METROLOGIA. Bancada metrológica com câmera de alta velocidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "METROLOGIA. Bancada metrológica com câmera de alta velocidade"

Transcrição

1 METROLOGIA Bancada metrológica com câmera de alta velocidade Confira os resultados experimentais qualitativos referentes à utilização de uma câmera de alta velocidade na análise visual de um fenômeno de descarga elétrica se desenvolvendo de forma extremamente rápida em um eletrólito (solução eletrolítica) que se encontra confinado em um espaço muito pequeno entre uma ferramenta e peça Alexandre de Souza Uma câmera de alta velocidade (HSFC- high speed framing camera) é um equipamento utilizado para visualização de fenômenos que ocorrem extremamente rápidos através da obtenção de fotos de elevadíssima resolução. Este moderno equipamento com complexos circuitos eletrônicos, baseando-se em tecnologia de sensores CMOS ou CCD [1], pode ser ajustado para obter fotos a certa taxa por segundo (fps fotos por segundo), onde cada foto permanece em uma exposição de intensidade de luz por um determinado intervalo de tempo extremamente curto (por exemplo, em nanosegundos). Alguns tipos especiais de câmera de alta velocidade podem até mesmo ser ajustadas para obter até 500 milhões de fotografias por segundo de um determinado fenômeno em questão, sendo que para este fim a câmera deve ser trigada corretamente com um sinal elétrico em conjunto com outros equipamentos eletrônicos conectados com ela. Algumas mais recentes tecnologias em eletrônica já possibilitam atualmente que sejam obtidas até alguns bilhões de fps, onde se necessita também de um correto sistema de iluminação para o fenômeno em análise. Importantes e típicas áreas de aplicação das câmeras de alta velocidade encontram-se dentro do campo automobilístico, medicina, técnicas de soldagem e, ainda, na análise de máquinas/equipamentos e materiais de todos os tipos [2-3]. As imagens obtidas com câmera de alta velocidade permitem realizar assim conclusões técnicas bem específicas e detalhadas do fenômeno em estudo [8]. Conheça os resultados experimentais qualitativos referentes à utilização de uma câmera de alta velocidade na análise visual de um fenômeno de descarga elétrica se desenvolvendo de forma extremamente rápida em um eletrólito (solução eletrolítica) que se encontra confinado em um espaço muito pequeno entre uma ferramenta e peça. Esta câmera de alta velocidade encontra-se ainda montada mecanicamente e eletronicamente com outros equipamentos em forma de uma bancada experimental. Todos estes modernos equipamentos envolvidos nestas análises experimentais são descritos detalhadamente neste artigo. Os resultados experimentais obtidos com a câmera de alta velocidade permitem obter relevantes conclusões científicas relacionadas a este tipo de fenômeno que ocorre em uma série de etapas e de maneira seqüencial. A seqüência de várias fotografias de alta resolução obtidas com a câmera HSFC através de programações especiais de parâmetros deste equipamento permitiram distinguir claramente estas etapas. A figura 1 mostra em detalhes a bancada experimental com a câmera HFSC. Além da câmera, esta bancada consiste fundamentalmente de um gerador de

2 pulsos de voltagem elétrica, sistema mecânico para fixação da ferramenta (eletrodo-ferramenta) e peça, bem como, de um osciloscópio da firma Gould para análises específicas de sinais. Motor de passo controlado eletronicamente por software Einzelpulsquelle Gerador Haidenhain Wegmesssystem Divisor de tensão Osciloscópio Sistema Haidenhain para controle da medida do gap entre os eletrodos Spannungsteiler - + Oszilloskop Fonte de luz Lichtquelle z Medidor de corrente Stromzange Eixo Z Ferramenta Werkzeugachse Werkzeug Sistema de posi-cionamento da ferramenta Peça Werkzeugträger Werkstückscheibe Câmera (HSFC) Kamera (HSFC) Sistema de posicionamento da peça Werkstückträger Software para análise de sinais (VAMOS) VAMOS Figura 1: Bancada experimental metrológica com câmera HFSC para análises qualitativas de fenômeno de descarga elétrica produzida em eletrólito Para a realização dos experimentos com a câmera de alta de velocidade (equipamento do instituto IWS Fraunhofer Dresden, Alemanha), a ferramenta de cobre em formato de uma pequena barra cilíndrica e com diâmetro total de 1 mm (que se encontra fixada dentro um apropriado sistema mecânico no eixo Z) é posicionada manualmente até seu leve contato com a superfície da peça de aço inoxidável. Neste ponto de contato é zerado também o dispositivo Haidenhain (sistema mecânico para medição de distâncias lineares de elevada precisão) que está acoplado junto ao eixo Z. Em seguida, a ferramenta é posicionada automaticamente até uma pequena distância sobre a superfície da peça, formando assim um gap entre eles com dimensões na faixa de micrometros (µ m). Este movimento de deslocamento linear da ferramenta é realizado por um motor elétrico especial acoplado diretamente ao eixo Z e acionado por um sistema comando numérico. A dimensão final do gap ajustada primeiramente no sistema de comando numérico do motor do eixo Z é também verificada através do equipamento Haidenhain, garantindo assim uma alta confiabilidade de ajustagem das condições experimentais. Em um procedimento posterior este pequeno gap é ainda preenchido completamente com eletrólito de composição e condutividade elétrica conhecidos. O gerador mostrado na figura 1 trata-se de um importante equipamento eletrônico que tem a função de gerar um pulso de tensão elétrica DC com

