Implementando as normas NBR ISO/IEC 17025, BS OHSAS e

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1 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Implementando as normas NBR ISO/IEC 17025, BS OHSAS e NBR ISO em laboratórios No Departamento de Química da PUC-Rio (QUI) há sete laboratórios com linhas de atuação distintas que prestam serviço a um importante cliente. Este cliente criou um Programa de Gestão Integrada, para capacitação desses laboratórios com base nas normas NBR ISO/IEC 17025, BS OHSAS 18001, NBR ISO Tal programa contempla treinamentos e consultorias para fornecer subsídios aos laboratórios para montarem seus Sistemas de Gestão Integrada [Daniela Soluri, Adriana Doyle, Cristiane Portella, Claudia Lins, José Marcus Godoy, Ricardo Q. Aucelio, Judith Felcman e Reinaldo Calixto Campos] O Departamento de Química da PUC-Rio (QUI) é formado por laboratórios de ensino e pesquisa que atendem a comunidade universitária de graduação e pósgraduação, além de desenvolver projetos de pesquisa importantes para a comunidade tecnológica. Alguns destes laboratórios atuam também como prestadores de serviço, com linhas de atuação distintas. A estrutura organizacional do QUI encontra-se apresentada no Organograma da Figura 1. Dentre os laboratórios que atuam em prestação de serviço, há sete laboratórios que possuem como importante cliente em comum a Rede de Análise do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Melo (CENPES). São eles: LAATOM: Laboratório de Absorção Atômica; LABAGUAS: Laboratório de Caracterização de Águas; LABMAM: Laboratório de Estudos Marinhos e Ambientais; LABSPECTRO: Laboratório de Espectrometria Atômica; LACCOM: Laboratório de Controle de Combustíveis; LCPB: Laboratório de Caracterização de Petróleo, Derivados e BioCombustíveis; LEEA: Laboratório de Espectroanalítica e Eletroanalítica Aplicada A Rede de Análises foi criada pelo CENPES no primeiro semestre de 2006, para gerenciar e sistematizar a demanda e o fluxo de ensaios químicos gerados pela PETROBRAS aos laboratórios do CENPES. Essa Rede é formada pelos laboratórios do CENPES ligados às Gerências de Tecnologia de Processamento Primário e Avaliação de Petróleo (TPAP), Engenharia e Operação de Plantas Piloto (PP) e Química (QM) e também por laboratórios externos, reconhecidamente competentes, ligados a universidades e centros de pesquisa. A Rede é coordenada pela Gerência de Química e hoje congrega 18 laboratórios externos. Na busca por aprimorar os serviços e as práticas dos laboratórios da Rede de Análises, de modo a garantir maior confiabilidade dos resultados e atuação alinhada às diretrizes de SMS, a Gerência de Química do CENPES identificou a necessidade de apoiar e estimular os laboratórios externos a implementar os requisitos de Qualidade e de SMS, através da criação do Programa de Gestão Integrada (PGI) em parceria com a Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro. O PGI foi desenvolvido com base em autodiagnósticos dos laboratórios externos, elaboração de Planos de Melhoria, estabelecimento de metas e de indicadores de desempenho, capacitação das equipes, auditorias, participação em programas interlaboratoriais e assessorias técnicas individualizadas nas áreas de Qualidade e SMS. Estratégias estas utilizadas para viabilizar a implementação das melhorias e a manutenção dos resultados. O escopo deste programa inclui: Qualidade Laboratorial (ABNT NBR ISO/IEC 17025) 1, Gestão Ambiental (ABNT NBR ISO/ IEC 14001) 2 e Gestão de Saúde 50 Abril 2011

2 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO e Segurança (OHSA 18001, NRs MTE: 6,7,9,15,16,25 e 26) Um dos laboratórios de prestação de serviço do QUI (LABA- GUAS) já havia sentido a necessidade de implantar um Sistema de Gestão da Qualidade Laboratorial baseado na norma NBR ISO/ IEC 17025, quando, por solicitação da Rede de Análises, os outros laboratórios também apresentaram esta mesma necessidade. O LABAGUAS já havia iniciado preparo da sua documentação da qualidade para adequação à NBR ISO/IEC e, como os demais laboratórios precisariam fazer o mesmo, surgiu a idéia da unificação da documentação para o QUI. Assim, foi então criado, no primeiro semestre de 2008, o Comitê de QSMS para o QUI, com o intuito de minimizar o retrabalho. A princípio o Comitê de QSMS deveria contar com a participação dos Gerentes de QSMS de cada um dos sete laboratórios prestadores de serviço para a Petrobras, porém, por motivos de força maior o Comitê de QSMS acabou permanecendo com representantes de apenas quatro laboratórios: LAATOM, LABAGUAS, LCPB e LEEA. Um dos laboratórios do QUI, participa de um programa de Confiabilidade em Ensaios Laboratoriais de Biocombustíveis CELAB. Os responsáveis por este projeto permitiram a disponibilização da documentação, na forma impressa, ao comitê de QSMS, que também auxiliou na revisão da documentação. Após a criação do Comitê de QSMS foi necessária a estruturação documental, conforme demonstrado na Figura 2. Toda a documentação já existente foi colocada em revisão, levando-se em consideração o QUI como um todo. As particularidades de cada laboratório foram consideradas em procedimentos específicos destes laboratórios. Em meados de 2008, os consultores do PGI realizaram a visita inicial aos laboratórios, ocasião na qual preparou-se um relatório de autodiagnóstico onde foram pontuados itens considerados importantes nas áreas de Gestão Laboratorial, Requisitos Técnicos e de SMS. A partir dos resultados obtidos nestas visitas, foi montado um Plano de Melhorias para cada laboratório. Muitos dos itens relativos à qualidade (requisitos técnicos e gerenciais), já vinham sendo implementados no QUI. Entretanto, os aspectos de SMS, até o momento, não haviam sido contemplados. O Comitê de QSMS organizou um mutirão para organização do almoxarifado de produtos químicos do QUI, segundo normas de compatibilidade química e classes de risco 11. Paralelo a isso, foram levantadas as Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) para cada reagente armazenado no local. Foram também levantadas as necessidades de sinalização de emergência dos corredores e espaços em comum e estas repassadas ao Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da PUC-Rio, para que fossem providenciadas e afixadas nos devidos locais. Conforme os treinamentos do PGI foram sendo realizados, novos aspectos foram incorporados à documentação já existente, relativa à qualidade laboratorial. Novos procedimentos foram in- Abril

