RELATÓRIO DE AGOSTO 2016

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1 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO DE AGOSTO 2016 Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância e Serviços Espaciais Divisão de Clima e Alterações Climáticas Rua C - Aeroporto de Lisboa LISBOA Tel Fax informacoes@ipma.pt Conteúdos Caracterização meteorológica e climatológica do mês. Índices meteorológicos de perigo de incêndio florestal, FWI. Índices de risco de incêndio, RCM, ICRIF: Análise de resultados do mês. Quantidade de carbono e de CO 2 equivalente libertado pelos Incêndios florestais. Anexo I, mapas diários das classes de risco, RCM. Anexo II, mapas diários do risco IOT25.

2 Índice RESUMO CARACTERIZAÇÃO METEOROLÓGICA E CLIMATOLÓGICA Caracterização Meteorológica do mês de agosto Caracterização Climatológica... 8 (A) EVOLUÇÃO DIÁRIA DA MÉDIA DA TEMPERATURA DO AR EM PORTUGAL CONTINENTAL EM AGOSTO DE VALORES OBSERVADOS DO RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL: ANÁLISE DE RESULTADOS ÍNDICE METEOROLÓGICO DE PERIGO DE INCÊNDIO FLORESTAL, FWI Índice FWI e Sub-Índices do FWI: Índice de Seca e a Taxa Diária de Severidade Sub - Índices do FWI: Índice de Combustíveis e Índice de Propagação Inicial Evolução da média diária do FWI Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM: Mapas das classes de risco de incêndio observadas ao nível do concelho Evolução da média do risco de incêndio desde Evolução diária do risco de incêndio, RCM O Índice de Risco ICRIF AVALIAÇÃO DAS PREVISÕES DO ÍNDICE METEOROLÓGICO DE RISCO INCÊNDIO FLORESTAL, FWI QUANTIDADE DE CARBONO LIBERTADO NA ATMOSFERA POR INCÊNDIOS FLORESTAIS 20 ANEXO I - Mapas diários das classes de Risco de Incêndio, RCM, observado ao nível do concelho, em agosto de ANEXO II - Mapas diários do IOT25 (ICRIF Over Threshold) ao nível de concelhos de Portugal continental, em agosto de

3 Índice de Figuras Figura 1 Valores médios mensais da humidade relativa e intensidade do vento Figura 2- Evolução da Temperatura e distribuição espacial do índice de seca Figura 3 Valor médio do índice de seca Figura 4 Evolução da taxa diária de severidade Figura 5 Evolução diária do índice FFMC Figura 6 Evolução média diária do FWI Figura 7 Média do Risco de Incêndio, RCM Figura 8 Evolução diária da média do Risco de Incêndio, RCM Figura 9 Evolução diária da percentagem de área de risco, IOT Figura 10 Percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25) Figura 11 Evolução diária da área de risco elevado (IOT25) Figura 12 - O índice FWI observado e previsto Figura 13 Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente e mapeamento das ocorrências Figura 14 Total de CO2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais Figura 15 - Comparação entre a área ardida em agosto e o CO2 equivalente libertado pelos incêndios florestais

4 Lista de acrónimos BUI Índice do combustível disponível CONT- Continente DC - Índice de Seca DMC - Índice de Húmus DSR Taxa diária de severidade FFMC Índice dos combustíveis finos FRP Potência radiativa do fogo (Fire Radiative Power) FWI Índice meteorológico de perigo de incêndio florestal ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas IPMA - Instituto Português do Mar e Atmosfera ICRIF - O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal ISI Índice de propagação inicial do fogo IOT25 ICRIF com limiar> 25 (ICRIF over threshold 25) IOT35 ICRIF com limiar> 35 (ICRIF over threshold 35) LSA SAF -Land Surface Analysis Satellite Application Facility P Percentil PDSI Índice de seca meteorológica de Palmer (Palmer Drought Severity Index) RCM Índice de risco meteorológico e conjuntural de incêndio florestal RMSE Erro médio quadrático (Root mean square error) RN - Região Norte RC - Região Centro RS - Região Sul Unidades Temperatura do ar: T, em C Humidade Relativa do ar: HR, em % Precipitação: RR, em mm (1 mm = l/m 2 ) Intensidade do vento: ff, em km/h Tempo, horas UTC: Inverno = igual à hora legal, Verão = -1h em relação à hora legal 4 30

