RELATÓRIO DE ÉPOCA Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

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1 RELATÓRIO DE ÉPOCA 2010 Apoio Meteorológico na Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais CONTEÚDOS 03 Risco meteorológico de incêndio florestal 07 Caracterização Meteorológica e Climatológica 12 Análise dos resultados 29 Anexos Relatório de Época 2010 Produzido por Instituto de Meteorologia, IM, I.P. Também disponível em Índices e Classes de Risco de Incêndio Florestal Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 1/32

2 Índice Risco Meteorológico de Incêndio Florestal em Portugal Continental Resumo Introdução Caracterização Climatológica e Enquadramento Sinóptico...7 a) Inverno 2009/10 e Primavera b) Maio a Outubro de Análise dos Resultados Avaliação do índice FWI (Fire Weather Índex) Avaliação do RCM (Risco Conjuntural Meteorológico) Análise do ICRIF (Índice Combinado de Risco de Incêndio Florestal) durante a época de Fogos Florestais Quantidade de CO2 equivalente libertado na atmosfera por incêndios florestais...28 Anexos...32 Anexo I...33 Comparação do SSR...34 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 2/32

3 Risco Meteorológico de Incêndio Florestal em Portugal Continental Resumo Depois de um Inverno 2009/2010 e um início de Primavera muito chuvosos em Portugal Continental, o período entre Maio e Setembro de 2010 foi caracterizado por valores baixos de precipitação e valores altos da temperatura do ar, em especial da temperatura máxima. A temperatura máxima nos meses de Julho e Agosto foi muito superior ao valor normal , o que contribuiu para que 2010 tenha tido o 2º Verão com a temperatura máxima e média do ar mais elevadas desde Estas condições de temperatura e precipitação, que em Setembro determinavam a situação de seca fraca a severa em praticamente todo o Continente, contribuíram também para que a época 2010 de incêndios florestais tenha sido muito gravosa. Pela análise da evolução do FWI médio diário ao longo dos meses de Maio a Outubro de 2010, podemos concluir que nos meses de Maio e Junho o valor médio do FWI apresentou valores baixos e que nos meses de Julho e Agosto houve uma subida significativa, tendo mesmo nalguns períodos desses meses superado os anos anteriores, em particular os anos de 2003 e Em Setembro e Outubro os valores registados foram semelhantes aos anos anteriores. Os valores de severidade meteorológica de risco de incêndio florestal (índice SSR), em 2010, mostram que o território de Portugal continental apresentou neste ano valores mais elevados deste índice, nas regiões do Norte e Centro, do que em anos anteriores (período de 2003 a 2009), com excepção de 2005, em que foram superiores e de 2006, em que foram idênticos. Nas regiões do Sul, os valores do índice SSR foram em 2010 inferiores aos anos de 2003, 2004 e, sobretudo, de 2005, e idênticos a A análise do gráfico do risco médio e área ardida por regiões, nos meses de Julho e Agosto, permite salientar o carácter excepcional destes dois meses de 2010, em especial nas regiões do Norte e Centro do país, comparativamente a outros anos, 2006 a 2009, em que este risco foi calculado. A taxa de acerto das classes de risco previstas a nível distrital no período de 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010 foi de 98.7% (considerando desvios até uma classe, entre a prevista e a observada) no caso da previsão a 24 horas e de 97.3% para a previsão a 48 horas. [Mais informação na pág. 02] Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 3/32

4 Os resultados do índice ICRIF em 2010 foram comparados com valores estatísticos do período de 2000 a 2009, entre 15 de Maio e 15 de Outubro. Conclui-se que o ICRIF em 2010 apresentou em todo o País valores extremamente baixos em Maio, Junho e Outubro e valores muito elevados em Julho, Agosto e Setembro, tendo mesmo ultrapassado o valor máximo diário de área de risco muito elevado. No mês de Setembro, apesar de ter sido observada uma área máxima diária de risco muito elevado, o valor médio de área de risco apresentou-se apenas ligeiramente superior ao valor médio de 2000/2009 Quanto à quantidade de CO2 equivalente libertado na atmosfera por incêndios florestais concluiu-se que há uma boa relação entre a área ardida e a quantidade de CO2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais. Esta relação foi mais perceptível nas regiões Norte e Centro, onde este ano ocorreram os grandes incêndios florestais. A área de risco muito elevado, dada pelo número de pixels com ICRIF superior a 35, também mostra um bom acordo, quer com a área ardida, quer com o CO2 equivalente, particularmente nas regiões Norte e Centro. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 4/32

