FORMAÇÃO DOS PREÇOS E DAS MARGENS NOS SECTORES DO LEITE E DAS CARNES DE BOVINO E DE OVINO UMA ANÁLISE PARA O PERÍODO

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1 Centro de Investigação Sobre Economia Portuguesa INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA FORMAÇÃO DOS PREÇOS E DAS MARGENS NOS SECTORES DO LEITE E DAS CARNES DE BOVINO E DE OVINO UMA ANÁLISE PARA O PERÍODO RELATÓRIO Junho de 2011

2 ÍNDICE 1 Introdução Objecto do estudo Estrutura do trabalho 3 2 Preços e margens no sector do leite Conceitos e dados utilizados Cálculo dos preços e das margens e análise dos resultados 7 3 Preços e margens no sector da carne de bovino Conceitos e dados utilizados Cálculo dos preços e das margens e análise dos resultados 19 4 Preços e margens no sector da carne de ovino Conceitos e dados utilizados Cálculo dos preços e das margens e análise dos resultados 30 5 Conclusões 40 2

3 1 INTRODUÇÃO 1.1 OBJECTO DO ESTUDO A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) convidou o Centro de Investigação Sobre Economia Portuguesa (CISEP) do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa (ISEG/UTL) a fazer uma proposta para a realização de um estudo sobre a evolução registada na formação dos preços e das margens nos sectores do leite e da carne (de bovino e de ovino). É neste contexto que o CISEP elabora o presente estudo, tendo, como objectivos: - Determinar a estrutura de formação dos preços finais do leite e da carne (de bovino e de ovino), em função dos sectores intervenientes na cadeia de produção desses bens produção, transformação e distribuição e analisar a sua evolução, ao longo da última década para a qual existem dados disponíveis. - Determinar as margens de cada sector interveniente na cadeia de produção do leite e da carne produção, transformação e distribuição e analisar a sua evolução, ao longo da última década para a qual existem dados disponíveis. O objectivo último seria a obtenção de margens líquidas (lucros) para cada sector, mas, caso se verifique a não existência de dados que permitam essa obtenção, o estudo terá de ficar pela determinação das margens brutas. - Comparar os sectores do leite e da carne (de bovino e de ovino) quanto à análise de preços e margens efectuada. - Tirar as conclusões possíveis, em função da informação analisada. 1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO Para atingir os objectivos atrás expressos, o presente trabalho segue a seguinte estrutura: - Inicia-se com uma introdução (Capítulo 1), na qual se apresentam os objectivos (ponto 1.1) e a estrutura do trabalho (ponto 1.2). 3

4 - O Capítulo 2 aborda a formação dos preços e das margens no sector do leite. Começa pela definição dos conceitos utilizados e apresentação dos dados disponíveis (ponto 2.1) e prossegue com o cálculo propriamente dito dos preços e das margens do leite e a correspondente análise dos resultados obtidos, com algumas conclusões que daí se retiram (ponto 2.2). - O Capítulo 3 aborda a formação dos preços e das margens no sector da carne de bovino e tem uma estrutura idêntica à do Capítulo 2. - O Capítulo 4 aborda a formação dos preços e das margens no sector da carne de ovino e tem uma estrutura idêntica à do Capítulo 2. - Finalmente, o Capítulo 5 apresenta as conclusões gerais do trabalho. 4

5 2 PREÇOS E MARGENS NO SECTOR DO LEITE 2.1 CONCEITOS E DADOS UTILIZADOS Na produção de leite podemos distinguir três fases na elaboração do produto: a montante temos o sector da produção (composto por explorações agrícolas que obtêm o leite cru de vaca); numa fase intermédia, temos o sector da transformação (composto por unidades empresariais que transformam o leite cru de vaca nos diversos tipos de leite e produtos lácteos que irão ser vendidos aos consumidores); a jusante temos o sector da distribuição (composto pelos retalhistas que vendem o leite e os produtos lácteos aos consumidores). Haverá situações em que a mesma entidade está presente em mais do que uma fase, mas, em termos gerais, é válida a situação descrita atrás, com uma cadeia de produção em três fases separadas. O preço final do leite, pago pelos consumidores, reflecte esta cadeia produtiva, sendo o somatório do valor acrescentado gerado em cada um dos sectores. A esta parte do preço final gerada num dado sector (produção, transformação ou distribuição) chama-se, usualmente, a margem bruta desse sector. Assim, a margem bruta de cada sector obtém-se da seguinte forma: a) Margem bruta da produção = preço de venda do leite à transformação pelos produtores. b) Margem bruta da transformação = preço de venda do leite à distribuição pelos transformadores custo de aquisição do leite pelos transformadores à produção. c) Margem bruta da distribuição = preço de venda do leite aos consumidores pelos distribuidores custo de aquisição do leite pelos distribuidores à transformação. Repare-se que a margem bruta de um dado sector não é o lucro (também chamado de margem líquida) desse sector, pois, no sector da produção, não se deduzem os custos às receitas e, nos sectores da transformação e da distribuição, o único custo que se deduz às receitas é o custo de aquisição do input leite (o input principal) ao sector a montante. Para se terem as margens líquidas ou lucros de cada sector, ter-se-iam de apurar os custos de produção de cada sector, o que não foi possível, por não haver dados disponíveis. Assim sendo, optou-se pelo cálculo das margens brutas, tendo os dados sido obtidos a partir das seguintes fontes: O preço do leite na produção, isto é, o preço de venda do leite pelo produtor ao transformador, foi retirado das Estatísticas Agrícolas, publicadas pelo Instituto 5

