Diário de viagem Ver-SUS em Beruri/AM. Natã Souza Lima Ciências Sociais/UFAM. Sábado. Dia 08/08/2015

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1 Diário de viagem Ver-SUS em Beruri/AM Natã Souza Lima Ciências Sociais/UFAM Sábado Dia 08/08/2015 Cheguei na rodoviária de Manaus as 04:25 hs. Não queria correr o risco de chegar atrasado, crendo que a partir das 5h da manhã, tudo já podia estar intransitável naquela cidade imprevisível. Fui o primeiro da equipe a chegar. Enviei mensagem para o grupo no whatsapp, avisando aos demais colegas. O lugar era um pouco hostil. Quente, sujo e mal iluminado, como a cidade também era. Não havia muitas pessoas e a maioria dos sons era da estrada ao redor. Uma das coisas mais incomodas, sem dúvida, eram os mosquitos, que insistiam em mordiscar minhas pernas, descobertas pela bermuda xadrez que usava. Precisei recarregar a bateria do celular e me dirigi a única parte do terminal em que havia tomadas, quatro ao todo, uma inutilizada. Me distraí no celular, e demorei a perceber que alguns membros da equipe já tinham chegado. Carol, nossa facilitadora, chegou no horário combinado. Mas a maioria da equipe chegou antes, com medo dos atrasos. Entramos no ônibus as 5:30 hs, rumo a Manacapuru, onde pegaríamos uma lancha para Beruri, nosso destino do projeto. Carol, nossa facilitadora, foi sentada ao meu lado e me contou sobre as suas experiências anteriores no VerSUS. Falei de outras viagens de campo que já havia feito e depois ficamos mais quietos, dormindo em parte do trajeto. Chegamos em Manacapuru aproximadamente as 7:30 hs. Na rodoviária nos informamos sobre como chegar ao porto, chamado pelos moradores locais de "beira", onde veríamos uma lancha para Beruri. Um senhor nos disse que podíamos ir a pé, e decidimos seguir assim. Chegamos no extremo da avenida central e lá nos informaram que para chegar ao porto, devíamos andar sobre uma ponte improvisada de madeira, onde as tábuas eram vulgarmente pregadas e algumas estavam soltas. Chegamos no fim da ponte e vimos que a informação sobre o caminho fora equivocada - ou uma mera zombaria do morador local com aqueles " estrangeiros" fardados com uma camiseta que dizia "SUS". Retornamos à mesma rua da qual havíamos saído, um pouco mais adiante. Seguimos reto e finalmente encontramos a verídica "beira" de Manacapuru. Carol verificou a compra das passagens, mas ficamos esperando o dono da lancha chegar para negociarmos um desconto no valor das passagens. Enquanto isso ficamos conversando e noa apresentamos mutuamente. Fui o primeiro a fazer as apresentações. Expliquei meu curso (Ciências Sociais na UFAM) e as minhas motivações no projeto. Rose faz Farmácia na UFAM. Sílvia é de Manicoré/AM faz

2 Saúde Coletiva na UEA. Louisi é natural de São Gabriel da Cachoeira/AM e faz Odontologia na UEA. Breno é de Belo Horizonte/MG, faz psicologia na UFMG e está prestes a se formar. Neuliane faz Enfermagem na UFAM. Janaína é formada em Serviço Social e agora faz Enfermagem na UEA. André é o mais brincalhão de nós, faz Medicina na UFAM. Carol, nossa facilitadora, faz Enfermagem na UFAM. Pouco tempo depois o dono a lancha chegou. Negociamos o preço, argumentando que, provavelmente retornaríamos com ele, que éramos estudantes, estávamos indo fazer uma vivência em Beruri, uma verdadeira negociação por um desconto de dez reais em cada passagem. Deu certo. Depois de confirmarmos nossos bilhetes, saímos dali em busca de um café da manhã, refeição onde aprofundaríamos um pouco mais nosso relacionamento como grupo. Mais tarde era hora de seguirmos à lancha, rumo ao nosso destino de vivência. Beruri, cidade com cerca de habitantes, às margens do Rio Purus, esse, nem negro nem barrento, cuja cor soma os tons dos rios mais famosos que entornam Manaus, cidade cada vez mais distante desde nossa partida. * * * Chegamos a Beruri e já nos deparamos com o carro do hotel, que levaria alguns de nós e nossas bagagens. O hotel ficava há apenas duas quadras do porto. Ao lado havia um cemitério, nossa vista que se tornou rotineira, debaixo do Sol ou sob a luz do luar. Urubus rondavam a cidade o tempo todo. Havia lixo por toa parte, em grandes baldes azuis que serviriam à coleta municipal. Descansamos o resto da tarde e jantamos a noite, no restaurante de D. Maria, servidos por Tom, um rapaz gentil, com traços caboclos típicos da nossa região, cabelo liso e sempre sorridente. D. Maria era simpática a seu modo, mas reclamava de todos os nossos pedidos, que eram difíceis, éramos exigentes e negando veementemente qualquer tentativa de tomarmos algum suco natural, dizendo ser difícil achar frutas ou polpas na feira. As refeições de D. Maria eram fartas em arroz, que algumas vezes vinham misturados com macarrão, principalmente a noite, o que nos fazia pensar que aquele novo prato que surgia depois do meio dia, era resultado da soma de guarnições distintas. Nada que afetasse o sabor agradável ou a qualidade da comida daquela semana, mas apenas um fato que faria mais curiosa nossa passagem por Beruri. Retornamos ao hotel, e foi quando me dei conta de quantas cores ele tinha. Era rosa, azul, verde, branco, laranja e vermelho. Tudo ao mesmo tempo. Me lembrava os filmes coloridos, talvez os mais antigos, de Almodóvar. Destacava-se na cidade, tanto por seu tamanho, quanto pelas cores, já citadas. Domingo: Dia 09/08/2015

