Utilização de Paraísos Fiscais, Holdings e Empresas Offshore

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Utilização de Paraísos Fiscais, Holdings e Empresas Offshore"

Transcrição

1 Utilização de Paraísos Fiscais, Holdings e Empresas Offshore PROF. FLÁVIO RUBINSTEIN Porto Alegre, RS

2 INTRODUÇÃO

3 ROTEIRO DA AULA 1. Introdução 2. Paraísos Fiscais na Legislação Tributária Brasileira 3. Alíquotas Majoradas de IRRF 4. Limitação à Dedutibilidade de Despesas 5. Investimentos Preços de Transferência 7. Expatriação 8. Represamento de Lucros 9. Discussão de Caso Prático 10. Considerações Finais e Bibliografia Indicada

4 HOLDINGS NO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO INTERNACIONAL O quesãoholdings? Sociedades que detêm participações em outras pessoas jurídicas; Emgeral, elasnãodesenvolvematividadesoperacionais( holdings puras ) Em alguns casos, as holdings detêm ativos valiosos(e.g. marcas, patentes) Redução de riscos para os acionistas Flexibilidadee praticidade(controlede diversasempresasoperacionais, planejamento sucessório etc.) O usode holdings no planejamentotributáriointernacionalé comum; muitas delas são domiciliadas em paraísos fiscais

5 PARAÍSOS FISCAIS?

6 DERRUBANDO MITOS Mito 1: O uso de paraísos fiscais é ilegal Mito 2: Apenas pessoas jurídicas e físicas com fins escusos usam paraísos fiscais Mito 3: Todos os paraísos fiscais são ilhas remotas ou redutos alpinos Mito 4: A preocupação com os paraísos fiscais é anacrônica Mito 5:O uso de paraísos fiscais não gera perda de receita para os demais países, pois apenas evita a bitributação internacional da renda

7 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS Tributação nominal (ou efetiva) baixa ou inexistente; Obstáculos à troca de informações fiscais; Falta de transparência na aplicação da legislação tributária; Estabilidade política; Legislação societária que permite práticas de sigilo

8 POR QUE SER UM PARAÍSO FISCAL?

9 DISTRIBUIÇÃO GLOBAL DE REGIMES FISCAIS FAVORECIDOS

10 DISTRIBUIÇÃO de ATIVOS OFFSHORE

11 PROLIFERAÇÃO DO USO DE PARAÍSOS FISCAIS

12 USO DE PARAÍSOS FISCAIS

13 HARMFUL TAX COMPETITION Proliferação do uso de paraísos fiscais e regimes trib. preferenciais Fenômeno da race to the bottom Contenção: Medidas unilaterais (e.g. regras CFC) Medidas bilaterais (acordos de bitributação) Medidas multilaterais (atuação da OCDE) Evolução: do combate à cooperação (Progress Reports da OCDE) Episódios recentes: Taxwhistleblower(Alemanha vs. Suíça e Liechtenstein) Caso UBS(EUA vs. Suíça).

14 CONTEXTO BRASILEIRO IED no Brasil, por origem do investidor imediato (aquele que efetua o investimento), em ª posição: Luxemburgo(US$ 29,5 bilhões) 10ª posição: Ilhas Cayman(US$ 11,2 bilhões) 14ª posição: Bermudas (US$ 6,1 bilhões) 19ª posição: Ilhas Virgens Britânicas (US$ 4,3 bilhões) Campanhaglobal Fim aos Paraísos Fiscais, lançada no Brasil em 2011 pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) Argumento de que todas a remessas seriam imorais

15 PARAÍSOS FISCAIS : LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA BRASILEIRA

16 DEFINIÇÕES LEGAIS de PARAÍSOS FISCAIS Lei nº /08 estabeleceu diferentes conceitos e aplicações para: I. Jurisdição com Tributação Favorecida: - País ou dependência: (a) que não tribute a renda; (b) que tribute a renda à alíquota máxima inferior a 20%; ou (c) cuja legislação não permita o acesso a informações relativas à composição acionária de pessoas jurídicas, à sua titularidade, ou à identificação do beneficiário efetivo de rendimentos atribuídos a não residentes. II. Regime Fiscal Privilegiado: - Regime que: (a) conceda vantagem de natureza fiscal à pessoa física ou jurídica não residente (i) sem exigência de realização de atividade econômica substantiva no país ou dependência; e (ii) condicionada ao não exercício de atividade econômica substantiva no país ou dependência; (b) não tribute os rendimentos auferidos fora de seu território; (c) tribute os rendimentos auferidos fora de seu território à alíquota máxima inferior a 20%; ou (d)não permita o acesso a informações relativas à composição societária, à titularidade de bens ou direitos ou às operações econômicas realizadas.

17 NORMATIZAÇÃO da RFB IN nº 188/02 (revogada): lista de países ou dependências com tributação favorecida IN nº 1.037/10: lista de países ou dependências com tributação favorecida e regimes fiscais privilegiados, parcialmente alterada pela IN nº 1.045/10 IN nº 1.045/10: procedimentopara pedido de revisão de enquadramento como país ou dependência com tributação favorecida ou detentor de regime fiscal privilegiado. Pedido encaminhado por representante do governo estrangeiro interessado e instruído com prova do teor e vigência de legislação tributária apta à revisão do enquadramento; A critério do Secretário da RFB, o pedido poderá ser recebido com efeito suspensivo; A concessão do efeito suspensivo e o resultado da análise do pedido de revisão serão formalizados por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE)

18 LISTAS de PARAÍSOS FISCAIS (IN 1.037/10 vs. IN 188/02) Andorra; Anguilla; Antígua e Barbuda; Antilhas Holandesas; Aruba; Ilhas Ascensão; Comunidade das Bahamas; Bahrein; Barbados; Belize; Ilhas Bermudas; Brunei; Campione D Italia; Ilhas do Canal(Alderney, Guernsey, Jersey e Sark); Ilhas Cayman; Chipre; Cingapura; Ilhas Cook; República da Costa Rica; Djibouti; Dominica; Emirados Árabes Unidos; Gibraltar; Granada; Hong Kong; Kiribati; Lebuan; Líbano; Libéria; Liechtenstein; Luxemburgo* (holdings 1929 ); Macau; Ilha da Madeira; Maldivas; Malta; Ilha de Man; Ilhas Marshall; Ilhas Maurício; Mônaco; Ilhas Montserrat; Nauru; Ilha Niue; Ilha Norfolk; Panamá; Ilha Pitcairn; Polinésia Francesa; Ilha Queshm; Samoa Americana; Samoa Ocidental; San Marino; Ilhas de Santa Helena; Santa Lúcia; Federação de São Cristóvão e Nevis; Ilha de São Pedro e Miguelão; São Vicente e Granadinas; Seychelles; Ilhas Solomon; St. Kitts e Nevis; Suazilândia; Suíça*; Sultanato de Omã; Tonga; Tristão da Cunha; Ilhas Turks e Caicos; Vanuatu; Ilhas Virgens Americanas; Ilhas Virgens Britânicas * Inclusão suspensa

19 REGIMES FISCAIS PRIVILEGIADOS(IN 1.037/10) (i) Luxemburgo: holding companies; (ii) Uruguai: Sociedades Financeiras de Inversão (Safis) até 31 de dezembro de 2010; (iii) Dinamarca: holding companies que não exerçam atividade econômica substantiva*; (iv) Reino dos Países Baixos:holding companiesque não exerçam atividade econômica substantiva*; (v) Islândia: International Trading Companies(ITC); (vi) Hungria: offshore KFT; (vii) EUA: LimitedLiabilityCompanies(LLC) estaduais, cuja participação seja composta de não residentes, não sujeitas ao imposto de renda federal; (viii) Espanha: Entidades de Tenencia de Valores Estranjeros(ETVEs); e (ix) Malta: International Trading Companies(ITC) e International Holding Company(IHC). * Cf. alterações da IN nº 1.045/10