5 Resumo Análise Meteorológica e Climatológica O mês de agosto foi muito seco e quente, tendo ocorrido uma vaga de calor de 5 a 13. O valor médio mensal da humidade relativa do ar foi de 56%, sendo de 48% nas terras altas. O valor médio mensal da intensidade do vento registou os seus maiores valores no litoral oeste a sul do Tejo e nas terras altas. No período de 5 a 14, o vento leste foi predominante, registando-se os valores mais elevados do vento no período de 9 a 11. Índice de seca, DC, e a taxa diária de severidade, DSR. Os valores médios do DC no Continente em agosto foram inferiores à média do período de referência, , sendo o terceiro mais baixo desde O valor acumulado do DSR de 1 janeiro a 31 de agosto de 2016 foi o 5º mais baixo desde O valor acumulado do DSR no mês de agosto de 2016 foi o quarto mais alto desde Índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, FWI. O valor médio do FWI no Continente, na primeira metade do mês de agosto, teve, em geral, valores entre o percentil 75 e 90, ultrapassando o percentil 90 no período de 7 a 10. Na segunda parte do mês, o FWI médio esteve, em geral, entre a mediana e o percentil 75. Risco de incêndio florestal, RCM O valor médio do RCM em agosto de 2016 foi o terceiro mais alto desde Na primeira metade do mês, as classes de risco predominantes foram as classes de risco Elevado ou Muito Elevado, atingindo-se, em alguns dias, o risco Máximo em vários concelhos do interior Norte e Centro e em Monchique. Risco de incêndio florestal, ICRIF O valor médio da percentagem de área dos concelhos com risco elevado do índice ICRIF (ICRIF> 25) foi superior ao valor médio do período de referência, , apresentando um valor médio superior ao percentil 95 no período de 6 a 10 de agosto. Quantidade de Carbono e de CO 2 equivalente libertado pelos incêndios Em agosto de 2016 foram libertadas toneladas de CO 2 equivalente, sendo o maior valor desde

6 1. Caracterização Meteorológica e Climatológica 1.1 Caracterização Meteorológica do mês de agosto O estado do tempo em Portugal continental, no mês de agosto, foi condicionado predominantemente por situações de anticiclone. No período de 5 a 13, devido ao núcleo principal do anticiclone dos Açores se ter localizado na região entre o noroeste e o Golfo da Biscaia, com prolongamento em crista para o Mediterrâneo Ocidental e Norte de África, e da depressão térmica Ibérica se ter centrado na parte ocidental da Península, o território do Continente ficou sob a influência de corrente de leste e de ar muito quente e seco. Neste período registaram-se temperaturas muito altas, as mais altas do mês, valores muito baixos da humidade relativa e vento de leste, que no período de 9 a 11, soprou temporariamente forte e com rajadas da ordem de 60 km/h, em especial nas terras altas do Norte e do Centro. Na Figura 1a e 1b apresentam-se os valores médios mensais da humidade relativa e da velocidade média do vento no Continente e nas seis regiões indicadas no gráfico. Estes valores são calculados com base nos valores médios horários do vento e da humidade relativa do ar na rede de estações meteorológicas de 2016 utilizadas no cálculo do índice meteorológico de perigo de incêndio, FWI. O valor médio da humidade relativa no Continente, no mês de agosto, foi de 56 %, apresentando o valor mais elevado nas regiões do litoral oeste com 71 %. Os valores mais baixos ocorreram no interior da região Sul e nas terras altas acima dos 500 metros, respetivamente, com 49% e 48%. Relativamente ao mês de julho verificou-se uma descida ligeira dos valores da humidade relativa média mensal em todas as regiões. A intensidade média do vento no mês de agosto foi de 9.5 km/h, apresentando o valor mais elevado no litoral oeste a sul do Cabo Raso, seguido das terras altas, com 11,2 km/h e 11,0 km/h, respetivamente. No interior da região Norte registou-se o valor mais baixo da intensidade do vento, 7,4 km/h. 6 30

