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1 Coletivo canal*motoboy O nascimento de uma categoria

2 2 Coletivo canal*motoboy Org. Eliezer Muniz dos Santos Autores Andréa Sadocco, Augusto Astiel Bruna Bo, Eliezer Muniz (Neka) Fábio Ascempcion, Marcelo Veronez Ronaldo Simão da Costa Programa Petrobras Cultural Apoio

3 Copyright 2009 MARCUS VINICIUS FAUSTINI COLEÇÃO TRAMAS URBANAS (LITERATURA DA PERIFERIA BRASIL) curadoria HELOISA BUARQUE DE HOLLANDA consultoria ECIO SALLES produção editorial CAMILLA SAVOIA projeto gráfico CUBICULO GUIA AFETIVO DA PERIFERIA produtor gráfico SIDNEI BALBINO revisão CAMILLA SAVOIA REBECA BOLITE revisão tipográfica CAMILLA SAVOIA F271g Faustini, Vinícius Guia afetivo da periferia / Vinícius Faustini. - Rio de Janeiro : Aeroplano, il.-(tramas urbanas ; 11) ISBN Faustini, Marcus - Ficção. 2. Diretores e produtores de teatro - Brasil - Ficção. 3. Subúrbios - Rio de Janeiro (RJ) - Ficção. 4. Romance brasileiro. I. Programa Petrobras Cultural. II. Título. III. Série CDD: CDU: (81) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AEROPLANO EDITORA E CONSULTORIA LTDA AV. ATAULFO DE PAIVA, 658 / SALA 401 LEBLON RIO DE JANEIRO RJ CEP: TEL: TELEFAX: aeroplano@aeroplanoeditora.com.br A ideia de falar sobre cultura da periferia quase sempre esteve associada ao trabalho de avalizar, qualificar ou autorizar a produção cultural dos artistas que se encontram na periferia por critérios sociais, econômicos e culturais. Faz parte dessa percepção de que a cultura da periferia sempre existiu, mas não tinha oportunidade de ter sua voz. No entanto, nas últimas décadas, uma série de trabalhos vem mostrar que não se trata apenas de artistas procurando inserção cultural, mas de fenômenos orgânicos, profundamente conectados com experiências sociais específicas. Não raro, boa parte dessas histórias assume contornos biográficos de um sujeito ou de um grupo mobilizados em torno da sua periferia, suas condições socioeconômicas e a afirmação cultural de suas comunidades. Essas mesmas periferias têm gerado soluções originais, criativas, sustentáveis e autônomas, como são exemplos a Cooperifa, o Tecnobrega, o Viva Favela e outros tantos casos que estão entre os títulos da primeira fase desta coleção. Viabilizado por meio do patrocínio da Petrobras, a continuidade do projeto Tramas Urbanas trata de procurar não apenas dar voz à periferia, mas investigar nessas experiências novas formas de responder a questões culturais, sociais e políticas emergentes. Afinal, como diz a curadora do projeto, mais do que a Internet, a periferia é a grande novidade do século XXI. Petrobras - Petróleo Brasileiro S.A.

4 Na virada do século XX para o XXI, a nova cultura da periferia se impõe como um dos movimentos culturais de ponta no país, com feição própria, uma indisfarçável dicção proativa e, claro, projeto de transformação social. Esses são apenas alguns dos traços de inovação nas práticas que atualmente se desdobram no panorama da cultura popular brasileira, uma das vertentes mais fortes de nossa tradição cultural. Ainda que a produção cultural das periferias comece hoje a ser reconhecida como uma das tendências criativas mais importantes e, mesmo, politicamente inaugural, sua história ainda está para ser contada. É neste sentido que a coleção Tramas Urbanas tem como seu objetivo maior dar a vez e a voz aos protagonistas deste novo capítulo da memória cultural brasileira. Tramas Urbanas é uma resposta editorial, política e afetiva ao direito da periferia de contar sua própria história. Heloisa Buarque de Hollanda

