APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

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1 APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS RELATÓRIO ÉPOCA 2018 Conteúdos Caracterização meteorológica e climatológica da época de incêndios de Índices meteorológicos de perigo de incêndio florestal, FWI e Índices de risco de incêndio, RCM, ICRIF: Análise de resultados. Departamento de Meteorologia e Geofísica Divisão de Previsão Meteorológica Vigilância e Serviços Espaciais Quantidade de Carbono (CO2), equivalente libertado pelos Incêndios florestais de maio a outubro. Divisão de Clima e Alterações Climáticas Anexo I Listagem e mapas das estações meteorológicas do índice FWI de Rua C - Aeroporto de Lisboa LISBOA Tel Fax Anexo II, A taxa diária de severidade, DSR. Relação entre as classe de perigo do FWI, a área ardida e ocorrência de incêndio de maio a outubro de informacoes@ipma.pt Anexo III, Risco Conjuntural e Meteorológica por região Anexo IV Mapas das classes de risco de percentil IOT Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

2 Relatório elaborado por: Divisão de Previsão Meteorológica, Vigilância e Serviços Espaciais (DivMV) Ilda Novo Célia Gouveia Lourdes Bugalho Pedro Silva Divisão de Clima e Alterações Climáticas (DivCA) Álvaro Silva Paula Drumond Tânia Cota Coordenação: Ilda Novo 2 49

3 Índice RESUMO CARACTERIZAÇÃO METEOROLÓGICA E CLIMATOLÓGICA DA ÉPOCA DE... 8 INCÊNDIOS DE Caracterização Sinótica da época de Incêndios de Classificação Climatológica dos meses de Maio a Outubro de Evolução diária dos valores médios da temperatura, humidade relativa e vento médio de maio a outubro de 2018 no Continente COMPORTAMENTO DOS ÍNDICES DE RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL NA ÉPOCA DE INCÊNDIOS: ANÁLISE DE RESULTADOS Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio Florestal, FWI, e Sub-Índices O Índice de Seca, DC A Taxa diária de severidade, DSR Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio, FWI O Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio, FWI, o Número de Incêndios e Área Ardida no Continente Índice de Risco Conjuntural e Meteorológico, RCM de Maio a Outubro Índice Combinado de Risco de Incêndio Florestal, ICRIF de Maio a Outubro Evolução diária do risco de incêndio ICRIF e dos valores médios mensais de área de risco elevado (Nº Pixeis ICRIF>25) Comparação entre os valores da percentagem de área com ICRIF>25 (IOT25) as ocorrências de incêndio e área QUANTIDADE DE CARBONO LIBERTADO NA ATMOSFERA PELOS INCÊNDIOS FLORESTAIS ANEXO I - Estações meteorológicas utilizadas no cálculo operacional do FWI em 2018 e estações comuns desde ANEXO II - Taxa Diária de Severidade, DSR, no Continente de 2003 a Relação entre as classes do FWI a área ardida e o nº de ocorrências de incêndio ANEXO III Risco Conjuntural e Meteorológico por Região ANEXO IV Mapas Diários das Classes de Risco de Percentil IOT25 por Concelho (Dias de maior risco da época de 2018)

4 Índice de Figuras Figura 1 - Valor médio nos dias 3 e 4 de agosto das anomalias da altura do geopotencial aos 500hPa e aos 850hPa, da temperatura e da humidade relativa aos 850hPa nos de área ardida superior a 5000 ha no ano de Figura 2 -Distribuição espacial do índice de seca meteorológica, PDSI, e do teor da água no solo em Portugal Continental no início e fim da época de incêndios de Figura 3 - Evolução diária valores médios no Continente da temperatura, humidade relativa e vento médio nos meses de maio a outubro Figura 4 - Valor médio do índice de seca, DC, e do índice de combustível disponível, BUI Figura 5 - Evolução dos valores acumulados mensais da taxa diária de severidade Figura 6 - Evolução diária do índice FWI de maio a outubro de Figura 7 - Evolução diária de abril a novembro do valor médio do FWI no Continente, do número de ocorrências e de área o ardida Figura 8 - Valor médio no Continente do risco de incêndio conjuntural e meteorológico, RCM, de 2006 a Figura 9 - Evolução de maio a outubro de 2018 do número de concelhos nas classes de risco RCM de Muito Elevado ou Máximo Figura 10 - Evolução diária nas regiões norte, Centro e Sul, de maio a outubro de 2018, da percentagem de área de risco com valor de ICRIF superior a 25 (IOT25) Figura 11 - Valores médios mensais de área de risco elevado, IOT25 de maio a outubro Figura 12 - Evolução dos valores diários da área de risco elevado (ICRIF> 25) e da área ardida em Portugal continental de maio a outubro de Figura 13 - Evolução dos valores diários da área de risco elevado (ICRIF> 25) e número de ocorrências de incêndios florestais em Portugal continental de maio a outubro de Figura 14 - Evolução dos valores diários de área de risco elevado, IOT25, (nº de pixels com valor de ICRIF superior a 25) Figura 15 - Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente libertado na atmosfera pelos incêndios florestais e área ardida em Portugal continental de maio a outubro de Figura 16 - Mapeamento das ocorrências mensais de incêndios florestais em maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro 2018, baseado no produto FRP-Pixel da LSA SAF Figura AI 1 - Mapa da rede de estações meteorológicas utilizadas para o cálculo do índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, FWI, em Figura AII 1 - Taxa de diária severidade nos anos de 2003 a Figura AII 2 - Classe de perigo de FWI e área o ardida de maio a outubro de Figura AIII. 1 - Risco Conjuntural e Meteorológico, RCM, nas regiões de maio a outubro, de 2006 a Figura AIV. 1 - Classe de Percentil de IOT25: 2 a 7 e 18 a 23 de agosto de Figura AIV. 2 - Classe de Percentil de IOT25, 2018: 24 a 27 agosto, 1, 2, 24 a 27 setembro, 1 e 2 de outubro Figura AIV. 3 - Classe de Percentil de IOT25 em 2018: 3 a 10 de outubro

5 Lista de Termos, Siglas e Abreviaturas BUI Índice do combustível disponível CONT- Continente DC - Índice de Seca DMC - Índice de Húmus DSR Taxa diária de severidade FFMC Índice dos combustíveis finos FRP Potência radiativa do fogo (Fire Radiative Power) FWI Índice meteorológico de perigo de incêndio florestal ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas IPMA - Instituto Português do Mar e Atmosfera ICRIF - O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal ISI Índice de propagação inicial do fogo IOT25 ICRIF com limiar> 25 (ICRIF over threshold 25) IOT35 ICRIF com limiar> 35 (ICRIF over threshold 35) LSA SAF -Land Surface Analysis Satellite Application Facility P Percentil PDSI Índice de seca meteorológica de Palmer (Palmer Drought Severity Index) RCM Índice de risco conjuntural e meteorológico de incêndio florestal RMSE Raiz quadrada do erro médio quadrático (Root mean square error) RN - Região Norte RC - Região Centro RS - Região Sul Unidades Temperatura do ar: T, em C Humidade Relativa do ar: HR, em % Precipitação: RR, em mm (1 mm = l/m 2 ) Intensidade do vento: ff, em km/h Tempo, horas UTC: Inverno = igual à hora legal, Verão = -1h em relação à hora legal 5 49

