PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICA DE ENSINO EM GEOGRAFIA NO BRASIL, UMA APROXIMAÇÃO NECESSÁRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICA DE ENSINO EM GEOGRAFIA NO BRASIL, UMA APROXIMAÇÃO NECESSÁRIA"

Transcrição

1 Prof. Me. Rangel Lima Garcia PUC-SP PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, POLÍTICAS PÚBLICAS E PRÁTICA DE ENSINO EM GEOGRAFIA NO BRASIL, UMA APROXIMAÇÃO NECESSÁRIA INTRODUÇÃO Este trabalho é um relato que tem origem nas nossas práticas como professor e pesquisador, em um esforço de dar forma escrita à combinação que tentamos materializar. É uma combinação exigente quando se pretende excelência nos resultados, tanto de retorno às nossas próprias metas, quanto na formação das crianças, jovens e famílias para os quais trabalhamos. E sabemos, tudo isso se melhora na medida em que nos lançamos às tentativas. Delas colhemos os frutos e criamos a chance de identificar o que é preciso mudar nas nossas práticas, sobretudo diante da possibilidade da desalienação, como alerta Ruy Moreira (2009), e do mundo como ele pode vir a ser, segundo Milton Santos (2001). Para tanto, é preciso relatar e contar aos pares o que temos feito nesse sentido, e se colocar de prontidão para receber e responder às críticas e sugestões, sobretudo na forma de reinventadas práticas. Dividimos o conteúdo deste relato em três partes, sendo a primeira dirigida à descrição do contexto brasileiro deste início de milênio a partir do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E das POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL. Nela apresentamos um panorama da geopolítica do Brasil que vive(re)mos (GARCIA, 2012), onde se aplicam políticas pautadas no e sobre o território, as quais corroboram com o planejamento estatal contemporâneo e em consonância às estratégias e aos estratagemas antevistos em outros estudos (OLIVEIRA, 2008; e MOREIRA, 2013), fazendo delas políticas de terreno privado mas denominadas de políticas públicas. Daí partimos para a segunda parte, onde falamos sobre a PRÁTICA DE ENSINO EM GEOGRAFIA, sobretudo para indicar como ela pode e deve ganhar novos

2 significados diante da emergência do saber e do saber agir nos novos/velhos modos de se fazer política NO BRASIL. Depois vem a terceira, onde se trata a respeito de um Trabalho de Campo, na forma de um ESTUDO DE CASO, cujo intuito é atribuir os significados à prática realizada e assim contribuir aos objetivos deste trabalho. Sabemos que o caminho começa com a tomada de consciência à respeito dessa aproximação necessária. Tendo como referência as nossas próprias práticas, tecemos alguns apontamentos sobre as tentativas que fizemos nessa direção. Esses apontamentos estão distribuídos aleatoriamente e aparecem na forma de escolhas, sugestões, situações e exemplos, que no conjunto e de algum modo, fortalecem o sentido, o significado e a consciência tanto em relação às práticas quanto em relação à aproximação necessária. É a partir do trabalho dirigido a melhorar a cada nova tentativa, que nasce o que queremos ver se realizar em uma escala sempre crescente de abrangência e realização. A questão que nos lança para o desafio é: De que modo podemos aproximar a prática de ensino em geografia do conteúdo estratégico e ligado às políticas públicas no Brasil? É no esforço de responder e fomentar o debate sobre essa questão que acreditamos dar nossa contribuição à novas e reformuladas práxis em geografia. OBJETIVO Este trabalho é um relato que encampa o desafio de unir teoria e prática em geografia. O foco está em integrar e interagir o conhecimento desenvolvido na pesquisa de mestrado com a prática pedagógica no Ensino Médio, tecendo algumas possibilidades e apresentando o conteúdo de uma práxis dirigida à formação de jovens e à preparação de quem vive e viverá no Brasil. METODOLOGIA O trabalho se deu a partir da seleção, organização e sistematização de conteúdos e práticas as quais estivemos empenhados no período entre 2007 e Primeiro

