A produção de oleaginosas em Portugal

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1 A produção de oleaginosas em Portugal Julho de 2013 Este documento foi redigido com base em informação disponível até 22 de julho de 2013.

2 Produção de Oleaginosas em Portugal. 1. Nota Introdutória Produção Mundial Produção Europeia Produção Nacional Comércio Externo As Oleaginosas e o Biodiesel Anexos... 9 Julho

3 1. Nota Introdutória As oleaginosas são plantas que contém um alto teor de óleo, tanto contido nas suas sementes (soja, colza/canola, girassol) como nos seus frutos (palma, coco), podendo ser utilizadas para a produção de óleo vegetal. Outra característica importante de algumas dessas plantas é o facto de, após a extração do óleo, os subprodutos poderem ser utilizados para diferentes aplicações. As culturas oleaginosas destinam-se, assim, a inúmeros fins, sendo de realçar a produção de óleos vegetais para alimentação humana, a produção de rações animais ou a produção de biocombustíveis (biodiesel). Em Portugal, as oleaginosas são classificadas pelo INE no grupo das plantas industriais culturas que se destinam à transformação industrial, tais como o girassol, tabaco, cártamo, colza e nabita, plantas aromáticas e cana de açúcar. O tomate de indústria é considerado hortícola. A produção deste tipo de cultura é muito pouco desenvolvida no país, tendo apenas algum relevo a cultura do girassol, sendo o saldo da balança comercial bastante deficitária, quer nas sementes quer nos óleos vegetais. O recenseamento agrícola de 2009 mostra que a área ocupada por culturas industriais sofreu numa década ( ) uma redução enorme, sobretudo na produção de girassol e linho oleaginoso. Não há em Portugal qualquer tradição na produção quer de colza quer de soja, duas das principais oleaginosas a nível mundial e europeu. Os principais produtores mundiais são os Estados Unidos da América, o Brasil, a Argentina. Na UE destacam-se a Alemanha, a Polónia, a Roménia, a Hungria, a Bulgária e a República Checa na produção de colza, a soja tem muito pouco significado agrícola. Tratam-se de países que beneficiam de condições edafoclimáticas, nomeadamente da conjugação humidade/precipitação, que permitem sementeiras de sequeiro com produtividade assinalável, para além de extensas áreas destinadas à sua produção. A Alemanha é o maior produtor mundial de biodiesel a partir da colza. A produção nacional de biodiesel é feita por um conjunto de unidades fabris que produzem cerca de 327 milhões de litros/ano (valor 2012), incorporados no gasóleo nacional. Utilizam óleos de várias origens, sendo que muito poucos oriundos de matéria prima vegetal nacional. Julho

4 2. Produção Mundial A soja é a oleaginosa mais produzida a nível mundial, seguida da colza, algodão, girassol e amendoim. Os maiores produtores mundiais são o Brasil e os EUA (que alternam entre si sucessivamente as duas primeiras posições do ranking), seguidos da Argentina, da China e da Índia. Os preços internacionais das oleaginosas registaram um aumento significativo em 2007/2008 (onde se atingiram, por exemplo na soja, mais de USD 600/ton), não tendo mais regressado a níveis anteriores. O maior importador e consumidor de soja no mundo é a China. Produção mundial de oleaginosas, (milhões de ton) Produção mundial de soja, 2012/13 (milhões de ton) / / / / /13 Soja Colza Algodão Girassol Amendoim Total Brasil EUA Argentina China India Paraguai Outros Fontes: USDA, ES Research-Research Sectorial. Julho

5 3. Produção Europeia A colza é a oleaginosa mais produzida na Europa, com 20 milhões de toneladas previstas para o período 2013/14, valor que representa 68% do total de oleaginosas. A colza é produzida um pouco por toda a Europa, ainda que com intensidade muito distinta. Não há produção em Portugal e em países como Espanha, Itália e Grécia ela é quase simbólica. A larga maioria da produção é feita na Alemanha, França, Reino Unido, Polónia e República Checa. Trata-se de países onde as condições edafoclimáticas, sobretudo a combinação humidade/precipitação, permitem sementeiras de sequeiro com produtividades significativas. A produção de girassol é dominada por França, Roménia, Bulgária, Hungria e Espanha. As importações europeias de oleaginosas ascendem a cerca de 15 milhões de toneladas e são, sobretudo, de soja. As exportações são despiciendas. Produção europeia de oleaginosas (milhões de ton) Repartição da produção de colza, 2013 (%) Roménia 2.7% Lituânia 3% Bulgária 2.2% Outros 12.1% Alemanha 26.9% Rep. Checa 5.1% Média 5 anos 2012/ /14 (Junho 2013) Colza Girassol Soja Polónia 12.5% Reino Unido 12.6% França 22.8% Fontes: DG AGRI C5, ES Research-Research Sectorial. Julho