5 1. Introdução Este relatório descreve a contribuição do IM na prevenção e combate aos incêndios florestais em Portugal Continental, em particular, no período de 15 de Maio a 15 de Outubro, definido como o período crítico. Apresentam-se a situação climatológica e meteorológica no período em análise e analisam-se os resultados dos índices de risco de incêndios florestais, desenvolvidos e disponibilizados operacionalmente pelo Instituto de Meteorologia (IM). O IM utiliza e divulga, desde há vários anos, junto da Protecção Civil, um índice meteorológico de risco de incêndio florestal, o FWI (Fire Weather Index), desenvolvido pelo Serviço Florestal Canadiano, o qual é utilizado por vários países do mundo, em particular na Europa. Através da utilização deste índice é possível estimar um risco meteorológico de incêndio, a partir de observações de elementos meteorológicos numa estação ou rede de estações: vento, temperatura, precipitação e humidade relativa. Recorrendo a estes parâmetros meteorológicos, medidos diariamente às 12UTC, são calculados vários indicadores ou sub-índices que, podem ser utilizados na gestão do meio florestal consoante o seu significado, designadamente: FFMC (Fine Fuel Moisture Code) índice de humidade dos combustíveis finos; ISI (Initial Spread Index) índice de propagação inicial; DMC (Duff Moisture Code) índice de húmus; DC (Drought Code) índice de seca; BUI (Buildup Index) - índice de combustível disponível. O FWI (Fire Weather Index) índice meteorológico de risco de incêndio corresponde a uma pontuação combinada dos vários sub-indices. Este índice foi inicialmente disponibilizado, sem qualquer outro tipo de combinação, parecendo apresentar uma boa resposta aos condicionantes meteorológicos, mas sem contabilizar os condicionantes estruturais ligados ao tipo de combustível existente. A experiência da utilização deste índice, mostrou que havia necessidade de o calibrar para diferentes regiões ou tipo de vegetação. Por exemplo, poderia apresentar risco muito elevado em regiões quase sem vegetação ou com baixo risco de fogo florestal, ou seja, indicava um risco meteorológico elevado em regiões com muito baixo risco estrutural. Assim, em Portugal, o valor de FWI foi ponderado recorrendo a dois modos diferentes: a) A partir de 1998, o FWI passou a ser disponibilizado, de acordo com uma escala de risco de incêndios ao nível Distrital, dividida em cinco classes de risco: Baixo, Moderado, Alto, Muito Alto e Extremo. Estas classes eram baseadas no histórico de incêndios florestais no Distrito. A partir de 2005, o mesmo foi aplicado ao nível do Concelho, coincidindo com o cálculo do FWI numa rede de estações meteorológicas mais vasta. A partir de 2006, o FWI passou a ser combinado com a carta de risco conjuntural, de cinco níveis, desenvolvida pelo ISA (Instituto Superior de Agronomia) e fornecida anualmente pela AFN (Autoridade Florestal Nacional), passando o resultado a designar-se de RCM Risco Conjuntural e Meteorológico. As classes de risco de incêndio mantiveram-se em cinco, com a designação: Reduzido, Moderado, Elevado, Muito Elevado e Máximo com um método reestruturado. As classes de risco de incêndio observado e previsto, por Concelho, são divulgadas diariamente ao público no website do IM e directamente para as autoridades Florestal (AFN) e de Protecção Civil (ANPC). Sendo disponibilizados mapas e valores de FWI e de RCM, obtidos em grelha de 1km x 1km. Este tipo de informação pode contribuir para uma melhor percepção da variabilidade que possa existir num Concelho ou Distrito, uma vez que, a Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 5/32

