RELATÓRIO TÉCNICO APOIO METEOROLÓGICO À PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS JULHO 2018

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1 RELATÓRIO TÉCNICO APOIO METEOROLÓGICO À PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS JULHO

2 Relatório elaborado por: RELATÓRIO JULHO 2018 Divisão de Previsão Meteorológica, Vigilância e Serviços Espaciais (DivMV) Célia Gouveia Ilda Novo Lourdes Bugalho Pedro Silva Divisão de Clima e Alterações Climáticas (DivCA) Álvaro Silva Coordenação: Ilda Novo (DivMV) 2 35

3 RELATÓRIO JULHO 2018 Índice Índice de Tabelas...4 Resumo Caracterização Meteorológica e Climatológica Caracterização Meteorológica do Mês de Julho Caracterização Climatológica Valores Observados do Risco de Incêndio Florestal: Análise de Resultados Índices do Sistema Canadiano de Perigo de Incêndio Florestal Índice de Seca, DC e Índice de Combustível Disponível, BUI Índice de Combustíveis Finos, FFMC e Índice de Propagação Inicial, ISI Evolução da Média Diária do Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio, FWI A Taxa Diária de Severidade, DSR Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM Mapas das Classes de Risco de Incêndio Observadas ao Nível do Concelho Evolução da Média do Risco de Incêndio Evolução Diária do Risco de Incêndio, RCM Índice de Risco ICRIF Ocorrências e área ardida, fonte [ICNF, 2 de agosto de 2018] Avaliação das Previsões do Índice Meteorológico de Perigo Incêndio Florestal, FWI Quantidade de Carbono Libertado na Atmosfera por Incêndios Florestais ANEXOS ANEXO I Lista da rede das estações meteorológicas e a localização em mapa, em utilização para o cálculo do FWI em ANEXO II - Mapas diários das classes de Risco de Incêndio, RCM, observado ao nível do concelho, em julho de ANEXO III - Mapas diários do IOT (ICRIF Over Threshold) com o limiar 25, para os concelhos de Portugal Continental, em julho de Índice de Figuras Figura 1 - Evolução diária de (a) temperatura ao ar, (b) humidade relativa do ar, (c) velocidade do vento Figura 2 - Distribuição espacial em junho, (a) da precipitação total, em percentagem em relação à média, (b) do índice de seca... 9 Figura 3 - Valor médio dos índices de seca (DC) e do combustível disponível (BUI) Figura 4 - Evolução diária dos índices dos combustíveis finos (FFMC) e propagação inicial (ISI) Figura 5 - Evolução diária do índice meteorológico de perigo de incêndio, FWI Figura 6 - Evolução da taxa diária de severidade em Portugal continental Figura 7 - Média do Risco de Incêndio, RCM. Média do Risco de Incêndio, RCM, em Portugal continental e para as regiões Norte, Centro e Sul no período de 2006 a Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

4 RELATÓRIO JULHO 2018 Figura 8 - Evolução diária da média do Risco de Incêndio, RCM. Evolução diária da média do risco de incêndio em Portugal continental e para as regiões Norte, Centro e Sul Figura 9 - Mapas diários, por concelho, de classes de percentil do IOT Figura 10 - Evolução diária no mês de julho de 2018, da percentagem de área de risco com valor de ICRIF superior a 25 (IOT25) e percentil 95 do IOT25 para os meses de 15 de junho a 15 de setembro Figura 11 - Percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25) Figura 12 - Evolução diária da área de risco elevado (IOT25), ocorrências e área ardida Figura 13 - O índice FWI observado e previsto Figura 14 - Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente e mapeamento das ocorrências Índice de Tabelas Tabela 1 CO2 equivalente libertado pelos incêndios florestais em Portugal continental Lista de Abreviaturas e Acrónimos BUI Índice do combustível disponível CONT- Portugal continental DC - Índice de Seca DMC - Índice de Húmus DSR Taxa diária de severidade FFMC Índice dos combustíveis finos FRP Potência radiativa do fogo (Fire Radiative Power) FWI Índice meteorológico de perigo de incêndio florestal ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas IPMA - Instituto Português do Mar e Atmosfera ICRIF - O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal ISI Índice de propagação inicial do fogo IOT25 ICRIF com limiar> 25 (ICRIF over threshold 25) IOT35 ICRIF com limiar> 35 (ICRIF over threshold 35) LSA SAF -Land Surface Analysis Satellite Application Facility P Percentil 4 35 Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