6 Nacional de Estatística (INE), recolhendo-se o preço do Leite cru de vaca (teor real de MG). Este preço vem expresso em euros por hectolitro, sendo que, em 2009, vem em euros por 100 quilos, tendo-se usado, como conversão, a regra 1 litro = 1,031 quilos, a qual se encontra presente nas Estatísticas Agrícolas, para o leite inteiro de vaca. O preço do leite na transformação, isto é, o preço de venda do leite pelo transformador ao distribuidor, foi retirado das Estatísticas da Produção Industrial, publicadas pelo INE, recolhendo-se o preço do Leite Pasteurizado e Ultrapasteurizado, não concentrados, nem adicionados de açúcar ou outros edulcorantes, gordo e meio gordo ( 6% teor de matérias gordas > 1%), em embalagens imediatas de conteúdo líquido 2 Litros. Este preço vem expresso em euros por hectolitro, até 2005, e em euros por 100 quilos, a partir de 2006, tendo-se usado, como conversão, a regra referida no parágrafo anterior. Para o preço do leite na distribuição, isto é, o preço de venda do leite pelo distribuidor (retalhista) ao consumidor final, não foi possível utilizar dados do INE, pois os dados publicados não individualizam ao nível do produto leite. Em alternativa, utilizou-se a informação constante do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, publicado pela Autoridade da Concorrência (AdC), em Outubro de 2010, com base num inquérito que esta entidade efectuou a 5 grandes grupos retalhistas, os quais representam, em média, cerca de 40% das compras globais de lacticínios aos transformadores. Recolheu-se o preço do leite UHT, como um preço médio de todas as tipologias e marcas comerciais (incluindo as marcas brancas ou marcas da distribuição ) de leite UHT disponíveis para o consumidor final. Este preço vem expresso em euros por litro. Com o objectivo de comparar a evolução dos preços do leite na produção com a evolução dos custos dos meios de produção agrícolas, recolheram-se dados das Estatísticas Agrícolas, nomeadamente o Índice de preços dos meios de produção na agricultura, com as suas duas vertentes: uma para os Bens e serviços de consumo corrente na agricultura ; outra para os Bens e serviços de investimento na agricultura. Para o período considerado ( ), estes índices de preços aparecem com três anos base distintos (base em 1995, para os anos 2000 a 2004; base em 2000, para os anos 2005 a 2008; e base em 2005, para o ano de 2009), tendo-se convertido toda a série para a base de

7 Em termos gerais, os dados recolhidos sobre os diversos preços do leite são muito credíveis, pois têm a sua fonte na autoridade estatística nacional (o INE), com excepção do preço do leite na distribuição. Mas, mesmo neste caso, a fonte dos dados (a AdC) e a dimensão da amostra não suscitam reservas quanto à credibilidade dos mesmos. 2.2 CÁLCULO DOS PREÇOS E DAS MARGENS Com base nos conceitos e na informação referenciada no ponto anterior, obtiveram-se os seguintes valores para os preços do leite: QUADRO 1 Evolução dos preços do leite (preços à saída de cada sector, em euros por litro) Sectores Preço à saída do sector (em euros por litro) Produção 0,31 0,33 0,34 0,33 0,33 0,32 0,31 0,36 0,40 0,29 Transformação 0,50 0,53 0,53 0,53 0,51 0,50 0,50 0,56 0,63 0,54 Distribuição 0,56 0,57 0,57 0,55 0,54 0,54 0,55 0,58 0,67 0,58 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, das Estatísticas da Produção Industrial, INE, e do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, AdC. 7

8 GRÁFICO 1 Evolução dos preços do leite (preços à saída de cada sector, em euros por litro) 0,80 0,70 0,60 por litro 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 Produção Transformação Distribuição 0, Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, das Estatísticas da Produção Industrial, INE, e do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, AdC. Como se pode ver, pelo Gráfico 1, os preços do leite observaram uma estabilidade até 2006, tendo sofrido um aumento em 2007 e 2008, a que se seguiu uma forte diminuição em Outra forma de olhar para a evolução dos preços do leite é através das taxas de crescimento anuais, ou seja, a percentagem de variação de um ano em relação ao ano anterior, o que aparece reflectido no Quadro 2 e no Gráfico 2: QUADRO 2 Evolução dos preços do leite (preços à saída de cada sector, em euros por litro) taxas de crescimento anuais Sectores Taxa de crescimento do preço à saída de cada sector (em % em relação ao ano anterior) Produção - 7,51 2,34-2,37 0,85-2,50-4,30 15,85 12,07-27,11 Transformação - 6,01-1,13-0,28-2,83-1,52-0,83 12,02 13,10-14,18 Distribuição - 2,69 0,17-4,70-0,55-0,18 0,55 6,59 14,95-13,75 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, das Estatísticas da Produção Industrial, INE, e do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, AdC. 8

9 GRÁFICO 2 Evolução dos preços do leite (preços à saída de cada sector, em euros por litro) taxas de crescimento anuais % -5 Produção -10 Transformação -15 Distribuição Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, das Estatísticas da Produção Industrial, INE, e do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, AdC. As variações registadas foram comuns aos preços do leite nos três sectores (produção, transformação e comercialização), embora a diminuição registada em 2009 tenha sido muito mais acentuada no sector da produção (ver o Quadro 2), onde atingiu os 27%, cerca do dobro da verificada nos outros dois sectores. Esta evolução dos preços a partir de 2006 justifica-se por um aumento consistente da procura de leite, entre 2003 e 2007, ao passo que a oferta se manteve relativamente estável, em função das quotas leiteiras fixadas, no contexto da Política Agrícola Comum. O aumento da procura e a rigidez da oferta levaram ao aumento inevitável dos preços em 2007 e em 2008, movimento este que se inflectiu em 2009, uma vez que, devido a pressões várias, a Comissão Europeia aprovou um aumento das quotas leiteiras em 2008 (aumento da oferta), o que conduziu a uma inversão no aumento dos preços, os quais diminuíram em A parte do preço final do leite gerada em cada sector, ou seja, a margem bruta de cada sector, pode ver-se no Quadro 3 e no Gráfico 3 (em euros por litro) e no Quadro 4 e no Gráfico 4 (em percentagem do preço final): 9