20 ALTERAÇÕES NA LISTA DA IN 1.037/10 Suíça: suspensos os efeitos pelo Ato Declaratório Executivo RFBnº11,de24dejunhode2010 Países Baixos: suspensos os efeitos, pelo Ato Declaratório Executivo RFB nº 10, de 24 de junho de 2010, da inclusão de regime de holding companies Espanha: suspensos os efeitos, pelo Ato Declaratório ExecutivoRFB nº22,de30 de novembrode 2010, da inclusão das ETVEs Luxemburgo: regime de holding companies excluído pelo Ato Declaratório Executivo RFB nº 3, de 25 de março de 2011, em face da sua extinção

21 EFEITO DA LISTA NEGRA Qual o valor da lista da instrução normativa? Emrelaçãoaospaísesqueestãonalista É possível arguir contra? Emrelaçãoaospaísesquenãoestãonalista A RFB pode considerá-los paraísos fiscais? Soluções de consulta nº 136/2002 e nº 143/2000(taxatividade) Legalidade? Artigo 100, parágrafo único, do CTN A observância das normas complementares exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

22 PAÍSES NÃO LISTADOS, COM REGIMES DE BAIXA TRIBUTAÇÃO Áustria Regime fiscal privilegiado para aposentados estrangeiros Irlanda Isenções para artistas Regime tributário privilegiado para holdings de não-residentes, que aufiram renda apenas no exterior Alíquota padrão do imposto de renda: 12% Outros: Iugoslávia, Montenegro

23 IMPLICAÇÕES TRIBUTÁRIAS BRASILEIRAS: QUADRO RESUMO Majoração das alíquotas do IRRF sobre rendimentos e ganhos de capital(para 25%)* Limitação à dedutibilidade de despesas: disclosure (art. 26 da Lei n.º /10) Inaplicabilidade dos benefícios para investimentos (art. 7º da Lei nº 9.959/00) PAÍSES OU JURISDIÇÕES COM TRIBUTAÇÃO FAVORECIDA SIM SIM SIM** REGIMES FISCAIS PRIVILEGIADOS NÃO SIM NÃO Regras de thin capitalization (art. 25 da Lei n.º /10) SIM SIM Controle dos preços de transferência (arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430/96) Expatriação (art. 28 da Lei nº /10) SIM SIM * Cf. art. 8º da Lei nº 9.779/99 (rendimentos) e art. 47 da Lei nº /03 (ganhos de capital) ** Menção específica a paísesque tributam a renda a alíquota inferior a 20% (exclusão do conceito ampliado de paraísos fiscais, introduzido pela Lei nº /08?) SIM SIM

24 ALÍQUOTAS MAJORADAS DE IRRF

25 Base Legal Art. 8º da Lei nº 9.779/99 (rendimentos) e art. 47 da Lei nº /03 (ganhos de capital) Aplicação restrita ao países ou jurisdições com tributação favorecida; na legislação não há menção aos regimes fiscais privilegiados

26 Paraíso Fiscal Brasil Remessas: Juros Royalties Ganhos de Capital Serviços Outros IRRF de 25% em remessas para paraísos Alíquota seria de 15% em remessas normais, exceto casos particulares, (e.g. serviços)

27 Juros sobre Capital Próprio Lei 9.249/95, art. 9º, 2º: JCP sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, na data do pagamento ou crédito ao beneficiário. Polêmica sobre a alíquota aplicável a beneficiários residentes em paraísos fiscais: 15% ou 25% Autoridades fiscais e tribunais: aplicação da alíquota majorada de 25% IN252/02,Art.13, 1º RFB (Dec. 180/01, 8ª RF; Ac. nº /06; Ac. nº /11; Ac. nº /11) STJ(AgRg no REsp /RJ) CARF(Ac Caso Alcoa)

28 Serviços Técnicos QualaalíquotadoIRRFemremessasparaparaísosfiscais? Se25%,porcontadoart.8ºdaLei9.779/99 IRRF25%+CIDE10%» 35% Há como argumentar pela aplicação da alíquota de 15% para o IRRF em remessas de serviços para paraísos fiscais em que há a CIDE? EoutroscasosderoyaltiesemqueháCIDE?

29 LIMITAÇÃO À DEDUTIBILIDADE de DESPESAS

30 Regras de Thin Cap Brasileiras Juro somente é dedutível se (art. 24 da Lei ; IN 1.154/11): Controladora Juros Sub Brasil Lucro? Em caso de pessoa jurídica vinculada no exterior com participação societária na pessoa jurídica residente no Brasil: Valor do endividamento na data da apropriação não for superior a 2 vezes o valor patrimonial da participação da controladora na Sub Brasil. Em caso de pessoa jurídica vinculada no exterior sem participação societária na pessoa jurídica residente no Brasil: Valor do endividamento na data da apropriação não for superiora2vezesovalordopatrimôniolíquidodasubbrasil.

31 Regras de Thin Cap Brasileiras Juro somente é dedutível se (art. 24 da Lei ; IN 1.154/11): Controladora O valor do somatório dos endividamentos com pessoas vinculadas no exterior na data da apropriação não for superior a 2 vezes o valor patrimonial do somatório das participações de todas as vinculadas (no exterior??) no PL desubb. Sub Brasil Juros Endividamentos com terceiros independentes no exterior garantidos por pessoas vinculadas entram no cômputo. Lucro? Aplica-se à taxa de juros o controle de PT previsto no art. 22da Lei9.430:LIBOR+3% Excedente, em relação à proporção de endividamento ou à taxa, é indedutível. Retenção na fonte sobre o total.

32 Regras de Thin Cap Brasileiras Juro somente é dedutível se (art. 25 da Lei ; IN 1.154/11): PARAÍSO FISCAL O valor do somatório dos endividamentos com todas as entidades situadas em paraíso fiscal não forsuperiora30%dopldesubb. Sub Brasil Juros Lucro? Endividamentos com terceiros fora de paraíso fiscal garantidos por pessoas em paraíso fiscal entram no cômputo. Aplica-se à taxa de juros o controle de PT previsto no art.22dalei9.430:libor+3% Excedente, em relação à proporção de endividamento ou à taxa, é indedutível.

33 Definição de Paraísos Fiscais para Fins de Controle de Thin Cap DEFINIÇÕES DE PARAÍSO FISCAL PARA THIN-CAP Ano Base Legal Art.24daLeinº Art. 24, 4ºda Lei nº 9.430, adicionado pela Lei nº /08. Art. 24-A da Lei nº 9.430, adicionado pela Lei nº /08. Conceito País que não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20%. Considera-se a legislação tributária do referido país, aplicável às pessoas físicas ou às pessoas jurídicas, conforme a natureza do ente com o qual houver sido praticada a operação Considera-se separadamente a tributação do trabalho e do capital, bem como as dependências do país de residência ou domicílio(inserido em 2002 pela Lei ) País ou dependência cuja legislação não permita o acesso a informações relativas à composição societária de pessoas jurídicas, à sua titularidade ou à identificação do beneficiário efetivo de rendimentos atribuídos a não residentes Regime privilegiado fiscal

34 Disclosure para Dedutibilidade Lei ; IN 1.154/11 Art. 26. Sem prejuízo das normas do IRPJ, são indedutíveis na determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a qualquer título, direta ou indiretamente, a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou constituídas no exterior e submetidas a um tratamento de país ou dependência com tributação favorecida ou sob regime fiscal privilegiado, na forma dos arts. 24 e 24-A da Lei 9430, de 1996, salvo se houver, cumulativamente: I-a identificação do efetivo beneficiário da entidade no exterior, destinatário dessas importâncias; II-a comprovação da capacidade operacional da pessoa física ou entidade no exterior de realizar a operação; e III-a comprovação documental do pagamento do preço respectivo e do recebimento dos bens, direitos ou a utilização de serviço.