3 cuidamos do conteúdo acerca do planejamento estratégico e das políticas públicas o qual nos auxilia a apresentar um contexto de Brasil. Depois, partimos para a prática de ensino em geografia que estamos falando. Por último, descrevemos alguns procedimentos e experiências do Trabalho de Campo que selecionamos como Estudo de Caso. No meio desses três movimentos da redação fomos apontando as ideias que corroboram com a afirmação apontada no título do texto. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL Apesar do distinto conjunto de ideias, interpretações e projetos de Brasil, é comum encontrar como meta de trabalho, querer trazer alguma contribuição à vida das pessoas, direta ou indiretamente. Hoje, o Estado também os apresenta. Vimos que nada se compara ao poder e à força como seu projeto de país se coloca em, e na relação com a sociedade. É daí que surge o panorama geopolítico que forma o contexto brasileiro identificado na pesquisa do mestrado. Falamos da dissertação cujo título é O BRASIL QUE VIVE(RE)MOS (2012) e nela apresentamos uma interpretação do arranjo espacial do país, considerando duas referências principais: o discurso geográfico da obra de Ruy Moreira e o discurso oficial do Estado. Este último, fundamentado no Estudo da Dimensão Territorial para o Planejamento (BRASIL, 2008), elaborado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), lançado no segundo mandato do presidente Lula, e que denominamos de ESTUDO. O ESTUDO é indicativo do que vai ou deve ser feito no Brasil até o ano de 2027, com o intuito de melhorar as condições de vida no país e de diminuir as desigualdades econômicas regionais. Este documento oficial de planejamento indica a lógica de desenvolvimento pautada no território, a qual está na montagem e na justificativa dos voluptuosos investimentos feitos pelo governo federal a partir de 2008, e pelo capital privado sobretudo a partir de Atualmente, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é o representante maior dessa lógica de desenvolvimento na escala federal. É o PAC criando um Brasil de oportunidades,

4 como assina o comitê gestor no resumo do último balanço divulgado em fevereiro deste 2014 (na página eletrônica: O país passa por uma séria e próspera transformação, onde os investimentos certamente farão do Brasil um país melhor para se viver. No entanto, para uma parcela diminuta de brasileiros e estrangeiros, e na maioria dos lugares, apenas por certo e curto período de tempo. O que se tem é uma geopolítica ancorada na lógica da acumulação do capital, desprendida do retorno efetivo que se espera ao bem-estar de todas as pessoas que residem, trabalham e vivem no Brasil, mesmo agora nos quadros de um governo mais inclinado a tal direção. Vale o destaque da seguinte passagem do ESTUDO: Neste país de grandes contrastes, os avanços em termos de coesão social e econômica estão ligados aos processos que viabilizam a redução de desigualdades sociais e regionais. É imprescindível manter a visão de conjunto, em que as orientações emanadas para uma determinada fração territorial sejam pensadas em harmonia com as definidas para os outros territórios. Almeja-se construir um resultado para todo o território nacional e isso tem seu preço (BRASIL, 2008, Vol. II, p. 36). No segundo capítulo da dissertação apresentamos o conteúdo e as linhas de ação do planejamento estratégico brasileiro de modo mais completo. Aqui, vale destacar que a principal linha de ação prevista é a formulação de uma carteira de investimentos, estrategicamente dividida por setores e territórios. Dentre os setores, destaque para o de Ciência e Tecnologia, presente em todos os segmentos e localizações que se pretende investir. O investimento anual total previsto gira em torno dos R$ 270 bilhões de reais, e é público federal sobretudo na fase inicial (até 2015). Não entra nessa conta os investimentos dos governos estaduais e municipais. Tais investimentos referem-se à construção de infraestruturas de transporte, geração e transmissão de energia, entre outras grandes obras dirigidas à inserção e à consolidação dos novos polos e das atividades produtivas posicionadas nos territórios adjacentes à rede dos lugares citados nos mapas do ESTUDO. É o chamado investimento induzido, ou seja, investimentos feitos pelo governo e que fortalecem as ligações entre os polos e destes com os pontos estratégicos dos fluxos e das redes do mercado nacional e global que, posteriormente,