10 QUADRO 3 Evolução das margens brutas do leite em cada sector, em euros por litro Sectores Parte do preço final do leite gerada em cada sector (em euros por litro) Produção 0,31 0,33 0,34 0,33 0,33 0,32 0,31 0,36 0,40 0,29 Transformação 0,20 0,20 0,19 0,20 0,18 0,18 0,19 0,20 0,23 0,25 Distribuição 0,05 0,04 0,05 0,02 0,03 0,04 0,05 0,02 0,04 0,03 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, das Estatísticas da Produção Industrial, INE, e do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, AdC. GRÁFICO 3 Evolução das margens brutas do leite em cada sector, em euros por litro 0,45 0,40 0,35 0,30 por litro 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 Produção Transformação Distribuição Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, das Estatísticas da Produção Industrial, INE, e do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, AdC. QUADRO 4 Evolução das margens brutas do leite em cada sector, em percentagem por cada sector Sectores Parte do preço final do leite gerada em cada sector (em % por cada sector) Produção 54,91 57,49 58,73 60,16 61,01 59,59 56,72 61,65 60,10 50,80 Transformação 35,39 35,74 33,28 36,11 33,06 33,21 34,81 34,54 34,54 43,38 Distribuição 9,70 6,77 7,99 3,72 5,93 7,19 8,46 3,81 5,35 5,82 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, das Estatísticas da Produção Industrial, INE, e do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, AdC. 10

11 GRÁFICO 4 Evolução das margens brutas do leite em cada sector, em percentagem por cada sector 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Distribuição Transformação Produção Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, das Estatísticas da Produção Industrial, INE, e do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, AdC. Quanto às margens brutas, podem tirar-se as seguintes conclusões: O sector da produção representa sempre mais de 50% do preço final do leite, atingindo o máximo de quase 62%, em 2007, e o mínimo de quase 51%, em 2009 (ver o Quadro 4). O sector da transformação mantém-se estável, com uma margem bruta em torno dos 35% do preço final do leite, até 2008, tendo observado um significativo aumento para 43% do preço final do leite, em 2009 (ver o Quadro 4). O sector da distribuição, que começa com uma margem bruta de quase 10% do preço final do leite, em 2000, observa uma diminuição desse peso, até atingir o mínimo de quase 4%, em 2003 e Em 2008 e 2009 as margens brutas da distribuição têm recuperado do mínimo de 2007 e apresentam valores que se aproximam dos 6% (ver o Quadro 4). 11

12 A evolução da margem bruta de cada sector, pode ver-se no Quadro 5 e no Gráfico 5, onde estão expressas as taxas de crescimento anuais, ou seja, a percentagem de variação de um ano em relação ao ano anterior: QUADRO 5 Evolução das margens brutas do leite em cada sector taxas de crescimento anuais Taxa de crescimento da parte do preço final do leite gerada em cada sector (em % em relação ao ano anterior) Produção - 7,51 2,34-2,37 0,85-2,50-4,30 15,85 12,07-27,11 Transformação - 3,69-6,71 3,40-8,96 0,29 5,40 5,77 14,94 8,32 Distribuição - -28,26 18,16-55,59 58,45 21,03 18,33-52,05 61,65-6,20 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, das Estatísticas da Produção Industrial, INE, e do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, AdC. GRÁFICO 5 Evolução das margens brutas do leite em cada sector taxas de crescimento anuais % Produção Transformação Distribuição Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, das Estatísticas da Produção Industrial, INE, e do Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus Fornecedores, AdC. A análise da evolução das margens brutas permite detectar uma ligação forte entre as margens brutas da transformação e da distribuição, o que se pode ver pelas respectivas taxas de 12

13 crescimento anuais (Gráfico 5): se a margem bruta da transformação aumenta, num dado ano, então, nesse mesmo ano, a margem bruta da distribuição diminui e vice-versa (este facto verifica-se em 6 dos 9 anos para os quais se calcularam as taxas de crescimento). Isto indicia que a distribuição ajusta as suas margens em função das margens da transformação, por forma a amortecer o impacto no preço final do leite. Assim, se a transformação diminui a sua margem bruta, a distribuição tem espaço para aumentar a sua margem bruta, sem isso se reflectir demasiado no preço final do leite. Ao invés, se a transformação aumenta a sua margem bruta, a distribuição reduz a sua, por forma a não provocar um significativo aumento do preço do leite ao consumidor final. Em suma, a distribuição tenta manter o preço do leite dentro de valores relativamente baixos (sobretudo nas marcas brancas, como o demonstra o estudo da AdC, referido no ponto 2.1), usando-o como um produto, não tanto para a obtenção de uma grande margem, mas mais como âncora para atrair o consumidor e levá-lo a adquirir outros produtos (incluindo produtos no grupo dos lacticínios). Em conclusão, o sector da produção é aquele que absorve a maior parte do preço final do leite (no entanto, não se pode esquecer que o sector da produção é o que apresenta maiores custos de produção, pelo que, em termos de margem líquida, a situação será diferente, como é discutido mais abaixo), apesar de esse peso vir a diminuir, o que resulta do grande decréscimo do preço do leite no produtor verificado em Em contrapartida, os sectores da transformação e da distribuição vêem a sua margem bruta aumentar (em especial o sector da transformação), pois os respectivos preços não registaram uma diminuição tão acentuada como os preços no produtor (em 2009). Para comparar a evolução do preço do leite na produção com a evolução dos custos dos meios de produção agrícola, pode ver-se o Quadro 6 e o Gráfico 6, sendo que os índices de preços e de custos têm a base fixa no ano 2000: 13

