Sustentabilidade dos Biocombustíveis em Portugal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sustentabilidade dos Biocombustíveis em Portugal"

Transcrição

1 Sustentabilidade dos Biocombustíveis em Portugal Transposição da Diretiva 2015/1513 Diálogo Estruturado com os stakeholders

2 1. Missão da ENMC Mercado de Biocombustíveis 1. Acompanhamento da Definição das Políticas de Promoção dos Biocombustíveis Regulamentação Especificações Técnicas Transposição de Diretivas Europeias Diretiva (EU) 2015/1513 Cumprimento das Leis Nacionais 2. Verificação do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade (Competências ECS) Critérios de sustentabilidade previstos nos artigos 4º, 6º, 7º e 8º do DL nº117/2010 Emissão de Títulos de Biocombustíveis (TdB) 3. Verificação das Metas de Incorporação Obrigações de Incorporação previstas nos artigo 11º do DL nº117/2010 Monitorização Trimestral: Cumprimento das Obrigações de incorporação (DL 69/2016) Fiscalização e instauração de procedimentos sancionatórios

3 1.1. Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios da Sustentabilidade (ECS) Verificação do cumprimento dos critérios de sustentabilidade a nível nacional Emissão de Títulos de Biocombustível Monitorização do cumprimento das obrigações de produção e venda de biocombustíveis Diretiva (EU) 2015/1513, de 9 de setembro que altera a DER Diretiva Energias Renováveis 2009/28/CE, de 23 de abril Diretiva Qualidade dos Combustíveis 2009/30/CE, de 23 de abril Transposição das diretivas para a ordem jurídica interna: a) DL 117/2010, de 25 de outubro b) Portaria 8/2012, de 4 de janeiro c) DL 69/2016, de 3 de novembro 3

4 2. Leis Nacionais Decreto-Lei n.º 117/2010 e Portaria n.º8/2012 Decreto-Lei nº 11 7/2010 de 25 de outubro Transposição para a ordem jurídica interna os artigos 17º a 19º e os anexos III e V da Diretiva Energias Renováveis (RED) e o nº 6 do artigo 1º e anexo IV da FQD Definição dos critérios de sustentabilidade de produção e utilização de biocombustíveis e biolíquidos Portaria n.º 8/2012 de 4 de janeiro Criação da Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade (ECS) Verificação do cumprimento dos critérios de sustentabilidade Metas e condições de incorporação dos biocombustíveis Comercialização dos Biocombustíveis Emissão de Títulos de Biocombustíveis (TdB) como certificados representativos da incorporação de uma tep de biocombustíveis Definição de matérias-primas para a bonificação (dupla contagem) Anexo III Sustentabilidade dos biocombustíveis

5 2. Leis Nacionais Decreto-Lei n.º 69/2016 Decreto-Lei nº 69/2016 de 3 de novembro Procede à 2ª alteração ao Decreto-Lei nº 117/2010, de 25 de outubro Revoga a meta obrigatória em TE de biocombustíveis substitutos de gasolina -2,5 % (a partir de 1/1/2016) São Produtores de Biocombustíveis as entidades que estejam registadas na ENMC Revoga a bonificação de TdB (1,1 e 1,3 X) atribuída a matérias-primas endógenas Mantém as metas de incorporação de biocombustíveis definidas até 2020 Mantém os critérios para a redução de GEE = 50% a partir de 1/1/2017 Prevê a verificação trimestral do cumprimento da obrigação de incorporação (apresentação de TdB) Prevê mecanismo alternativo ao pagamento de compensações (2 000 /TdB) agravamento na razão de 1,5 X TdB em falta Determina a suspensão da certificação do interveniente do SPN emitida pela ENMC

6 3. Valores da ENMC para o ano 2015 Informação Credibilidade Transparência 6

7 3.1. Matérias-primas utilizadas para a produção nacional de FAME 2015 Matérias-Primas (m 3 ) Colza Soja Palma Gordura animal OAU Oleínas FFA O perfil das matérias-primas utilizadas para a produção de FAME varia ao longo do ano: Existe uma maior utilização do óleo de Colza nos meses mais frios do ano (dezembro a abril), sendo este substituído nos outros meses do ano pelo o óleo de Soja Foram utilizados aproximadamente m 3 de matérias-primas para a produção de FAME. 7

8 3.2. Matérias-primas utilizadas para a produção nacional de FAME 2015 Matérias-Primas (%) 10,2 0,3 0,2 6,3 6,3 49,5 27,2 100% 80% 60% 40% Valores Percentuais (%) 18,7 81,3 Colza Soja 20% Palma OAU Gordura animal Oleínas 0% FFA Óleos Vegetais Virgens Matéria Residual Em termos percentuais verificou-se que, para a produção de FAME no ano de 2015, os produtores nacionais utilizaram aproximadamente 50% de óleo de colza e foram utilizados, em termos globais, 19 % de matéria residual. Em termos percentuais para as metas em teor energético em 2015 utilizou-se na produção de FAME 4,3% de culturas agroalimentares 8

9 3.3. Tipos de TdB emitidos para produção e importação 2015 TdB DC Tipos de TdB ,587 Tipos de TdB (%) 12,3 TdB importação 63,763 16,4 TdB-G 25,371 6,5 TdB-D 315,255 81, Milhares TdB-D TdB-G TdB Imp TdB DC No ano de 2015 foram emitidos TdB. Verificou-se que, para este ano, foram emitidos TdB de importação (biocombustíveis substitutos de gasolina e gasóleo não FAME) correspondendo a uma percentagem de importação de 16,4%. 9

10 % Teor Energético 3.4. Contributo dos Diferentes Tipos de Matéria-Prima para o Teor Energético Obrigatório 2015 Teor Energético Total Culturas Agroalimentares e Energéticas 1,90% 7,5 5,60% 1,3 4,3 Culturas Agroalimentares Matéria Residual Meta Obrigatória Importação Produção Nacional No ano de 2015, aproximadamente 5,6 % do Teor Energético obrigatório (7,5%) foi obtido a partir de culturas agroalimentares e energéticas. Verificou-se que, para este ano, houve uma contribuição de 1,9 % para o valor de teor energético obrigatório com matéria prima residual. 10