35 Disclosure para Dedutibilidade Beneficiário Efetivo: 1 o ParaefeitododispostonoincisoIdocaputdesteartigo, considerar-se-á como efetivo beneficiário a pessoa física ou jurídica não constituída com o único ou principal objetivo de economia tributária que auferir esses valores por sua própria conta e não como agente, administrador fiduciário ou mandatário por conta de terceiro.

36 Disclosure para Dedutibilidade 3 o A comprovação do disposto no inciso II do caput deste artigo não se aplica no caso de operações: I-quenãotenhamsidoefetuadascomoúnicoouprincipal objetivo de economia tributária; e II - cuja beneficiária das importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a título de juros seja subsidiária integral, filial ou sucursal da pessoa jurídica remetente domiciliada no Brasil e tenha seus lucros tributados na forma do art. 74 da Medida Provisória n o ,de24deagostode2001.

37 Disclosure para Dedutibilidade Pagamento de Juros sobre o capital próprio: 2 o Odispostonesteartigonãoseaplicaaopagamentodejuros sobre o capital próprio de que trata o art. 9º da Lei nº 9.249, de dezembro de 1995

38 Definição de Paraísos Fiscais para Fins de Disclosure de Beneficiários de Despesas DEFINIÇÕES DE PARAÍSO FISCAL PARA THIN-CAP Ano Base Legal Art.24daLeinº Art. 24, 4ºda Lei nº 9.430, adicionado pela Lei nº /08. Art. 24-A da Lei nº 9.430, adicionado pela Lei nº /08. Conceito País que não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20%. Considera-se a legislação tributária do referido país, aplicável às pessoas físicas ou às pessoas jurídicas, conforme a natureza do ente com o qual houver sido praticada a operação Considera-se separadamente a tributação do trabalho e do capital, bem como as dependências do país de residência ou domicílio(inserido em 2002 pela Lei ) País ou dependência cuja legislação não permita o acesso a informações relativas à composição societária de pessoas jurídicas, à sua titularidade ou à identificação do beneficiário efetivo de rendimentos atribuídos a não residentes Regime privilegiado fiscal

39 INVESTIMENTOS 2.689

40 BASE LEGAL Art. 7º da Lei nº 9.959/00 Menção específica a países que tributam a renda a alíquota inferior a 20% Exclusão do conceito ampliado de paraísos fiscais, introduzido pela Lei nº /08?

41 JUROS DE PORTFÓLIO: CONTEXTO HISTÓRICO EUA, início da década de 1980 (eleição de Ronald Reagan): tax cuts, especialmente para empresas Contexto: déficit público, gastos militares crescentes, nível de poupança baixo EUA decidem incentivar a importação de capitais (principalmente japoneses e de países árabes) Isenção de tributação na fonte de juros de portfólio pagos a não-residentes (Portfolio Interest Exemption) Resultado: US$300bi foram realocados da América Latina para os EUA Diversos outros países acompanharam a posição americana e isentaram os juros. Brasil: regime

42 REGIME ESPECIAL DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS Outorga do regime especial decorre de remissões feitas à Lei nº 8.981/95 (art. 81) e isenções específicas. A partir do ano 2000, regime especial para investidores não residentes qualificados. Qualificação: Resolução BCB nº Praticamente a única forma de entrada de investimento de portfólio estrangeiro Antigas CC5 (contas em moeda nacional mantidas no Brasil por residentes no exterior, previstas na Carta-Circular BACEN nº 5/69) ainda existem, sob nova regulamentação, mas são pouco usadas Regime tributário especial não se aplica a investimentos oriundos de paraíso fiscal.

43 REGIME ESPECIAL DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS: ALÍQUOTAS IN 1.022/10, Capítulo III Rendimentos 10%: aplicações em fundos de investimento em ações, em operações de swap, registradas ou não em bolsa, e não operações em mercados de liquidação futura, fora de bolsa. 15%: demais casos, inclusive em operações financeiras de renda fixa, em mercados de balcão ou bolsa 0%: rendimentos de títulos públicos e fundos de investimento em 98% de títulos públicos( partir de 2006) 0%: rendimentos de fundos de investimentos em participações e similares, dentro de certas condições(a partir de 2006) Ganhos de capital: 0%: Operações realizadas em bolsa de valores, de mercadorias, de futuros, com exceção das conjugadas. 0%: Operações com ouro, ativo financeiro, fora de bolsa.

44 EXTENSÃO PARA PARAÍSOS FISCAIS? Regime tributário especial (i.e., remissões feitas ao art. 81 da Lei nº 8.981/95 e isenções específicas) não se aplica a investimentos oriundos de paraíso fiscal. Conceito de paraíso fiscal utilizado: Art. 7º da Lei 9.959/00: O regime de tributação previsto no art. 81 da Lei n o 8.981, de 1995, com a O regime de tributação previsto no art. 81 da Lei n o 8.981, de 1995, com a alteração introduzida pelo art. 11 da Lei n o 9.249, de 1995, não se aplica a investimento estrangeiro oriundo de país que tribute a renda à alíquota inferior a vinte por cento, o qual sujeitar-se-á às mesmas regras estabelecidas para os residentes ou domiciliados no País.

45 QUAL CONCEITO DE PARAÍSOS FISCAIS? Conceito de paraíso fiscal autônomo àquele do art. 24 da Lei nº 9.430/96 Relaciona-se conceitualmente apenas com o caput do artigo 24 (redação original de 1996) Tributearendaaalíquotainferiora20% Problema: Lista do art. 1º da IN 1.037/10 (assim como ocorria com a IN 188/02) baseia-se nos conceitos de: <20%;e Sigilo É possível usar a lista para fins de desqualificação do regime 2.689? Questionamentos quanto a países fora da lista, caso a RFB deseje cobrar a fonte após a remessa.

46 ALÍQUOTAS APLICÁVEIS A PARAÍSOS FISCAIS Tratamento dos rendimentos pagos a beneficiários em paraísos fiscais não é alíquota majorada de 25%!!! Tratamento do Art. 778 do RIR: mesmas regras para residentes(pessoas físicas)

47 PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA

48 COMPETIÇÃO PARASITÁRIA DE PARAÍSOS FISCAIS O que importa é a alíquota nominal (do país onde lucro será concentrado) aplicável ao lucro decorrente da transação Base de cálculo é irrelevante: não há qualquer atividade no Base de cálculo é irrelevante: não há qualquer atividade no paraíso fiscal

49 POR QUE USAR UM PARAÍSO FISCAL? Concentração dos lucros do grupo no paraíso fiscal por meio de prática de preços de transferência Baixa alíquota nominal aplicável ao lucro apurado no paraíso fiscal Maximização de lucros do grupo não tributados

50 CONTROLE DE PT EM TRANSAÇÕES COM PARAÍSOS FISCAIS Regra: ignora-se o conceito de pessoa ligada - Transações com qualquer pessoa (física ou jurídica) em paraíso fiscal, independentemente da existência de vínculo, estarão sujeitas ao controle de preços de transferência Aplicação à tributação de pessoas físicas brasileiras - Hipótese de controle de preços de transferência para fins de tributação de pessoas físicas residentes no Brasil (art. 24 da Lei 9.430/96)

51 TRANSAÇÕES DE PESSOAS FÍSICAS COM PARAÍSOS FISCAIS 2º do art. 24 da Lei 9.430/96: - Importações: o valor apurado segundo os métodos (do art. 18) será considerado como custo de aquisição para efeito de apuração de ganho de capital na alienação do bem ou direito. - Exportações: (i) o preço relativo ao bem ou direito alienado, para efeito de apuração de ganho de capital, bem como o (ii) preço dos serviços prestados, serão aqueles apurado em conformidade com os métodos (do art. 19). - Operações de mútuo: serão considerados como rendimento tributável os juros determinados de conformidade com o art. 22.

