Metade de mim. Bruno de Oliveira Ramos Orientadora: Karla Corrêa Lima Miranda Membro do GEPPSI Grupo de Estudo e Pesquisa em Psicanálise

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Metade de mim. Bruno de Oliveira Ramos Orientadora: Karla Corrêa Lima Miranda Membro do GEPPSI Grupo de Estudo e Pesquisa em Psicanálise"

Transcrição

1 CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: Metade de mim Bruno de Oliveira Ramos Orientadora: Karla Corrêa Lima Miranda Membro do GEPPSI Grupo de Estudo e Pesquisa em Psicanálise FAMETRO Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza bruno.fanuel@gmail.com Título da Sessão Temática: Processo de cuidar. RESUMO Para a psicanálise o inconsciente seria o grande maestro do homem, aquilo que impulsiona suas atitudes, pensamentos, emoções, sua vida. O sintoma, por sua vez, acompanha a psicanálise desde o seu começo. É através do estudo dos sintomas histéricos que Freud estabelece o início da psicanálise. Este fato já revela o quanto sintoma e inconsciente estão ligados. Pensar o sintoma como a expressão de uma realidade inconsciente nos leva a entender que no homem se encerra uma dualidade de existência. Não se tem acesso ao inconsciente, mas apenas às suas manifestações. É nesse sentido que objetivo do estudo é discutir os conceitos de inconsciente e o sintoma tendo como referência a arte, em especial a música Metade, de Oswaldo Montenegro. Por meio da discussão do conceito de sintoma e inconsciente associando com a arte, em particular com a letra de uma música, defendemos que a transmissão da Psicanálise se torna mais acessível. Referimos que a música ressalta uma metade no homem que também o é. Esse sujeito duo-existente se aproxima em muito ao sujeito psicanalítico. Palavras-chave: Psicanalise. Inconsciente. Sintoma. Arte. INTRODUÇÃO Em 1895, Freud propõe à ciência uma visão do funcionamento psíquico até então impensável. O inconsciente seria o grande maestro do homem, aquilo que impulsiona suas atitudes, pensamentos, emoções, sua vida. Ao consciente, sede da razão, caberia apenas uma pequena parte nesse aparelho psíquico, responsável por dar conta aos apelos do inconsciente, segurá-lo a fim de sobreviver na cultura. O funcionamento desse sistema se daria na economia de uma energia psíquica que se acumula no polo sensitivo e se descarrega no polo motor. Esse

2 movimento, essa tendência a descarregar é tida como o princípio do prazer. No entanto, o sistema não descarrega toda sua energia, o que levaria à falência desse sistema. É esse descarregar que gera o prazer. Em Além do Princípio do Prazer (1920), a partir dos relatos de soldados advindos da guerra sobre a repetição constante de sonhos desagradáveis e a percepção da resistência de suas pacientes a abandonarem os sintomas, Freud faz uma consideração contundente ao reconhecer que o aparelho psíquico não segue somente as regras do princípio do prazer, mas há um prazer no desprazer. Convém falar que o sintoma acompanha a psicanálise desde o seu começo. É através do estudo dos sintomas histéricos que Freud estabelece o início da psicanálise. Este fato já revela o quanto sintoma e inconsciente estão ligados. O sintoma em Freud tem definição fundamental: é expressão e mensagem do inconsciente a ser decifrada e também objeto de satisfação pulsional. É parte do sujeito que traz sua verdade cifrada e contém em si fonte de prazer, ainda que paradoxalmente. Sujeito e sintoma confundem-se. Pensar o sintoma como a expressão de uma realidade inconsciente nos leva a entender que no homem se encerra uma dualidade de existência. Um querer da ordem do consciente e outro da ordem do inconsciente. Não se tem acesso ao inconsciente, mas apenas às suas manifestações. É nesse sentido que proponho pensar o inconsciente e o sintoma tendo como referência a música Metade, de Oswaldo Montenegro. Visitar os conceitos psicanalíticos através da interpretação de uma canção é de grande importância para a sua compreensão. A música serve de costura, interligando os conceitos e facilitando sua compreensão. DESENVOLVIMENTO / PERCURSO METODOLÓGICO Ao revelar sua teoria sobre o aparelho psíquico, Freud estabelece uma ruptura com o pensamento moderno que coloca o homem centrado na razão. Com a criação da psicanalise temos também a criação de um ser descentrado, dividido. (Baratto, 2009, p.75). Salientamos que Freud era médico e como tal estava ligado aos paradigmas da medicina no estudo das questões mentais. É desse ponto que

3 parte a sua investigação sobre as paralisias histéricas. Esse rigor médico acompanha toda a obra Freudiana. Quando ele se lança no estudo das histerias nervosas a neurologia da época não contemplava as nuances das observações feitas e é então que ele busca uma nova ciência para explicar a histeria. Honda (2013, p.46), se lançando sobre essa questão nos apresenta o seguinte trecho: Entendemos que foi para dar conta desse tipo de problema que Freud partiu para a construção de uma teoria científica nova. E como as teorias da anatomia nervosa eram consideradas coerentes e consistentes, já que tinham sido construídas com base na observação clínica e nas autópsias - enfim, eram teorias bem fundamentadas empiricamente -, não era o caso de abandoná-las ou reformulá-las, pois explicavam bem as paralisias orgânicas. Restava apenas uma alternativa: mudar o enfoque e tentar buscar outra explicação para as paralisias não explicadas por aquelas teorias. Freud volta-se então para o inconsciente, a fim de explicar os processos ligados a histeria. Ele concebe uma economia psíquica que age sobre o princípio de prazer, ou seja, a energia gerada inconscientemente por uma tensão e acumulada deveria ser descarregada no polo motor. O sintoma surgiria como uma resposta do inconsciente para uma tensão que não foi descarregada e ficou recalcada, retida no inconsciente. O trabalho do médico seria permitir que a lembrança do fato que foi recalcado, e que carrega o afeto reprimido, pudesse encontrar uma via de acesso ao consciente. A nova teoria psicológica que começava a ser esboçada por Freud para explicar transtornos inexplicáveis pelas teorias organicistas supunha que, apesar de encontrarem-se inacessíveis para a consciência, essas ideias reprimidas continuavam a exercer influência no psiquismo. (Honda, 2013, p.47) O que está em jogo agora não é da ordem da natureza biológica, mas de outra natureza que se mostra a partir dos sintomas. Os sintomas como destinos de uma pulsão reprimida. Pulsão inconsciente que foi reprimida, mas que continua a buscar satisfação. Uma pulsão é recalcada quando os sistemas pré-consciente e consciente inibem a satisfação do desejo inconsciente por