14 QUADRO 6 Evolução dos índices do preço do leite na produção e dos custos dos meios de produção agrícola Índice com base em 2000 Preço do leite na produção ,51 110,02 107,41 108,32 105,61 101,08 117,10 131,23 95,66 Custo dos bens e serviços de consumo corrente na agricultura ,33 103,47 107,64 113,00 116,79 118,54 127,57 140,81 137,07 Custos dos bens e serviços de investimento na agricultura ,29 104,37 107,71 110,28 113,99 115,29 117,49 123,40 123,73 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE. GRÁFICO 6 Evolução dos índices do preço do leite na produção e dos custos dos meios de produção agrícola Preço do leite na produção Custo dos bens e serviços de consumo corrente na agricultura Custo dos bens e serviços de investimento na agricultura Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE. Quanto à comparação da evolução dos preços do leite na produção com a evolução dos custos dos meios de produção agrícolas, observa-se que os custos divergem dos preços, com uma tendência de crescimento regular face a um decréscimo dos preços: em 2009, os custos dos meios de produção agrícola estavam muito acima dos valores observados em 2000 (24% para os bens e serviços de investimento na agricultura e 37% para os bens e serviços de consumo corrente na agricultura), enquanto que o preço do leite na produção se encontrava mais de 4% abaixo do seu valor em Esta evolução é um bom indicador da diminuição da margem 14

15 líquida dos agricultores produtores de leite, o que conduziu a uma degradação do seu rendimento, durante a primeira década do século XXI. 15

16 3 PREÇOS E MARGENS NO SECTOR DA CARNE DE BOVINO 3.1 CONCEITOS E DADOS UTILIZADOS Tal como na produção de leite, na produção de carne de bovino também podemos distinguir três fases na elaboração do produto: a montante temos o sector da produção (composto por explorações agrícolas que criam o gado bovino); numa fase intermédia, temos o sector da transformação (composto por intermediários que adquirem o gado bovino aos criadores, fazendo eventualmente alguma engorda, o abate dos animais, a desmancha das carcaças em peças e a distribuição grossista pelos comerciantes); a jusante temos o sector da distribuição (composto pelos comerciantes que, nos talhos, supermercados e hipermercados vendem a carne de bovino ao consumidor). Haverá situações em que a mesma entidade está presente em mais do que uma fase (nomeadamente na produção e na transformação), mas, na generalidade dos casos, a situação é a descrita atrás, com uma cadeia de produção em três fases separadas. O preço final da carne de bovino, pago pelos consumidores, reflecte esta cadeia produtiva, sendo o somatório do valor acrescentado gerado em cada um dos sectores. Tal como foi dito, no ponto 2.1, para o caso do leite, a esta parte do preço final gerada num dado sector (produção, transformação ou distribuição) chama-se, usualmente, a margem bruta desse sector. Assim, a margem bruta de cada sector obtém-se da seguinte forma: a) Margem bruta da produção = preço de venda da carne de bovino à transformação pelos produtores. b) Margem bruta da transformação = preço de venda da carne de bovino à distribuição pelos transformadores custo de aquisição da carne de bovino pelos transformadores à produção. c) Margem bruta da distribuição = preço de venda da carne de bovino aos consumidores pelos distribuidores custo de aquisição da carne de bovino pelos distribuidores à transformação. Repare-se que a margem bruta de um dado sector não é o lucro (também chamado de margem líquida) desse sector, pois, no sector da produção, não se deduzem os custos às receitas e, nos sectores da transformação e da distribuição, o único custo que se deduz às receitas é o custo de aquisição do input carne de bovino (o input principal) ao sector a montante. Para se terem 16

17 as margens líquidas ou lucros de cada sector, ter-se-iam de apurar os custos de produção de cada sector, o que não foi possível, por não haver dados disponíveis. Assim sendo, optou-se pelo cálculo das margens brutas, tendo os dados sido obtidos a partir das seguintes fontes: O preço da carne de bovino na produção, isto é, o preço de venda da carne de bovino pelo produtor ao transformador, foi retirado das Estatísticas Agrícolas, publicadas pelo INE, recolhendo-se os seguintes preços: do Novilho 6/8 meses, Novilho 8/12 meses, Novilha 6/8 meses e Novilha 8/12 meses. Estes preços vêm expressos em euros por quilograma de animal vivo. Para os anos de 2000, 2001, 2002 e 2003 estes preços não estão directamente expressos nas Estatísticas Agrícolas, tendo sido calculados com base no "índice de preços dos bovinos adultos" publicado nas mesmas Estatísticas Agrícolas. Em relação aos preços do Novilho 6/8 meses e do Novilho 8/12 meses fez-se a média aritmética simples dos dois, tendo-se ficado com um preço do Novilho. Em relação aos preços da Novilha 6/8 meses e da Novilha 8/12 meses fez-se a média aritmética simples dos dois, tendo-se ficado com um preço da Novilha. Com os dois preços assim obtidos o do Novilho e o da Novilha fez-se uma média ponderada dos mesmos, sendo os ponderadores a quantidade abatida e aprovada para consumo de novilho, em Kg e a quantidade abatida e aprovada para consumo de novilha, em Kg, quantidades estas retiradas das Estatísticas Agrícolas. O preço assim obtido, com esta média ponderada, ficou a ser o preço da carne de bovino na produção. O preço da carne de bovino na transformação, isto é, o preço de venda da carne de bovino pelo transformador ao distribuidor, foi retirado das Estatísticas Agrícolas, recolhendo-se os preços do Novilho 12/18 meses e da Novilha 12/18 meses. Estes preços vêm expressos em euros por quilograma de animal morto (carcaça). Com estes dois preços fez-se uma média ponderada dos mesmos, sendo os ponderadores a quantidade abatida e aprovada para consumo de novilho, em Kg e a quantidade abatida e aprovada para consumo de novilha, em Kg, quantidades estas retiradas das Estatísticas Agrícolas. O preço assim obtido, com esta média ponderada, ficou a ser o preço da carne de bovino na transformação. Para o preço da carne de bovino na distribuição, isto é, o preço de venda da carne de bovino pelo distribuidor ao consumidor final, não foi possível utilizar exclusivamente dados do INE, pois os dados publicados não individualizam ao nível do produto carne 17