3 Hoje acordamos cedo, por volta das 6:30hs. André e Breno foram os primeiros a levantar. Fui o ultimo da equipe a ficar pronto. Sílvia estava com dores nas costas e não nos acompanharia no café da manhã. Descemos do hotel rumo ao porto. Lá ficava a lanchonete onde faremos nossa refeição matinal, vendo o rio Purus. Estava quente, mesmo cedo. Pedimos tapiocas, todas com queijo, alguns com tucumã, à moda cabocla. Nos divertimos explicando para Breno o que era e como se comia a banana pacovã. Ele pediu uma porção, e café preto, como eu sempre peço. Foi uma refeição alegre, regada a muitas conversas sobre gostos, costumes, experiências; sobre a vida acadêmica e as diferenças entre nossas universidades ou cursos. Perto do fim, já terminada minha tapioca, servi-me de mais café e bolo de milho. Janaina pediu uma tapioca e café para levar à Sílvia, que estava no hotel - como falei antes. No retorno, descansamos. Nosso cansaço parecia eterno. Um pouco da fadiga que se apodera do homem depois de comer muito, somada ao calor que parecia nos cozinhar. Perto das 12:30 hs fomos almoçar. Antes, tirei algumas fotos do cemitério que fica ao lado de nosso hotel. No almoço não havia tanta diversidade de opções no cardápio. Todos nós optamos por bife bem passado. O restaurante estava quente. Sua estrutura era de madeira, como maioria das casas na cidade. Pintado de azul e branco, com telhado de zinco e forro de PVC. A televisão agora exibia o programa da Regina Casé, com uma confusão de cores que lembrava o hotel em que estávamos hospedados. Se cedo fazia calor, ao meio dia tudo estava muito mais quente. Vendo nossa situação, a senhora do restaurante nos serviu água "mineral do garrafão", segundo ela. As refeições em Beruri demoram a ser servidas. Talvez por que sejam feitas na hora, tudo para um grupo grande. Comemos bem. Pedimos uma coca-cola. Alguns ficaram apenas na água. Não havia suco natural, coisa da qual sentimos falta desde ontem. Só havia suco em pó (o vulgo kisuco) em sabores limitados. Ao fim da refeição, quando fomos Segunda Dia 10/08/2015 Pela manhã fomos à Secretaria de Saúde, que fica na praça a cidade, próximo a igreja católica, num prédio que divide com a biblioteca municipal. A secretaria estava fechada as 8 horas da manhã, horário em que chegamos. Esperamos um pouco apareceu uma mulher, Irileide, saberíamos mais tarde, coordenadora da atenção básica e que nos ajudaria naqueles primeiros dias. O secretário municipal de saúde não estava na cidade. Nos disseram que chegaria pela tarde, mas Irileide nos indicaria os lugares que visitaríamos. Em nosso primeiro contato, Irileide fez uma apresentação rápida do panorama da saúde nos municípios. Ela não tinha um agendamento pronto dos órgãos que deveríamos visitar, mas nos deu muitas sugestões, deixando-nos decidir o roteiro da vivência. Ligou para todas as UBS da cidade, que ficaram nos aguardando, para o hospital, CRAS, Conselho Tutelar e FVS.

