com o valor médio O índice meteorológico de risco de incêndio florestal - FWI, apresentou um valor médio elevado (28,96), bastante superior à média da década 2001/2010 (23,44), sendo o terceiro desde 2001, com uma área ardida de hectares (abaixo da registada no mês de setembro dos anos 2001, 2003, 2009 e 2012) e 5069 ocorrências (valor provisório, disponível em 03/10/2013 de acordo com SGIF-ICNF). O maior valor do FWI médio em setembro ocorreu em 2009 (30,48), correspondendo uma área ardida de hectares e cerca de 8000 ocorrências. Figura 3 - Valores médios do FWI, no mês de setembro de 2001 a 2013 e respetivos valores da área ardida e número de ocorrências. Fonte de ocorrências e área ardida, ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) em Evolução média diária do FWI e da área ardida no mês de setembro de 2013 Verifica-se que em setembro, no Continente, o valor médio diário do índice meteorológico de risco de incêndio FWI, apresentou valores elevados, superiores a 30, com exceção do período de 5 a 8, e no dia 25 que teve valores um pouco mais baixos. A partir do dia 27, devido à ocorrência de precipitação em todo o território, verificou-se uma descida significativa dos valores do FWI (Figura 4). Os períodos com valores do FWI médio mais elevados, da ordem de 40, foram de 1 a 4, 11 e 12 e 21 a 23. A Figura 4 mostra a relação entre a área ardida e os valores diários do FWI médio no mês de setembro. 9 34

10 Figura 4- Evolução média diária do FWI e área ardida em agosto. Fonte de ocorrências e área ardida, ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) em Anomalia do FWI e a área ardida > 5000 ha no mês de setembro de 2013 A Figura 5 mostra a relação entre a anomalia do FWI em setembro de 2013, calculada com base na média dos valores do FWI das estações do Continente da série de anos de , e a área ardida por distrito no mesmo período. Verifica-se que as maiores áreas ardidas ocorreram nos distritos em que a anomalia do FWI foi superior a 10. Nos distritos com anomalia do FWI nula ou negativa, as áreas ardidas foram comparativamente muito baixas (< 1000 ha). Os distritos com os maiores valores da anomalia positiva, superior 10, foram os distritos de Viseu, Viana do Castelo e Porto, tendo sido nestes distritos em que se registaram as maiores áreas ardidas no mês de setembro

11 Figura 5 Anomalia do FWI em setembro de 2013 e área ardida distrital

12 2.2 O índice de risco meteorológico de incêndio florestal regional, FWI e sub- índices em setembro de 2013, por regiões Devido à elevada concentração de incêndios na região Norte e, em especial, no Minho, Douro Litoral e no distrito de Viseu, procedeu-se à análise dos valores do FWI e dos sub índices, DC, DSR, índice do teor de humidade dos combustíveis finos, FFMC, e do índice de propagação inicial, ISI, naquelas regiões e nas capitais de distrito O índice de seca, DC, e a taxa diária de severidade, DSR - Índice de Seca, DC, por regiões A Figura 6 mostra o valor do índice de seca nas diferentes regiões do Continente em setembro de Analisando a figura, verifica-se: - As regiões do Litoral Norte (Viana do Castelo e Porto), Norte Interior (distritos de Braga, Vila Real e Bragança), Litoral Centro e Centro Norte Interior (distritos da Guarda e Viseu) apresentaram um valor de DC inferior à média nacional do mês de setembro de 2013 (909,4). No entanto, a região Norte Interior teve um valor de DC superior à média da série de anos (825,4); - As outras regiões tiveram um valor de DC superior à média do mês de setembro e à média da série dos anos de 2003 a De salientar, que as quantidades de precipitação ocorridas a partir do dia 27 de setembro contribuíram significativamente para a descida dos valores do DC, em especial nas regiões do Norte e Centro

13 Figura 6 Índice de seca regional médio em setembro de Taxa diária de severidade, DSR, por regiões Na Figura 7a, mostra-se a taxa diária de severidade, DSR, em setembro de 2013 no Litoral Norte (Viana do Castelo e Porto), nos distritos de Braga e Vila Real e no distrito de Viseu. Pode concluir-se que: - Todos os distritos apresentam uma taxa de severidade elevada nos períodos de 1 a 4 e de 10 a 26 de setembro; - O distrito de Viseu, em setembro de 2013, apresentou a maior taxa de severidade, cerca de 450, superior à média nacional em setembro de 2013, cerca de 400 (Figura 2b); - Viana do Castelo e o Porto tiveram uma taxa de severidade superior aos distritos de Braga e Vila Real. Na Figura 7b mostra-se a taxa diária de severidade, DSR, em setembro de 2013 nas estações de Viana do Castelo, Porto, Braga, Vila Real e Viseu, verifica-se: - Viseu apresentou a maior taxa de severidade acumulada no final do mês de setembro, cerca de 550, destacando-se dos outros locais; - Viana do Castelo, Porto e Braga apresentaram taxas de severidade semelhantes, sendo a do Porto a maior das três e seguido de Braga; 13 34