5 induzirão a realização de investimentos por parte do capital privado, revitalizando o todo da economia regional e local. Isso, na tese do planejamento. E é justamente a esta lógica que se alinham as 10 maiores obras do PAC2. Vale destacar que o território é fundamento, ou seja, base inicial e final dos desenhos do planejamento. Inicial, porque serve de referência e parâmetro para os desenhos do plano, bem como das políticas dirigidas à desconcentração dos investimentos e atividades econômicas, hoje concentradas na região sul-sudestina do país. E, final porque é sobre o território que se materializarão as proposições do Estado. O objetivo é construir um Brasil policêntrico, dotado de regiões mais dinâmicas economicamente falando, as quais se constituirão por influência e proximidade dos polos (cidades) selecionados que se espraiam estrategicamente pelo território nacional. Além disso, está no foco à interligação com as demais nações sul-americanas, fazendo aparecer alguns novos polos estratégicos e de fronteira. A cidade e seu aspecto nodal de estruturas, tanto produtivas quanto de circulação, é matéria importante dessa geopolítica. No ESTUDO, ela é denominada de polo quando possui relevância na dinâmica econômica do presente ou do futuro do país. Tal documento traz consigo um conjunto de mapas sobre tais polos e localizações, bem como a indicação dos setores estratégicos do investimento para cada nova região desenhada. Apesar disso, chega-se à conclusão de que não serão nem mesmo diminuídas as desigualdades sociais e regionais internas à cidade onde moramos, por exemplo. Aí entra o peso político das Unidades Federativas e de cada um dos Municípios, tanto na relação de proximidade e vínculo com o governo federal, quanto no jogo de forças travado internamente em cada Assembleia Legislativa e em cada Câmara Municipal. Os governos alinhados e informados desse planejamento farão suas políticas públicas de acordo com tal desenho de médio e longo prazo. Seguir politicamente um caminho autônomo e de desacordo ao plano federal é um caminho arriscado e temeroso à economia local e regional, pois grande parte da arrecadação dos Municípios e dos Estados provém da União. Isso tem a ver com o preço que se tem a pagar quando o foco do planejamento está na escala territorial nacional. Nessa ordem, promove-se as

6 investidas necessárias para um novo processo de concentração e centralização econômica, agora no entorno dos novos polos estratégicos selecionados, bem como nos seus eixos de ligação das regiões do centro-oeste, norte, nordeste interiorano e litorâneo. Tivemos a possibilidade de inferir quão contemporâneo e antigo é o planejamento territorial estatal que se projeta para o Brasil neste século XXI. É contemporâneo porque, principalmente, se faz a partir do avançado estágio alcançado pelo aparato estatal, munido de especialistas de diferentes áreas, de tecnologias e meios de informação capazes de produzir leituras e projeções sobre a territorialidade a serviço do planejamento. Quem sabe nesses ambientes não se fortaleça um movimento de mobilização em direção à possibilidade indicada por Milton Santos (2001), no sentido de se fazer a apropriação e o uso desses aparatos à serviço das classes urbanas e rurais (MOREIRA, 2013) mais desamparadas, distantes do foco das políticas públicas e das linhas de ação que se vê implementar. É também um planejamento antigo, pois nele se assiste a ampliação do raio territorial de alcance da acumulação do capital, a partir da manutenção da exploração do trabalho e da estrutura fundiária existentes no Brasil. Assistimos também a manutenção da baixa tributação sobre o lucro e sobre a renda obtida a partir da posse, seja de papéis no mercado financeiro, seja de terras, seja de estruturas produtivas, ou ainda da posse de todas as anteriores, pois é a isso que leva o desenvolvimento desigual e combinado que se vê implementar e aprofundar. Aí reside a ligação com o aspecto da alienação e da desalienação apontado no livro O QUE É GEOGRAFIA, pois: O fato é que o capital nasce na história subvertendo o modo de vida comunitário dos homens, à base da dissolução das suas relações para as construir dependentes do seu mundo mercantil. Assim, alienada, a existência humana reproduz-se ao ritmo da reprodução do capital. A mercantilização do verde, do lazer e do ar puro, obtida em diferentes escalas de pedaços de espaço e oferecida sob alardes propagandísticos como a