3 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO corporados aos já existentes, principalmente na área de SMS, como os relativos ao armazenamento de produtos químicos, descartes de resíduos, manual de segurança em laboratórios, contenção de derrames de produtos químicos, registro de ocorrência de acidentes, incidentes e desvios críticos e o plano de emergência do QUI, complementar ao da Universidade. Para a revisão e elaboração de todos estes documentos, a metodologia do Comitê consistiu em realizar três reuniões semanais, durando cerca de 3 horas cada uma, registradas através de Atas, enviadas à Alta Direção do Departamento e dos Laboratórios. A documentação interna de cada laboratório é de responsabilidade dos Gerentes de QSMS dos respectivos laboratórios. Treinamentos nos novos procedimentos foram necessários. A documentação foi disponibilizada, como cópia controlada, à todo o QUI e o Comitê de QSMS se manteve à disposição para sanar dúvidas. Em relação aos requisitos de SMS foi realizada uma reunião envolvendo os Gerentes Técnicos e de QSMS de todos os laboratórios, além de funcionários do QUI envolvidos com laboratórios de ensino e com o almoxarifado. Nesta reunião houve o treinamento nos procedimentos e conscientização da importância dos seguintes aspectos de SMS: Sinalização de Emergência; Telefone de Emergência; Armazenamento segundo compatibilidade; Descarte de resíduos com identificação correta e em local adequado; Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC); Conhecimento da utilização da FISPQ. Um ano após a visita inicial, foi realizada a primeira auditoria 52 Abril 2011

4 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO de QSMS do PGI com a participação de auditores do Sistema de Gestão da Qualidade, Técnico e de SMS. Os laboratórios e as áreas comuns do QUI foram auditados. As não conformidades levantadas foram registradas e vêm sendo tratadas segundo procedimentos internos. As não conformidades relativas ao QUI vêm sendo tratadas pelo Comitê de QSMS e as demais pelos Gerentes de QSMS de cada laboratório. Os laboratórios do QUI aguardam nova auditoria programada para meados de 2010, onde será possível avaliar o andamento do processo. Os documentos apresentados na Tabela 1 foram elaborados pelo Comitê de QSMS para atender às normas ABNT NBR ISO/ IEC 17025, ABNT NBR ISO/IEC 14001, OHSAS 18001e NRs MTE e disponibilizados para todo o QUI. O Manual do Sistema de Gestão da Qualidade, apesar de possuir este nome, contempla também itens relativos à SMS. Com esta documentação em uso, os laboratórios do QUI que participam do PGI, conseguem atender aos requisitos. Durante a organização do almoxarifado, diversos reagentes que estavam fora da validade, em condições inadequadas de rotulagem, inadequadamente acondicionados ou sem utilidade foram descartados. Com isso, diminui-se o passivo existente, abrindo espaço para melhor organização dos demais reagentes. A organização foi realizada situando os reagentes em seis salas distintas: Corrosivos compatíveis com Ácidos; Corrosivos compatíveis com Bases; Inflamáveis; Tóxicos; Inertes / Explosivos; Oxidantes. Com a organização dos laboratórios de acordo com as orientações dos procedimentos criados, foi possível identificar e quantificar os resíduos a serem descartados. Deste modo, foi possível reduzir o custo da destinação final dos resíduos em cerca de 30%. A implementação do sistema de Gestão Integrada nos laboratórios de Prestação de Serviço repercutiu positivamente nos trabalhos científicos acadêmicos já que estes laboratórios estão situados na universidade. Os procedimentos de SMS estão sendo também implementados nos laboratórios de ensino (Graduação) e de pesquisa (Pós-graduação) com a segregação dos resíduos em recipientes adequados para destinação final, minimizando assim possíveis impactos ambientais, como também informando e conscientizando os alunos e funcionários da importância do uso de EPIs. Em reunião de análise crítica realizada com a Alta Direção do QUI e do SESMT, o Comitê de QSMS sinalizou a importância do QUI possuir uma brigada de Incêndio e treinamentos em emergências químicas, devido aos riscos inerentes a sua área de atuação. Esta solicitação foi atendida e a Brigada de Incêndio está sendo criada. O treinamento em Emergências Químicas foi realizado. Abril

5 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO O Comitê de QSMS vem sendo solicitado a dar apoio a outros departamentos da Universidade, que também manipulam produtos químicos e que gostariam de se adequar aos procedimentos de QSMS utilizados no QUI e no planejamento dos requisitos de segurança dos laboratórios do prédio do Núcleo Regional de Caracterização de Petróleo (NRCP), em construção na Universidade. Assim, este trabalho tem propiciado uma maior visibilidade ao QUI, no que diz respeito às suas atividades e controles. Após a visita inicial do PGI aos laboratórios, foi realizado um workshop onde foram apresentados os resultados obtidos para os laboratórios. Na Figura 3, pode ser visualizado o gráfico com a pontuação dos laboratórios do QUI, em relação aos requisitos da direção, técnicos e de SMS no início do PGI e na Figura 4, o gráfico dos laboratórios que fazem parte do Comitê de QSMS, após a realização da primeira auditoria. É possível verificar que os resultados das auditorias foram considerados satisfatórios, o que demonstra o alto grau de conformidade dos resultados produzidos pelos laboratórios. A este número pode ser atribuído a unificação da documentação, minimizando o retrabalho dos laboratórios, os treinamentos realizados e as consultorias. A implementação e implantação de um sistema de Gestão Integrada de Qualidade e SMS por um Comitê propiciou, no âmbito do sistema da qualidade, a unificação da documentação minimizando retrabalhos. Na área de SMS propiciou a eliminação de passivos e a organização por compatibilidade, de maneira mais segura, dos reagentes químicos no al Abril 2011

