A PRESENÇA DE FOSCOLO E LEOPARDI NA STORIA DELLA LETTERATURA ITALIANA DE FRANCESCO DE SANCTIS

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1 A PRESENÇA DE FOSCOLO E LEOPARDI NA STORIA DELLA LETTERATURA ITALIANA DE FRANCESCO DE SANCTIS Andréia Guerini (UFSC) Karine Simoni (UFSC) A ideia de estudar a gênese e o desenvolvimento da literatura em diferentes épocas, culturas e nacionalidades implica também entrar em contato com a identidade de um povo, pois esta é formada por diferentes elementos de uma memória comum, dentre os quais a literatura, que é segundo Raimondi uma [...] instituição que conserva o passado através da palavra (RAIMONDI, 2000: IX). Dentro dessa visão, uma história literária pode ser escrita e lida de vários modos, movida por diferentes objetivos. Isso porque a literatura não é apenas um objeto de estudo e o estudo desse objeto, mas é ao mesmo tempo uma construção sobre o passado mediada por um determinado tipo de discurso. É a partir de tais considerações que propomos verificar a representação de dois autores da passagem do século XVIII para o XIX, Ugo Foscolo ( ) e Giacomo Leopardi ( ) em uma das primeiras grandes histórias literárias italianas, a Storia della Letteratura Italiana 1 de Francesco de Sanctis, publicada em dois volumes entre 1870 e Até então, os historiadores literários geralmente se inspiravam nos modelos enciclopédicos do século das Luzes, ou nos exemplos de histórias literárias estrangeiras, de modo a destacarem principalmente as informações biográficas dos autores e o caráter estético das obras. De Sanctis teria sido o primeiro historiador da literatura italiana a relacionar arte e sociedade e a negar a concepção puramente estética da literatura, considerando-a por um lado como parte da história e da filosofia, e por outro como produto do escritor e da sociedade. Antes de analisar como foram representados Foscolo e Leopardi na Storia de De Sanctis, convém tecer algumas considerações sobre o historiador, bem como uma breve análise do contexto de publicação da sua obra. 1 Doravante a denominaremos de Storia e para este artigo usaremos a edição: DE SANCTIS, Francesco. Storia della letteratura italiana. 2ª ed. Milano: BUR Rizzoli, As traduções são de nossa autoria. 189

2 De Sanctis ( ) foi um homem da geração do Risorgimento 2, participou das lutas pela independência italiana e conheceu o cárcere e o exílio. Foi Ministro della Pubblica Istruzione no primeiro Governo da Itália e sempre uniu a atividade de homem político à de crítico, ensaísta e professor de literatura. Nos seus escritos, disse estar sempre voltado para duas questões inseparáveis: a literatura e a política. A sua Storia está dividida em 20 capítulos, com cerca de 900 páginas. Se considerarmos o espaço que cada século tem na obra, parece que, para De Sanctis, a literatura italiana está concentrada em dois grandes séculos: o Trecento/séc. XIV (300p.) e o Cinquecento/séc. XVI (225 p.), enquanto o Quattrocento/séc. XV), o Seicento/séc. XVII) e o Settecento/séc. XVIII) representam uma espécie de pólo negativo, tendo sido pouco abordados. Segundo De Sanctis, existiram na história italiana pontos altos, nos quais a literatura e os poetas estão empenhados em expressar o espírito da nação. Dentro dessa concepção Dante ocupa o primeiro lugar, ao passo que os pontos baixos são aqueles em que literatura italiana se distancia do povo-nação e se torna desprovida de conteúdo. A falta de empenho moral e político do escritor, a hipocrisia servil, o egoísmo anti-social, em suma, a separação entre o intelectual (e poetas) e o destino da nação-povo são defeitos da nação italiana que explicam a sua longa decadência. Para compreender a divisão da Storia de De Sanctis, bem como o seu juízo crítico sobre autores e obras, é necessário considerar que, para De Sanctis, a Unificação da Itália não significou a formação de uma nação, e por isso uma história da literatura nacional direcionada a alunos da escola média estava estreitamente relacionada com o esforço de fazer os italianos (CESERANI; DE FEDERICIS, 2004: 234). Na ausência de um estado, de uma economia, de uma língua comum, a literatura seria a sustentação da história social, intelectual, política da nação italiana. Mas como deveria ser essa história da literatura? De Sanctis, ao analisar os críticos e historiadores italianos da sua geração, como Tiraboschi, Settembrini, Montefredini, entre outros, prospectou interpretações da literatura excessivamente positivistas, que ele chamou de sínteses do passado (1869: 457), ou seja, síntese do que a Itália havia produzido até então sobre crítica e história da 2 Assim chamado o movimento ocorrido na Itália entre 1815 e 1870, que tinha como objetivo promover a unificação da península, que até então era composta de pequenos Reinos e Estados governados por estrangeiros. 190