6 correspondente classe de risco diária é o resultado da média de todos os pontos, da grelha de RCM, contidos nessa entidade territorial. b) Foi desenvolvido um outro tipo de produto que passou a ser divulgado a partir de Neste caso procurou-se um outro modo de combinar com o FWI os parâmetros ligados ao tipo e estado do coberto do solo. Assim, este novo índice combina o índice canadiano FWI (Fire Weather Index) calculado pelo IM, com o tipo e condições do coberto vegetal. Foi assim desenvolvido o Índice Combinado de Risco de Incêndio (ICRIF) que se baseia na combinação de: O índice ligado ao risco conjuntural FWI, calculado pelo IM (escala aberta de valor mínimo 0 e de valor máximo próximo de 100), espacializado para a projecção das imagens NOAA em uso no IM; Um índice estrutural, calculado pela associação de um risco (0 a 100) ao tipo de coberto vegetal, obtido a partir da base de dados CORINE e actualizada anualmente; Um índice, que representa um agravamento do risco (incremento em percentagem), ligado ao estado da vegetação, representada pelo valor do NDVI (Normalized Difference Vegetation Index), calculado com base na melhor das imagens NOAA recebidas no IM, correspondente à passagem mais próxima do meio-dia solar e mais na vertical da estação de recepção. O ICRIF procura assim responder aos diversos condicionantes, nomeadamente, ao estado de tempo (quente, seco, etc.), à existência de combustível (tipo de coberto vegetal) e, ainda, ao estado em que este se encontra. Esta informação é ainda processada por forma a dar informação sobre área de risco pela contabilização de número de pixels 1 com valores de ICRIF superiores a determinados patamares. Foram seleccionados os valores 25, 35 e 45 como correspondendo a riscos elevado, muito elevado e extremo, respectivamente. O ICRIF é distribuído diariamente, incluindo, para além de um mapa, informação relativa ao valor máximo do ICRIF em cada Distrito e Concelho, bem como a percentagem de valores que excedem, em cada Distrito, os patamares seleccionados, apresentando assim uma visão da área de risco global em cada Distrito. O IM calcula e disponibiliza, também, os prognósticos do FWI e do RCM para 24 e 48 horas. Os produtos do índice previsto são concebidos de igual forma que os observados, mas são baseados nos parâmetros meteorológicos previstos pelo modelo numérico de previsão de área limitada ALADIN. Durante este ano o Instituto de Meteorologia passou também a processar e divulgar a quantidade de CO2 equivalente libertado na atmosfera por acção dos incêndios florestais, estimado com base no produto FRP (Fire Radiative Power) da LSA SAF (Land Surface Analysis Satellite Application Facility, sediada no IM). O valor do FRP estima a potência de incêndios florestais, sendo calculado em intervalos de 15 minutos (96 vezes por dia) pela LSA SAF. É calculado em megawatts (MW) e representa a energia radiante libertada por unidade de tempo durante o incêndio florestal. 1 Pixel representa uma combinação de duas palavras comuns, imagem (picture) e elemento (element). Um pode ser descrito como o elemento mais pequeno que forma uma imagem. Quanto mais pequeno for o pixel, maior a definição da imagem. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 6/32

7 A integração no tempo do FRP permite calcular a energia total libertada FRE (Fire Radiative Energy). A energia libertada está directamente ligada ao processo de combustão e está relacionada com a taxa de combustível consumido, através de um coeficiente de rendimento térmico, onde o carbono é oxidado libertando CO2. Uma fracção é emitida em forma de radiação electromagnética, que pode ser avaliada recorrendo à observação remota e que pode ser calculada a partir do sensor SEVIRI, instalado no sistema MSG ( A partir do FRP é possível calcular a taxa de consumo de biomassa e, a partir dela, é possível estimar a massa de carbono libertado para a atmosfera. Na atmosfera, o carbono liga-se ao oxigénio para formar CO2. No entanto, como o CO2 não é o único gás de efeito de estufa para as alterações climáticas, utiliza-se em geral na monitorização um valor de CO2 equivalente (protocolo de Kyoto). Assim, quando se fala de CO2 equivalente refere-se à massa de carbono necessária para produzir os mesmos efeitos, tendo em conta o efeito adicional dos outros gases de efeitos de estufa. A informação destas emissões pode ser utilizada na monitorização de incêndios florestais, como um indicador da ocorrência e dimensão de fogos florestais, sendo por isso também utilizada na validação do ICRIF. Para mais informação consultar a página Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 7/32

8 2. Caracterização Climatológica e Enquadramento Sinóptico Depois de um Inverno e início de Primavera muito chuvoso, o período entre Maio e Outubro foi caracterizado por valores baixos da precipitação e valores altos da temperatura do ar, em particular da temperatura máxima. Apenas no mês de Outubro não se verificaram estas condições invertendo-se a situação (figura 1), sendo de realçar o elevado valor de precipitação que ocorreu nesse mês, muito superior ao valor normal a) Inverno 2009/10 e Primavera 2010 O Inverno de 2009/2010 (Dezembro, Janeiro, Fevereiro) classificou-se como chuvoso a extremamente chuvoso, sendo o 11º com o valor mais alto de precipitação acumulado nos 3 meses desde 1931/32 (Figura 1). Figura 1 - Precipitação total no Inverno em Portugal Continental Desvios em relação à média (mm) Nalgumas estações meteorológicas o total de precipitação registado no Inverno foi o mais elevado ou o 2º mais elevado desde o início da estação, por exemplo em Lisboa foi o mais elevado desde Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 8/32