6 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO moxarifado do QUI além da conscientizarão em SMS e a criação de uma brigada de incêndio, atuando de forma preventiva. A criação do Comitê possibilitou a união de esforços com a finalidade de resolução de problemas críticos. A Gestão da Qualidade se trata de uma mudança profunda. A implantação desse modelo enfrenta várias barreiras, pois mexe com o status quo, com o imobilismo, com o conformismo e com os privilégios. Portanto, deve-se ver a Gestão da Qualidade não como mais um programa de modernização. Trata-se de uma nova Tabela 1: Documentos elaborados pelo Comitê de QSMS, para atender às necessidades do QUI Tipo de Documento e Código MSGQ QUI PO QUI 001 PO QUI 002 PO QUI 003 PO QUI 004 PO QUI 005 PO QUI 006 PO QUI 007 PO QUI 008 PO QUI 009 PO QUI 011 PO QUI 012 PO QUI 013 PO QUI 014 PO QUI 017 PO QUI 022 PO QUI 025 PO QUI 026 PO QUI 015 PO QUI 016 PO QUI 018 PO QUI 019 PO QUI 020 PO QUI 023 PO QUI 024 PO QUI 027 PO QUI 028 Título Manual do Sistema de Gestão da Qualidade Documentos da Qualidade Elaboração e Controle de Documentos Analise Crítica de Pedidos, Propostas e Contratos Aquisição de Serviços e Suprimentos Atendimento ao Cliente Reclamação de Cliente Tratamento de Não Conformidades, Ações Preventivas e Corretivas Controle de Registros Auditorias Internas Análise Crítica do SGQ Cálculo de Incerteza de Medições Equipamentos Participação em Programas Interlaboratoriais Cartas de Controle de Ensaios Controle de Acesso aos Ambientes Laboratoriais Pessoal Garantia da Confiabilidade de Planilhas Eletrônicas Avaliação de Certificados de Calibração Documentos de SMS Segregação e Envio de Resíduos para Destinação Final Armazenamento de Substâncias Químicas e Descarte de Rejeitos Segundo Compatibilidade e Classes de Risco Procedimento para Limpeza de Laboratórios do QUI Plano de Emergência Manual de Segurança para os Laboratórios do QUI Registro de Acidentes, Incidentes e Desvios Contenção de Derrames de Produtos Químicos Levantamento de Perigos e Danos em Segurança e Saúde do Trabalho Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais maneira de ver as relações entre as pessoas, na qual o benefício comum é superior ao de uma das partes 14. A educação é o início gerador do processo de gestão pela qualidade e deve também agir como facilitador da implantação desse processo, para a melhoria eficiente, efetiva e eficaz de seus próprios objetivos 15. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à PETROBRAS pela criação do programa e inclusão dos Laboratórios e junto com a REDETEC, pelos excelentes treinamentos. À Coordenação do PGI: Vera Harcar (Coordenadora) e Taissa Terra (Apoio Técnico). Ao Comitê de Acompanhamento e Validação do PGI: Mauro Rocha Evangelho, Patrícia Ritter Martins e Eliana de Mello Oliveira (CENPES/ PETROBRAS) e Márcia Christina Porto de Castro Filgueiras, Norma dos Santos Kikuchi Sato e Wander Nascimento de Araújo (PUC/ CENPES). Aos Consultores do PGI Sidney Teylor, Julio Carlos Afonso, Vanilson Fragoso e Luiz Claudio de Almeida. Ao projeto CELAB pela consultoria e esclarecimentos prestados ao LABIO e de forma indireta ao QUI. REFERÊNCIAS 1- ABNT NBR ISO/IEC Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração, 2a edição, 30/09/ ABNT NBR ISO Sistemas da Gestão Ambiental Requisitos com orientações para uso, 2a Edição, 31/12/ BS OHSAS Occupational health and safety management systems. Requirements. 07/ Norma Regulamentadora no 6 do MTE Equipamento de Proteção Individual Norma Regulamentadora no 7 do MTE Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Norma Regulamentadora no 9 do MTE Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Norma Regulamentadora no 15 do MTE Atividades e Operações Insalúbres Norma Regulamentadora no 16 do MTE Atividades e Operações Perigosas Norma Regulamentadora no 25 do MTE Resíduos Industriais Norma Regulamentadora no 26 do MTE Sinalização de Segurança ANTT MT Resolução nº 420 de 12 de fevereiro de 2004, Anexo, p Chemdat The Merck Chemical Database Xavier, A.C. da R. Rompendo paradigmas: a implantação da gestão da qualidade total nas escolas municipais de Cuiabá. Brasília: IPEA, 1994 (RI IPEA/CPS, n. 15/94) 15- Longo, R. M. J. Gestão da Qualidade: Evolução Histórica, Conceitos Básicos e Aplicação na Educação Janeiro Trabalho apresentado no seminário Gestão da Qualidade na Educação: Em Busca da Excelência, dias 9 e 10 de novembro de 1995, no Centro de Tecnologia de Gestão Educacional, SENAC SP. ** Técnica da Coordenação de Qualidade e Produtividade da Diretoria de Política Social do IPEA. Daniela Soluri, Adriana Doyle, Cristiane Portella, Claudia Lins, José Marcus Godoy, Ricardo Q. Aucelio, Judith Felcman e Reinaldo Calixto Campos são da PUC-Rio, do Departamento de Química - qsms@puc-rio.br Abril