3 determinada intensidade dentro de um específico espaço de tempo ( tempo de pulso, definido também aqui como t p ) entre a ferramenta e peça (eletrodos). Assim, após as devidas ajustagens do gap, aplica-se um pulso de tensão entre os eletrodos de modo a poder gerar uma descarga elétrica em eletrólito a ser filmada com a câmera HSFC. O gerador é constituído de um moderno circuito eletrônico com características especiais e foi desenvolvido exclusivamente para a realização destes experimentos. De forma resumida, a tabela 1 mostra os parâmetros do gap, isto é, as condições experimentais relacionadas à dimensão do gap e ao eletrólito para possibilitar a geração de uma descarga elétrica entre a ferramenta e peça após a aplicação de um pulso de tensão elétrica ajustado em 100 volts entre eles e que ocorre em um espaço de tempo de 200 µ sec. Na aplicação do pulso de tensão elétrica a ferramenta permanece com a polaridade elétrica negativa e a peça, naturalmente, com a positiva. Parâmetros do gap Ajustagem Eletrólito NaCl (cloreto de sódio) Condutividade elétrica do eletrólito 100 ms/cm t p 200 µ sec Voltagem aplicada entre eletrodos gap 100 volts 50 µ m Tabela 1: Ajustagem dos parâmetros do gap para possibilitar a geração de uma descarga em eletrólito No acionamento automático do gerador para a obtenção de uma descarga em eletrólito (o gerador está conectado à peca e ferramenta por meios de cabos coaxiais), isto é, na aplicação de pulso de tensão elétrica entre os eletrodos que estão espaçados de uma distância de 50 µ m, são trigados também automaticamente e praticamente ao mesmo tempo a câmera de alta velocidade, a fonte de luz (dispositivo emissor de luz stroboscópica) e o osciloscópio. Neste caso especial estes equipamentos encontram-se devidamente interconectados uns com os outros de forma eletrônica por meio de cabos elétricos [9]. O sinal de tensão e corrente elétrica produzido juntamente com o surgimento da descarga elétrica pode ser visualizado de forma clara na tela do osciloscópio (a forma deste sinal é mostrada no próximo capítulo deste trabalho). A obtenção deste sinal foi possível pela montagem elétrica de um aparelho divisor de tensão e de um dispositivo medidor de corrente elétrica dentro do circuito eletrônico ferramenta, peça e gerador, os quais foram conectados eletronicamente ao osciloscópio. A correta condição metrológica de calibração e aferição destes equipamentos de medição garantiu a alta confiabilidade técnica do sinal obtido de tensão e corrente elétrica. Antes de ser produzida uma descarga elétrica em eletrólito através do acionamento do gerador é necessário primeiramente fazer algumas préajustagens especiais da câmera HSFC, de forma a obter então várias fotos em seqüência deste fenômeno. Nesta situação ajusta-se em primeiro lugar o foco do feixe de luz da câmera dentro do espaço entre a ferramenta e peça. Obtémse assim uma imagem óptica extremamente nítida das condições experimentais dentro do gap.

4 Nesta etapa pode ser detectada facilmente, por exemplo, uma eventual presença de micropartículas indesejadas entre os eletrodos que podem ocasionar um incorreto resultado experimental. As elevadas condições de nitidez do gap foram também garantidas através de um polimento muito fino da superfície da peça para evitar ao máximo reflexões não-corretas de luz do feixe da câmera HFSC sobre superfície metálica com rugosidade elevada dentro do gap preenchido com eletrólito. O eletrólito que se encontra entre a peça e ferramenta pode ser visto aqui com uma substância óptica com um índice de refração característico em função da sua condutividade elétrica de 50 ms/cm ajustada para a realização dos experimentos. Neste caso, este índice de refração exerce uma influência dominante no procedimento de focalização do feixe de luz da câmera dentro do gap. Além deste procedimento de focalização, foi ajustada uma série de importantes parâmetros da câmera de alta velocidade (tabela 2) em dependência direta das diferentes sequências experimentais que foram planejadas. Fundamentalmente, foram feitas cinco seqüências experimentais com cinco repetições. Estas seqüências experimentais se diferenciam umas das outras em função da regulagem de cada um dos quatros canais da câmera HFSC. Por exemplo, no caso da seqüência 2, a câmera obtém fotos no canal 1 a uma taxa de fotos/sec (com tempo de exposição de 100 n/sec) dos fenômenos que estão ocorrendo dentro do gap após 4 µ sec do acionamento do gerador de pulso. No canal 2, a câmera obtém fotos do gap nesta mesma taxa e tempo de exposição 8 µ sec após o acionamento do gerador, e assim por diante. Assim, após a realização de todas estas seqüências experimentais mostradas na tabela 2 com as fotos obtidas e armazenadas no hardware da câmera HFSC, foi montado posteriormente de forma seqüencial um conjunto de várias fotografias de altíssima resolução que descrevem de forma qualitativa todas as principais fases evolutivas do fenômeno de uma descarga elétrica produzida em eletrólito. Os resultados destes experimentos e suas respectivas conclusões tecnológicas são apresentados então no capítulo seguinte deste trabalho. Parâmetros da câmera HSFC Taxa de obtenção de fotos Ajustagem fotos/s Tempo de exposição 100 nsec Seqüência de fotos obtidas da descarga elétrica com a câmera HSFC Seqüências Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Seqüência 1 (5 repetições) 2 µ sec 6 µ sec 10 µ sec 14 µ sec Cada canal de câmera de alta velocidade pode ser ajustado independentemente para obter fotos em uma taxa de fotos/s com um tempo de exposição de 100 nsec Seqüência 2 (5 repetições) Seqüência 3 (5 repetições) Seqüência 4 (5 repetições) 4 µ sec 8 µ sec 14 µ sec 16 µ sec 6 µ sec 10 µ sec 14 µ sec 18 µ sec 8 µ sec 12 µ sec 16 µ sec 18 µ sec Tabela 2: Ajustagem dos principais parâmetros da câmera de alta velocidade para realização dos experimentos A figura 2 mostra os resultados obtidos referentes à realização dos experimentos descritos no capítulo anterior. Resumidamente, através de várias