6 Resumo A Época de Incêndios de 2018 A avaliação das condições climatológicas e meteorológicas no período de maio a outubro de 2018 e respetivos índices de perigo e risco de incêndio florestal, apresentadas neste relatório, permite concluir que a época de incêndios de 2018 não apresentou condições de severidade extrema ou excecional. A adversidade para o combate aos incêndios florestais, contabilizada pelo valor acumulado da taxa diária de severidade média no Continente, DSR, entre 1 de janeiro a 31 de outubro, situou-se nos valores mínimos até à 3ª semana de setembro, tornando-se superior ao valor médio em outubro. O valor acumulado do DSR teve um aumento acentuado a partir do início de agosto, apresentando, para o período de 1 a 31 agosto, o sexto maior valor desde 2003 e situando-se entre os três anos com o maior valor de DSR, no período de 1 a 5 de agosto Os índices de seca, DC, e do combustível disponível, BUI, mantiveram-se abaixo do normal até ao mês de agosto, superando o valor médio no Continente da série no mês de setembro. No final de outubro, o índice de seca, DC, e o índice do combustível disponível, BUI, tinham um valor muito superior à média, com um valor de DC equivalente ao valor médio no Continente do DC em agosto, comprovando o prolongamento de condições favoráveis à deflagração de incêndios florestais ao outono. Os períodos de maior adversidade para o combate aos incêndios ocorreram: de 1 a 6 e 18 a 27 de agosto, 1, 2 e 24 a 27 de setembro e 1 a 9 de outubro. Confirmando-se uma época de incêndios de 2018 com maior de severidade a partir do meio do verão. Nos períodos de maior adversidade, o índice de perigo, FWI, apresentou valores médios diários superiores ao percentil 75 ou da ordem do percentil 90; o mais de 40 % dos concelhos do território estavam nas classes de risco RCM de Muito Elevado ou Máximo; uma grande parte do território encontrava-se nas classes de risco de Muito Elevado ou Extremo do percentil IOT25 (ICRIF> 25) 6 49

7 De 1 a 6 de agosto, ocorreu a onda de calor mais intensa e extensa de 2018 em que valores elevados da temperatura coexistiram com valores muito baixos da humidade relativa, tendo-se verificado anomalias positivas da temperatura e negativas da humidade relativa muito significativa no território do Continente. No período de 1 a 6 de agosto, O índice de perigo de incêndio, FWI, atingiu, valores do percentil 90, 50% dos concelhos estavam na classe de risco RCM de Muito Elevado ou Máximo e o risco IOT25 superou o percentil 95 em grande parte do território. O incêndio de Monchique, o maior da época de 2018, decorreu naquele período, 3 a 10 de agosto, aliando às condições meteorológicas adversas condições de secura dos combustíveis, com valores dos índices de seca, DC, e do combustível disponível, BUI, na região Sul muito acima do valor médio do Continente. A relação entre a classe de perigo FWI e a área ardida evidenciou uma boa correspondência. Os maiores incêndios da época de 2018, com área ardida superior a 1000 ha, verificaram-se nas classes de perigo de FWI de Muito Elevado ou Máximo Na época de incêndios de 2018 não houve nenhum dia em que o valor médio do FWI no Continente alcançasse a classe de Extremo (50 FWI < 64) e a classe de Exceciona (FWI 64). Quantidade de Carbono (CO 2 ) equivalente libertado pelos incêndios na época de 2018 Nos meses de maio a outubro de 2018, os incêndios florestais em Portugal Continental libertaram toneladas de CO 2 equivalente. Nos meses de agosto, setembro e outubro, a quantidade de CO 2 libertado foi de 99% do total da época, sendo de 94% nos meses de agosto e setembro. Os distritos que mais contribuíram para a libertação de CO 2, foram o de Faro, 68%, o de Beja, 13%, e de Braga, 3%. 7 49

8 1. Caracterização Meteorológica e Climatológica da Época de Incêndios de 2018 Para a caracterização da época de incêndios de 2018 consideram-se os aspetos climatológicos 1 da primavera, verão e início do outono, as condições meteorológicas médias durante a época, recorrendo aos valores diários observados nas estações meteorológicas do Continente da temperatura do ar a 2m, da humidade relativa a 2m e da intensidade do vento a 10m. Para caracterizar o grau de adversidade da época recorreu-se aos índices de perigo e de risco de incêndio florestal calculados no IPMA e a sua relação com o número de ocorrências de incêndios florestais e de área ardida. Esta informação foi complementada com informação entre maio a outubro da evolução da situação de seca no território do Continente 2. Devido às condições meteorológicas médias do ano de 2018, considerou-se como ápoca de incêndios de 2018 o período de maio a outubro. 1.1 Caracterização Sinótica da época de Incêndios de 2018 As situações sinópticas predominantes na época de incêndios de 2018 não apresentaram de forma persistente características potenciadores de grande adversidade para a deflagração e o combate aos incêndios florestais e, também, não ocorreu um número elevado de grandes incêndios (área ardida igual ou superior a 500 ha). Por isso, a estatística das anomalias do geopotencial aos 500 hpa e da temperatura e humidade relativa aos 850 hpa nos dias em que ocorreram incêndios com área ardida igual ou superior a 500 ha, não é representativa. Na época de 2018, o mês de agosto foi o que apresentou o maior número de situações meteorológicas adversas mas foi, apenas, no início de agosto que as anomalias da situação meteorológica atingiram valores que merece destacar. Foi neste período que decorreu o maior incêndio do ano, o incêndio de Monchique Na Figura 1mostra-se o compósito da média das anomalias da temperatura e da humidade relativa do ar aos 850hPa e da altura do geopotencial aos 500hPa e aos 850 hpa nos dias 3 e 4 de agosto, dias em que ocorreram incêndios com área ardida superior a 500ha em Boletins mensais e sazonais do Clima =cli&idtema=pcl&curano=-1 2 Boletins da seca. o=2018&iddep=cli&idtema=sec&curano=

9 (a) (b) Figura 1 - Valor médio nos dias 3 e 4 de agosto das anomalias da altura do geopotencial aos 500hPa e aos 850hPa, da temperatura e da humidade relativa aos 850hPa nos de área ardida superior a 5000 ha no ano de (a) Temperatura ao nível dos 850hPa (cores, ᵒC) e altura do geopotencial aos 500hPa ao nível dos 500hPa (linhas, m); (b) Humidade relativa ao nível dos 850hPa (cores, %) e altura do geopotencial ao nível dos 850hPa (linhas, m). Verifica-se uma anomalia positiva média da altura do geopotencial aos 500 hpa, muito elevada, sendo de 110m a 90m no território do Continente, e uma anomalia de cerca 40m aos 850 hpa. Esta situação é indicadora de um vasto anticiclone aos vários níveis da troposfera sobre. as Ilhas Britânicas, estendendo-se pela Europa Ocidental, e corrente de leste ou nordeste, aos vários níveis, sobre a Península Ibérica. O valor médio da anomalia da temperatura aos 850 hpa foi elevadíssima, cerca +8ᵒC, em quase todo o território e a anomalia da humidade relativa aos 850 hpa, foi de -20% 9 49

