FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL UNIBRASIL LUCYLLEN REIS PAULA DOS SANTOS

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1 1 FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL UNIBRASIL LUCYLLEN REIS PAULA DOS SANTOS OPINIÃO A MÃO LIVRE: WEBDOCUMENTÁRIO SOBRE CARICATURA, CHARGE E CARTUM EM CURITIBA CURITIBA 2013

2 2 FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL UNIBRASIL LUCYLLEN REIS PAULA DOS SANTOS OPINIÃO A MÃO LIVRE: WEBDOCUMENTÁRIO SOBRE CARICATURA, CHARGE E CARTUM EM CURITIBA Projeto Científico de Pesquisa apresentado na disciplina de Projetos em Comunicação II, do curso de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, das Faculdades Integradas do Brasil UNIBRASIL. Orientador: Prof. Hendryo André CURITIBA 2013

3 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO DELIMITAÇÃO DO TEMA Caricatura, charge e cartum Texto gráfico no Brasil A ilustração no Paraná PROBLEMATIZAÇÃO OBJETIVOS Objetivos específicos JUSTIFICATIVA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Jornalismo opinativo Jornalismo gráfico Documentário x Webdocumentário Webdocumentário, mais que um vídeo para a internet METODOLOGIA Pesquisa bibliográfica Pesquisa quantitativa Análise da Pesquisa Quantitativa DELINEAMENTO DO PRODUTO CONSIDERAÇÕES FINAIS CRONOGRAMA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Roteiro de produção Roteiro de perguntas para os personagens Questionário da pesquisa quantitativa...50

4 4 RESUMO Três dentre os mais importantes tipos de textos gráficos são a caricatura, a charge e o cartum. Através de um webdocumentário, serão apresentados os processos de produção de um desenho jornalístico, assim como revelar de que modo as informações são transmitidas ao leitor. O recurso utilizado neste trabalho mostra o universo do humor em um texto gráfico na cena do jornalismo curitibano. Também pretende levar ao leitor o interesse de ler e refletir sobre as críticas e sátiras contidas nos desenhos, sempre contextualizado com algum fato histórico, ou apenas um desenho de humor, no seu modo opinativo. Palavras chave: Texto gráfico, jornalismo opinativo, webdocumentário.

5 5 1. INTRODUÇÃO Este trabalho visa apresentar os textos gráficos 1 como fontes de notícia e, ao final, apropriar-se dos resultados de uma pesquisa de identificação de público-alvo para a construção de um webdocumentário. Assim, este projeto almeja revelar de quais maneiras as informações são produzidas e transmitidas para o leitor. Apresenta-se o universo do texto e do humor gráfico no jornalismo curitibano, como todo o processo de criação desses jornalistas que, em sua maioria, utiliza o humor para uma profunda crítica social. Durante o processo, é apresentado a evolução e o contexto histórico das caricaturas, charges e cartuns. Os textos gráficos são utilizados no jornalismo opinativo, como um modo de transcrever a notícia ou o fato ocorrido, de uma forma mais fácil, rápida e dinâmica. Para a realização do projeto, foram feitas pesquisas, tanto bibliográficas quanto de opinião, que ajudam a entender o processo da evolução do jornalismo gráfico até a plataforma utilizada no trabalho, o webdocumentário. Para um melhor entendimento da pesquisa foi utilizado, para o webdocumentário, os autores Pierre Lèvy (2010) e André Lemos (2010). No jornalismo opinativo, uma maior análise foi feita com base na literatura de José Marques Melo (2003). A contextualização do trabalho foi embasada no trabalho de Edson Carlos Romualdo (2004). Também com o apoio da pesquisa quantitativa, foi possível identificar a expectativa do público em relação ao produto. Entender melhor qual o perfil das pessoas que irão consumir o webdocumentário, é fundamental para traçar o perfil do produto. Os artistas foram escolhidos através de uma pesquisa realizada e divulgada via rede social. São eles: Benett, Paixão, Solda e Tiago Recchia, que contam um pouco sobre seus traços, características e inspirações na criação. Para compor o contexto histórico, participam deste projeto as historiadoras Aparecida da Silva Bahls e Mariane Cristina Buso. 1 Os textos gráficos deste trabalho serão delimitados por: caricatura, charge e cartum.

6 6 As ilustrações fazem parte de um período na história, identificando um contexto social, histórico e político, sempre com a pretensão de chamar a atenção do leitor para o raciocínio e a leitura do texto escrito. Dessa maneira, percebe-se que é mais fácil lembrar-se do que se vê, do que o que se ouve. Em um ambiente onde a temática impulsiona a criatividade, foram gravados depoimentos com leitores para compreender a recepção das mensagens inseridas neste gênero visual. Com isso, a coordenadora da Gibiteca, Maristela Garcia, compartilha sua visão sobre o tema. A ferramenta webdocumentário foi escolhida como uma melhor forma de demonstrar e apresentar todos os temas propostos. A plataforma permite uma interação maior sobre o tema, apresentando os vídeos na página inicial e, para quem se interessar, mais informações sobre os ilustradores.

7 7 2. DELIMITAÇÃO Uma imagem vale mais que mil palavras. A máxima do filósofo e historiador da tradição chinesa Kung Fu Tzu (conhecido como Confúcio), muitas vezes citada ao longo dos tempos e séculos, está intimamente ligada aos textos gráficos, e ao seu papel no jornalismo. O ritmo intenso com que as notícias são expostas às pessoas diariamente, minuto a minuto ou frame a frame, como num processo de edição de vídeo, com intervalos de segundos até a próxima notícia, remete à falta de tempo para absorver essas informações e reportagens jornalísticas. Essa velocidade acelerada de notícias transmitidas e recebidas gera o temor ou mal do século: medo de não ter tempo de absorver todas as informações produzidas no universo jornalístico. De acordo McLuhan (1964), podemos compreender a influência da internet nesse processo da informação. Há uma grande vantagem em caminhar rápido, se você caminha de maneira completa, se as mudanças sociais, educacionais e de recreação estejam de passos acertados. Necessário se torna mudar toda a estrutura de uma vez e todo grupo junto e as próprias pessoas devem decidir-se a mudar (McLUHAN, p. 43, 1964). Para preencher essa lacuna, é preciso voltar no tempo. Afinal, com a internet vive-se a fase do reinado e do império das opiniões, identificadas no jornalismo opinativo. Melo (1985, p. 121) destaca que uma imagem produz um impacto imediato, seja pela evidência, seja pelo eventual humorismo, nota-se uma participação consciente na captação do cotidiano. O texto gráfico se torna uma excelente ferramenta para transmitir informações, ocupando um papel fundamental nas editorias de jornais e revistas, sendo estas veiculadas na internet ou no impresso. Romualdo (2004, p. 12) indaga que o objetivo de uma caricatura não é só ilustrar a notícia, mas também interpretá-la. O texto gráfico tem, como objetivo, informar utilizando o humor, sátira e a crítica, normalmente de forma subjetiva, o que gera uma maior aproximação com o leitor. Para compreender o universo editorial dessas expressões jornalísticas é necessário traçar o contexto histórico, cultural e social no surgimento da caricatura, da