18 de bovino. Assim, inquiriu-se a Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes, a qual indicou os preços da Carne de bovino de 1ª (não são aqui considerados os preços de carne de bovino extra, como o lombo e a vazia) e da Carne de bovino de 2ª, em euros por quilograma, para o ano de Como estes preços foram disponibilizados apenas para o ano de 2005, foram extrapolados para os restantes anos do período em análise (2000 a 2004 e 2006 a 2009), usando o Índice de Preços no Consumidor relativo aos Produtos alimentares não transformados, publicado pelo INE. Para o período considerado ( ) este índice de preços aparece com três anos base distintos (base em 1997, para os anos 2000 a 2002; base em 2002, para os anos 2003 a 2008; e base em 2008, para o ano de 2009), tendo-se convertido toda a série para a base de Em relação aos dois preços assim obtidos o da Carne de bovino de 1ª e o da Carne de bovino de 2ª foi calculada a média aritmética simples, tendo-se ficado com o preço da Carne de bovino. Finalmente, a este preço foi aplicada a taxa de aproveitamento transformadordistribuidor de 0,72, uma vez que, da carne de bovino adquirida pelo distribuidor ao transformador, se aproveitam, em média, 72% (valor indicado por organizações do sector) para serem vendidos pelo distribuidor ao consumidor final (os restantes 23% são desperdício ossos e gorduras). Obtém-se, assim, o preço da carne de bovino na distribuição. Com o objectivo de comparar a evolução dos preços da carne de bovino na produção com a evolução dos custos dos meios de produção agrícolas, utilizou-se o Índice de preços dos meios de produção na agricultura, publicado nas Estatísticas Agrícolas, como já foi referido no ponto 2.1, relativamente ao sector do leite. Em relação à qualidade dos dados recolhidos sobre os diversos preços da carne de bovino, pode-se inferir que a mesma não é homogénea. No caso dos preços na produção e na transformação utilizaram-se dados da autoridade estatística nacional (o INE), o que lhes confere uma boa credibilidade. O único senão é a inexistência de um preço único para a carne de bovino, o que obrigou a fazer médias de diferentes tipologias de carne de bovino (como acima se explicou), o que conduz a resultados não tão exactos, comparativamente com a hipótese alternativa de ser o próprio INE a ter efectuado esse tratamento, com base nos dados originais. Quanto aos preços na distribuição, não foi possível recorrer a fontes estatísticas 18

19 oficiais, tendo sido utilizada informação não oficial de uma associação do sector, ainda para mais apresentada para um único ano, o que representa uma limitação significativa (a qual se tentou ultrapassar com base na ventilação desse valor, usando um índice de preços, esse sim já produzido pelo INE, como acima se explicou). 3.2 CÁLCULO DOS PREÇOS E DAS MARGENS Com base nos conceitos e na informação referenciada no ponto anterior, obtiveram-se os seguintes valores para os preços da carne de bovino: QUADRO 7 Evolução dos preços da carne de bovino (preços à saída de cada sector, em euros por quilograma) Sectores Preço da carne de bovino à saída do sector (em euros por quilograma) Produção 2,72 2,50 2,74 2,73 2,45 2,19 2,65 2,36 1,95 2,10 Transformação 3,22 3,09 3,21 3,20 2,90 2,91 3,44 3,27 2,89 3,11 Distribuição 4,87 5,10 5,09 5,22 5,19 5,26 5,52 5,46 5,50 5,16 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, do Índice de Preços no Consumidor, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. 19

20 GRÁFICO 7 Evolução dos preços da carne de bovino (preços à saída de cada sector, em euros por quilograma) 6,00 5,00 4,00 por quilograma 3,00 2,00 1,00 Produção Transformação Distribuição 0,00 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, do Índice de Preços no Consumidor, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. Como se pode ver pelo Gráfico 7, os preços da carne de bovino tiveram um comportamento muito estável, ao longo do período considerado ( ), com a excepção do preço na produção, o qual apresenta uma queda consistente. Outra forma de olhar para a evolução dos preços da carne de bovino é através das taxas de crescimento anuais, ou seja, a percentagem de variação de um ano em relação ao ano anterior, o que aparece reflectido no Quadro 8 e no Gráfico 8: QUADRO 8 Evolução dos preços da carne de bovino (preços à saída de cada sector, em euros por quilograma) taxas de crescimento anuais Sectores Taxa de crescimento do preço da carne de bovino à saída de cada sector (em % em relação ao ano anterior) Produção - -8,05 9,36-0,19-10,45-10,51 21,09-10,93-17,40 7,76 Transformação - -4,06 4,06-0,25-9,63 0,57 18,26-5,08-11,48 7,42 Distribuição - 4,66-0,08 2,50-0,49 1,18 5,04-1,11 0,75-6,16 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, do Índice de Preços no Consumidor, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. 20

21 GRÁFICO 8 Evolução dos preços da carne de bovino (preços à saída de cada sector, em euros por quilograma) taxas de crescimento anuais % Produção Transformação Distribuição Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, do Índice de Preços no Consumidor, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. Em termos da taxa de crescimento, é de destacar a tendência quase idêntica entre os preços na produção e na transformação: sempre que um aumenta, o outro aumenta, e sempre que um diminui, o outro também diminui, com excepção do ano de 2005 (veja-se o Quadro 8). A taxa de crescimento dos preços na produção e na transformação apresenta dois valores não consonantes com o restante comportamento (veja-se o Gráfico 8): Em 2006, regista-se um aumento de 21,09%, para os preços na produção, e de 18,26%, para os preços na transformação, o que se poderá justificar pela diminuição da produção de carne de bovino em 11%, como resultado de uma seca severa em 2005 (Estatísticas Agrícolas 2006). Em 2008, observa-se um movimento inverso, com diminuições na ordem dos 17,4%, para os preços na produção, e dos 11,48%, para os preços na transformação, o que se poderá justificar pelo aumento da produção de carne de bovino em 18%, num movimento de retoma da actividade face aos maus anos anteriores (Estatísticas Agrícolas 2008). 21