4 Pediu a Beto, agente e diretor da FVS em Beruri que nos acompanhasse em alguns lugares, levando-nos no carro institucional, uma pick-up na qual íamos colocados cuidadosamente nas bordas. No início o combinado era que Beto nos levasse apenas em alguns lugares, mas ele acabou nos acompanhando durante todo o dia. Graças a carona de Beto, e ao fato de que ele conhecia e pareceu bem querido por quem nos recebia nas unidades de saúde, conseguimos ir a duas UBS, ao Creas, a uma escola pública e ao Polo Base de Saúde Indígena. As UBS visitadas foram Raimunda Menandes França e UBS Maria Angélica. Ambas eram as menores unidades e uma delas, a UBS Maria Angélica, fazia o atendimento da população rural. Beruri abrangia cerca de 60 comunidades rurais. Sendo as comunidades São Lázaro e José Operário as mais próximas, conhecidas também como Lago do Castanho. Falamos com uma enfermeira, que nos explicou algumas das dificuldades da atuação no interior do Amazonas, naquela cidade distante de Manaus. Disse que um dos principais problemas era o acesso aos exames, pois os resultados demoravam muito. O último preventivo demorou cerca de seis meses para ficar pronto e os testes do pezinho demoram cerca de três meses. Segundo a enfermeira houve uma melhoria no funcionamento do sistema depois do programa Mais Médicos. Há em Beruri quatro médicos da atenção básica, e três deles(as) são do programa, de origem cubana. Conversamos com um ACS que nos descreveu as dificuldades e alegrias de seu trabalho. Uma das maiores dificuldades relatadas foi a exposição ao Sol durante o percurso das visitas. Ele nos contou que já teve um problema na pele por conta disso. No Cras ouvimos relatos de que o maior problema enfrentado são os casos de abuso sexual de crianças e adolescentes, alguns que não chegam a ser formalizados por conta dos vínculos de parentesco e afeto entre a vítima e a pessoa que cometeu o abuso sexual. Me informei sobre como eles resolvem essas questões na cidade, durante as visitas nas unidades de saúde. Me interessava saber se o atendimento aos casos de violência sexual era realmente feito, como requerem as leis, no Sistema Único de Saúde. No Cras também nos informamos sobre os atendimentos de casos de saúde mental, que, quando ocorrem, são todos transferidos para Manacapuru. O Cras tem um psicólogo em sua equipe, que não estava em Beruri naquela semana, responsável por todos os atendimentos psicológicos na cidade. Em vários lugares por onde passamos, o fato de Breno estudar psicologia, fazia com que as pessoas destacassem a dificuldade do trabalho deste profissional na cidade, a sobrecarga de atendimentos e etc. Há apenas um farmacêutico na cidade, que atende um dia da semana na UBS José Belarmino, conhecida como UBS Centro, a maior do município. Nos outros dias da semana ele permanece na Unidade Central de Medicamentos, próxima a secretaria de saúde. É ele quem atende parte dos casos de violência sexual que ocorre em Beruri, por ser o responsável também pelos exames de HIV e outras DST s, habituais nesses casos. Terça-feira Dia 11/08/2015

5 Pela manhã fomos na UBS José Belarmino. A diretora da UBS nos apresentou a estrutura da unidade, conhecida como UBS Centro. São cerca de 82 comunidades que compõem o município de Beruri. A medica Della estava na UBS quando chegamos. Breno questionou sobre as ações de promoção ao que a diretora Maria Ney lhe respondeu que era algo difícil na cidade, pois além da falta de profissionais existe a dificuldade de que a população cumpra os agendamentos das consultas - puericultura. Segundo ela as pessoas só vão ao posto de saúde quando já estão doentes. Breno também questionou o atendimento de casos de saúde mental, e D. Ney nos falou que já existem demandas para um CAPS, mas os casos existentes no município são encaminhados aos CAPS de Manacapuru. Neiliane perguntou sobre a capacitação dos profissionais e como isso interfere na rotina da UBS. D. Ney nos falou que falta humanização e renovação ma formação dos profissionais. A D. Ney acredita que tanto generalistas quanto especialistas são necessários, principalmente Pediatria e Ginecologia. O aparecimento de um médico do sexo masculino influenciou o aumento de homens pacientes da UBS, que fez uma campanha para exame de próstata.mais Médicos melhorou a rotina de atendimentos/atenção básica. O Programa de Telesaúde não funciona bem porque há problemas na conexão de internet da cidade. Perguntei sobre os casos de Violência Sexual, como eram atendidos. D. Ney nos disse que os casos são atendidos, na maioria das vezes na UBS Centro. Depois da UBS Centro, fomos caminhando pelas ruas de Beruri, e por curiosidade e acaso descemos uma escada de maderia, que se ronava uma rampa o mesmo material, com casas de madeira suspensas por estacas e o rio embaixo. Andamos até outra parte de terra, e um senhor que estava na porta de sua casa disse para irmos a Serraria onde podíamos tirar fotos boas. Voltamos caminhando pela rampa de madeira, e Carol entrou na casa de uma simpática senhora, que estava tratando peixe. Assim, conhecemos dona Maria, beruriense de 82 anos, filha de pai português que se casara por aquelas terras e ficara ali. Alguns do grupo tiraram fotos e saíram da casa. Eu permaneci conversando com a mulher. Fui perguntando sobre como era a vida na cidade, e D. Maria me contou que tudo mudara muito, principalmente o rio. O Rio Purus, como os rios amazônicos, tem seu período de cheia e vazante. Mas faz dois anos que a vazante não é a mesma. O rio não seca mais do mesmo jeito e as cheias são muito intensas. Na cheia e dois anos atrás, D. Maria perdeu a casa que nascera e fora criada pelos pais. Ambos morreram quando ela tinha 16 anos, e ali ela também havia criado os irmãos e irmãs. Alguns moravam perto. Pelo que entendi, D. Maria não havia casado, não tinha filhos e era muito apegada ao sobrinho, que as vezes ficava com ela. Depois de me contar essa história, esboçando algumas lágrimas, me mostrou a casa que havia sido tomada pela água. Ela mudou logo aquele tom de dor e pesar e eu mudei o