5 RELATÓRIO JULHO 2018 PDSI Índice de seca meteorológica de Palmer (Palmer Drought Severity Index) RCM Índice de risco meteorológico e conjuntural de incêndio florestal RMSE Erro médio quadrático (Root mean square error) RN - Região Norte RC - Região Centro RS - Região Sul Unidades Temperatura do ar: T, em C Humidade Relativa do ar: HR, em % Precipitação: RR, em mm (1 mm = 1 l/m2) Intensidade do vento: ff, em km/h Tempo, horas UTC: hora de inverno = igual à hora legal, hora de verão = -1h em relação à hora 5 35 Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

6 Resumo RELATÓRIO JULHO 2018 Análise Meteorológica e Climatológica O mês de julho de 2018 foi caracterizado como seco relativamente á precipitação e muito frio relativamente à temperatura do ar. O predomínio de uma corrente de oeste fraca no mês julho, sobre o território do Continente, originou ocorrência frequente de chuvisco e formação de nevoeiro, em especial nas regiões do litoral, vento fraco e valores relativamente elevados da humidade relativa do ar. Em alguns dias, houve situações de instabilidade atmosférica com ocorrência de aguaceiros no interior, por vezes fortes, e com trovoada. Índices de seca, DC, e do Combustível Disponível, BUI. O valor médio do DC, em julho, no Continente e nas regiões Norte, Centro e Sul foi inferior à média da série de anos , sendo o mais baixo no Continente desde O valor médio do BUI, em junho, no Continente e nas regiões Norte, Centro e Sul foi inferior à média da série de anos , sendo o mais baixo no Continente desde Índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, FWI. O valor médio diário do FWI no Continente, até ao dia 20 de julho, foi inferior ao percentil 25, subindo até final do mês para valores superiores aproximando-se, em alguns dias, da mediana. Taxa Diária de Severidade, DSR O valor do DSR acumulado no Continente de 1 de janeiro a 31 de julho e no mês de julho, 1 a 31, de 2018 foram os mais abaixo desde Risco de incêndio florestal, RCM O valor médio do RCM no Continente em julho de 2018 foi o mais baixo desde No período de 17 a 31, verificou-se um aumento de risco no interior, tendo predominado as classes de risco Elevado ou Muito Elevado em Trás-os-Montes, distritos da Guarda e Castelo Branco, Baixo Alentejo e Algarve. Risco de incêndio florestal, ICRIF O valor médio da percentagem de área dos concelhos com risco elevado do índice ICRIF (ICRIF> 25) foi muito inferior ao valor médio do período de referência, e o mais baixo desde CO 2 equivalente libertado pelos incêndios florestais a Em junho de 2018 a quantidade de CO 2 equivalente libertado foi de 5845 toneladas, tendo os distritos de Coimbra e Castelo Branco, contribuído com 52% do total de CO 2 libertado pelos incêndios florestais em julho de

7 1. Caracterização Meteorológica e Climatológica 1.1 Caracterização Meteorológica do Mês de Julho RELATÓRIO JULHO 2018 No mês de julho, o anticiclone dos Açores localizou-se muito a oeste daquele arquipélago, determinando uma corrente fraca de oeste ou noroeste sobre o território do Continente. De 1 a 4 e de 11 a 15, registaram-se situações de instabilidade atmosférica, tendo ocorrido aguaceiros fortes e, por vezes, granizo e trovoada. Em alguns dias do mês, em especial na última semana, houve passagem de superfícies frontais de atividade fraca, com ocorrência de chuva fraca, em especial no litoral das regiões Norte e Centro, e foi frequente a formação de neblina ou nevoeiro. Durante o mês predominou vento de oeste ou noroeste, soprando em geral fraco. Estas condições refletiram-se nos valores médios do continente da temperatura e humidade relativa do ar e na intensidade do vento (Figura 1). A Figura 1a mostra a evolução diária dos valores médios em Portugal continental da temperatura média, mínima, máxima e comparação com o valor médio no período de A temperatura máxima, média e mínima apresentou valores, em geral, inferiores aos valores médios, em especial na 1ª metade do mês. Destacam-se dois períodos, 1 a 5 de julho, com valores da temperatura máxima e, em menor proporção as temperaturas mínima e média, com valores muito abaixo do normal. A Figura 1b mostra a evolução do valor médio no Continente da humidade relativa do ar a 2m, média dos valores máximos, médios e mínimos. Verifica-se que a humidade relativa média no Continente foi relativamente elevada, variando entre 70% e 80%, aproximadamente, sem variações significativas ao longo do mês. A humidade relativa mínima apresentou valores entre 40% e 50% e a humidade relativa máxima, com valores sempre muito elevados, esteve acima de 90%. A Figura 1c mostra a evolução do valor médio no Continente da velocidade média do vento. O vento médio registou, em geral, valores próximos de 10 km/h, verificando-se no período de 18 a 20 valores superiores, mas sem atingir o valor de 15 km/h. Este facto revela que no mês de julho não houve ocorrência de situações de nortada significativa. 7 35