8 8 charge e do cartum. O texto gráfico pode ser identificado no século V a.c, na Grécia. No entanto, de acordo com Romualdo (2004, p. 11), o início dessas produções foi no século XVIII, na Revolução que libertou os Estados Unidos da Inglaterra, em que o mensageiro Paul Revère distribuiu folhetos pelas colônias. Acredita-se que ele tenha desenhado alguns desses folhetos e copiado outros de folhetos ingleses, inserindo novos títulos para adaptá-los a situação local. Romualdo (2004) identifica que a possibilidade de cópia e adaptação não desmerece a importância das caricaturas charges como textos críticos e persuasivos Romualdo (2004) destaca que a ilustração e o texto gráfico surgem com o objetivo de crítica a um momento social/histórico, como na primeira ilustração para uma reportagem, em 1835, feita por James Gordon Bennett. Nela, o artista tentava mostrar a bolsa de comerciantes de Nova York que havia incendiado, mas com uma qualidade de impressão muito ruim em que quase não se conseguia identificar o desenho. O pesquisador e escritor relata que, primeiramente, os folhetos com ilustrações eram vendidos separadamente. O primeiro jornal a aderir ilustrações em seu editorial foi o World, de Nova York, de Joseph Pulitzer, mas sem periodicidade. Neste momento, nota-se que ilustrações em impressos garantiam o aumento na circulação. Ainda assim, Pulitzer resolve tirar as ilustrações do World e a circulação cai consideravelmente. Então, as ilustrações no jornal são retomadas. Com esse nicho de mercado em plena expansão, o Daily Graphic é o primeiro jornal a inserir ilustrações diariamente, em Se anos depois, todos os jornais americanos passaram a ter em seus editoriais o texto gráfico. Nos jornais americanos, as caricaturas se destinam a atrair leitores para a página editorial e a ilustrar comentários e atitudes editoriais. No entanto o objetivo de uma caricatura não é só ilustrar a notícia, mas também interpretá-la (ROMUALDO, 2004, p. 11). Já na Europa, principalmente na França, as Ilustrações têm espaço diário e definitivo em seus jornais somente em 1910, com o Excelsior, primeiro jornal diário ilustrado.

9 CARICATURA, CHARGE E CARTUM Essas três formas de humor gráfico estão situadas normalmente como uma expressão única. Porém, cada uma delas têm simbologias e diferenças sutis que obriga o leitor a interpretar de forma única os textos gráficos. Para Ramos (2009), comumente esses gêneros são analisados por meio de três tipos de comportamentos teóricos. O que vê os quadrinhos como um grande rótulo que abriga diferentes gêneros; o que vincula os gêneros de cunho cômico charge, caricatura e tiras (em alguns casos, chamados de quadrinhos) num rótulo maior, denominado humor gráfico ou caricatura (usada neste segundo momento num sentido mais amplo); o que aproxima parte dos gêneros, em especial as charges e as tiras cômicas, da linguagem jornalística (linha teórica apoiada no fato de serem textos publicados em jornal) (RAMOS, 2009, p. 21). Para uma melhor compreensão identificaremos as diferenças e a origem de cada uma dessas expressões. A caricatura vem do italiano, que tem como significado original ato ou efeito de carregar, o que, no resultado, tem esse efeito. Na história, a caricatura é a primeira expressão e data do século XVI, com os irmãos Caracci. Queluz (1996) destaca a caricatura como ilustrações com rápidos traços e diferentes formas, sempre caricaturando de forma exagerada. Ela [caricatura] expõe julgamentos, mas de forma democrática, possibilitando espaço para a decisão do leitor. É formadora de opinião com a co-autoria do leitor. A caricatura é uma testemunha irreverente, indiscreta, mostrando nuances que não aparecem em outros documentos (QUELUZ, 1996, p. 02). Já a charge aparece cerca de cem anos depois. De acordo com Sérgio Rodrigues (2012), uma palavra francesa que significa carga, um sinônimo de crítica violenta e num uso figurado do sentido militar de carga como ataque, que está presente numa expressão carga de cavalaria. A charge é um tipo de texto que atrai o leitor, pois enquanto imagem é de rápida leitura, transmitindo múltiplas informações de forma condensada. Além da facilidade de leitura, o texto chárgico diferencia-se dos demais gêneros opinativos, por fazer crítica usando constantemente o humor (ROMUALDO, 2004, p. 05). Já o cartum não precisa estar contextualizado com o momento histórico, social ou

10 10 político. O cartum, proveniente do inglês cartoon que significa cartão, seria o esboço para servir de modelo em reprodução. É um desenho caricatural que representa uma situação humorística. Não se prende necessariamente a uma época ou lugar, sendo facilmente compreendido pelo leitor em diferentes épocas e lugares (BUSO, p. 17, 2009). Em síntese, as principais diferenças podem ser que na caricatura o desenho é exagerado, principalmente de pessoas, crítico ou cômico. É estática, não precisa contextualizar nada ou contar história. Já a charge inclui o recurso da caricatura, porém não é obrigatória. Normalmente é contextualizada, em geral, em um único quadro que, frequentemente, recorre a balões ou legendas. Por fim, o cartum, quando não empregado como sinônimo dos dois primeiros tipos de textos gráficos, pode ser chamado de tirinha, cuja característica é marcada pela narração de uma história em poucos quadros. A vinda da Família Real para o Brasil, em 1808, trouxe artistas europeus que transmitiam as informações da corte portuguesa com caricaturas TEXTO GRÁFICO NO BRASIL No Brasil, as caricaturas (primeira forma de texto gráfico) têm início no período colonial, e os primeiros ilustradores foram o francês Debret e o alemão Rugendas, ambos a serviço da corte portuguesa.. Segundo o Jornal da Associação Brasileira de Imprensa, no especial 170 anos da Caricatura no Brasil, a primeira caricatura do Brasil foi em dezembro de Foi publicada no Jornal do Commercio, no Rio de Janeiro, pelo pintor Manuel de Araújo, de Porto Alegre. Recebeu o título de A campainha e o cujo, litografia de um desenho de um notável da corte recebendo suborno.