7 (a) (b) Figura 1 Valores médios mensais da humidade relativa e intensidade do vento. (a) Humidade relativa média em agosto no Continente (linha a vermelho) e por região (barras a cinzento), (b) Intensidade média do vento em agosto no Continente (linha avermelho) e por região (barras a roxo). 7 30

8 1.2 Caracterização Climatológica O mês de agosto foi caraterizado como sendo um mês muito seco e quente. O valor da temperatura máxima foi o mais alto desde 1931, igualando o ano de 2003, e o 5º com a temperatura média mais elevada. Na Figura 2a apresenta-se a evolução diária da média da temperatura do ar em Portugal continental no mês de agosto, destacando-se dois períodos de 5 a 14 e de 21 a 27, em que a temperatura máxima registou valores muito acima do normal. No período de 5 a 13 ocorreu uma onda de calor que abrangeu as regiões de Lisboa e Setúbal e alguns locais do interior das regiões Norte (Braga) e Centro (Lousã e Anadia). Os maiores valores da temperatura mínima ocorreram nos dias 7 e 8, registando-se valores iguais ou superiores a 20 C da temperatura mínima (noites tropicais) em metade do território. De acordo com o índice meteorológico de seca PDSI 1, no final do mês de agosto verificou-se, em relação ao final de julho, um aumento da área em situação de seca fraca na região Sul. Na região de Faro verifica-se uma situação de seca meteorológica moderada (Figura 2b) (a) (b) Figura 2- Evolução da Temperatura e distribuição espacial do índice de seca. (a) Evolução diária da média da temperatura do ar em Portugal continental em agosto de 2016 (valores das 00 às 24 UTC), (b) distribuição espacial do índice de seca meteorológica. [1, IPMA, Boletim Climatológico de agosto]. 1 PDSI - Palmer Drought Severity Index - Índice que se baseia no conceito do balanço da água tendo em conta dados da quantidade de precipitação, temperatura do ar e capacidade de água disponível no solo; permite detetar a ocorrência de períodos de seca e classifica-os em termos de intensidade (fraca, moderada, severa e extrema). 8 30

9 2. Valores Observados do Risco de Incêndio Florestal: Análise de Resultados Nos capítulos seguintes, faz-se a análise dos resultados do índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, FWI e dos índices de risco de incêndio RCM e ICRIF, no mês de agosto de 2016, que diariamente são calculados no IPMA. Os valores históricos do FWI e dos sub-índices, assim como os percentis foram obtidos a partir do reprocessamento do índice canadiano de Risco de Incêndio Florestal, FWI, no período de 1999 a A comparação entre os valores médios do FWI e dos sub-índices no Continente e nas regiões, calculados operacionalmente, e os valores históricos ( ) desses índices é feita utilizando 68 estações meteorológicas, que correspondem àquelas que se mantiveram em funcionamento naquele período. A análise dos resultados dos índices de risco constituintes do sistema canadiano de perigo de incêndio florestal, FWI, do índice de Risco conjuntural e meteorológico, RCM, e do índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal, ICRIF, far-se-á ao nível do território do Continente e das regiões Norte, Centro e Sul. Na região Norte, incluíram-se os distritos de Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real e Porto; Na região Centro, incluíram-se os distritos de Viseu, Guarda, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém e Lisboa; Na região Sul, incluíram-se os distritos de Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro. 9 30