8 (a) (b) (c) Figura 1 - Evolução diária de (a) temperatura ao ar, (b) humidade relativa do ar, (c) velocidade do vento. 8 35

9 RELATÓRIO JULHO Caracterização Climatológica De acordo com os valores da temperatura do ar e da precipitação registados na rede de estações meteorológicas do IPMA, o mês de julho de 2018, em Portugal Continental, foi classificado como muito frio relativamente à temperatura do ar, correspondendo ao valor mais baixo da temperatura máxima nos últimos 30 anos, e seco relativamente à precipitação [1]. Na Figura 1a, apresenta-se a distribuição espacial da precipitação total no mês de julho de 2018 e respetiva percentagem em relação à média ( ), verificando-se que aqueles valores foram, em geral, inferiores ao valor médio, exceto em alguns locais do interior Norte e Centro onde foram superiores. De acordo com o índice meteorológico de seca PDSI1, no dia 31 de julho 93.8% do território estava nas classes de chuva moderada (1.9%) ou fraca (91.9%), registando-se um aumento significativo da classe de chuva fraca em julho relativamente ao mês anterior, e apenas 0.4% estava na classe de seca fraca (Figura 2b). (a) (b) Figura 2 - Distribuição espacial em junho, (a) da precipitação total, em percentagem em relação à média, (b) do índice de seca [1] Boletim climatológico do mês de maio de 2018, PDSI - Palmer Drought Severity Index - Índice que se baseia no conceito do balanço da água tendo em conta dados da quantidade de precipitação, temperatura do ar e capacidade de água disponível no solo; permite detetar a ocorrência de períodos de seca e classifica-os em termos de intensidade (fraca, moderada, severa e extrema) Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

10 RELATÓRIO JULHO Valores Observados do Risco de Incêndio Florestal: Análise de Resultados A análise dos resultados dos índices de risco constituintes do sistema canadiano de perigo de incêndio florestal, Fire Weather Index, FWI, far-se-á recorrendo à comparação com os valores históricos ( ) do FWI e utilizando os valores de 67 estações meteorológicas, correspondentes às estações que se têm mantido em funcionamento desde Em 2018, foram adicionadas 13 estações meteorológicas, 4 da rede do IPMA e 9 estações pertencentes à Comunidade Intermunicipal de Coimbra (CIM) e firam retiradas duas estações, Cabo Raso e Loulé, ambas da rede IPMA. O total de estações meteorológicas contribuintes para o cálculo do FWI em 2018 é de 93 (Anexo I). O resultado dos índices de risco constituintes do sistema canadiano de perigo de incêndio florestal, FWI, do índice de Risco Conjuntural e Meteorológico, RCM, e do Índice Meteorológico Combinado de Risco de Incêndio Florestal, ICRIF, far-se-á ao nível do território de Portugal continental e das regiões Norte, Centro e Sul. Na região Norte, incluíram-se os distritos de Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real e Porto; Na região Centro, incluíram-se os distritos de Viseu, Guarda, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Santarém e Lisboa; Na região Sul, incluíram-se os distritos de Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro. 2.1 Índices do Sistema Canadiano de Perigo de Incêndio Florestal Índice de Seca, DC2 e Índice de Combustível Disponível, BUI3 A Figura 3a mostra que o valor médio do DC no Continente, em julho de 2018, com um valor de 392, era inferior ao valor médio (565) da série de anos , sendo o mais baixo desde A Figura 3b mostra que os valores médios de DC nas regiões Norte, Centro e Sul em julho de 2018 foram inferiores à média do Continente. No Continente assim como nas regiões Norte e Centro o valor DC em julho do 2018 foi o mais baixo desde Na região Sul o valor do DC aproximou-se da média no Continente e teve o segundo valor mais baixo desde 2003, a seguir a A Figura 4a mostra o valor médio do índice do combustível disponível no Continente, no mês de julho, para a série de anos de 2003 a Verifica-se que em 2018, o BUI foi muito inferior à média do Continente em todas as regiões e teve o valor mais baixo, 97, desde DC= Índice de Seca representa o teor de humidade dos combustíveis grossos (25kg/m2) mortos entre 10 a 20 cm de profundidade. 3 BUI= índice de combustível disponível representa a carga de combustível disponível para a combustão Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

