MANUAL DO PROGRAMA DE CULTURA DIGITAL
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- Maria das Dores Bicalho Araújo
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1 MANUAL DO PROGRAMA DE CULTURA DIGITAL Av. D. Pedro II, Sala 07 N. Srª. das Graças CEP: Porto Velho- Rondônia - Brasil Fone/Fax: kaninde@kaninde.org.br / 1
2 1. APRESENTAÇÃO A Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, sem fins lucrativos, fundada em 17 de novembro de 1992, por um grupo de pessoas que trabalhavam com o povo indígena Uru-eu-wau-wau e na defesa do meio ambiente, em Rondônia. Entre as principais atividades desenvolvidas, desde a sua criação, destacamos: as ações de vigilância e fiscalização da Terra Indígena Uru-eu-wau-wau e do Parque Nacional de Pacaás Novos (RO); a assessoria às organizações indígenas; laudos de impacto ambiental; estudos e diagnósticos; avaliações ecológicas rápidas; educação ambiental; elaboração de projetos e acompanhamento de políticas públicas. Seu corpo técnico é formado de profissionais de diversas áreas: Biologia, Agronomia, Engenharia Florestal, História, Geografia, Antropologia, Direito, Cartografia, Saúde, Informática, Marketing, Fotografia, além dos importantíssimos indigenistas, mateiros, guias e estudantes que constantemente colaboram com nosso trabalho. As principais características de seus associados são: o respeito ao meio ambiente e aos povos indígenas, o profissionalismo, a alegria, a justiça, o gosto pela aventura, o conhecimento da floresta, a luta por uma qualidade de vida melhor. O Programa de Cultura Digital da Kanindé busca promover a inclusão social e digital nas comunidades indígenas que ainda nos dias atuais são excluídas do universo das Tecnologias da Comunicação e Informação - TICs. A Kanindé utiliza as novas tecnologias, no intuito de alcançar a sua missão de promover a harmonia entre o ser humano e o meio ambiente. Atuando para um desenvolvimento justo e responsável. O Programa de Cultura Digital da Kanindé é uma porta onde os indígenas perderam alcançar o acesso às essas informações, com o uso intensivo das tecnologias é possível ampliar a cidadania a cultura digital e promover a valorização cultural e a economia solidária, visando garantir a inserção dos indígenas na sociedade da informação e o fortalecimento do desenvolvimento local entendeu que a tecnologia é um instrumento que contribui para a valorização cultural e a formação de cada cidadão, aliada também a um sentido coletivo de apropriação dessa tecnologia. 2
3 2. PREMISSAS DO PROGRAMA Que os projetos sejam abertos à comunidade, visando o bom aproveitamento pelo maior número de cidadãos dos projetos de inclusão digital. Que a própria comunidade crie e valide mecanismos de gestão coletiva sobre o uso e funcionamento dos equipamentos, isto é, que as próprias pessoas beneficiadas pelos projetos possam gerir democraticamente as atividades culturais, educacionais e de formação que serão desenvolvidas. Que cada público além de ter acesso à Internet e a todo o campo de informações de que ela é portadora, possa também produzir conteúdos e conhecimentos para circular na rede mundial dos computadores, seja pela criação de vídeos, blogs, notícias, ou mesmo um documentário feito pela própria comunidade disponibilizada na Internet. 3. OBJETIVOS 3.1. OBJETIVO GERAL Desenvolver processos de produção e disseminação da cultura, fazer a inclusão social e digital, valorizar e resgatar expressões culturais populares com comunidades indígenas; e demais comunidades tradicionais, promover educação ambiental e popular, defender a vida, a cidadania e conservação ambiental OBJETIVOS ESPECÍFICOS Incentivar a produção de textos, imagens, e vídeos com o uso da tecnologia; Facilitar o diálogo intercultural, e Inter geracional; Acesso à informação e comunicação para diferentes etnias indígenas; Possibilitar o resgate e registro do patrimônio cultural imaterial e material. 4. EIXOS 4.1. Memória Digital (Registro, acervo, história e futuro); 4.2. Economia da Cultura Digital (compartilhamento, interesse público e mercado); 4.3. Infraestrutura para a Cultura Digital (infovia, acesso e inclusão); 4.4. Arte Digital (linguagem, democratização e remix); 4.5. Comunicação Digital e Comunitária (língua, mídia e convergência). 3
4 5. METODOLOGIA A metodologia utilizada levara em consideração o desenvolvimento local, integrado e sustentável fundamentado no saber e fazer da própria comunidade, privilegiando várias ações, formatadas em oficinas, seminários, cursos e eventos visando à universalização da cultura digital assim como a construção de uma rede social colaborativa que gerem conteúdo tecnológico indígena, de conhecimento, cultural, informativo e de compartilhamento com os povos indígenas e não indígenas, levando o conhecimento a partir de uma mídia étnica e critica pelo olhar dos povos indígenas em alianças estratégicas para ensino e qualificação da área de TIC. 6. OFICINAS 6.1. Inclusão Digital; 6.2. Produções Musicais; 6.3. Produções Audiovisuais; 6.4. Produções Gráficas; 6.5. Web Designer; 6.6. Direitos Autorais, Elaboração de Projetos, Produção de Eventos 7. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 6.1 Inclusões Digitais Noções Básicas de Informática Sistemas Operacionais - Linux, Windows Interface Gráfica do Ubuntu Interface Gráfica Windows BR Office, Microsoft Office Mozilla Firefox, Google Chrome, Internet Explorer 6.2 Produções Musicais Produção de Áudio Introdução à edição de áudio Equipamentos utilizados Programas para edição de áudio. Locução Produção de vinhetas 6.3 Produções Audiovisuais Produção Audiovisual Fotografia digital Filmagem digital 4