7 venda de qualidade de vida, ilustra o grau de separação do homem e da natureza a que levou (MOREIRA, 2009, p. 88). Para fazer com que nossa prática vá em direção à desalienação, devemos trabalhar para a mudança de nossa própria concepção de mundo, de vontades e de necessidades sobretudo materiais. E depois, também na conscientização de nossos pares, famílias, vizinhos, colegas de trabalho, alunos e alunas, categorias, associações da sociedade civil, no maior número de pessoas possível a fim de construirmos um movimento consciente e popular rumo às mudanças necessárias para a quebra de tal lógica capitalista, atuando no seio do Estado, principal garantidor do processo. Pois este, é: [...] a expressão jurídico-política das alianças de classes vitoriosas sobre os projetos não vingados das demais alianças de classes. [...] o bloco de poder que empolga o Estado Nacional é o agente da transfiguração do imperialismo em formação econômico-social, e da formação econômico-social em forma particular de realização do imperialismo (MOREIRA, 1985, p. 34). Justamente o que queremos e trabalhamos para mudar através da prática de ensino de geografia, reforçada pela aproximação de todo esse conteúdo geopolítico nacional. PRÁTICA DE ENSINO EM GEOGRAFIA NO BRASIL A prática de ensino no intuito de formar jovens no e para o mundo em que vivemos e viveremos, realiza-se dia após dia, ano após ano, na interação entre colegas, alunos, ações e conhecimento. Há um arcabouço teórico por trás e à frente dessa prática, sendo tanto o das pedagogias quanto o da geografia. Munido desse conteúdo que organiza, reconta e reinventa a experiência dos mais velhos, o trabalho do professor de hoje se dá em uma práxis que une teoria e prática na busca por melhorar e contribuir de alguma forma ao sucesso dessa união, a qual ganha aprimorada forma a cada nova

8 experiência. Nos apoiamos em algumas obras (MOREIRA, 2007 e 2012) para tecer tais afirmativas, bem como para formular os relatos e ponderações a seguir. Diante do contexto brasileiro, a partir dos fundamentos e das bases da visão estratégica do planejamento estatal e das políticas públicas adotadas a partir de 2008, perguntamos: De que modo podemos aproximar a prática de ensino em geografia desse conteúdo estratégico ligado às políticas públicas no Brasil? Primeiramente, acreditamos ser importante trabalhar o conteúdo do planejamento estratégico em sala de aula. Sugerimos a preparação do plano de aulas com procedimentos de leitura, interpretação e análise dos mapas do ESTUDO, os colocando frente a outras cartografias, como a das bacias hidrográficas, da densidade demográfica, da distribuição espacial da indústria, só para citar alguns exemplos, permitindo a apropriação de um significado geopolítico e mais contextualizado do Brasil que vivemos e iremos viver. Há uma vasta bibliografia sobre a diversidade de práticas pedagógicas nesse sentido (CASTROGIOVANNI, 1998; e, PONTUSCHKA, PAGANELLI, CACETE, 2007), e vale o trabalho de se debruçar à pesquisa e às tentativas de execução. O trabalho pontual de cada professor também se dá no esforço para inserir o que há de específico em sua escala de ação, que pode ser a do bairro-escola, a do Município e da Unidade Federativa onde atua, com o contexto brasileiro e a geopolítica estatal. É também importante frisar que quanto mais o professor reconhece as suas próprias características e necessidades pessoais, mais ele se torna capaz de reconhecer a dos seus alunos e alunas, se apropriando de um conhecimento absolutamente importante e necessário para preparar qualquer tipo de projeto e trabalho de formação rumo à desalienação. Pois, Se é do trabalho que nascem pão, garrafa, prato, facão, gamela, banco, enxerga, caldeirão, vidro, janela, casa, cidade, nação, nasce também a possibilidade do seu poder sobre o patrão. Mas a reunificação do saber e do poder espacial nas mãos de quem os produz é a condição necessária à retotalização orgânica de todos os homens, rumo à realização do problema da vida e da felicidade como proclamava Estrabão. [...] De uma geografia