10 2.1 Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio Florestal, FWI Índice FWI 2 e Sub-Índices do FWI: Índice de Seca e a Taxa Diária de Severidade A Figura 3a mostra que o valor médio de DC (703) em agosto de 2016, no Continente, era inferior ao valor médio (766) do período de referência, , sendo o terceiro mais baixo da série dos anos de 2003 a A Figura 3b mostra os valores médios de DC nas regiões, evidenciando valores do DC inferiores à média nacional nas regiões Norte (623) e Centro (679) e superiores á média na região Sul (828). No entanto, a região Norte, contrariamente às outras regiões, apresentou um valor de DC superior à média da respetiva região relativa ao período de referência, o que significa que nesta região os combustíveis das camadas profundas (10 a 20 cm) tinham um teor de humidade inferior ao normal. (a) (b) Figura 3 Valor médio do índice de seca. (a)continente (CONT), (b) Regiões Norte (RN), Centro (RC) e Sul(RS). 2 FWI = Fire Weather Index índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, desenvolvido pelo Serviço Meteorológico Canadiano. Para mais informações consultar

11 A análise dos valores acumulados do DSR nos últimos 14 anos (2003 a 2016), desde janeiro até 31 de agosto, Figura 4a e no mês de agosto, Figura 4b, verifica-se: No final de agosto de 2016 o valor acumulado de DSR, desde 1 de janeiro, era o quinto mais baixo dos últimos 14 anos, sendo o DSR de 2005 o mais elevado; Considerando o valor acumulado do DSR no mês de agosto, verifica-se que em 31 de agosto de 2016, o DSR é o quarto mais elevado, inferior ao dos anos de o mais elevado, 2005, (a) (b) Figura 4 Evolução da taxa diária de severidade. Evolução da taxa diária de severidade no Continente de 2003 a 2016, (a) 1 de janeiro a 31 de agosto, (b) de 1 a 31 de agosto

12 2.1.2 Sub - Índices do FWI: Índice de Combustíveis e Índice de Propagação Inicial O índice do teor de humidade dos combustíveis finos, FFMC, indicador da adversidade diária das condições meteorológicas, registou, em geral, valores acima da mediana. No período de 6 a 14 e nos dias 22 e 23, esteve acima do percentil 75, ultrapassando o percentil 90 nos dias 7 e 8 - correspondendo aos dias de valores mais elevados da temperatura, Figura 5a. Na (Figura 5b), apresentam-se os valores médios diários, no Continente, do índice de propagação inicial, ISI, verificando-se valores elevados na primeira metade do mês e uma descida expressiva na segunda metade do mês, devido, principalmente, à diminuição da intensidade do vento. No período de 7 a 10, o ISI apresenta um máximo, devido às condições meteorológicas para a propagação de incêndios terem sido extremamente severas, em particular devido aos valores elevados da intensidade do vento e aos valores muito baixos da humidade relativa. De salientar que o valor médio mensal no Continente do ISI, em agosto de 2016, foi o terceiro mais elevado desde (a) (b) Figura 5 Evolução diária do índice FFMC. Evolução diária do índice FFMC médio no Continente em agosto de 2016 e comparação com os percentis (b) Evolução diária do índice ISI médio no Continente em agosto de 2016 e comparação com os percentis

13 2.1.3 Evolução da média diária do FWI A Figura 6a apresenta a evolução do valor médio diário do FWI em agosto, no Continente, e os percentis, P50, P75 e P90. Até ao dia 16 de agosto, o valor médio do FWI esteve acima do percentil 50, apresentando valores acima do percentil 75 no período de 5 a 14 e nos dias 22 e 23. No período de 7 a 10 esteve acima do percentil 90 - o período de maior severidade das condições meteorológicas para o combate aos incêndios florestais. A Figura 6b mostra que, até ao dia 13, a severidade das condições meteorológicas para o combate aos incêndios, representada pelos valores do FWI, foram, em geral, mais elevadas nas regiões do Norte e Centro do que na região Sul, região onde normalmente os valores do FWI são mais elevados. No dia 7 de agosto, o valor médio do FWI na região Norte e Centro foi de 57 e de 52, respetivamente, ultrapassando o percentil 95 nacional. (a) (b) Figura 6 Evolução média diária do FWI Evolução diária do FWI médio em agosto de 2016 e comparação com os percentis. (a) Continente, (b) regiões: Norte (RN), Centro (RC) e Sul (RS)