11 4. Diretiva EU 2015/1513 do Parlamento Europeu e do Conselho 11

12 4.1. Diretiva EU 2015/1513 do Parlamento Europeu e do Conselho 2020 Quota de Energia de Fontes Renováveis 10% do Consumo Final de Energia nos Transportes Método que os EM dispõem: o Introdução de Biocombustíveis Sustentáveis o Aumento da Eficiência Energética o Poupança de Energia Sustentabilidade dos Biocombustíveis até 2020 Os Biocombustíveis serão Sustentáveis se fornecerem uma redução de Gases com Efeito de Estufa (GEE) de 50% em comparação aos Combustíveis Fósseis (a partir de 1/1/2018) Fornecedores de combustíveis ou energia reduzam em pelo menos 6% as emissões de GEE ao longo do ciclo de vida (LCA) Os Biocombustíveis terão de satisfazer estes critérios de sustentabilidade para serem contabilizados para o cumprimento dos objetivos da referida Diretiva Inclusão do Impacto da Alteração Indireta do Uso de Solo (iluc) Atuais Biocombustíveis Produzidos a partir de culturas em terrenos agrícolas Previsão para 2020: o Produção de Biocombustíveis (quase totalidade) em terrenos que podiam satisfazer os mercados Alimentação Humana e/ou Animal o Introdução de Biocombustíveis Avançados (v. indicativo: 0,5%) o Introdução dos valores iluc 12

13 4.2. Diretiva EU 2015/1513 do Parlamento Europeu e do Conselho 2020 Alteração do Uso de Solo (LUC) Extensão pela qual a produção de matéria-prima para a Produção de Biocombustíveis conduz a uma conversão de terra Possibilidade das alterações de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) decorrentes do LUC sejam significativas e anulem em parte ou na totalidade as reduções de GEE da produção/incorporação dos biocombustíveis Geração de emissões GEE devidas às alterações do uso de solo e práticas agrícolas Alteração do uso de solo Direta (dluc) e indireta (iluc) dluc - Quando os terrenos agrícolas ou pastagens destinados aos mercados de alimentos e/ou rações são desviados para a produção de biocombustíveis alteração da estrutura do ecossistema; perda de biodiversidade iluc Quando continua a ser necessário satisfazer a procura de terrenos para alimentos e rações (fins distintos da produção de biocombustíveis) sendo feita a introdução na produção de outros terrenos não agrícolas exportação da desflorestação Incerteza de determinação do fator iluc (argumentos) iluc: o Conceito teórico o Não pode ser medido o Não reúne consenso científico o Existem vários modelos de determinação do iluc com valores muitos discrepantes o iluc Colza*: CARB 14,5 gco2eq/mj GLOBIOM - 55 gco2eq/mj *Fonte : Europeen Biodiesel Board (EBB),

14 4.3. Emissões Típicas de GEE inscritas na RED valores desagregados Fonte: 2015, 14

15 4.4. Afetação dos valores iluc aos valores por defeito de emissões diretas de GEE Fonte: 2015, Com a afetação dos valores iluc (Diretiva EU 2015/1513), muitas matérias-primas utilizadas atualmente na produção de biocombustíveis deixarão de cumprir os critérios de sustentabilidade previstos (Redução de GEE 50 %) 15

16 4.5. Utilização de Produção Agrícola para Biocombustíveis no Pós-2020? Intensificação Sustentável Benefícios Potencial Europeu Gestão da Terra Arável - maximizar os resultados em termos económicos, ambientais e sociais Aumento da Produtividade: o Otimização de fertilização e mecanização, utilização de sementes melhoradas, técnicas de irrigação modernas, etc. o Técnicas de duplo corte/cultivo. Avaliação dos limites máximos de produção o Aumento de produção: alimentação, ração e fibras o Redução da utilização: água, terra e energia Ambientais: Aumentar a eficiência de utilização de fertilizantes e pesticidas-redução da nitrificação e redução de impactos na saúde humana Setor agrícola: Inovação, transferência de know-how, investimentos em tecnologias mais modernas, desenvolvimento rural e utilização de terras marginais/degradadas Setor social: criação de novas infraestruturas sociais: promoção de crescimento e emprego locais Utilização de co-produtos em diferentes setores: Implementação de Biorrefinarias (alocação de energia e emissão de GEE aos diferentes produtos formados) Existência de um elevado potencial europeu (leste da Europa) para a produção adicional de matérias-primas para bioenergia, de uma forma sustentável Existência de um gap de rendimento agrícola: Diferença entre rendimentos reais/atuais e potencial de rendimento alcançável (em muitos EM) Rendimento adicional ao rendimento obtido com as culturas principais: utilização de outras frações das plantas Potencial de Biomassa (agrícola e florestal) para diferentes setores (mixed de produtos)

17 5. Obrigações da Diretiva 2015/1513 Afetação do valor iluc (utilização indireta do uso de solo) a partir de 2017 Biocombustíveis de culturas agroalimentares Teto não superior a 7% (não incluídas as matérias-primas do Anexo IX) Critério de Sustentabilidade a partir de 1/1/2018 redução de emissões de GEE 50% em relação aos combustíveis fósseis que vão substituir Fixação de um objetivo nacional até 6 de abril de 2017 de Biocombustíveis Avançados Valor de referência 0,5% em teor energético Utilização de Biocombustíveis produzidos a partir das matérias-primas e outros combustíveis enumerados no Anexo IX parte A Cada Estado-Membro pode optar por incluir a contribuição de outros setores de transporte (aéreo e ferroviário) para atingir o objetivo de 10% de renováveis em 2020 Transposição da Diretiva 2015/ de setembro de

18 6. Conclusões Só será possível preparar a adequada transposição para o direito nacional das novas regras europeias em matéria de biocombustíveis e descarbonização dos transportes, através da estruturação de uma rede de stakeholders que reúna os contributos de todas as partes interessadas na matéria: Investigadores Centros de valorização de resíduos Produtores Associações Empresas Organismos públicos relevantes