10 1.2 Classificação Climatológica dos meses de Maio a Outubro de 2018 O início da primavera de 2018 (março e abril) foi muito chuvosa e relativamente fria, seguido de um mês de maio muito seco [1]. Os meses de verão, junho a agosto [1], classificaram-se climatologicamente, no seu conjunto, como um verão normal quanto à temperatura média e ao total de precipitação. No entanto, quando analisados os meses separadamente, os meses de junho e julho foram o 2º mais chuvoso e o mais frio, respetivamente, desde o ano 2000 e o mês de agosto o mais quente dos últimos 88 anos. O período de 1 a 6 de agosto foi excecionalmente quente com uma onda de calor a estender-se a quase a totalidade do território. No período de outono, setembro e outubro [1], o mês de setembro foi extremamente quente e seco, tendo ocorrido duas ondas de calor, uma delas, a mais extensa e prolongada, de 19 a 30 de setembro, atingiu grande parte do território, tendo sido ultrapassados os valores extremos da temperatura máxima em vários locais. O mês de outubro foi classificado climatologicamente como seco e normal relativamente à temperatura média. No entanto, no mês de outubro os valores da temperatura oscilaram entre valores muito acima da média e valores abaixo da média. Na primeira semana (1 a 6) e na quarta semana (20 a 25) a temperatura registou valores bastante acima do normal, em especial no 1º período. As condições climatológicas ao longo da época de incêndios de 2018 refletiram-se nas condições de humidade do solo, traduzidas na percentagem de água no solo (AS) e no índice de seca, PDSI 3. No início da época, no dia 30 de abril, o índice PDSI indicava a não existência de situação de seca no território, com 36.3% em situação de classe de chuva severa, 47.1% na classe de chuva moderada e 16.6 % na classe de chuva fraca (Figura 2Figura 2). Relativamente à percentagem de água no solo, grande parte do território estava com valores superiores a 80 % da sua capacidade campo e apenas, no interior do Alentejo e no Sotavento algarvio, a água no solo tinha valores inferiores a 60%, com uma pequena região à volta de Beja onde a AS era inferior a 40%. No entanto, meio de outubro atingiram-se os valores mais baixos da água no solo e todo o território estava situação de seca. Em 15 de outubro, segundo o índice PDSI, 7% do território mantinha-se em situação de seca fraca, 85% em seca moderada e 8% em seca severa (Figura 2b). A percentagem de água no solo, presentava valores entre 40 a 60%, no Minho, Douro Litoral e Beira Litoral e inferior a 40%, no resto do território, sendo inferior a 20% em Trásos-Montes, grande parte do interior Centro, Alentejo e no Algarve. 3 PDSI - Palmer Drought Severity Index - Índice que se baseia no conceito do balanço da água tendo em conta dados da quantidade de precipitação, temperatura do ar e capacidade de água disponível no solo; permite detetar a ocorrência de períodos de seca e classifica-os em termos de intensidade (fraca, moderada, severa e extrema)

11 (a) (b) (c) (d) Figura 2 -Distribuição espacial do índice de seca meteorológica, PDSI, e do teor da água no solo em Portugal Continental no início e fim da época de incêndios de (a) Índice de seca PDSI em 30 de Abril de 2018, (b) Índice de seca PDSI em 15 de outubro de 2018, (c) Percentagem de água no solo (%) em 30 de abril de 2018, (d) Percentagem de água no solo (%) em 15 de outubro de

12 1.3 Evolução diária dos valores médios da temperatura, humidade relativa e vento médio de maio a outubro de 2018 no Continente. Na Figura 3a apresenta-se a evolução dos valores médios diários no Continente da temperatura máxima e mínima no período de maio a outubro e a comparação com os valores normais mensais de Verifica-se que a temperatura máxima, média e mínima apresentou vários períodos de valores bastante acima do normal: 5 a 8 e 15 a 23 de maio, 15 a 23 de junho, 1 a 6 e 19 a 23 de agosto, 1 a 3 e 22 a 25 de setembro e 1 a 5, 21 a 25 de outubro. De entre estes períodos destaca-se o de 1 a 6 de agosto, onde os valores da temperatura atingiram o máximo absoluto da época. Na Figura 3b, apresenta-se a evolução dos valores médios diários no Continente da humidade relativa máxima média e mínima. Os valores médios da humidade relativa máxima e mínima no Continente superam frequentemente 80% (linha a azul) e 30% (linha a vermelho), respetivamente. Nos períodos de 24 a 4 de agosto, 19 a 21 3 a 6 de outubro, tanto a humidade relativa máxima como a mínima estiveram, simultaneamente, abaixo de 80% e 30%. Os valores médios diários do vento médio no Continente foram relativamente baixos, situando-se, em geral, entre 7 e 12 km/h, registando-se alguns período de maior intensidade, superiores a 12 km/h, nos dias 13 e 14 de maio, 7 a 9 de agosto, 13 e 14 de outubro, estes associado ao furacão Leslie, e no final de outubro, 27 a 30 (Figura 3c)

13 (a) (b) (c) Figura 3 - Evolução diária valores médios no Continente da temperatura, humidade relativa e vento médio nos meses de maio a outubro. (a) Temperatura máxima (vermelho) e mínima (azul) e valores normais de nos meses de maio a outubro, (b) humidade relativa máxima (azul), média (verde) e mínima (vermelho), (c) vento médio

14 2. Comportamento dos índices de Risco de Incêndio Florestal na Época de Incêndios: Análise de Resultados Nos capítulos seguintes, faz-se a análise dos resultados dos produtos disponibilizados pelo IPMA para a prevenção e combate aos incêndios florestais que melhor caracterizam a severidade meteorológica de uma época de incêndios florestais. Deste modo, os valores do índice FWI e dos sub-índices são comparados com o valor dos percentis e os índices de risco RCM e ICRIF são comparados com os correspondentes valores históricos. A fim de apurar o desempenho dos índices de perigo e de risco de incêndio disponibilizados diariamente pelo IPMA, compararam-se os valores diários daqueles índices com as ocorrências e as áreas ardidas (mato e povoamentos, fonte: portal do ICNF) no período de maio a outubro de Os valores do índice meteorológico do sistema canadiano de perigo de incêndio florestal FWI, dos percentis, assim como dos sub-índices, analisados neste documento referem-se aos valores calculados nas 67 estações de referência que têm funcionado interruptamente desde 1999 e têm sido utilizadas no cálculo do FWI. Os percentis utilizados como referência foram os percentis calculados para o período climatologicamente mais gravoso, 15 de junho a 15 de setembro. Em 2018 foram integradas no cálculo operacional do FWI as estações da comunidade intermunicipal (CIM) de Coimbra, tendo sido adicionadas 13 estações e retiradas duas, a de Cabo Raso e de Loulé, contando-se, no total, com 93 estações meteorológicas. No Anexo I, apresentam-se a tabela e o mapa com as estações meteorológicas utilizadas operacionalmente no cálculo do FWI, em Na relação entre os valores do FWI, número de ocorrências e área ardida estabeleceram-se classes de perigo de acordo com as classes do FWI utilizadas na época de Assim, as classes de perigo de incêndio do índice meteorológico, FWI, foram assim designadas: classe 1, FWI <8.5, perigo Reduzido; classe 2, 8.5 FWI <17.2, perigo Moderado; classe 3, 17.2 FWI <24.6, perigo Medianamente Elevado; classe 4, 24.6 FWI <38.3 perigo Elevado; classe 5, 38.3 FWI <50, perigo Muito Elevado; classe 6, 50 FWI <64 perigo Extremo; classe 7, FWI 64, perigo Excecional. A análise do risco, RCM, e do índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal, ICRIF, far-se-á ao nível do território do Continente e das regiões Norte, Centro e Sul. Na região Norte, incluíram-se os distritos de Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real e Porto; Na região Centro, incluíram-se os distritos de Viseu, Guarda, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém e Lisboa; Na região Sul, incluíram-se os distritos de Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro

15 2.1 Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio Florestal, FWI, e Sub-Índices O Índice de Seca, DC A Erro! A origem da referência não foi encontrada.a mostra o valor médio do índice de eca, DC 4, no Continente, em outubro desde 2003 e a média do mês de outubro do período de referência (1999 a 2014). O índice, DC, é um dos componentes do FWI, e dá a indicação do teor de humidade nas camadas profundas (10 a 20 cm), estimando indiretamente a intensidade do fogo devido à secura dos combustíveis. Em outubro de 2018, o valor médio do DC (793.8) no Continente era muito superior à média de outubro do período de referência (548.9), sendo o segundo valor mais alto da série de anos desde 1999 (Figura4 a) e superior ao valor médio de referência do DC do mês de agosto. Na Erro! A origem da referência não foi encontrada.b, apresentam-se os valores médios ensais do DC, ao longo da época de incêndios de 2018, maio a outubro, e a média mensal do DC no período de referência ( ). Verifica-se que o valor médio de DC no Continente nos meses de maio a julho de 2018 foi inferior ao valor médio do DC do período Apenas a partir de setembro, e em especial em outubro, é que o valor médio do DC no Continente foi superior à média do período de referência. O valor máximo do DC foi atingido no dia 10 de outubro, com 955.6, quase o dobro do valor médio de outubro, descendo para no final do mês, devido à ocorrência de precipitação na segunda metade de outubro. Estes valores do DC comprovam as condições de secura dos combustíveis que se prolongou pelo mês de outubro, contribuindo para o agravamento das condições favoráveis à propagação dos incêndios florestais. Na Figura 4c, apresenta-se o valor médio do índice de combustível disponível, BUI 5, no Continente em outubro para a série de anos de 2003 a 2018 e a comparação com o valor médio de referência (série de anos de ). Verifica-se que em outubro o valor médio do BUI era o terceiro mais elevados desde 2003, mostrando que as condições de secura dos combustíveis eram favoráveis para a deflagração de incêndios florestais 4 DC = Drought Code - Índice de seca, componente do índice meteorológico de perigo de incêndio do sistema canadiano 5 BUI=Buildup Index- Índice de Combustível disponível para a combustão, componente do índice meteorológico de perigo de incêndio do sistema canadiano 15 49

16 (a) (b) (c) Figura 4 - Valor médio do índice de seca, DC, e do índice de combustível disponível, BUI. (a) Valores médios de DC em outubro no Continente de 2003 a 2018 (colunas, a verde) e valor médio de referência ( , linha a vermelho), (b) Valores médios do DC no Continente de maio a outubro de 2018 (colunas, a verde) e valores médios mensais de referência ( , linha a vermelho), (c) valores médios de BUI em outubro no Continente de 2003 a 2018 (colunas, a verde) e valor médio de referência ( , linha a vermelho) 16 49

17 2.1.2 A Taxa diária de severidade, DSR O comportamento do DSR 6 é um indicador da severidade das condições meteorológicas ao longo da época de incêndios. A Figura 5 apresenta os valores mínimos (linha a azul), máximos (linha a vermelho), médios (linha a verde) da taxa diária de severidade no Continente, nos meses de janeiro a outubro, para a série de anos de 1999 a 2014, e a evolução da média mensal do DSR no ano de 2018 (linha a preto). Verifica-se que no ano de 2018, o valor acumulado do DSR apresentou valores próximos ou abaixo do valor mínimo da série de anos de referência ( ) até à terceira semana de setembro. O DSR aumentou significativamente a partir do início de agosto e, na terceira semana de setembro, torna-se superior ao valor mínimo, superando o valor médio no início de outubro, apresentando um valor de a 31 de outubro. Este valor foi, no entanto, muito inferior ao valor máximo, , em No Anexo II, apresenta-se o valor do DSR para os anos de 2003 a 2018 para as fases II e III (5 de maio a 30 de junho e 1 a 31 de outubro) e fase IV (1 de julho a 30 de setembro), de acordo com Diretiva Operacional Nacional Nº2 DECIR de O valor acumulado do DSR desde 15 de maio a 30 de junho (Figura AII.1a) mostra que o DSR acumulado em 2018 até final de junho era o mais baixo dos últimos 16 anos (2003 a 2018). A Figura AII.1b mostra que na fase IV houve uma subida significativa do DSR a partir do início de agosto, sendo no final de setembro de 2018 superior ao dos anos de 2014, 2008 e Se considerarmos os valores acumulados do DSR apenas no mês de agosto, verifica-se que o agosto de 2018 revelou-se como um dos mais gravosos, com um valor de DSR no final do agosto próximo ao dos anos 2005, 2006, 2013, 2016 e 2017, anos de grande adversidade meteorológica para o combate aos incêndios florestais. As Figuras AII.1c, d mostram o DSR acumulado na fase III (1 a 15 de outubro) e fase II (16 a 31 de outubro). Verifica-se que o valor do DSR de 2018, acumulado até ao dia 10 de outubro, foi o mais alto desde 2003, seguindo-se o de 2011, 2005 e No dia 31 de outubro, o DSR de 2018 foi o terceiro mais alto desde 2003, abaixo de 2017 e DSR = Daily Severity Rating - Taxa Diária de Severidade, função do FWI, avalia a severidade da época de incêndios 17 49

18 Figura 5 - Evolução dos valores acumulados mensais da taxa diária de severidade. Evolução mensal da taxa diária de severidade no Continente em 2018 e comparação de valores estatísticos do DSR acumulado mensal nos anos de Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio, FWI A evolução diária dos valores do FWI médio no Continente nos meses de maio a outubro (Figura 6) mostra valores do FWI inferiores ao percentil 10 nos meses de maio e junho e na segunda metade de outubro. Valores do FWI inferiores à mediana ocorreram na maior parte dos dias do mês de Julho, na primeira parte de setembro, a partir do dia 3. Os valores do FWI médio no Continente mais elevados ocorreram no mês de agosto em alguns dias de setembro e no início de outubro, até ao dia 10, tendo-se atingido o valor mais elevado do FWI médio no Continente, com 45.3, no dia 2 de outubro, valor que corresponde ao percentil 90 do FWI para o período de 15 de junho a 15 de setembro. A Figura 6 mostra que valores do FWI acima do percentil 75 foram frequentes em agosto, evidenciando a maior adversidade meteorológica deste mês para o combate aos incêndios florestais

19 Figura 6 - Evolução diária do índice FWI de maio a outubro de Evolução diária do índice FWI médio no Continente e comparação com os percentis calculados no período de 15 de junho a 15 de setembro, percentil 10 (linha verde escuro), percentil 50 (linha a verde claro) e percentil 75 (linha a laranja) O Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio, FWI, o Número de Incêndios e Área Ardida no Continente A Figura 7mostra a evolução diária do valor médio do FWI no Continente com a área ardida e as ocorrências de incêndio florestal no período de maio a outubro de Verifica-se que no início da época e no final da época, com valores relativamente baixos ou moderados do FWI, ocorreram valores relativamente elevados de área ardida e um maior número de ocorrências, em especial em maio. Esta situação decorre da permissão de fazer queimas e queimadas fora do período crítico e que alguns destes casos terão dado a incêndios com áreas ardidas significativas. No entanto, nos meses de agosto, setembro e início de outubro, verifica-se que houve uma boa correspondência entre os valores do FWI e a área ardida. No início de agosto, ocorreu o maior incêndio do ano- o incêndio de Monchique, que correspondeu a valores médios diários do FWI no Continente superiores a 40. A primeira semana de agosto correspondeu ao segundo valor mais alto da média diária de área ardida na época de incêndios de 2018, sendo na primeira semana de outubro em que ocorreu o valor mais alto da média diária de área ardida nesta época de incêndios