52 DEFINIÇÕES DE PARAÍSO FISCAL PARA PT Ano Base Legal Art.24daLeinº Art. 4º da Lei nº /02. Art. 24, 4º da Lei nº 9.430, adicionado pela Lei nº /08. Art. 24-A da Lei nº 9.430, adicionado pela Lei nº /08. Conceito País que não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20%. Considera-se a legislação tributária do referido país, aplicável às pessoas físicas ou às pessoas jurídicas, conforme a natureza do ente com o qual houver sido praticada a operação Considera-se separadamente a tributação do trabalho e do capital, bem como as dependências do país de residência ou domicílio(inserido em2002pelalei10.451) País ou dependência cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou à sua titularidade. País ou dependência cuja legislação não permita o acesso a informações relativas (i) à composição societária de pessoas jurídicas, (ii) à sua titularidade ou(iii) à identificação do beneficiário efetivo de rendimentos atribuídos a não residentes Regime privilegiado fiscal

53 EXPATRIAÇÃO

54 É NECESSÁRIO UM EXIT TAX NO BRASIL? Regras de ganho de capital muito mais abrangentes do que o normal Basta o bem ou direito estar no Brasil (inclusive ações de empresas brasileiras) para haver legitimidade para o Brasil tributar Não importa a residência do alienante ou adquirente

55 PROBLEMA BRASILEIRO Não há ExitTaxno Brasil Diferente problema encontrado pela RFB Indivíduos que saiam do país realizando declaração de saída e retornavam declarando patrimônio maior, com custo maior Possibilidade de evasão

56 MUDANÇA DE RESIDÊNCIA PARA PARAÍSO FISCAL Art.27,Lein o A transferência do domicílio fiscal da pessoa física residente e domiciliada no Brasil para país ou dependência com tributação favorecida ou regime fiscal privilegiado, nos termos a que se referem, respectivamente, os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, somente terá seus efeitos reconhecidos apartirdadataemqueocontribuintecomprove: I-serresidentedefatonaquelepaísoudependência;ou II - sujeitar-se a imposto sobre a totalidade dos rendimentos do trabalho e do capital, bem como o efetivo pagamento desse imposto. Parágrafo único.: Consideram-se residentes de fato, para os fins do disposto no inciso I do caput deste artigo, as pessoas físicas que tenham efetivamente permanecido no país ou dependência por mais de 183 dias, consecutivos ou não, no período de até 12 meses, ou que comprovem ali se localizarem aresidênciahabitualdesuafamíliaeamaiorpartedeseupatrimônio.

57 ESPORTISTAS & ARTISTAS

58 REPRESAMENTO DE LUCROS

59 LUCROS de CONTROLADAS E COLIGADAS: MOMENTO DA TRIBUTAÇÃO Evolução histórica da legislação tributária brasileira: tributação territorial tributação universal Lei 9.249/95 + IN 38/96 Lei 9.532/97 LC 104/01 + MP 2.158/01 + IN 213/02 LEI: DISPONIBILIZAÇÃO AUTOMÁTICA IN: TRIBUTAÇÃO NA DISTRIBUIÇÃO LEI + IN: TRIBUTAÇÃO NA DISTRIBUIÇÃO LEI + IN: DISPONIBILIZAÇÃO AUTOMÁTICA

60 REGRAS CFC: OBJETIVO Razãoda existênciade regrascfc: Evitaro diferimentoda tributaçãomedianteo represamento de lucros em países com baixa tributação BR dividendos off-shore (lucro) $

61 CFC NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA MP , art. 74: Disponibilização automática, em 31/12 de cada ano, de lucros de controladas e coligadas no exterior BR (lucro) Disponilização automática CFC off-shore (lucro)

62 REGRAS CFC: PRÁTICA INTERNACIONAL lucros controladora sub Baixa tributação reinvestimento distribuição Aplicação das Regras CFC sobre os lucros passivos não distribuídos Critérios Renda passiva País de tributação favorecida

63 REGRA CFC BRASILEIRA: ASPECTOS POLÊMICOS Muitoabrangente: Inclusãode rendimentosativos(do negócio), alémdos passivos(juros, dividendos etc.); Alcança lucros produzidos em qualquer país(não apenas paraísos fiscais); Prejuízos são intransferíveis para empresa brasileira. Provoca distorções econômicas: Desincentivo ao investimento direto brasileiro no exterior; Reduçãoda competitividadeinternacionaldas empresasbrasileiras; Regra diverge da prática internacional de legislação CFC. Se sóexisteno Brasile nãoéjabuticaba, ébesteira!

64 REGRA CFC BRASILEIRA: DISCUSSÕES nos TRIBUNAIS Constitucionalidade Legalidade Afronta à proporcionalidade e à razoabilidade Desconsideração do pré-requisito da disponibilidade Tributação imediata dos lucros auferidos pelas coligadas e não apenas pelas controladas Principal ação: ADIn 2.588

65 DISCUSSÃO DE CASO PRÁTICO

66 DESCRIÇÃO DO CASO Importador Fatura B Preço B País Y Brasil Remessa Empresa X Fatura A Preço A Subsidiárias Participação societária Cf. Acórdão nº / CARF Paraíso Fiscal

67 DADOS RELEVANTES Subsidiárias incorriam em custos e riscos próprios Prazos de pagamentos diferentes(fatura A e Fatura B) Preços praticados nas exportações para subsidiárias foram ajustados de acordo com as regras de preços de transferência(pva) Lucros das subsidiárias foram compensados com prejuízos verificados em atividades desenvolvidas na Argentina, de modo que não houve lucro(cfc) a ser reconhecido e tributado no Brasil

68 AUTUAÇÃO Não houve, na realidade, intermediação das subsidiárias, mas mera simulação Desconsideração das exportações para subsidiárias Omissão de receitas e subfaturamento dos preços praticados Tributação das operações como se tivesse havido a exportação direta aos importadores Alegação de pagamento sem causa

69 AUTUAÇÃO Paraíso Fiscal Importador Fatura B Preço B País Y Brasil Remessa Subsidiárias Receita omitida ( R ): diferença entre Preço A e Preço B Empresa X Fatura A Preço A Participação societária Pagamento sem causa: R (diferença entre Preço A e Preço B)

70 ACÓRDÃO Nº IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - PAGAMENTO SEM CAUSA Se, na hipótese retratada nos autos, os recursos tidos como provenientes de omissão de receitas resultam de pagamentos feitos no exterior pelos destinatários finais dos produtos às controladas da contribuinte, não há que se falar em incidência de imposto de renda retido na fonte em razão de pagamento sem causa, vez que inexistente movimentação física de valores por parte da autuada.(...) EXPORTAÇÕES PARA PESSOAS VINCULADAS - INEXISTÊNCIA. SIMULAÇÃO - As declarações de vontade de mera aparência, reveladoras da prática de ato simulado, uma vez afastadas, fazem emergir os atos que se buscou dissimular. No caso vertente, em que a contribuinte construiu de forma artificiosa operações de exportação para empresas sediadas em países que adotam tratamento fiscal favorecido, o abandono da intermediação inexistente impõe a tributação das receitas omitidas, resultante da diferença entre o montante efetivamente pago pelo destinatário final e o apropriado contabilmente pela fornecedora do produto.(...)

71 ACÓRDÃO Nº (...) Assim, as verificações empreendidas pela Fiscalização não são incompatíveis com a eventual adequação dos preços praticados pela contribuinte com suas controladas às regras de preços de transferência, eis que, enquanto tais regras operam no campo presuntivo, no caso vertente cuidou a autoridade fiscal de reunir elementos que possibilitassem apurar o efetivo subfaturamento.(...) (Trecho do voto do Conselheiro Wilson Fernandes Guimarães, relator)

72 CONSIDERAÇÕES Preços ajustados pelas regras de transferência: preços simulados/subfaturados ou preços de mercado? Motivos tributários vs. Motivos não tributários Razões cambiais Prazos de pagamento Estruturação das atividades no exterior Assunção de riscos pelas subsidiárias Limites do planejamento tributário internacional Aconteceria se não fosse transação com paraíso fiscal? Estigma de paraísos fiscais?

