Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

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1 INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, IPMA Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais RELATÓRIO de Julho de 2015 Caracterização Meteorológica e Climatológica Índice de Perigo de Incêndio, FWI, e sub-indices. Índices de risco de incêndio, RCM, ICRIF: Análise de Resultados ww.ipma.pt Quantidade de Carbono e de CO 2 Equivalente Libertado pelos Incêndios. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P Lisboa Portugal Tel: (+351) Fax: (+351) url:

2 ÍNDICE RESUMO CARACTERIZAÇÃO METEOROLÓGICA E CLIMATOLÓGICA Caracterização Meteorológica Caracterização Climatológica [1] VALORES OBSERVADOS DO RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL: ANÁLISE DE RESULTADOS Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio Florestal, FWI, em julho de Sub-Índices do FWI: O Índice de Seca e a Taxa Diária de Severidade Sub - Índices do FWI: Índice de Combustíveis e Índice de Propagação Inicial Evolução da média diária do FWI Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM: Mapas das classes de risco de incêndio observadas ao nível do concelho Evolução da média do risco de incêndio desde Evolução diária do risco de incêndio, RCM O Índice de Risco ICRIF QUANTIDADE DE CARBONO LIBERTADO NA ATMOSFERA POR INCÊNDIOS FLORESTAIS ANEXO I - Mapas diários das classes de Risco de Incêndio, RCM, observado ao nível do concelho no mês de julho de Anexo II - Mapas diários do IOT25 (ICRIF Over Threshold) ao nível de concelhos de Portugal Continental, em julho de

3 Resumo Análise Meteorológica e Climatológica O mês de julho, no Continente, foi caracterizado pela persistência de corrente de noroeste registando-se, frequentemente, no litoral oeste e nas terras altas, vento de noroeste moderado ou forte. Foi um mês quente e seco, com valores da humidade relativa do ar relativamente elevados nas regiões do litoral oeste e valores baixos nas regiões do interior. Índice de seca, DC e a taxa diária de severidade, DSR O valor médio do índice de seca, DC, em julho de 2015, foi superior à média, sendo o 5º mais elevado desde o ano A taxa diária de severidade, DSR, no fim de julho de 2015, considerando os valores acumulados desde o dia 1 de janeiro, apresentou o quarto valor mais elevado desde O DSR regista o terceiro valor mais elevado, abaixo de 2005 e 2004, se o início de acumulação dos valores de DSR for a 15 de maio. Índice e sub-índices meteorológicos de perigo de incêndio florestal Os valores médios diários do índice de combustíveis finos, FFMC, e do índice de propagação inicial, ISI, no Continente, apresentaram, em geral, valores entre a mediana e o percentil 75. Os valores médios diários do FWI estiveram entre a mediana e o percentil 75 nas regiões Norte e Centro e entre o percentil 75 e 90 na região Sul. Risco de incêndio florestal, RCM O valor médio do risco de incêndio RCM, em julho de 2015, foi o quarto mais elevado desde 2006 (ano de início de cálculo deste produto). No interior das regiões Norte e Centro e no Algarve, as classes de risco de incêndio, RCM, predominantes foram a de Elevado ou Muito Elevado e no litoral das regiões Norte e Centro foram as de risco Reduzido ou Moderado. Risco de incêndio florestal, ICRIF e áreas de risco elevado (ICRIF > 25) A percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25) foi superior à média do período de , em todo o território. Quantidade de Carbono e de CO 2 equivalente libertado pelos incêndios A quantidade de CO 2 equivalente libertado por incêndios florestais em julho de 2015 foi muito elevada, toneladas, cerca de cinco vezes superior à de julho de 2014, mas sendo o segundo mais baixo desde