14 2.2 Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM: Mapas das classes de risco de incêndio observadas ao nível do concelho Os mapas com as classes de risco de incêndio, RCM 3 (Anexo I) mostram que no mês de agosto, as classes de risco predominantes foram: i) nos períodos de 1 a 16 e 21 a 23, Elevado ou Muito Elevado em quase todo o território, atingindo-se o risco Máximo em alguns concelhos das regiões Norte e Centro, ii) nos dias 1,2, 4, 5, 14, 15, 16, 21 e 23, no litoral da região Norte e Centro predominou o risco Moderado ou Reduzido, iii) nos períodos de 17 a 20 e 24 a 31, no interior das regiões Norte e Centro e no Algarve, as classes de risco predominantes foram Elevado ou Muito Elevado e no Alentejo o risco foi Elevado ou Moderado, iv) nos dias 17, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 no Minho, Douro Litoral e Beira Litoral, predominou o risco Moderado ou Reduzido Evolução da média do risco de incêndio desde 2006 Na Figura 7, apresenta-se o comportamento do risco de incêndio, RCM, médio no Continente, nas regiões Norte, Centro e Sul, no mês de agosto nos anos de 2006 a O valor médio do RCM de agosto de 2016, no Continente, foi de 3,0, o terceiro mais alto desde 2006, a seguir ao de 2010, com 3,5, e ao de 2013, com 3,1. Nas regiões, o valor médio do RCM em agosto de 2016 apresentou os seguintes resultados: na região Norte, foi o quinto mais elevado, sendo inferior aos dos anos de 2006, 2009, 2010 e 201, na região Centro foi o quarto mais elevado, sendo ultrapassado pelos anos de 2006, 2010 e 2013, na região Sul foi o terceiro mais elevado, situando-se abaixo dos anos de 2010 e de Os valores mais elevados do RCM, no Continente e nas regiões, foram atingindo na primeira metade do mês, verificando-se na maior parte dos dias da segunda metade valores bastante mais baixos do que na primeira metade do mês (Figura 8). 3 RCM= Risco Conjuntural Meteorológico classes de risco de incêndio resultantes da integração do índice FWI para Portugal Continental com o risco conjuntural (risco estrutural atualizado com as áreas ardidas do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas). Para mais informações consultar

15 Figura 7 Média do Risco de Incêndio, RCM. Média do Risco de Incêndio, RCM, em Portugal continental e para as regiões Norte, Centro e Sul no período de 2006 a Evolução diária do risco de incêndio, RCM. O valor médio diário do risco de incêndio RCM em agosto de 2016, no Continente, esteve, em geral, entre 2 e 4. O valor mais baixo de RCM verificou-se na região Norte no dia 26, com 1,8 e o valor mais alto de RCM, com 3,9, verificou-se no dia 7 na região Centro. No período de 7 a 14 e nos dias 22 e 23 de agosto, o valor do RCM, em todas as regiões do Continente, foi igual ou superior a 3, atingindo os valores mais altos nas regiões Norte e Centro (Figura 8). Figura 8 Evolução diária da média do Risco de Incêndio, RCM. Evolução diária da média do risco de incêndio em Portugal continental e para as regiões Norte, Centro e Sul