19

Sustentabilidade dos Biocombustíveis em Portugal

Sustentabilidade dos Biocombustíveis em Portugal Sustentabilidade dos Biocombustíveis em Portugal Transposição da Diretiva 2015/1513 Diálogo Estruturado com os stakeholders 1. Missão da ENMC Mercado de Biocombustíveis 1. Acompanhamento da Definição das

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE O CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO E IMPORTAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS EM PORTUGAL

RELATÓRIO SOBRE O CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO E IMPORTAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS EM PORTUGAL RELATÓRIO SOBRE O CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO E IMPORTAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS EM PORTUGAL - ANO DE 2018 - LNEG ECS - Estrada do Paço do Lumiar, nº 22, edif J1 1º andar, 1649-038

Leia mais

O regime dos biocombustíveis

O regime dos biocombustíveis O regime dos biocombustíveis Curso de Direito da Energia: eletricidade, gás, petróleo, boicombustíveis e renováveis ICJP/Faculdade de Direito de Lisboa João Tiago Silveira 26 de outubro de 2017 Sumário

Leia mais

Panorama da Produção e Importação de Biocombustíveis em Portugal - ano de 2012

Panorama da Produção e Importação de Biocombustíveis em Portugal - ano de 2012 Panorama da Produção e Importação de Biocombustíveis em Portugal - ano de 2012 LNEG ECS - Estrada do Paço do Lumiar, nº 22, edif J 1º andar, 1649-038 Lisboa Introdução Neste relatório pretende-se caracterizar

Leia mais

Panorama da Produção e Importação de Biocombustíveis em Portugal - ano de 2013

Panorama da Produção e Importação de Biocombustíveis em Portugal - ano de 2013 Panorama da Produção e Importação de Biocombustíveis em Portugal - ano de 2013 Manuela Jogo Aurora Cardoso Francisco Gírio LNEG ECS - Estrada do Paço do Lumiar, nº 22, edif J 1º andar, 1649-038 Lisboa

Leia mais

Atribuição de Títulos de Biocombustíveis

Atribuição de Títulos de Biocombustíveis Biocombustíveis. Incentivo à Utilização e Atribuição de Títulos de Biocombustíveis Cristina Oliveira Investigadora Auxiliar, Unidade de Bioenergia Francisco Gírio Interlocutor da Unidade de Bioenergia

Leia mais

A8-0392/305

A8-0392/305 11.1.2018 A8-0392/305 305 Artigo 2 parágrafo 2 alínea ee) ee) «Biocombustíveis avançados»: biocombustíveis produzidos a partir de matérias-primas enumeradas na parte A do anexo IX; ee) «Biocombustíveis

Leia mais

Implementação Nacional da Estratégia Europeia

Implementação Nacional da Estratégia Europeia Sustentabilidade de Biocombustíveis: Implementação Nacional da Estratégia Europeia Cristina Matos Investigadora Auxiliar, Unidade de Bioenergia Ana Cristina Oliveira, Luís Silva, Rafał Bogel Łukasik, Francisco

Leia mais

CULTURAS ENERGÉTICAS

CULTURAS ENERGÉTICAS CULTURAS ENERGÉTICAS WORKSHOP ENMC/ISA Jaime Braga - APPB (Secretário-geral) ISA, 17 de Novembro de 2016 1 APPB Quem somos A APPB Associação Portuguesa de Produtores de Biocombustíveis agrega os maiores

Leia mais

Mercado de Biocombustíveis em Portugal. Perspetiva Institucional da APPB

Mercado de Biocombustíveis em Portugal. Perspetiva Institucional da APPB Mercado de Biocombustíveis em Portugal Perspetiva Institucional da APPB Jaime Braga - APPB (Secretário-geral) Lisboa, 14 de Março de 2016 1 A situação atual O Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de Outubro,

Leia mais

IACA Reunião Geral da Indústria

IACA Reunião Geral da Indústria IACA Reunião Geral da Indústria ANO INTERNACIONAL DAS LEGUMINOSAS Jaime Braga - APPB (Secretário-geral) Fátima, 14 de Abril de 2016 ÍNDICE 1. O Setor dos Biocombustíveis. 2. As opções nacionais. 3. A criação

Leia mais

***II RECOMENDAÇÃO PARA SEGUNDA LEITURA

***II RECOMENDAÇÃO PARA SEGUNDA LEITURA PARLAMENTO EUROPEU 2014-2019 Documento de sessão 26.2.2015 A8-0025/2015 ***II RECOMENDAÇÃO PARA SEGUNDA LEITURA sobre a posição do Conselho em primeira leitura tendo em vista a adoção de uma diretiva do

Leia mais

Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos

Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos Almada, 16 de Novembro 2007 Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos João Bernardo, DGEG Workshop Utilização de Veículos e Combustíveis Alternativos em Frotas de Transporte: Situação actual

Leia mais

BIOCOMBUSTIVEIS & Sustentabilidade: Oportunidades Nacionais

BIOCOMBUSTIVEIS & Sustentabilidade: Oportunidades Nacionais BIOCOMBUSTIVEIS & Sustentabilidade: Oportunidades Nacionais 2011-2020 Francisco Gírio, PhD Investigador Principal e Interlocutor da Unidade de Bioenergia Cristina Matos, PhD & Cristina Oliveira, PhD Investigadoras

Leia mais

HPEM Higiene Pública, E.M. Objectivos e vantagens. Descrição do projecto

HPEM Higiene Pública, E.M. Objectivos e vantagens. Descrição do projecto HPEM Higiene Pública, E.M. Porquê? Objectivos e vantagens Descrição do projecto Resultados Metas HPEM Higiene Pública, E.M. Número de funcionários: 276 Frota: 53 viaturas pesadas Actividade: Recolha de

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS E RASTREABILIDADE Webinar sobre Resíduos, Dupla Contagem, Fraude e Fiscalização e Biocombustíveis Avançados

TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS E RASTREABILIDADE Webinar sobre Resíduos, Dupla Contagem, Fraude e Fiscalização e Biocombustíveis Avançados TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS E RASTREABILIDADE Webinar sobre Resíduos, Dupla Contagem, Fraude e Fiscalização e Biocombustíveis Avançados Eng.ª Cristina Carrola Diretora do Departamento de Resíduos 27 de setembro

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 21.5.2019 L 133/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2019/807 DA COMISSÃO de 13 de março de 2019 que complementa a Diretiva (UE) 2018/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho

Leia mais

PT Unida na diversidade PT. Alteração. Bas Eickhout, Claude Turmes em nome do Grupo Verts/ALE Kathleen Van Brempt, Jo Leinen em nome do Grupo S&D

PT Unida na diversidade PT. Alteração. Bas Eickhout, Claude Turmes em nome do Grupo Verts/ALE Kathleen Van Brempt, Jo Leinen em nome do Grupo S&D 11.1.2018 A8-0392/296 296 Kathleen Van Brempt, Jo Leinen em nome do Grupo S&D Artigo 26 n.º 5 parte introdutória 5. Os biocombustíveis, os biolíquidos e os combustíveis biomássicos produzidos a partir

Leia mais

Alimentação e Biocombustíveis. Ramiro Raimundo

Alimentação e Biocombustíveis. Ramiro Raimundo Alimentação e Biocombustíveis Ramiro Raimundo Energia & Ambiente A União Europeia importa >50% das suas necessidades Energéticas O sector dos transportes representa 33% consumo de Energia, e é responsável

Leia mais

Comissão dos Transportes e do Turismo PROJETO DE PARECER. da Comissão dos Transportes e do Turismo

Comissão dos Transportes e do Turismo PROJETO DE PARECER. da Comissão dos Transportes e do Turismo Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão dos Transportes e do Turismo 2016/0382(COD) 30.5.2017 PROJETO DE PARECER da Comissão dos Transportes e do Turismo dirigido à Comissão da Indústria, da Investigação

Leia mais

Negociações internacionais sobre biodiesel: conjuntura e perspectivas

Negociações internacionais sobre biodiesel: conjuntura e perspectivas Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Negociações internacionais sobre biodiesel: conjuntura e perspectivas Daniel Furlan Amaral Economista Biodiesel Congress São Paulo - SP 27 de julho

Leia mais

A8-0392/286. Adina-Ioana Vălean em nome da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar

A8-0392/286. Adina-Ioana Vălean em nome da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar 10.1.2018 A8-0392/286 286 Considerando 63-A (novo) (63-A) Espera-se que os biocombustíveis avançados desempenhem um importante papel na redução das emissões de gases com efeito de estufa causadas pela

Leia mais

Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007

Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007 Eng. Luís Fernandes Administrador Delegado da AMES Boas Práticas na Gestão de Resíduos 18 de Outubro de 2007 Caracterização Nacional do Fluxo de Óleos Alimentares Usados (OAU) Sem modelo de gestão obrigatório,

Leia mais

Os óleos alimentares usados são perigosos? Os óleos alimentares usados classificam-se como um resíduo não-perigoso. Pode constar este facto facilmente: basta pensar que as batatas fritas que comemos contêm

Leia mais

Política da Qualidade. Visão Estar entre os três maiores produtores de biodiesel no Brasil. Missão. Valores

Política da Qualidade. Visão Estar entre os três maiores produtores de biodiesel no Brasil. Missão. Valores Empresa A BSBIOS - Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S/A, fundada em 2005, é referência na produção de biodiesel e, é a única indústria para a produção de energia renovável que possui sociedade

Leia mais

Design para a sustentabilidade: Novos desafios

Design para a sustentabilidade: Novos desafios Design para a sustentabilidade: Novos desafios Rui Frazão INETI/CENDES Workshop ECO-DESIGN Lisboa, Março 2009 Lisboa E-Nova/AMB3E Desenvolvimento sustentável não é um estado fixo de harmonia, mas antes

Leia mais

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.2.2015 C(2015) 853 final DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 13.2.2015 que aprova o programa de desenvolvimento rural de Portugal-Madeira, para apoio pelo Fundo Europeu Agrícola

Leia mais

Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar

Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar 2012/0288(COD) 31.5.2013 ALTERAÇÕES 78-225 Projeto de relatório Corinne Lepage (PE508.236v01-00) sobre a proposta

Leia mais

VII Encontro Nacional do Colégio de Engenharia Mecânica

VII Encontro Nacional do Colégio de Engenharia Mecânica Engenharia Mecânica AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA DO BIODIESEL DE GIRASSOL EM PORTUGAL: COMPARAÇÃO COM OUTRAS OLEAGINOSAS IMPORTADAS Filipa Figueiredo 1, Érica Castanheira 1, João Malça 1,2 e Fausto Freire

Leia mais

ACV de biodiesel em Portugal no contexto da RED

ACV de biodiesel em Portugal no contexto da RED Realização Patrocínio Biodiesel: Avanços Tecnológicos, Mercado, Barreiras e Cenários ACV de biodiesel em Portugal no contexto da RED Érica Castanheira & Fausto Freire Centro para a Ecologia Industrial

Leia mais

Caderno de Biocombustíveis e o RenovaBio. 01/02/2018 Tamar Roitman - pesquisadora

Caderno de Biocombustíveis e o RenovaBio. 01/02/2018 Tamar Roitman - pesquisadora Caderno de Biocombustíveis e o RenovaBio 01/02/2018 Tamar Roitman - pesquisadora Caderno de Biocombustíveis Histórico dos biocombustíveis no Brasil Aprovação da Lei que cria a Política Nacional de Biocombustíveis

Leia mais

ECONOMIA. Diário da República, 1.ª série N.º de dezembro de (73)

ECONOMIA. Diário da República, 1.ª série N.º de dezembro de (73) Diário da República, 1.ª série N.º 236 11 de dezembro de 2017 6584-(73) foram registadas as participações das seguintes tipologias de entidades, de acordo com a tabela seguinte: Tabela 12 Tipologias de

Leia mais

Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural PROJETO DE PARECER. da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural

Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural PROJETO DE PARECER. da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural 2016/0382(COD) 20.6.2017 PROJETO DE PARECER da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural dirigido à Comissão da

Leia mais

PACOTE UNIÃO DA ENERGIA ANEXO ROTEIRO PARA A UNIÃO DA ENERGIA

PACOTE UNIÃO DA ENERGIA ANEXO ROTEIRO PARA A UNIÃO DA ENERGIA COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 25.2.2015 COM(2015) 80 final ANNEX 1 PACOTE UNIÃO DA ENERGIA ANEXO ROTEIRO PARA A UNIÃO DA ENERGIA da COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO

Leia mais

BIOETANOL:UMA ALTERNATIVA AOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS BIOETANOL A PARTIR DE RESÍDUOS AGRO-FLORESTAIS

BIOETANOL:UMA ALTERNATIVA AOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS BIOETANOL A PARTIR DE RESÍDUOS AGRO-FLORESTAIS BIOETANOL:UMA ALTERNATIVA AOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS BIOETANOL A PARTIR DE RESÍDUOS AGRO-FLORESTAIS SUMÁRIO Contextualização Bioetanol Composição dos resíduos lenhocelulósicos Processo de produção de bioetanol

Leia mais

A8-0025/97. Alteração 97 Giovanni La Via em nome da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar

A8-0025/97. Alteração 97 Giovanni La Via em nome da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar 22.4.2015 A8-0025/97 Alteração 97 Giovanni La Via em nome da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar Recomendação para segunda leitura A8-0025/2015 Nils Torvalds Diretiva relativa

Leia mais

IX Conferência RELOP

IX Conferência RELOP IX Conferência RELOP Maputo, 5 e 6 de dezembro de 2016 1. A ENMC 2 HISTÓRIA Criação da International Energy Agency (EIA), responsável pelo programa internacional para o equilíbrio da política e segurança

Leia mais

(Atos legislativos) DIRETIVAS

(Atos legislativos) DIRETIVAS 15.9.2015 L 239/1 I (Atos legislativos) DIRETIVAS DIRETIVA (UE) 2015/1513 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 9 de setembro de 2015 que altera a Diretiva 98/70/CE relativa à qualidade da gasolina e

Leia mais

Workshop Regras de atribuição gratuita de Licenças de Emissão 4º período CELE

Workshop Regras de atribuição gratuita de Licenças de Emissão 4º período CELE Workshop Regras de atribuição gratuita de Licenças de Emissão 4º período CELE 1. Enquadramento legislativo do 4.º período CELE Diretiva (UE) 2018/410 DCLIMA.DMMC Núcleo CELE Março de 2019 Diretiva CELE

Leia mais

Programa Energia Inteligente Europa (EIE)

Programa Energia Inteligente Europa (EIE) Programa Energia Inteligente Europa (EIE) -Participação Nacional Porto, Fevereiro de 2014 Isabel Soares 1 Programa comunitário Energia Inteligente - Europa Apoio a políticas da UE em matéria de energias

Leia mais

ANP EPE e FGV RenovaBio Próximos Passos Perspectivas do Biodiesel com o RenovaBio Donizete Tokarski Diretor Superintendente

ANP EPE e FGV RenovaBio Próximos Passos Perspectivas do Biodiesel com o RenovaBio Donizete Tokarski Diretor Superintendente ANP EPE e FGV RenovaBio Próximos Passos Perspectivas do Biodiesel com o RenovaBio Donizete Tokarski Diretor Superintendente FGV ENERGIA Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 2018 1 2 Associados 3 4 RECONHECIMENTO

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 10 de dezembro de 2014 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 10 de dezembro de 2014 (OR. en) Conselho da União Europeia Bruxelas, 10 de dezembro de 2014 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2012/0288 (COD) 10710/2/14 REV 2 ATOS LEGISLATIVOS E OUTROS INSTRUMENTOS Assunto: ENER 273 ENV 569 CLIMA

Leia mais

Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) 2017

Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) 2017 Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) 2017 Índice 1. Enquadramento... 3 2. Colocação no mercado. Óleos alimentares novos 3 3- Produção de OAU.. 4 4 Gestão de OAU.. 7 5. Movimento transfronteiriço de

Leia mais

Certificação Renovabio 07 de Maio 2019

Certificação Renovabio 07 de Maio 2019 Certificação Renovabio 07 de Maio 2019 Felipe Bottini Sócio-Fundador felipe@greendomus.com.br Green Domus Desenvolvimento Sustentável Ltda Tel.: +55 (11) 5093-4854 contato@greendomus.com.br Av. Eng. Luís

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.3.2019 C(2019) 2055 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 13.3.2019 que complementa a Diretiva (UE) 2018/2001 no que respeita à determinação das matérias-primas

Leia mais

Unidade de Controlo e Prevenção. Fevereiro de 2019

Unidade de Controlo e Prevenção. Fevereiro de 2019 Unidade de Controlo e Prevenção Fevereiro de 219 Janeiro de 219 1. Global das Ações Realizadas pela UCP Concluída a atividade operacional referente ao mês de fevereiro, do Departamento de Produtos Petrolíferos

Leia mais

Apoiando a competitividade da indústria alimentar e das bebidas europeia

Apoiando a competitividade da indústria alimentar e das bebidas europeia Apoiando a competitividade da indústria alimentar e das bebidas europeia A conjuntura europeia e a indústria agroalimentar IV Congresso da Indústria Portuguesa Agro-Alimentar Jesús Serafín Pérez Presidente

Leia mais

ACV na Produção de Biodiesel no Brasil - Projeto BIOACV-CNPq

ACV na Produção de Biodiesel no Brasil - Projeto BIOACV-CNPq ANÁLISE DE CICLO DE VIDA NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL - AS EXPERIÊNCIAS DO BRASIL E DE PORTUGAL ACV na Produção de Biodiesel no Brasil - Projeto BIOACV-CNPq Profª Drª Suani Teixeira Coelho São Paulo, 10 de

Leia mais

BIOCOMBUSTÍVEIS. Incorporação de Biocombustíveis no Mercado Português para o Cumprimento da Metas da RED para 2020