14 - Vila Real, no interior, apresentou a menor taxa de severidade das estações consideradas. (a) (b) Figura 7 Evolução da taxa de severidade, DSR, no mês de setembro de (a) Por região ou distrito: Norte Litoral, Braga, Vila Real e Viseu (b) Por estação: Viana do Castelo, Porto, Braga, Vila Real e Viseu

15 2.2.2 O índice FWI, e os sub-índices FFMC e ISI, por regiões A Figura 9 mostra que o índice FFMC até ao dia 26 apresentou valores elevados, quase sempre, acima de 90, em todas as regiões. Também, o índice ISI esteve frequentemente acima do decil 9 de Viana do Castelo e de Viseu, mostrando a contribuição do vento para o aumento significativo de risco de incêndio, em particular na estação de Viseu. (a) (b) Figura 8 Evoluçao diária em setembro do FWI e comparação com as classes Muito Elevado e Máximo do FWI, (a) Norte Litoral, Distritos de Viana do Castelo e Porto, (b) Distritos de Braga, Vila Real e Viseu

16 (a) (b) Figura 9 Evoluçao diária em setemnbro dos índices FFMC e ISI e comparação com o D9 do ISI, (a) nas estações de Viana do Castelo e Braga, (b) estações de Vila Real e Viseu

17 2.3 Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM 4 : Mapas das classes de risco de incêndio observadas ao nível do concelho Os mapas com as classes de risco de incêndio, RCM (Anexo I) mostram que, i) no interior das regiões do Norte e Centro o risco de incêndio foi Muito Elevado até ao dia 27, sendo Máximo nos dias 1 a 4, em alguns locais dos distritos de Braga, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco, ii) No Litoral do Norte e do Centro e na região Sul predominaram as classes de risco Moderado ou Elevado, iii) Nos dias 5 a 8 registou-se uma descida do risco variando, em geral, entre o Reduzido e o Moderado, iv) a partir do dia 27 o risco desceu para Reduzido em todo o território Evolução da média do risco de incêndio desde 2006 Na Figura 10, apresenta-se o comportamento da média nacional do risco de incêndio, da área ardida e do número de ocorrências para o mês de setembro, nos anos de 2006 a A Figura referida mostra que, em setembro de 2013, o risco de incêndio foi elevado, registando o valor médio nacional de 2,56, o terceiro mais alto da série, abaixo do ano de 2010 com 2,71. Figura 10 - Risco de Incêndio médio, área ardida e número de ocorrências, para o mês de setembro em Portugal Continental no período de 2006 a Fonte de ocorrências e área ardida, ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) em RCM= Risco Conjuntural Meteorológico classes de risco de incêndio resultantes da integração do índice FWI para Portugal Continental com o risco conjuntural (risco estrutural atualizado com as áreas ardidas do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas). Para mais informações consultar

18 2.4 O Índice de Risco ICRIF 5 O Anexo II mostra as áreas com risco de incêndio florestal elevado, representado pela percentagem de área nos concelhos em que o ICRIF se apresenta superior ao limiar 25 (IOT 25 - ICRIF Over Threshold). Da análise das figuras deste Anexo, observa-se que o mês de setembro de 2013 apresentou valores de risco elevados, especialmente para as regiões do Norte e Centro, nos períodos de 1 a 4 e de 9 a 23. Observou-se, em geral, uma descida acentuada do risco ICRIF em todo o País, no período de 4 a 8 e, a partir do dia 26, o risco tornou-se praticamente nulo em todo o país. As Figuras 11 a 13 mostram a evolução diária do risco de incêndio florestal, ao longo do mês de setembro, nas regiões: Norte Litoral, Norte Interior, Centro Litoral, Guarda e Viseu, Estremadura, e Algarve, onde estão representadas as áreas de risco elevado, através da percentagem do número de pixels com ICRIF superior a 25, IOT com o limiar 25,e a área ardida em ha (hectares), fornecida pela ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, dados de 3 de Outubro de 2013). Observa-se, da evolução diária do risco elevado de incêndio florestal, a descida acentuada do risco no período de 5 a 8 de setembro, especialmente notório no dia 6. Esta descida foi mais nítida nas regiões do Norte e Centro de Portugal Continental. Verifica-se também a descida abrupta a partir do dia 26, em todo o País. Os valores máximos de ICRIF por distrito, (Anexo III), refletem os períodos de risco elevado em setembro de O valor máximo do ICRIF foi observado no período de 1 a 4 nos distritos de Braga, Coimbra, Guarda, Viseu, Évora, Castelo Branco, Faro e Portalegre, nos dias 11 e 12 nos distritos de Viana do Castelo, Porto e Bragança, e de 21 a 23 nos restantes distritos. Figura 11 Percentagem do número de pixels com ICRIF>25 (IOT 25) e a área ardida (ha) fornecida pela ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, dados do dia 3 de Outubro de 2013) para as Regiões do Norte Litoral e Centro Litoral 5 ICRIF = O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal baseado em 3 sub - índices: índice estrutural, associado ao tipo de coberto vegetal baseado no CORINE; índice meteorológico FWI calculado diariamente; índice que representa um agravamento do risco ligado ao estado da vegetação, representada pelo valor do NDVI, calculado com base na melhor das imagens NOAA