5 fotos obtidas com a câmera de alta velocidade pode ser identificado que uma descarga elétrica em eletrólito ocorre em duas etapas principais, isto é, a etapa eletroquímica que se desenvolve em um intervalo de tempo t E, e a etapa térmica, ocorrendo em um tempo total t D. A soma entre os tempos t E e t D resulta então no tempo total do pulso de tensão elétrica fornecido pelo gerador e ajustado previamente em 200 µ sec. t 0 t a t b t c t d Ferramenta Eletrólito Peça current [A] voltage [volt] t 0 t a t b t c t d u C u D i D tempo [µ sec] Z i E Y X t E t D tempo [µ sec] Figura 2: Fotos obtidas das fases de desenvolvimento de uma descarga elétrica em eletrólito Durante a primeira etapa da descarga elétrica ocorre uma série de reações químicas de oxidação e redução dentro do gap que acarretam em uma evolução muita rápida de gás hidrogênio (H 2 ) (equação 1) junto à superfície da ferramenta. A quantidade de gás hidrogênio que está se formando é proporcional à intensidade de corrente eletroquímica (i E ) fluindo no eletrólito

6 (uma mistura de água deionizada com condutividade 0,5 ms/cm e NaCl), em dependência da tensão elétrica aplicada u E entre os eletrodos e da distância entre eles. Na aplicação da tensão elétrica entre os eletrodos, íons H + presentes no eletrólito migram rapidamente para a superfície da ferramenta, recebendo lá elétrons, onde se transformam em gás hidrogênio. O volume de gás hidrogênio se expande e após o intervalo de tempo tc atinge a superfície da peça. Neste momento, diz-se que o gap, o qual possuía anteriormente uma condutividade elétrica de 100 ms/cm, tornou-se agora um meio não-condutor elétrico, isto é, surgiu assim uma substância dielétrica [4] entre os eletrodos, certamente aqui com as propriedades características de gás hidrogênio, apresentando uma determinada resistência elétrica que impede a continuação de fluxo de corrente elétrica entre os eletrodos. Além disso, durante o processo evolutivo de gás hidrogênio até seu contato com a superfície da peça uma pequena quantidade de material da peça é removida eletroquicamente em forma de íons metálicos, os quais reagem com outros íons do eletrólito, formando, por exemplo, produtos de reação química que se precipitam finamente sobre a superfície da peça. Estes de produtos precipitados entre os eletrodos durante a fase eletroquímica da descarga elétrica não possui uma grande resistência elétrica de forma a impedir o fluxo de corrente i E. Uma eventual diminuição deste fluxo de corrente elétrica provocaria imediatamente a redução da taxa de formação do gás hidrogênio na superfície da peça e, assim, um controle sobre o tempo total t E. Certamente, paralelamente ao desenvolvimento destes fenômenos eletroquímicos entre os eletrodos ocorre um fluxo de calor gerado no eletrólito fluindo continuamente para regiões mais afastadas do gap (dentro do eletrólito), como também para a ferramenta e peça através de diferentes mecanismos de transmissão de calor. Este calor gerado é o resultado direto do forte atrito dos íons do eletrólito Na +, Cl -, H + e OH - entre si durante seus rápidos movimentos para a direção dos eletrodos polarizados eletricamente. Devido às suas mobilidades eletroquímicas em eletrólito, os íons H + und Cl - chegam mais rapidamente à superfície da ferramenta e peça respectivamente. Desta forma, o íon Cl - forma uma pequena quantidade de gás Cl 2 dentro do gap junto à superfície da peça por um processo de oxidação (este íon perde elétrons na superfície da peça) que contribui em certa forma para o processo de isolamento elétrico entre os eletrodos. Através das fotos obtidas com a câmera de alta velocidade pode ser concluído neste caso que existe uma total predominância da formação de gás hidrogênio dentro do gap sem uma evolução significativa de gás cloro. Analisando as fotos obtidas com a câmera, conforme mencionado anteriormente, verifica-se que ocorre apenas uma evolução de gás junto à superfície da ferramenta que é explicada pelo processo de redução química de vários íons H + (equação 2). Tanto o acúmulo de íons H + na superfície da ferramenta como também de íons Cl - junto à peça provocam assim a formação de pequenos capacitores elétricos caracterizados por uma determinada impedância elétrica [10]. (1) 2H 2 O + 2NaCl H 2 (g) + Cl 2 (g) + 2Na + + 2OH -