20 Figura 7 - Evolução diária de abril a novembro do valor médio do FWI no Continente, do número de ocorrências e de área o ardida. Evolução diária de abril a novembro do valor médio do FWI (x 10, linha a vermelho) no Continente e comparação com o número diário de ocorrências (linha a amarelo) e área ardida (log da área ardida, ha, colunas a cinzento). [ocorrências e área ardida, fonte ICNF, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, 05/12/2018]. No Anexo II, a Figura AII, apresenta-se a relação entre as classes de perigo do FWI, tal como definidas no início do ponto 2, a área ardida para três níveis do número diário de ocorrências de incêndio: número de ocorrências inferiores a 50, número de ocorrências entre 50 e inferior a 100 e nº de ocorrências igual ou superior a 100. No período de 1 de maio a 31 de outubro (184 dias), 119 dias tiveram um número de ocorrência de incêndios inferiores a 50, 57 dias tiveram um número de ocorrências de incêndios entre 50 e 100 e nos 8 dias restantes o número de ocorrências foi superior a 100. O dia com o maior dia de ocorrências de incêndios florestais, 193, foi o dia 15 de maio. A análise da Figura AII.2 a, b, c, mostra que houve boa relação entre a classe de perigo do FWI, o número de ocorrências e área ardida. Desta relação, para a época de incêndios de 2018, pode-se concluir: Na época de incêndios florestais de 2018, não se verificaram as classes de perigo do FWI de Extremo e Excecional; Os maiores incêndios, com área ardida igual ou superior a 1000 ha, verificaram-se nas classes de perigo de FWI de Elevado ou Muito Elevado e com ocorrências superiores a 50; 20 49

21 Incêndios com área ardida igual ou superior a 500 hpa verificaram-se nas classes de perigo de FWI de Elevado ou Muito Elevado e em qualquer classe do número ocorrências. Número de ocorrências de incêndios Florestais <50 Nos dias com ocorrências inferiores a 50, não ocorreram incêndios nas classes de perigo do FWI superiores à de Muito Elevado ; 93.3% das ocorrências registaram áreas ardidas inferiores a 100 ha; 54.7% daquelas ocorrências (área ardida inferior a 100 ha) verificaram-se nas duas classes mais baixas de perigo do FWI, perigo Reduzido e perigo Moderado. Número de ocorrências de incêndios Florestais 50 e <100 Diminuição significativa de incêndios na classe de perigo do FWI de Reduzido (3.5% e área ardida inferior a 300ha); Aumento de incêndios nas classes de perigo de FWI de Elevado ou superior (73.7%) Aumento significativo de incêndios com área ardida igual ou superior a 500 ha, 10.5% Incêndios com área ardida superior a 300 ha verificaram-se nas classes de perigo de FWI de Medianamente Elevado ou superior; Número de ocorrências de incêndios Florestais 100 Classe de ocorrências pouco representativa, apenas oito casos: Incêndios com área ardida inferior a 500 ha distribuíram-se pelas classes de perigo do FWI de Moderado e Medianamente Elevado; Incêndios com área ardida igual ou superior a 1000 ha (1 caso) verificaram-se na classe de perigo do FWI de Muito Elevado 21 49

22 2.3 Índice de Risco Conjuntural e Meteorológico, RCM 7 de Maio a Outubro Na Figura 8, apresenta-se o comportamento da média do risco de incêndio, RCM, no Continente de maio a outubro para os anos de 2006 a 2018.Verifica-se que o valor do RCM no Continente em 2018, com 2.17, foi o quinto mais baixo, desde 2006, A evolução mensal do risco RCM durante a época de incêndios mostra que valor médio no Continente do RCM no ano de 2018 foi muito baixo nos meses de maio a julho, inferior ao valor médio na época, verificando-se um aumento muito significativo em agosto e setembro, onde atingiu o valor de 3.25 e 2.92, respetivamente. Este valor do RCM em agosto, foi o terceiro mais alto desde 2006, a seguir ao dos anos de 2010 (o mais alto) e 2017, e o terceiro em setembro a seguir ao dos nos de 2017 e Em outubro, houve uma descida do risco na segunda parte do mês, apresentando um valor médio mensal de 2.01, o terceiro mais alto em outubro, a seguir ao dos anos 2017 e sendo o terceiro Figura 8 - Valor médio no Continente do risco de incêndio conjuntural e meteorológico, RCM, de 2006 a Na Figura AIII.1 a, b, c, do Anexo III, apresenta-se o comportamento da média do risco de incêndio, RCM, por regiões de maio a outubro para os anos de 2006 a Nas regiões Norte, Centro e Sul, de forma semelhante ao Continente, na época de 2018 verificou-se uma 7 RCM= Risco Conjuntural Meteorológico classes de risco de incêndio resultantes da integração do índice FWI para Portugal Continental com o risco conjuntural (risco estrutural atualizado com as áreas ardidas do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas). Para mais informações consultar

23 subida significativa do risco RCM em agosto e setembro em todas as regiões. Na época de 2018, e para os anos de 2006 a 2018, na região Norte o valor médio do RCM foi o 6º mais alto, na região Centro foi o 10º mais alto e na região Sul foi o 4º mais alto. No mês de julho, na região Sul, o RCM presentou um valor superior ao das outras regiões e à média da época, enquanto o RCM do mês de outubro nas regiões Norte e Centro esteve muito próximo do valor médio da época e superior ao da região Sul. Na Figura 9 apresenta-se, para o período de 1 de maio a 31 de outubro, o número de concelhos que em cada dia tiveram as classes de risco de RCM de Muito Elevado ou de Máximo, correspondente área ardida (log da área ardida) e ocorrências. Na Figura identificam-se os dias em que houve mais de 125 de concelhos (cerca de 45% do total) nas classes de risco de RCM de Muito Elevado ou Máximo. Verifica-se que só a partir de agosto a que houve um número bastante significativo de concelhos nas classes de risco Muito Elevado ou Máximo. A maior percentagem de concelhos nas duas classes de risco Muito Elevado e Máximo verificaram-se em agosto (de 1 a 6 e de 18 a 27) em setembro (1, 2 e 24 a 27) e nos primeiros dez dias de outubro. Excetuando o período inicial da época, em maio, em que houve um número significativo de ocorrências associadas a queimadas, verifica-se que nos períodos assinalados de maior risco, houve um acréscimo de ocorrências e de área ardida. Figura 9 - Evolução de maio a outubro de 2018 do número de concelhos nas classes de risco RCM de Muito Elevado ou Máximo. Classe de risco Muito Elevado ou Máximo (linha a vermelho), área ardida (barras, a cinzento), e ocorrências (bolas, a amarelo). [ocorrências e área ardida, fonte ICNF, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, 05/12/2018]