9 de homens para o capital para a geografia dos homens para si mesmos (MOREIRA, 2009, p. 91). Além disso, a prática de ensino possibilita a criação de projetos e atividades que aproximam a comunidade escolar da criação de um projeto próprio de Brasil, através de situações pedagógicas onde professores, gestores, alunos e famílias possam atuar a partir de responsabilidades específicas e coletivas rumo à formação de crianças e jovens (VESENTINI, 2001). É o caso do que fizemos no Projeto VIDAS, resumidamente relatado a seguir. ESTUDO DE CASO: PROJETO VIDAS ( ) - EWRS O Projeto VIDAS (Viagem Interativa de Arquitetura Social) é fruto de um esforço coletivo iniciado no ano de 2007, por parte de professores, alunos e pais da EWRS (Escola Waldorf Rudolf Steiner), localizada na cidade de São Paulo. O principal do projeto está no Trabalho de Campo realizado anualmente em Brasília-DF e na Chapada dos Veadeiros-GO. Em Campo, o plano prático é realizar procedimentos de observação, análise e representação das paisagens, além de intervenções artísticas e sociais na interação com moradores e estudantes locais. Os conteúdos sobre a formação natural, social, econômica, política e cultural, tanto da região da capital federal quanto da região da Chapada, são estudados antes, durante e depois da viagem, principalmente nas disciplinas de Artes, Geografia, Sociologia, Literatura, História e Biologia, dando caldo interdisciplinar ao projeto. Por se tratar de um contexto específico de pedagogia, de escola e de alunos no último ano escolar (GUERRA e outros, 2006), a Estética é o principal eixo de articulação entre as disciplinas. Além disso, é também importante fazer com que os estudantes reconheçam a funcionalidade e a monumentalidade daquilo que está no foco da observação e da leitura. Isso aprendemos no contexto da pedagogia Waldorf e na montagem do primeiro projeto de pesquisa para o mestrado, quando reconsultamos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ensino Médio.

10 Ao se deparar com os diversos monumentos de Brasília e no desafio de reproduzir artisticamente tais paisagens no papel, o estudante traça as perspectivas de um tempo passado sobre um espaço presente, para assim aprimorar o traçado que virá a reproduzir no seu próprio futuro. A mesma prática pode se realizar em qualquer lugar, variando o poder e a força de como o projeto pedagógico se constrói e se realiza. Os inúmeros encontros necessários para se fazer um projeto como esse, colocam os diversos participantes diante da necessidade de superar as diferenças existentes entre si, nos mais variados planos. Esse exercício de encontrar pontos de convergência à realização de um bem-estar maior que é a formação, calibra e fortalece toda a comunidade no exercício de superar as diferenças para a montagem de um plano futuro comum. Assim, a geografia e a prática de ensino apresentam condições de colaborar efetivamente com o desenho de um projeto de país e de mundo, a começar pelo entorno do qual somos capazes de operar. Há ainda o ponto específico da localização do Trabalho de Campo, principalmente no que se refere à Brasília. Conhecer, observar, ler, interpretar e refletir a partir daquela geograficidade de cidade planejada, fruto de antigas estratégias, planos e decisões políticas, é algo bastante significativo no que se refere à aproximação indicada no título deste trabalho. Também o é, quando levamos nossos jovens para aprimorar os traços e perspectivas de seus próprios desenhos, tendo como base os monumentos, as cores e os odores da capital federal. Isso porque possibilita ao participante a interpretação e a representação da cidade polo de onde se desenha o país que se quer ter, bem como de onde se tomam as decisões políticas determinantes ao seu presente e futuro. Contudo, realçam-se de grandeza as descobertas e os desenhos produzidos pelos jovens, os fazendo perceber que conhecer a capital federal é por si só uma questão estratégica, caso consideremos um dia voltar para reivindicar por um projeto de país mais condizente com as necessidades de quem está distante do bloco histórico dono do poder do Estado. Pena não termos mais espaço para dividir o enorme conjunto de considerações que ficaram de fora deste relato, tanto no que se refere ao Projeto VIDAS em específico