22 A parte do preço final da carne de bovino gerada em cada sector, ou seja, a margem bruta de cada sector, pode ver-se no Quadro 9 e no Gráfico 9 (em euros por quilograma) e no Quadro 10 e no Gráfico 10 (em percentagem do preço final): QUADRO 9 Evolução das margens brutas da carne de bovino em cada sector, em euros por quilograma Sectores Parte do preço final da carne de bovino gerada em cada sector (em euros por quilograma) Produção 2,72 2,50 2,74 2,73 2,45 2,19 2,65 2,36 1,95 2,10 Transformação 0,50 0,59 0,48 0,47 0,45 0,72 0,79 0,91 0,94 1,01 Distribuição 1,65 2,01 1,88 2,02 2,30 2,34 2,08 2,19 2,61 2,05 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, do Índice de Preços no Consumidor, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. GRÁFICO 9 Evolução das margens brutas da carne de bovino em cada sector, em euros por quilograma 3,00 2,50 2,00 por quilograma 1,50 1,00 0,50 Produção Transformação Distribuição 0,00 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, do Índice de Preços no Consumidor, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. 22

23 QUADRO 10 Evolução das margens brutas da carne de bovino em cada sector, em percentagem por cada sector Sectores Parte do preço final da carne de bovino gerada em cada sector (em % por cada sector) Produção 55,86 49,08 53,72 52,31 47,07 41,63 48,00 43,23 35,44 40,70 Transformação 10,21 11,49 9,36 9,08 8,67 13,78 14,39 16,65 17,17 19,52 Distribuição 33,93 39,43 36,92 38,61 44,26 44,59 37,62 40,12 47,39 39,77 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, do Índice de Preços no Consumidor, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. GRÁFICO 10 Evolução das margens brutas da carne de bovino em cada sector, em percentagem por cada sector 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Distribuição Transformação Produção Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, do Índice de Preços no Consumidor, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. Quanto às margens brutas, podem tirar-se as seguintes conclusões: O sector da produção tem vindo a perder peso de uma forma constante, representando mais de 55% do preço final da carne de bovino, em 2000, desce para níveis em volta dos 40%, nos últimos três anos do período considerado (ver o Quadro 10 e o Gráfico 10). O sector da transformação vê a sua contribuição para a geração do preço final da carne de bovino crescer para o dobro (de cerca de 10%, em 2000, para cerca de 20%, em 23

24 2009), como se pode ver no Quadro 10. Em 2005, a taxa de crescimento da margem bruta na transformação atinge um valor muito elevado (60,7% veja-se o Gráfico 11), o que se poderá justificar pelo levantamento do embargo à exportação de bovinos (em Novembro de 2004), que veio facilitar o escoamento da produção nacional, particularmente para Espanha, ou seja, registou-se um aumento da procura externa (Estatísticas Agrícolas 2005). O sector da distribuição, que começa com uma margem bruta de quase 34% do preço final da carne de bovino, em 2000, observa um aumento desse peso, até atingir o máximo de cerca de 47%, em 2008, situando-se em quase 40%, em 2009 (ver o Quadro 10). A evolução da margem bruta de cada sector pode ver-se no Quadro 11 e no Gráfico 11, onde estão expressas as taxas de crescimento anuais, ou seja, a percentagem de variação de um ano em relação ao ano anterior: QUADRO 11 Evolução das margens brutas da carne de bovino em cada sector taxas de crescimento anuais Sectores Taxa de crescimento da parte do preço final da carne de bovino gerada em cada sector (em % em relação ao ano anterior) Produção - -8,05 9,36-0,19-10,45-10,51 21,09-10,93-17,40 7,76 Transformação - 17,75-18,55-0,63-4,93 60,70 9,71 14,42 3,91 6,71 Distribuição - 21,64-6,45 7,20 14,05 1,94-11,39 5,48 18,99-21,24 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, do Índice de Preços no Consumidor, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. 24

25 GRÁFICO 11 Evolução das margens brutas da carne de bovino em cada sector taxas de crescimento anuais % Produção Transformação Distribuição Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE, do Índice de Preços no Consumidor, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. Existe uma correlação inversa entre as margens brutas da produção e da distribuição, o que se pode ver pelas respectivas taxas de crescimento anuais (Quadro 11 e Gráfico 11): se a margem bruta da produção aumenta, num dado ano, então, nesse mesmo ano, a margem bruta da distribuição diminui e vice-versa. Isto indicia que a distribuição ajusta as suas margens em função das margens da produção, por forma a amortecer o impacto no preço final da carne de bovino, mantendo uma certa estabilidade deste. No entanto, a tendência é que, a um aumento da margem bruta da produção corresponda uma diminuição menor da margem bruta da distribuição, e a uma diminuição da margem bruta da produção corresponda um aumento maior da margem bruta da distribuição, levando a margem bruta da distribuição a ganhar peso na estrutura do preço final da carne de bovino (e a margem bruta da produção a perder peso), como já se viu atrás. Em conclusão, os sectores da transformação e da distribuição observam um aumento da sua contribuição para a formação do preço final da carne de bovino. Este facto tem a sua justificação no decréscimo constante do preço no sector da produção, com reflexos na diminuição da sua margem líquida, como se verá mais abaixo. 25

26 Para comparar a evolução do preço da carne bovino na produção com a evolução dos custos dos meios de produção agrícola, pode ver-se o Quadro 12 e o Gráfico 12, sendo que os índices de preços e de custos têm a base fixa no ano 2000: QUADRO 12 Evolução dos índices do preço da carne de bovino na produção e dos custos dos meios de produção agrícola Índice com base em 2000 Preço da carne de bovino na produção ,95 100,56 100,37 89,88 80,44 97,40 86,75 71,66 77,22 Custo dos bens e serviços de consumo corrente na ,33 103,47 107,64 113,00 116,79 118,54 127,57 140,81 137,07 agricultura Custo dos bens e serviços de investimento na agricultura ,29 104,37 107,71 110,28 113,99 115,29 117,49 123,40 123,73 Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE. GRÁFICO 12 Evolução dos índices do preço da carne de bovino na produção e dos custos dos meios de produção agrícola Preço da carne de bovino na produção Custo dos bens e serviços de consumo corrente na agricultura Custo dos bens e serviços de investimento na agricultura Fonte: construído a partir de dados das Estatísticas Agrícolas, INE. 26