24 2.4 Índice Combinado de Risco de Incêndio Florestal, ICRIF 8 de Maio a Outubro O índice combinado de risco de incêndio florestal (ICRIF), é diariamente calculado e distribuído com uma resolução de 1.1 x 1.1 km, a mesma resolução das imagens NOAA recebidas no IPMA. O índice de risco ICRIF é o resultado da combinação do índice meteorológico de perigo de incêndio, FWI, calculado diariamente, com um risco estrutural que tem como base o CORINE. Este risco estrutural tem atualização anual, incorporando o impacto das áreas ardidas e do risco associado ao estado de vegetação, estimado através do índice NDVI. A carta de risco estrutural foi atualizada em abril de 2013, referente ao CORINE2006. O total de pixeis em cada distrito é variável. De maio a outubro de 2018, em Portugal Continental, os distritos foram agrupados em regiões conforme indicado na Tabela 1. Tabela 1 - Número de pixeis por distrito DISTRITO TOTAL Nº Pixeis REGIÃO V. Castelo Braga Porto Bragança V. Real Aveiro Coimbra Leiria Guarda Viseu C. Branco Santarém Lisboa Setúbal Évora Beja Portalegre Faro NORTE CENTRO SUL TOTAL PORTUGAL CONTINENTAL 8 ICRIF = O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal baseado em 3 sub-índices: índice estrutural, associado ao tipo de coberto vegetal baseado no CORINE; índice ligado ao risco conjuntural calculado diariamente com base no FWI; Um sub-índice que representa um agravamento do risco ligado ao estado da vegetação, representada pelo valor do NDVI, calculado com base na melhor das imagens NOAA

25 2.4.1 Evolução diária do risco de incêndio ICRIF e dos valores médios mensais de área de risco elevado (Nº Pixeis ICRIF>25) A análise dos resultados do ICRIF é feita diariamente com base nos distritos ou concelhos, recorrendo ao IOT (ICRIF over Threshold) estimado com base na percentagem do número de pixels com risco ICRIF superior ao limiar 25 (IOT25) considerado como risco elevado na região selecionada. O comportamento do IOT permite avaliar o risco na região. Os dados do ICRIF foram calculados com base nos dados do FWI, que serve de base ao ICRIF, observados diariamente nas estações meteorológicas. A classificação diária do risco de incêndio florestal foi realizada com base na comparação dos valores observados do IOT25 com os valores dos percentis calculados de 15 de junho a 15 de setembro para a série de anos de , segundo a Tabela 2. No Anexo IV apresentam-se os mapas com as classes de risco dos dias classificados nas duas classes mais altas de risco do percentil IOT25 numa grande parte do território, a classe 5, risco Muito Elevado e a classe 6 risco Extremo Tabela III - Tabela 2 - Classificação de áreas de risco (concelhos) com base na comparação do IOT25 com os valores de percentil calculados no período de junho a setembro de 1999 a Classe de risco Percentil 1 (Muito Baixo) IOT25 <percentil 40 2 (Baixo) Percentil 40 IOT25 <percentil 65 3 (Moderado) Percentil 65 IOT25 <percentil 85 4 (Elevado) Percentil 85 IOT25 <percentil 90 5 (Muito Elevado) Percentil 90 IOT25 <percentil 95 6 (Extremo) IOT25 Percentil 95 Da análise dos mapas de classificação do IOT25 9, conclui-se: Maio foi um mês com valores baixos de risco de incêndio florestal, comparando com o histórico. Os valores de risco IOT25 estiveram abaixo do percentil 40, com exceção do dia 16 9 Relatórios mensais de incêndios florestais =met&idtema=fog&curano=

26 de maio, no Litoral Centro onde vários concelhos apresentaram valores de risco entre o percentil 40 e 85 (classe 2 e 3), e um concelho com valores próximos do percentil 90; Em junho, na primeira quinzena, os valores de risco foram baixos para a época, em geral da classe 1, com poucos concelhos da região Sul classificados nas classes de risco 2 ou 3 nos dias 14 e 15 de junho. Na segunda quinzena, verificou-se um aumento das classes de risco IOT25 em vários concelhos, sendo os dias mais gravosos os dias 18 e 19 de junho. Nestes dias, embora o maior número de concelhos apresentasse as classes 2 e 3 do risco IOT25, alguns atingiram as classes de risco 4 e 5, ou seja, valores de risco IOT25, entre o percentil 85 e 90 (classe 4) e igual ou superior ao percentil 90 e inferior ao percentil 95 (classe 5); Em julho o risco de incêndio florestal foi também relativamente baixo em todo o território. Alguns concelhos apresentaram classes 2 e 3 do risco IOT25, em especial no Sul e no Interior; Agosto teve um aumento muito acentuado do risco IOT25, em especial no início do mês. No período de 2 a 5 de agosto, o período mais gravoso da época, observou-se risco extremo, classe 6, com valores de risco IOT25 acima do percentil 95. Na região Sul, onde ocorreu o maior incêndio florestal da época, o incêndio de Monchique, o risco IOT25 foi muito elevado (classe 4 e 5). No dia 6 de agosto, o risco IOT25 diminuiu mas manteve-se com valores elevados (classe 4 ou 5) em vários concelhos do Interior e do Sul. No período de 18 a 21 verifica-se um novo aumento do risco IOT25, especialmente nas regiões do Litoral Norte e Centro; Setembro apresentou, em geral, risco IOT25 moderado ou elevado, quando comparado com o histórico. Os dias 1 e 2 e de 24 a 26 foram períodos com risco IOT25 muito elevado a extremo em vastas regiões do território; Em outubro, os primeiros 10 dias apresentaram valores de risco IOT25 muito elevados a extremo, especialmente nas regiões do Litoral Norte e Centro, e no dia 5, também, na região Sul. Nos restantes dias do mês, os valores de risco foram abaixo do percentil 40 (classe1), com exceção do dia 27 no Litoral Centro, na região de Sintra; A Figura 10 apresenta a evolução diária do risco IOT25 de maio a outubro para as Regiões do Norte (1a), Centro (1b) e Sul (1c). Esta análise pode ser estendida a qualquer outra região, selecionando-a dentro do território Continental ( pixels). Os resultados de 2018 foram comparados com valores de referência, uma estatística referente ao período de 1999 a 2014 de 15 junho a 15 setembro. A referência utilizada foi a do valor do percentil 95 e o valor máximo

27 % de àrea de Risco (IOT25)-Reg.Centro. % de àrea de Risco (IOT25)-Reg.Norte. Região Norte 6 5 (a) Mai 11-Mai 21-Mai 31-Mai 10-Jun 20-Jun 30-Jun 10-Jul 20-Jul 30-Jul 9-Ago 19-Ago 29-Ago 8-Set 18-Set 28-Set 8-Out RN_2018 RN-P95 jun/set 1999/2014. RN_MAX Jun/Set 1999/2014 Região Centro 18-Out 28-Out (b) Mai 11-Mai 21-Mai 31-Mai 10-Jun 20-Jun 30-Jun 10-Jul 20-Jul 30-Jul 9-Ago 19-Ago 29-Ago 8-Set 18-Set 28-Set 8-Out 18-Out 28-Out RC_2018 RC_P95-Jun/Set 1999/2014 RC-MAX jun/set 1999/2014 (c) Figura 10 - Evolução diária nas regiões norte, Centro e Sul, de maio a outubro de 2018, da percentagem de área de risco com valor de ICRIF superior a 25 (IOT25). Percentil 95 do IOT25 (linha a vermelho) e valor máximo do IOT25 (linha a castanho). (a) Região Norte, (b) Região Centro, (c) Região Sul