73 10 BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA INDICADA

74 BIBLIOGRAFIA INDICADA ARNOLD, Brian; DIBOUT, Patrick, Limits on the use of Low-Tax Regimes by Multinational Businesses: Current Measures and Emerging Trends General Reports, in Cahiers de Droit Fiscal International, vol. LXXXVI b, Hague, International Fiscal Association, 2001, pp AVI-YONAH, R. S., Essay: International Tax as International Law( The OECD Harmful Tax Competition Report: a 10th Anniversary Retrospective, DHARMAPALA, DhammikaA; HINES JR., James R. Which Countries Become Tax Havens?' NBERWorking Paper No. W12802 ( (2006) HUCK, Hermes Marcelo, Evasão e Elisão: Rotas Nacionais e Internacionais do Planejamento Tributário, São Paulo, Saraiva, 1997, pp MALHERBE, Jacques; VETTORI, Gustavo G. DeductingInterestsonEquityCapital: BrazilianandBelgiumTaxRulesCompared, in Studi Tributari Europei, n. 1, 2010, disponível em MARINO, Giuseppe, La considerazione dei paradisi fiscale e la sua evoluzione, in Corso di diritto tributario internazionale, 2ª ed., Victor Uckmar(org.), Padova, CEDAM, 2002, pp OECD, Harmful Tax Competition: an Emerging Global Issue, Paris, OCDE, Towards Global Tax Co-Operation: Progress in Ientifying and Eliminating Harmful Tax Practices(2000) RUBINSTEIN, Flavio. Rassegna di fiscalità sudamericana: Brasil. In: Rivista Diritto e Pratica Tributaria Internazionale (múltiplos volumes). Tributação das Controladas e Coligadas no Exterior(co-autoriacom Roberto França de Vasconcellos e Gustavo G. Vettori) in Tributação Internacional, São Paulo, FGV/Saraiva, 2007 TORRES, Heleno, Direito Tributário Internacional: Planejamento Tributário e Operações Transnacionais. São Paulo: RT, 2001 VVAA, Revista de Direito Tributário Internacional.(múltiplos volumes). São Paulo: Quartier Latin XAVIER, Alberto. Direito Tributário Internacional do Brasil. 6a ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004

TributAção. Junho de 2010 - Edição Extraordinária DIREITO TRIBUTÁRIO COMENTADO. As novas listas de Paraísos Fiscais e de Regimes Fiscais Privilegiados

TributAção. Junho de 2010 - Edição Extraordinária DIREITO TRIBUTÁRIO COMENTADO. As novas listas de Paraísos Fiscais e de Regimes Fiscais Privilegiados TributAção Junho de 2010 - Edição Extraordinária DIREITO TRIBUTÁRIO COMENTADO As novas listas de Paraísos Fiscais e de Regimes Fiscais Privilegiados *Ricardo Luiz Becker Flávio Veitzman Felipe Barboza

Leia mais

Novas Regras de Subcapitalização

Novas Regras de Subcapitalização Regras de Subcapitalização Jurisdições de Tributação Favorecida/ Regime Fiscal Privilegiado Gustavo L. Haddad Novembro/ 2010 0 Novas Regras de Subcapitalização 1 1 Regras de Subcapitalização (thin capitalization

Leia mais

RECEITA FEDERAL ALTERA LISTA DE PAÍSES CONSIDERADOS PARAÍSOS FISCAIS

RECEITA FEDERAL ALTERA LISTA DE PAÍSES CONSIDERADOS PARAÍSOS FISCAIS Brasil 01452-002 SP RECEITA FEDERAL ALTERA LISTA DE PAÍSES CONSIDERADOS PARAÍSOS FISCAIS Fábio Tadeu Ramos Fernandes ftramos@almeidalaw.com.br Melina Joice Fioravante mjfioravante@almeidalaw.com.br No

Leia mais

O Uso dos Paraísos Fiscais e Holdings Internacionais

O Uso dos Paraísos Fiscais e Holdings Internacionais O Uso dos Paraísos Fiscais e Holdings Internacionais Ana Cláudia Akie Utumi autumi@tozzinifreire.com.br Dezembro, 2013 Ana Cláudia Akie Utumi autumi@tozzinifreire.com.br Membro do Comitê Científico Permanente

Leia mais

Recentes Alterações nas Regras de Tributação de Remessas ao Exterior

Recentes Alterações nas Regras de Tributação de Remessas ao Exterior Recentes Alterações nas Regras de Tributação de Remessas ao Exterior Efeitos das Medidas Provisórias publicadas ao final de 2009 e da Instrução Normativa nº 1.037/2010 No final do ano passado foram publicadas

Leia mais

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas Tributação em bases universais: pessoas jurídicas A MP 627, na linha adotada pelo STF na ADI 2.588, previu a tributação automática no Brasil somente dos lucros auferidos no exterior por controladas ou

Leia mais

A questão das controladas indiretas e a delimitação do alcance dos tratados. Aaplicaçãodostratados: Artigo 7 x Artigo 10

A questão das controladas indiretas e a delimitação do alcance dos tratados. Aaplicaçãodostratados: Artigo 7 x Artigo 10 LUCROS AUFERIDOS NO EXTERIOR E A JURISPRUDÊNCIA DO CARF A QUESTÃO DOS TRATADOS PRINCIPAIS CONTROVÉRSIAS A questão das controladas indiretas e a delimitação do alcance dos tratados Aaplicaçãodostratados:

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 6, ANO 1I JUNHO DE 2010 1 STJ ADMITE CRÉDITO DA GUERRA FISCAL DE ICMS Mesmo com benefício fiscal, STJ reconhece direito a crédito de alíquota

Leia mais

O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas. Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP

O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas. Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP Contexto anterior à MP 627/2013 Aspecto espacial Territorialidade (Lei n. 4506/64)

Leia mais

IRRF - Rendimentos, Ganhos e Remessas - Residente ou Domiciliado no Exterior

IRRF - Rendimentos, Ganhos e Remessas - Residente ou Domiciliado no Exterior IRRF - Rendimentos, Ganhos e Remessas - Residente ou Domiciliado no Exterior RENDIMENTO, GANHO OU REMESSA Receitas de fretes, afretamentos, aluguéis ou arrendamentos de embarcações marítimas ou fluviais

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 001 O que se entende por receitas e despesas não operacionais? Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes

Leia mais

CEAD Seminário: A Lei nº 12.973/14 e a Tributação de Lucros Auferidos no Exterior

CEAD Seminário: A Lei nº 12.973/14 e a Tributação de Lucros Auferidos no Exterior CEAD Seminário: A Lei nº 12.973/14 e a Tributação de Lucros Auferidos no Exterior Crédito do Imposto Pago no Exterior 06 de Março de 2015 Contextualização Controladas (Art. 77) Equiparadas a controladas

Leia mais

BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56

BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56 BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56 Medida Provisória nº 627/13 Imposto de Renda da Pessoa Jurídica - Tributação em Bases Universais Com o advento da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, teve

Leia mais

8/4/2014. Linneu de Albuquerque Mello TÍTULO. Sub-capitalização

8/4/2014. Linneu de Albuquerque Mello TÍTULO. Sub-capitalização Linneu de Albuquerque Mello TÍTULO Sub-capitalização 1 Exposição de Motivos da MP 472 29. O art. 24 visa evitar a erosão da base de cálculo do IRPJ e da CSLL mediante o endividamento abusivo realizado

Leia mais

Lara Schwartzmann e Clarissa Machado. Encontro com a Indústria de Private Equity & Venture Capital. 06 de Novembro de 2012

Lara Schwartzmann e Clarissa Machado. Encontro com a Indústria de Private Equity & Venture Capital. 06 de Novembro de 2012 Fundos de Investimento em Participações Regulamentação, tributação e utilização de estruturas de investimento independentes e conjugadas com fundos off-shore Lara Schwartzmann e Clarissa Machado Encontro

Leia mais

4. Nomeação do mesmo administrador em três ou mais sociedades.

4. Nomeação do mesmo administrador em três ou mais sociedades. LISTA DE INDICADORES DE RISCO DA PRÁTICA DO CRIME DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS A presente lista de indicadores de risco da prática do crime de branqueamento de capitais não pretende ser exaustiva, e não

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 7 Instrução Normativa SRF nº 213, de 7 de outubro de 2002 DOU de 8.10.2002 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

Expatriados. Como lidar com os aspectos fiscais. Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil (CCIJB) Elisabeth Lewandowski Libertuci

Expatriados. Como lidar com os aspectos fiscais. Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil (CCIJB) Elisabeth Lewandowski Libertuci Expatriados Como lidar com os aspectos fiscais Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil (CCIJB) Elisabeth Lewandowski Libertuci 1 Residência Fiscal 2 Caracterização de Residência Fiscal Art. 2

Leia mais

Controladas e Coligadas: O procedimento de consolidação do resultado no exterior: cotejo da decisão do STF com as disposições da lei nº 12.