19 Figura 12 Número de pixels com ICRIF>25 (IOT 25) e a área ardida (ha) fornecida pela ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, dados do dia 3 de Outubro de 2013) para as Regiões do Norte Interior e Guarda/Viseu. Figura 13 Número de pixels com ICRIF>25 (IOT 25) e a área ardida (ha) fornecida pela ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, dados do dia 3 de Outubro de 2013) para as Regiões de Estremadura e Algarve

20 2.4.1 O Índice de Risco ICRIF: Comparação estatística Compararam-se, para cada região, os valores de percentagem de área de risco elevado (ICRIF superior a 25) observado em setembro de 2013, com os valores estimados, para o mesmo mês, a partir do reprocessamento do período : Valor médio diário Valor médio acrescido de um desvio padrão Percentil 95 Observou-se que, em todas as regiões, os valores de percentagem de área de risco elevado foram próximos ou superiores ao percentil 95 da série 2001/2010, nos períodos de 1 a 5 de setembro e de 9 a 23 de setembro (Figura 14 a 16). É também notório a queda acentuada do risco nos dias 5 a 8, abaixo do valor médio de 2001/2010, nas regiões do Norte Litoral e Interior, no Centro Litoral e Interior (Guarda e Viseu) e, próximo do valor médio de 2001/2010, nas regiões do Sul e Estremadura. Nos últimos dias do mês, a percentagem de área de risco foi praticamente nula em todo o País. Figura 14 Percentagem do número de pixels com valor ICRIF >25 (IOT 25) para Setembro de 2013, valor médio, valor médio mais um desvio padrão e percentil 95%, para o mês de Setembro no período para as regiões do Norte Litoral e Interior. Figura 15 - Percentagem do número de pixels com valor ICRIF >25 (IOT 25) para Setembro de 2013, valor médio, valor médio mais um desvio padrão e percentil 95%, para o mês de Setembro no período para as regiões do Centro Litoral e Guarda e Viseu

21 Figura 16 - Percentagem do número de pixels com valor ICRIF >25 (IOT 25) para Setembro de 2013, valor médio, valor médio mais um desvio padrão e percentil 95%, para o mês de Setembro no período para as regiões da Estremadura e do Algarve. Comparando os valores médios da percentagem de área de risco elevado, por região, representada pela percentagem do número de pixels com valor de ICRIF superior a 25, em setembro de 2013, e o respetivo valor médio calculado para 2001/2010, verificam-se que, em todas as regiões, o mês de setembro de 2013 registou um risco elevado superior à média da série de anos 2001/2010 (Figura 17). Figura 17 - Valor médio da percentagem do número de pixels com valor ICRIF >25(IOT 25) para Setembro de 2013 por Regiões e o respetivo valor médio calculado para o período 2001/

22 Utilizando valores diários da área ardida e da percentagem de área de risco elevado calculouse, para todo o país, uma tabela de contingência entre aquelas variáveis (Tabela 1). Tabela 1 - Área de Risco Elevado e Área Ardida (%). Área ardida ha Área ardida 0.01 ha (% pixels ICRIF> 25) 0 10% (55) 4% (21) (% pixels ICRIF> 25)> 0 21%(115) 65% (349) A partir destes valores, conclui-se: O ICRIF no mês de setembro apresentou 21 % de falsos alarmes O ICRIF no mês de setembro apresentou 4% de ocorrências não justificadas. Para o presente mês, a probabilidade de deteção, POD, dada pela razão entre o número de casos em que se observou área ardida superior ou igual a 0.01 ha e em que os valores de percentagem de área de risco ICRIF elevado são superiores a zero e o número total de casos em que se verificou área ardida superior ou igual a 0.01 ha (POD=349/(349+21)), foi de 94%

23 3. Avaliação das previsões do índice meteorológico de risco incêndio florestal, FWI. Efectou-se a comparação entre os valores previstos do FWI, baseado nos valores previstos pelo modelo numérico de previsão de área limitada Aladin da temperatura do ar, humidade relativa do ar, da intensidade do vento e da precipitação acumulada em 24 horas (12 às 12 UTC) e os valores do FWI calculado com os dados observados nas estações meteorológicas. As previsões do FWI, no mês de setembro, foram sobrestimadas, apresentando um viés (Bias) positivo, relativamente pequeno, para as previsões a 24, 48 e 72 horas. O desvio médio quadrático - RMSE, foi aumentando com o aumento de alcance das previsões mas, ainda, com valores bastante satisfatórios, entre aproximadamente 9 e 12, aproximadamente. Na Figura 18 verifica-se que os valores dos coeficientes de determinação, R 2, foram bons, em especial para a previsão a 24 horas com um valor de 0,72, diminuído um pouco para as 48 horas, com cerca de 0,62, e um pouco mais baixo, 0,56 para as previsões a 72 horas. Figura 18 O índice FWI observado e previsto no mês de setembro de Previsões a 24 horas (verde), a 48 horas (vermelho) e a 72 horas (roxo)