3 literatura. Esses estudos pouco aprofundados seriam ultrapassados através do trabalho paciente da análise, parte por parte (idem, ibidem), de cada período e de cada autor da literatura italiana. Ao criticar a forma como a história da literatura era realizada, De Sanctis afirma que a história da literatura deveria ser o resultado da junção de quatro elementos: a estética (relação entre forma e conteúdo), a história da nação italiana, a história da língua e a crítica sobre os autores. Nesse sentido, afirma De Sanctis, [...] Uma história da literatura pressupõe uma filosofia da arte [...], uma história precisa da vida nacional, pensamentos, opiniões, paixões, costumes, características, tendências; uma história da língua e das formas; uma história da crítica, e monografias sobre as diferentes épocas e sobre os diferentes escritores. E o que temos de tudo isso? Nada, ou se temos alguma coisa importante é, para a nossa vergonha, trabalho estrangeiro [...] Sobre nenhuma arte foi escrito algo de sério, não sobre a pintura, não sobre a música, e nem mesmo sobre a poesia. Temos generalizações vazias, nada que seja fruto de alta especulação filos[ofica ou de sérias investigações históricas. Uma história nacional, que compreenda toda a vida italiana nas suas várias manifestações, é ainda um desejo (1869: 458). Ao conceber uma história literária nesses moldes, De Sanctis elaborou, segundo Renè Wellek, a mais bela história literária que já foi escrita (2009: I). A mesma opinião é compartilhada por Ceserani e De Federicis, que consideram De Sanctis o maior crítico e historiador da literatura italiana (2004: 232). Passemos, então, a ver o século XIX, período no qual estão Foscolo e Leopardi. De Sanctis dedica a esse século um capítulo de cerca 113 páginas. Se considerarmos o número de capítulos e de páginas destinadas a períodos como os séculos XIV e XVI, que ocupam praticamente a metade da obra, percebemos que, diante da importância que De Sanctis atribui aos autores Foscolo e Leopardi, o século XIX fica à margem. Como explicar esse paradoxo? Acreditamos que uma das respostas possíveis é que o século XIX foi sacrificado pelo pouco tempo que o historiador teve para entregar os originais para a publicação e também porque De Sanctis tinha em mente elaborar um terceiro volume da obra, dedicado aos contemporâneos, que acabou não saindo por causa da morte do autor (CESERANI; DE FEDERICIS, 2004: 234). O século XIX é estudado, como não poderia deixar de ser, no último capítulo da obra, intitulado La nuova letteratura. Desse período que vai de meados do século XVIII ao XIX, De Sanctis destaca autores como Metastasio, o homem que representa 191

4 o estado de transição entre a velha e a nova literatura (2009: 871); Goldoni, graças a quem a Itália, depois de longo repouso, se recolocava no cenário (2009: 915-6); Parini, o homem novo cuja poesia apresenta uma harmonia entre o conteúdo e a forma, porque a sua base é moral e política, é a liberdade, a igualdade, a pátria, a dignidade, isto é, a correspondência entre o pensamento e a ação (2009: 920). Como se percebe, para De Sanctis esse é caracterizado pelo início de uma mudança na literatura italiana, que daria origem à nuova letteratura e que teria em Foscolo e Leopardi seus principais representantes. Em relação a Foscolo, De Sanctis destaca a composição poética Dei Sepolcri 3 e afirma que este longo poema seria a primeira voz lírica da nova literatura, a afirmação da consciência refeita, do homem novo (2009: 942). Com Foscolo, se acordava a imaginação, animada pelo orgulho nacional (2009: 953) e na sua obra O novo homem se integra [ ] o homem interior acima das paixões contemporâneas era o homem inteiro, na exterioridade da sua vida de patriota e de cidadão, e na intimidade dos seus afetos privados, era a aurora de um novo século (2009: 945). Por isso, na obra de Foscolo sobressai o homem ao invés do literato, e é isso que inicia a nova literatura. Já sobre sobre a atividade crítica de Foscolo, De Sanctis afirma: Foscolo dá a fórmula da nova literatura. A sua força não está fora, mas dentro, na consciência do escritor, no seu mundo interior. [...]. O estilo se desvincula da elocução e de todo artifício técnico, e se internaliza no pensamento e no sentimento. [ ] Nos aproximamos da estética. [...] Com ele renasce o gosto pelas investigações filosóficas e históricas, tidas em desprezo por um século que não valorizava o passado. A Itália acumula as suas tradições, e se aproxima novamente de Vico e Muratori. Foscolo abria a estrada para o novo século (2009: 946). Observa-se que De Sanctis estabelece o vínculo entre o conteúdo e a forma, a fim de reconstruir o mundo cultural a partir do qual surgiriam as grandes obras. Como foi dito, para De Sanctis o engajamento moral e político do escritor são condições 3 Publicada em 1807, a obra é composta de 295 hendecassílabos livres e é dedicada ao poeta e amigo Ippolito Pindemonte. O tema central é a utilidade dos ritos fúnebres e dos sepulcros em relação ao significado da morte. É válido lembrar que em setembro de 1806, através do decreto de Saint-Cloud, Napoleão regulamentou as práticas fúnebres, proibindo as sepulturas nos espaços urbanos e obrigando o sepultamento anônimo, conforme os ideais de igualdade promovidos pela Revolução Francesa. Foscolo critica o decreto afirmando que os túmulos dos grandes homens transmitem a memória dos seus atos e servem como exemplo para os vivos. A obra foi traduzida para o português e pode ser encontrada em LENTZ, Gleiton. Dei Sepolcri/Os Sepulcros. In: Alea Revista de Estudos Neolatinos. vol. 11, n. 2. Rio de Janeiro, 2009, p