7 (2) 2H + + 2e - H 2 (g) Logo após o contato do volume de gases com a superfície da peça inicia-se muito rapidamente a formação de uma descarga elétrica entre ferramenta e peça, a qual é também definida tecnicamente como um canal de plasma com dimensões extremamente pequenas. A formação da descarga elétrica é o resultado direto da ionização completa do gás H 2 contido entre os eletrodos, de forma que possa fluir agora entre eles uma corrente elétrica i D em um determinado espaço de tempo t D. Este processo de ionização é o resultado da elevada tensão elétrica u C aplicada entre a ferramenta e peça que provoca a ruptura total da capacidade dielétrica [11] do gás hidrogênio. Devido à elevada intensidade da tensão u C vários elétrons são emitidos da superfície da ferramenta e acelerados à altas velocidades na direção da superfície da peça. Durante este movimento os elétrons chocam-se contra as moléculas neutras do gás hidrogênio, arrancando assim vários elétrons e formando conseqüentemente muitos íons H + [7]. Estes íons positivos são atraídos rapidamente para a superfície da ferramenta devido as suas cargas elétricas positivas. A elevada quantidade de íons positivos e elétrons como conseqüência da ionização do gás hidrogênio significa assim que se formou um canal de plasma (descarga elétrica) de elevado conteúdo térmico entre os eletrodos. A completa formação da descarga elétrica entre os eletrodos é acompanhada de uma forte quantidade de energia luminosa (ver figura 2 obtida com a câmera HSFC) como resultado da liberação de ondas eletromagnéticas com comprimento de onda no espectro de luz visível como conseqüência do processo de ionização do gás hidrogênio. O processo de formação da descarga elétrica significa também uma queda brusca da tensão elétrica aplicada entre os eletrodos de u C para u D, isto é, neste caso é atingido um valor de 35 volts. Esta intensidade de tensão relativamente baixa pode ser medida precisamente pelo osciloscópio montado junto ao equipamento experimental através uma análise do sinal de voltagem e corrente elétrica da descarga elétrica desenvolvida entre os eletrodos. A corrente i D mencionada anteriormente pode atingir valores acima de 100 A, porém, devido às características eletrônicas peculiares do gerador de pulso este valor é limitado nestes experimentos em um máximo de 20 A. Esta intensidade de corrente elétrica é armazenada em capacitores do gerador de pulso durante o período de tempo relacionado aos fenômenos eletroquímicos que ocorrem entre os eletrodos, sendo descarregada muito rapidamente no gap após o processo de ionização do gás hidrogênio. Na região em torno da descarga elétrica forma-se um campo magnético cuja intensidade é proporcional a esta corrente elétrica fluindo entre os eletrodos. Além disso, a partir do momento da ionização do gás hidrogênio até o final do período de tempo t D ocorre uma expansão do volume da descarga elétrica [5] (que pode ser vista também como um volume de gás superaquecido com vários íons e elétrons). Uma quantidade de eletrólito que se encontra em volta da descarga elétrica atua contra o movimento de expansão de seu volume. Quando maior a viscosidade do eletrólito menor é a expansão volumétrica da descarga elétrica, onde é aumentado assim consideravelmente seu conteúdo

8 energético. Uma pequena quantidade do volume do eletrólito em contato com a superfície externa da descarga evapora-se muito rapidamente (dependendo da capacidade térmica do eletrólito [6]) devido às elevadíssimas temperaturas dentro do gap, sendo que uma parte do calor é transmitida ainda por um processo de convecção térmica para outras regiões do eletrólito. A potência P da descarga elétrica que gera estas altas temperaturas pode ser determinada com precisão pela equação 3, dada em função das principais variáveis descarga elétrica que foram mencionadas anteriormente. (3) P = u. i. t As temperaturas durante o desenvolvimento da descarga elétrica atingem valores em torno de C, provocando assim uma fusão localizada nas regiões superficiais da ferramenta e peça. A intensidade desta fusão de material depende principalmente do ponto de fusão e condutividade térmica do material da ferramenta e peça. Após o completo desligamento da fonte de tensão aplicada entre os eletrodos ocorre uma implosão do volume da descarga elétrica que provoca uma expulsão do volume de material fundido da superfície dos eletrodos, onde surge desta maneira na ferramenta e peça uma cratera de descarga com dimensões micrométricas e formas geométricas especiais (figura 3). Esta pequena cratera que pode ser visualizada corretamente com emprego de determinadas técnicas de microscopia pode ser caracterizada por um diâmetro e profundidade. É esperada também junto às regiões superficiais da cratera da peça uma pequena quantidade de material da ferramenta transferido na condição fundida durante o rápido processo de desenvolvimento da descarga elétrica. No caso de uma alteração do tempo total t D ou da corrente i D da descarga elétrica há profundas alterações do diâmetro e da profundidade da cratera de descarga. Mesmo sendo expelida uma grande quantidade do material fundido na implosão da descarga elétrica, permanece ainda um material restante dentro da cratera de descarga que se solidifica rapidamente em contato direto com o eletrólito. Em virtude destas condições extremamente bruscas de solidificação, a superfície da descarga apresenta uma grande quantidade de poros e microcrateras. Por isso, esta região é definida tecnicamente como sendo altamente frágil e de dureza extremamente elevada. Logo abaixo desta camada frágil da cratera de descarga existe uma região do material metálico da peça que sofreu um elevado processo de aquecimento durante a descarga elétrica sem sofrer fusão e que foi resfriado também de forma rápida pela temperatura do eletrólito após a eliminação programada da fonte de tensão elétrica entre os eletrodos na finalização do tempo t D. Fala-se desta forma que existem junto à superfície da cratera de elétrica uma zona termicamente influenciada cuja espessura depende fundamentalmente do conteúdo energético da descarga elétrica em função do tempo e intensidade de corrente elétrica e das propriedades físicas do material da peça e ferramenta. D D D Características geométricas da microcratera produzida na superfície dos eletrodos por motivo da alta temperatura da descarga elétrica produzida em eletrólito Altura da borda borda Volume da cratera na superfície do eletrodo Profundidade da cratera