16 2.3 O Índice de Risco ICRIF No Anexo II mostram-se os mapas diários do IOT25 (ICRIF 4 Over Threshold com o limiar 25), da percentagem de área dos concelhos de Portugal continental com valores de ICRIF acima de limiar 25, para o mês agosto de Da análise destes mapas, pode concluir-se que o mês de agosto foi caraterizado por valores muito elevados de áreas de risco IOT25 no período de 6 a 14 de agosto. Salienta-se especialmente os dias de 6 a 11 na região Norte Litoral (Minho, Douro Litoral e Beira Litoral) com valores elevados de áreas de risco IOT25. A partir do dia 14 de agosto, observou-se uma descida de risco, com valores muito baixos de áreas de risco nos dias 17 a 19, no litoral das regiões Norte e Centro. As áreas de risco IOT25 voltaram a aumentar entre 20 e 23, descendo novamente entre 24 e 26 nas regiões do litoral. A 27 de agosto a área de risco foi muito baixa em todo o país, mas voltou a subir nos últimos dias do mês, especialmente na região Sul e nos dias 28 e 29 de agosto. Na Figura 9 está representado o valor diário de percentagem de área de risco IOT25 para a Região Norte, Centro e Sul, no mês de agosto. Os valores diários do IOT25 são comparados com os respetivos valores do percentil 95, para cada região, calculados no período de referência Os valores diários de risco IOT25 observados nas regiões Norte, Centro e Sul (Figura 9) mostram um comportamento semelhante. Os valores do risco IOT25 ultrapassaram o percentil 95 no período de 6 a 11, de agosto na região Norte e Centro, e no período de 7 a 10, na região Sul. Na segunda metade do mês o risco IOT25 foi elevado, mas sempre abaixo do percentil 95 em todas as regiões. Os valores médios mensais da área de risco elevado, IOT25, do mês de agosto de 2016, (Figura 10), foram: na região Norte, o valor médio do IOT25, foi ligeiramente superior ao respetivo valor médio de agosto de 2013 e superior ao dos anos de 2014, 2015 e ao do período de 1999 a 2014; na região Centro, o valor médio do IOT25 foi ligeiramente inferior ao respetivo valor médio de 2013, ano em que ocorreram grandes incêndios florestais nesta região, com valor médio de risco muito superior ao valor médio de 1999 a 2014 assim como ao dos anos 2014 e 2015; na região Sul, o valor médio do IOT25 foi ligeiramente superior ao respetivo valor médio de 2013, bastante superior ao valor médio de agosto para o período de 1999 a 2014 e ao dos anos de 2014 e ICRIF = O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal baseado em 3 sub-índices: índice estrutural, associado ao tipo de coberto vegetal baseado no CORINE; índice ligado ao risco conjuntural calculado diariamente com base no FWI; Um sub-índice que representa um agravamento do risco ligado ao estado da vegetação, representada pelo valor do NDVI, calculado com base na melhor das imagens NOAA

17 Figura 9 Evolução diária da percentagem de área de risco, IOT25. Evolução diária em agosto de 2016, da percentagem de área de risco com valor de ICRIF superior a 25 (IOT25), valor médio, percentil 95 e valor máximo do IOT25 para o período 1999 a 2014, na região Norte (laranja), região Centro (vermelho), região Sul (Castanho). Figura 10 Percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25). Valor médio da percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25) em agosto de 2016, média de agosto nos anos 2015 e 2014 e no período de 1999 a 2014, nas regiões Norte, Centro e Sul

18 A Figura 11 mostra a evolução diária no mês de agosto de 2016, da área de risco elevado (IOT25) e o número de ocorrências de incêndios florestais. Verifica-se que existe uma boa correspondência. Salienta-se que o dia com maior número de ocorrências, considerando todo o país, foi o dia 7 de agosto com 408 ocorrências, coincidindo com o dia da maior percentagem de área de risco elevado no território do Continente, que foi de 70% da área total do território. Figura 11 Evolução diária da área de risco elevado (IOT25). Evolução diária da área de risco elevado (IOT25) para Portugal continental e o número diário de ocorrências, em agosto de 2016 Ocorrências fonte [portal do ICNF, 1 de setembro de 2016]