11 11 Figura 1 - "A campainha e o cujo", de Manuel Araújo de Porto Alegre Romualdo (2004) destaca que era uma sátira contra o jornalista Justiniano José da Rocha que, como todos os folhetos ilustrados, eram vendidos separadamente de jornais impressos. Queluz (1996, p. 19) destaca que, já no Império, em 1826, existiram caricaturas e pasquins sobre os amores de D. Pedro e D. Domitila, apesar deles terem sido descritos quase como imagens pictóricas, se supõe que eram manuscritos. Passando de mão em mão, esses pasquins, não raro obscenos, tinham grande popularidade na época. É no final do Império que as charges começam a ser inseridas nos jornais. No especial 170 anos da Caricatura no Brasil, o jornalista Otávio Aragão destaca a importância do italiano Angelo Agostini, considerado o primeiro quadrinista do Brasil. Ele chegou ao país com em Seu padrasto, Antonio Pedro Marques de Almeida, proprietário da revista A Vida Fluminense, foi o responsável por colocar Agostini no jornalismo. Antonio inseriu em sua publicação a série ilustrada As aventuras de Nho Quim, produzida por seu enteado. Morando em São Paulo, Agostini inaugura, em 1864, o jornal que é considerado o primeiro dos ilustrados da cidade: O Diabo Coxo, baseado nas publicações europeias. Mais tarde, de acordo com Otávio Aragão, em 1876, ele lança a revista Semana Illustrada que marca do auge de sua carreira. Uma revista que marcou época por suas ilustrações foi O Cruzeiro. A seção mais apreciada era O Amigo da Onça, de Péricles, surgida em Com a revista, Péricles

12 12 ganhou fama instantânea. Nascido em Recife, ainda jovem foi para São Paulo e conheceu Assis Chateaubriand, proprietário dos Diários Associados. Para Melo (1995), a década de 1970 foi o ápice dos cartunistas no Brasil, com nomes como: Millôr Fernandes, que iniciou na revista O Cruzeiro, em 1948, quando tinha apenas 14 anos. Mais tarde, criou as colunas Vão Gogo e Pif Paf. Essa coluna, um mês e meio depois do Golpe Militar, em 1964, virou uma revista quinzenal e foi fechada quatro meses depois. Em 1969, Millôr participou do lançamento do O Pasquim e, um ano antes, foi convidado pela Revista Veja para ter uma página. De acordo com o jornalista Luiz Pimentel, na série dos 170 anos da Caricatura, O Pasquim foi fundado em plena vigência do Ato Institucional número 5 (AI-5), por um grupo de jornalistas composto por Jaguar, Tarso de Castro, Sérgio Cabral, Claudius e Carlos Prosperi, que durou até Além dos fundadores e Millôr Fernandes, outro cartunista fez parte: Henrique de Souza Filho, mais conhecido como Henfill, que ficou famoso por lançar os seus Fradinhos em O Pasquim e é identificado pelo jornalista Tarik de Souza como o popstar do humor. Ziraldo, o pai do Menino Maluquinho, está na lista dos mais importantes cartunistas desde a revista O Cruzeiro, onde começou como assistente de arte e logo virou editor. Foi também onde nasceu o Saci Pererê, que no início foi apenas um cartum publicado nas páginas da revista. Ziraldo teve seus primeiros desenhos publicados em 1950, no jornal Folha de Minas, em Belo Horizonte A ILUSTRAÇÃO NO PARANÁ Para Queluz (1996), a criação e o desenvolvimento da imprensa ilustrada no Paraná estão ligados ao processo de emancipação da província de São Paulo. Em 1853, Zacarias Goes de Vasconcelos convidou Cândido Martins Lopes para instalar sua oficina tipográfica em Curitiba, criando assim a "Typographia Paranaense" que, em 1854, passou a imprimir o jornal Dezenove de Dezembro. A partir daí, outras

13 13 publicações aparecem em algumas cidades, como Paranaguá, Antonina e Morretes. Considerando-se o humor visual, o primeiro periódico paranaense surgiu em Paranaguá, sendo o primeiro número de 13 de fevereiro de 1870, O Barbeiro, com a iniciativa do carioca João Antônio de Barros Júnior, nomeado juiz municipal daquele município. Foi impresso pelo jornal O Comércio do Paraná era o único que possuía equipamento razoável e era dirigido por Leocádio Pereira da Costa. Embora o periódico tenha se expressado de forma comedida causou tamanho impacto que os conservadores cessaram sua publicação provocando inclusive a venda do jornal (BUSO, p. 21, 2009). Porém, Barros Júnior montou sua própria oficina tipográfica e lançou o jornal Operário da Liberdade, em julho de 1870, sendo o primeiro periódico republicano. De acordo com Buso (2009), em conseqüência das idéias disseminadas por seu jornal, Barros sofreu processos e perseguições fazendo-o retornar para Recife. Em todas as pesquisas bibliográficas analisadas para este projeto, encontra-se José Manoel Araújo Porto Alegre como o primeiro caricaturista brasileiro. Mas, levanta a polêmica de que o nosso Estado seria o berço do primeiro caricaturista brasileiro que é João Pedro, o Mulato (CARNEIRO, apud, BUSO, 2009, p.22). Pois encontram-se assinadas as obras trazidas que subsistiram de Portugal e pertenceram ao acervo do Visconde de Vieiros. Porém, Buso (2009) destaca que as informações biográficas de João Pedro O Mulato são obscuras, sabendo-se, apenas, que é nascido em Curitiba A polêmica de Newton Carneiro identificada por Buso (2009) é acerca do pioneirismo de João Pedro na caricatura do Brasil, que pode significar uma forma do estudioso destacar o Paraná nacionalmente. Newton Carneiro sofreu influência de ideias paranistas que tinham como objetivo forjar uma identidade para o Estado, baseado na eleição de heróis, figuras e elementos específicos do Paraná. Vale destacar que, como a obra de João Pedro, o Mulato, está assinada e datada de 1807, e a mesma está preservada na Casa da Memória, em Curitiba, demonstra forte representatividade histórica e iconográfica. Para Buso (2009), as caricaturas produzidas satirizavam ângulos da pacata vida colonial de diferentes classes. Já o início do século XX passou por transformações marcadas pela evolução técnica gráfica e regularização política, que fizeram ressurgir as caricaturas. Para Buso

14 14 (2009), nesse entusiasmo apareceram o Guarany, A Fanfarra, Pierrot, O Mikos e os Caras, e Carrancas. Mas o que foi considerado o ápice da caricatura paranaense, em 1907, foi o lançamento das Revistas Olho na Rua e A Carga. Buso (2009) afirma que o caricaturista Mario de Barros, paulista radicado em Curitiba, têm, em suas charges e caricaturas, as assinaturas com os pseudônimos Heronio ou Sá Cristão.