9 Figura 3: Cratera de descarga produzida na superfície dos eletrodos pela descarga elétrica Através da montagem de uma bancada experimental com câmera de alta velocidade foi possível analisar qualitativamente por meio de fotos de elevada resolução todas as principais fases evolutivas de uma descarga elétrica em eletrólito sob condições experimentais altamente controladas. O principal pressuposto técnico para se desenvolver uma descarga elétrica de alto conteúdo energético em eletrólito é a formação de uma quantidade suficiente de gás hidrogênio como conseqüência de fenômenos eletroquímicos e que acarreta posteriormente um completo isolamento elétrico do espaço entre os eletrodos submetidos a um potencial elétrico. A elevada temperatura da descarga elétrica formada acarreta em uma microfusão localizada na superfície da ferramenta e peça. Os experimentos realizados geram ainda importantes resultados práticos dentro do campo da física aplicada que estuda os fenômenos de geração de descargas elétricas em meios gasosos ionizados sob condições tecnológicas extremamente especiais. Bibliografia [1] s. A. wikipedia. [2] Wand, F., Zhao L. and Zhang, Y. Crystallization dynamics of supersaturated NaClO4 aerosols studied by high-speed photography. Chinese Science Bulleting, vol. 53, n 14, p , july [3] Wllmot, G. Fast cracks in high-speed photographs of shocked diamond. Journal: Philosophical Magazine & Philosophical Magazine Letters, 29 Sep., [4] Ye, Z. G. Handbook of advanced dielectric, piezoelectric and ferroelectric Synteses, properties and applications. Woodhead publishing limited, [5] Cavalcanti, G. H. Estudo do plasma produzido por descarga elétrica no limiar da transição Townsend glow. Universidade Federal Fluminense, [6] Hauser, G. Bauphysikalischen Grundlagen Wärmelehre. Vorlesungsskript Bauphysik I, September 206. [7] Schellhammer, C. Photoionisation und Photodissoziation von Wasserstoff. Albert-Ludwigs- Universität, Fakultät für Physik, [8] Souza, A. Grundlagen des ECDM-Bohrverfahrens mit der Verwendung neutraler Elektrolytlösungen Ein Kombinierter Bearbeitungsprozess. Dissertação de Doutorado, Versão [9] Chen, W. K. The electrical engineering handbook. Elsevier, [10] Chang, R. Química. Sexta edición. Editora Mcgraw Hill. [11] Hays, W. H., Buck, J. A. Engineering electromagnetics. Sixth Edition, Mcgraw Hill Alexandre de Souza é engenheiro e mestre em engenharia mecânica formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente, é doutorando em engenharia mecânica pela Universidade Técnica de Dresden, Alemanha - desouza.alexandre@bol.com.br

ELETRODO OU SEMIPILHA:

ELETRODO OU SEMIPILHA: ELETROQUÍMICA A eletroquímica estuda a corrente elétrica fornecida por reações espontâneas de oxirredução (pilhas) e as reações não espontâneas que ocorrem quando submetidas a uma corrente elétrica (eletrólise).

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

Teoria Princípio do Capacitor

Teoria Princípio do Capacitor Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.

Leia mais

CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas

CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SÃO JOSÉ SANTA CATARINA CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Prof. Roberto Leal Sensores Dispositivo capaz de detectar sinais ou de receber estímulos de natureza física (tais como calor, pressão, vibração, velocidade, etc.),

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A L 0 H mola apoio sem atrito B A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Linhas de Transmissão

Linhas de Transmissão Linhas de Transmissão 1. Objetivo Medir a capacitância, indutância e a impedância num cabo coaxial. Observar a propagação e reflexão de pulsos em cabos coaxiais. 2. Introdução Uma linha de transmissão

Leia mais

Projeto Embuá Unidade de Aprendizagem: ENERGIA

Projeto Embuá Unidade de Aprendizagem: ENERGIA Projeto Embuá Unidade de Aprendizagem: ENERGIA Energia para realizar reações químicas: eletrólise do iodeto de potássio aquoso Existem reações químicas não espontâneas, mas que são realizadas com rapidez

Leia mais

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo.

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Medição de Vazão 1 Introdução Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Transporte de fluidos: gasodutos e oleodutos. Serviços

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. E NORMAS COMPLEMENTARES... 3 4. DEFINIÇÃO... 3

Leia mais

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de Capítulo 1: Eletricidade É um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação. Quando uma carga encontra-se em repouso, produz força sobre outras situadas em

Leia mais

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas elétricas ou a seleção de freqüências em filtros para caixas

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

Capacitores. Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br

Capacitores. Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br Capacitores Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br Capacitor Consiste em doiscondutores separados por um isolante, ou material dielétrico. Capacitores armazenam energia elétrica por

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

I - colocam-se 100 g de água fria no interior do recipiente. Mede-se a temperatura de equilíbrio térmico de 10ºC.

I - colocam-se 100 g de água fria no interior do recipiente. Mede-se a temperatura de equilíbrio térmico de 10ºC. COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO COPESE CAMPUS UNIVERSITÁRIO BAIRRO MARTELOS JUIZ DE FORA MG CEP 36.036-900 - TELEFAX: (3)10-3755 e-mail: vestibular@ufjf.edu.br PARÂMETROS DE CORREÇÃO VESTIBULAR /FÍSICA

Leia mais

Introdução teórica aula 6: Capacitores

Introdução teórica aula 6: Capacitores Introdução teórica aula 6: Capacitores Capacitores O capacitor é um elemento capaz de armazenar energia. É formado por um par de superfícies condutoras separadas por um material dielétrico ou vazio. A

Leia mais

-2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE

-2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE -2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE DISCURSIVA OBJETIVA QUÍMICA FÍSICA QUÍMICA FÍSICA Matéria e energia Propriedades da matéria Mudanças de estado físico

Leia mais

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Curso: Licenciatura em Física Disciplina: Laboratório de Física Moderna Prof. Dr. Sandro Marcio Lima Prática: O experimento de Millikan 2007 1-Introdução ao

Leia mais

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem:

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem: Física QUESTÃO 1 Um contêiner com equipamentos científicos é mantido em uma estação de pesquisa na Antártida. Ele é feito com material de boa isolação térmica e é possível, com um pequeno aquecedor elétrico,

Leia mais

Introdução 5. Amplificação com FET 6. Polarização do FET 6 Polarização do terminal dreno 7 Polarização do terminal porta 7

Introdução 5. Amplificação com FET 6. Polarização do FET 6 Polarização do terminal dreno 7 Polarização do terminal porta 7 Sumário Introdução 5 Amplificação com FET 6 Polarização do FET 6 Polarização do terminal dreno 7 Polarização do terminal porta 7 Estágio amplificador com FET 8 Princípio de funcionamento 9 Características

Leia mais

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 06 Resistores e Propriedades dos Semicondutores

Leia mais

Aquecedor Solar Tubos de Vácuo.