BIOCOMBUSTÍVEIS. Incorporação de Biocombustíveis no Mercado Português para o Cumprimento da Metas da RED para 2020 BIOCOMBUSTÍVEIS Incorporação de Biocombustíveis no Mercado Português para o Cumprimento da Metas da RED para 2020 Março 2010 1 OBJECTIVOS Propor: Possível cenário para o cumprimento das metas da UE até

Leia mais

Alterações Climáticas

Alterações Climáticas Alterações Climáticas Ponto situação políticas públicas Notas sobre biocombustíveis Junho de 2011 Políticas Nacionais de Clima pré-2012 23 Caminho para cumprir Quioto 100 Emissões estimadas para 2010 (PNAC

Leia mais

PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS

PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS Agosto 2017 PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Subsecretaria de Desenvolvimento Econômico A Plataforma Mineira

Leia mais

Extensity Uma Abordagem Integrada. Contributo dos sistemas agro-florestais para o sequestro de carbono. Cobertura Geográfica e Temática

Extensity Uma Abordagem Integrada. Contributo dos sistemas agro-florestais para o sequestro de carbono. Cobertura Geográfica e Temática O Futuro da Agricultura, Floresta e Despovoamento da Região Nordeste 21 Casa da Cultura de Mogadouro, 9 de Maio de 2007 Contributo dos sistemas agro-florestais para o sequestro de carbono O projecto Extensity

Leia mais

CGD RELATÓRIOS CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE CGD Direção de Comunicação e Marca (DCM)

CGD RELATÓRIOS CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE CGD Direção de Comunicação e Marca (DCM) 1 Relatório de Compensação de Emissões de GEE 2013 Direção de Comunicação e Marca (DCM) www.cgd.pt 2 Relatório de Compensação de Emissões de GEE - 2013 1.1 Introdução A criação do Programa de Baixo Carbono,

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Documento de sessão 27.7.2011 B7-0000/2011 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência da pergunta com pedido de resposta oral B7-0000/2011 apresentada nos termos do n.º

Leia mais

DRE. Diploma. Capítulo I

DRE. Diploma. Capítulo I Diploma Estabelece os critérios de sustentabilidade para a produção e utilização de biocombustíveis e biolíquidos e define os limites de incorporação obrigatória de biocombustíveis para os anos 2011 a

Leia mais

Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 17.10.2012 COM(2012) 595 final 2012/0288 (COD)C7-0337/12 Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera a Diretiva 98/70/CE relativa à qualidade da gasolina

Leia mais

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento SWD(2016) 419 final - PARTE 2/2.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento SWD(2016) 419 final - PARTE 2/2. Conselho da União Europeia Bruxelas, 2 de dezembro de 2016 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2016/0382 (COD) 15120/16 ADD 9 NOTA DE ENVIO de: ENER 417 CLIMA 168 CONSOM 298 TRANS 479 AGRI 650 IND 261

Leia mais

Razões para os programas públicos de incentivos a combustíveis de fontes renováveis. Eng. GABRIEL FERIANCIC SISTRAN Engenharia

Razões para os programas públicos de incentivos a combustíveis de fontes renováveis. Eng. GABRIEL FERIANCIC SISTRAN Engenharia Razões para os programas públicos de incentivos a combustíveis de fontes renováveis Eng. GABRIEL FERIANCIC SISTRAN Engenharia Fontes renováveis representam 45% da nossa matriz, enquanto a média mundial

Leia mais

DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PRIORIDADES PARA PORTUGAL João Bernardo, DGEG Workshop QUERCUS: Eficiência Energética Desafios e Oportunidades para Portugal 6/março/2015 Principais normativos de orientação

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO ESTUDO SOBRE IRREGULARIDADES NA ENTRADA DE COMBUSTÍVEIS EM PORTUGAL

GRUPO DE TRABALHO ESTUDO SOBRE IRREGULARIDADES NA ENTRADA DE COMBUSTÍVEIS EM PORTUGAL GRUPO DE TRABALHO ESTUDO SOBRE IRREGULARIDADES NA ENTRADA DE COMBUSTÍVEIS EM PORTUGAL 27 de julho 2018 Índice GLOSSÁRIO... 4 1. ENQUADRAMENTO E OBJETIVOS... 5 2. ABORDAGEM/METODOLOGIA E FONTES DE INFORMAÇÃO...

Leia mais

Unidade de Controlo e Prevenção. Janeiro de 2019

Unidade de Controlo e Prevenção. Janeiro de 2019 Unidade de Controlo e Prevenção Janeiro de 219 Janeiro de 219 1. Global das Ações Realizadas pela UCP Concluída a atividade operacional referente ao mês de janeiro, do Departamento de Produtos Petrolíferos

Leia mais

Clean Energy Energia Limpa para todos os Europeus A visão da Indústria Petrolífera

Clean Energy Energia Limpa para todos os Europeus A visão da Indústria Petrolífera Clean Energy Energia Limpa para todos os Europeus A visão da Indústria Petrolífera António Comprido Secretário-Geral www.apetro.pt Green Business Week Conferência: Descarbonização da Economia Centro de

Leia mais

Eficiência Energética nos Setores Público e Privado: Balanço dos Apoios no ciclo e Perspetivas

Eficiência Energética nos Setores Público e Privado: Balanço dos Apoios no ciclo e Perspetivas Eficiência Energética Alto Minho 2014-2020 Ponte de Lima, 2014.07.15 Eficiência Energética nos Setores Público e Privado: Balanço dos Apoios no ciclo 2007-2013 e Perspetivas 2014-2020 João Marrana Vogal

Leia mais

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA)

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA) Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA) Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas (NIR 216 emissões 214) Memorando sobre emissões de CO2e elaborado com base na submissão a CE (Regulamento (EU)

Leia mais

Perspectivas dos Biocombustíveis na Matriz Energética. Milas Evangelista de Sousa - Consultor Sênior 30/10/2017