19 3. Avaliação das previsões do índice meteorológico de risco incêndio florestal, FWI. A Figura 12 mostra a comparação entre os valores previstos do FWI para as 24, 48 e 72 horas calculados com os valores previstos da temperatura, humidade relativa do ar, da intensidade do vento e da precipitação acumulada em 24 horas (12 às 12 UTC) pelo modelo numérico de previsão de área limitada ALADIN e os valores do FWI calculado com os dados observados nas estações meteorológicas. Verifica-se que as previsões do FWI, no mês de agosto, foram sobrestimadas, apresentando um desvio médio ou viés positivo entre 2.4 e 2.6 e um desvio médio quadrático, RMSE, entre 9.9 a Os valores do coeficiente de determinação, R 2, foram relativamente baixos, justificando apenas 60% da variância explicada para a previsão a 24 horas (H+24), diminuindo para valores inferiores a 50% para as previsões a 48 horas e 72 horas. Figura 12 - O índice FWI observado e previsto. O índice FWI observado e previsto no mês de agosto de Previsões a 24 horas (azul), a 48 horas (vermelho) e a 72 horas (verde). Os maiores desvios do FWI previsto em relação ao observado foram inferiores a 10, incidindo, especialmente, no litoral oeste Centro e Sul, devido à subestima da humidade relativa e da sobrestima do vento nestas regiões

20 4. Quantidade de Carbono libertado na atmosfera por incêndios florestais A Figura 13a mostra os valores diários da quantidade de CO 2 equivalente libertado na atmosfera (a preto) por ação dos incêndios florestais, estimado com base no produto FRP (Fire Radiation Power) da LSA SAF (Land Surface Analysis Satellite Application Facility). Para mais informação consultar a página O CO 2 equivalente libertado para a atmosfera é estimado a partir do Carbono libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais (aproximadamente 4 vezes maior). Nesta Figura, apresenta-se a vermelho, a evolução diária das áreas ardidas (ha). (a) (b) Figura 13 Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente e mapeamento das ocorrências. (a) Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente libertado na atmosfera por ação dos incêndios florestais, em todo o País, valores calculados com base no FRP (linha a preto, toneladas, t). Evolução diária da área ardida em todo o País (linha a vermelho, ha). (b) Espacialização das ocorrências de incêndios florestais no mês de agosto de 2016, baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF. Área ardida, fonte [ICNF, 1 de setembro de 2016]. Verifica-se um desfasamento, a nível diário, entre as áreas ardidas por incêndios florestais e o CO 2 equivalente libertado, observando-se dois máximos relativos no CO 2 equivalente e um claro máximo relativo na área ardida, mas nos mesmos dias do mês, de 7 a 11 de agosto. O produto FRPPIXEL da LSA SAF serve, também, para localizar as áreas das ocorrências de incêndios florestais, como se pode verificar na Figura 13b. Esta Figura mostra que a grande maioria dos incêndios florestais ocorreram nos distritos do Porto, Viana do Castelo, Braga, Guarda e muito especialmente no distrito de Aveiro