5 fundamentais para a qualidade da obra literária. Por isso, dentre os escritores dos séculos XVIII e XIX, De Sanctis identifica Parini, Alfieri e Foscolo como exemplos de poetas civis, que lutaram pela liberdade. Foscolo, além de ter cantado a história da humanidade com a sua poesia, defendeu outros valores, pois nele vivo era o sentido da humanidade no seu progresso e nos seus fins, ligada com a família, com a pátria, com a liberdade, com a glória combatia em nome da filosofia, da liberdade, da economia pública (2009: p. 942). Nesse sentido, a experiência de Foscolo seria a de um protesto, particularmente visível no carme Dei Sepolcri, que, para De Sanctis, é um dos sinais da modernidade de Foscolo: reconstruir os valores que a Revolução Francesa destruíra, através da nova imortalidade cantada aos poetas e homens que forneceram ilustres exemplos para os italianos. Foscolo também representa a nova literatura, segundo De Sanctis, graças à supressão da rima, uma reação contra o excesso de preocupação com a forma. Todas essas características teriam feito de Foscolo um grande poeta, porque Essas coisas Foscolo não apenas pensa, mas as sente. Já existia o patriota, o homem livre: aqui aparece o homem na sua intimidade, nos delicados sentimentos da sua natureza civil. O homem novo se integra, o mundo interior da consciência é acrescido de novos elementos. E é dessa profundidade de sentir que surgiram as mais belas inspirações da lírica italiana [ ]. Nele existe a vista de filósofo, coração de homem e inspiração de poeta (2009: 944). Se Foscolo com Dei Sepolcri inaugura a fase intitulada nova literatura, Leopardi, para De Sanctis, será um dos mais importantes escritores italianos, senão o principal, pois é o responsável por selar o fim da velha literatura e anunciar a nova literatura (2009: 977). Assim, Dante é o expoente máximo da velha literatura e o instaurador do mundo teológico-metafísico. Leopardi é o representante central da nova literatura, dissolvendo esse espírito que permaneceu por mais de quatro séculos na literatura italiana. Por isso, De Sanctis afirma: Restaurador maior entre nós da grande poesia é Giacomo Leopardi, cuja lírica no seu conjunto constitui uma representação completa do universo guardado pela mesma altura de Dante, porém com uma diferença: Dante, dogmático e doutrinal, tinha os fundamentos para construiu uma epopeia ; e Leopardi em tantas ruínas de princípios, 193