28 Da análise de resultados (Figura 10) pode concluir-se: a evolução diária do risco IOT25 mostrou, em geral, valores baixos de risco de maio a 15 de julho, em todas as regiões, com os dias 16 e 17 de maio e 18 e 19 de junho com valores mais elevados, especialmente nas regiões Centro (1b) e Sul (1c), mas abaixo do percentil 95; a partir de meados de julho os valores de risco aumentaram gradualmente em todas as regiões. Nos primeiros 10 dias de agosto os valores de risco IOT25 tiveram um aumento acentuado. Na região Sul (Figura 10c), no dia 2 de agosto atingiu-se um valor próximo do máximo de referência (percentis do período de 15 junho a 15 setembro para a série de anos de 1999 a 2014); na região Norte (Figura 10a) observaram-se dois dias, 2 de agosto e 2 de outubro, com valores do IOT25 superiores ao percentil 95, e outros dois dias em setembro, 2 e 25, com valores próximos do percentil 95; na região Centro (Figura 10b) os valores de risco IOT25 ultrapassaram o percentil 95 nos dias 4 e 5 de agosto (19 e 20 próximos do percentil 95), 1 e 25 de setembro e entre 2 a 7 de outubro; na região Sul (Figura 10c), os valores de risco IOT25 ultrapassarem o percentil 95, de 2 a 8 de agosto, nos dias 24 e 25 de agosto, 1, 25 e 26 de setembro e 5 de outubro. A Figura 11 mostra a comparação entre a média mensal da percentagem da área diária de risco IOT25, para o período de maio a outubro de 2018, com a média mensal para o período de 1999 a 2014, e com a média mensal de 2017, ano em que ocorreram valores muito elevados e extremos de risco, verifica-se: de maio a julho, os valores médios de 2018 foram muito inferiores aos respetivos valores médios mensais do período de referência e aos valores médios de 2017, em todas regiões. Em junho de 2018, na região Norte, o valor médio do IOT25 foi mesmo próximo de zero; de agosto a outubro verificou-se subida do risco. Em agosto de 2018, o valor médio do risco superou o valor de referência, aproximando-se do valor médio do risco IOT25 do ano de 2017 e, apenas, na região Norte foi um pouco inferior ao valor de referência; em setembro e outubro o valor médio do risco IOT25 de 2018 foi superior ao respetivo valor médio de referência, mas inferior ao de 2017, especialmente em outubro. No entanto, em setembro, na região Norte, onde o valor médio de 2018 (1.54) ultrapassou ligeiramente o de 2017 (1.52)

29 (a) (b) (c) Figura 11 - Valores médios mensais de área de risco elevado, IOT25 de maio a outubro. Valores médios mensais de área de risco elevado (ICRIF> 25) no período de 1999 a 2014 (verde), em 2017 (a verde caqui), em 2018 (a castanho), (a) Região Norte, (b) Região Centro, (c) Região Sul

30 2.4.2 Comparação entre os valores da percentagem de área com ICRIF>25 (IOT25) as ocorrências de incêndio e área No período de maio a outubro de 2018, comparou-se a percentagem da área de risco IOT25 para Portugal continental com a área ardida e o número de ocorrências de incêndios florestais, Figura 12 e Figura 13 No mês de maio, em especial no início do mês e nas regiões do Norte e Centro, apesar dos valores baixos do risco de incêndio florestal, observou-se um número elevado de ocorrências: Estas ocorrências foram, em muitos casos, devido à realização de queimadas. Por esse motivo, a correlação entre a série de dados de risco IOT25 e o número de ocorrências no período de maio a outubro, foi apenas 52%, tendo sido ainda inferior a correlação com a área ardida. No período de junho a setembro, com valores mais altos do risco IOT25 a correlação entre as duas séries foi de 92%. Isto indica que, em geral, a relação entre o número diário de ocorrências e a percentagem de área de risco IOT25 será melhor quando o valor da percentagem for elevado. Figura 12 - Evolução dos valores diários da área de risco elevado (ICRIF> 25) e da área ardida em Portugal continental de maio a outubro de Area ardida, fonte [ICNF, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, 05/12/2018]

31 Figura 13 - Evolução dos valores diários da área de risco elevado (ICRIF> 25) e número de ocorrências de incêndios florestais em Portugal continental de maio a outubro de Ocorrências, fonte [ICNF, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, 05/12/2018]. Além da monitorização diária do risco de incêndio florestal ICRIF observado, feita a partir dos valores em cada pixel, foi também efetuada a análise do risco ICRIF previsto para os três dias seguintes, H+24h, H+48h e, H+72h. O cálculo deste índice utiliza o FWI previsto com base no modelo de previsão AROME, após ajuste com os dados observados. A análise dos resultados entre as áreas de risco elevado (percentagem de pixels com ICRIF superior a 25, IOT25), observadas e previstas, mostra que as previsões de H+24h, H+48h e H+72h se ajustam muito bem às observadas, quer considerando a área de Portugal Continental, quer para cada uma das regiões consideradas (Norte, Centro e Sul). Na Figura 14 está representada a comparação entre a área diária de risco elevado, IOT25, observada no Continente e os correspondentes valores previstos de H+24h, H+48h e H+72h, para o período de maio a outubro. A correlação, para todos os meses de maio a outubro, entre o valor do IOT25 observado e as previsões, foi de 99%, para a previsão H+24h, 98% para a previsão a H+48h e de 97% para a previsão H+72h. A correlação entre a área diária de risco elevado, IOT25, observada nas regiões e os correspondentes valores previstos para o período de maio a outubro e para as previsões H+24h, H+48h e H+72h foi, respetivamente, de 97%, 97% e 96% para a região Norte, 99%, 98% e 97% para a região Centro e de 98%, 97% e 95% para a região Sul

32 Figura 14 - Evolução dos valores diários de área de risco elevado, IOT25, (nº de pixels com valor de ICRIF superior a 25). Observado (a azul) e os valores previstos para H+24h (a verde), para H+48h (a laranja), e para H+72h (a castanho) para o período de maio a outubro de

33 3. Quantidade de Carbono Libertado na Atmosfera pelos Incêndios Florestais A quantidade de CO 2 equivalente libertado na atmosfera por ação dos incêndios florestais, foi estimada, para o território de Portugal continental e para os distritos, com base no produto FRP (Fire Radiation Power) da LSA SAF (Land Surface Analysis Satellite Application Facility), com validação realizada para várias regiões da Europa e África. Para mais informação consultar a página O CO 2 equivalente libertado para a atmosfera é estimado a partir do carbono libertado para a atmosfera (aproximadamente 4 vezes maior). Na Figura 15 apresenta-se a comparação entre a área ardida, em ha (a castanho) e a quantidade de CO 2 equivalente libertado pelos incêndios florestais (a vermelho) calculado com base no FRP, mostrando um bom ajuste. Figura 15 - Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente libertado na atmosfera pelos incêndios florestais e área ardida em Portugal continental de maio a outubro de Área Ardida, fonte [ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, 5/12/2018]. Verifica-se uma boa correspondência entre a área ardida e o CO 2 equivalente libertado, resultante da estimativa feita com base no produto FRP da LSA SAF. A quantidade mensal de CO 2 equivalente libertado pelos fogos florestais, de maio a outubro de 2018 encontra-se na Tabela 3, com valores estimados para os 18 Distritos de Portugal Continental