6 4. Produção Nacional Em Portugal, as oleaginosas são classificadas no grupo das plantas industriais, representando, em 2012, cerca de 27% do total de produção deste grupo, num total de EUR 9.6 milhões. Desde 2007, a produção tem decrescido anualmente, fruto do continuado abandono da produção de girassol. O girassol é, ainda assim, a principal oleaginosa cultivada em Portugal e atingiu o máximo interesse por parte dos agricultores quando beneficiou de apoios comunitários significativos (sem que esse facto tenha tido tradução no desenvolvimento de uma fileira de produção, nem para a produção de biodiesel nem para a extração de óleo; há informação abundante sobre safras sequer colhidas). Repartição da produção de plantas industriais, 2012 (%) Produção nacional de oleaginosas (EUR milhões) Beterraba sacarina 2% Tabaco em bruto 1% Outras plantas industriais 27% Proteaginosas (inclui sementes) 43% Sementes e frutos oleaginosos (inclui sementes) 27% E Estimativa P 2011P 2012E Fontes: INE, ES Research-Research Sectorial. P Dados preliminares. Julho

7 4. Produção Nacional O recenseamento agrícola de 2009 mostra que a área ocupada por culturas industriais era de 25 mil ha, 93% dos quais se encontravam no Alentejo, sendo o girassol responsável pela ocupação de cerca de 20 mil ha. Nos últimos anos, a área ocupada por este tipo de culturas sofreu uma descida drástica em 10 anos ( ) registou-se uma diminuição de 65% da área (redução de 43 mil ha), com especial destaque para o girassol (-26 mil ha) e para o linho oleaginoso (-15 ha). Superfície de cereais e culturas industriais no Alentejo, 1999 e 2009 Fontes: INE - RA 2009, ES Research-Research Sectorial. Julho

8 5. Comércio Externo Portugal é deficitário em grande parte das oleaginosas e óleos vegetais. No primeiro grupo, o país tem saldo externo positivo apenas nas alfarrobas (em 2012 as exportações atingiram cerca de EUR 3.2 milhões), no segundo grupo, apenas o azeite apresenta (recentemente) saldo positivo. O produto com maior peso nas importações é a soja, com EUR 278 milhões, em 2012, e o óleo de soja com EUR 125 milhões (quebra significativa de 2011 para 2012). Acrescente-se que, em termos agregados da balança comercial alimentar apenas os cereais e a carne apresentam saldos mais negativos que o das oleaginosas (3º), sendo ainda de destacar o facto de o saldo deste grupo se ter agravado de 2011 para 2012 ao passar de EUR 501 milhões para EUR 555 milhões. Importações e Exportações de oleaginosas e óleos vegetais, (EUR milhares) Importações Exportações Saldo Importações Exportações Saldo Soja Amendoim não torrado Sementes de linho Sementes de girassol Óleo de soja Óleo de palma Óleo de girassol, cártamo ou algodão Fontes: INE, ES Research-Research Sectorial. Julho

9 6. As Oleaginosas e o Biodiesel (I) As matérias primas utilizadas na produção de Éster Metílico (Biodiesel) incluem os óleos vegetais, as gorduras animais e os óleos alimentares usados. Para a produção de óleos vegetais concorrem mais de 280 espécies vegetais, com níveis de óleo nas suas sementes, frutos, caules ou raízes muito variáveis. Obviamente que, de entre esta multiplicidade de espécies, interessa considerar as espécies que maior teor de ácidos gordos contêm e para as quais existam já desenvolvidas (ou em fase de desenvolvimento) tecnologias de processamento eficientes. Vários estudos científicos apontam para serem o girassol, a colza, a soja e a palma as espécies das quais se retira um maior rendimento em termos de produção de biodiesel. Outras, com implantação mais regional, como a jatrofa, o cardo (este em Portugal) e a mamona têm tido alguma aplicação, mas em nada comparável com as restantes referidas. Processo de produção de biodiesel a partir de oleaginosas Fontes: FAO 2008, ES Research-Research Sectorial. Julho