24 4. Quantidade de Carbono libertado na atmosfera por incêndios florestais A Figura 19 apresenta, a laranja, os valores diários da quantidade de CO 2 equivalente libertado na atmosfera, por ação dos incêndios florestais, estimado com base no produto FRP (Fire Radiation Power) da LSA SAF (Land Surface Analysis Satellite Application Facility). Para mais informação consultar a página Note-se que o CO 2 equivalente libertado para a atmosfera é estimado a partir do Carbono libertado para a atmosfera (aproximadamente 4 vezes maior). Incluiu-se na mesma Figura, a verde, a área de risco elevado, para todo o País, definida pela percentagem do número de pixels com valor de ICRIF superiores a 25 (IOT com limiar 25). Figura 19 - Valores diários da quantidade de CO 2 Equivalente em dezenas de toneladas (a laranja), libertado na atmosfera por ação dos incêndios florestais em todo o País (com base no FRP), a área diária ardida em ha fornecida pela ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, em 3 de Outubro de 2013) (a vermelho), e a área de risco elevado (a verde), definida pela percentagem do número de pixels com valor de ICRIF superiores a 25.Valores calculados para todo o País. Verifica-se uma boa correspondência entre as áreas de risco elevado (ICRIF >25), área ardida e CO 2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais O produto FRPPIXEL da LSA SAF serve também para localizar as áreas das ocorrências de incêndios florestais, como se pode verificar na Figura 20. De notar a localização de incêndios na região Norte Litoral e Interior e na região Centro Litoral

25 Com base no produto FRPPIXEL da LSASAF é também possível acompanhar a evolução (15 em 15 minutos) do carbono (e CO 2 equivalente) libertado em Portugal Continental, pelos incêndios florestais, integrando as estimas para valores horários ou diários (Figura 20). Figura 20 Evolução diária do Carbono (CO 2 equivalente) libertado por fogos florestais no mês de setembro de 2013 baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF (Esq.), Mapeamento das ocorrências de incêndios florestais no mês de setembro de 2013, baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF (Dir.). A Tabela 2 apresenta os resultados das emissões de Carbono e de CO 2 libertado nos Distritos de Portugal Continental em setembro de Tabela 2 - Carbono e CO 2 libertado pelos incêndios florestais Carbono e CO2 libertado em Portugal Continental em setembro de 2013 Distritos Carbono (t) CO 2 Equivalente Distritos Carbono (t) CO 2 Equivalente V. Castelo C. Branco Bragança Leiria V. Real Santarém Braga Portalegre Porto Évora Viseu Lisboa Guarda Setúbal Aveiro Beja Coimbra Faro TOTAL Carbono: t CO 2 : t 25 34

26 ANEXOS 26 34

27 Anexo I - Mapas das Classes de Risco de Incêndio observadas ao nível do Concelho em setembro de

28 Figura A1a Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de setembro de 2013 (1 a 16) 28 34

29 Figura A1b Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de setembro de 2013 (17 a 31)

30 Anexo II - Mapas diários do IOT (ICRIF Over Threshold) com o limiar 25, para os concelhos de Portugal Continental, em setembro de

31 Figura A2a - Mapas diários de ICRIF> 25 de 1 a 16 de setembro de

32 Figura A2b - Mapas diários de ICRIF> 25 de 17 a 30 de setembro de

33 Anexo III - Quadro com o valor máximo diário do ICRIF em setembro de

34 Dia V. do Castelo Bragança V. Real Braga Porto Viseu Guarda Aveiro Coimbra C. Branco Leiria Santarém Portalegre Évora Lisboa Setúbal Beja Faro ICRIF MÁXIMO DIÁRIO

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, IPMA Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO de Junho de 2015 Caracterização Meteorológica e Climatológica Índice de Perigo

Leia mais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, IPMA Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais MSG3_HRIT_IR_3.9 20130711 1430UTC RELATÓRIO MENSAL JULHO 2013 Caracterização Meteorológica

Leia mais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, IPMA Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO de Setembro de 2014 Caracterização Meteorológica e Climatológica Índices de Risco

Leia mais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, IPMA Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO de Julho de 2015 Caracterização Meteorológica e Climatológica Índice de Perigo

Leia mais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, IPMA Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO de Julho de 2014 Caracterização Meteorológica e Climatológica Índices de Risco

Leia mais

RELATÓRIO DE AGOSTO 2016

RELATÓRIO DE AGOSTO 2016 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO DE AGOSTO 2016 Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância e Serviços Espaciais Divisão