Controladas e Coligadas: O procedimento de consolidação do resultado no exterior: cotejo da decisão do STF com as disposições da lei nº 12. Controladas e Coligadas: O procedimento de consolidação do resultado no exterior: cotejo da decisão do STF com as disposições da lei nº 12.973/14 Ana Cláudia Akie Utumi autumi@tozzinifreire.com.br Ana

Leia mais

Tratamento fiscal dos royalties em operações nacionais e internacionais. Giancarlo Chamma Matarazzo

Tratamento fiscal dos royalties em operações nacionais e internacionais. Giancarlo Chamma Matarazzo Tratamento fiscal dos royalties em operações nacionais e internacionais Giancarlo Chamma Matarazzo Regras Gerais de Royalties para o Descrição Celebração de contrato entre uma no a qual concede a uma no

Leia mais

O que é o NETI? Núcleo de estudos e pesquisas; Identificar alternativas que possibilitem agir dentro de parâmetros justos;

O que é o NETI? Núcleo de estudos e pesquisas; Identificar alternativas que possibilitem agir dentro de parâmetros justos; O que é o NETI? Núcleo de estudos e pesquisas; Identificar alternativas que possibilitem agir dentro de parâmetros justos; Profissionais ligados às atividades empresariais e contribuintes em geral. O que

Leia mais

A Tributação dos Lucros auferidos no exterior - Lei nº 12.973/2014. Cláudia Pimentel

A Tributação dos Lucros auferidos no exterior - Lei nº 12.973/2014. Cláudia Pimentel A Tributação dos Lucros auferidos no exterior - Lei nº 12.973/2014 Cláudia Pimentel Tópicos Princípios adotados na elaboração da MP 627/2013; Registro Individualizado dos investimentos em controladas diretas

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais

Incentivos Fiscais na Emissão de Debêntures - Lei nº 12.431/2011. Fernando Tonanni. 16 de Agosto de 2011

Incentivos Fiscais na Emissão de Debêntures - Lei nº 12.431/2011. Fernando Tonanni. 16 de Agosto de 2011 Incentivos Fiscais na Emissão de Debêntures - Lei nº 12.431/2011 Fernando Tonanni 16 de Agosto de 2011 1 A Lei nº 12.431/2011 Publicada em 27 de junho de 2011; conversão em Lei da Medida Provisória nº

Leia mais

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 NOVO TRATAMENTO DO ÁGIO/DESÁGIO ARTIGO 20 O CONTRIBUINTE QUE AVALIAR INVESTIMENTO PELO VALOR DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEVERÁ,

Leia mais

Instrumento de captação de aforro estruturado (ICAES) e Juros de depósito

Instrumento de captação de aforro estruturado (ICAES) e Juros de depósito Instrumento de captação de aforro estruturado (ICAES) e Juros de depósito Recebeu juros de depósito nacionais ou estrangeiros ou de ICAES? Se recebeu juros de depósitos, nacionais ou estrangeiros, ou de

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz 18/12/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

IMPOSTO SOBRE A RENDA

IMPOSTO SOBRE A RENDA IMPOSTO SOBRE A RENDA CAIO AUGUSTO TAKANO MESTRANDO EM DIREITO ECONÔMICO, FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO USP ESPECIALISTA EM DIREITO TRIBUTÁRIO IBET PROFESSOR-ASSISTENTE DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DO IBDT TRIBUTAÇÃO

Leia mais

Planos de Opções de Compra de Ações Aspectos Tributários

Planos de Opções de Compra de Ações Aspectos Tributários Planos de Opções de Compra de Ações Aspectos Tributários Alessandro Amadeu da Fonseca ASPECTOS PREVIDENCIÁRIOS E TRIBUTÁRIOS ANTES DA EFICÁCIA DA LEI Nº 12.973/14 Aspectos Tributários e Previdenciários

Leia mais

COMBATE À EVASÃO FISCAL INTERNACIONAL: A TROCA AUTOMÁTICA DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS

COMBATE À EVASÃO FISCAL INTERNACIONAL: A TROCA AUTOMÁTICA DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS COMBATE À EVASÃO FISCAL INTERNACIONAL: A TROCA AUTOMÁTICA DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Uma verdadeira revolução está em curso relativamente à troca de informações financeiras em matéria fiscal. Até há muito

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS Art. 90. O prazo previsto no caput do art. 84 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

Leia mais

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). Instrução Normativa RFB nº 907, de 9 de janeiro de 2009 DOU de 13.1.2009 Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). A SECRETÁRIA

Leia mais

IREITO RIBUTÁRIO NTERNACIONAL

IREITO RIBUTÁRIO NTERNACIONAL REVISTA DE D I T 10 IREITO RIBUTÁRIO NTERNACIONAL Coordenadores: CLÓVIS PANZARINI FILHO FERNANDO TONANNI MARCO ANTÔNIO BEHRNDT RICARDO PEREIRA RIBEIRO ROBERTO FRANÇA DE VASCONCELLOS QUARTIER LATIN A AMPLIAÇÃO

Leia mais

3. Adotam-se, para os fins deste capítulo, as seguintes definições:

3. Adotam-se, para os fins deste capítulo, as seguintes definições: SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. Este capítulo dispõe sobre o registro do investimento estrangeiro direto no País, em moeda nacional ou estrangeira, efetuado de forma declaratória e por meio eletrônico

Leia mais

Obrigações nacionais / estrangeiras

Obrigações nacionais / estrangeiras Obrigações nacionais / estrangeiras Recebeu juros de obrigações nacionais ou estrangeiras? Se recebeu juros de obrigações nacionais ou estrangeiras, a retenção na fonte que tiver sido efectuada pelo BIG

Leia mais

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Formas de Redução e Isenção da Obrigação Tributária gerada pelo ganho de capital com a venda de imóveis. Lucas Calafiori Catharino de Assis Conceito de Tributo

Leia mais

Coordenação Geral de Tributação COORDENAÇÃO GERAL DE FISCALIZAÇÃO (COFIS)

Coordenação Geral de Tributação COORDENAÇÃO GERAL DE FISCALIZAÇÃO (COFIS) Fl. 15 Fls. 1 Coordenação Geral de Tributação Solução de Consulta Interna nº 5 Data 15 de fevereiro de 2013 Origem COORDENAÇÃO GERAL DE FISCALIZAÇÃO (COFIS) Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física

Leia mais

ACTUALIZAÇÃO DA LISTA DOS PARAÍSOS FISCAIS (PORTARIA N.º 292/2011, DE 8 DE NOVEMBRO)

ACTUALIZAÇÃO DA LISTA DOS PARAÍSOS FISCAIS (PORTARIA N.º 292/2011, DE 8 DE NOVEMBRO) ACTUALIZAÇÃO DA LISTA DOS PARAÍSOS FISCAIS (PORTARIA N.º 292/2011, DE 8 DE NOVEMBRO) A Portaria n.º 292/2011, publicada no passado dia 8 de Novembro, procedeu a uma actualização da lista dos países, territórios