10 6. As Oleaginosas e o Biodiesel (II) A nível mundial, os maiores produtores de biodiesel são a Alemanha (a partir da colza), o Brasil (a partir de várias espécies com ênfase na soja) e os EUA (soja). A União Europeia lidera o ranking dos produtores e consumidores em larga escala de biodiesel (com a Alemanha em 1º lugar). Todos estes países e regiões fizeram apostas de política agrícola e energética que conduziram a esta situação. Na União Europeia, e a partir da reforma da PAC de 2003, houve países que souberam aproveitar de forma muito rentável a política de set aside instituída para proteger os solos ao fazerem a rotação com espécies não alimentares (a colza é assim considerada se para fins energéticos) beneficiaram duplamente do cultivo destas oleaginosas, pois existia o subsídios para o set aside e a venda da matéria prima para a indústria de biodiesel. A Diretiva das Energias Renováveis (RED), ao instituir a meta de incorporação de 10% destas energias no setor dos transportes até 2020, permitiu o desenvolvimento da indústria, incluindo a de biodiesel. Repartição da produção mundial de biodiesel, 2011 (%) Produção mundial de biodiesel (milhões de galões) Óleo de soja é a principal fonte de biodiesel nos 19% EUA 57% União Europeia EUA Biocombustível dominante na 0 Europa, a produção é o triplo da de etanol, matéria prima colza/canola Fontes: FAO 2008, Banco Mundial, Biofuel Plataform, ES Research-Research Sectorial União Europeia EUA Brasil Argentina Ucrânia e Rússia Canada Julho

11 6. As Oleaginosas e o Biodiesel (III) Em Portugal, a produção de oleaginosas é muito pouco significativa. A problemática dos biocombustíveis foi estudada em 2004 e anos seguintes, tendo em vista a análise conjugada da rentabilidade das unidades fabris e da competitividade da produção agrícola. As conclusões mais relevantes, a essa data, apontavam como potencialmente rentável a produção de bioetanol a partir do milho (se verificados alguns pressupostos, sobretudo a obrigatoriedade de taxas de incorporação e isenção de ISP). Atualmente, não se produz bioetanol em Portugal. A produção de biodiesel ascendeu, em 2012, a cerca de 327 milhões de litros, para os quais, se estima, se verifique a utilização de uma muito pequena quantidade de matéria prima vegetal nacional (dados de 2007 apontavam para utilização de apenas 3% de óleos vegetais de matéria prima nacional). As principais matérias primas utilizadas são a colza, a soja e a palma, a larga maioria importadas, mas extraídos os óleos localmente. O consumo de biodiesel é interno, registam-se algumas importações (da Alemanha e Espanha) e as exportações são nulas. Resumo da produção de biodiesel em Portugal por produtor, (toneladas) Capacidade (toneladas/ano) Toneladas Produzidas (de 2006 a Maio 2010) Inicio da Atividade Iberol Torrejana Biovegetal Prio Sovena Total Fontes: APPB 2011, ES Research-Research Sectorial. Julho