11 Nas regiões Norte e Centro o valor médio do BUI foi muito baixo, inferior a 90 e na região Sul, com um valor médio de 148, embora próximo do valor médio do Continente (176) foi inferior à média. (a) (b) (c) (d) Figura 3 - Valor médio dos índices de seca (DC) e do combustível disponível (BUI). (a) Valor médio do índice de seca em Portugal continental (CONT), (b) Valor médio do índice de seca na Região Norte (RN), Região Centro (RC) e Região Sul (RS), (c) Valor médio do índice de combustível disponível em Portugal continental (CONT), (d) Valor médio do índice de combustível disponível na Região Norte (RN), Região Centro (RC) e Região Sul (RS)

12 2.1.2 Índice de Combustíveis Finos, FFMC 4 e Índice de Propagação Inicial, ISI 5 No mês de julho, o índice do teor de humidade dos combustíveis finos, FFMC, indicador da adversidade diária das condições meteorológicas registou valores entre o percentil 10 e a mediana em quase todo o mês e, de 1 a 4, teve valores inferiores ao percentil 10 devido à ocorrência de precipitação em grande parte do território (Figura 5a). Os valores médios diários no Continente do índice de propagação inicial, ISI, estiveram abaixo do percentil 25 na primeira metade do mês, com valores muito baixos, próximos do percentil 5 no início do mês: A partir do dia 20, o ISI teve valores, que, em geral superaram o percentil 25, aproximando-se da mediana no dia 23. Estes valores são indicativos que, de modo geral, as condições meteorológicas no mês de julho não favoreceram a propagação dos incêndios. (a) (b) Figura 4 - Evolução diária dos índices dos combustíveis finos (FFMC) e propagação inicial (ISI). (a) Valor médio diário em Portugal continental (CONT) do índice dos combustíveis finos e comparação com os percentis do período de 15 junho a 15 de setembro, (b) valor médio diário em Portugal continental (CONT) do índice de propagação inicial e comparação com os percentis do período de 15 junho a 15 de setembro. 4 FFMC = Índice dos combustíveis finos representa o teor de humidade dos combustíveis finos (0.25kg/m2) mortos na camada superficial até 2 cm de profundidade. 5 ISI = Índice de Propagação inicial representa a velocidade inicial de progressão do fogo 12 35