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO LEI N. 1.021, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Define microempresa para efeito fiscal previsto na Lei Complementar n. 48/84 e dá outras providências." O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que

Leia mais

Seminário. e Estudo de Casos. Fernando Tonanni. São Paulo, 16 de setembro de 2004. Preços de transferência MP 563. Junho de 2012

Seminário. e Estudo de Casos. Fernando Tonanni. São Paulo, 16 de setembro de 2004. Preços de transferência MP 563. Junho de 2012 Seminário Preços de transferência MP 563 Preços de Transferência Aspectos Polêmicos Métodos PCI e PECEX Junho de 2012 e Estudo de Casos São Paulo, 16 de setembro de 2004 Fernando Tonanni Comparação com

Leia mais

Pagamento Baseado em Ações. Lei 12.973/2014 Pagamento Baseado em Ações

Pagamento Baseado em Ações. Lei 12.973/2014 Pagamento Baseado em Ações Lei 12.973/2014 Lei 12.973/2014 Pagamento Baseado em Ações Etapas de um Plano de Opções para Pagamento Baseado em Ações Aprovação do Plano de Opções Data da Concessão do Plano / Data da outorga Aquisição

Leia mais

Lei nº 11.053. Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário e dá outras providências.

Lei nº 11.053. Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário e dá outras providências. Lei nº 11.053 Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

Multas e pagamentos baseados em ações

Multas e pagamentos baseados em ações Multas e pagamentos baseados em ações Multas relativas à ECF / LALUR 2 Multas ECF é o LALUR (art. 180, parágrafo 3º, da IN RFB 1.515). Não apresentação ou apresentação em atraso do LALUR (art. 8º-A do

Leia mais

LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA A Medida Provisória (MP) nº 627/13, que promoveu diversas

Leia mais

Preços de transferência

Preços de transferência Preços de transferência Questões atuais Prof. Dr. Luís Eduardo Schoueri Lei nº 12.715/12 Evolução legislativa Lei 9.430 Lei 9.959 IN 243/02 1996 IN 38/97 2000 IN 32/01 MPs 472 476 478 Lei 12.715 (MP 563)

Leia mais

TRIBUTAÇÃO. Atualizado em 12/2011

TRIBUTAÇÃO. Atualizado em 12/2011 TRIBUTAÇÃO Atualizado em 12/2011 1 Tributação dos Fundos de Investimento Instruções Normativas SRF nº 487 (30/12/04) e nº 489 (07/01/05) Lei nº 11.033/04 2 Base de Incidência de IR Base de incidência:

Leia mais

Calendário Fiscal. Fevereiro de 2014 DIA 10. Segurança Social - declaração de remunerações (Janeiro)

Calendário Fiscal. Fevereiro de 2014 DIA 10. Segurança Social - declaração de remunerações (Janeiro) Calendário Fiscal Fevereiro de 2014 DIA 10 Segurança Social - declaração de remunerações (Janeiro) A entrega da declaração de remunerações referente ao mês de Janeiro de 2014 tem que ser feita obrigatoriamente

Leia mais

João Francisco Bianco jfb@marizsiqueira.com.br 05.06.2013

João Francisco Bianco jfb@marizsiqueira.com.br 05.06.2013 João Francisco Bianco jfb@marizsiqueira.com.br 05.06.2013 Importação de Serviço Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos IRRF de Locador Residente no Exterior

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos IRRF de Locador Residente no Exterior IRRF de 23/07/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 5 3.1 Incidência do Imposto de Renda Sobre Locação de Imóveis... 5 3.2

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MEDIDA PROVISÓRIA Nº 206, DE 6 DE AGOSTO 2004. Altera a tributação do mercado financeiro e de capitais, institui o Regime Tributário

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil. Setembro 2015

Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil. Setembro 2015 Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil Setembro 2015 Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de bens e serviços 1. Investimento Direto Estrangeiro Constituição de

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

A contratação de serviços técnicos do exterior e a necessidade de registro pelo INPI

A contratação de serviços técnicos do exterior e a necessidade de registro pelo INPI A contratação de serviços técnicos do exterior e a necessidade de registro pelo INPI 24 de outubro de 2013 Marina Inês Fuzita Karakanian marina@dannemann.com.br SERVIÇOS TÉCNICOS Legislação/Histórico Lei

Leia mais

RECEITAS E SUBVENÇÕES

RECEITAS E SUBVENÇÕES III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF RECEITAS E SUBVENÇÕES CONCEITOS ANTES E DEPOIS DA LEI 12973 RICARDO MARIZ DE OLIVEIRA RECEITAS E INGRESSOS NEM TODO INGRESSO É

Leia mais

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo 2 de Dezembro de 2013 1 Evolução Histórica Introdução no Brasil de regras contábeis compatíveis com os padrões internacionais de contabilidade IFRS Essência

Leia mais

CAPITALIZATION RULES NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

CAPITALIZATION RULES NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO A ADOÇÃO DAS THIN CAPITALIZATION RULES NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO As novas regras tiveram aplicação imediata, a partir de 1º de janeiro de 2010 em relação ao IRPJ, mas no caso da CSLL somente passaram

Leia mais

Recentes alterações na legislação tributária: subcapitalização, remessa de juros ao exterior, parcelamento de débitos e outros temas

Recentes alterações na legislação tributária: subcapitalização, remessa de juros ao exterior, parcelamento de débitos e outros temas Recentes alterações na legislação tributária: subcapitalização, remessa de juros ao exterior, parcelamento de débitos e outros temas Migalhas Internacional, 14 de jul. 2010 No dia 11 de junho de 2010,

Leia mais

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de:

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de: Nº 240, quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 1 ISSN 1677-7042 87 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 977, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2009 Dispõe sobre a suspensão da exigibilidade

Leia mais

INVESTIMENTOS BRASILEIROS NO EXTERIOR ASPECTOS TRIBUTÁRIOS

INVESTIMENTOS BRASILEIROS NO EXTERIOR ASPECTOS TRIBUTÁRIOS INVESTIMENTOS BRASILEIROS NO EXTERIOR ASPECTOS TRIBUTÁRIOS IBCPF INSTITUTO BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS FINANCEIROS PORTO ALEGRE 09/04/2014 O CONTEÚDO DESTA APRESENTAÇÃO NÃO TEM O OBJETIVO

Leia mais

Recentes precedentes jurisprudenciais em matéria de tributação internacional. Luís Eduardo Schoueri

Recentes precedentes jurisprudenciais em matéria de tributação internacional. Luís Eduardo Schoueri Recentes precedentes jurisprudenciais em matéria de tributação internacional Luís Eduardo Schoueri Preços de transferência Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Acórdão nº 2.208/10, julgado em 19 de

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013

Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013 Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013 DOU de 17.9.2013 Dispõe sobre o Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pelo art. 15 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. O SECRETÁRIO

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. 18/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Conceito...