4 conta de suas exigências. Embora reprimida, a pulsão pode encontrar caminhos de satisfação no consciente, como explica Honda (2013, p.49): Em outras palavras, os derivados do representante pulsional reprimido [...], são compreendidas por Freud como ligações associativas altamente organizadas, que se encontram na base dos sintomas, sonhos e demais formações psíquicas. Freud estabelece uma grande façanha quando a partir das investigações dos sintomas histéricos cria a psicanálise. Não se trata somente de encontrar novas explicações para um novo fenômeno, mas de uma nova visão de sujeito, um novo método e uma nova abordagem. A psicanálise nasce dos ecos do sintoma. Um indício que foi lido com muita perspicácia por Freud ao iniciar uma nova linha de estudos para compreender esses ecos. O discurso psicanalítico é de dar voz ao sintoma. A ética de ouvir o sujeito e não a doença. Desse ponto é que o sintoma assume uma característica diferente da medicina. Como relembram Maia, Medeiros e Fontes (2012, p.45), em 1893, Freud e Breuer afirmam que as histéricas sofrem principalmente de reminiscências. O sintoma nessa época era compreendido como uma manifestação inconsciente, fruto de um desejo recalcado por conta de um impedimento da ordem do consciente, pois causaria uma vergonha, por exemplo. Mas como a pulsão não se extingue, o desejo reencontraria caminho para sua satisfação no sintoma. Freud utiliza inicialmente o método da hipnose para fazer chegar ao conhecimento da origem do sintoma, um trauma. Mas logo abandona esse método e estabelece a associação livre como método da psicanálise, a fala em transferência. Esta aparece quando o tratamento pode mexer no arranjo feito pelo paciente para manter fora de sua consciência as lembranças traumáticas. No entanto, o que se revela nos casos que Breuer e Freud apresentam é que quando a resistência cede, e as lembranças dolorosas são vivenciadas, os sintomas cessam, e a vida pode seguir com menos sofrimento. (MAIA, MEDEIROS, FONTES, 2012, p.46)

5 Nos seus atendimentos as pacientes de Freud relatavam muitos casos de traumas sexuais na infância. Durante muito tempo Freud acreditou que esses casos se tratassem da realidade, mas pode constatar que se tratava de fantasias criadas pela memória do trauma. Ele reconhece, então, que não se pode atribuir valor de realidade aos conteúdos inconscientes. (MAIA, MEDEIROS, FONTES, 2012, p.47). Em 1900, é publicada A interpretação dos sonhos, obra em que Freud afirma que os sonhos são realizações de desejos. Mesmo os sonhos mais desagradáveis comportam em si a realização de um desejo, embora tenha o seu sentido distorcido pelos mecanismos de defesa que encobrem o sentido do sonho protegendo o sonhador do conteúdo que lhe causaria sofrimento. Quando publica Além do princípio do prazer (1920), Freud transforma sua concepção sobre o funcionamento do aparelho psíquico. Com a concepção de que o aparelho psíquico não age somente pelo princípio do prazer, mas que haveria algum prazer no desprazer. Essa nova visão altera também a maneira como é visto o sintoma que tanto é manifestação inconsciente, mensagem cifrada passível de resposta, como também a realização de um desejo, uma satisfação, e por isso oferece resistência. (MAIA, MEDEIROS, FONTES, 2012, p.51) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Sabemos que os conceitos da Psicanálise não são muito acessíveis, não sendo possível o entendimento pelo viés da cognição. A arte é uma via possível para pensarmos alguns conceitos e associamos lembranças e ideias. Na música em questão, é ressaltada uma metade no homem que também o é. Uma metade que o constitui. E não só existe, mas é tão todo quanto a outra metade. Uma realidade diferente na mesma pessoa. Notemos que as metades não são opostas, mas constituintes do sujeito de natureza distinta. O sujeito é cada uma das metades nas suas ações. É o grito que é carregado de silêncio; a partida cheia de saudades; a escuta que cala. Esse sujeito duo-existente se aproxima em muito ao sujeito psicanalítico. É o sujeito da energia que sai do polo positivo para o negativo, a palavra que vem carregada de significados ocultos, a fala do desde-sempre-

6 calado, o sintoma. O sintoma é também a lembrança do que fui e a outra metade que não sei. O sintoma é da ordem dessa metade que eu não sei, mas que sou. É da ordem do que é abraço, mas que é também cansaço. É incômodo que agrada. Saciedade que incomoda. É através da palavra que o indivíduo manifesta seus desejos. Este verso nos lembra disso: Que as palavras que eu falo, não sejam ouvidas como prece, nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos. Que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada. Porque metade de mim é o que penso e a outra metade é um vulcão. Seria esse trecho uma ode a pulsão? Uma revelação da realidade inconsciente que não é da ordem racional (o pensar), mas da ordem sensitiva (o fogo do vulcão)? Poderíamos pensar que no trecho Metade de mim é a lembrança do que fui. A outra metade eu não sei poderíamos estar diante da barreira de recalque? Para além dessas considerações, há que se pensar sobre a postura do sujeito na canção. Não há aqui somente constatação de uma metade que difere de outra. O sujeito não somente identifica as metades como também as elege e acolhe. Há um movimento de encontro e aceitação dessas metades. Freud ao eleger o inconsciente como objeto de estudo abraça essa outra metade no homem. Revela e acolhe essa metade. Ao fazer falar o sintoma, Freud transforma a maneira como ele é visto. Aquilo que se devia excluir passa a ser reconhecido como parte inconsciente do sujeito. Metade tão metade quanto. O sintoma não se deve ser afastado, mas acolhido para um reposicionamento ou uma substituição. Talvez o grande feito psicanalítico seja não só uma grande teoria, mas prover o reencontro do homem com sua metade esquecida através da compreensão de termos, sim, duas metades e que uma é amor, e a outra metade... também. CONSIDERAÇÕES FINAIS Compreender a psicanálise não é tarefa simples. Desta forma, pensar os conceitos de inconsciente e sintoma por meio da arte, em particular a