13 2.1.3 Evolução da Média Diária do Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio, FWI 6 A Figura 5 apresenta a evolução do valor médio diário do FWI em julho, em Portugal continental. Verificase que, apenas, a partir do dia 20, os valores do FWI médio no Continente foram, em geral, superiores ao percentil 25. De 1 a 19, o FWI médio no Continente teve valores entre o percentil 5 e 25, descendo abaixo do percentil 5 de 1 a 3. Estes valores comprovam que o mês de julho apresentou condições muito benéficas para o combate aos incêndios florestais, inibindo a ignição e a propagação que, em associação aos valores baixos de combustível disponível dificultou o desenvolvimento de focos de incêndio intensos. Figura 5 - Evolução diária do índice meteorológico de perigo de incêndio, FWI. Evolução diária do índice FWI médio em Portugal continental e comparação com os percentis do período de 15 junho a 15 de setembro A Taxa Diária de Severidade, DSR 7 A Figura 6a mostra os valores diários acumulados desde 1 de janeiro da taxa diária de severidade em Portugal continental para a série de anos de 2003 a Na Figura 6b, mostra-se o valor do DSR acumulado no mês de julho para a série de anos de 2003 a Da análise da Figura 6, verifica-se: Em 31 de julho de 2018 o valor acumulado de DSR desde 1 de janeiro foi o mais baixo desde 2003, mantendo-se todo o mês bastante abaixo dos outros anos da série; O valor acumulado de 1 a 30 de julho de 2018 foi o mais baixo desde 2003, mantendo-se todo o mês abaixo do 2º ano menos gravoso - o ano de FWI =índice meteorológica de perigo de incêndio florestal indicador da intensidade da frente de fogo, definida como a libertação de energia por unidade de comprimento da frente de chamas. 7 DSR= Taxa diária de severidade, parâmetro função do FWI, indicador da severidade do incêndio florestal

14 (a) (b) Figura 6 - Evolução da taxa diária de severidade em Portugal continental. ) (a) Comparação dos valor médio diário de DSR, em Portugal continental, acumulado de 1 janeiro a 31 julho de 2003 a 2018 com os respetivos valores dos anos de 2003 a 2017 (2018, linha vermelho carregado), (b) comparação dos valor médio diário de DSR, em Portugal continental, acumulado de 1 a 30 julho de 2003 a 2018 com os respetivos valores dos anos de 2003 a 2017 (2018, linha vermelho carregado)

15 RELATÓRIO JULHO Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM Mapas das Classes de Risco de Incêndio Observadas ao Nível do Concelho Os mapas com as classes de risco de incêndio, RCM8 (Anexo II) mostram a distribuição das classes de risco ao nível de concelho para todos os dias do mês de julho. De 1 a 16 de julho, as classes de risco predominantes foram de Reduzido ou Moderado, por vezes Elevado no nordeste Transmontano e Beira Interior, sendo Elevado ou Muito Elevado no Algarve. De 17 a 31, verificou-se um aumento das classes de risco nas regiões do interior, variando entre a classe de Moderado a Muito Elevado no interior Norte e Centro e Alto Alentejo. No Baixo Alentejo e Algarve, predominaram as classes de risco Elevado a Muito Elevado, por vezes Máximo no Sotavento Algravio Evolução da Média do Risco de Incêndio Na Figura 7, apresenta-se o comportamento do risco de incêndio, RCM, médio em Portugal continental e nas regiões Norte, Centro e Sul, no mês de julho e nos anos de 2006 a O valor médio do RCM de julho de 2018, em Portugal continental, com um valor de 2.03, foi o mais baixo desde 2006, assim como na região Centro, com o valor de Nas regiões Norte e Sul com um valor médio em 2018 de 1.92 e 2.34, respetivamente, tiveram o 2º valor mais baixo desde 2006, cabendo ao ano de 2014 o valor mais baixo. Figura 7 - Média do Risco de Incêndio, RCM. Média do Risco de Incêndio, RCM, em Portugal continental e para as regiões Norte, Centro e Sul no período de 2006 a RCM= Risco Conjuntural Meteorológico classes de risco de incêndio resultantes da integração do índice FWI para Portugal Continental com o risco conjuntural (risco estrutural atualizado com as áreas ardidas do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas). Para mais informações consultar Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

16 2.2.3 Evolução Diária do Risco de Incêndio, RCM RELATÓRIO JULHO 2018 O valor médio diário do risco de incêndio RCM em julho de 2018, em Portugal continental, apresentou valores de risco baixos, tanto na média do Continente como nas regiões Norte, Centro e Sul. No período de 27 a 30 e no dia 23, o valor diário do RCM médio no Continente apresentou valores superiores a 2.5, enquanto de 1 a 3 foi inferior a 1.5. Valores médios de RCM superiores a 2.5 verificaram -se, nas regiões Norte e Centro, apenas, nos dias 23 e 29 e na região Sul a partir do dia 19, com exceção do dia 25 (Figura 8). Figura 8 - Evolução diária da média do Risco de Incêndio, RCM. Evolução diária da média do risco de incêndio em Portugal continental e para as regiões Norte, Centro e Sul