15 15 3. PROBLEMATIZAÇÃO Com as informações expostas ao público, é num ritmo alucinante e intenso que as notícias são reveladas diariamente. Nota-se que o entendimento e absorção dos textos gráficos se tornam um desafio. Na visão do cartunista e quadrinista Jerry Robinson, no documentário da série Profissão Cartunista 2, exibido pela TV Brasil, a produção de textos gráficos é um trabalho extremamente solitário. Alberto Benett (2013), o cartunista curitibano dos jornais Gazeta do Povo e Folha de São Paulo, em entrevista com as autoras, diz que para produzir precisa estar na solidão. Por se tratar de uma ilustração, muitas vezes os textos gráficos podem ser confundidos entre si. Uma simples frase pode mudar todo o conteúdo do desenho. Além disso, para compreender um texto gráfico é preciso ter um olhar diferente e estar por dentro das notícias diárias (mas, nem sempre). Nesse contexto, como um webdocumentário contribuirá para expor toda a relevância do conteúdo das caricaturas, charges e cartuns no cenário curitibano? 2 Disponível em

16 16 4. OBJETIVOS 4.1. OBJETIVO GERAL Compreender, por meio de um webdocumentário, a relevância dos textos gráficos (caricaturistas, chargistas e cartunistas) no jornalismo em Curitiba OBJETIVOS ESPECÍFICOS Explicar as diferenças entre caricatura, charge e cartum e sua história. Apresentar os bastidores do processo de produção dos textos gráficos e, consequentemente, os detalhes do brainstormings desses ilustradores gráficos e opinativos; Estabelecer vínculos entre os textos gráficos e o jornalismo opinativo.

17 17 5. JUSTIFICATIVA O presente trabalho justifica-se pela importância da temática abordada para o desenvolvimento deste gênero jornalístico e abre a discussão para a forma como essas expressões gráficas e sociais são produzidas e entendidas por aqueles que as usam. No caso da caricatura e da charge, principalmente, a contextualização do tema a ser tratado é totalmente indispensável ou, ao menos, ter um pequeno conhecimento geral sobre o assunto para compreender o fato que está sendo retratado. O cartum, como é atemporal, não necessita de um conhecimento histórico para entender a mensagem que está sendo passada, pois muitas vezes são histórias retratadas de um cotidiano, contadas através de um desenho ou de "tirinhas". A leitura do texto gráfico chama a atenção do leitor para entender do que se trata. Muitas vezes, quando não entendem, por não estarem contextualizados com o tema tratado, vão atrás do texto escrito. Os textos gráficos estão sendo bastante consumidos como conteúdo de informação, principalmente com a entrada destas ilustrações na internet, que é o meio de comunicação que contém mais visualizações de caricaturas, charges e cartuns. Na busca por bibliografias, artigos ou leituras sobre o assunto, ainda mais se tratando de um assunto de mídia regional, como Curitiba e Região Metropolitana, é difícil encontrar algo escrito e contextualizado a respeito. Através de uma busca mais aprofundada sobre o tema, foi possível discorrer sobre a caricatura, charge e cartum, através dos autores Everardo Ramos, Marilda Pinheiro Queluz e Edson Carlos Romualdo. Porém, não há uma compreensão maior e melhor sobre o assunto tratado, a ser discutido no webdocumentário. Como as leituras e consumo de informações têm sido cada vez mais rápidas e dinâmicas, é essencial conhecer a diferença entre estes textos gráficos, para compreender quando se trata de um aspecto político, social ou histórico. As ilustrações tendem a ter uma leitura mais rápida, com uma compreensão diferente daquilo que é passado através do texto escrito. Por meio da produção de um webdocumentário, apresenta-se o processo de construção dos textos gráficos elaborados por estes ilustradores. Busca-se entender,

18 18 com esta pesquisa, a real relevância jornalística que os caricaturistas, chargistas e cartunistas exercem na imprensa curitibana e de que forma o jornalismo opinativo está ligado a estes profissionais. O webdocumentário foi escolhido como produto final, por se tratar de uma ampla plataforma multimídia, que possibilita reunir informações em diversos formatos, como vídeos, fotos, ilustrações, animações, texto escrito e, ainda, um espaço para que os visitantes do site possam mandar seus próprios vídeos. O objetivo deste webdocumentário é que o leitor receba as informações e navegue pelas mensagens de forma não linear, escolhendo a ordem de exibição do conteúdo. E também permitir que o usuário crie uma relação mais próxima e pessoal com esse universo gráfico e jornalistas.

19 19 6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Visando compreender o processo de produção e interpretação dos textos gráficos caricatura, charge e cartum, hoje inseridos na mídia impressa em Curitiba, porém com grande utilização para veiculação na internet, identificamos e descrevemos algumas teorias que buscam sustentar os argumentos deste trabalho. Além de amparar a escolha do meio utilizado internet como plataforma de divulgação do webdocumentário JORNALISMO OPINATIVO O jornalismo opinativo não é, historicamente, uma saída para a crise que se vive atualmente, mas figura como um dos grandes trunfos e diferenciais do jornal impresso. O jornalismo opinativo segue reagindo diante das notícias e, como destaca Melo (2003, p. 29), "difundindo as opiniões, seja as opiniões próprias, seja as que lê, ouve ou vê. A comunicação e o jornalismo opinativo têm uma relação intrínseca, e pode ser identificada por Melo (1978, p. 24) como algo que nos comunicamos para influenciar, para afetar com intenção, e concluir que todo comportamento de comunicação tem um objetivo, uma meta, que é produzir certa reação. Produzir uma reação não interfere no princípio do jornalismo que é a objetividade na transmissão da notícia? A posição explícita do jornalista sobre determinado assunto acaba por fomentar a discussão e reflexão do leitor. Observa-se esse contexto desde o início da história do jornalismo. O jornalismo opinativo pode ser observado na história muito antes do jornalismo informativo. De acordo com Mendonça Jorge (2011), na Revolução Francesa, em 1789, a imprensa e os jornalistas tiveram um período áureo: centenas de folhetos, livros e panfletos, e quase 200 jornais diários surgiram no período pós-revolucionário. Porém, para Melo (2003), o gênero opinativo tem início do século XIX, chamado de imprensa opinativa ou ideológica, ou seja, a imprensa de partido. Esse tipo de jornalismo imperava em virtude do aumento crescente de politização e, ao mesmo