7 música com sua letra nos faz pensar e associar conceitos complexos e difíceis em algo mais palatável com sabor e feições de beleza. Finalizo aqui, com a letra da música tema desse estudo: Que a força do medo que tenho Não me impeça de ver o que anseio Que a morte de tudo em que acredito Não me tape os ouvidos e a boca Porque metade de mim é o que eu grito A outra metade é silêncio Que a música que ouço ao longe Seja linda ainda que tristeza Que a mulher que amo seja pra sempre amada Mesmo que distante Pois metade de mim é partida A outra metade é saudade Que as palavras que falo Não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor Apenas respeitadas como a única coisa Que resta a um homem inundado de sentimentos Pois metade de mim é o que ouço A outra metade é o que calo Que a minha vontade de ir embora Se transforme na calma e na paz que mereço Que a tensão que me corrói por dentro Seja um dia recompensada Porque metade de mim é o que penso REFERÊNCIAS Metade Oswaldo Montenegro (1999) A outra metade um vulcão Que o medo da solidão se afaste E o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável Que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso Que me lembro ter dado na infância Pois metade de mim é a lembrança do que fui A outra metade não sei Que não seja preciso mais do que uma simples alegria Pra me fazer aquietar o espírito E que o seu silêncio me fale cada vez mais Pois metade de mim é abrigo A outra metade é cansaço Que a arte me aponte uma resposta Mesmo que ela mesma não saiba E que ninguém a tente complicar Pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer Pois metade de mim é plateia A outra metade é canção Que a minha loucura seja perdoada Pois metade de mim é amor E a outra metade também BARATTO, Geselda. A descoberta do inconsciente e o percurso histórico de sua elaboração. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 29, n. 1, p , 2009 FREUD, S. (1920) Além do princípio do prazer. In: Obras Psicológicas completas: Ed. Standard brasileira. Rio de janeiro: Imago, GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Freud e o inconsciente. 24º Ed. Jorge Hazar. Rio de Janeiro HONDA, Helio. O estatuto conceitual do inconsciente em Freud e algumas de suas implicações para a prática psicanalítica. Ágora. Rio de Janeiro, v. 16. N. especial. p MAIA, B. A.; MEDEIROS, C. P.; FONTES, F. O conceito de sintoma na psicanálise: uma introdução. Estilos da Clínica, v. 17, n. 1, p , MONTENEGRO, Oswaldo. Metade. In: Escondido no tempo. Panela Music.

Amor & Sociologia Cultural - Oswaldo Montenegro & Raul Seixas

Amor & Sociologia Cultural - Oswaldo Montenegro & Raul Seixas Page 1 of 6 Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Disciplina: Sociologia Cultural Educador: João Nascimento Borges Filho Amor & Sociologia

Leia mais

Render-se Totalmente

Render-se Totalmente Render-se Totalmente METADE OSWALDO MONTENEGRO Que a força do medo que tenho Não me impeça de ver o que anseio Que a morte de tudo em que acredito Não me tape os ouvidos e a boca Porque metade de mim

Leia mais

SIGMUND FREUD ( )

SIGMUND FREUD ( ) SIGMUND FREUD (1856-1939) Uma lição clínica em La Salpêtrière André Brouillet (1887) JOSEF BREUER (1842-1925) médico e fisiologista tratamento da histeria com hipnose JOSEF BREUER (1842-1925) método catártico

Leia mais

Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana

Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana Profa. Dra. Adriana Cristina Ferreira Caldana PALAVRAS-CHAVE Análise da Psique Humana Sonhos Fantasias Esquecimento Interioridade A obra de Sigmund Freud (1856-1939): BASEADA EM: EXPERIÊNCIAS PESSOAIS

Leia mais

Freud e a Psicanálise

Freud e a Psicanálise Freud e a Psicanálise Doenças mentais eram originadas de certos fatos passados na infância dos indivíduos; Hipnose (para fazer com que seus pacientes narrassem fatos do seu tempo de criança); Hipnose:

Leia mais

O SINTOMA EM FREUD SOB UMA VISÃO PSICANALÍTICA NO HOSPITAL

O SINTOMA EM FREUD SOB UMA VISÃO PSICANALÍTICA NO HOSPITAL O SINTOMA EM FREUD SOB UMA VISÃO PSICANALÍTICA NO Resumo: HOSPITAL Cláudio Roberto Pereira Senos, Paula Land Curi, Paulo Roberto Mattos Para os que convivem no âmbito do hospital geral, o discurso médico

Leia mais

Escola Secundária de Carregal do Sal

Escola Secundária de Carregal do Sal Escola Secundária de Carregal do Sal Área de Projecto 2006\2007 Sigmund Freud 1 2 Sigmund Freud 1856-----------------Nasceu em Freiberg 1881-----------------Licenciatura em Medicina 1885-----------------Estuda

Leia mais

Psicanálise: as emoções nas organizações

Psicanálise: as emoções nas organizações Psicanálise: as emoções nas organizações Objetivo Apontar a importância das emoções no gerenciamento de pessoas Definir a teoria da psicanálise Descrever os niveis da vida mental Consciente Subconscinete

Leia mais

A psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud

A psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud PSICANÁLISE A psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud médico neurologista interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos, principalmente histéricos.

Leia mais

A ETIOLOGIA DAS PSICONEUROSES NOS PRIMÓRDIOS DA PSICANÁLISE: UM ESTUDO SOBRE A CONSTITUIÇÃO DOS QUADROS DE HISTERIA E NEUROSE OBSESSIVA,

A ETIOLOGIA DAS PSICONEUROSES NOS PRIMÓRDIOS DA PSICANÁLISE: UM ESTUDO SOBRE A CONSTITUIÇÃO DOS QUADROS DE HISTERIA E NEUROSE OBSESSIVA, A ETIOLOGIA DAS PSICONEUROSES NOS PRIMÓRDIOS DA PSICANÁLISE: UM ESTUDO SOBRE A CONSTITUIÇÃO DOS QUADROS DE HISTERIA E NEUROSE OBSESSIVA, 1886-1897. Isabelle Maurutto Schoffen (PIC/CNPq-UEM), Helio Honda

Leia mais

ISSN: O SINTOMA FALTA DE DESEJO EM UMA CONCEPÇÃO FREUDIANA

ISSN: O SINTOMA FALTA DE DESEJO EM UMA CONCEPÇÃO FREUDIANA O SINTOMA FALTA DE DESEJO EM UMA CONCEPÇÃO FREUDIANA Carla Cristiane de Oliveira Pinheiro * (UESB) Maria da Conceição Fonseca- Silva ** (UESB) RESUMO O objetivo deste artigo é avaliar a teoria Freudiana

Leia mais

CEP CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS

CEP CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS CEP CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS As pulsões e suas repetições. Luiz Augusto Mardegan Ciclo V - 4ª feira manhã São Paulo, maio de 2015. Neste trabalho do ciclo V apresentamos as análises de Freud sobre

Leia mais

Doença Mental??? Conceitos Fundamentais da Saúde Mental e seus fatores prédisponetes. Ou Saúde Mental???? Saúde Mental é...