17 RELATÓRIO JULHO Índice de Risco ICRIF No Anexo III mostram-se os mapas diários do IOT25 (ICRIF9 Over Threshold com o limiar 25), da percentagem de área dos concelhos de Portugal continental com valores de ICRIF acima do limiar 25, para o mês de julho de Da análise destes mapas pode concluir-se que, no mês de julho, o risco IOT25 foi em geral baixo, especialmente no litoral das regiões Norte e Centro. Os últimos 15 dias do mês apresentaram risco baixo a moderado nas regiões do interior e na região Sul, mas com valores abaixo do percentil 95. Considerando a classificação por percentis, que compara os valores diários para cada concelho com os valores da série de anos de 1999 a 2014 para o período de 15 de junho a 15 de setembro, verifica-se que apenas na segunda quinzena, nos dias 20,21,23 e de 27 a 31, se observou alguns concelhos com risco moderado a elevado. Na Figura 9, apresentam-se os dias 21, 28 e 29. (a) (b) (c) Figura 9 - Mapas diários, por concelho, de classes de percentil do IOT25. (a) dia 21, (b) dia 28, (c) dia 29. Classe 1 (a verde) IOT25 abaixo do percentil 40, classe 2 (a amarelo) IOT25 entre o percentil 40 e 65, classe 3 (a laranja) IOT25 entre o percentil 65 e 85, classe 4 (a vermelho) IOT25 entre o percentil 85 e 90, classe 5 (a castanho avermelhado) IOT25 entre o percentil 90 e 95, e a classe 6 (castanho) IOT25 acima do percentil ICRIF = O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal baseado em 3 sub-índices: índice estrutural, associado ao tipo de coberto vegetal baseado no CORINE; índice ligado ao risco conjuntural calculado diariamente com base no FWI; Um sub-índice que representa um agravamento do risco ligado ao estado da vegetação, representada pelo valor do NDVI, calculado com base na melhor das imagens NOAA Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

18 Na Figura 10 apresenta-se a evolução diária dos valores de IOT25 para as regiões Norte, Centro e Sul, em comparação com os valores climatológicos de 15 de junho a 15 de setembro do período 1999 a Verifica-se que houve um comportamento semelhante em todas as regiões, com valores mais elevados de risco IOT25 na segunda quinzena, mas com valores de risco nitidamente inferiores aos do percentil 95 para todas as regiões. Figura 10 - Evolução diária no mês de julho de 2018, da percentagem de área de risco com valor de ICRIF superior a 25 (IOT25) e percentil 95 do IOT25 para os meses de 15 de junho a 15 de setembro. Região Norte (laranja e no eixo secundário), Centro (vermelho, no eixo principal) e Sul (castanho, no eixo principal) O valor médio da área de risco elevado, IOT25, do mês de julho de 2018 (Figura 11), foi o mais baixo dos últimos anos, 2015 a 2018, bastante inferior ao valor médio de julho para o período de 1999 a 2014, em todas as regiões. Note-se, em especial o valor médio da região Centro, com valor bastante mais baixo do que o atingido nos anos anteriores (2015 a 2017) e do valor médio 1999 a

19 Figura 11 - Percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25). Valor médio da percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25) em julho de 2014, 2016, 2017 e 2018 e no período de 1999 a 2014, para as regiões Norte, Centro e Sul. O mês de Julho foi caracterizado por valores diários extremamente baixos, de áreas ardidas e ocorrências quando comparados com anos anteriores. O valor diário mais elevado de área ardida, 157 ha, ocorreu a 21 de Julho e o valor mais elevado do número de ocorrências, 35 ocorrências, ocorreu a 22 de Julho. A evolução diária do risco de incêndio florestal IOT25 e o número de ocorrências encontra-se representado na Figura 12 e a evolução diária do IOT25 e a área ardida diária (ha) encontra-se representada na Figura 13. Apesar dos valores das áreas ardidas e do número de ocorrências serem bastante baixos, pode-se, no entanto, observar-se uma correspondência com os valores de risco IOT