5 Sumário Prefácio Introdução Antoni Abad São Paulo, a cidade dos motoboys Eliezer Muniz dos Santos Parte I O NASCIMENTO DE UMA CATEGORIA 000 Uma breve história da categoria Coletivo Canal*Motoboy Dedico este livro a minha família e a todos os profissionais motociclistas brasileiros. Um agradecimento àqueles que possibilitaram a realização deste livro, e em especial, àqueles que lutaram comigo ao escrevê-lo. Eleilson Leite, Alessandro Buzo, Heloisa Buarque, Júlio César, Keila Muniz, Andréa Sadocco, Antoni Abad, Augusto Astiel, Bruna Bo, Ronaldo Simão da Costa, Marcelo Veronez, Jordana Peretti, Roberto Ito, Fábio Ascempcion e ao meu filho Lucas. 000 No espelho retro1sor Augusto Astiel 000 Cultura motoboy Eliezer Muniz dos Santos Parte II OS MOTOBOYS E AS MOTOGIRLS 000 Meu nome é Ronaldo 000 Andrea Motogirl: Desafio contemporâneo 000 Poeta dos Motoboys 000 Fábio Motoboy 000 Jordana, Motogirl de Iomerê 000 Neka 000 Índice de Imagens 000 Sobre o autor

6 11 Prefácio Há aproximadamente sete anos chegaram ao mercado os telefones celulares com câmera integrada. Este dispositivo despontava como um instrumento excepcional, pois tinha duas características nunca antes reunidas em um aparelho tão pequeno: de um lado, a possibilidade de registro multimídia de fragmentos da realidade em formato áudio, vídeo, foto e texto; de outro, a capacidade de publicação quase imediata na Internet. O celular com câmera integrada estreita ao máximo, portanto, a distância entre uma ideia e sua disseminação. E a publicação a partir de celulares alcança um ambiente global, como a Internet, e não um ambiente local. A publicação na Internet é barata, além de praticamente imediata. Desde as minhas primeiras visitas a São Paulo, também há sete anos, o universo de motoboys chamou fortemente minha atenção. Segundo o censo de 2000 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de São Paulo contava naquele ano com cerca de dez milhões e meio de habitantes. Dentre eles, e de acordo com a tese de doutorado Percepção e avaliação da conduta dos motoristas e pedestres no trânsito: um estudo sobre espaço público e civilidade na metrópole paulista, de Alessandra Olivato, havia motociclistas, dos quais cerca de 160 mil eram motoboys. O congestionamento do tráfego e as enormes distâncias fazem do motoboy um personagem imprescindível para o funcionamento da cidade, onipresente em cada semáforo e cada esquina. A utilização dos seus serviços é profusa e generalizada. Transportam de tudo: documentos, dinheiro, pizzas... Dizem que até mesmo órgãos humanos entre hospitais. Arriscam a vida diariamente circulando a toda velocidade entre os corredores formados pelas intermináveis filas de carros. Entretanto, esses cavaleiros do apocalipse do asfalto paulista são vítimas de graves preconceitos. Nas notícias sobre eles, a imprensa sensacionalista destaca as vertiginosas corridas contra o tempo ou os casos em que assaltantes se fizeram passar por mensageiros para perpetrar seus delitos. Os motoboys aparecem nos meios de comunicação paulistas quase sempre em histórias truculentas que potencializam os piores preconceitos na percepção social da categoria. Em contrapartida, poucas vezes se enfatiza o lado mais positivo desse coletivo, que demonstra um sentimento de solidariedade muito particular, uma consciência corporativa que antepõe o socorro a um companheiro acidentado à urgência de uma entrega. O citado estudo de Olivato comenta: Observamos a existência de um sutil código de ética e solidariedade entre eles no trânsito, fato esse de que nem os próprios motoboys tinham se apercebido. Diante disso, indaguei-me o que ocorreria se uma rede móvel celular, com publicação em tempo real na Internet, fosse gerada a partir de uma rede humana preexistente como a que formam os motoboys. Ou, o que vem a ser o mesmo: o que aconteceria se um grupo de motoboys recebesse celulares com câmera com o objetivo de criar seus próprios canais multimídia na Internet. 10