7 METROLOGIA Bancada metrológica com câmera de alta velocidade Confira os resultados experimentais qualitativos referentes à utilização de uma câmera de alta velocidade na análise visual de um fenômeno de descarga elétrica se desenvolvendo de forma extremamente rápida em um eletrólito (solução eletrolítica) que se encontra confinado em um espaço muito pequeno entre uma ferramenta e peça [Alexandre de Souza] Uma câmera de alta velocidade (HSFC- high speed framing camera) é um equipamento utilizado para visualização de fenômenos que ocorrem extremamente rápidos através da obtenção de fotos de elevadíssima resolução. Este moderno equipamento com complexos circuitos eletrônicos, baseando-se em tecnologia de sensores CMOS ou CCD [1], pode ser ajustado para obter fotos a certa taxa por segundo (fps fotos por segundo), onde cada foto permanece em uma exposição de intensidade de luz por um determinado intervalo de tempo extremamente curto (por exemplo, em nanosegundos). Alguns tipos especiais de câmera de alta velocidade podem até mesmo ser ajustadas para obter até 500 milhões de fotografias por segundo de um determinado fenômeno em questão, sendo que para este fim a câmera deve ser trigada corretamente com um sinal elétrico em conjunto com outros equipamentos eletrônicos conectados com ela. Algumas mais recentes tecnologias em eletrônica já possibilitam atualmente que sejam obtidas até alguns bilhões de fps, onde se necessita também de um correto sistema de iluminação para o fenômeno em análise. Importantes e típicas áreas de aplicação das câmeras de alta velocidade encontram-se dentro do campo automobilístico, medicina, técnicas de soldagem e, ainda, na análise de máquinas/equipamentos e materiais de todos os tipos [2-3]. As imagens obtidas com câmera de alta velocidade permitem realizar assim conclusões técnicas bem específicas e detalhadas do fenômeno em estudo [8]. Conheça os resultados experimentais qualitativos referentes à utilização de uma câmera de alta velocidade na análise visual de um fenômeno de descarga elétrica se desenvolvendo de forma extremamente rápida em um eletrólito (solução eletrolítica) que se encontra confinado em um espaço muito pequeno entre uma ferramenta e peça. Esta câmera de alta velocidade encontra-se ainda montada mecanicamente e eletronicamente com outros equipamentos em forma de uma bancada experimental. Todos estes modernos equipamentos envolvidos nestas análises experimentais são descritos detalhadamente neste artigo. Os resultados experimentais obtidos com a câmera de alta velocidade permitem obter relevantes conclusões científicas relacionadas a este tipo de fenômeno que ocorre em uma série de etapas e de maneira sequencial. A sequência de várias fotografias de alta resolução obtidas com a câmera HSFC através de programações especiais de parâmetros deste equipamento permitiram distinguir claramente estas etapas. A figura 1 mostra em detalhes a bancada experimental com a câmera HFSC. Além da câmera, esta bancada consiste fundamentalmente de um gerador de pulsos de voltagem elétrica, sistema mecânico para fixação da ferramenta (eletrodo-ferramenta) e peça, bem como, de um osciloscópio da firma Gould para análises específicas de sinais. Para a realização dos experimentos com a câmera de alta de velocidade (equipamento do instituto IWS Fraunhofer Dresden, Alemanha), a ferramenta de cobre em formato de uma pequena barra cilíndrica e com diâmetro total de 1 mm (que se encontra fixada dentro um apropriado sistema mecânico no eixo Z) é posicionada manualmente até seu leve contato com a superfície da peça de aço inoxidável. Neste ponto de contato é zerado também o dispositivo Haidenhain (sistema mecânico para medição de distâncias lineares de elevada precisão) que está acoplado junto ao eixo Z. Em seguida, a ferramenta é posicionada automaticamente até uma pequena distância sobre a superfície da peça, formando assim um gap entre eles com dimensões na faixa de micrometros (µm). Este movimento de deslocamento linear da ferramenta é realizado por um motor elétrico especial acoplado diretamente ao eixo Z e acionado por um sistema comando numérico. A dimensão final do gap ajustada primeiramente no sistema de comando numérico do motor do eixo Z é também verificada através do equipamento Haidenhain, garantindo assim uma alta confiabilidade de ajustagem das condições experimentais. Em um procedimento posterior 56 Abril 2011

8 METROLOGIA este pequeno gap é ainda preenchido completamente com eletrólito de composição e condutividade elétrica conhecidos. O gerador mostrado na figura 1 trata-se de um importante equipamento eletrônico que tem a função de gerar um pulso de tensão elétrica DC com determinada intensidade dentro de um específico espaço de tempo ( tempo de pulso, definido também aqui como tp) entre a ferramenta e peça (eletrodos). Assim, após as devidas ajustagens do gap, aplica-se um pulso de tensão entre os eletrodos de modo a poder gerar uma descarga elétrica em eletrólito a ser filmada com a câmera HSFC. O gerador é constituído de um moderno circuito eletrônico com características especiais e foi desenvolvido exclusivamente para a realização destes experimentos. De forma resumida, a tabela 1 mostra os parâmetros do gap, isto é, as condições experimentais relacionadas à dimensão do gap e ao eletrólito para possibilitar Abril

9 METROLOGIA Tabela 1: Ajustagem dos parâmetros do gap para possibilitar a geração de uma descarga em eletrólito Parâmetros do gap Ajustagem Eletrólito Condutividade elétrica do eletrólito t p Voltagem aplicada entre eletrodos gap NaCl (cloreto de sódio) 100 ms/cm 200 µsec 100 volts 50 µm a geração de uma descarga elétrica entre a ferramenta e peça após a aplicação de um pulso de tensão elétrica ajustado em 100 volts entre eles e que ocorre em um espaço de tempo de 200 µsec. Na aplicação do pulso de tensão elétrica a ferramenta permanece com a polaridade elétrica negativa e a peça, naturalmente, com a positiva. No acionamento automático do gerador para a obtenção de uma descarga em eletrólito (o gerador está conectado à peca e ferramenta por meios de cabos coaxiais), isto é, na aplicação de pulso de tensão elétrica entre os eletrodos que estão espaçados de uma distância de 50 m, são trigados também automaticamente e praticamente ao mesmo tempo a câmera de alta velocidade, a fonte de luz (dispositivo emissor de luz stroboscópica) e o osciloscópio. Neste caso especial estes equipamentos encontram-se devidamente interconectados uns com os outros de forma eletrônica por meio de cabos elétricos [9]. O sinal de tensão e corrente elétrica produzido juntamente com o surgimento da descarga elétrica pode ser visualizado de forma clara na tela do osciloscópio (a forma deste sinal é mostrada no próximo capítulo deste trabalho). A obtenção deste sinal foi possível pela montagem elétrica de um aparelho divisor de tensão e de um dispositivo medidor de corrente elétrica dentro do circuito eletrônico ferramenta, peça e gerador, os quais foram conectados eletronicamente ao osciloscópio. A correta condição metrológica de calibração e aferição destes equipamentos de medição garantiu a alta confiabilidade técnica do sinal obtido de tensão e corrente elétrica. Antes de ser produzida uma descarga elétrica em eletrólito através do acionamento do gerador é necessário primeiramente fazer algumas pré-ajustagens especiais da câmera HSFC, de forma a obter então várias fotos em sequência deste fenômeno. Nesta situação ajusta-se em primeiro lugar o foco do feixe de luz da câmera dentro do espaço entre a ferramenta e peça. Obtém-se assim uma imagem óptica extremamente nítida das condições experimentais dentro do gap. Nesta etapa pode ser detectada facilmente, por exemplo, uma eventual presença de micropartículas indesejadas entre os eletrodos que podem ocasionar um incorreto resultado experimental. As elevadas condições de nitidez do gap foram também garantidas 58 Abril 2011