Leia mais

RELATÓRIO DE JULHO 2016

RELATÓRIO DE JULHO 2016 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO DE JULHO 2016 Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância e Serviços Espaciais Divisão

Leia mais

RELATÓRIO DE SETEMBRO 2016

RELATÓRIO DE SETEMBRO 2016 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO DE SETEMBRO 2016 Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância e Serviços Espaciais

Leia mais

RELATÓRIO SETEMBRO Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

RELATÓRIO SETEMBRO Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO SETEMBRO 2011 Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais CONTEÚDOS 03 Risco meteorológico de incêndio florestal 04 Caracterização Meteorológica e Climatológica 07 Análise

Leia mais

RELATÓRIO AGOSTO Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

RELATÓRIO AGOSTO Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO AGOSTO 2010 Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais CONTEÚDOS 03 Risco meteorológico de incêndio florestal 04 Caracterização Meteorológica e Climatológica 05 Análise

Leia mais

RELATÓRIO MAIO Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

RELATÓRIO MAIO Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO MAIO 2010 Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais CONTEÚDOS 03 Risco meteorológico de incêndio florestal 04 Caracterização Meteorológica e Climatológica 05 Análise

Leia mais

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO ANUAL 2017 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO ÉPOCA 2017 Conteúdos Caracterização meteorológica e climatológica do período de abril a novembro Índices

Leia mais

A Situação Meteorológica e os Incêndios Rurais em Março

A Situação Meteorológica e os Incêndios Rurais em Março A Situação Meteorológica e os Incêndios Rurais em Março A predominância de situações anticiclónicas sobre a Europa Ocidental e Atlântico adjacente durante quase todo o mês de março, originaram um deficit

Leia mais

Os Incêndios Florestais Meteorologia e Cenários Climáticos Futuros

Os Incêndios Florestais Meteorologia e Cenários Climáticos Futuros Os Incêndios Florestais Meteorologia e Cenários Climáticos Futuros Ilda Novo Villa Simões IPMA / DivMV Colaboradores Álvaro Silva, Lurdes Bugalho, Paulo Pinto Pedro Silva, Pedro Viterbo, Nuno Moreira Seminário

Leia mais

RELATÓRIO DE ÉPOCA Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

RELATÓRIO DE ÉPOCA Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO DE ÉPOCA 2010 Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais CONTEÚDOS 03 Risco meteorológico de incêndio florestal 07 Caracterização Meteorológica e Climatológica 12 Análise

Leia mais

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO ÉPOCA 2018 Conteúdos Caracterização meteorológica e climatológica da época de incêndios de 2018. Índices meteorológicos de

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL AGOSTO 2009

RELATÓRIO MENSAL AGOSTO 2009 RELATÓRIO MENSAL AGOSTO 2009 CONTEÚDOS 04 Situação Meteorológica e Climatológica 05 Risco de Incêndio Florestal Evolução mensal 06 Análise de Resultados 10 Anexos IM Relatório Mensal de Agosto Produzido

Leia mais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, IPMA Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO MENSAL JUNHO 2013 Caracterização Meteorológica e Climatológica Índices de Risco

Leia mais

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO JULHO 2017 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO JULHO 2017 Conteúdos Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância

Leia mais

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS Conteúdos Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância e Serviços Espaciais Divisão de Clima

Leia mais

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO SETEMBRO 2017 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO SETEMBRO 2017 Conteúdos Departamento de Meteorologia e Geofísica Caracterização meteorológica e climatológica

Leia mais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, IPMA Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO de Junho de 2014 Caracterização Meteorológica e Climatológica Índices de Risco

Leia mais

RELATÓRIO DE JUNHO 2016

RELATÓRIO DE JUNHO 2016 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO DE JUNHO 2016 Conteúdos Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância e Serviços Espaciais

Leia mais

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS 2016

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS 2016 NÚMERO DATA 15/07/2016 TÍTULO 3.º RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS - 2016 01 DE JANEIRO A 15 DE JULHO RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS 2016 01 DE JANEIRO A 15 DE JULHO 1/8 Informação

Leia mais

Relatório Provisório Fases Alfa e Bravo

Relatório Provisório Fases Alfa e Bravo Direcção-Geral dos Recursos Florestais Defesa da Floresta Contra Incêndios Relatório Provisório Fases Alfa e Bravo 1 Jan/14Mai 15Mai/3Jun Lisboa 1 de Julho de 8 Portugal sem fogos depende de todos [2/15]

Leia mais

Metodologia de Cálculo do Índice de Risco de Incêndio Florestal (RCM)

Metodologia de Cálculo do Índice de Risco de Incêndio Florestal (RCM) Metodologia de Cálculo do Índice de Risco de Incêndio Florestal (RCM) O índice de risco de incêndio florestal RCM (Risco Conjuntural e Meteorológico), disponibilizado diariamente pelo IPMA resulta da combinação

Leia mais

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS Departamento de Meteorologia e Geofísica Conteúdos Caracterização meteorológica e climatológica de maio a outubro de 2016. Divisão de