21 Na Figura 14 estão representadas as quantidades estimadas de CO 2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais, em Portugal continental, entre 2011 e 2016, valores calculados com base no produto FRP (LSASAF). O mês de agosto de 2016 apresentou a maior quantidade de CO 2 equivalente libertado pelos incêndios florestais, seguindo-se o ano de Figura 14 Total de CO2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais. Total de CO 2 equivalente libertado para a atmosfera por incêndios em agosto, nos anos de 2011 a 2016, para Portugal continental, baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF. A área ardida, em Portugal continental, em 2016 foi superior em 37,5% à área ardida em agosto de 2013, ano em que ocorreram grandes incêndios florestais, Figura 15a. A partir dos valores diários das áreas ardidas no território do Continente, verifica-se que no ano de 2016, os grandes incêndios ocorreram, em geral, na primeira metade do mês, especialmente de 7 a 10 de agosto, com um máximo relativo a 8 de agosto. Em 2013 os grandes incêndios florestais ocorreram na segunda metade do mês, de 20 a 29 de agosto. Na Figura 15b, apresentam-se as áreas ardidas em 2013 e 2016, por distrito. Verifica-se que os distritos com maior área ardida em agosto de 2016 foram os distritos de Aveiro (com uma área ardida muito elevada), Viana do Castelo, Porto e Braga. Em 2013 os distritos com maiores áreas ardidas foram os distritos de Viseu, Vila Real, Guarda e Bragança. Na Figura 15c estão representadas, por distrito, as quantidades de CO 2 equivalente libertado em 2013, 2015 e O distrito com maiores emissões de CO 2 equivalente devido aos incêndios florestais foi o distrito de Aveiro, seguindo-se o do Porto, Viseu e Viana do Castelo, estando de acordo com as áreas ardidas observadas

22 (a) (b) (c) Figura 15 - Comparação entre a área ardida em agosto e o CO2 equivalente libertado pelos incêndios florestais. (a) Valores diários da área ardida em Portugal continental nos anos de 2013 e 2016, (b) valores mensais de área ardida, por distrito, nos anos de 2013 e 2016, (c) total de CO 2 equivalente libertado pelos incêndios florestais em agosto, nos anos de 2013, 2015 e 2016, por distrito, baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF. Área ardida, fonte [portal ICNF, 1 de setembro de 2016]

23 A Tabela 1 apresenta, em toneladas, os resultados das emissões de incêndios florestais, por distritos de Portugal continental, em agosto de 2011 a Em agosto de 2016 verificou-se o maior valor de CO 2 libertado pelos incêndios florestais desde 2011, destacando-se os distritos do Porto e de Aveiro com valores muito elevados, superiores a 400 e 600 mil toneladas de emissões CO 2, respetivamente. Tabela 1- CO2 equivalente libertado pelos incêndios florestais em Portugal continental em agosto de 2011 a 2016 Distritos V. Castelo 1618,3 0, ,7 246, , ,5 Bragança 41394, , ,5 8250, , ,0 V. Real 25600,3 3530, ,2 7615, , ,4 Braga 4755,4 598, ,3 217, , ,7 Porto 13183,0 865, ,6 82, , ,3 Viseu 15599,9 7567, , , , ,9 Guarda 8641,2 1689, ,8 9014, , ,5 Aveiro 2895,2 32, ,8 667, , ,1 Coimbra 1275, , , , , ,3 C. Branco 1633,7 848, , , , ,4 Leiria 0,0 791,0 1777,8 48, ,14 321,7 Santarém 108,4 113,6 6547,6 20,47 677, ,8 Portalegre 0,0 0,0 6651,0 1885,61 0, ,7 Évora 454,1 146,7 416,8 948,86 0,00 0,0 Lisboa 1428,2 0, ,7 241, ,06 232,8 Setúbal 20,5 0,0 0,0 138,88 23, ,0 Beja 240,2 205,9 0,0 168,51 110, ,8 Faro 0,0 1264,2 0,0 18,65 10, ,2 TOTAL , , , , , ,

24 ANEXOS 24 30

25 ANEXO I - Mapas diários das classes de Risco de Incêndio, RCM, observado ao nível do concelho, em agosto de 2016

26 Figura 1.AI Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de agosto de 2016 (1 a 16)

27 Figura 2.AI Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de agosto de 2016 (17 a 31)

28 ANEXO II - Mapas diários do IOT25 (ICRIF Over Threshold) ao nível de concelhos de Portugal continental, em agosto de

29 Figura 1.AII Mapas diárias de IOT25 a nível de Concelho no mês de agosto de 2016 (1 a 16)

30 Figura 2.AII Mapas diárias de IOT25 a nível de Concelho no mês de agosto de 2016 (17 a 31)

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