5 Equipamentos utilizados Produção de documentários 6.4 Produções Gráficas Design Gráfico WEB DESIGNER Design e suas aplicabilidades Tipos de design Cores e estilos Vetores Imagens Padrões e formatos de imagens Finalização de imagens Internet Impressão 6.5 Web Designer Flash Fire Works Dreamweaver HTML 6.6 Direitos Autorais, Elaboração de Projetos, Produção de Eventos Creative Commons O que é Creative Commos Procurando obras criativas Elaboração De Projetos Perspectivas de longo e curto prazo; Estratégias de pesquisas e levantamentos; Metodologias de elaboração e formas de desenhos institucionais das máscaras; Fontes de recursos. Produção De Eventos O que são eventos Planejamento de eventos Definição de publico Fases para a elaboração de eventos Tipologia de eventos Organograma ou fluxograma de eventos Cheq List do fluxograma Comunicação em eventos Publicidade e marketing em eventos Recursos financeiros Orçamentos e gerenciamento financeiro Planilhas de custo Calendário de eventos 5
6 8. VAGAS OFERTADAS E GRADE HORÁRIA De acordo com a atual estrutura o Programa de Cultura Digital da Kanindé, as oficinas poderão ofertar o seguinte número de participantes por cada turma. s Participantes Grade horária 1. Inclusão Digital; 2. Produções Musicais; 3. Produções Audiovisuais; 4. Produções Gráficas; 5. Web Designer; 6. Direitos Autorais, Elaboração de Projetos, Produção de Eventos horas, aula para cada oficina realizada 9. MATERIAL DIDÁTICO O Programa de Cultura Digital da Kanindé produzirá seu próprio material didático de apoio e será distribuída uma cópia para cada participante. Esse material, que geralmente é materializado em uma apostila, é desenvolvido Implementador Social, com orientação pedagógica, e deve sempre utilizar linguagem clara e objetiva. Além disso, durante as aulas também são utilizados vídeos e dinâmicas a fim de ilustrar o conhecimento. 10. AVALIAÇÕES E RESULTADOS Ao final de cada turma é importante realizar avaliação junto aos participantes, essa ação ajuda a entender a receptividade dos participantes junto às oficinas oferecidas e também orienta sobre a postura dos oficineiros, a estrutura física disponível e também sobre a qualidade do material pedagógico. 11. DOCUMENTAÇÃO A fim de garantir a documentação de todas as oficinas ministradas pelo Programa de Cultura Digital da Kanindé são imprescindíveis que sejam armazenadas todas as informações pertinentes a essas oficinas em um sistema de gestão. Para tal, algumas informações tornam-se necessárias são elas: Lista de presença: Para toda turma é necessário uma lista de chamada com o nome de todos os participantes a chamada deverá ocorrer a cada aula com data e horário. Finalizado a oficina, essa lista de chamada deverá ser arquivada. 6
7 Relatório de execução: Ao encerrar cada turma é importante que seja feito um relatório com informações gerais sobre todo o andamento dos trabalhos. O relatório será elaborado pelo Implementador Social que atuaram na sala de aula, contendo as seguintes informações: Nome da oficina e período de realização; Objetivos da oficina; programático; Relação dos participantes e nome Implementador Social; Fotos das aulas/atividades; Avaliações dos participantes Conclusões do Implementador Social. É recomendado, também, que o relatório contenha fotos individuais de cada participante, tornando-se necessário que as mesmas sejam feitas no decorrer da oficina e de acordo com a disponibilidade de câmeras digitais. Recursos materiais - Para a plena realização das oficinas são necessários os seguintes recursos materiais: Inclusão digital Produção de Áudio Recursos Necessários Computadores Impressora Conexão a internet Scanner Marcadores para quadro branco Cartucho Caixa de som Picape CDJ Microfone Computador 7
8 Audiovisual Design gráfico Web designer Creative commons Elaboração de projetos Produção de eventos Caixa de som Computador Microfone Computadores Impressora Conexão a internet Scanner Marcadores para quadro branco Cartucho Computadores Impressora Conexão a internet Scanner : Marcadores para quadro branco Cartucho Computador Caixa de som Conexão a internet Impressora Marcadores para quadro branco Cartucho ANEXOS: MODELO DE FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO (CONTEÚDO/OFICINEIRO). MODELO DE FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE SITE/BLOG 8
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