Doença Mental??? Conceitos Fundamentais da Saúde Mental e seus fatores prédisponetes. Ou Saúde Mental???? Saúde Mental é... Emergências Psiquiátricas Conceitos Fundamentais da Saúde Mental e seus fatores prédisponetes Doença Mental??? Ou Saúde Mental???? Prof Esp. Enfª Priscila Maria Marcheti Fiorin Saúde Mental é... Usado

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS

CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS CONSIDERAÇÕES SOBRE A HISTERIA Cláudia Sampaio Barral Ciclo VI quarta-feira/manhã São Paulo 2015 A Histeria não é uma doença, mas a doença em estado puro, aquela que não

Leia mais

Sofrimento e dor no autismo: quem sente?

Sofrimento e dor no autismo: quem sente? Sofrimento e dor no autismo: quem sente? BORGES, Bianca Stoppa Universidade Veiga de Almeida-RJ biasborges@globo.com Resumo Este trabalho pretende discutir a relação do autista com seu corpo, frente à

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG 1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG Disciplina: Conceitos Fundamentais A 1º sem. 2018 Ementa: O curso tem como principal objetivo o estudo de conceitos

Leia mais

INTRODUÇÃO - GENERALIDADES SOBRE AS ADICÇÕES

INTRODUÇÃO - GENERALIDADES SOBRE AS ADICÇÕES SUMÁRIO PREFÁCIO - 11 INTRODUÇÃO - GENERALIDADES SOBRE AS ADICÇÕES DEFINIÇÃO E HISTÓRICO...14 OBSERVAÇÕES SOBRE O CONTEXTO SOCIAL E PSÍQUICO...19 A AMPLIDÃO DO FENÔMENO ADICTIVO...24 A ADICÇÃO VISTA PELOS

Leia mais

CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS. Curso de Formação em Pasicanálise. Ciclo IV 3ª Noite

CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS. Curso de Formação em Pasicanálise. Ciclo IV 3ª Noite CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS Curso de Formação em Pasicanálise Ciclo IV 3ª Noite O atravessamento da Psicanálise em meu cotidiano Nathália Miyuki Yamasaki 2014 Chego para análise e me ponho a

Leia mais

A Concepção de Trauma em Sigmund Freud e Sándor Ferenczi

A Concepção de Trauma em Sigmund Freud e Sándor Ferenczi A Concepção de Trauma em Sigmund Freud e Sándor Ferenczi Fernanda Altermann Batista Email: fealtermann@hotmail.com Esse trabalho surgiu de pesquisa realizada no Laboratório de Epistemologia e Clínica Psicanalítica

Leia mais

O Corpo na Transferência

O Corpo na Transferência O Corpo na Transferência É preciso muito bem esquecer para experimentar a alegria de novamente lembrar-se. Tantos pedaços de nós dormem num canto da memória, que a memória chega a esquecer-se deles. E

Leia mais

2º Semestre de Aluno: Renata de Novaes Rezende. Ciclo IV Quarta-feira (manhã) Título: Uma breve reflexão sobre o filme Divertida Mente

2º Semestre de Aluno: Renata de Novaes Rezende. Ciclo IV Quarta-feira (manhã) Título: Uma breve reflexão sobre o filme Divertida Mente 2º Semestre de 2015 Aluno: Renata de Novaes Rezende Ciclo IV Quarta-feira (manhã) Título: Uma breve reflexão sobre o filme Divertida Mente O filme Divertida Mente, que tem como título original Inside Out,

Leia mais

CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST. Fernanda Correa 2

CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST. Fernanda Correa 2 CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST Fernanda Correa 2 1 Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia 2 Aluna do Curso de Graduação

Leia mais

O NÃO LUGAR DAS NÃO NEUROSES NA SAÚDE MENTAL

O NÃO LUGAR DAS NÃO NEUROSES NA SAÚDE MENTAL O NÃO LUGAR DAS NÃO NEUROSES NA SAÚDE MENTAL Letícia Tiemi Takuschi RESUMO: Percebe-se que existe nos equipamentos de saúde mental da rede pública uma dificuldade em diagnosticar e, por conseguinte, uma

Leia mais

- Influenciado diretamente pela Psicanálise

- Influenciado diretamente pela Psicanálise Surrealismo - Influenciado diretamente pela Psicanálise A psicanálise é uma disciplina científica instituída por Sigmund Freud. Aquilo que chamamos de teoria psicanalítica é, portanto, um corpo de hipóteses

Leia mais

Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum

Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum Curso de Atualização em Psicopatologia 7ª aula Decio Tenenbaum Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro 6ª aula Psicopatologia

Leia mais

Principais correntes psicológicas do Século XX. Profª Bianca Werner Psicologia

Principais correntes psicológicas do Século XX. Profª Bianca Werner Psicologia Principais correntes psicológicas do Século XX Profª Bianca Werner Sigmund Freud Freud, judeu, nasceu em Viena no ano de 1856, onde formou-se em medicina. Ao terminar o curso, tornou-se aluno de neurologia

Leia mais

NÃO É SÓ A AIDS O DISCURSO ARRANJA-DOR QUE A SAÚDE NÃO ESCUTA

NÃO É SÓ A AIDS O DISCURSO ARRANJA-DOR QUE A SAÚDE NÃO ESCUTA CONEXÃO FAMETRO 2017: ARTE E CONHECIMENTO XIII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 NÃO É SÓ A AIDS O DISCURSO ARRANJA-DOR QUE A SAÚDE NÃO ESCUTA Bruno de Oliveira Ramos Graduando em Psicologia pela FAMETRO

Leia mais

FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL

FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL Aluno: Matrícula: Curso: Unidade de Estudo: Data Prova: / / FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL AVP MÉDIA 1 A B C D 2 A B C D 3 A B C D 4 A B C D 5

Leia mais

PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer

PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE Pauleska Asevedo Nobrega Assim como na Psicanálise com adultos, as entrevistas preliminares na psicanálise com crianças, sustentam um tempo

Leia mais

2. Considerações Freudianas para o estudo da Psicossomática 2.1 Conceito de Trauma em Freud

2. Considerações Freudianas para o estudo da Psicossomática 2.1 Conceito de Trauma em Freud 16 2. Considerações Freudianas para o estudo da Psicossomática 2.1 Conceito de Trauma em Freud O conceito de trauma sempre esteve presente na obra de Freud, tão importante numa época em que o sexual era

Leia mais

Introdução à Psicanálise Prof Irisomar Fernandes. Psicanalista Clínico e Didata (vivo)

Introdução à Psicanálise Prof Irisomar Fernandes. Psicanalista Clínico e Didata (vivo) Introdução à Psicanálise Prof Irisomar Fernandes Psicanalista Clínico e Didata 27-992 246 450 (vivo) psicocetapes@gmail.com Disciplinas comuns Módulos clínicos Introdução à psicanálise (a) Teoria Psicanalítica

Leia mais

Sinais visíveis de transtornos psicológicos: como identificar e lidar com estes pacientes?