9 Também o número de dias com precipitação foi muito elevado em todo o Continente, muito superior ao valor médio e nalguns casos foi mesmo o Inverno com maior número de dias de precipitação desde a década 1981/90. Figura 2 - Distribuição espacial do número de dias com precipitação superior a 0.1mm no Inverno 2009/10 Quanto à Primavera também se classificou como chuvosa em quase todo o território, sendo muito chuvosa no Nordeste transmontano e na região de Lisboa, no entanto, foi seca nas regiões do litoral Norte. Esta situação deveu-se essencialmente à precipitação ocorrida no mês de Março (Figura 3). É de salientar que em Lisboa esta foi a Primavera mais chuvosa dos últimos 51 anos com 338mm; a mais chuvosa foi em 1959 com 379mm. Figura 3 - Precipitação na Primavera 2010 em Portugal Continental. Comparação com os valores normais Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 9/32

10 b) Maio a Outubro de 2010 Em Maio e Junho, o estado do tempo no continente, foi influenciado alternadamente por núcleos anticiclónicos e por regiões depressionárias, por vezes associadas a sistemas frontais. Ocorreram aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada e de granizo. Verificou-se uma subida gradual da temperatura do ar na ultima década do mês de Junho. Apesar do Continente ter sido condicionado por algumas depressões nos meses de Julho e Agosto, o estado do tempo foi associado nestes meses à ocorrência de temperaturas elevadas. Destacam-se os períodos de 4 a 7 e de 23 a 30 de Julho e de 7 a 10 e de 27 a 31 de Agosto. A massa de ar quente e seca foi transportada para o Continente de 4 a 7 de Julho e de 7 a 10 de Agosto por um vale depressionário que se estendia desde o Norte de África. No período de 23 a 30 de Julho o Continente foi influenciado por uma depressão de origem térmica centrada na Península Ibérica e de 27 a 31 de Agosto por uma circulação de nordeste devido a um anticiclone localizado a noroeste das Ilhas Britânicas. Até dia 14 de Setembro ainda se registaram valores elevados de temperatura do ar, mas a partir de dia 15 devido à passagem sucessiva de sistemas depressionários pela Península Ibérica este cenário alterou-se significativamente. O período entre Maio e Outubro foi quente e seco excepto no mês Outubro, onde se registaram valores muito elevados de precipitação e valores da temperatura mínima inferiores ao normal (Figura 4). Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 10/32

11 Figura 4 - Em cima: Desvios da precipitação em relação a entre Maio e Outubro de 2010 em Portugal Continental. Em baixo: Desvios da temperatura do ar em relação a entre Maio e Outubro de 2010 em Portugal Continental Nos meses de Junho a Agosto (Verão) a quantidade de precipitação ocorrida foi inferior ao valor normal ( ), com uma anomalia de cerca de -25 mm, classificando-se o Verão como normal a seco em quase todo o território. O valor da quantidade de precipitação ocorrido em Julho de 2010 foi o menor dos últimos 24 anos e Agosto foi o mais seco dos últimos 23 anos. Entre os meses de Junho e Setembro, verificou-se no final de Junho, o aparecimento da situação de seca fraca nalguns locais do litoral Norte e Centro, situação que em Julho e Agosto se estendeu a uma região maior e em Setembro já todo o território se encontrava em situação de seca fraca a severa (Figura 5). No entanto, em Outubro de 2010, devido aos elevados valores de precipitação que se registaram, diminuiu novamente a situação de seca, terminando mesmo em 74% do território do Continente Figura 5 - Distribuição espacial do Índice de Seca Meteorológica em 30 de Setembro de 2010 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 11/32

12 Em relação à temperatura do ar destaca-se a temperatura máxima nos meses de Julho e Agosto muito superior ao valor normal , o que contribuiu para um Verão muito quente, sendo mesmo o 2º Verão com a temperatura máxima (30ºC) e média do ar (23ºC) mais elevadas desde 1931 (as temperaturas máxima e média mais elevadas ocorreram em 2005 com 30.5ºC e 23.4ºC, respectivamente). O número de dias com temperatura máxima igual ou superior a 35ºC foi elevado, registando-se, nalguns locais do Alentejo, mais de 50 dias nestas condições. Também o número de noites tropicais foi elevado com cerca de 90% das estações meteorológicas a registar pelo menos uma noite tropical e 35% com mais de dez noites tropicais. Neste Verão ocorreram ainda 3 ondas de calor: 2 no mês de Julho e 1 em Agosto (Figura 6). Figura 6 - Onda de calor ocorrida entre 24 e 31 de Julho de 2010 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 12/32