6 com tanto ceticismo na mente e com tanta fé no coração não podia que nos dar uma lírica, expressão da interna discórdia, lamento da morte do mundo poético, aliás da própria poesia (1986: 894). De Sanctis foi um dos poucos a reconhecer e a divulgar a grandeza de Leopardi ainda no século XIX, pois Leopardi não foi reconhecido e assimilado pelo seu tempo. No capítulo La nuova letteratura, como foi dito, De Sanctis afirma que o homem que representa o estado de transição entre a velha e a nova literatura é Metastasio (2009: 871). Se Metastasio é o último poeta da velha literatura e o iniciador da nova literatura, Leopardi assinala o fim desse período, pois o seu ceticismo Anuncia a dissolução deste mundo teológico-metafísico e inaugura o reino do árido verdadeiro do real. Os seus Canti são as mais profundas e ocultas vozes daquela transição que se chamava século XIX (2009: 978). Para De Sanctis, depois de Leopardi, a literatura se transforma, pois Rejeita as classes, as distinções, os privilégios [...] Do seio do idealismo aparece o realismo na ciência, na arte, na historia. É uma última eliminação dos elementos fantásticos, místicos, metafísicos, retóricos. A nova literatura, refeita a consciência, conquistada uma vida interior, emancipada por invólucros clássico e românticos, eco da vida contemporânea universal e nacional, como filosofia, como historia, como arte, com crítica, intenta a realizar sempre mais o seu conteúdo, se chama hoje e é a literatura moderna (2009: 979). Na realidade, De Sanctis já antevê Leopardi como o grande marco da transição para a literatura moderna e como referido anteriormente, Leopardi foi o seu poeta predileto, mas não teve na Storia um lugar de destaque porque talvez o século XIX ganharia o seu volume próprio. À parte isso, podemos ainda informar que durante toda a sua vida, o crítico/historiador napolitano dedicou a Leopardi vários escritos. Especial destaque merece o seu último livro, Giacomo Leopardi - que permaneceu incompleto e só foi publicado depois de sua morte. Nele De Sanctis procede a um estudo minucioso da poesia leopardiana. Além desse livro, publicou ainda: Poesia di Giacomo Leopardi (1856), Schopenhauer e Leopardi (1857), La prima canzone di Leopardi (1869), Il nuovo Leopardi (1881) e Studio su Giacomo Leopardi. Este último reproduz 18 aulas ministradas na Universidade de Nápoles, no ano acadêmico de Os longos anos de estudo leopardiano levaram De Sanctis a ser um dos primeiros a resgatar o lado positivo do pessimista Leopardi, subvertendo as análises da poesia e prosa 194

7 leopardianas até então existentes, afirmando que Leopardi nos estimula à ação, à atividade, à resistência, à luta, porque o poeta amava demasiadamente a vida, mesmo se, em muitos momentos, aparenta o contrário. Além disso, Leopardi constitui uma referência constante nas análises e comparações feitas pelo crítico italiano, que não esquece o erudito, o filólogo, o filósofo, o autor da prosa simples e eficaz ou o autor de pensamentos, notas, reflexões, pequenas prosas satíricas, esboços de projetos: o todo surgido inesperadamente de forma provisória, que mesmo assim te comove/toca pela clareza e concisão (2001: 232) Para concluir, podemos dizer que se a literatura, de um modo geral, é produzida, recebida e consumida por indivíduos sócio-históricos, é preciso considerar que toda atividade humana é movida por uma ideologia de interesses coletivos ou individuais, que determinam o caráter dessas ações. Não por acaso, Gramsci diz que a crítica de De Sanctis é militante, não é frigidamente estética: é típica de um período de luta cultural; as análises do conteúdo, a crítica da estrutura das obras, isto é também da coerência lógica e histórica-atual das massas de sentimentos representados estão ligados à essa luta cultural [...]. Em suma, o tipo de crítica literária própria do materialismo histórico é oferecido por De Sanctis [...]: luta pela cultura, isto é, um novo humanismo, a crítica do costume e dos sentimentos, fervor apaixonado, mesmo sob a forma de sarcasmo (1975: 426). Nesse sentido, ao discutir brevemente a representação de Foscolo e Leopardi na Storia della letteratura italiana de De Sanctis, reconhecemos a necessidade de perceber a escrita das histórias literárias como discursos em construção. De Sanctis estava preocupado com a formação de um povo italiano através da memória da literatura. Não por acaso a página final da Storia de De Sanctis é um apelo à Itália para que busque em si mesma os escritores e as obras mais importantes da literatura a fim de se libertar dos vícios e construir uma identidade nacional baseada nos valores dos grandes autores da literatura italiana, dentre eles Foscolo e Leopardi. REFERÊNCIAS GRAMSCI, Antonio. Letteratura e vita nazionale. Roma: Editori Riuniti,

8 RAIMONDI, Ezio. Letteratura e identità nazionale. Milano: Bruno Mondadori, DE SANCTIS, Francesco. Storia della letteratura italiana. 2ª ed. Rizzoli, Milano: BUR. Opere. Milano/Napoli: Riccardo Ricciardi Editore, Settembrini e i suoi critici. In: Nuova antologia di scienze, lettere ed arti, Volume 10. Firenze: Le Monnier, p Disponível em: Acesso em 12 de setembro de Schopenhauer e Leopardi (1858). Disponível em: pe_p.pdf. Acesso em 02 de outubro de Studio su Giacomo Leopardi. Venosa: Osanna Venosa, CESERANI, Remo, DE FEDERICIS, Lidia. Il materiale e l immaginario. Vol Ottocento ( ). 4a. ed. Torino: Loescher, LENTZ, Gleiton. Dei Sepolcri/Os Sepulcros. Alea [online]. 2009, vol.11, n.2, pp WELLEK, Renè. Introduzione. In: DE SANCTIS, Francesco. Storia della letteratura italiana. 2a. ed. Milano: BUR Rizzoli,

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