20 (a) (b) Figura 12 - Evolução diária da área de risco elevado (IOT25), ocorrências e área ardida. Evolução diária da área de risco elevado (IOT25) para Portugal continental (a castanho) em julho de 2018, (a) número diário de ocorrências (linha a vermelho), (b) valores diários de área ardida (linha a vermelho). Ocorrências e área ardida, fonte [ICNF, 2 de agosto de 2018]

21 RELATÓRIO JULHO Avaliação das Previsões do Índice Meteorológico de Perigo Incêndio Florestal, FWI A Figura 13 mostra a comparação entre os valores previstos do FWI para as 24, 48 e 72 horas calculados com os valores previstos da temperatura, humidade relativa do ar, da intensidade do vento e da precipitação acumulada em 24 horas (12 às 12 UTC) pelo modelo numérico do European Centre of Medium Range Weather Forecast (ECMWF) e os valores do FWI calculado com os dados observados nas estações meteorológicas. Verifica-se que a previsão do FWI, no mês de julho, apresenta um desvio médio ou viés positivo muito pequeno, de 0.1 para a previsão a 24 h, de 0.4 para a previsão a 48 h e de 0.7 para a previsão a 72h. O desvio médio quadrático, RMSE, foi de 4.6, 5.4 e 5.7, para as previsões a 24 horas (H+24), a 48 horas (H+48) e a 72 horas (H+72), respetivamente. Os valores do coeficiente de determinação, R2, foram elevados, diminuindo um pouco com o alcance da previsão, apresentando um valor de 0.83 (83% da variância explicada) para a previsão a 24 horas e de 0.75 para a previsão a 72 horas. Figura 13 - O índice FWI observado e previsto. O índice FWI observado e previsto no mês de julho de Previsões a 24 horas (azul), a 48 horas (vermelho) e a 72 horas (verde). O RSME médio do FWI previsto para 24 horas foi de 4.6, verificando-se os maiores valores de RSME nos seguintes locais: Pinhão (8.1), sobrestima da humidade relativa a 2 m e subestima da temperatura a 2m, Coruche (8.1) subestima da humidade relativa a 2m e Castro Marim (7.6) subestima da intensidade do vento a 10 m Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

22 RELATÓRIO JULHO Quantidade de Carbono Libertado na Atmosfera por Incêndios Florestais A Figura 14a mostra os valores diários da quantidade de CO2 equivalente libertado na atmosfera (a preto) por ação dos incêndios florestais, estimado com base no produto FRP (Fire Radiation Power) da LSA SAF (Land Surface Analysis Satellite Application Facility)10. O CO2 equivalente libertado para a atmosfera é estimado a partir do carbono libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais (aproximadamente 4 vezes maior). Nesta Figura apresenta-se a vermelho, a evolução diária das áreas ardidas (ha). Verifica-se, em geral, uma boa correspondência entre os dados da área ardida diária e o CO2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais, especialmente nos períodos de maior quantidade diária de área ardida (Figura 14), observando-se desajustes entre 7 e 10 e a 16 de Julho, que podem ser causados por queimas agrícolas ou de limpeza de terrenos, em dias com risco de incêndio florestal muito baixo. O produto FRPPIXEL da LSA SAF serve também para localizar as áreas das ocorrências de incêndios florestais, como se pode verificar na Figura 14b. Nesta Figura pode observar-se a localização dos incêndios florestais um pouco espalhados pelo território, especialmente na região Centro. (b) (a) Figura 14 - Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente e mapeamento das ocorrências. (a) Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente libertado na atmosfera por ação dos incêndios florestais, em todo o País, valores calculados com base no FRP (linha a preto, toneladas, t). Evolução diária da área ardida no território do Continente (linha a vermelho, ha). (b) Espacialização das ocorrências de incêndios florestais no mês de junho de 2018, baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF. Ocorrências e área ardida, fonte [ICNF, 3 de julho de 2018] Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