4 1. Caracterização Meteorológica e Climatológica 1.1 Caracterização Meteorológica No mês de julho de 2015, no Continente o fluxo dominante foi de noroeste, atingindo de forma mais significativa o litoral oeste e as regiões a sul do sistema montanhoso Montejunto- Estrela, intensificando o contraste de temperatura e humidade relativa entre o litoral e o interior (Figura 1a, b). O vento predominou de noroeste, tendo soprado frequentemente moderado ou forte no litoral oeste e nas terras altas. Por vezes, superfícies frontais frias de fraca atividade atravessaram a região noroeste do território, originando precipitação, em geral fraca, atingindo principalmente as regiões do litoral Norte e Centro. Nos dias 1 e 31 de julho, a precipitação foi mais significativa e estendeu-se ao interior, tendo-se registado um aumento significativo da humidade relativa (Figura 1c,d). Os valores da humidade relativa foram baixos nas regiões do interior e altos na parte mais ocidental do território. Na Figura 2, mostra-se o número de horas por classes de humidade relativa, durante o mês de julho, nas estações acima dos 500 metros de altitude do interior Norte e Centro e nas estações do litoral Oeste. Verifica-se uma diferença muito significativa entre o litoral e o interior. Os locais com maior número de horas de humidade relativa inferior a 30% localizaram-se no vale do Douro, no extremo leste do território, em especial nas terras altas. Em Mogadouro, registou-se o maior número de horas (superior a 9 dias) em que a humidade relativa foi inferior a 30%, seguido de Amareleja e Castelo Branco. 1.2 Caracterização Climatológica [1] O mês de julho foi um mês quente e seco, apresentando o 9º valor mais elevado da temperatura máxima desde Durante o mês de julho ocorreu uma onda de calor, entre 13 e 18, de pequena extensão, atingindo em alguns locais do nordeste transmontano, Beira Alta e extremo interior alentejano. Os valores da quantidade de precipitação no mês de julho foram inferiores ao normal. Em termos de percentagem em relação à média de , os valores foram inferiores ao normal em quase todo do território, sendo inferiores a 25 % em grande parte do Centro e Sul. Em 31 de julho de 2015 e segundo o índice meteorológico de seca PDSI 1, 21% do território estava em situação de seca fraca a moderada e 79% do território estava em situação de seca severa a extrema. [1] Boletim do Clima do mês de maio de 2015, Divisão de Clima e Alterações Climática (DivCA), IPMA. PDSI - Palmer Drought Severity Index - Índice que se baseia no conceito do balanço da água tendo em conta dados da quantidade de precipitação, temperatura do ar e capacidade de água disponível no solo; permite detetar a ocorrência de períodos de seca e classifica-os em termos de intensidade (fraca, moderada, severa e extrema). 4 27

5 (a) (b) (c) (d) (d) Figura 1- (a) Análise do modelo ALADIN das 12UTC de 28 jul 2015 e de 31 jul (a) Vento (barbelas, nós), (b) Temperatura e Humidade Relativa a 2m (%). (c) Precipitação em 3 horas prevista, entre as 12 e as 15 UTC de 31 julho, (d) Temperatura e Humidade Relativa a 2 metros às 12UTC do dia 31 de julho. 5 27

6 (a) (b) Figura 2- Número de horas de classes de humidade relativa do ar (%) observada em julho de (a) Nas estações do interior Norte e Centro acima dos 500metros de altitude, (b) Nas estações do Litoral Oeste. 6 27