10 METROLOGIA através de um polimento muito fino da superfície da peça para evitar ao máximo reflexões não-corretas de luz do feixe da câmera HFSC sobre superfície metálica com rugosidade elevada dentro do gap preenchido com eletrólito. O eletrólito que se encontra entre a peça e ferramenta pode ser visto aqui com uma substância óptica com um índice de refração característico em função da sua condutividade elétrica de 50 ms/cm ajustada para a realização dos experimentos. Neste caso, este índice de refração exerce uma influência dominante no procedimento de focalização do feixe de luz da câmera dentro do gap. Além deste procedimento de focalização, foi ajustada uma série de importantes parâmetros da câmera de alta velocidade (tabela 2) em dependência direta das diferentes sequências experimentais que foram planejadas. Fundamentalmente, foram feitas cinco sequências experimentais com cinco repetições. Estas sequências experimentais se diferenciam umas das outras em função da regulagem de cada um dos quatros canais da câmera HFSC. Por exemplo, no caso da sequência 2, a câmera obtém fotos no canal 1 a uma taxa de fotos/sec (com tempo de exposição de 100 n/sec) dos fenômenos que estão ocorrendo dentro do gap após 4 µsec do acionamento do gerador de pulso. No canal 2, a câmera obtém fotos do gap nesta mesma taxa e tempo de exposição 8 µsec após o acionamento do gerador, e assim por diante. Assim, após a realização de todas estas sequências experimentais mostradas na tabela 2 com as fotos Tabela 2: Ajustagem dos principais parâmetros da câmera de alta velocidade para realização dos experimentos Parâmetros da câmera HSFC Taxa de obtenção de fotos Ajustagem fotos/s 100 nsec Tempo de exposição Cada canal de câmera de alta velocidade pode ser ajustado independentemente para obter fotos em uma taxa de fotos/s com um tempo de exposição de 100 nsec Sequência de fotos obtidas da descarga elétrica com a câmera HSFC Sequências Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4 Sequência 1 (5 repetições) 2 µsec 6 µsec 10 µsec 14 µsec Sequência 2 (5 repetições) 4 µsec 8 µsec 14 µsec 16 µsec Sequência 3 (5 repetições) 6 µsec 10 µsec 14 µsec 18 µsec Sequência 4 (5 repetições) 8 µsec 12 µsec 16 µsec 18 µsec Abril

11 METROLOGIA obtidas e armazenadas no hardware da câmera HFSC, foi montado posteriormente de forma sequencial um conjunto de várias fotografias de altíssima resolução que descrevem de forma qualitativa todas as principais fases evolutivas do fenômeno de uma descarga elétrica produzida em eletrólito. Os resultados destes experimentos e suas respectivas conclusões tecnológicas são apresentados então no capítulo seguinte deste trabalho. A figura 2 mostra os resultados obtidos referentes à realização dos experimentos descritos no capítulo anterior. Resumidamente, através de várias fotos obtidas com a câmera de alta velocidade pode ser identificado que uma descarga elétrica em eletrólito ocorre em duas etapas principais, isto é, a etapa eletroquímica que se desenvolve em um intervalo de tempo te, e a etapa térmica, ocorrendo em um tempo total td. A soma entre os tempos te e td resulta então no tempo total do pulso de tensão elétrica fornecido pelo gerador e ajustado previamente em 200 µsec. Durante a primeira etapa da descarga elétrica ocorre uma série de reações químicas de oxidação e redução dentro do gap que acarretam em uma evolução muita rápida de gás hidrogênio (H2) (equação 1) junto à superfície da ferramenta. A quantidade de gás hidrogênio que está se formando é proporcional à intensidade de corrente eletroquímica (ie) fluindo no eletrólito (uma mistura de água deionizada com condutividade 0,5 ms/cm e NaCl), em dependência da tensão elétrica aplicada ue entre os eletrodos e da distância entre eles. Na aplicação da tensão elétrica entre os eletrodos, íons H+ presentes no eletrólito migram rapidamente para a superfície da ferramenta, recebendo lá elétrons, onde se transformam em gás hidrogênio. O volume de gás hidrogênio se expande e após o intervalo de tempo tc atinge a superfície da peça. Neste momento, diz-se que o gap, o qual possuía anteriormente uma condutividade elétrica de 100 ms/cm, tornou-se agora um meio não-condutor elétrico, isto é, surgiu assim uma substância dielétrica [4] entre os eletrodos, certamente aqui com as propriedades características de gás hidrogênio, apresentando uma determinada resistência elétrica que impede a continuação de fluxo de corrente elétrica entre os eletrodos. Além disso, durante o processo evolutivo de gás hidrogênio até seu contato com a superfície da peça uma pequena quantidade de material da peça é removida eletroquicamente em forma de íons metálicos, os quais reagem com outros íons do eletrólito, formando, por exemplo, produtos de reação química que se precipitam finamente sobre a superfície da peça. Estes de produtos precipitados entre os eletrodos durante a fase eletroquímica da descarga elétrica não possui uma grande resistência elétrica de forma a impedir o fluxo de corrente ie. Uma eventual diminuição deste fluxo de corrente elétrica provocaria imediatamente a redução da taxa de formação do gás hidrogênio na superfície da peça e, assim, um controle sobre o tempo total te. Certamente, paralelamente ao desenvolvimento destes fenômenos eletroquímicos entre os eletrodos ocorre um fluxo de calor gerado no eletrólito fluindo continuamente para regiões mais afastadas do gap (dentro do eletrólito), como também para a ferramenta e peça através de diferentes mecanismos de transmissão de calor. Este calor gerado é o resultado direto do forte atrito dos íons do eletrólito Na+, Cl-, H+ e OH- entre si durante seus rápidos movimentos para a direção dos eletrodos polarizados eletricamente. Devido às suas mobilidades eletroquímicas em eletrólito, os íons H+ und Cl- chegam mais rapidamente à superfície da ferramenta e peça respectivamente. Desta forma, o íon Cl- forma uma pequena quantidade de gás Cl2 dentro do gap junto à superfície da peça por um processo de oxidação (este íon perde elétrons na superfície da peça) que contribui em certa forma para o processo de isolamento elétrico entre os eletrodos. Através das fotos obtidas com a câmera de alta velocidade pode ser concluído neste caso que existe uma total predominância da formação de gás hidrogênio dentro do gap sem uma evolução significativa de gás cloro. Analisando as fotos obtidas com a câmera, conforme mencionado anteriormente, verifica-se que ocorre apenas uma evolução de gás junto à superfície da ferramenta que é explicada pelo processo de redução química de vários íons H+ (equação 2). Tanto o acúmulo de íons H+ na superfície da ferramenta como também de íons Cl- junto à peça provocam assim a formação de pequenos capacitores elétricos caracterizados por uma determinada impedância elétrica [10] Abril 2011