7 12 13 Os motoboys poderiam, dessa maneira, transformar-se em cronistas de sua própria realidade, autorrepresentando-se e corrigindo a imagem distorcida que os meios de comunicação projetam deles. Assim, em 2003, em estreita colaboração com o programador Eugenio Tisselli, realizamos um primeiro esboço operacional do dispositivo de telefonia móvel para publicar um conteúdo na Internet. Quando ficou pronto, o esboço foi testado em um workshop com um grupo de estudantes na Casa Encendida, de Madri. Eugenio ficou programando ao vivo, corrigindo as falhas e implementando os recursos de narrativa multimídia que se mostravam necessários com a prática. A experiência se chamou ensaio* GERAL e serviu para assentar as bases tecnológicas, organizacionais e logísticas desse dispositivo de comunicação social baseado em tecnologia móvel audiovisual que funcionou como um alto-falante para todos os coletivos com que eu trabalharia nos anos seguintes: taxistas na Cidade do México (2004), jovens ciganos em Lleida e León (2005), prostitutas em Madri (2005), imigrantes nicaraguenses em San José da Costa Rica (2006), pessoas desalojadas e desmobilizadas na Colômbia e jovens dos acampamentos de refugiados saarianos próximos a Tinduf, na Argélia (2009). Dois desses projetos foram realizados por pessoas com mobilidade reduzida em Barcelona (2006) e Genebra (2008). Os participantes utilizaram telefones GPS com câmera integrada para fotografar os obstáculos e barreiras arquitetônicas que encontravam diariamente nas ruas, desenhando em tempo real na Web o plano de acessibilidade de suas cidades. O projeto canal*motoboy que me inspirou, sete anos atrás, a começar o trabalho que desde então desenvolvi na Internet com o uso de aparelhos de telefonia móvel em diferentes coletivos teria de esperar até 2007 para ser realizado, devido às enormes dificuldades para obter os recursos necessários, pois poucas instituições dispõem-se a apoiar um universo como o dos motoboys, que padece de enorme estigma social. Finalmente, com o apoio do Centro Cultural São Paulo, o Centro Cultural de España e a Sociedad Estatal para la Acción Cultural Exterior de España, conseguimos iniciar, em 2007, as transmissões por celular de um grupo de 12 motoqueiros de São Paulo. Três anos depois, as transmissões continuam a ser feitas e o canal* MOTOBOY é o que tem o percurso mais longo entre todos os projetos mencionados neste texto. Os motoboys estão propondo um mapa distinto, uma interpretação particular da enorme cidade de São Paulo, e já não apenas mediante seus vídeos, fotografias e arquivos de áudio e texto, mas através de um sistema de geolocalização implantado no dispositivo, e também de um mapa lexicográfico. Nos projetos anteriores ao canal* MOTOBOY, os emissores colocavam seus envios em canais personalizados, ou ambientes comuns propostos nas reuniões semanais dos participantes. Quando o trabalho com cada coletivo terminava, toda essa informação era organizada segundo um sistema de descritores concebido por um grupo de sociólogos. Mas no caso dos motoboys e pela primeira vez são eles mesmos que categorizam seus envios. Hoje, observamos os cruzamentos que se produzem no léxico entre a descrição da realidade imposta e antropológica e outra mais íntima e local. Os motoboys foram também os primeiros a experimentar o conceito de megafone : um telefone móvel comunitário dotado de GPS e que integra as capacidades de registro audiovisual geolocalizado e de publicação imediata