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 8 Monitorização da Seca 10 Tabela Resumo Mensal 11 Figura 1 Anomalias

Leia mais

Imagem de Satélite às 0800UTC

Imagem de Satélite às 0800UTC Imagem de Satélite às 0800UTC Situação Meteorológica Anticiclone de Bloqueio Ar quente Vale invertido entre o norte de África e a Península Ibérica, com transporte de uma massa de ar muito quente com origem

Leia mais

Relatório Diário. 9 de agosto 2016

Relatório Diário. 9 de agosto 2016 Relatório Diário 9 de agosto 2016 1 Relatório Diário 09.08.2016 10:00 Report Highlights Para o dia 09.08.2016 importa destacar: Ligeira descida da temperatura em todo o país. 6 Distritos em aviso meteorológico

Leia mais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais Autoridade Florestal Nacional - Defesa da Floresta Relatório Provisório de Incêndios Florestais Fases Alfa, Bravo e Charlie Lisboa // 1 de Janeiro a 15 de Julho de 2010 RP4/2010 Portugal sem fogos depende

Leia mais

Relatório Diário. 5 de agosto 2016

Relatório Diário. 5 de agosto 2016 Relatório Diário 5 de agosto 2016 1 Relatório Diário 05.08.2016 10:00 Report Highlights Para o dia 05.08.2016 importa destacar: Aumento da temperatura em todo o país. A partir do dia de hoje previsão de

Leia mais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais Autoridade Florestal Nacional - Defesa da Floresta Relatório Provisório de Incêndios Florestais Fases Alfa e Bravo Lisboa // 1 de Janeiro a 30 de Junho de 2010 RP3/2010 Portugal sem fogos depende de todos

Leia mais

Relatório Diário. 8 de agosto 2016

Relatório Diário. 8 de agosto 2016 Relatório Diário 8 de agosto 2016 1 Relatório Diário 08.08.2016 10:00 Report Highlights Para o dia 08.08.2016 importa destacar: Permanência de temperatura elevada em todo o país. 4 Distrito em aviso meteorológico

Leia mais

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO JUNHO 2017 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO JUNHO 2017 Conteúdos Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância

Leia mais

à frente do nosso tempo Análise dos Incêndios Florestais em Portugal e Avaliação do Índice de Risco de Incêndios Florestais ICRIF

à frente do nosso tempo Análise dos Incêndios Florestais em Portugal e Avaliação do Índice de Risco de Incêndios Florestais ICRIF Análise dos Incêndios Florestais em Portugal e Avaliação do Índice de Risco de Incêndios Florestais ICRIF Lourdes Bugalho, Luís Pessanha, Lourdes.Bugalho@meteo.pt Luis.Pessanha@meteo.pt 1 Instituto de

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2019

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2019 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2019 Portugal Continental Resumo 2 Situação Sinóptica 3 Temperatura do ar 4 Precipitação 7 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar Precipitação 3 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2010

Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2010 Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2010 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 05 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

Outubro Portugal Continental

Outubro Portugal Continental ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Outubro 2016 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 2 Precipitação 5 Monitorização 6 da Seca Tabela Resumo 8 Mensal Instituto Português

Leia mais

Defesa da Floresta Contra Incêndios

Defesa da Floresta Contra Incêndios Defesa da Floresta Contra Incêndios 27 Direcção-Geral dos Recursos Florestais Relatório Provisório (Fases Alfa, Bravo e Charlie) Lisboa 31 de Agosto de 27 Portugal sem fogos depende de todos 2 Direcção-Geral

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura Boletim meteorológico para a agricultura Nº 52, abril 2015 CONTEÚDOS IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Situação Sinóptica 03 Descrição Meteorológica 05 Informação Agrometeorológica 12 Previsão 12 Situação agrícola

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Junho de 2015 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 2 6 8 9 Instituto Português

Leia mais

Relatório Provisório Fases Alfa, Bravo, Charlie e Delta

Relatório Provisório Fases Alfa, Bravo, Charlie e Delta Autoridade Florestal Nacional Defesa da Floresta Relatório Provisório Fases Alfa, Bravo, Charlie e Delta Lisboa // 1 de Janeiro a 15 de Outubro Portugal sem fogos depende de todos [2/17] Relatório provisório

Leia mais

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO OUTUBRO 2017 Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância e Serviços Espaciais Conteúdos

Leia mais

Boletim climatológico mensal Junho 2011

Boletim climatológico mensal Junho 2011 Boletim climatológico mensal Junho 2011 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

À frente do nosso tempo O INSTITUTO DE METEOROLOGIA, I.P. NA GESTÃO DO RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL

À frente do nosso tempo O INSTITUTO DE METEOROLOGIA, I.P. NA GESTÃO DO RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL O INSTITUTO DE METEOROLOGIA, I.P. NA GESTÃO DO RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL Audição na Sub-Comissão Parlamentar de Agricultura, Florestas, Desenvolvimento 1 Rural e Pescas 09 de Setembro de 2008 Sumário