12 METROLOGIA 2H2O + 2NaCl Ô H2 (g) + Cl2 (g) + 2Na+ + 2OH- (1) 2H+ + 2e- Ô H2 (g) (2) Logo após o contato do volume de gases com a superfície da peça inicia-se muito rapidamente a formação de uma descarga elétrica entre ferramenta e peça, a qual é também definida tecnicamente como um canal de plasma com dimensões extremamente pequenas. A formação da descarga elétrica é o resultado direto da ionização completa do gás H2 contido entre os eletrodos, de forma que possa fluir agora entre eles uma corrente elétrica id em um determinado espaço de tempo td. Este processo de ionização é o resultado da elevada tensão elétrica uc aplicada entre a ferramenta e peça que provoca a ruptura total da capacidade dielétrica [11] do gás hidrogênio. Devido à elevada intensidade da tensão uc vários elétrons são emitidos da superfície da ferramenta e acelerados à altas velocidades na direção da superfície da peça. Durante este movimento os elétrons chocam-se contra as moléculas neutras do gás hidrogênio, arrancando assim vários elétrons e formando consequentemente muitos íons H+ [7]. Estes íons positivos são atraídos rapidamente para a superfície da ferramenta devido as suas cargas elétricas positivas. A elevada quantidade de íons positivos e elétrons como consequência da ionização do gás hidrogênio significa assim que se formou um canal de plasma (descarga elétrica) de elevado conteúdo térmico entre os eletrodos. A completa formação da descarga elétrica entre os eletrodos é acompanhada de uma forte quantidade de energia luminosa (ver figura 2 obtida com a câmera HSFC) como resultado da liberação de ondas eletromagnéticas com comprimento de onda no espectro de luz visível como consequência do processo de ionização do gás hidrogênio. O processo de formação da descarga elétrica significa também uma queda brusca da tensão elétrica aplicada entre os eletrodos de uc para ud, isto é, neste caso é atingido um valor de 35 volts. Esta intensidade de tensão relativamente baixa pode ser medida precisamente pelo osciloscópio montado junto ao equipamento experimental através uma análise do sinal de voltagem e corrente elétrica da descarga elétrica desenvolvida entre os eletrodos. A corrente id mencionada anteriormente pode atingir valores acima de 100 A, porém, devido às características eletrônicas peculiares do gerador de pulso este valor é limitado nestes experimentos em um máximo de 20 A. Esta intensidade de corrente elétrica é armazenada em capacitores do gerador de pulso durante o período de tempo relacionado aos fenômenos eletroquímicos que ocorrem entre os eletrodos, sendo descarregada muito rapidamente no gap após o processo de ionização do gás hidrogênio. Na região em torno da descarga elétrica forma-se um campo magnético cuja intensidade é proporcional a esta corrente elétrica fluindo entre os eletrodos. Além disso, a partir do momento da ionização do gás hidrogênio até o final do período de tempo td ocorre uma expansão do volume da descarga elétrica [5] (que pode ser vista também como um volume de gás superaquecido com vários íons e elétrons). Uma quantidade Abril