13 3. Análise dos Resultados 3.1 Avaliação do índice FWI (Fire Weather Índex) Gráfico de evolução do FWI médio diário A análise da evolução do FWI médio diário ao longo dos meses de Maio a Outubro de 2010, figura 7, revela que nos meses de Maio e Junho o valor médio do FWI apresentou valores baixos, em especial quando comparado com os anos de 2003, 2005 e Verificou-se um destaque dos valores do FWI médio diário em Julho e Agosto, havendo períodos em que inclusive superou os restantes anos. Nos meses de Setembro e Outubro há uma maior concordância com os anos analisados, em especial com o ano de Figura 7 Evolução do FWI médio diário em 2010, 2006, 2005 e 2003 no período compreendido entre 15 Maio e 15 Outubro Mapas de SSR O índice SSR, é parte integrante do sistema canadiano de aferição do risco meteorológico de incêndio florestal, sendo definido como: O SSR é calculado pela média do DSR (índice calculado directamente a partir do valor do FWI, que reflecte a intensidade de um potencial incêndio e a consequente dificuldade do seu Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 13/32

14 controlo) e determina a severidade sazonal e anual em termos de risco meteorológico de incêndio florestal. No Anexo 1 apresentam-se os mapas de Portugal continental com a representação dos valores médios do SSR observado entre Maio e Setembro, dos anos de 2003 a O ano de 2010 apresenta uma vincada variação regional dos valores de SSR, aumentando do litoral para o interior e de norte para sul. Os valores de severidade meteorológica de risco de incêndio florestal têm o seu máximo no interior Alentejano, como aliás é habitual, uma vez que este índice é apenas meteorológico e não tem em conta a disponibilidade de combustível ou outros factores que potenciam o risco de incêndio, e que são integrados, por exemplo, nas classes de risco de incêndio. Quando comparado com os resultados dos anos anteriores, o índice SSR, em 2010, mostra que o território de Portugal continental apresentou neste ano valores mais elevados deste índice, nas regiões do Norte e Centro, do que em anos anteriores (período de 2003 a 2009), com excepção de 2005 em que foram superiores e de 2006, em que foram idênticos. Nas regiões do Sul, os valores de SSR foram em 2010 inferiores aos anos de 2003, 2004 e, sobretudo, de 2005, e idênticos a 2009 (exceptuando o distrito de Évora em que foram superiores). 3.2 Avaliação do RCM (Risco Conjuntural Meteorológico) Gráfico do número de dias por classe de risco O gráfico do número de dias por classe distrital de risco de incêndio, apresentado na figura 8, mostra que os meses de Julho, Agosto e Setembro, foram os que neste ano registaram mais dias nas duas classes mais elevadas, especialmente Agosto que ultrapassou os 25 dias com classe de risco Máximo. Maio e Outubro são os meses com mais dias em classe de risco Reduzido, ultrapassando os 25 dias. Número de dias por classe de risco de incêndio, a nível distrital, de Maio a Outubro de Nº dias por classe Reduzido Moderado Elevado M. Elevado Máximo 5 0 Mai Jun Jul Ago Set Out Meses Figura 8: Número de dias por classe de risco de incêndio, a nível distrital, de Maio a Outubro de Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 14/32

15 Gráfico do risco médio e área ardida por regiões Na figura 9 apresenta-se o gráfico do risco médio e área ardida por regiões, nos meses de Julho e Agosto, de 2006 a Esta representação permite salientar o carácter excepcional dos meses de Julho e Agosto de 2010, em especial nas regiões do Norte e Centro do país. 5 Risco médio de incêndio, nos meses de Julho e Agosto, de 2006 a NORTE SUL CENTRO Área ardida Risco médio de incêndio (ha) Figura 9: Risco médio de incêndio (RCM) observado no Norte, Centro e Sul 2, em Julho e Agosto, de 2006 a Gráfico do número de dias com risco de incêndio muito elevado ou máximo vs área ardida De seguida apresenta-se na Figura 10 o histograma da área ardida e o número de dias com risco de incêndio (RCM), Muito Elevado ou Máximo, de Maio a Outubro, de 2006 a 2010 ao nível distrital. Também nesta representação é possível constatar que em 2010 os meses de Julho e Agosto foram os que mais contribuíram com dias em classes elevadas. Também se verifica que apesar de 2010 ser o segundo ano com mais dias em classes de risco elevadas de Maio a Outubro, sendo superado por 2009, a área ardida registada neste ano é a maior dos anos analisados. No entanto 2010 foi o único ano, dos considerados, em que na totalidade dos dias de Julho e Agosto se verificaram as classes de risco mais elevadas 2 O valor médio para o Norte, Centro e Sul é calculado a partir da média de todos os pontos de grelha com 1km de resolução contidos nestas regiões. Para uma melhor facilidade de cálculo e cruzamento com outra informação utiliza-se a divisão distrital da seguinte forma: Norte, distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real e Bragança; Centro, distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria, Viseu, Guarda e Castelo Branco; Sul, distritos de Lisboa, Santarém, Portalegre, Setúbal, Évora, Beja e Faro. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 15/32