Aquecedor Solar Tubos de Vácuo. Aquecedor Solar Tubos de Vácuo. Manual de instalação Ultrasolar Tel: (11) 3361 3328 Fax: (11) 3361 5810 www.ultrasolar.com.br Aquecedor Solar de Agua. Os aquecedores solares de água a vácuo Ultrasolar,

Leia mais

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1.1 Introdução Consiste em um guia de onda cilíndrico, conforme ilustra a Figura 1, formado por núcleo de material dielétrico (em geral vidro de alta pureza),

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Eletrônica

Conceitos Fundamentais de Eletrônica Conceitos Fundamentais de Eletrônica A eletrônica está fundamentada sobre os conceitos de tensão, corrente e resistência. Podemos entender como tensão a energia potencial armazenada em uma pilha ou bateria

Leia mais

Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciência Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Elétrica Modalidade Eletrônica. Instrumentação e Controle

Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciência Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Elétrica Modalidade Eletrônica. Instrumentação e Controle Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciência Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Elétrica Modalidade Eletrônica Instrumentação e Controle TERMORESISTENCIAS 1.0 TERMORESISTENCIAS 1.1 Introdução

Leia mais

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA 1) INTRODUÇÃO Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2015. A equipe desenvolvedora deste projeto conta com: - Prof.

Leia mais

Notas sobre os instrumentos

Notas sobre os instrumentos 8 ircuitos de corrente alternada Notas sobre os instrumentos A. Precisão de alguns instrumentos: Antes de desperdiçar tempo querendo medir com mais precisão do que os instrumentos permitem, tenha presente

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

SOLDAGEM POR ARCO SUBMERSO

SOLDAGEM POR ARCO SUBMERSO SOLDAGEM POR ARCO SUBMERSO Juntas com excelentes propriedades mecânicometalúrgicas Altas taxas de deposição Esquema básico do processo 1 Vantagens do processo Pode-se usar chanfros com menor área de metal

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II. Gerador de Van De Graaff

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II. Gerador de Van De Graaff UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II Gerador de Van De Graaff Objetivos gerais: Ao término desta atividade o aluno deverá ser capaz de: - identificar

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM Os sistemas de cabeamento estruturado foram desenvolvidos

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

Um carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição em função do tempo está representada neste gráfico:

Um carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição em função do tempo está representada neste gráfico: PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 0 Um carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição em função do tempo está representada neste gráfico: Sejam v P, v Q e v R os módulos das velocidades do

Leia mais

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido 1 INTRODUÇÃO As ondas podem sofrer o efeito de diversos fenômenos, dentre eles estão a difração e a interferência. A difração

Leia mais

30 cm, determine o raio da esfera.

30 cm, determine o raio da esfera. 1. (Ufes 015) Enche-se uma fina esfera, feita de vidro transparente, com um líquido, até completar-se exatamente a metade de seu volume. O resto do volume da esfera contém ar (índice de refração n 1).

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA 26. Com relação aos materiais semicondutores, utilizados na fabricação de componentes eletrônicos, analise as afirmativas abaixo. I. Os materiais semicondutores

Leia mais

Aspectos ambientais da energia aplicada em reações químicas

Aspectos ambientais da energia aplicada em reações químicas Aspectos ambientais da energia aplicada em reações químicas Sumário As cargas ambientais resultantes da utilização de energias térmicas ou elétricas são particularmente importantes. Freqüentemente, o impacto

Leia mais

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F.

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Modos de Propagação Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Bueno Marcílio 1 Modos de Propagação Antes de iniciarmos o estudo dos tipos

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Soldagem MIG/MAG MIG e MAG indicam processos de soldagem por fusão que utilizam o calor de um arco elétrico formado entre um eletrodo metálico consumível

Leia mais

Automação industrial Sensores

Automação industrial Sensores Automação industrial Sensores Análise de Circuitos Sensores Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 3 Modulo Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina Cora Coralina O que são sensores?

Leia mais

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor

dv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem

Leia mais

Controle universal para motor de passo

Controle universal para motor de passo Controle universal para motor de passo No projeto de automatismos industriais, robótica ou ainda com finalidades didáticas, um controle de motor de passo é um ponto crítico que deve ser enfrentado pelo

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

TÍTULO: OSCILOSCÓPIO - TEORIA

TÍTULO: OSCILOSCÓPIO - TEORIA TÍTULO: OSCILOSCÓPIO - TEORIA Uma das grandes dificuldades que os técnicos enfrentam na reparação de circuitos eletrônicos é esta: os fenômenos que ocorrem nos componentes eletrônicos são abstratos; ou

Leia mais

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo.