11 quanto nas demais situações relacionadas à prática de ensino em geografia, às políticas públicas e ao planejamento estratégico, que no conjunto dos seus movimentos, julgamos ser necessário aproximar. Criaremos espaço para expor e dividir com o mundo o que mais temos feito. Pude perceber a lógica da alienação e também da desalienação (MOREIRA, 2009) em minha própria vida, no meu cotidiano como professor e pesquisador, atuando com o intuito de que cada trabalhador (o estudante também trabalha) se perceba como alienado, e assim crie em si próprio a possibilidade da desalienação. Mas só isso não basta, é preciso convencer quem detém o poder (sobre as relações e sobre os territórios) a reestruturar seus planos de desenvolvimento em favor de cada lugar e de todos os lugares e necessidades em rede. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos - SPI. Estudo da Dimensão Territorial para o Planejamento Brasília: MP, CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al (orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Associação dos Geógrafos Brasileiros Seção Porto Alegre, GARCIA, R. L. O BRASIL QUE VIVE(RE)MOS - Dissertação de mestrado defendida no Programa de Estudos Pós-Graduados em Geografia da PUC/SP, GUERRA, M. M., RHEINGANTZ, A. e outros [Coord.]. A PEDAGOGIA WALDORF: 50 ANOS NO BRASIL. São Paulo: Escola Waldorf Rudolf Steiner, 2006.

12 MOREIRA, Ruy. O MOVIMENTO OPERÁRIO E A QUESTÃO CIDADE-CAMPO NO BRASIL, Estudo sobre Sociedade e Espaço. 1ª Edição. Petrópolis: Vozes, E 2ª edição. Rio de Janeiro: Consequência, O QUE É GEOGRAFIA 2ª Ed.. São Paulo: Brasiliense Pensar e Ser em Geografia. Campinas: Contexto, Geografia e práxis: a presença do espaço na teoria e na prática geográficas Campinas: Contexto, PARÂMETROS Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC, PONTUSCHKA, Nídia N; PAGANELLI, Tomoko I; CACETE, Núria H. Para Aprender e Ensinar Geografia. São Paulo, Cortez, SANTOS, M. Por uma outra globalização do pensamento único à consciência universal São Paulo: Record, VESENTINI, José William. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 2001.

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

América Latina e geopolítica crítica: contribuições para o ensino de geografia no Ensino Médio

América Latina e geopolítica crítica: contribuições para o ensino de geografia no Ensino Médio América Latina e geopolítica crítica: contribuições para o ensino de geografia no Ensino Médio Cláudio Roberto Ribeiro Martins claudiorrmartins@gmail.com FCT/UNESP - Presidente Prudente Palavras-chave:

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES O Ateliê de Idéias é uma organização social, sem fins lucrativos, fundada em 2003, que tem como missão desenvolver

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores

OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores Laboratório Multidisciplinar de Ensino de Ciências e Matemática (LabMEC), vinculado ao Instituto de Ciências Exatas:

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única.