Sinais visíveis de transtornos psicológicos: como identificar e lidar com estes pacientes? Sinais visíveis de transtornos psicológicos: como identificar e lidar com estes pacientes? Sávia M. Emrich Pinto Psicóloga Serviço de Radioterapia Sinais visíveis de transtornos psicológicos: como identificar

Leia mais

MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO. Sara Guimarães Nunes 1

MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO. Sara Guimarães Nunes 1 MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO Sara Guimarães Nunes 1 1. Aluna Especial do Mestrado em Psicologia 2016.1, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Tipo de Apresentação: Comunicação

Leia mais

Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004

Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Sobre o incurável do sinthoma Ângela Batista * "O que não entendi até agora, não entenderei mais. Graciela Brodsky Este trabalho reúne algumas questões discutidas

Leia mais

TRAUMA E PULSÃO EM PSICANÁLISE

TRAUMA E PULSÃO EM PSICANÁLISE TRAUMA E PULSÃO EM PSICANÁLISE Aluno: Bruno Daemon Barbosa Orientador: Monah Winograd Introdução A teoria do trauma de Sándor Ferenczi e suas reformulações técnicas e teóricas na proposta terapêutica da

Leia mais

Desapego. Os prazeres da alma. Escola de Evangelização de Pacientes. Grupo Espírita Guillon Ribeiro

Desapego. Os prazeres da alma. Escola de Evangelização de Pacientes. Grupo Espírita Guillon Ribeiro Desapego Os prazeres da alma Escola de Evangelização de Pacientes Grupo Espírita Guillon Ribeiro Faremos um estudo dos potenciais humanos, os quais denominamos de prazeres da alma sabedoria, alegria, afetividade,

Leia mais

A Realidade e Mitos sobre o Despertar Espiritual. Enrique R. Argañaraz

A Realidade e Mitos sobre o Despertar Espiritual. Enrique R. Argañaraz A Realidade e Mitos sobre o Despertar Espiritual Enrique R. Argañaraz Algo em comum a todos os seres humanos: Todos querem ser felizes!! Mas, Porque Sofremos? Porque cada um imagina sua felicidade de

Leia mais

Estruturas da Personalidade e Funcionamento do Aparelho Psíquico

Estruturas da Personalidade e Funcionamento do Aparelho Psíquico Estruturas da Personalidade e Funcionamento do Aparelho Psíquico Para Freud, a personalidade é centrada no crescimento interno. Dá importância a influência dos medos, dos desejos e das motivações inconscientes

Leia mais

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL. Profa. Fátima Soares

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL. Profa. Fátima Soares PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL Profa. Fátima Soares Definições: A psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais do ser humano e todos os animais. Psicologia como ciência A psicologia

Leia mais

ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES

ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES 2014 Matheus Henrique de Souza Silva Psicólogo pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. Especializando em Clínica

Leia mais

Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA

Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA Ψ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OLIVEIRA DE FRADES PSICOLOGIA B 12º ANO 4º Teste Ano lectivo 2010/2011 A prova é constituída por três grupos de itens: - O Grupo I testa objectivos de conhecimento, de compreensão

Leia mais

Programa da Formação em Psicoterapia

Programa da Formação em Psicoterapia Programa da Formação em Psicoterapia Ano Programa de Formação de Especialidade em Psicoterapia Unidades Seminários Tópicos Programáticos Horas dos Módulos Desenvolvimento Pessoal do Psicoterapeuta > Construção

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Morfofisiologia e Comportamento Humano Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. História e Sistemas

Leia mais

SAÚDE MENTAL: ACOLHIMENTO DA QUEIXA, NECESSIDADE E DEMANDA. Psic. Felipe Faria Brognoli

SAÚDE MENTAL: ACOLHIMENTO DA QUEIXA, NECESSIDADE E DEMANDA. Psic. Felipe Faria Brognoli SAÚDE MENTAL: ACOLHIMENTO DA QUEIXA, NECESSIDADE E DEMANDA Psic. Felipe Faria Brognoli ACOLHIMENTO Dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir (FERREIRA,

Leia mais

FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009

FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 APRESENTAÇÃO O Corpo de Formação em Psicanálise do Instituto da Psicanálise Lacaniana- IPLA trabalhará neste ano de 2009 a atualidade clínica dos quatro conceitos fundamentais

Leia mais

52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA

52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA 52 TWEETS SOBRE A TRANSFERÊNCIA S. Freud, J. Lacan, J-A Miller e J. Forbes dialogando sobre a transferência no tweetdeck A arte de escutar equivale a arte do bem-dizer. A relação de um a outro que se instaura

Leia mais

Amor Pra Valer Tony Sabetta ISRC BR MKP Nunca É Tarde A. Hammond e J. Bettis Versão: Marina de Oliveira ISRC BR MKP

Amor Pra Valer Tony Sabetta ISRC BR MKP Nunca É Tarde A. Hammond e J. Bettis Versão: Marina de Oliveira ISRC BR MKP Nunca É Tarde A. Hammond e J. Bettis ISRC BR MKP 0400448 No meu viver, quero buscar e conhecer O amor sem par de de um certo alguém Que soube amar e perdoar como ninguém Meu coração, já entreguei Se sou

Leia mais

Fabiany Monteiro do Nascimento. Amor Perfeito

Fabiany Monteiro do Nascimento. Amor Perfeito Fabiany Monteiro do Nascimento Amor Perfeito Dedico este livro a... Grandes pessoas que fizeram de minha vida uma fábula de sonhos reais. Primeiro agradeço a Deus, que mesmo nós momentos ruins, nunca me

Leia mais

CONTAR UMA HISTÓRIA É DAR UM PRESENTE DE AMOR.