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Capacitores e Dielétricos Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Imaginemos uma configuração como a de um capacitor em que os

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes meios é muito maior que o

Leia mais

Física Experimental B Turma G

Física Experimental B Turma G Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta

Leia mais

Laboratório 7 Circuito RC *

Laboratório 7 Circuito RC * Laboratório 7 Circuito RC * Objetivo Observar o comportamento de um capacitor associado em série com um resistor e determinar a constante de tempo do circuito. Material utilizado Gerador de função Osciloscópio

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA EXERCÍCIOS NOTAS DE AULA I Goiânia - 014 1. Um capacitor de placas paralelas possui placas circulares de raio 8, cm e separação

Leia mais

Coerência temporal: Uma característica importante

Coerência temporal: Uma característica importante Coerência temporal: Uma característica importante A coerência temporal de uma fonte de luz é determinada pela sua largura de banda espectral e descreve a forma como os trens de ondas emitidas interfererem

Leia mais

Realizando o ensaio de ultra-som

Realizando o ensaio de ultra-som Realizando o ensaio de ultra-som A UU L AL A Na aula anterior, você ficou sabendo que o ultra-som é uma onda mecânica que se propaga de uma fonte emissora até uma fonte receptora, através de um meio físico.

Leia mais

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica 1. Conceito Resistor é todo dispositivo elétrico que transforma exclusivamente energia elétrica em energia térmica. Simbolicamente é representado por: Assim, podemos classificar: 1. Condutor ideal Os portadores

Leia mais

Facear Concreto Estrutural I

Facear Concreto Estrutural I 1. ASSUNTOS DA AULA Durabilidade das estruturas, estádios e domínios. 2. CONCEITOS As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que, quando utilizadas conforme as condições ambientais

Leia mais

PRATICA EXPERIMENTAL. Introdução:

PRATICA EXPERIMENTAL. Introdução: PRATICA 2: Corpos em queda livre PRATICA EXPERIMENTAL Introdução: Ao deixar um corpo cair próximo da terra, este corpo será atraído verticalmente para baixo. Desprezando-se se a resistência do ar, todos

Leia mais

CAPACITORES. Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br

CAPACITORES. Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br CAPACITORES DEFINIÇÕES Quando as placas do capacitor estão carregadas com cargas iguais e de sinais diferentes, estabelece-se entre as placas uma diferença de potencial V que é proporcional à carga. Q

Leia mais

Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases

Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases Pedro Feres Filho São Paulo, Brasil e-mail: pedro@pasa.com.br 1- Resumo Este trabalho teve como objetivo apresentar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE ISOLAMENTOS EM AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Leia mais

Aparelhos de Laboratório de Electrónica

Aparelhos de Laboratório de Electrónica Aparelhos de Laboratório de Electrónica Este texto pretende fazer uma introdução sucinta às características fundamentais dos aparelhos utilizados no laboratório. As funcionalidades descritas são as existentes

Leia mais

3 Montagem experimental

3 Montagem experimental 3 Montagem experimental Este capítulo tem o objetivo de apresentar a descrição da montagem e dos equipamentos utilizados para o desenvolvimento do trabalho experimental proposto. Primeiramente será discutida

Leia mais

Relatório Final F-609 Estudo da 1ª e 2ª Lei de Ohm com riscos de grafite em papel.

Relatório Final F-609 Estudo da 1ª e 2ª Lei de Ohm com riscos de grafite em papel. Relatório Final F-609 Estudo da 1ª e 2ª Lei de Ohm com riscos de grafite em papel. Aluno: Claudecir Ricardo Biazoli, RA: 038074. Orientador: Fernando Iikawa Sumário: 1- Introdução 3 2- Importâncias didática

Leia mais

DS100: O SINAL ELÉTRICO

DS100: O SINAL ELÉTRICO DS100: O SINAL ELÉTRICO Emmanuel M. Pereira I. Objetivo O propósito deste artigo é esclarecer aos clientes da Sikuro, usuários do eletroestimulador modelo DS100 (C ou CB), no que se refere ao tipo de onda

Leia mais

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO ESCOLA BÁSICA2,3 EUGÉNIO DOS SANTOS 2013 2014 página 1 ESCOLA BÁSICA DO 2.º E 3.º CICLOS EUGÉNIO DOS SANTOS PLANIFICAÇÃO E METAS DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 8.º ANO DE ESCOLARIDADE

Leia mais

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

PROPRIEDADES DA MATÉRIA Profª Msc.Anna Carolina A. Ribeiro PROPRIEDADES DA MATÉRIA RELEMBRANDO Matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Não existe vida nem manutenção da vida sem matéria. Corpo- Trata-se de uma porção

Leia mais

COMPRESSORES PARAFUSO

COMPRESSORES PARAFUSO COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial

Leia mais

1 Problemas de transmissão

1 Problemas de transmissão 1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças

Leia mais

Implementando as normas NBR ISO/IEC 17025, BS OHSAS 18001 e

Implementando as normas NBR ISO/IEC 17025, BS OHSAS 18001 e SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Implementando as normas NBR ISO/IEC 17025, BS OHSAS 18001 e NBR ISO 14001 em laboratórios No Departamento de Química da PUC-Rio (QUI) há sete laboratórios com linhas de atuação

Leia mais

c = c = c =4,20 kj kg 1 o C 1

c = c = c =4,20 kj kg 1 o C 1 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO TESTE INTERMÉDIO - 2014 (VERSÃO 1) GRUPO I 1. H vap (H 2O) = 420 4 H vap (H 2O) = 1,69 10 3 H vap (H 2O) = 1,7 10 3 kj kg 1 Tendo em consideração a informação dada no texto o calor

Leia mais

Formação de imagens por superfícies esféricas

Formação de imagens por superfícies esféricas UNIVESIDADE FEDEAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPATAMENTO DE FÍSICA Laboratório de Física Geral IV Formação de imagens por superfícies esféricas.. Objetivos:. Primeira parte: Espelho Côncavo