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única. Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial Avaliação, Monitoramento e Impacto no Programa de Voluntariado Empresarial: Teoria e Prática 25/11/14 Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

O CIBERESPAÇO NO ENSINO E GEOGRAFIA: A PROBLEMÁTICA DO USO/DESUSO DO GOOGLE EARTH EM ESCOLAS PÚBLICAS DE DIAMANTINA

O CIBERESPAÇO NO ENSINO E GEOGRAFIA: A PROBLEMÁTICA DO USO/DESUSO DO GOOGLE EARTH EM ESCOLAS PÚBLICAS DE DIAMANTINA O CIBERESPAÇO NO ENSINO E GEOGRAFIA: A PROBLEMÁTICA DO USO/DESUSO DO GOOGLE EARTH EM ESCOLAS PÚBLICAS DE DIAMANTINA Bernadeth Rocha de Araujo bernarocha2006@yahoo.com.br Bacharel em Humanidades e Licencianda

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail:

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA Fundamentos teóricos da disciplina PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA O ensino da Geografia leva o educando a perceber que as relações sociais e as relações do homem com a natureza estão projetadas

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2

Leia mais

BRINCANDO COM GRÁFICOS E MEDINDO A SORTE

BRINCANDO COM GRÁFICOS E MEDINDO A SORTE BRINCANDO COM GRÁFICOS E MEDINDO A SORTE Elizabeth Pastor Garnier SEE/RJ Pedro Carlos Pereira - FAETEC Projeto Fundão IM/UFRJ Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem a introdução do tópico Tratamento

Leia mais

Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará

Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães E. F. e M. Uma História de Amor ao Guará PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2012 DISCIPLINA : GEOGRAFIA - PROFESSOR: GERSON HUCHAK SÉRIE: 7ª

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Palavras Chaves: material didático, cartografia, bacias hidrográficas, lugar.

Palavras Chaves: material didático, cartografia, bacias hidrográficas, lugar. DIAGNOSTICO DA UTILIZAÇÃO DOS FASCÍCULOS DE CARTOGRAFIA E BACIAS HIDROGRÁFICAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA EM ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE GOIÂNIA GO Manoel Victor Peres ARAUJO Graduando em Geografia

Leia mais

OFICINA DE REESTRUTURACÃO DA REABRI Data: 14 de Maio de 2010 UNIDAVI - Rio do Sul

OFICINA DE REESTRUTURACÃO DA REABRI Data: 14 de Maio de 2010 UNIDAVI - Rio do Sul OFICINA DE REESTRUTURACÃO DA REABRI Data: 14 de Maio de 2010 UNIDAVI - Rio do Sul Moderação: Graciane Regina Pereira e Katiuscia Wilhelm Kankerski 13h Apresentação dos objetivos e da metodologia de trabalho.

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Rádio escolar, vídeo popular e cineclube popular: um panorama sobre a atuação do Grupo de Estudos e Extensão em Comunicação e Educação Popular

Rádio escolar, vídeo popular e cineclube popular: um panorama sobre a atuação do Grupo de Estudos e Extensão em Comunicação e Educação Popular Rádio escolar, vídeo popular e cineclube popular: um panorama sobre a atuação do Grupo de Estudos e Extensão em Comunicação e Educação Popular Djalma Ribeiro Junior Universidade Federal de São Carlos O

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Atividades CTS em uma abordagem argumentativa: a reflexão de um futuro professor

Atividades CTS em uma abordagem argumentativa: a reflexão de um futuro professor Atividades CTS em uma abordagem argumentativa: a reflexão de um futuro professor Ariane Baffa Lourenço 1, Maria Lúcia V. dos S. Abib 2 e Salete Linhares Queiroz 3 1 Programa de Pós-Graduação Interunidades

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

Um país melhor é possível

Um país melhor é possível Um país melhor é possível Um país melhor é urgente... 53 milhões de pobres vivem com renda familiar mensal de um salário mínimo; Desses, 20 milhões são indigentes ou vivem com renda de até ½ salário; Os