8 14 na Web do software desenvolvido em net. O megafone muda de mãos toda semana entre os participantes, que decidem democraticamente em suas reuniões editoriais qual deles será o emissor durante a semana seguinte. Em suma, os participantes do canal* MOTOBOY vêm desenvolvendo durante três anos seu próprio dispositivo de comunicação móvel audiovisual na Internet. Mas também contribuíram generosamente com sua experiência para o desenvolvimento do megafone, um dispositivo útil como meio de comunicação alternativo para grupos, coletivos, associações e comunidades que desejem se organizar para projetar sua própria visão da realidade e combater os estereótipos que os meios de comunicação difundem, incluindo entre suas possibilidades a geolocalização, que permite realizar projetos de cartografia pública digital. Obrigado, amigos motoqueiros, por estes anos de entrega ao projeto e pelas expectativas de futuro, pelas quais continuaremos a trabalhar em www. megafone.net. Vida longa ao Canal* MOTOBOY! Antoni Abad, Barcelona, janeiro de 2010 Introdução São Paulo, a cidade dos motoboys Todos os dias, milhares de motoboys saem pelas ruas e avenidas da cidade. À noite, de dia, no frio da madrugada. Eles vão, vêm, cruzam o asfalto. Passam pelas vielas e avenidas: é a cidade dos motoboys. Aceleram suas motos, cruzam para todos os lados, nunca param. Ditam o ritmo da metrópole e fazem de sua rotina diária a paisagem urbana. São Paulo sem motoboy para. Saberemos um dia quantos são? Mensageiros, motoqueiros, deliverys e couriers. Motoboys e motogirls. Homens e mulheres, manos e minas. Todos profissionais motociclistas, enfim, guerreiros do asfalto. Cidade em que não se sabe onde começa uma quebrada e termina outra (aonde os mais ricos só sabem que elas existem de uma poltrona de avião), onde estão as suas margens e suas periferias? O motoboy é a rua da quebrada, o beco e a viela na grande avenida. É a adrenalina com responsabilidade. O vento na cara é o passaporte para uma outra urbanidade. Eles vieram para ficar. Ocupar o espaço reservado e exclusivista dos automóveis. O motoboy é a cara da cidade, uma das suas identidades mais subterrâneas. É a velocidade com que se

9 16 17 descobre que entre civilizados de ternos e gravatas e os caras de botas e capa de chuva, pode ocorrer tanto o maior respeito, como a maior falta de respeito pela vida humana. Que o mesmo cidadão, que pede ali o serviço urgente, pode às vezes, num piscar de olhos, te dá uma fechada no trânsito. O que mostra também que a cidade não tem limites: às vezes, na correria do dia a dia, a carcaça de um carro pode ser a última parada de um motoboy. Pra ser motoboy é preciso estar atento. Estar além do tempo. Ao descobrirmos que os motoboys são a cara da cidade, a cidade pode parar, eles não. Pode chover e alagar que eles chegam. Se cair a ponte, eles atravessam. São insubstituíveis. Impossível narrar o cotidiano de um único motoboy. Imagina de todos! A vida na cidade é cheia de aventuras e mazelas. Comandas e ordens de serviços convivem com o inusitado. É uma profissão marcada pelo alto risco de acidentes e pela informalidade de seus serviços. Mas é também na rua, habitat natural do motoboy, que podemos ouvir seu último grito de liberdade. A buzina que toca no corredor quando um motoqueiro passa é mais do que um aviso de passagem. A capa de chuva, o capacete colorido e a moto adesivada são suas marcas, mas o que os une é a solidariedade entre eles. Seu olhar percorre toda a cidade. Seus movimentos rápidos entre os carros deslocam os olhares da cidade. É onde notamos, quando estes motoqueiros se propõem a narrar seu dia a dia e criam seu próprio modo de se expressar, pela música, pelos gestos, pela linguagem, que vemos surgir a força de seu imaginário, um outro fazer, uma parte de sua cultura. Portanto, este livro é um protesto organizado por vozes de resistência. Um manifesto dos motoboys e motogirls que não pode ser visto apenas pela singularidade de sua sobrevivência no caos do trânsito. Suas vidas não se reduzem à mera particularidade de serem tomados como mais uma tribo urbana: eles têm seus códigos, seus gestos e sua bravura. Mas também seus valores, versos e prosas. Assim, a cultura motoboy nasce pela via da autonomia a partir da expressão criativa. Da liberdade dos profissionais motociclistas em contar suas próprias experiências, fazerem de sua história, no cotidiano da metrópole, uma grande narrativa. Nesse sentido, este livro realiza sua intenção quando, motivados pela negação de uma visão de categoria marginalizada, eles se tornam os protagonistas de sua própria história e se põem a narrá-la, saindo em defesa da criação, do surgimento de uma nova cultura urbana e transformando o cotidiano de toda uma cidade. Abrem-se à vida cultural a que têm direto. Quando este ato de narrar, como num gesto simbólico, significa aquele momento em que eles tiram os capacetes, deixando então revelar em sua realidade a fisionomia cansada de pessoas comuns, mas por isto mesmo heroicas. A ideia de um livro assim só poderia nascer quando um grupo de profissionais motociclistas, reunidos em torno de um projeto cultural como o canal*motoboy, percebe que suas vivências nada mais são do que a própria história do surgimento de sua categoria profissional. Dessa forma, longe de se adotar outras experiências como modelo de organização cultural e política, essa categoria vive hoje um dos mais interessantes processos coletivos de organização social. Quando ela inventa os seus próprios meios e a partir de seus espaços e tempos mostra sua capacidade de criar o inusitado, nunca se rendendo as soluções fáceis, podemos compreender a sua especificidade e autonomia e, finalmente agora, por revelar nesta coletânea de textos uma nova perspectiva