20 20 tempo, da falta de matéria prima para produção de notícias factuais, além do baixo índice de alfabetização de grande parte da sociedade. No Brasil, o gênero opinativo surge com o próprio jornalismo brasileiro, sob a responsabilidade do jornalista Hipólito Costa, que editava, em Londres, o Correio Brasiliense (1º de junho de 1808), com o intuito de defender as ideias liberais e a emancipação da colônia brasileira. Para Melo (2003, p. 11), os gêneros opinativos e os mecanismos usados pelos agentes sociais a ele ligados interferem na direção ideológica dos fluxos informativos. Dentro das ferramentas do jornalismo opinativo estão os textos gráficos, mediante imagens e textos, que se tornam instrumentos eficazes de persuasão. Para este autor, toda imagem inserida na imprensa tem papel opinativo. O universo opinativo do jornal e da revista não se limita ao texto, mas incorpora igualmente a imagem. O uso da imagem como instrumento de opinião atende, muitas vezes, ao imperativo de influenciar um público maior que aquele dedicado à leitura atenta dos gêneros opinativos convencionais: editorial, artigo, crônica etc. (MELO, 1985, p. 120). Romualdo (2004 p.. 15) destaca que, ao pensar em termos de conteúdo, uma charge ou uma caricatura podem ser muito mais densas do que outros textos opinativos, como uma crônica ou até mesmo um editorial. O jornalismo opinativo cumpre, então, um papel importante na moldura dos juízos críticos exercidos pela sociedade e, em especial, os textos gráficos. O leitor pode deixar de ler estes e outros gêneros opinativos convencionais, optando pela leitura da charge que, por ser um texto imagético e humorístico, atrai mais sua atenção e lhe transmite mais rapidamente um posicionamento crítico sobre personagens e fatos políticos (ROMUALDO, 2004, p. 15). A primeira forma de jornalismo foi o opinativo e, nesse início, devido principalmente à taxa de analfabetismo da época do surgimento, o jornalismo gráfico foi fundamental para transmitir as informações naquele período Jornalismo gráfico Para Bahia (apud ROMUALDO, 2004, p. 14), a ilustração, na imprensa brasileira, teve seu momento máximo a partir da segunda metade do século XIX [...] A imprensa somente voltou a interessar o leitor pela ilustração, abandonada em prol da

21 21 fotografia, com a segunda guerra. Hoje em dia, é fácil abrir jornais impressos ou visitar veículos de informações na internet e se deparar com vários tipos de ilustrações, como fotografias, desenhos, gráficos, entre outros. Essas ilustrações nunca conseguiam acompanhar o texto escrito. Desenhos e fotografias dos acontecimentos aparecem com tanta frequência nas televisões, revistas noticiosas e nos jornais atuais, que muitas vezes não somos capazes de fazer uma ideia da aparência monótona que tinham os jornais dos primeiros tempos. Estas foram ganhando espaço na imprensa, devido a fatores como o aperfeiçoamento nas técnicas de reprodução e a propensão do público a consumir jornais ilustrados (ROMUALDO, 2004, p. 09). No início, não houve nenhum privilégio. As imagens eram usadas como uma forma de ilustração. Outro problema era a dificuldade dos leitores em entender qual a mensagem que a imagem queria passar. Para Ramos (2009), o conteúdo das ilustrações se transformou em um desafio de interpretação. É certo que a imprensa ilustrada conquistou um leitor diferenciado. São leitores que compreendem, por meio de imagens gráficas, a mesma notícia que foi dada, mas em forma de texto. O fato é que a utilização de caricaturas, charges e cartuns é um meio muito importante e uma forma de noticiar um fato. De fato, uma análise atenta das xilogravuras publicadas num grande número de pasquins e sempre deixadas de lado pelos pesquisadores de hoje prova que o discurso visual também desempenha um papel extremamente importante nesses periódicos, que as imagens contribuem muito, graças ao seu poder de ênfase e de síntese, para tornar as críticas e os ataques ainda mais eficazes (RAMOS, 2009, p. 292). Nas ilustrações, os ataques são diversos, seja para um grupo político, uma classe social ou seguidor de uma mesma ideia. Nelas, encontram-se imagens irônicas, com conteúdo satírico, zombarias e reflexões. Com isso, Ramos (2009, p. 298) enfatiza o fato de que as palavras só conseguem dizer, e as imagens reforçam o poder evocativo das críticas e dos ataques, agindo, assim, de uma maneira ainda muito mais direta e enfática sobre a imaginação do leitor. O que, antes, era comum de se ver apenas no jornalismo impresso ganha sua força na televisão e, principalmente, na internet. As charges estão se adaptando às novas exigências da mídia e do público. Os fatos contidos nessas ilustrações têm um