Perspectivas dos Biocombustíveis na Matriz Energética. Milas Evangelista de Sousa - Consultor Sênior 30/10/2017 Perspectivas dos Biocombustíveis na Matriz Energética Milas Evangelista de Sousa - Consultor Sênior 30/10/2017 Perspectivas dos Biocombustíveis na Matriz Energética 2 Argentina Brazil Canada China Denmark

Leia mais

SETOR ENERGÉTICO: Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel

SETOR ENERGÉTICO: Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel AGRONEGÓCIO E SETOR ENERGÉTICO: Uma Parceria Estratégica! Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA /Recursos Não Renováveis / Produção Industrial / População

Leia mais

Agrocombustíveis, a política da UE e os projetos de MDL Nusa Urbancic

Agrocombustíveis, a política da UE e os projetos de MDL Nusa Urbancic Agrocombustíveis, a política da UE e os projetos de MDL Nusa Urbancic Esta apresentação A política europeia de biocombustíveis e seu contexto Novas informações sobre os planos dos países da UE e seu impacto

Leia mais

Seminário Internacional sobre Politicas e Impactes dos Biocombustiveis em Portugal e na Europa. 20 de Junho de 2011

Seminário Internacional sobre Politicas e Impactes dos Biocombustiveis em Portugal e na Europa. 20 de Junho de 2011 Seminário Internacional sobre Politicas e Impactes dos Biocombustiveis em Portugal e na Europa 20 de Junho de 2011 João Rodrigues CEO joaorodrigues@iberol.com.pt Auditório da Fundação Luso Americana para

Leia mais

Melhoria da Eficiência Energética no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge: Manual de Boas Práticas

Melhoria da Eficiência Energética no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge: Manual de Boas Práticas Melhoria da Eficiência Energética no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge: Manual de Boas Práticas Cidadania Os cidadãos são os pilares da democracia Cada vez mais participam na vida ativa

Leia mais

Energias Renováveis:

Energias Renováveis: Energias Renováveis: o contributo da Investigação e Desenvolvimento. António Joyce Departamento de Energias Renováveis INETI - Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação Estrada do Paço do

Leia mais

REGULAMENTOS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

REGULAMENTOS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, 19.11.2014 L 332/5 REGULAMENTOS REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) N. o 1232/2014 DA COMISSÃO de 18 de novembro de 2014 que altera o Regulamento de Execução (UE) n. o 215/2014 da Comissão, a fim de adaptar as

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 20.2.2019 L 48/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO (UE) 2019/289 DA COMISSÃO de 19 de fevereiro de 2019 que altera o Regulamento (UE) n. o 702/2014 que declara certas categorias de auxílios

Leia mais

Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) 2016

Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) 2016 Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) 2016 Conteúdo 1 - Enquadramento... 3 2 Colocação no mercado. Óleos alimentares novos... 4 3- Produção nacional de óleos alimentares usados (OAU)... 4 4. Gestão

Leia mais

Caderno de Biocombustíveis. 15/09/2017 Milas Evangelista de Sousa (consultor sênior) Tamar Roitman (pesquisadora)

Caderno de Biocombustíveis. 15/09/2017 Milas Evangelista de Sousa (consultor sênior) Tamar Roitman (pesquisadora) Caderno de Biocombustíveis 15/09/2017 Milas Evangelista de Sousa (consultor sênior) Tamar Roitman (pesquisadora) Cadernos FGV Energia A FGV Energia edita e atua em parcerias para a produção de publicações

Leia mais

Plano de Ação para a Energia Sustentável

Plano de Ação para a Energia Sustentável Plano de Ação para a Energia Sustentável Pacto de Autarcas Desafios e oportunidades Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela, 28 de novembro de 2013 Plano de Ação para a Energia Sustentável de Palmela

Leia mais

Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs)

Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) Estratégia para redução de gases de efeito estufa para o Brasil AGO 2018 1 PRINCIPAIS DESAFIOS CONTRIBUIÇÕES NACIONALMENTE DETERMINADAS (NDCS) Acordo de

Leia mais

SUSTENTABILIDADE -RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA CGD S.A. 2015

SUSTENTABILIDADE -RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA CGD S.A. 2015 SUSTENTABILIDADE NA CGD -RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA CGD S.A. 2015 2 SUSTENTABILIDADE NA CGD ÍNDICE 3 Compensação... 4 Metodologia... 6 Recálculo... 7 Créditos de

Leia mais

Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) 2015

Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) 2015 Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) 2015 Índice 1. Enquadramento... 3 2. Colocação no mercado. Óleos alimentares novos 3 3- Produção de OAU.. 4 4 Gestão de OAU.. 7 5. Movimento transfronteiriço de

Leia mais

Consulta Pública do RenovaBio Comentários e sugestões da ABIOVE

Consulta Pública do RenovaBio Comentários e sugestões da ABIOVE Consulta Pública do RenovaBio Comentários e sugestões da ABIOVE Daniel Amaral Gerente de Economia daniel@abiove.org.br Rio de Janeiro RJ 5 de junho de 2018 Glicerina é um co-produto Anexo, item 2.2, alínea

Leia mais

Os biocombustíveis deverão ser introduzidos no mercado português durante o próximo ano.

Os biocombustíveis deverão ser introduzidos no mercado português durante o próximo ano. Nº 28 - Junho 2004 Os biocombustíveis deverão ser introduzidos no mercado português durante o próximo ano. A Directiva Comunitária 2003/30/CE ainda não transposta para a legislação portuguesa - recomenda

Leia mais

Plataforma Mineira de Bioquerosene Farm to Fly Value Chain

Plataforma Mineira de Bioquerosene Farm to Fly Value Chain Plataforma Mineira de Bioquerosene Farm to Fly Value Chain *O setor representa cerca de 1% do PIB brasileiro ou R$32 bilhões de reais, gera aproximadamente 684 mil empregos, que representa 0,7% do mercado

Leia mais

Contribuições Setoriais para a Descarbonização da Economia Transportes

Contribuições Setoriais para a Descarbonização da Economia Transportes Contribuições Setoriais para a Descarbonização da Economia Transportes António Comprido Secretário-Geral www.apetro.pt Green Business Week Conferência: Descarbonização da Economia Centro de Congressos