Leia mais

Capacitores. 1. Introdução

Capacitores. 1. Introdução Capacitores 1. Introdução 2. Tipos de Capacitores 3. Capacitores e suas marcações 4. Capacitores de cerâmica multicamadas 5. Capacitores de poliéster metalizado 6. Capacitores de tântalo 7. Capacitores

Leia mais

Corte e Goivagem pelo Processo PLASMA

Corte e Goivagem pelo Processo PLASMA Senai RJ Volta Redonda Corte e Goivagem pelo Processo PLASMA Edson Urtado O histórico... Processo desenvolvido nos anos 50; No início o plasma foi desenvolvido para o corte do aço inóx e alumínio; Alto

Leia mais

Flash de máquina fotográfica

Flash de máquina fotográfica FÍSICA (Eletricidade e Eletromagnetismo) de Souza CAPACITORES Capacitor, antigamente chamado condensador, é um componente que armazena energia em um campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história CORPOS ELETRIZADOS E NEUTROS CARGA ELÉTRICA

Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história CORPOS ELETRIZADOS E NEUTROS CARGA ELÉTRICA Um pouco de história O conhecimento de eletricidade data de antes de Cristo ~ 600 a.c. Ambar, quando atritado, armazena eletricidade William Gilbert em 1600 conseguiu eletrizar muitas substâncias diferentes

Leia mais

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica

Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Introdução ao Estudo da Corrente Eléctrica Num metal os electrões de condução estão dissociados dos seus átomos de origem passando a ser partilhados por todos os iões positivos do sólido, e constituem

Leia mais

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013 INSTRUMENTAÇÃO SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS Jocarli Alencastro Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013 Introdução Os sensores indutivos e capacitivos foram desenvolvidos

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda? Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

Scanners Manual Básico. Um guia prático e rápido para conhecer o melhor tipo de equipamento para seus trabalhos.

Scanners Manual Básico. Um guia prático e rápido para conhecer o melhor tipo de equipamento para seus trabalhos. Scanners Manual Básico Um guia prático e rápido para conhecer o melhor tipo de equipamento para seus trabalhos. Tipos de Scanners Diferentes tipos de scanners funcionam de diferentes maneiras. Conheça

Leia mais

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos

Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos Bancada de Testes Hidrostáticos e Pneumáticos 1 Concepção O que é a bancada de testes da Valeq? Esta bancada foi desenvolvia com a intenção de agilizar os testes de campo e de bancada que envolvem pressão.

Leia mais

Resolução Comentada CEFET/MG - 2 semestre 2014

Resolução Comentada CEFET/MG - 2 semestre 2014 Resolução Comentada CEFET/MG - 2 semestre 2014 01 - A figura mostra um sistema massa-mola que pode oscilar livremente, sem atrito, sobre a superfície horizontal e com resistência do ar desprezível. Nesse

Leia mais

Separação de Misturas

Separação de Misturas 1. Introdução Separação de Misturas As misturas são comuns em nosso dia a dia. Como exemplo temos: as bebidas, os combustíveis, e a própria terra em que pisamos. Poucos materiais são encontrados puros.

Leia mais

Eletrodinâmica. Circuito Elétrico

Eletrodinâmica. Circuito Elétrico Eletrodinâmica Circuito Elétrico Para entendermos o funcionamento dos aparelhos elétricos, é necessário investigar as cargas elétricas em movimento ordenado, que percorrem os circuitos elétricos. Eletrodinâmica

Leia mais

ELETRICIDADE BÁSICA ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 05 OSCILOSCÓPIO

ELETRICIDADE BÁSICA ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 05 OSCILOSCÓPIO ELETRICIDADE BÁSICA ROTEIRO DA EXPERIÊNCIA 05 OSCILOSCÓPIO 1 Introdução O osciloscópio é basicamente um dispositivo de visualização gráfico que mostra sinais elétricos no tempo. O osciloscópio pode ser

Leia mais

SOLUÇÃO: RESPOSTA (D) 17.

SOLUÇÃO: RESPOSTA (D) 17. 16. O Ceará é hoje um dos principais destinos turísticos do país e uma das suas atrações é o Beach Park, um parque temático de águas. O toboágua, um dos maiores da América Latina, é uma das atrações preferidas

Leia mais

Relógio comparador. Como vocês podem perceber, o programa de. Um problema. O relógio comparador

Relógio comparador. Como vocês podem perceber, o programa de. Um problema. O relógio comparador A U A UL LA Relógio comparador Um problema Como vocês podem perceber, o programa de qualidade da empresa envolve todo o pessoal. Na busca constante de melhoria, são necessários instrumentos de controle

Leia mais

DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS. Descrição de componentes

DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS. Descrição de componentes DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS Descrição de componentes 2 1 INTRODUÇÃO O sistema de treinamento em microondas DH-0406A foi desenvolvido para permitir explorar experimentalmente alguns conceitos

Leia mais

ESPECTROMETRIA ATÔMICA. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre

ESPECTROMETRIA ATÔMICA. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre ESPECTROMETRIA ATÔMICA Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Métodos para atomização de amostras para análises espectroscópicas Origen dos Espectros Óticos Para os átomos e íons na fase gasosa somente as transições

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Exactidão da medição

Exactidão da medição Exactidão da medição Valores energéticos e grau de rendimento dos inversores fotovoltaicos do tipo Sunny Boy e Sunny Mini Central Conteúdo Qualquer operador de um sistema fotovoltaico deseja estar o mais

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso.

São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. Luciano de Abreu São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. É um dispositivo elétrico passivo que armazena energia

Leia mais