27 Quanto à comparação da evolução dos preços da carne de bovino na produção com a evolução dos custos dos meios de produção agrícolas, observa-se uma clara divergência dos custos em relação aos preços: os custos crescem e os preços decrescem (vejam-se o Quadro 12 e o Gráfico 12). Em 2009, os custos dos meios de produção agrícola estavam muito acima dos valores observados em 2000 (24% para os bens e serviços de investimento na agricultura e 37% para os bens e serviços de consumo corrente na agricultura), enquanto que o preço da carne de bovino na produção se encontrava mais de 20% abaixo do seu valor em Esta evolução atesta bem o decréscimo da margem líquida dos agricultores produtores de carne de bovino e a consequente degradação do seu rendimento, durante a primeira década do século XXI. 27

28 4 PREÇOS E MARGENS NO SECTOR DA CARNE DE OVINO 4.1 CONCEITOS E DADOS UTILIZADOS Tal como nas produções de leite e de carne de bovino, na produção de carne de ovino também podemos distinguir três fases na elaboração do produto: a montante temos o sector da produção (composto por explorações agrícolas que criam o gado ovino, desde o nascimento, até o animal atingir um certo peso); numa fase intermédia, temos o sector da transformação (composto por intermediários que adquirem o gado ovino aos criadores, fazendo o seu abate, armazenamento e a distribuição grossista pelos comerciantes); a jusante temos o sector da distribuição (composto pelos comerciantes que, nos talhos, supermercados e hipermercados vendem a carne de ovino aos consumidores). Haverá situações em que a mesma entidade está presente em mais do que uma fase (nomeadamente na produção e na transformação), mas, na generalidade dos casos, a situação é a descrita atrás, com uma cadeia de produção em três fases separadas. O preço final da carne de ovino, pago pelos consumidores, reflecte esta cadeia produtiva, sendo o somatório do valor acrescentado gerado em cada um dos sectores. Tal como foi dito, no ponto 2.1, para o caso do leite, a esta parte do preço final gerada num dado sector (produção, transformação ou distribuição) chama-se, usualmente, a margem bruta desse sector. Assim, a margem bruta de cada sector obtém-se da seguinte forma: a) Margem bruta da produção = preço de venda da carne de ovino à transformação pelos produtores. b) Margem bruta da transformação = preço de venda da carne de ovino à distribuição pelos transformadores custo de aquisição da carne de ovino pelos transformadores à produção. c) Margem bruta da distribuição = preço de venda da carne de ovino aos consumidores pelos distribuidores custo de aquisição da carne de ovino pelos distribuidores à transformação. Repare-se que a margem bruta de um dado sector não é o lucro (também chamado de margem líquida) desse sector, pois, no sector da produção, não se deduzem os custos às receitas e, nos sectores da transformação e da distribuição, o único custo que se deduz às receitas é o custo 28

29 de aquisição do input carne de ovino (o input principal) ao sector a montante. Para se terem as margens líquidas ou lucros de cada sector, ter-se-iam de apurar os custos de produção de cada sector, o que não foi possível, por não haver dados disponíveis. Assim sendo, optou-se pelo cálculo das margens brutas, tendo os dados sido obtidos a partir das seguintes fontes: O preço da carne de ovino na produção foi obtido com base em dados do SIMA - Sistema de Informação de Mercados Agrícolas, do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. É o preço médio anual de borregos inferiores a 12 quilogramas. Está expresso em euros por cada quilograma de animal vivo. O preço da carne de ovino na transformação foi obtido a partir da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes, a qual indicou os preços de aquisição da carne de borrego ao transformador, tendo por referência borregos de 12 quilogramas, em euros por quilograma de carcaça, para o ano de Como estes preços foram disponibilizados apenas para o ano de 2005, foram extrapolados para os restantes anos do período em análise (2000 a 2004 e 2006 a 2009), usando o índice de preços do "abate de animais, preparação e conservação da carne e de produtos à base de carne", publicado pelo INE. Este índice apresenta-se numa base mensal, pelo que, numa primeira operação, calcularam-se as médias anuais desses valores mensais. Em seguida, como, para o período considerado ( ), o índice de preços aparece com dois anos base distintos (base em 2000, para os anos 2000 a 2008; e base em 2005, para o ano 2009), converteu-se toda a série para a base de O preço da carne de ovino na distribuição, isto é, o preço de venda da carne de ovino pelo distribuidor ao consumidor final, foi obtido a partir da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes, a qual indicou os preços de venda da carne de borrego ao consumidor, tendo por referência borregos de 12 quilogramas, em euros por quilograma, para o ano de Como estes preços foram disponibilizados apenas para o ano de 2005, foram extrapolados para os restantes anos do período em análise (2000 a 2004 e 2006 a 2009), usando o Índice de Preços no Consumidor relativo aos Produtos alimentares não transformados, publicado pelo INE. Para o período considerado ( ) este índice de preços aparece com três anos base distintos (base em 1997, para os anos 2000 a 2002; base em 2002, para os anos 2003 a 2008; e base em 2008, para o ano de 2009), tendo-se convertido toda a série para a base de

30 Ao preço assim obtido, foi aplicada a taxa de aproveitamento transformadordistribuidor de 0,9, uma vez que, da carne de ovino adquirida pelo distribuidor ao transformador, se aproveitam, em média, 90% (valor indicado por organizações do sector) para serem vendidos pelo distribuidor ao consumidor final (os restantes 10% são desperdício ossos e gorduras). Obtém-se, assim, o preço da carne de ovino na distribuição. Com o objectivo de comparar a evolução dos preços da carne de ovino na produção com a evolução dos custos dos meios de produção agrícolas, utilizou-se o Índice de preços dos meios de produção na agricultura, publicado nas Estatísticas Agrícolas, como já foi referido no ponto 2.1, relativamente ao sector do leite. Em relação à qualidade dos dados recolhidos sobre os diversos preços da carne de ovino, em termos gerais pode-se afirmar que os dados apresentam algumas limitações, exceptuando os preços na produção, para os quais se usaram dados de estatísticas oficiais. No caso dos preços na transformação e na distribuição recorreu-se a dados cedidos por uma associação do sector, com valores apenas para um dos anos do período considerado, o que obrigou a uma ventilação pelos restantes anos, com base em índices de preços publicados pelo INE (a explicação pormenorizada da construção dos preços na transformação e na distribuição foi acima referida). Esta dedução dos preços apresenta limitações de inferência não quantificáveis, pois não se tem a garantia absoluta de os índices de preços utilizados apresentarem uma boa aderência à evolução efectivamente verificada nos verdadeiros preços. 4.2 CÁLCULO DOS PREÇOS E DAS MARGENS Com base nos conceitos e na informação referenciada no ponto anterior, obtiveram-se os seguintes valores para os preços da carne de ovino: 30