34 Os grandes incêndios da época de 2018, responsáveis pela maior parte do CO 2 equivalente libertado, ocorreram essencialmente nos meses de agosto, setembro e outubro, destacando-se a região Sul. Em agosto, destacam-se quatro distritos com quantidades de CO 2 libertado acima das 10 mil toneladas: Guarda com quase 15 mil, Bragança com cerca de 25 mil, Beja com 88 mil e Faro com um valor elevadíssimo de 588 mil toneladas, devido ao grande incêndio florestal em Monchique. Em setembro destacam-se os Distritos de Vila Real, Braga e Beja e em outubro o Distrito de Viana do Castelo. Tabela 3 - Quantidade mensal, de maio a outubro de 2018, de carbono (CO2) equivalente libertado pelos incêndios florestais em Portugal continental, valor por distrito (tonelada, t). Distritos Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Total V. Castelo Bragança V. Real Braga Porto Viseu Guarda Aveiro Coimbra C. Branco Leiria Santarém Portalegre Évora Lisboa Setúbal Beja Faro Total O produto FRPPIXEL da LSA SAF serve também para localizar as áreas das ocorrências de incêndios florestais, sendo possível a visualização horária, diária, mensal ou anual. Na Figura 16 estão mapeados as localizações dos incêndios florestais para os meses de maio a outubro de

35 Esta análise permite afirmar que houve uma boa correspondência entre a área ardida e a quantidade de CO 2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais. Esta correspondência, entre o CO 2 libertado e a área ardida, é melhor para as grandes áreas ardidas. A área de risco elevado dada pelo número de pixels com ICRIF superior a 25 mostra, também, uma boa correspondência com a área ardida, Figura 12, e com o número de ocorrências, Figura 13, especialmente no período de agosto a outubro, onde se observaram os valores mais elevados de risco de incêndio florestal. O produto FRP-Pixel da LSA SAF dá-nos também a localização das ocorrências de incêndios florestais como se pode verificar na Figura 16.. Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Figura 16 - Mapeamento das ocorrências mensais de incêndios florestais em maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro 2018, baseado no produto FRP-Pixel da LSA SAF

36 ANEXOS 36 49

37 ANEXO I - Estações meteorológicas utilizadas no cálculo operacional do FWI em 2018 e estações comuns desde

38 Rede de estações meteorológicas utilizadas no cálculo do FWI em NUM CODIGO LOCAL DISTRITO LAT( N) LON( O) ALT (m) V.CASTELO VCT VNCERVEIRA VCT MONCAO VCT LAM.MOURO VCT P.LIMA VCT BRAGA BGA CABRIL BGA PORTO/PR PTO LUZIM PTO V.REAL VRL CHAVES VRL MONTALEGRE VRL C.BASTO VRL BRAGANCA BRG VINHAIS BRG MIRANDELA BRG M.DOURO BRG MOGADOURO BRG MCAVALEIRO BRG C.ANSIAES BRG MONCORVO BRG AVEIRO/UNI AVR ANADIA AVR AROUCA AVR MEALHADA AVR VISEU/CC VIS MOIM.BEIRA VIS PINHAO VIS NELAS VIS MORTAGUA VIS GUARDA GDA P.DOURADAS GDA FC.RODRIGO GDA TRANCOSO GDA ALD.SOUTO GDA FUNDAO GDA SABUGAL GDA COIMBRA/CE CBR LOUSA CBR PAMP.SERRA CBR FIG.FOZ CBR DUNAS MIRA LRA ARGANIL/A. CBR CANTANHEDE CBR MATA.S.P. CBR Legenda: as estações consideradas na climatologia do período a negrito

39 NUM CODIGO LOCAL DISTRITO LAT LON ALT(m) GOIS CBR PENACOVA CBR PENELA CBR VNPOIARES CBR ZEBREIRA CBO PROENCA CBO COVILHA CBO C.BRANCO CBO LEIRIA/AER LRA ANSIAO LRA ALCOBACA LRA LISBOA/GC LSB DOIS PORTOS LSB SANTA.CRUZ LSB TAPADA.AJ LSB SANTAREMFB STM R.MAIOR STM CORUCHE STM TOMAR STM ALVEGA STM BARREIRO STB PEGOES STB SETUBAL STB ALCAC.SAL STB ALVALADE STB SINES/MC STB PORTALEGRE PTG ELVAS PTG AVIS PTG PONTE.SOR PTG EVORA/CC EVR ESTREMOZ EVR MORA EVR REGUENGOS EVR V.ALENTEJO EVR PORTEL EVR BEJA BJA ZAMBUJEIRA BJA (0) AMARELEJA BJA MERTOLA.VF BJA N.CORVO BJA FARO FAR C.MARIM FAR ALJEZUR FAR FOIA FAR ALCOUTIM FAR PORTIMAO FAR SAGRES FAR

40 . Figura AI 1 - Mapa da rede de estações meteorológicas utilizadas para o cálculo do índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, FWI, em

41 ANEXO II - Taxa Diária de Severidade, DSR, no Continente de 2003 a Relação entre as classes do FWI a área ardida e o nº de ocorrências de incêndio

42 (a) (b) (c) (d) Figura AII 1 - Taxa de diária severidade nos anos de 2003 a (a) 15 de maio a 30 de junho (Fase II e III), (b) de 1 julho a 30 de setembro (Fase IV), (c) 1 a 31 de agosto (fase IV), (d) de 1 a 31 outubro( fase III e fase II)

43 (a) (b) (c) Figura AII 2 - Classe de perigo de FWI e área o ardida de maio a outubro de (a) Ocorrências diárias inferiores a 50, (b) ocorrências diárias entre 50 e inferiores a 100, (c) ocorrências diárias iguais ou superiores a

44 ANEXO III Risco Conjuntural e Meteorológico por Região 44 49

45 (a) (b) (c) (c) Figura AIII. 1 - Risco Conjuntural e Meteorológico, RCM, nas regiões de maio a outubro, de 2006 a (a) Região Norte, (b) região Centro, (c) região Sul

46 ANEXO IV Mapas Diários das Classes de Risco de Percentil IOT25 por Concelho (Dias de maior risco da época de 2018) 46 49

47 Figura AIV. 1 - Classe de Percentil de IOT25: 2 a 7 e 18 a 23 de agosto de Classes de Risco (Muito Baixo, a verde), (Baixo, a amarelo), (Moderado, a laranja), (Elevado, a vermelho), (Muito Elevado, a, castanho), (Extremo, a castanho escuro)

48 Figura AIV. 2 - Classe de Percentil de IOT25, 2018: 24 a 27 agosto, 1, 2, 24 a 27 setembro, 1 e 2 de outubro. Classes de Risco (Muito Baixo, a verde), (Baixo, a amarelo), (Moderado, a laranja), (Elevado, a vermelho), (Muito Elevado, a, castanho), (Extremo, a castanho escuro)

49 Figura AIV. 3 - Classe de Percentil de IOT25 em 2018: 3 a 10 de outubro..classes de Risco (Muito Baixo, a verde), (Baixo, a amarelo), (Moderado, a laranja), (Elevado, a vermelho), (Muito Elevado, a, castanho), (Extremo, a castanho escuro)

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