CONTAR UMA HISTÓRIA É DAR UM PRESENTE DE AMOR. CONTAR UMA HISTÓRIA É DAR UM PRESENTE DE AMOR. LEWIS CARROL Elaborado pelas assessoras Patrícia Ribeiro e Rosinara Nascimento, em 2011, nas oficinas pedagógicas para as educadoras, ocorridas nas Livrarias

Leia mais

Grupo de estudos Anthony Robbins

Grupo de estudos Anthony Robbins Grupo de estudos Anthony Robbins Coaching e PNL caps 5 cont 17/12/2013 Como o cérebro efetua uma neuroassociação: Em qualquer momento em que você experimenta quantidades significativas de dor ou prazer,

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 2. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 2. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 2 Professora: Nathália Bastos ORIENTAÇÕES TEÓRICAS DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Modelo Mecanicista: o importante não é o que há dentro do organismo, senão

Leia mais

O MASOQUISMO E O PROBLEMA ECONÔMICO EM FREUD. Esse trabalho é parte de uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de

O MASOQUISMO E O PROBLEMA ECONÔMICO EM FREUD. Esse trabalho é parte de uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de O MASOQUISMO E O PROBLEMA ECONÔMICO EM FREUD Mariana Rocha Lima Sonia Leite Esse trabalho é parte de uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de Pós Graduação em Psicanálise da UERJ, cujo objetivo

Leia mais

7 GERAL DA RELAÇÃO Duas cartas que representam a essência da relação, a energia envolvida no relacionamento de ambas as partes.

7 GERAL DA RELAÇÃO Duas cartas que representam a essência da relação, a energia envolvida no relacionamento de ambas as partes. ANTÔNIO LEITURA PARA RELACIONAMENTO MÉTODO TEMPLO DE AFRODITE CASAS 1 E 2 MENTAL ELA E ELE Estas casas se referem a tudo que é pensamento racional, o que cada um pensa do outro e da relação, seus medos,

Leia mais

Mensagem do dia Insistir

Mensagem do dia Insistir Mensagem do dia Insistir Mensagem do Meu Anjo Insistir Por Paulo Roberto Gaefke Para os grandes conflitos da alma, uma tomada de decisão. Para a ausência de soluções, uma nova experiência. Para a desilusão

Leia mais

A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO

A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO Pontifícia Universidade Católica de Goiás Psicologia Jurídica A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO Profa. Ms. Joanna Heim PSICOLOGIA Contribuições Histórica Filosóficas Fisiológicas FILOSÓFICA(psyché = alma e logos=razão)

Leia mais

IDENTIDADES. Metamorfose. Nome:Stefany Santos

IDENTIDADES. Metamorfose. Nome:Stefany Santos Metamorfose IDENTIDADES Metamorfose Nome:Stefany Santos ÍNDICE O que significa metamorfose? O que significa metamorfose ambulante? Indagações Metamorfose Frase Citação Musica Considerações finais Dedicado

Leia mais

PSICANÁLISE SIGMUND FREUD Nasceu na Freiberg, Morávia, em Ingressou na Universidade de Viena em 1873, tornando-se médico em Primeiramente,

PSICANÁLISE SIGMUND FREUD Nasceu na Freiberg, Morávia, em Ingressou na Universidade de Viena em 1873, tornando-se médico em Primeiramente, Psicanálise PSICANÁLISE SIGMUND FREUD Nasceu na Freiberg, Morávia, em 1856. Ingressou na Universidade de Viena em 1873, tornando-se médico em 1881. Primeiramente, dedica-se à psiquiatria, concluindo que

Leia mais

CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos. A psicanálise como berço ou por que tratamos apenas crianças em nossos consultórios

CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos. A psicanálise como berço ou por que tratamos apenas crianças em nossos consultórios CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos Luis Fernando de Souza Santos Trabalho semestral - ciclo II (terças 19h30) A psicanálise como berço ou por que tratamos apenas crianças em nossos consultórios Se

Leia mais

ÍNDICE. Prólogo...13 Prefácio Capítulo 1 Introdução...25

ÍNDICE. Prólogo...13 Prefácio Capítulo 1 Introdução...25 ÍNDICE Prólogo...13 Prefácio...21 Capítulo 1 Introdução...25 Capítulo 2 O mecanismo de deixar ir...31 O que é?...31 Os sentimentos e os mecanismos mentais...33 Os sentimentos e o stress...36 Os acontecimentos

Leia mais

Sumário. Parte I VISÃO GERAL. Parte II COMUNICAÇÃO E RELAÇÃO. Introdução A medicina da pessoa...31

Sumário. Parte I VISÃO GERAL. Parte II COMUNICAÇÃO E RELAÇÃO. Introdução A medicina da pessoa...31 Sumário Introdução...25 Parte I VISÃO GERAL 1. A medicina da pessoa...31 Um pouco de história saúde-doença: evolução do conceito...31 Período pré-histórico...31 Período histórico primórdios...33 O antigo

Leia mais

Quando o inominável se manifesta no corpo: a psicossomática psicanalítica no contexto das relações objetais

Quando o inominável se manifesta no corpo: a psicossomática psicanalítica no contexto das relações objetais Apresentação em pôster Quando o inominável se manifesta no corpo: a psicossomática psicanalítica no contexto das relações objetais Bruno Quintino de Oliveira¹; Issa Damous²; 1.Discente-pesquisador do Deptº

Leia mais

Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum

Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro 2ª aula Diferenciação

Leia mais

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba E que ninguém a tente complicar, pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer. Oswaldo Montenegro TURMA:

Leia mais

MDias Tatuagens Primeira edição: 2016

MDias Tatuagens Primeira edição: 2016 MDias Tatuagens Primeira edição: 2016 1 Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 5.988 de 14/12/73. Sendo extremamente proibida a reprodução ou transmissão, parcial ou total desta obra, sejam

Leia mais

Latusa digital ano 2 N 13 abril de 2005

Latusa digital ano 2 N 13 abril de 2005 Latusa digital ano 2 N 13 abril de 2005 A transferência e o gozo mudo do sintoma Maria do Rosário Collier do Rêgo Barros * O ponto de partida de minha questão é a dimensão da transferência que não se apóia

Leia mais

O Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu o entend

O Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu o entend A CLÍNICA DA PSICOSE Profª Ms Sandra Diamante Dezembro - 2013 1 O Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu

Leia mais

O OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO

O OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO O OBJETO A E SUA CONSTRUÇÃO 2016 Marcell Felipe Psicólogo clínico graduado pelo Centro Universitário Newont Paiva (MG). Pós graduado em Clínica Psicanalítica pela Pontifícia Católica de Minas Gerais (Brasil).