22 22 meio mais atrativo, para prender a atenção do leitor. No contexto político, as charges conquistariam um novo tipo de leitor, uma camada não privilegiada que compreenderia, via imagem gráfica, um novo modo de perceber os acontecimentos através de processos mais explicativos e atrativos (FAUSTO NETO; SANCHOTENE, 2008, p. 02). A partir do século XX, as ilustrações se modernizam. De forma mais artística e literária, outras técnicas começam a ser utilizadas, como o uso da zincografia (forma de impressão de gravuras através de chapas de materiais econômicos, como o zinco e o alumínio), em substituição ao uso da litografia. É nessa época também que a intenção de tais ilustrações é, primeiro, divertir, para depois informar. O final do século XX e início do XXI foi o que criou o marco nesse tipo de imprensa, mediante o avanço digital e tecnológico. Foi isso que permitiu o ingresso das caricaturas, charges e cartuns nas novas mídias. Em contrapartida, os vários meios de comunicação tiveram que passar por um processo de adaptação, como uma forma de estratégia, para chamar a atenção dos leitores de internet. Essa nova mídia compreende um universo com ampla possibilidade de variedades e experimentações tanto de textos quanto de informações. Nesse cenário, surgem as charges eletrônicas, com a junção de elementos audiovisuais como som e animações gráficas para encorpar ainda mais a charge tradicional (FAUSTO NETO; SANCHOTENE, 2008, p. 18). Os três tipos de textos gráficos já citados, associam o verbal, juntamente com o não verbal. É uma maneira de fazer com que a leitura seja feita mais rapidamente, porém, não menos compreensível. Vários recursos são utilizados, como o humor, o tom irônico e as figuras de linguagem. O problema é a reação que uma charge pode causar, seja por parte de um indivíduo, ou de um grupo mais amplo. Nem sempre eles estão preparados para encarar uma crítica, muito menos quando ela diz respeito a um assunto polêmico. Um dos principais e mais antigos alvos dos chargistas, quer pelo aspecto físico, quer pelo papel que representa na política nacional, são os políticos em geral (MORAES; RODRIGUES, 2009, p. 04). A nomeação dos artistas que produzem os humores gráficos pode ser considerada incerta. Quem produz charge, é chargista; caricatura, caricaturista; e cartum, cartunista. De acordo com McCloud (apud SIMÕES, 2010, p. 04), nem sempre foi assim. A expressão histórias em quadrinhos foi, por muito tempo, vista como algo negativo, como material de consumo infantil, com desenhos ruins, barato e descartável.

23 23 Com isso muitos de seus artistas tinham vergonha de admitir que produziam histórias em quadrinhos, e, por isso, preferiam ser conhecidos como ilustradores e não como cartunistas. Essa designação confusa pode ter colaborado para uma futura dificuldade de teorização dos referidos gêneros, como percebe hoje as áreas da linguagem (SIMÕES, 2010, p. 04). De acordo com Fausto Neto e Sanchotene (2008, p. 20), a qualidade artística e o humor de personalidade se mantiveram iguais. O que mudou foram os traços dos desenhistas, principalmente pelas mudanças tecnológicas na impressão, onde [sic] foram possibilitadas e talvez até impostas formas diferentes de desenhar frente ao mundo contemporâneo (Ibid.). As ilustrações foram se modernizando e se adaptando cada vez mais. Isso foi necessário para que essa imprensa tão crítica e humorística entrasse em diferentes meios de comunicação de massa. O documentário pode ter a função de transmitir as informações dos textos gráficos, aproveitando a linguagem documental criada para o cinema e para a televisão. O webdocumentário permite fazer exatamente a mesma coisa, mas com adaptação para a internet e as exigências de seus internautas Documentário x Webdocumentário Para entender de que forma o webdocumentário é uma ferramenta essencial e importante para os meios atuais, é preciso antes entender o que o difere dos documentários tradicionais. De acordo com Penafria (1999, p. 20), todo filme que tem como característica principal ser documental leva o nome de documentário, pois o filme documentário é aquele que, pelo registro do que é e acontece, constitui uma fonte de informação para o historiador e para todos os que pretendem saber como foi e como aconteceu. De acordo Melo (2002), todos os documentários têm características únicas, que faz com que todo diretor ou autor tenha preocupações particulares. Recursos documentais, como escolha de planos, enquadramento, iluminação, roteiro e as fases de uma produção de filmes (pré-produção, produção, pós-produção, divulgação, desprodução) fazem todo o conjunto de um gênero documental.

24 24 O documentarista pode (ou não): usar a figura do locutor (on ou off), construir o filme apenas em cima de depoimentos, utilizar o recurso da reconstituição para contar a história, criar personagens para dar maior dramaticidade à narrativa, apresentar documentos históricos (MELO, 2002, p. 26). O webdocumentário não se difere muito do gênero documental. O documentário normal é produzido para ter exibições em televisões e salas de cinema. A principal diferença do webdocumentário é a interação com o público, se apresentando como uma ferramenta do mundo atual na internet, já que seu uso se dá apenas pela web. Como ressaltam Gregolin, Sacrini e Tomba (2010, p. 62), possibilita um conhecimento maior e "serve como uma ferramenta pedagógica para o mundo contemporâneo", já que estas diferentes ferramentas proporcionam uma especulação mais ampla e uma interação maior sobre o tema. Somente no interior dessa nova concepção de aprendizagem o construtivismo - é possível pensar em uma ferramenta como o webdocumentário. Pelas suas características, o aprendiz precisa ter relativa autonomia, precisa elaborar o conhecimento e construir suas hipóteses, isto é, precisa participar do processo de aprendizagem (GREGOLIN; SACRINI; TOMBA, 2010). Não é apenas um produto de informação, mas sim uma plataforma de navegação mais ampla que possibilita a difusão tanto da notícia como fonte para o resultado final, mas também agrega elementos culturais e de entretenimento. O que difere o webdocumentário de uma reportagem em um site ou de um documentário simples é o projeto visual exclusivo, que possibilita a interação com outras plataformas. Cada tema apresentado é tratado de forma específica, que contempla e agrega informações ao produto final Webdocumentário, mais que um vídeo para a internet Diferente dos documentários que, em seu gênero, estão ligados diretamente ao cinema do século XX, e usados como uma ferramenta de informações, relatos históricos, culturais e sociais, o webdocumentário tem, em seu formato, uma plataforma multimídia mais ampla, que reúne informações complementares em diferentes esferas,