16 Área ardida e nº de dias com Risco de Incêndio Muito Elevado ou Máximo, Maio a Outubro, de 2006 a 2010, nível distrital Nº dias Área ardida (10 3 ha ) Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Total do nº dias Área ardida 1mai/31out Figura 10: Área ardida e nº de dias com risco de incêndio (RCM), Muito Elevado ou Máximo, de Maio a Outubro, de 2006 a 2010 (1 a 5), nível distrital. Gráfico de risco médio de incêndio observado vs área ardida Na Figura 11 está o gráfico de evolução do risco médio de incêndio (RCM) observado no Norte, Centro e Sul, de 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010, onde se verifica que nos meses em que as classes de risco foram mais elevadas, Julho e Agosto, as regiões do Norte e Centro e especialmente as do Centro foram as que contribuíram com valores mais elevados. Na Figura 12, está o gráfico do risco médio de incêndio (RCM) observado e área ardida, em Portugal Continental, de 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010 onde se pode observar que os picos de maiores valores de área ardida verificaram-se ao longo do mês de Agosto, coincidindo com a permanência em classes elevadas, na média no país. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 16/32

17 Risco médio de incêndio Risco médio de incêndio observado, 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010: Norte, Centro e Sul Norte Centro Sul Dia Figura 11: Risco médio de incêndio (RCM) observado no Norte, Centro e Sul, de 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010 Risco médio de incêndio Risco médio de incêndio observado e área ardida, 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010: Portugal Continental Área ardida Risco Dia Figura 12: Risco médio de incêndio (RCM) observado e área ardida (fornecida pela AFN), em Portugal Continental, de 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010 Gráfico de risco médio de incêndio observado vs ocorrências Área ardida ( ha ) Na Figura 13 consta o risco médio de incêndio (RCM) observado e as ocorrências para o Norte, Centro e Sul, de 15 de Maio a 15 de Outubro de Pela análise destes gráficos é possível identificar a região Norte como a que mais contribuiu não só para os valores de área ardida mas também para as classes mais elevadas, no pico já identificado entre Julho e Agosto. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 17/32

18 Risco médio de incêndio Risco médio de incêndio Risco médio de incêndio Risco médio de incêndio observado e ocorrências, 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010: Norte Ocorrências Risco Dia Risco médio de incêndio observado e ocorrências, 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010: Centro Ocorrências Risco Dia Risco médio de incêndio observado e ocorrências, 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010: Sul Ocorrências Risco Dia Figura 13: Risco médio de incêndio (RCM) observado e ocorrências (fornecido pela AFN)-Norte, Centro e Sul, de 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 18/ Ocorrências Ocorrências Ocorrências

19 Gráfico de risco médio de incêndio observado vs previsto Apresenta-se de seguida (Figura 14) a comparação da observação do risco médio de incêndio com a respectiva previsão a 24 e 48 horas. Foram analisadas as regiões do Norte, Centro e Sul separadamente e constata-se que existem algumas diferenças de acerto dependendo da região. Verifica-se que na região Norte o risco médio de incêndio previsto está muito próximo do observado, em especial na previsão a 24 horas. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 19/32

20 Risco médio de incêndio observado e previsto, 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010: Norte Risco médio de incêndio OBS P24 P Dia Risco médio de incêndio observado e previsto, 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010: Centro Risco médio de incêndio OBS P24 P Dia Risco médio de incêndio observado e previsto, 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010: Sul Risco médio de incêndio OBS P24 P Figura 14: Risco médio de incêndio (RCM) observado e previsto (P24 e P48), Norte, Centro e Sul, de 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 20/ Dia

21 Gráfico das taxas de acerto das previsões Do gráfico da taxa de acerto das classes previstas a nível distrital no período de 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010 verifica-se que houve 98.7% de acerto ou desvio de uma classe prevista em relação ao observado, no caso da previsão a 24 horas e 97.3% para a previsão a 48 horas. Para a diferença de duas classes os valores são baixos e para a diferença de 3 ou mais classes são valores residuais. Taxa de Acerto das Classes Previstas a Nivel Distrital no periodo de 15 de Maio a 15 de Outubro Percentagem (%) Acerto Dif. 1 Classe Dif. 2 Classes Prev. 24h Prev. 48h Figura 15: Taxa de acerto das classes Previstas a nível distrital (P24 e P48) de 15 de Maio a 15 de Outubro de 2010 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 21/32