6 assunto da conversa, perguntando-lhe sobre a saúde em Beruri, e depois, sobre o peixe que ela preparava. Assim, me despedi, bem como os demais versusianos, de D. Maria. Fomos a FVS falar com Beto, coordenador de lá. Encontramos com ele de moto na ida. Sem bigode.depois da conversa ele nos levou de carro para o almoço. A tarde fomos ao Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, lá havia um grupo que trabalharia com reciclagem para crianças. Havia cerca de 40 crianças no local. O trabalho começou as 13:30, mas estava marcado para 13hs. Não havia muita didática, mas se percebia o esforço de falar sobre o tema. Conversamos rapidamente com as crianças, explicando o projeto. Depois alguma atividades deveria ser feita com as crianças, mas ficamos numa sala com elas e mais ninguém apareceu. Acabamos conversando com as crianças. Primeiro, lhes perguntamos o que elas sabiam por "saúde", algumas falaram que significa "estar bem", outras e estavam tímidas e não quiseram responder. Depois brincamos com as crianças. Foi uma interação muito divertida. Eu (tentei) pular corda, André brincou de futebol. Todos fizeram algo. Em seguida, quando já estávamos exaustos de tantas brincadeiras, fomos conversar com os idosos sobre o SUS e acerca das noções de saúde. Breno fez uma dinâmica inicial e nós ajudamos falando um pouco do projeto. Em seguida, tomamos um café com pupunha e bolo, que havia sido preparado para o fim da atividade. Quarta-feira Dia 12/08/2015 Pela manhã, pouco depois do café, fomos na secretaria de saúde falar com o secretário sobre a gasolina que precisávamos para ir às comunidades indígena e rural. Ele confirmou nossa ida e providenciou tudo. Em seguida voltamos ao Polo Base de Saúde Indígena a procura de Zé Roberto, o representante dos indígenas no Polo e vereador de Beruri, que havia nos oferecido um barco para visitarmos algumas comunidades indígenas mais próximas da cidade. Não encontramos Zé Roberto pois ele estava viajando. Lá eu e Breno insistimos mais para conhecer as dependências, pois nossa passagem por lá, na segunda-feira, havia sido muito rápida. Fomos guiados pelas dependências, falando com algumas pessoas que estavam sendo atendidas. Conversamos com uma médica, que estava há três meses na função. Ela não sabia muito sobre saúde indígena, nem sobre a cultura dos grupos que atendia. Revelava em sua conversa alguns preconceitos relacionados a higiene e saúde dos povos, mas vez o outra afirmava que não haviam muitos problemas de saúde entre eles. Ela me fez pensar na necessidade de os profissionais da saúde receberem alguma instrução em antropologia, ainda que básica, para evitar esses preconceitos, fruto da ignorância a que somos submetidos no processo de formação.