25 25 como textos, fotografias, anexos, vídeos ilustrativos e, claro, o documentário. Todo esse experimentalismo, ao final, expõe de forma moderna e objetiva o tema apresentado. O webdocumentário é um gênero experimental de produção documentarista em um meio de origem bastante recente, a Internet. [...] os métodos para a concepção da versão em um meio multimídia estão além dos manuais e muito mais próximos da capacidade do indivíduo que o idealiza e produz. O experimentalismo é, portanto, o principal trunfo da produção webdocumentarista - sempre vinculada à possibilidade técnica envolvida (GREGOLIN; SACRINI; TOMBA, 2010). Por meio do webdocumentário, o usuário não absorve as informações de maneira passiva, já que esta ferramenta permite romper a linearidade da narrativa do cinema e da televisão. Tomba (2010, p. 45) afirma que ao contrário das teses catastróficas de que a Internet cria cidadãos pacíficos, seus instrumentos podem provocar a criatividade, na relação webdocumentário/agenciamento do conhecimento. Como as comunicações interpessoais vêm se tornando cada vez mais populares com os avanços tecnológicos, o usuário tem, em suas mãos, o entendimento exclusivo e pessoal sobre o tema, com rápidas pesquisas em sites de buscas. As ferramentas são acessíveis, fáceis de usar e gratuitas. O leitor tem a possibilidade de um entendimento maior sobre temas diversos, abordados pelos jornalistas opinativos (caricaturistas, chargistas e cartunistas). As funções pós-massivas permitem um dos princípios básicos da paisagem comunicacional contemporânea, a "liberação da emissão", constituindo-se como uma liberação da palavra em seu sentido mais amplo: sons, imagens, textos, produzidos e distribuídos livremente (LEMOS; LÉVY, 2010, p. 87). Já que o meio em que se vive permite tal interatividade, tais ferramentas permitem uma maior democratização da notícia, criando uma "comunidade virtual". Segundo Lemos e Lévy (2010), esse termo é usado para catalogar pessoas que estão em relação por intermédio de um ciberespaço.

26 26 7. METODOLOGIA Foram realizadas duas pesquisas, uma bibliográfica e outra quantitativa, visando um entendimento maior e melhor a respeito da produção do webdocumentário e, consequentemente, a eficácia do trabalho PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Essa pesquisa foi fundamental para traçar uma linha histórica e iniciar todo o trajeto do trabalho. Após, foi pensado nos subtítulos que deveriam fazer parte desta pesquisa. Os tópicos foram divididos em jornalismo opinativo, jornalismo gráfico, relação entre documentário e webdocumentário e, por último, um tópico para falar apenas sobre o gênero audiovisual: webdocumentário. Para abordar o jornalismo opinativo, as teorias de José Marques de Melo foram usadas. O autor foi escolhido por ter trabalhos mais completos e abrangentes sobre o tema. Para falar sobre texto gráfico, foi escolhido Edson Carlos Romualdo. O autor está identificado em muitos momentos do projeto, pois ele possui um dos livros mais completos sobre o tema. Foi com base nesse autor que se desenvolveu o trabalho e houve a descoberta de autores com pensamentos semelhantes sobre a história mundial dos textos gráficos. Para dar sequência ao objetivo final deste trabalho, foi escrito a respeito do webdocumentário e, por si só, o documentário, e suas participações no cenário da imprensa, produto escolhido para falar sobre estes textos gráficos e sobre o processo de produção destes ilustradores. Este tópico foi desenvolvido a partir da teoria de Pierre Lèvy (1999). Segundo ele, estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação, e cabe apenas a nós explorar as potencialidades mais positivas deste espaço nos planos econômico, político, cultural e humano. A divulgação do trabalho será feita por meio de um webdocumentário, plataforma multimídia que reúne informações complementares em diferentes formatos. Para Tomba (2010, p. 62), o "web-documentário deve ser, antes de tudo, um documentário de acordo com as concepções e características consagradas em

27 27 relação ao gênero, tal particularidade deve ser observada também, em tese, no webdocumentarismo. O webdocumentário vai permitir romper a linearidade da narrativa do cinema e da televisão PESQUISA QUANTITATIVA Para entender melhor qual o perfil das pessoas que irão consumir o webdocumentário e traçar o perfil do produto foi construído um questionário com vinte e uma perguntas que, do dia dez de outubro de 2013 ao dia 20 do mesmo mês, teve como resultado 192 respostas. O objetivo foi identificar quem é o público que se interessa pelo tema e produto exposto. Utilizou-se a ferramenta Google Docs, por ser de fácil acesso dos entrevistados. Segundo Minayo (1993, p. 23), a pesquisa é uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre teoria e dados. Ela se processa através de aproximações sucessivas da realidade, fornecendo subsídios para uma intervenção no real. A pesquisa quantitativa foi identificada como mais funcional para o nosso objetivo, por ser um método que contribui para o conhecimento mais específico do nosso público, e também é apropriada para medir tanto opiniões, atitudes e preferências. Para Mc Carthy e Perreaul (1997), a pesquisa quantitativa trabalha com amostras maiores e mais representativas, podendo-se utilizar modelos estatísticos para tirar conclusões. Portanto, é o método mais usado em pesquisa de opinião. O produto webdocumentário Opinião à mão livre tem, como objetivo, apresentar os cartunistas curitibanos, nesse universo. A área geográfica definida para pesquisa foi Curitiba, que conta com uma população de 1.882,092 habitantes (IBGE). Com o apoio da pesquisa, foi possível identificar a expectativa do público em relação ao produto webdocumentário. Conseguimos saber o tempo disponibilizado pelas pessoas para assistir documentários na internet, e se há um interesse em conhecer o universo desses cartunistas.

28 Análise da pesquisa quantitativa Público Visando reconhecer o público alvo, foram realizadas perguntas com relação a idade, renda mensal, escolaridade e área de formação. A partir da análise da pesquisa, foi possível identificar que, no campo da idade, o público alvo é entre 15 e 30 anos (Gráfico 1). GRÁFICO 1 15 a 20 anos 26 14% 21 a 25 anos 85 44% 26 a 30 anos 26 14% 31 a 40 anos 23 12% 41 a 50 anos 19 10% Mais de 51 anos 13 7% A participação do público com renda mensal entre um e dois salários mínimos por mês mesmo com pouca diferença foi maior (39%) e, com a junção dos que têm renda de três a cinco salários, que teve 32% das respostas, tem-se um público total de 71%. Há a possibilidade de juntar os dois últimos, considerando que 11% recebem entre seis a dez salários e 11% acima de dez salários mínimos (Gráfico 2). Até 1 salário mínimo (até R$678,00) 13 7% De 1 a 2 salários mínimos (R$678,00 a R$1.356,00) 74 39% GRÁFICO 2 De 3 a 5 salários mínimos (R$2.034,00 a R$3.390,00) 61 32% De 6 a 10 salários mínimos (R$4.068,00 a R$6.780,00) 22 11% Acima de 10 salários mínimos (acima de R$6.781,00) 22 11% Na escolaridade, pode-se observar que o público mais interessado pelo produto está cursando o ensino superior, chegando a 46% dos entrevistados. Mas pode-se fazer a junção com ensino superior completo e o público total é de 74%. Houve um relevante número de respostas com pós graduação (especialização, mestrado e doutorado sendo de 16% dos entrevistados (Gráfico 3).