22 3.3 Análise do ICRIF (Índice Combinado de Risco de Incêndio Florestal) durante a época de Fogos Florestais O índice combinado de risco de incêndio florestal (ICRIF), é, diariamente, calculado e divulgado com uma resolução de 1.1 x 1.1 km, a mesma resolução das imagens NOAA que são recebidas no IM. Assim, diariamente é realizada a análise dos dados do ICRIF, a partir do mapa de risco ao nível da resolução a que foi efectuado o cálculo. A análise de áreas de risco é feita com base nos Distritos ou Concelhos, sendo dado pelo número de pixels com o valor de risco ICRIF superior a 25, 35 e 45 (risco elevado, muito elevado e extremo, respectivamente). O número de pixels total de cada Distrito é variável com a área total do Distrito (ver Tabela 1). Para a análise do ano 2010 para o período de 15 de Maio a 15 de Outubro ( época dos fogos ) os Distritos foram agrupados em Região Norte, Centro e Sul, conforme indicado na Tabela 1. Tabela 1 Distrito Nº Total de Pixels Região V. Castelo 3299 Bragança 9700 V. Real 6341 NORTE Braga 3980 Porto 3383 Guarda 7917 Viseu 7203 Aveiro 4025 Coimbra 5609 CENTRO C. Branco 9295 Leiria 4889 Santarém 9249 Portalegre 8347 Évora 9982 Lisboa 3823 SUL Setúbal 6763 Beja Faro 6508 Esta análise pode ser feita para qualquer área que se pretenda. Quando se refere o país todo estáse a considerar a análise da totalidade dos pixels do país ( pixels). Neste relatório, os resultados em 2010 foram comparados com valores estatísticos (valor médio, valor médio mais desvio padrão, percentil 95%, e valor máximo) do período de 10 anos, de 2000 a 2009 no período de 15 de Maio a 15 de Outubro, época de incêndios florestais. Da análise de resultados pode concluir-se que: Para o ano de 2010 (de 15 de Maio a 15 de Outubro), o risco de incêndios florestais apresentou-se, para todo o país, com valores extremamente baixos de áreas de risco em Maio, Junho e Outubro, Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 22/32

23 à frente do nosso tempo Em Julho, Agosto e Setembro as áreas de risco apresentaram valores muito elevados, ultrapassando o valor máximo diário de área de risco muito elevado (ver Figura 16 A)). No mês de Setembro, apesar de ter sido observado uma área máxima diária de risco muito elevado, o valor médio de área de risco apresentou-se apenas ligeiramente superior ao valor médio de 2000/2009 (ver Figura 16 A e Figura 17). Por regiões, apenas no Sul não foram ultrapassados os máximos diários de área de risco muito elevado em Julho, Agosto e Setembro (Figura 16 B), C) e D)). Note-se que na região Centro o máximo diário de área de risco muito elevado observou-se em Julho. Figura 16 Valores médios mensais de área de risco muito elevado (dado pelo número de pixels com valor de ICRIF >35) para o período de 2000 a 2009 (a azul ) e para 2010 (azul claro), assim como o valor máximo diário de área de risco muito elevada para 2000 a 2009 (laranja) e para 2010 (roxo) para: A) País, B) Região Norte, C) Região Centro e D) Região Sul. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 23/32

24 Figura 17 Comparação do valor médio de área de risco muito elevado (nº pixels com valor de ICRIF >35) calculado mensalmente para o período 2000/2009, em abcissa, e para 2010 em ordenadas, para o país e as regiões seleccionadas. Estão sinalizados os meses de Julho e Agosto, acima dos valores médios 2000/2009. A validação de resultados foi efectuada com a comparação com áreas ardidas. As áreas de risco muito elevado, com valores do ICRIF superior a 35, correspondem bem às áreas ardidas na região Norte, Centro e Sul. A Figura 18 (A), B) e C)) apresenta, a vermelho, a evolução dos valores diários de área de risco muito elevado (ICRIF>35) e, a azul, os valores diários de área ardida (em ha) fornecida pela AFN. A correlação obtida entre o nº de pixels por dia, de área de risco muito elevado e o valor diário das áreas ardidas em ha foi de 70% para todo o país, tendo sido a região norte a que apresentou melhores resultados de correlação (74%). Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 24/32