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Março 2009

Boletim Climatológico Mensal Março 2009 Boletim Climatológico Mensal Março 2009 CONTEÚDOS 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros elementos

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Novembro 2016

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Novembro 2016 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Novembro 2016 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 2 Precipitação 5 Monitorização 6 da Seca Tabela Resumo 8 Mensal Instituto Português

Leia mais

CLIMATOLÓGICO JUNHO 2018

CLIMATOLÓGICO JUNHO 2018 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO JUNHO 2018 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 9 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental FEVEREIRO de 2015 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 3 6 7 8 Instituto

Leia mais

Boletim climatológico mensal outubro 2012

Boletim climatológico mensal outubro 2012 Boletim climatológico mensal outubro 2012 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 08 Insolação

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Julho de 2015 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 2 5 7 8 Instituto Português

Leia mais

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 1 a 15 de JULHO 2013

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 1 a 15 de JULHO 2013 PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 1 a 15 de JULHO 13 SÍNTESE do período entre 1 e 15 de JULHO de 13 As temperaturas máximas e mínimas observadas nos

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura CONTEÚDOS Boletim meteorológico para a agricultura Nº 50, fevereiro 2015 IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Situação Sinóptica 03 Descrição Meteorológica 05 Informação Agrometeorológica 12 Previsão 12 Situação agrícola

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO

BOLETIM CLIMATOLÓGICO ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Janeiro 2016 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 2 Precipitação 6 Monitorização da Seca 8 Radiação 9 Tabela Resumo Mensal 10 Instituto

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO APOIO METEOROLÓGICO À PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS JULHO 2018

RELATÓRIO TÉCNICO APOIO METEOROLÓGICO À PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS JULHO 2018 RELATÓRIO TÉCNICO APOIO METEOROLÓGICO À PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS JULHO 2018 1 35 Relatório elaborado por: RELATÓRIO JULHO 2018 Divisão de Previsão Meteorológica, Vigilância e Serviços

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura ISSN 2182-0597 Publicação Mensal DIRETOR: Jorge Miguel Miranda Boletim meteorológico para a agricultura CONTEÚDOS Nº32, agosto 2013 IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Descrição Meteorológica 03 Descrição Agrometeorológica

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015 ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015 O verão 2015 (junho, julho, agosto) em Portugal Continental foi caracterizado por valores da temperatura média do ar superiores ao valor normal

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura ISSN 2182-0597 Publicação Mensal DIRETOR: Jorge Miguel Miranda Boletim meteorológico para a agricultura CONTEÚDOS Nº35, novembro 2013 IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Descrição Meteorológica 03 Descrição Agrometeorológica

Leia mais

Resumo Climatológico 1ª quinzena de agosto de 2016

Resumo Climatológico 1ª quinzena de agosto de 2016 Resumo Climatológico 1ª quinzena de agosto de 2016 O período de 1 a 15 de agosto de 2016 em Portugal Continental foi extremamente quente. A temperatura média do ar, 25.1 C foi 2.9 C acima do valor médio

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura Boletim meteorológico para a agricultura CONTEÚDOS Nº 99, março 2019 IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Situação Sinóptica 03 Informação Meteorológica 05 Informação Agrometeorológica 13 Previsão 13 Situação agrícola

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO

BOLETIM CLIMATOLÓGICO ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Fevereiro 2016 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 2 Precipitação 6 Monitorização da Seca 8 Radiação 9 Tabela Resumo Mensal 10 Instituto

Leia mais

RELATÓRIO DE ABRIL e MAIO 2017

RELATÓRIO DE ABRIL e MAIO 2017 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO DE ABRIL e MAIO 2017 Conteúdos Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância e Serviços

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2011

Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2011 Boletim Climatológico Mensal Janeiro 2011 CONTEÚDOS IM, I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Março 2018

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Março 2018 ISSN 83-076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Março 08 Portugal Continental Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Monitorização da Seca Tabela Resumo Mensal 3 5 9 Instituto Português do Mar e da

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Novembro 2010

Boletim Climatológico Mensal Novembro 2010 Boletim Climatológico Mensal Novembro 2010 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Outubro 2010

Boletim Climatológico Mensal Outubro 2010 Boletim Climatológico Mensal Outubro 2010 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 07 Outros

Leia mais

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 16 A 31 DE AGOSTO 2013 Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde SÍNTESE do período entre 16 e

Leia mais

O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período )

O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período ) Resumo Boletim Climatológico Anual 2015 Portugal Continental O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). O valor médio anual da temperatura média do ar no ano de

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura BOLETIM METEOROLÓGICO PARA A AGRICULTURA Boletim meteorológico para a agricultura Nº 73, janeiro 2017 CONTEÚDOS IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Situação Sinóptica 03 Descrição Meteorológica 05 Informação Agrometeorológica