Leia mais

Mercado dos Combustíveis em Portugal

Mercado dos Combustíveis em Portugal Mercado dos Combustíveis em Portugal António Comprido Secretário-Geral 1 Agenda Organização e funcionamento Evolução do consumo dos combustíveis em Portugal Formação de preços 2 ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Leia mais

TÓPICOS DE PESQUISA VISANDO APRIMORAR O RENOVABIO. Marcelo A. B. Morandi Nilza Patrícia Ramos

TÓPICOS DE PESQUISA VISANDO APRIMORAR O RENOVABIO. Marcelo A. B. Morandi Nilza Patrícia Ramos TÓPICOS DE PESQUISA VISANDO APRIMORAR O RENOVABIO Marcelo A. B. Morandi Nilza Patrícia Ramos Renan M. Novaes GT ACV A construção de um modelo de bioeconomia sólida requer investimento em desenvolvimento

Leia mais

Panorama da Produção e Importação de Biocombustíveis em Portugal - ano de 2014

Panorama da Produção e Importação de Biocombustíveis em Portugal - ano de 2014 Panorama da Produção e Importação de Biocombustíveis em Portugal - ano de 2014 Manuela Jogo Aurora Cardoso Francisco Gírio LNEG ECS - Estrada do Paço do Lumiar, nº 22, edif J 1º andar, 1649-038 Lisboa

Leia mais

Aspectos do Mercado Biodiesel

Aspectos do Mercado Biodiesel Movimentando o Brasil com Biodiesel Aspectos do Mercado Biodiesel O biodiesel pode ser produzido a partir de qualquer óleo vegetal, como soja, girassol, canola, palma ou mamona, assim como a partir de

Leia mais

Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Energia e Bioenergia

Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Energia e Bioenergia Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Energia e Bioenergia Lisboa 2011 Orientador: Professora Doutora Filomena

Leia mais

Indicadores e metodologias para a quantificação dos impactos ambientais

Indicadores e metodologias para a quantificação dos impactos ambientais Workshop estratégico CTBE: modelagem econômica Campinas, 29 de setembro de 2017 Indicadores e metodologias para a quantificação dos impactos ambientais Embrapa Unicamp CBTE Agroicone Marília Folegatti

Leia mais

Biodiesel: Combustível alinhado ao modelo de desenvolvimento global sustentável

Biodiesel: Combustível alinhado ao modelo de desenvolvimento global sustentável Versão 02/03/16 Biodiesel: Combustível alinhado ao modelo de desenvolvimento global sustentável Donizete Tokarski Diretor Superintendente Audiência Pública da Comissão Especial da Câmara dos Deputados

Leia mais

Desenvolvimento Local. Aula 15. Política de desenvolvimento Rural em Portugal: Principais instrumentos de financiamento para o período

Desenvolvimento Local. Aula 15. Política de desenvolvimento Rural em Portugal: Principais instrumentos de financiamento para o período Desenvolvimento Local Aula 15 Política de desenvolvimento Rural em Portugal: Principais instrumentos de financiamento para o período 2014-2020. PAC 2014-2020 Desafios e objetivos Desafios Objetivos políticos

Leia mais

Alterações climáticas. Francisco Ferreira

Alterações climáticas. Francisco Ferreira Alterações climáticas Francisco Ferreira RADIAÇÃO SOLAR, 343 W/m2 RADIAÇÃO INFRA- VERMELHA, 240 W/m2 SOL PARTE DA RADIAÇÃO SOLAR É REFLECTIDA PELA SUPERFÍCIE DA TERRA E ATMOSFERA, 103 W/m2 Duplicando CO2

Leia mais

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) / DA COMISSÃO

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) / DA COMISSÃO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 4.3.2019 C(2019) 1616 final ANNEXES 1 to 2 ANEXOS do REGULAMENTO DELEGADO (UE) / DA COMISSÃO que altera os anexos VIII e IX da Diretiva 2012/27/UE no que diz respeito ao conteúdo

Leia mais

Decreto-Lei n.º 62/2006. de 21 de Março

Decreto-Lei n.º 62/2006. de 21 de Março Decreto-Lei n.º 62/2006 de 21 de Março A promoção da produção e da utilização de biocombustíveis e de outros combustíveis renováveis no espaço comunitário é uma importante medida para, no âmbito do desenvolvimento

Leia mais

Suani Coelho. Centro Nacional de Referência em Biomassa USP Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Brasília, 25 de abril de 2006

Suani Coelho. Centro Nacional de Referência em Biomassa USP Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Brasília, 25 de abril de 2006 Suani Coelho Centro Nacional de Referência em Biomassa USP Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Brasília, 25 de abril de 2006 Por que biocombustíveis? Por que etanol de cana de açúcar? As

Leia mais

ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO E FINANCIAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO NACIONALMENTE DETERMINADA DO BRASIL AO ACORDO DE PARIS: Setor de Energia

ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO E FINANCIAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO NACIONALMENTE DETERMINADA DO BRASIL AO ACORDO DE PARIS: Setor de Energia ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO E FINANCIAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO NACIONALMENTE DETERMINADA DO BRASIL AO ACORDO DE PARIS: Setor de Energia Marcela Cardoso Guilles da Conceição Rio de Janeiro,

Leia mais

Decreto-Lei n.º 117/ Diário da República n.º 207/2010, Série I de Diploma

Decreto-Lei n.º 117/ Diário da República n.º 207/2010, Série I de Diploma Os critérios de sustentabilidade para a produção e utilização de biocombustíveis e biolíquidos e define os limites de incorporação obrigatória de biocombustíveis para os anos 2011 a 2020 Decreto-Lei n.º

Leia mais

Biocombustíveis. e o Protocolo de Quioto. Júlia Seixas FCT - UNL E.Value

Biocombustíveis. e o Protocolo de Quioto. Júlia Seixas FCT - UNL E.Value Biocombustíveis e o Protocolo de Quioto Júlia Seixas FCT - UNL E.Value sumário 1. EU15 e o Protocolo de Quioto 2. Portugal e o Protocolo de Quioto 3. A contribuição dos biocombustíveis para o cumprimento

Leia mais