13 METROLOGIA de eletrólito que se encontra em volta da descarga elétrica atua contra o movimento de expansão de seu volume. Quando maior a viscosidade do eletrólito menor é a expansão volumétrica da descarga elétrica, onde é aumentado assim consideravelmente seu conteúdo energético. Uma pequena quantidade do volume do eletrólito em contato com a superfície externa da descarga evapora-se muito rapidamente (dependendo da capacidade térmica do eletrólito [6]) devido às elevadíssimas temperaturas dentro do gap, sendo que uma parte do calor é transmitida ainda por um processo de convecção térmica para outras regiões do eletrólito. A potência P da descarga elétrica que gera estas altas temperaturas pode ser determinada com precisão pela equação 3, dada em função das principais variáveis descarga elétrica que foram mencionadas anteriormente. P = U D.i D.t D (3) As temperaturas durante o desenvolvimento da descarga elétrica atingem valores em torno de ºC, provocando assim uma fusão localizada nas regiões superficiais da ferramenta e peça. A intensidade desta fusão de material depende principalmente do ponto de fusão e condutividade térmica do material da ferramenta e peça. Após o completo desligamento da fonte de tensão aplicada entre os eletrodos ocorre uma implosão do volume da descarga elétrica que provoca uma expulsão do volume de material fundido da superfície dos eletrodos, onde surge desta maneira na ferramenta e peça uma cratera de descarga com dimensões micrométricas e formas geométricas especiais (figura 3). Esta pequena cratera que pode ser visualizada corretamente com emprego de determinadas técnicas de microscopia pode ser caracterizada por um diâmetro e profundidade. É esperada também junto às regiões superficiais da cratera da peça uma pequena quantidade de material da ferramenta transferido na condição fundida durante o rápido processo de desenvolvimento da descarga elétrica. No caso de uma alteração do tempo total td ou da corrente id da descarga elétrica há profundas alterações do diâmetro e da profundidade da cratera de descarga. Mesmo sendo expelida uma grande quantidade do material fundido na implosão da descarga elétrica, permanece ainda um material restante dentro da cratera de descarga que se solidifica rapidamente em contato direto com o eletrólito. Em virtude destas condições extremamente bruscas de solidificação, a superfície da descarga apresenta uma grande quantidade de poros e microcrateras. Por isso, esta região é definida tecnicamente como sendo altamente frágil e de dureza extremamente elevada. Logo abaixo desta camada frágil da cratera de descarga existe uma região do material metálico da peça que sofreu um elevado processo de aquecimento durante a descarga elétrica sem sofrer fusão e que foi resfriado também de forma rápida pela temperatura do eletrólito após a eliminação programada da fonte de tensão elétrica entre os eletrodos na finalização do tempo td. Fala-se desta forma que existem junto à superfície da cratera de elétrica uma zona termicamente influenciada cuja espessura depende fundamentalmente do conteúdo energético da descarga elétrica em função do tempo e intensidade de corrente elétrica e das propriedades físicas do material da peça e ferramenta. Através da montagem de uma bancada experimental com câmera de alta velocidade foi possível analisar qualitativamente por meio de fotos de elevada resolução todas as principais fases evolutivas de uma descarga elétrica em eletrólito sob condições experimentais altamente controladas. O principal pressuposto técnico para se desenvolver uma descarga elétrica de alto conteúdo energético em eletrólito é a formação de uma quantidade suficiente de gás hidrogênio como consequência de fenômenos eletroquímicos e que acarreta posteriormente um completo isolamento elétrico do espaço entre os eletrodos submetidos a um potencial elétrico. A elevada temperatura da descarga elétrica formada acarreta em uma microfusão localizada na superfície da ferramenta e peça. Os experimentos realizados geram ainda importantes resultados práticos dentro do campo da física aplicada que estuda os fenômenos de geração de descargas elétricas em meios gasosos ionizados sob condições tecnológicas extremamente especiais. Bibliografia [1] s. A. wikipedia. [2] Wand, F., Zhao L. and Zhang, Y. Crystallization dynamics of supersaturated NaClO4 aerosols studied by high-speed photography. Chinese Science Bulleting, vol. 53, nº 14, p , july [3] Wllmot, G. Fast cracks in high-speed photographs of shocked diamond. Journal: Philosophical Magazine & Philosophical Magazine Letters, 29 Sep., [4] Ye, Z. G. Handbook of advanced dielectric, piezoelectric and ferroelectric Synteses, properties and applications. Woodhead publishing limited, [5] Cavalcanti, G. H. Estudo do plasma produzido por descarga elétrica no limiar da transição Townsend glow. Universidade Federal Fluminense, [6] Hauser, G. Bauphysikalischen Grundlagen Wärmelehre. Vorlesungsskript Bauphysik I, September 206. [7] Schellhammer, C. Photoionisation und Photodissoziation von Wasserstoff. Albert-Ludwigs-Universität, Fakultät fur Physik, [8] Souza, A. Grundlagen des ECDM-Bohrverfahrens mit der Verwendung neutraler Elektrolytlösungen Ein Kombinierter Bearbeitungsprozess. Dissertação de Doutorado, Versão [9] Chen, W. K. The electrical engineering handbook. Elsevier, [10] Chang, R. Química. Sexta edición. Editora Mcgraw Hill. [11] Hays, W. H., Buck, J. A. Engineering electromagnetics. Sixth Edition, Mcgraw Hill Alexandre de Souza é engenheiro e mestre em engenharia mecânica formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente, é doutorando em engenharia mecânica pela Universidade Técnica de Dresden, Alemanha - desouza.alexandre@bol.com.br 62 Abril 2011

14 PRODUTOS & SERVIÇOS Termômetro digital portátil As altas temperaturas e suas bruscas oscilações tornam-se cada vez mais assunto de rotina. E para detectar a temperatura e a umidade relativa do ar, tanto do ambiente interno quanto externo, a Instrutherm lança o Termo Higrômetro HT-600, aparelho digital de parede e mesa, com sensor, cabo de 2 metros e registro dos valores em escala máxima e mínima. O equipamento ainda apresenta escala de conforto, registrada através das indicações Wet (úmido) quando a umidade estiver acima de 70%- e Dry (seco) para umidade abaixo de 40%. Prático, discreto e bastante útil, o HT-600 também tem função de relógio e despertador, cabendo em qualquer cantinho em casa ou no trabalho, além de imã para fixação em superfície magnética. Instrutherm - telefone (11) Analisador de gases O Analisador de gases TEC-GA 21 plus permite configurações com até 6 sensores, sendo no máximo 2 infra-vermelhos, medindo ou calculando os seguintes gases: O2 (oxigênio), CO (monóxido de carbono) e CO2 (dióxido de carbono). As faixas de medição dos gases são as seguintes: O2 (oxigênio) %(Vol.); CO (monóxido de carbono) ppm e CO2 (dióxido de carbono) 0 25% (Vol). Os gases O2 e CO são mensurados em função do princípio eletroquímico, já o CO2 é mensurado em função do princípio infra-vermelho. O equipamento possui interface infra-vermelha, que permite transferência de dados para uma impressora térmica opcional, além da função de registro de medições, permitindo armazenar até 30 relatórios e 10 bancos de dados, contendo um total de 1024 conjuntos de leituras. Tecnovip (19) de engenharia) bem como o status dos alarmes e seus parâmetros. Com a saída analógica de retransmissão (opcional), o Monitor de Alarme STA funciona como um repetidor de sinal ou mesmo como um transmissor de temperatura. A saída analógica não deve ser utilizada como parte do SIS. A resolução de 20 bits do A/D e D/A oferece exatidão sem igual entre produtos similares no mercado, com estabilidade de calibração garantida por 5 anos. Westcon (11) Durômetro analógico O durômetro analógico é de simples operação, projetado para realizar ensaios de dureza Rockwell Normal e Brinell (opcional), em diversos materiais. Entre suas características, estão a excelente relação custo x benefício; melhor posição da alavanca de acionamento, facilitando a medição; medição de peças com altura de até 180mm. Fabricado com corpo monobloco de metal fundido, o instrumento apresenta uma barra retrátil para facilitar o transporte e reposicionamento. Seu mostrador analógico é do tipo relógio e sua seleção de carga é manual. Mitutoyo (11) Monitor de Alarme SIL2 O Monitor de Alarme STA (Safety Trip Alarm) é certificado SIL2 pelo TÜV conforme IEC Dispõe de dois contatos de saída que atuam quando a variável monitorada supera os valores de trip (Alto / Baixo) pré-estabelecidos pelo usuário. Um terceiro contato de alarme (com auto-retenção) sinaliza a ocorrência de falha do sensor/sinal de entrada e de falha do próprio STA. O display com 5 dígitos indica a variável de processo (em unidades Abril