Leia mais

OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS - 2009

OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS - 2009 OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS - 2009 JANEIRO / 2009 Até ao dia 12 Entrega da Declaração Modelo 11, por transmissão electrónica de dados, pelos Notários, Até ao dia 20 - Entrega, pelas Instituições de Crédito

Leia mais

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Apresentamos as Demonstrações Financeiras da Mehir Holdings S.A. referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 e as respectivas Notas

Leia mais

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA Tendo em vista a implantação das Áreas de Livre Comércio de Brasiléia,

Leia mais

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005) LUCRO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA ISENÇÃO E TRIBUTAÇÃO PELO IMPOSTO DE VENDA NOVA GARANTIA DA LOCAÇÃO: FUNDO DE INVESTIMENTO INCORPORAÇÃO POSSE EM ÁREAS PÚBLICAS Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Leia mais

Tributação em Bases Universais Visão Geral Lei 12973

Tributação em Bases Universais Visão Geral Lei 12973 Tributação em Bases Universais Visão Geral Lei 12973 Luciana Aguiar lla@marizsiqueira.com.br Agenda Visão geral das principais alterações introduzidas Histórico Regras gerais Consolidação Renda ativa Investida

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/irpf/2008/perguntas/aplicfinanrenfi...

http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/irpf/2008/perguntas/aplicfinanrenfi... Page 1 of 8 Aplicações Financeiras - Renda Fixa e Renda Variável 617 Quais são as operações realizadas nos mercados financeiro e de capital? Nesses mercados são negociados títulos, valores mobiliários

Leia mais

Origem e conceito das regras de subcapitalização

Origem e conceito das regras de subcapitalização Renata Emery Origem e conceito das regras de subcapitalização As atividades das empresas são geralmente financiadas por capital aportado pelos sócios e dívida. As regras de sucapitalização visam evitar

Leia mais

4028-(2) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 122 28 de Junho de 2005 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

4028-(2) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 122 28 de Junho de 2005 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS 4028-(2) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 122 28 de Junho de 2005 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Portaria n. o 563-A/2005 de 28 de Junho O Decreto-Lei n. o 62/2005, de 11 de Março, transpôs para a ordem jurídica

Leia mais

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF. Tributação Mundial

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF. Tributação Mundial III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF Tributação Mundial Adequação do Novo Regime ao Posicionamento Judicial Anterior Ricardo Marozzi Gregorio Regime Anterior MP 2.158-35/2001,

Leia mais

Declaração de Saída Definitiva

Declaração de Saída Definitiva 1 de 5 1/3/2011 07:29 Declaração Declaração de Saída Definitiva Obrigatoriedade Comunicação de Saída Definitiva x Declaração de Saída Definitiva do País Prazo e local de entrega da Declaração de Saída

Leia mais

Orientações gerais. Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF e Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE

Orientações gerais. Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF e Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE Orientações gerais Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF e Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE Exercício 2016 Ano base 2015 Exercício É o ano de apresentação da declaração Ano-Base

Leia mais

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LUCRO PRESUMIDO (COM RESTRIÇÕES) LUCRO REAL SIMPLES NACIONAL (COM RESTRIÇÕES) LEI nº 9.716/98 Artigo 5º As pessoas jurídicas que tenham como objeto

Leia mais

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 143 de 20 de Novembro de 2012 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins/ Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: CRÉDITOS VINCULADOS A RECEITA NÃO TRIBUTADA.

Leia mais

IRPJ. Lucro Presumido

IRPJ. Lucro Presumido IRPJ Lucro Presumido 1 Características Forma simplificada; Antecipação de Receita; PJ não está obrigada ao lucro real; Opção: pagamento da primeira cota ou cota única trimestral; Trimestral; Nada impede

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 608-A, DE 2013 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 14 DE 2013 Dispõe sobre crédito presumido apurado com base em créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos de

Leia mais

ANO XXII - 2011-4ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2011 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

ANO XXII - 2011-4ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2011 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE ANO XXII - 2011-4ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2011 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA REMUNERAÇÃO INDIRETA - TRATAMENTO TRIBUTÁRIO Introdução - Cômputo na Remuneração do Beneficiário

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Texto compilado Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter

Leia mais

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Page 1 Da base de tributação Page 2 Alteração do art. 3º da Lei nº 9.718/98 Art. 52 A Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes

Leia mais

CIESP CAMPINAS 21-08-2014. Incentivos Fiscais à Inovação. Análise da Legislação em vigor. Susy Gomes Hoffmann

CIESP CAMPINAS 21-08-2014. Incentivos Fiscais à Inovação. Análise da Legislação em vigor. Susy Gomes Hoffmann CIESP CAMPINAS 21-08-2014 Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica Análise da Legislação em vigor Susy Gomes Hoffmann Breve Histórico da Legislação. Breve Histórico do Trabalho realizado pela FIESP/CIESP

Leia mais

CÓPIA. Coordenação Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta Interna nº 18 Cosit Data 8 de agosto de 2013 Origem

CÓPIA. Coordenação Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta Interna nº 18 Cosit Data 8 de agosto de 2013 Origem Fl. 18 Fls. 1 Coordenação Geral de Tributação Solução de Consulta Interna nº 18 Data 8 de agosto de 2013 Origem COORDENAÇÃO GERAL DE PROGRAMAÇÃO E ESTUDOS ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Preço de Transferência método dos preços independentes comparados (PIC).

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Preço de Transferência método dos preços independentes comparados (PIC). Preço de Transferência método dos preços independentes comparados (PIC). 28/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1.

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular. ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular. 13/02/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 138 - Data 2 de junho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF Assunto: Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico CIDE. BANCOS DE DADOS.

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2013 Capitulo XI Aplicação do Imposto em Investimentos Regionais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2013 Capitulo XI Aplicação do Imposto em Investimentos Regionais ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2013 Capitulo XI Aplicação do Imposto em Investimentos Regionais 001 No que se constituem os incentivos fiscais de aplicação de parte do imposto sobre a renda em investimentos

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 4 - Data 6 de janeiro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF PESSOA FÍSICA. RESIDENTE

Leia mais

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI 12.973/14. O que foi alterado na apuração do IRPJ?

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI 12.973/14. O que foi alterado na apuração do IRPJ? III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI 12.973/14 O que foi alterado na apuração do IRPJ? Alberto Pinto DL 1598/77 LEI 12.973/14 Alterações Art 6º - Lucro real é o

Leia mais

CIRCULAR N 2694. I - Cópia do Regulamento do Fundo; II - Cópia do registro, na CVM, de distribuição de quotas.

CIRCULAR N 2694. I - Cópia do Regulamento do Fundo; II - Cópia do registro, na CVM, de distribuição de quotas. CIRCULAR N 2694 Estabelece condições para registro de capitais estrangeiros aplicados em Fundos de Investimento Imobiliário, constituídos ao amparo da Instrução CVM nº 205, de 14.01.94, e regulamentação

Leia mais

IRPF Imposto de Renda da. Nathália Ceia Março 2011

IRPF Imposto de Renda da. Nathália Ceia Março 2011 IRPF Imposto de Renda da Pessoa Física Nathália Ceia Março 2011 Programa Aula 1 1. Princípios Gerais 2. Fato Gerador 3. Características 4. Contribuinte e Responsável Programa Aula 2 5. Alíquotas e Formas

Leia mais

Perguntas Frequentes - Tributação

Perguntas Frequentes - Tributação 1. Tributação do Ganho de Capital Perguntas Frequentes - Tributação 1.1 - Como é feita a tributação dos ganhos obtidos com a alienação de ações? A tributação é feita em bases mensais, ou seja: o ganho

Leia mais

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT CPC 15 Combinações de Negócios Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT Agenda Introdução e Objetivos Alcance Definições e Escopo Tipos de Aquisições Aplicação do Método de Aquisição Ativos e Passivos

Leia mais

SEMINÁRIO ABRASCA A NOVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEI 12.973/14) AJUSTE A VALOR JUSTO E AJUSTE A VALOR PRESENTE

SEMINÁRIO ABRASCA A NOVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEI 12.973/14) AJUSTE A VALOR JUSTO E AJUSTE A VALOR PRESENTE SEMINÁRIO ABRASCA A NOVA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (LEI 12.973/14) AJUSTE A VALOR JUSTO E AJUSTE A VALOR PRESENTE Considerações gerais Tratamento tributário e suas restrições Ajuste a Valor Presente AVP Ajuste

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 01 /2015. Brasília, 03 de março de 2015. Assunto: Melhoria no ambiente de negócios com a alteração da Instrução Normativa SRF nº 1.291, de 19 de setembro de 2012, que dispõe sobre

Leia mais

Preços de Transferência. Alterações MP 563/12

Preços de Transferência. Alterações MP 563/12 Preços de Transferência Alterações MP 563/12 1 - Multinacionais em litígio com a SRF há mais de uma década; - Empresas de diversos setores se organizaram em duas frentes para tentar negociar mudanças nas

Leia mais