Leia mais

A PULSÃO DE MORTE E AS PSICOPATOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS. sobre o tema ainda não se chegou a um consenso sobre a etiologia e os mecanismos psíquicos

A PULSÃO DE MORTE E AS PSICOPATOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS. sobre o tema ainda não se chegou a um consenso sobre a etiologia e os mecanismos psíquicos A PULSÃO DE MORTE E AS PSICOPATOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS Aldo Ivan Pereira Paiva As "Psicopatologias Contemporâneas, cujas patologias mais conhecidas são os distúrbios alimentares, a síndrome do pânico, os

Leia mais

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este Vivo num sonho que não é realidade Faz parte do meu viver Crescer sonhando esquecendo os planos Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este EU Hoje deixei pra lá me esqueci de tudo Vivo minha vida sobre

Leia mais

INTER-RELAÇÕES ENTRE INCONSCIENTE, AMOR E ÉTICA NA OBRA FREUDIANA

INTER-RELAÇÕES ENTRE INCONSCIENTE, AMOR E ÉTICA NA OBRA FREUDIANA INTER-RELAÇÕES ENTRE INCONSCIENTE, AMOR E ÉTICA NA OBRA FREUDIANA 2015 Lucas Ferreira Pedro dos Santos Psicólogo formado pela UFMG. Mestrando em Psicologia pela PUC-MG (Brasil) E-mail de contato: lucasfpsantos@gmail.com

Leia mais

Ao término desta unidade, você será capaz de:

Ao término desta unidade, você será capaz de: Aula 02 PRINCIPAIS ESCOLAS Objetivos de aprendizagem Ao término desta unidade, você será capaz de: Conhecer as principais escolas da Psicologia Compreender as principais Correntes teóricas da Psicologia.

Leia mais

2.2 APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO, Objetivos da Psicologia como ciência, Uso da Psicologia na Administração, 11

2.2 APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO, Objetivos da Psicologia como ciência, Uso da Psicologia na Administração, 11 Sumário 1 Introdução, 1 2 Conceitos, 5 2.1 PSIQUIATRIA, PSICANÁLISE E PSICOLOGIA, 5 2.1.1 Psiquiatria, 5 2.1.2 Psicanálise e Psicoterapia, 6 2.1.3 Psicologia, 8 2.2 APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO,

Leia mais

5 Referências bibliográficas

5 Referências bibliográficas 82 5 Referências bibliográficas BAKER, L. R. Attitudes in Action. Separata de: LECLERC, A.; QUEIROZ, G.; WRIGLEY, M. B. Proceedings of the Third International Colloquium in Philosophy of Mind. Manuscrito

Leia mais

Poemas de um Fantasma. Fantasma Souza

Poemas de um Fantasma. Fantasma Souza 1 2 3 Poemas de um Fantasma Fantasma Souza 2012 4 5 Fantasma Souza Todos os Direitos Reservados TITULO ORIGINAL POEMAS DE UM FANTASMA Projeto Gráfico Midiartes Capa Erisvaldo Correia Edição e Comercialização

Leia mais

Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1

Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Cássia Fontes Bahia O termo significante está sendo considerado aqui em relação ao desdobramento que pode tomar em um plano mais simples e primeiro

Leia mais

Você se considera uma pessoa ansiosa? Você acha que hoje se encontra fora do seu controle?

Você se considera uma pessoa ansiosa? Você acha que hoje se encontra fora do seu controle? Você se considera uma pessoa ansiosa? Você acha que hoje se encontra fora do seu controle? Como saber se você está realmente ansioso(a) ou apenas passando por um momento difícil e precisa aprender a lidar

Leia mais

a confusão do final do ano e as metas para o próximo

a confusão do final do ano e as metas para o próximo o que fazer se o ano que passou foi ruim? o que fazer nesse próximo ano? a confusão do final do ano e as metas para o próximo Enéas Guerriero www.equilibriocontinuo.com.br O que vamos falar hoje? 1) Estresse

Leia mais

O PARADOXO DA TRANSFERÊNCIA: DO CONSULTÓRIO À INSTITUIÇÃO

O PARADOXO DA TRANSFERÊNCIA: DO CONSULTÓRIO À INSTITUIÇÃO O PARADOXO DA TRANSFERÊNCIA: DO CONSULTÓRIO À INSTITUIÇÃO Camila Lage Nuic Psicóloga, aluna da pós-graduação do curso de Saúde Mental e Psicanálise do Centro Universitário Newton Paiva (Brasil) Email:

Leia mais

DEIXA-ME SENTIR TUA ALMA ATRAVÉS DO TEU CALOROSO ABRAÇO

DEIXA-ME SENTIR TUA ALMA ATRAVÉS DO TEU CALOROSO ABRAÇO EU AMO VOCÊ: DEIXA-ME SENTIR TUA ALMA ATRAVÉS DO TEU CALOROSO ABRAÇO Cleber Chaves da Costa 1 O amor é paciente, o amor é benigno, não é invejoso; o amor não é orgulhoso, não se envaidece; não é descortês,

Leia mais

É verso único. Sem segundo. Não tem frente nem verso; nem face nem dorso. Nem manifesta nem imanifesta, está por trás de todo o manifesto.

É verso único. Sem segundo. Não tem frente nem verso; nem face nem dorso. Nem manifesta nem imanifesta, está por trás de todo o manifesto. O universo não tem começo. Nunca terá fim. É verso único. Sem segundo. Não tem frente nem verso; nem face nem dorso. É um sem dois. O universo é a Vida manifesta. A Vida é. Nem manifesta nem imanifesta,

Leia mais

Essa data sempre será inesquecível. Seis de Março, 2016

Essa data sempre será inesquecível. Seis de Março, 2016 Essa data sempre será inesquecível. Seis de Março, 2016 Digamos onde acordou tudo alegre e assim permaneceu. Acho completamente impossível tentar descrever nas palavras o sentimento que sinto aqui dentro

Leia mais

Referências bibliográficas

Referências bibliográficas Referências bibliográficas ABRAHAM, K. (1918) Contribution a la psychanalyse des névroses de guerre in Oeuvres Complètes II 1915/1925. Paris: Payot, 2000. ANZIEU, D. O Eu-pele. São Paulo: Casa do Psicólogo,

Leia mais

O real escapou da natureza

O real escapou da natureza Opção Lacaniana online nova série Ano 4 Número 10 março 2013 ISSN 2177-2673 Sandra Arruda Grostein O objetivo deste texto é problematizar a proposta feita por J.-A. Miller de que o real emancipado da natureza

Leia mais

O Amor se resume em se sentir bem, especial, incrivelmente Feliz. Um estado espiritual destinado a trazer muitas coisas boas. As vezes ele existe em

O Amor se resume em se sentir bem, especial, incrivelmente Feliz. Um estado espiritual destinado a trazer muitas coisas boas. As vezes ele existe em O Amor O Amor se resume em se sentir bem, especial, incrivelmente Feliz. Um estado espiritual destinado a trazer muitas coisas boas. As vezes ele existe em ter alguém por perto ou fazer algo que goste.