25 Figura 18 Evolução dos valores diários de área ardida (ha) e área de risco muito elevado (nº de pixels com valor de ICRIF superior a 35) para A) região Norte; B) região Centro; C) região Sul. Para além da monitorização diária do risco de incêndio florestal ICRIF observado, feita a partir dos valores em cada pixel, foi também feita a análise do risco ICRIF previsto para o dia seguinte, H+24, e dois dias depois, H+48. Como já foi referido, o cálculo deste índice utiliza o FWI previsto com base no modelo de previsão ALADIN. A análise dos resultados entre as áreas de risco, elevado e muito elevado (nº de pixels com ICRIF superior a 25 e 35), observadas e previstas, mostra que as previsões de H+24 e H+48 se ajustam muito bem às observadas. Na Figura 19 está representada a área diária de risco muito elevado por Distrito para o valor observado e previsto de H+24. A correlação é de 92%, para a área de risco elevado e de 89% para a área de risco muito elevado. De igual modo se procedeu para H+48. A Figura 20 representa a evolução diária, por Distrito, de áreas de risco muito elevado, mas agora, entre o observado e o previsto de H+48. A correlação é neste caso de 91% para áreas de risco elevado e de 87% para áreas de risco muito elevado. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 25/32

26 Figura 19 Valor diário do nº de pixels com ICRIF superior a 35 observado e previsto de H+24 para todos os Distritos. Figura 20 Valor diário do nº de pixels com ICRIF superior a 35 observado e previsto de H+48 para todos os Distritos. A análise feita para a totalidade de pixels do país (123882) mostra, para as áreas de risco muito elevado, uma correlação de 90% para H+24 e de 85% para H+48 (Figura 21). Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 26/32

27 Figura 21 Valor diário do nº de pixels com ICRIF superior a 35 observado e previsto H+24 (A) e H+48 (B) para o País (cujo total de pixels é de ). 3.4 Quantidade de CO2 equivalente libertado na atmosfera por incêndios florestais As Figuras 22 a 25 apresentam, a verde, os valores diários da quantidade de CO 2 equivalente libertado na atmosfera por acção dos incêndios florestais, estimado com base no produto FRP (Fire Radiation Power) da LSA SAF (Land Surface Analysis Satellite Application Facility) para o país e para as regiões Norte, Centro e Sul. Para mais informação consultar a página Nas mesmas figuras incluiu-se, a azul, a área ardida para o país, e para as regiões Norte, Centro e Sul, fornecida pela AFN em ha, e, a vermelho, a área de risco de ICRIF >35 para todo o país e para as regiões Norte, Centro e Sul (risco muito elevado). Figura 22 Evolução diária da quantidade de CO 2 equivalente libertado na atmosfera por acção dos incêndios florestais em todo o País (com base no FRP), a verde, em toneladas, área ardida para o País fornecida (fornecida pela AFN) em ha, a azul, e a área de risco de ICRIF >35 a vermelho. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 27/32

28 Figura 23 Evolução diária da quantidade de CO 2 equivalente libertado na atmosfera por acção dos incêndios florestais na região Norte (com base no FRP), a verde, em toneladas, área ardida na região Norte fornecida (fornecida pela AFN) em ha, a azul, e a área de risco de ICRIF >35 a vermelho Figura 24 Evolução diária da quantidade de CO 2 equivalente libertado na atmosfera por acção dos incêndios florestais na região Centro (com base no FRP), a verde, em toneladas, área ardida na região Centro fornecida (fornecida pela AFN) em ha, a azul, e a área de risco de ICRIF >35 a vermelho Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 28/32

29 Figura 25 - Evolução diária da quantidade de CO 2 equivalente libertado na atmosfera por acção dos incêndios florestais na região Sul (com base no FRP), a verde, em toneladas, área ardida na região Sul fornecida (fornecida pela AFN) em ha, a azul, e a área de risco de ICRIF >35 a vermelho Da observação destas figuras também se conclui que quer as áreas de risco muito elevado, quer as áreas ardidas foram muito pequenas, quase inexistentes de 15 de Maio a meados de Julho. Por meados de Julho observam-se áreas de risco muito elevado mas sem grandes incêndios florestais quase até aos finais de Julho. Em conclusão, pode afirmar-se que: A análise mostra um bom acordo entre a área ardida e a quantidade de CO2 equivalente, libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais. Observa-se um ligeiro desfasamento, devido a diferentes formas de registo, em que a AFN atribui a área de incêndio ao seu início e o CO2 equivalente observa e calcula as emissões durante todo o período de incêndio. A relação entre o CO2 libertado e a área ardida é melhor nas regiões Norte e Centro onde este ano ocorreram os grandes incêndios florestais. O facto da região Sul não ter tido incêndios muito grandes, levou a que a resposta não tivesse sido tão boa A área de risco muito elevado, dada pelo número de pixels com ICRIF superior a 35, também mostra um bom acordo quer com a área ardida quer com o CO2 equivalente, particularmente na região Norte e Centro. Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 29/32

30 Anexos Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 30/32

31 Anexo I Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 31/32

32 Comparação do SSR Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 32/32

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