Leia mais

Abril Portugal Continental ISSN

Abril Portugal Continental ISSN ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2016 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 2 Precipitação 4 Monitorização da Seca 5 Radiação 6 Tabela Resumo Mensal 7 Instituto

Leia mais

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 16 a 31 de JULHO 2013

PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 16 a 31 de JULHO 2013 PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 16 a 31 de JULHO 13 SÍNTESE do período entre 16 e 31 de JULHO de 13 As temperaturas máximas e mínimas observadas nos

Leia mais

Março Portugal Continental ISSN

Março Portugal Continental ISSN ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Março Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 5 Monitorização da Seca 7 Tabela Resumo Mensal 9 Instituto Português do Mar

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura ISSN 2182-0597 Publicação Mensal DIRETOR: Jorge Miguel Miranda Boletim meteorológico para a agricultura CONTEÚDOS Nº28, abril 2013 IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Descrição Meteorológica 03 Descrição Agrometeorológica

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Outubro 2008

Boletim Climatológico Mensal Outubro 2008 Boletim Climatológico Mensal Outubro 2008 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 08 Outros elementos

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura ISSN 2182-0597 Publicação Mensal DIRETOR: Jorge Miguel Miranda Boletim meteorológico para a agricultura CONTEÚDOS Nº33, setembro 2013 IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Descrição Meteorológica 03 Descrição Agrometeorológica

Leia mais

Junho Portugal Continental ISSN

Junho Portugal Continental ISSN ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Junho 2016 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 2 Precipitação 5 Monitorização da Seca 6 Radiação 7 Tabela Resumo Mensal 8 Instituto

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental AGOSTO de 2014 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 3 5 7 8 Instituto Português

Leia mais

Relatório Diário. 10 de agosto 2016

Relatório Diário. 10 de agosto 2016 Relatório Diário 10 de agosto 2016 1 Relatório Diário 10.08.2016 10:00 Report Highlights Para o dia 10.08.2016 importa destacar: Ligeira descida da temperatura em todo o país. 6 Distritos em aviso meteorológico

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009 Boletim Climatológico Sazonal Verão 2009 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Sazonal 04 Caracterização Climática Sazonal 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Fenómenos Relevantes Figura 1 RESUMO SAZONAL Boletim

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO MAIO 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO MAIO 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO MAIO 2017 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 7 Monitorização da Seca 9 Tabela Resumo Mensal 10 Instituto Português

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental OUTUBRO de 2014 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 3 7 10 11 Figura 1

Leia mais

Junho Portugal Continental ISSN

Junho Portugal Continental ISSN ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Junho 2016 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 2 Precipitação 4 Monitorização da Seca 7 Radiação 8 Tabela Resumo Mensal 9 Instituto

Leia mais

Boletim meteorológico para a agricultura

Boletim meteorológico para a agricultura BOLETIM METEOROLÓGICO PARA A AGRICULTURA Boletim meteorológico para a agricultura CONTEÚDOS Nº 63, março 2016 IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Situação Sinóptica 03 Descrição Meteorológica 05 Informação Agrometeorológica

Leia mais

Boletim climatológico mensal março 2012

Boletim climatológico mensal março 2012 Boletim climatológico mensal março 2012 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Insolação

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Dezembro de 2013 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 3 5 7 8 Instituto

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Fevereiro 2018

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Fevereiro 2018 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Fevereiro 2018 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar Precipitação 3 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental NOVEMBRO de 2014 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 3 4 7 8 Figura 1 Variabilidade

Leia mais

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS RURAIS 2018

RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS RURAIS 2018 EMISSOR Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal (DGAPPF)/ Divisão de Defesa da Floresta e Valorização de Áreas Públicas (DDFVAP) NÚMERO 3ºRIR/DDFVAP/2018 DATA 06/08/2018 TÍTULO

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Setembro de 2013 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 2 5 7 8 http://www.ipma.pt Figura

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO AGOSTO 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO AGOSTO 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO AGOSTO 2017 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 7 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Abril de 2015 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 2 4 6 7 Figura 1 Precipitação

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Dezembro de 2015 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Monitorização da Seca Radiação Tabela Resumo mensal

Leia mais

Fevereiro Portugal Continental ISSN

Fevereiro Portugal Continental ISSN ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Fevereiro 2017 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 5 Vento forte 7 Precipitação intensa 8 Monitorização da Seca 9 Tabela

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010

Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010 Boletim Climatológico Sazonal - Verão 2010 CONTEÚDOS DESTAQUES VERÃO 2010 3 Ondas de calor: 2 em Julho e 1 em Agosto Julho com o maior valor da temperatura máxima do ar, desde 1931 e o mais seco dos últimos

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Abril de 2014 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 2 3 5 6 Instituto Português

Leia mais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais Autoridade Florestal Nacional Relatório Provisório de Incêndios Florestais Fases Alfa, Bravo e Charlie Lisboa // 1 de Janeiro a 15 de Julho de 2011 Portugal sem fogos depende de todos Autoridade Florestal

Leia mais