Leia mais

INVASORA DOS MEUS SONHOS

INVASORA DOS MEUS SONHOS Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 2 Gonzaga Filho INVASORA DOS MEUS SONHOS Primeira Edição Guamaré - RN 2015 Gonzaga Filho Página 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara

Leia mais

SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS SOCIEDADE PORTUGUESA DE PSICANÁLISE

SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS SOCIEDADE PORTUGUESA DE PSICANÁLISE SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS SOCIEDADE PORTUGUESA DE PSICANÁLISE Apresentação da psicoterapia e do(s) modelo(s) teórico(s) subjacente(s) A Psicanálise é um método de investigação

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS

CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS ANTES DE TUDO, O AMOR: CONSIDERAÇÕES SOBRE A TRANSFERÊNCIA EM FREUD E LACAN. Cláudia Sampaio Barral Ciclo V quarta feira/manhã São Paulo 2013 1 A primeira aparição do termo

Leia mais

7. Referências Bibliográficas

7. Referências Bibliográficas 102 7. Referências Bibliográficas ANSERMET, François. Clínica da Origem: a criança entre a medicina e a psicanálise. [Opção Lacaniana n 02] Rio de Janeiro: Contra capa livraria, 2003. ARAÚJO, Marlenbe

Leia mais

a condição para o surgimento de um verdadeiro símbolo não é de natureza intelectual, mas afetiva. Ferenczi (1913) - Ontogenese dos Símbolos

a condição para o surgimento de um verdadeiro símbolo não é de natureza intelectual, mas afetiva. Ferenczi (1913) - Ontogenese dos Símbolos a condição para o surgimento de um verdadeiro símbolo não é de natureza intelectual, mas afetiva. Ferenczi (1913) - Ontogenese dos Símbolos APRESENTAÇÃO No mês de setembro deste ano de 2018 completaram-se

Leia mais

V SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA ISSN: Universidade Estadual de Maringá 18 a 19 de Fevereiro de 2016

V SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA ISSN: Universidade Estadual de Maringá 18 a 19 de Fevereiro de 2016 A TIMIDEZ COMO ANGÚSTIA SOCIAL Guilherme Franco Viléla (Departamento de Psicologia,, Maringá- PR, Brasil). Hélio Honda (Departamento de Psicologia,, Maringá-PR, Brasil). contato: guifvilela@hotmail.com

Leia mais

inversões Inversões Onze músicas constroem esse lindo trabalho.

inversões Inversões Onze músicas constroem esse lindo trabalho. inversões Inversões é o novo CD do cantor e compositor Pernambucano que representa uma grande troca de lugares e olhares onde ele se coloca como porta voz de cada tema abordado no disco. O cantor saiu

Leia mais

Carta 69 (1897) in:... volume 1, p Hereditariedade e a etiologia das neuroses (1896) in:... volume 3, p Mecanismo Psíquico do

Carta 69 (1897) in:... volume 1, p Hereditariedade e a etiologia das neuroses (1896) in:... volume 3, p Mecanismo Psíquico do 104 Bibliografia: BORING, E. G. & HERRNSTEIN, R. J. (orgs.) Textos Básicos de História da Psicologia. São Paulo: Editora Herder, 1971. CAMPOS, Flavia Sollero. Psicanálise e Neurociência: Dos Monólogos

Leia mais

Gelder M, Mayou R, Geddes J. Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999.

Gelder M, Mayou R, Geddes J. Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. Diretrizes de abordagem psicoterápica na atenção primária Alexandre de Araújo Pereira ASPECTOS GERAIS Os profissionais que atuam em serviços de atenção primária de saúde frequentemente interagem com uma

Leia mais

UM MODELO DE COMPREENSÃO DAS VICISSITUDES DA REVELAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE HIV

UM MODELO DE COMPREENSÃO DAS VICISSITUDES DA REVELAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE HIV CONEXÃO FAMETRO 2018: INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE XIV SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 UM MODELO DE COMPREENSÃO DAS VICISSITUDES DA REVELAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE HIV Bruno de Oliveira Ramos Graduando em Psicologia

Leia mais

PROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA SEXUALIDADE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO

PROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA SEXUALIDADE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO PROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA SEXUALIDADE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO Débora Maria Gomes Silveira Universidade Federal de Minas Gerais Maio/ 2010 ESTUDO PSICANALÍTICO DA SEXUALIDADE BREVE HISTÓRICO Na

Leia mais

Comunicação Definição: A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este f

Comunicação Definição: A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este f Comunicação em Cuidados Paliativos Ana Valeria de Melo Mendes Comunicação Definição: A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações e utiliza os sistemas simbólicos como suporte

Leia mais

VIVA O SEU SONHO EM Lucélia Delfrate. Diretora Futura Executiva Independente de Vendas

VIVA O SEU SONHO EM Lucélia Delfrate. Diretora Futura Executiva Independente de Vendas VIVA O SEU SONHO EM 2017 Lucélia Delfrate Diretora Futura Executiva Independente de Vendas Antes de iniciar na Mary kay eu vivia para minha filha, meu marido e para a minha casa! Apesar de ser amada e

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos 319

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos 319 Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos 319 SEMPRE NÃO É TODO DIA : METÁFORA E DIALÉTICA NA OBRA DE OSWALDO MONTENEGRO Maria Aparecida Rocha Gouvêa (UniFOA) cidarochagouvea@hotmail.com

Leia mais

Aluno(a): Professor(a): Turma: n o : Data: Leia o texto a seguir com atenção.

Aluno(a): Professor(a): Turma: n o : Data: Leia o texto a seguir com atenção. Aluno(a): Professor(a): Turma: n o : Data: Leia o texto a seguir com atenção. LAERTE/ACERVO DO CARTUNISTA Laerte. Classificados. São Paulo: Devir, 2001. p. 45. 1 Nessa tira há uma situação do cotidiano

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DAS DIFERENTES TEORIAS

CONTRIBUIÇÃO DAS DIFERENTES TEORIAS CONTRIBUIÇÃO DAS DIFERENTES TEORIAS PARA A COMPREENSÃO DO PROCESSO MOTIVACIONAL 1 Manuel Muacho 1 RESUMO Compreender os motivos do comportamento humano tem sido objeto de muitas teorias. O advento da psicologia

Leia mais