7 2. Valores Observados do Risco de Incêndio Florestal: Análise de Resultados Nos capítulos seguintes, faz-se a análise dos resultados do índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, FWI e dos índices de risco de incêndio RCM e ICRIF, no mês de julho de 2015, que diariamente são calculados no IPMA. Os valores do FWI e dos sub-índices, assim como os percentis relativos ao período de 1999 a 2014, foram obtidos a partir do reprocessamento do cálculo do FWI, em maio de A comparação dos valores médios do FWI e dos sub-índices no Continente e nas regiões, calculados operacionalmente com os valores históricos ( ) desses índices é feita utilizando 68 estações meteorológicas, que correspondem àquelas que se mantiveram em funcionamento entre 1999 e Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio Florestal, FWI 2, em julho de Sub-Índices do FWI: O Índice de Seca e a Taxa Diária de Severidade O índice, DC 3, um dos componentes do FWI, dá indicação do teor de humidade nas camadas profundas (10 a 20 cm), estimando indiretamente a intensidade dos fogos devido à secura dos combustíveis. A Figura 3a mostra que o valor médio de DC, em julho de 2015, calculado em 68 estações do Continente, era o 5º mais alto da série, com o valor de 604, superior ao valor médio (571) dos últimos quinze anos (2000 a 2014) e calculado para o mesmo conjunto de estações. Os dois valores mais elevados do DC médio no Continente ocorreram nos anos 2005 e 2004 com os valores de 792 e 680, respetivamente. Os valores mais baixos de DC, com 441 e 482, ocorreram, respetivamente nos anos de 2007 e 2008 Os valores médios nas regiões apresentam um comportamento semelhante a média no Continente, com exceção da região Norte na qual a média do DC em julho de 2015 é 4ª mais elevada desde 2000, sendo superior à do ano de 2012 (Figura 3b). A Figura 4a mostra o índice DSR 4, médio diário no Continente, acumulado desde o dia 1 de janeiro até ao dia 31 de julho para os anos de 2003 a 2015 e a Figura 4b mostra a taxa diária de severidade desde 15 de maio até 31 de julho para a mesma série de 13 anos. Da análise das figuras, verifica-se: O ano de 2005 apresenta o valor mais elevado de DSR, 1439 e 1080, quando se considera o DSR acumulado, respetivamente, a partir de janeiro ou a partir de 15 de maio; 2 FWI = Fire Weather Index índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, desenvolvido pelo Serviço Meteorológico Canadiano. Para mais informações consultar 3 DC = Drought Code - Índice de seca, componente do índice meteorológico de risco de incêndio, FWI 4 DSR = Daily Severity Rating - Taxa Diária de Severidade, função do FWI, avalia a severidade da época de incêndios 7 27

8 O ano de 2004 apresenta o segundo valor mais elevado quando se considera o valor acumulado de DSR desde 15 de maio; O ano de 2012 apresenta o segundo valor mais elevado quando se considera o valor acumulado de DSR desde janeiro; O ano de 2004 apresenta o terceiro valor mais elevado quando se considera o valor acumulado de DSR desde janeiro; O ano de 2015 apresenta o terceiro valor mais elevado, 1005, quando se considera o valor acumulado de DSR desde 15 de maio; O ano de 2015 apresenta o quarto valor mais elevado, 1166, mas muito próximo de 2004, quando se considera o valor acumulado de DSR desde janeiro; Os anos de 2007 e 2008 são os anos com o DSR mais baixo, respetivamente, com 671 e 687, quer quando se considera acumulado desde janeiro quer desde maio. A taxa diária de severidade na série de anos 2003 a 2015 apresenta uma boa relação com os valores médios do DC. (a) (b) Figura 3 Valor médio do índice de médio de seca, DC, (a) Continente, (b) Regiões Norte, Centro e Sul 8 27

9 (a) (b) Figura 4 Evolução da taxa diária de severidade, DSR, no Continente de 2003 a (a) janeiro a julho, (b) maio a julho. 9 27

10 2.2.2 Sub - Índices do FWI: Índice de Combustíveis e Índice de Propagação Inicial O índice do teor de humidade dos combustíveis finos, FFMC, indicador da adversidade diária das condições meteorológicas, registou valores médios diários elevados, em geral superiores à mediana, em quem os percentis se referem ao período de 15 de junho a 15 de setembro, calculados para uma série de 15 anos, de 1999 a 2014 (Figura 5a). Esta situação foi agravada com valores superiores à mediana do índice de propagação inicial, ISI, indicador da intensidade de propagação do incêndio e dependendo da intensidade do vento (Figura 5b). A combinação destes dois índices evidencia a severidade da situação meteorológica respeitante à deflagração e propagação dos incêndios florestais. (a) (b) Figura 5- (a) Evolução média diária do índice FFMC em julho de 2015 no Continente e comparação com os percentis de 15 de junho a 15 de setembro, (b) Evolução média diária do índice ISI em julho de 2015, no Continente e comparação com os percentis de 15 junho a 15 setembro