31 QUADRO 13 Evolução dos preços da carne de ovino (preços à saída de cada sector, em euros por quilograma) Sectores Preço da carne de ovino à saída do sector (em euros por quilograma) Produção 3,19 3,69 3,66 3,57 3,55 3,49 3,57 3,52 3,46 3,76 Transformação 6,76 7,61 6,97 7,13 7,09 7,20 7,53 7,51 7,55 7,36 Distribuição 7,34 7,68 7,67 7,86 7,82 7,92 8,32 8,22 8,29 7,77 Fonte: construído a partir de dados do SIMA - Sistema de Informação de Mercados Agrícolas, Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, do Índice de Preços no Consumidor, INE, dos Índices de Preços na Produção Industrial no Mercado Interno, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. GRÁFICO 13 Evolução dos preços da carne de ovino (preços à saída de cada sector, em euros por quilograma) 9,00 8,00 7,00 6,00 por quilograma 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 Produção Transformação Distribuição Fonte: construído a partir de dados do SIMA - Sistema de Informação de Mercados Agrícolas, Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, do Índice de Preços no Consumidor, INE, dos Índices de Preços na Produção Industrial no Mercado Interno, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. Como se pode ver, pelo Gráfico 13, os preços da carne de ovino tiveram um comportamento relativamente estável, ao longo do período considerado ( ), apresentando uma subida muito ligeira, entre o início e o fim do período. 31

32 Outra forma de olhar para a evolução dos preços da carne de ovino é através das taxas de crescimento anuais, ou seja, a percentagem de variação de um ano em relação ao ano anterior, o que aparece reflectido no Quadro 14 e no Gráfico 14: QUADRO 14 Evolução dos preços da carne de ovino (preços à saída de cada sector, em euros por quilograma) taxas de crescimento anuais Sectores Taxa de crescimento do preço da carne de ovino à saída de cada sector (em % em relação ao ano anterior) Produção - 15,92-0,98-2,43-0,60-1,66 2,42-1,37-1,75 8,59 Transformação - 12,62-8,46 2,29-0,52 1,54 4,60-0,32 0,52-2,44 Distribuição - 4,66-0,08 2,50-0,49 1,18 5,04-1,11 0,75-6,16 Fonte: construído a partir de dados do SIMA - Sistema de Informação de Mercados Agrícolas, Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, do Índice de Preços no Consumidor, INE, dos Índices de Preços na Produção Industrial no Mercado Interno, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. GRÁFICO 14 Evolução dos preços da carne de ovino (preços à saída de cada sector, em euros por quilograma) taxas de crescimento anuais % 5 0 Produção Transformação Distribuição Fonte: construído a partir de dados do SIMA - Sistema de Informação de Mercados Agrícolas, Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, do Índice de Preços no Consumidor, INE, dos Índices de Preços na Produção Industrial no Mercado Interno, INE, e da Federação Nacional das Associações dos Comerciantes de Carnes. 32

33 A evolução dos preços da carne de ovino, com algumas semelhanças nos três preços considerados (na produção, na transformação e na distribuição), reflecte-se nas suas taxas de crescimento anuais, as quais, na maioria dos casos, têm o mesmo sentido (crescimento ou decrescimento) e valor semelhante (veja-se o Gráfico 14). Este comportamento relativamente estável e similar dos preços apresenta duas excepções: De 2000 a 2002 (veja-se o Quadro 14). Todos os preços observam fortes crescimentos, de 2000 para 2001 (15,92% na produção, 12,62% na transformação e 4,66% na distribuição) e, de 2001 para 2002, o preço na transformação corrige este crescimento, ao apresentar uma forte descida de 8,46% (enquanto que os preços na produção e na distribuição se mantém estáveis, observando decréscimos muito ligeiros). O crescimento dos preços observado em 2001 fica a dever-se a uma redução da produção em 9,2%, como resultado de uma menor oferta de borregos para abate (Estatísticas Agrícolas 2001). A forte redução do preço da transformação em 2002 poderá ganhar justificação no aumento da produção em 8,6%, como resultado da oferta de borregos mais pesados para abate (Estatísticas Agrícolas 2002). De 2000 para 2009 (veja-se o Quadro 14). Aqui, o preço na produção apresenta um forte crescimento (8,59%), ao passo que os preços na transformação e na distribuição diminuem (2,44% e 6,16%, respectivamente). O aumento do preço na produção poderá ficar a dever-se a um aumento dos custos do produtor, decorrente de condições climatéricas adversas, que não proporcionaram alimentação natural aos animais em quantidade, para além de condições sanitárias desfavoráveis para o gado ovino, em particular a doença da língua azul (Estatísticas Agrícolas 2009). A diminuição dos preços na transformação e, em particular, na distribuição (que originou uma quebra de 44,16% da margem bruta deste sector veja-se, mais à frente, o Gráfico 17) poderá justificar-se por uma quebra no consumo de carne de ovino (Estatísticas Agrícolas 2009). A parte do preço final da carne de ovino gerada em cada sector, ou seja, a margem bruta de cada sector, pode ver-se no Quadro 15 e no Gráfico 15 (em euros por quilograma) e no Quadro 16 e no Gráfico 16 (em percentagem do preço final): 33

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