12 6. As Oleaginosas e o Biodiesel (IV) Do ponto de vista agrícola, os biocombustíveis não são um assunto encerrado. Sem serem vistos como panaceia para os problemas do setor agrícola nacional, a verdade é que tem havido um esforço por parte de alguns instituições de investigação para avançar com estudos e ensaios com vista à exploração de todas as hipóteses de culturas vegetais e sua localização. Neste âmbito foram levados a cabo estudos e ensaios de campo de produção de colza em Trás os Montes e no Alentejo; foram elaborados estudos no sentido de melhor conhecer as potencialidades do cardo, entre outros. As conclusões destes estudos não são desmotivantes, mas introduzir na cultura agrícola espécies e formas de cultivar que os agricultores não conhecem não é uma tarefa fácil em Portugal. A investigação cientifica aplicada é um caminho obrigatório para a agricultura nacional, sem a qual não se conseguirá gerar conhecimento capaz de fundamentar decisões de investimento diferentes das habituais e com potencial de sucesso. O quadro regulamentar da produção nacional de biocombustíveis não tem sido propriamente estável e propiciador desta alteração, assim como algumas opões políticas agrícolas, como é o caso do PRODER ou do regime de ajudas diretas desenhado no âmbito da PAC. A somar a esta reflexão, importa também debater, de alguma forma: i) os custos de produção de biocombustíveis, uma vez que desde 2008 os preços das matérias primas utilizadas (e suas sementes) não pararam de subir; ii) a relativa eficiência energética de algumas espécies; iii) reflexos no aprovisionamento alimentar. Por último, referir que, na imensidão de legislação existente em torno desta tema, se destaca o decreto lei n.º 117/2010 de 25 de Outubro (regulamento posteriormente e já alterado) que estabelece critérios de sustentabilidade e, assim, fixa que os solos usados no cultivo de matérias primas para a produção de biocombustíveis não podem ser ricos em biodiversidade (florestas primárias, pastagens etc.) nem possuir elevado teor de carbono ou serem turfeiras. Tenta, ainda, promover-se a utilização de resíduos, de matéria prima lenho-celulósica e de matérias primas endógenas não alimentares (cardo, por exemplo). Julho

13 7. Anexos (I) OLEAGINOSAS MAIS COMUNS Jatrofa Cardo Amendoim Girassol Colza Soja Palma Fontes: FAO. Julho

14 8. Anexos (II) GIRASSOL COLZA SOJA Pode ser cultivado na Primavera - Verão Sequeiro ou regadio Produtividade: sequeiro a 1000 kg/ha; regadio 1500 a 2500 kg/ha Necessidade de adaptar as técnicas de cultivo e espécie corretas às condições edafoclimáticas da região Agricultores familiarizados Rega não é um fator decisivo Variedade correta é o fator de sucesso Exige a realização de um conjunto de operações culturais e aplicação de fatores de produção que oneram a produção Conhecimento agronómico mais profundo é essencial Alqueva Não há estudo suficiente (os últimos não foram muito positivos) Há temperatura suficiente, água disponível, bons solos e área O aumento da procura pode levar a interesse até agora inexistente Escolha das variedades certas, transferência de conhecimento para os agricultores e acompanhamento técnico essenciais Área Potencial 2015 (ha) Produção Teor de Óleo Potencial (ton) (%) Biodiesel (litros/ton) Biodiesel Produção Potencial (milhões de litros) POTENCIAL Girassol Colza Soja milhões de litros de biodiesel Fontes: EDIA (SISAP) 2013, Agro Ges 2004, ES Research-Research Sectorial. Julho

15 6. Anexos (III) Custos de produção de biocombustíveis em alguns países e com matérias primas selecionadas, 2004 e 2008 (USD/litro) 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5 Produção da matéria prima Custos de processamento Custos de energia Valor dos desperdícios Etanol Cana de açúcar Brasil Etanol Beterraba Sacarina Brasil Etanol Milho EUA Etanol Trigo União Europeia Biodiesel Colza União Europeia Biodiesel Soja Brasil Fontes: OCED-FAO 2008, ES Research-Research Sectorial. Julho

16 6. Anexos (IV) Localização dos principais produtores de biodiesel e bioetanol em Espanha, 2012 Fonte: Tese de Mestrado IST Julho Janeiro

17 Disclaimer O estudo foi realizado pelo Espírito Santo Research - Research Sectorial com um objetivo meramente informativo. Todo o seu conteúdo é baseado em informação disponível ao público e obtida a partir de diversas fontes, incluindo meios de informação especializados, fontes oficiais e outras consideradas credíveis. Contudo, o Espírito Santo Research - Research Sectorial não garante a sua exatidão ou integralidade. As opiniões expressas nesta apresentação referem-se apenas ao momento presente e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. As informações e opiniões apresentadas não constituem nenhuma recomendação de investimento. O Espírito Santo Research - Research Sectorial não aceita nenhum tipo de responsabilidade sobre quaisquer perdas ou danos provenientes da utilização desta apresentação. As opiniões emitidas não vinculam o BES, não podendo o BES, por isso, ser responsabilizado, em qualquer circunstância e por qualquer forma, por erros, omissões ou inexatidões da informação constante neste documento ou que resultem do uso dado a essa informação. A reprodução de parte ou totalidade desta publicação é permitida, desde que a fonte seja expressamente mencionada. Julho

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