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 horas Semestre do Curso: 8º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 horas Semestre do Curso: 8º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Conteúdos e Metodologia de Geografia Carga Horária Semestral: 80 horas Semestre do Curso: 8º 1 - Ementa (sumário, resumo) Ementa: O

Leia mais

Mulheres Periféricas

Mulheres Periféricas PROGRAMA PARA A VALORIZAÇÃO DE INICIATIVAS CULTURAIS VAI SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA São Paulo, fevereiro de 2011 Mulheres Periféricas Proponente RG: CPF: Rua Fone: E-mail: 1 Índice Dados do Projeto

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

LIMITES E POSSIBILIDADES DE UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR

LIMITES E POSSIBILIDADES DE UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR LIMITES E POSSIBILIDADES DE UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR Por Profa. Dra. Elizete Maria Possamai Ribeiro Ma. Margarete Farias Medeiros Ma. Marleide Coan Cardoso Apresentação 1. Introdução 2. Reflexões teóricas

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

SONHO BRASILEIRO // O JOVEM BOX 1824 JOVENS-PONTE

SONHO BRASILEIRO // O JOVEM BOX 1824 JOVENS-PONTE JOVENS-PONTE QUEM ESTÁ AGINDO PELO SONHO COLETIVO? Fomos em busca de jovens que estivessem de fato agindo e realizando pelo coletivo. Encontramos jovens já t r a n s f o r m a n d o, c o t i d i a n a

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

REGULAMENTO DESAFIO CRIATIVOS DA ESCOLA

REGULAMENTO DESAFIO CRIATIVOS DA ESCOLA REGULAMENTO DESAFIO CRIATIVOS DA ESCOLA O Desafio Criativos da Escola é um concurso promovido pelo Instituto Alana com sede na Rua Fradique Coutinho, 50, 11 o. andar, Bairro Pinheiros São Paulo/SP, CEP

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C.

Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C. Puerta Joven. Juventud, Cultura y Desarrollo A.C. Declaração de Princípios Quem Somos Somos uma organização não-governamental dedicada à promoção da liderança juvenil e da participação da cultura da juventude

Leia mais

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE José Anchieta de Souza Filho 1 Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) josanchietas@gmail.com Introdução Analisamos

Leia mais

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PROPOSTA DE AÇÃO Criar um fórum permanente onde representantes dos vários segmentos do poder público e da sociedade civil atuem juntos em busca de uma educação

Leia mais

Sonho Planejado, Sonho Realizado

Sonho Planejado, Sonho Realizado Sonho Planejado, Sonho Realizado Escola Estadual Alceu Gomes da Silva Sala 12 - Sessão 2 Professor(es) Apresentador(es): Lilian Gomes dos Santos Realização: Foco Educação Financeira e apoio às habilidades

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O Sumiço do Ursinho 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) Alguns animais que são amigos

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO MODULAR

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010.

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Resenha OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Leticia Macedo Kaeser * leletrasufjf@gmail.com * Aluna

Leia mais

Ensino ativo para uma aprendizagem ativa: Eu quero saber fazer. Karina Grace Ferreira de Oliveira CREFITO 25367-F FADBA

Ensino ativo para uma aprendizagem ativa: Eu quero saber fazer. Karina Grace Ferreira de Oliveira CREFITO 25367-F FADBA Ensino ativo para uma aprendizagem ativa: Eu quero saber fazer. Karina Grace Ferreira de Oliveira CREFITO 25367-F FADBA Em ação! PARTE 1: (5 minutos) Procure alguém que você não conhece ou que conhece

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e Apresentação Este livro tem o objetivo de oferecer aos leitores de diversas áreas do conhecimento escolar, principalmente aos professores de educação infantil, uma leitura que ajudará a compreender o papel

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira.

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira. Dados da empresa PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado Razão Social: Capacita Empreendimentos Educacionais Nome Fantasia: SOS Educação Profissional

Leia mais