11 2.2.3 Evolução da média diária do FWI Na Figura 6 apresenta-se o valor médio diário do FWI de julho no Continente e os valores dos percentis calculados para o período de 15 de junho a 15 de setembro e para a série de anos de , em 68 estações comuns à rede utilizada em Esta Figura mostra que, em geral, o valor médio do FWI esteve entre a mediana e o percentil 75, ultrapassando por vezes este percentil, e apresentando valores médios claramente inferiores ao percentil 90. Os valores do FWI médio na região Sul foram os mais elevados, apresentando, por vezes, valores superiores ao percentil 90 relativo ao Continente. Os valores médios diários nas três regiões apresentam um comportamento semelhante evidenciando variações uniformes de acordo com as condições meteorológicas no território. (a) (b) Figura 6 - (a) Evolução média diária do FWI em julho de 2015 e comparação com os percentis de maio a outubro. (a) Continente (Cont), (b) regiões: Norte (RN), Centro (RC) e Sul (RS)

12 2.3 Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM 5 : Mapas das classes de risco de incêndio observadas ao nível do concelho Os mapas com as classes de risco de incêndio, RCM (Anexo I) mostram que i) nas regiões do interior Norte e Centro e Algarve as classes de risco predominantes foram as de Elevado ou Muito Elevado, ii) Nos dias 7, 8, 9, 16, 22, 23, 27, 28 e 29, as classes de risco Elevado ou Muito Elevado estenderam-se a quase todo território, e alguns concelhos dos distritos da Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Leiria apresentaram a classe de risco Máximo, iii) no litoral das Regiões Norte e Centro predominou o risco Reduzido ou Moderado com exceção dos dias 22, 23, 26, 27 e 28 que predominou o risco Elevado Evolução da média do risco de incêndio desde 2006 Na Figura 7, apresenta-se o comportamento da média do risco de incêndio, RCM, no Continente e nas regiões Norte, Centro e Sul, no mês de julho dos anos de 2006 a O valor médio do RCM de julho de 2015, no Continente, foi 2,8, o quarto mas elevado desde Nas regiões do Norte e Centro, o RCM apresentou o terceiro valor mais elevado, sendo inferior ao dos anos de 2010 e 2013 na região Norte e inferior ao dos anos de 2010 e 2012 na região Centro. Na região Sul, o RCM médio em julho de 2015 foi o 5º mais elevado dos últimos 10 anos. Figura 7 - Média do Risco de Incêndio, RCM, em Portugal Continental e nas regiões Norte, Centro e Sul no período de 2006 a RCM= Risco Conjuntural Meteorológico classes de risco de incêndio resultantes da integração do índice FWI para Portugal Continental com o risco conjuntural (risco estrutural atualizado com as áreas ardidas do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas). Para mais informações consultar

13 2.3.2 Evolução diária do risco de incêndio, RCM. O valor médio diário do risco de incêndio RCM em julho de 2015, no Continente, esteve, em geral, entre 2 e 3.5, verificando-se os valores mais baixos no 1º e último dia do mês (Figura 8). Figura 8 Evolução diária da média do Risco de Incêndio em Portugal Continental e nas regiões Norte, Centro e Sul

14 2.4 O Índice de Risco ICRIF 6 No Anexo II mostram-se os mapas diários do IOT25 (ICRIF Over Threshold com o limiar 25), ou seja, a percentagem de área dos concelhos com valores de ICRIF acima de limiar 25, para julho de 2015, para todos os concelhos de Portugal Continental. Da análise destes mapas, pode concluir-se que em julho os valores de percentagem de área de risco IOT25 foram, em geral, relativamente elevados (acima dos valores médios para o período de ) em todas as regiões, com exceção dos primeiros e últimos dias de julho, especialmente nas regiões do Norte. O mês de julho iniciou-se com valores da percentagem de área de risco elevado próximos dos valores médios ( ). Entre 2 e 3 de julho, a área de risco elevado aumentou significativamente, em especial nas regiões do Interior Norte e Centro e na região Sul. A área de risco elevado manteve-se com valores elevados, com ligeiras oscilações diárias, até ao dia 29 de julho. Nos dias 30 e 31 de julho os valores de risco IOT25 desceram em todo o território Continente. Nas Figuras 9 a 11 apresenta-se, a percentagem de área de risco IOT25, respetivamente na região Norte, Centro e Sul. Os valores diários do IOT25, para o presente mês, são comparados com os valores médios diários, percentil 95 e valor máximo de julho no período de referência Figura 9 Evolução diária, para julho de 2015, da percentagem de área de risco com valor de ICRIF superior a 25 (IOT25) e valor médio, percentil 95 e valor máximo do IOT25 para o período 1999 a 2014, para a região Norte. 6 ICRIF = O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal baseado em 3 sub-índices: índice estrutural, associado ao tipo de coberto vegetal baseado no CORINE; índice ligado ao risco conjuntural calculado diariamente com base no FWI; Um sub-índice que representa um agravamento do risco ligado ao estado da vegetação, representada pelo valor do NDVI, calculado com base na melhor das imagens NOAA