15 PRODUTOS & SERVIÇOS Filtros eco-bag Os filtros eco-bag são equipamentos de filtragem construídos sob norma ASME, totalmente em aço-inox 316 ou 304. Sua concepção de projeto possibilita versatilidade nas configurações para atender as necessidades dos processos industriais. Os eco-bags atendem diversas configurações (flangeado, rosqueado), podendo ser jateados ou polidos. Os elementos filtrantes (bag) também acompanham as mesmas diretrizes, podendo ser em inox (permanente) ou em materiais descartáveis, como nylon, poliéster, polipropileno, com grau de retenção a partir de 1 micra. Podem ser montados em linha, paralelo ou duplex, com válvulas by-pass, para atender às vazões e pressões da linha de operação. Devido a suas características, tornou-se o melhor equipamento em qualidade, custo e benefício do mercado. Micronline Filtros (11) Válvula globo tipo pistão A válvula Globo Tipo Pistão foi originada para substituir a Globo Convencional, pois não possui sede e contra sede, peças estas substituídas por anéis de vedação, onde na manutenção da Globo Pistão os anéis são trocados sem precisar remover a válvula da linha, fator este de grande impacto na redução de custos hora/manutenção. Outro fator predominante é a proteção ao meio ambiente, pois a Válvula Globo Pistão Garlock do Brasil possui Classe VI de estanqueidade, onde vapores ou outros fluídos não vazam para atmosfera. Entre suas características principais, estão: especialmente indicada para vapor, água quente, óleos térmicos, gases, etc; durabilidade e perfeita estanqueidade; resistência a temperatura de até 400ºC / 550ºC; excelentes condições para regulagem de fluidos; ótima resistência à ação química do fluido do processo. Garlock do Brasil (11) Purgador eletrônico Composto por um timer eletrônico gerador de pulsos ajustáveis que, acoplado a uma válvula solenóide de 2 vias, permite a drenagem de condensados em linhas de ar comprimido ou vapor em intervalos prédeterminados. Acoplado entre a bobina e o conector da válvula solenóide, o purgador eletrônico indica o status através de LEDs (verde e vermelho). Sua manutenção é rápida e segura, com circuito partindo de OFF. O purgador eletrônico converte a energia de entrada em períodos energizados (ajustável entre 1 a 10 segundos) e período desenergizado (ajustável entre 0,5 a 45 minutos). Ascoval (11) Abril 2011

16 PRODUTOS & SERVIÇOS Perfilômetro portátil em 3D O Nanovea Jr25, um perfilômetro portátil sem contato em 3D, é o primeiro perfilômetro totalmente portátil de alto desempenho. Com uma bateria opcional e maleta de transporte, o Jr25 fornece capacidade de medição raramente disponível durante o estudo de campo. Com um peso total abaixo de 5,5 kg, o perfilômetro pode ser facilmente colocado na superfície que será inspecionada. O aparelho pode medir uma área de até 25mm x 25 mm, e dependendo da caneta ótica, uma profundidade de até 27 mm. Podem ser medidas as superfícies de praticamente qualquer tipo, independentemente de quanto reflexivo, opaco, ou de difusão o material seja. Com total rotação da cabeça, em um único eixo, o Jr25 tem a capacidade para medir superfícies em ângulos difíceis, e apresenta técnica sem contato em 3D para alcançar ambientes intocáveis. Nanovea (11) Câmera Smart M-390 de alta resolução A PPT Vision anuncia sua linha de câmeras Smart de alta resolução modelo Impact M-390, que proporciona maior exatidão para aplicações de alta precisão. As câmeras podem ser usadas como parte do Sistema de Visão da Série Impact M, sistema único com quatro câmeras de operações independentes que funcionam com programas de orientação e inspeção distintas. O projeto único do Sistema de Visão da Série Impact M permite aos operadores misturar e combinar as resoluções da câmera com todos os pontos de inspeção, fornecendo flexibilidade para implantar câmeras que são especificamente adaptadas a cada uma das exigências de controle independente. Com o aumento da resolução, 16 vezes maior que a resolução das câmeras de visão VGA (640 x 480), as câmeras M-390 Smart fornecem soluções ideais para inspeções que requerem maior precisão. PPT Vision. Medidores absolutos de comprimento As condições que cercam a metrologia no ambiente de produção colocam exigências especiais na posição de sistemas de medição utilizados para a inspeção de peças. O princípio dos sistemas indutivos envolve desvantagens tais como a sensibilidade de temperatura ou comportamento não-linear. Um medidor de comprimento desenvolvido recentemente pela Heidenhain combina agora os benefícios de dispositivos óticos otimizados e a aquisição de valor absoluto medido. Suas vantagens vão além dos sistemas de medição anteriores, tornando-o uma alternativa útil para medição de comprimento no chão-de-fábrica. Os requisitos para a qualidade, precisão e função dos produtos e seus componentes exercem influência crescente nos processos de fabricação. Para cumprir com as exigências de sua utilização e garantir a produção econômica, deve-se acompanhar o processo de fabricação para medir com precisão as tolerâncias e desvios das condições nominais e depois corrigi-los. Diadur (11) ÍNDICE DE ANUNCIANTES Abendi... 25/33 Acústica Orlandi AGQ Alcântara Machado Allquality Alltasks Âmbito Apcer Auna Balinorti Balitek Cruz Verde De Luca... 42/46 Fundação Vanzolini Germanischer Lloyd Imam Incoterm Inlac Instituto Falcão Bauer Inter-Metro Iron IS Metrologia JP Verithas Labelo Pucrs Labmetro Learn Business... 7 Loss Prevention Minitab...46/3ª Capa Mitutoyo MTU Novus NV Consultoria Ótima Estratégia PM Analysis... 43/46 QMN Qualínter Qualiso Quality Innovation Quality Consultoria Qualitymaster... 42/46 Qualtec... 42/46 Qualy-System Rina...2ª Capa Salcas Senai Cetiqt Setec Consulting Group...4ª Capa SMC SQS Consultoria Stance... 17/46 TWA Brasil... 40/46 VCE Consultoria VL Corrêa Abril

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