29 29 GRÁFICO 3 Até o Ensino Fundamental 0 0% Ensino Médio (cursando) 3 2% Ensino Médio (completo) 17 9% Ensino Superior (cursando) 88 46% Ensino Superior (completo) 53 28% Pós-Graduação (especialização, mestrado, doutorado) 31 16% Na área de formação/atuação, último item para identificação do público alvo, identifica-se que a área de formação/atuação do público interessado no produto há uma vantagem expressiva em relação aos outros, sendo 67% dos entrevistados pertencentes da área de humanas. Na área de exatas, 18% das respostas. No campo técnico e outros, houve empate que, totalizando, tem-se 34% das respostas (Gráfico 4). GRÁFICO 4 Humanas % Exatas 18 9% Biológicas 12 6% Técnico 17 9% Other 17 9% Texto gráfico e Jornalismo Com relação ao hábito de leitura textos gráficos, 67% dos entrevistados responderam que sim (Gráfico 6), o que demonstra um interesse do público pelo tema. Na periodicidade de leitura, 50% diz ter o hábito semanal da leitura do gênero e 30% diariamente, o que identifica que os textos gráficos estão presentes no hábito de leitura das pessoas (Gráfico 7). Você tem o hábito de ler caricatura, charge e cartum?

30 30 GRÁFICO 6 Sim % Não 63 33% Qual a periodicidade em que você lê caricatura, charge e cartum? GRÁFICO 7 Diariamente 39 30% Semanalmente 65 50% Mensalmente 25 19% O meio mais utilizado para leitura desse gênero textual foi a internet, com 58% dos entrevistados, demonstrando que tecnologia está cada vez mais presente nos meios de comunicação existentes (Gráfico 8). Identificando o que já exposto neste trabalho, os textos gráficos estão se adaptando às novas exigências da mídia e do público. O veículo de comunicação mais utilizado é o Jornal Gazeta do Povo, com 55% (Gráfico 9) das respostas, o que já é esperado, já que o veículo tem 3,4 milhões de acessos mensais, e 800 mil leitores mensais do jornal impresso. E tem, na Gazeta do Povo, consequentemente, os cartunistas mais lidos, que são: Benett (22%), Paixão (21%) e Tiago Recchia (17%) (Gráfico 10). Qual meio de comunicação você utiliza para ler caricatura, charge e cartum?

31 GRÁFICO 8 Jornal impresso 70 38% Internet % Other 7 4% 31 Qual veículo de comunicação você utiliza para ler caricaturas, charges e cartum? GRÁFICO 9 Gazeta do Povo 90 55% Tribuna do Paraná 22 13% Folha de Londrina 2 1% Other 50 30% Qual caricaturista/chargista/cartunista de Curitiba você costuma ler? GRÁFICO 10 Paixão 67 21% Benett 71 22% Thiago Recchia 53 17% Solda 27 8% Pryscila Vieira 16 5% Marco Jacobsen 16 5% Laqua Parla 9 3% Cesar Marchesini 9 3% Dante Mendonça 32 10% Other 21 7% Com relação a leitura dos textos gráficos como entretenimento, 59% responderam que sim e 41% dos entrevistados dizem não ler o gênero apenas como entretenimento (Gráfico 11). Você lê a caricatura, charge e cartum apenas como entretenimento? GRÁFICO 11 Sim 76 59%

32 32 Não 53 41% Pode-se observar que grande parte do público (95%) identifica os textos gráficos como jornalismo (Gráfico 12). Na questão credibilidade da notícia, 64% acredita na informação transmitida, já 36% do público respondeu às vezes e somente 1% diz não acreditar na narrativa (Gráfico 13). Nas duas questões, identifica-se a importância do conteúdo transmitido, retornando ao que já foi exposto nesse objeto de estudo, que é a função social dessa narrativa para o jornalismo opinativo. Você acha que caricatura, charge e cartum são uma forma de jornalismo? GRÁFICO 12 Sim % Não 7 5% Você acredita na informação transmitida pela caricatura, charge e cartum? GRAFICO 13 Sim 82 64% Não 1 1% Às vezes 46 36%

33 33 Quanto ao entendimento da notícia, 67% respondeu que entende os textos gráficos somente quando está contextualizado com o tema, já 33% diz entender mesmo quando não está por dentro do tema exposto e apenas 1% não entende (Gráfico 14). O que demonstra que o leitor constrói o sentido do texto gráfico a partir da relação entre a imagem que vê e a retomada do fato a que ela se refere. Você entende caricatura, charge e cartum quando GRÁFICO 14 Quando está contextualizado ("por dentro") pelo tema/notícia 86 67% Mesmo quando não está por dentro das notícias 42 33% Não entende 1 1% Internet Com relação à internet, 98% dos entrevistados tem o hábito de assistir vídeos pela internet (Gráfico 15). Entre os tipos de vídeos, os mais citados foram videoclipes (26%),vídeos engraçados (24%), documentários (23%) e filmes e séries (22%) (Gráfico 16). Você assiste vídeos pela internet? GRÁFICO 15 Sim %

34 34 Não 3 2% Quais tipos de vídeos você assiste na internet? GRÁFICO 16 Filmes e series 7222% Novela 4 1% Videoclipes 8326% Documentários 7423% Vídeos engraçados 7824% Other 10 3% Uma das perguntas foi o tempo aproximado que as pessoas assistem um vídeo na internet. Por meio desta questão, foi possível identificar que os vídeos com 5 minutos tem boa aceitação (28%), em segundo lugar, os vídeos de 20 minutos, com 24% dos resultados. Porém se houver a junção com os vídeos de 10 minutos, que teve 20% no resultado da pesquisa, teremos um total de 48%. Sendo assim, através destes resultados, consegue-se chegar a conclusão de que o tempo de duração de um vídeo pode variar de 5 a 20 minutos, respectivamente (Gráfico 17) Durante quanto tempo você assiste cada vídeo na internet, em média? GRÁFICO 17 Até 2 minutos 7 4% 3 minutos 2012% 5 minutos 4528% 10 minutos 3220% 15 minutos 1912% 20 minutos 3824%

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