15 Figura 10 - Evolução diária, para julho de 2015, da percentagem de área de risco com valor de ICRIF superior a 25 (IOT25) e valor médio, percentil 95 e valor máximo do IOT25 para o período 1999 a 2014, para a região Centro. Figura 11 - Evolução diária, Para julho de 2015, da percentagem de área de risco com valor de ICRIF superior a 25 (IOT25) e valor médio, percentil 95 e valor máximo do IOT25 para o período 1999 a 2014, para a região Sul. Da análise das Figuras 9 a 11, observa-se, em geral, no território, valores das áreas de risco elevado (IOT25) a oscilar entre a média e o percentil 95 (valores para o período de 1999/2014), com exceção dos dois primeiros e últimos dias do mês. Períodos em que as áreas de risco elevado estiveram próximo do percentil 95: - Região Norte nos dias 3 e 9; - Região Centro, nos dias 3, 9, 16 e de 26 a 29; - Região Sul, nos dias 7, 16, 22 e

16 O valor médio da área de risco elevado, IOT25%, do mês de julho de 2015, foi claramente superior ao respetivo valor médio de julho do período de 1999 a 2014 (Figura 12). Figura 12 Comparação entre a média de percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25), em julho de 2015 e a média do período de 1999 a 2014, nas regiões Norte, Centro e Sul Verifica-se uma boa correspondência entre a evolução diária da área de risco elevado (IOT25) e o número de ocorrências de incêndios florestais, (Figura 13), com um ligeiro desfasamento nos dias 12 e 20 de julho. Figura 13 Evolução diária da área de risco elevado (IOT25) para Portugal Continental e o número diário de ocorrências de incêndios florestais em julho de (valores obtidos do ICNF em 3 de agosto de 2015)

17 3. Avaliação das previsões do índice meteorológico de risco incêndio florestal, FWI. A Figura 14 mostra a comparação entre os valores previstos do FWI para as 24, 48 e 72 horas calculados com os valores previstos da temperatura, humidade relativa do ar, da intensidade do vento e da precipitação acumulada em 24 horas (12 às 12 UTC) pelo modelo numérico de previsão de área limitada Aladin e os valores do FWI calculado com os dados observados nas estações meteorológicas. Verifica-se que as previsões do FWI, no mês de julho, foram sobrestimadas, apresentando um desvio médio ou viés (Bias) positivo entre 2 e 2.5 para as previsões a 24 horas (azul) e a 48 horas (vermelho). O desvio médio quadrático, RMSE, foi aumentando com o aumento de alcance das previsões mas, ainda, com valores bastante satisfatórios, entre 9.5 e Os valores dos coeficientes de determinação, R 2, relativamente baixos com 58% e 0.57% de variância explicada para as previsões a 24 e 48 horas, respetivamente, diminuindo para 50% para as previsões a 72 horas. Figura 14- O índice FWI observado e previsto no mês de junho de Previsões a 24 horas (azul), a 48 horas (vermelho) e a 72 horas (verde). Os maiores desvios do FWI previsto em relação ao observado foram inferiores a 8 na previsão a H+24 aumentando para 10 e 12, para as previsões H+48 e H+72, respetivamente. Estes desvios deveram-se sobretudo à sobrestima da previsão da humidade relativa nas regiões do litoral, em especial no Algarve