7 Quando íamos saindo uma técnica de enfermagem nos mostrou uma planilha com nomes brasileiros de famílias de diversas etnias atendidas naquela unidade. Ela explicou que um antropólogo foi contratado para estudar as relações de parentesco e a partir delas elaborar essa planilha e a colaborar na criação da documentação brasileira. No decorrer do dia elaboramos as oficinas que seriam realizadas na comunidade rural. Planejamos uma parte de nossa devolutiva para a coordenação do VerSUS e acertamos os últimos detalhes de nossa ida para a comunidade indígena Quinta Dia 13/08/2015 Tomamos café rápido pois teríamos que sair as oito horas para as comunidades do Lago do Castanho. Euliana era a agente de saúde que nos acompanhava e Beto foi quem nos levou de barco a comunidade. Chegamos na comunidade José Operário bem rápido, cerca de 15 minutos ou menos. Ainda haviam poucas pessoas e ficamos conversando com Euliana, enquanto os comunitários chegavam. Ela nos falou de sua rotina de trabalho, que era cobrir duas comunidades, a São Lázaro, mais antiga, e a José Operário que tinha três anos de existência, sendo originada a partir de uma dissidência daquela mais antiga. A oficina buscou falar de higiene bucal, limpeza das mãos e meio ambiente para um grupo de crianças e adolescentes, com alguns adultos participantes. Fizemos cartazes com o que foi aprendido e as crianças imprimiram suas mãos nos cartazes, com tinta guache. Depois fizemos um exercício de lavagem das mãos, conforme havia sido ensinado anteriormente. Fomos andando até a comunidae São Lázaro e lá conhecemos D. Clefisa, uma senhora que estava prensando mandioca para fazer goma, tucupi e farinha. Ela nos explicou todo o processo. Depois conversamos sobre as dificuldades da comunidade e do acesso a saúde. D. Clefisa falou bastante dos problemas de abastecimento de energia elétrica, que implicava no bombeamento da água, e também nos contou das divergências políticas existentes entre as duas comunidades do Lago do Castanho. Regressamos á Beruri para almoçar e a tarde fomos para a Comunidade Boa Sorte - Ticuna. Ao chegarmos na comunidade fomos recebidos por uma moça que já havíamos encontrado no Polo Base. Ficamos conversando com ela rapidamente e brincando com dois macacos que ficavam por ali. Ela nos disse que não encontraríamos muitas pessoas, pois a maioria dos membros da comunidade havia saído para o roçado. Subimos mais e nos encontramos com Fabiane, uma moça com um bebê de colo, que falava brevemente sobre tudo que lhe perguntávamos. Perguntamos se eles faziam pinturas com jenipapo e ela tentou preparar a tintura para nós, sem sucesso. Foram chegando outras pessoas, o marido de Fabiane, um rapaz simpático que nos falou um pouco mais sobre a vida na comunidade. Em seguida chegaram dois velhos e uma senhora. Entre ele o Sr. Valdemir, vice tuxaua da tribo. Lhe perguntamos sobre a saúde e ele nos explicou que não haviam muitos problemas e quando ocorria algo mais grave, eram atendidos em Beruri. Não tem pajé, só o agente

8 de saúde. O rio agora, cerca de dois anos, demora a baixar. Antes ficava seco com um filete de água no meio, onde passava apenas canoa. Agora fica lameado com um córrego mais largo no centro. Veio da ilha do Purus porque em meados de 1996 a terra começou a cair demais. Lembrei de D Maria, a senhora que morou 80 na mesma casa, mas que há dois anos teve de se mudar devido ao aumento do rio e da demora na vazante. Também falou que as mudanças ocorreram há cerca de dois anos. Sexta-feira Dia 14/08/2015 Acordamos cedo e tomamos um café oferecido pelo hotel em que estávamos hospedados. Em seguida iríamos a uma rádio local, mas na última hora tudo foi desmarcado pois a cidade estava mobilizada para uma votação sobre o orçamento da educação que haveria na Câmara Municipal de Beruri. Ficamos o dia inteiro terminando nossa devolutiva para Manaus. Escolhemos as fotos, vídeos e editamos tudo. Na metade do dia, o computador começou a travar e perdemos parte do que havíamos feito. Saímos um pouco, andando pela cidade, lanchando em alguns lugares. Depois fomos para um flutuante que havia próximo ao porto e algumas pessoas entraram no rio. Retornamos para o quarto e terminamos nossa apresentação final da vivência em Beruri. Sábado Dia 15/08/2015 Acordamos cedo e tomamos café da manhã no habitual lugar, no porto da cidade, onde nossa refeição já estava a nossa espera. Beto foi ao nosso encontro para despedir-se. Sem dúvida, ele fez muita diferença em nosso trabalho. Partimos no barco a jato e chegamos em Manacapuru as dez e trinta. Fomos rapidamente ao terminal rodoviário, onde partiríamos para Manaus. Chegamos em Manaus uma hora da tarde e nos despedimos uns dos outros.

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