23 Na tabela 1 encontram-se os valores, por distrito, de CO2 equivalente libertado para a atmosfera em julho de A maior quantidade de CO 2 equivalente libertado pelos fogos florestais, proporcional à área ardida, ocorreu nos distritos de Coimbra e Castelo Branco, cerca de 52% do total. Tabela 1 CO2 equivalente libertado pelos incêndios florestais em Portugal continental Julho de 2018 Distritos CO2 Equivalente (t) Distritos CO2 Equivalente (t) V. Castelo 0.0 C. Branco Bragança 0.0 Leiria 0.0 V. Real 55.5 Santarém 0.0 Braga 17.6 Portalegre 14.4 Porto Évora 0.0 Viseu Lisboa 21.9 Guarda 77.7 Setúbal Aveiro Beja Coimbra Faro 0.0 Total Total Total =

24 ANEXOS 24 35

25 ANEXO I Lista da rede das estações meteorológicas e a localização em mapa, em utilização para o cálculo do FWI em

26 Rede de estações meteorológicas utilizadas no cálculo do FWI em 2018 NUM NUM8 NOME DISTRITO LAT( N) LON( O) ALT(m) V.CASTELO VCT MONCAO VCT LAM.MOURO VCT P.LIMA VCT VNCERVEIRA VCT BRAGA BGA CABRIL BGA PORTO/PR PTO LUZIM PTO V.REAL VRL CHAVES VRL MONTALEGRE VRL C.BASTO VRL BRAGANCA BRG VINHAIS BRG MIRANDELA BRG M.DOURO BRG MOGADOURO BRG MCAVALEIRO BRG C.ANSIAES BRG MONCORVO BRG AVEIRO/UNI AVR ANADIA AVR AROUCA AVR MEALHADA AVR VISEU/CC VIS MOIM.BEIRA VIS PINHAO VIS NELAS VIS MORTAGUA VIS GUARDA GDA P.DOURADAS GDA FC.RODRIGO GDA TRANCOSO GDA ALD.SOUTO GDA FUNDAO GDA SABUGAL GDA COIMBRA/CE CBR

27 LOUSA CBR PAMP.SERRA CBR FIG.FOZ CBR DUNAS.MIRA CBR ARGANIL/A. CBR CANTANHEDE CBR MATA.S.P. CBR GOIS CBR PENACOVA CBR PENELA CBR VNPOIARES CBR LEIRIA/AER LRA ANSIAO LRA ALCOBACA LRA C.BRANCO CBO COVILHA CBO ZEBREIRA CBO PROENCA CBO LISBOA/GC LSB D.PORTOS LSB SANTA.CRUZ LSB TAPADA.AJ LSB SANTAREMFB STM R.MAIOR STM CORUCHE STM TOMAR STM ALVEGA STM PORTALEGRE PTG ELVAS PTG AVIS PTG PONTE.SOR PTG EVORA/CC EVR ESTREMOZ EVR MORA EVR REGUENGOS EVR V.ALENTEJO EVR PORTEL EVR SETUBAL STB ALCAC.SAL STB ALVALADE STB

28 SINES/MC STB BARREIRO SET PEGOES SET BEJA BJA ZAMBUJEIRA BJA AMARELEJA BJA MERTOLA.VF BJA N.CORVO BJA FARO FAR C.MARIM FAR ALJEZUR FAR FOIA FAR ALCOUTIM FAR PORTIMAO FAR SAGRES FAR Legenda: estações consideradas na climatologia do período (a vermelho, 67), estações adicionadas em 2018 (sombreado verde, 13) 28 35

29 Figura AI.1 - Mapa da rede de estações meteorológicas utilizadas para o cálculo do índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, FWI, em Estações da rede IPMA (azul) e estações CIM (verde) (comunidade intermunicipal de Coimbra, verde 3xxx) 29 35

30 ANEXO II - Mapas diários das classes de Risco de Incêndio, RCM, observado ao nível do concelho, em julho de

31 RELATÓRIO JULHO 2018 Figura AII.1 Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de julho de 2018 (1 a 16) Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

32 RELATÓRIO JULHO 2018 Figura AII.2 Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de julho de 2018 (17 a 31) Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt

33 ANEXO III - Mapas diários do IOT (ICRIF Over Threshold) com o limiar 25, para os concelhos de Portugal Continental, em julho de

34 Figura AIII.1 Mapas diárias de IOT25 a nível de Concelho no mês de julho de 2018 (1 a 16)

35 Figura AIII.2 Mapas diárias de IOT25 a nível de Concelho no mês de julho de 2018 (17 a 31)

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