18 4. Quantidade de Carbono libertado na atmosfera por incêndios florestais A Figura 15a apresenta, a preto, os valores diários da quantidade de CO 2 equivalente libertado na atmosfera, por ação dos incêndios florestais, estimado com base no produto FRP (Fire Radiation Power (FRP) Land Surface Analysis Satellite Application Facility (LSA SAF) 7. Note-se que o CO 2 equivalente libertado para a atmosfera é estimado a partir do Carbono libertado para a atmosfera (aproximadamente 4 vezes maior). Incluiu-se na mesma Figura, a vermelho, a evolução diária das áreas ardidas (ha), valor obtido através do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) em 3 de agosto de Observa-se uma boa correspondência entre as áreas ardidas e o CO 2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais. O produto FRPPIXEL da LSA SAF serve também para localizar as áreas das ocorrências de incêndios florestais, como se pode verificar na Figura 15b. (a) Figura 15 Evolução diária da quantidade de CO 2 equivalente em toneladas (a preto), libertado na atmosfera por ação dos incêndios florestais, em todo o País (com base no FRP), e a evolução diária da área ardida (ha) (a vermelho), valores obtidos do ICNF em 3 de agosto de Valores calculados para todo o país. (b) Mapeamento das ocorrências de incêndios florestais no mês de julho de 2015, baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF. (b) 7 LSA SAF- Para mais informação consultar a página

19 A Tabela 1 apresenta, em toneladas, os resultados das emissões de CO 2 libertado nos Distritos de Portugal Continental em julho de 2011 a Tabela 1 CO 2 Equivalente libertado pelos incêndios florestais CO2 libertado em Portugal Continental em julho de 2011 a 2015 Distritos V. Castelo 2926,3 0,0 28,4 0,0 3131,6 Bragança 35738, , ,7 6161, ,7 V. Real 1195,0 363,6 5652,1 256,5 1810,1 Braga 20595,9 410,3 1883,3 109,1 9379,3 Porto 3698,4 394,5 760,7 0,0 723,5 Viseu 27148, , ,5 1582,5 8972,5 Guarda 7579, , ,9 8495, ,4 Aveiro 208,4 856, ,1 4499,5 27,2 Coimbra 3037, ,9 1475,9 90,0 2068,3 C. Branco 36160,7 2160,6 7157,1 418,6 9581,8 Leiria 9,0 8870,4 570,9 0,0 4169,8 Santarém 161, ,2 2853,6 0,0 9237,6 Portalegre 34,6 5778,1 2493,5 1471,3 145,3 Évora 161,6 2107,7 1021,4 95,2 925,3 Lisboa 126,1 1544,2 547,5 416,1 134,2 Setúbal 0,0 214,6 33,2 80,9 724,6 Beja 55,9 491, ,1 1628,9 939,8 Faro 0, ,9 170,1 26,6 36,9 TOTAL , , , , ,0 O valor total de CO 2 equivalente libertado para a atmosfera por incêndios florestais em julho de 2015 é superior, em cerca de cinco vezes, ao valor de julho de 2014, ano em que se observou o valor mais baixo nos últimos quatro anos, de 2011 a O mês de julho de 2015 é o segundo valor mais baixo de CO 2 equivalente libertado por incêndios florestais neste período, aproximando-se da quantidade de CO 2 equivalente libertado em 2011, Figura

20 Figura 16 - CO 2 equivalente (em tonelada), estimado a partir do produto FRPIXEL da LSA SAF, para Portugal Continental em julho nos anos de 2011 a

21 ANEXOS

22 ANEXO I - Mapas diários das classes de Risco de Incêndio, RCM, observado ao nível do concelho no mês de julho de 2015.

23 Figura 1a.AI Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de julho de 2015 (1 a 16) 3 27

24 Figura 1b.AI Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de julho de 2015 (17 a 31). 4 27

25 Anexo II - Mapas diários do IOT25 (ICRIF Over Threshold) ao nível de concelhos de Portugal Continental, em julho de

26 Figura 1a.AII Mapas diárias de IOT25 a nível de Concelho no mês de julho de 2015 (1 a 16) 6 27

27 Figura 1b.AII Mapas diárias de IOT25 a nível de Concelho no mês de julho de 2015 (17 a 31) 7 27

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