10 18 19 sobre os motoboys, escritores do amanhã, que podemos compreender a sua especificidade e autonomia. Então, ao entrarmos em contato com suas narrativas, aos poucos conhecemos suas histórias, trajetórias e preocupações. Passamos a conviver com personagens que apontam para uma nova relação com a cidade. Portanto, mais que uma nova classe de trabalhadores, vemos surgir uma nova cidadania, ainda em formação. Como tão bem definiu a motociclista Andrea, que faz parte desta coletânea e nos faz compreender o papel deste novo personagem urbano: O motoboy é protagonista participante contribuinte do novo século, desta nova sociedade que surge cheia de tecnologias e desafios ambientais. Fundamentalmente, contribui com a sociedade, fazendo desenrolar com rapidez (as muitas) burocracias civis, abrindo um novo horizonte para uma nova cidadania. Eliezer Muniz dos Santos (Organizador) PARTE 01

11 .01 a breve história da categoria Cap.01 Uma breve história da categoria

12 Uma breve história da categoria 23 em 1999, quando pela primeira vez a prefeitura de São Paulo tenta regulamentar a profissão de motoboy. Entre 1999 e 2006 haveria ainda mais duas tentativas frustradas, de regulamentar e enquadrar os profissionais motociclistas, em seguidos decretos-lei criados pelos gabinetes dos prefeitos Celso Pitta que assinou o primeiro decreto Marta Suplicy, em 2004, e José Serra, em Todos partindo de um mesmo objeto de lei copiados, ipsum literis, de um antigo projeto de Lei de 1968, que regulamentara o serviço de táxi na capital paulistana. Se fizermos aqui um breve relato da história da categoria dos motoboys, descobriremos que esta é uma profissão relativamente nova no Brasil. As primeiras empresas que contratavam office-boys motorizados começaram a operar no início da década de 1980, com pouco mais de meia dúzia de motoqueiros. Em menos de duas décadas, por conta da crescente demanda por este tipo de serviço, eles se tornaram uma das maiores categorias de rua do país. A profissão de motociclista atividade remunerada que faz uso da motocicleta para execução de diversas tarefas, como entregas e retiradas, que prescindam de certa urgência, de documentos, cheques, malotes, medicamentos, alimentos e todo tipo de pequenos volumes e componentes, surgiu na onda da globalização e do fortalecimento do setor de serviços. Entrou definitivamente na cadeia produtiva da economia a partir 1988, quando a nova Constituição legitimou a terceirização dessas atividades no setor de serviços. No final daquela década já havia dezenas de empresas e mais de 5 mil motoqueiros rodando por dia nas ruas da cidade de São Paulo. A partir de 1994, com o Plano Real, a economia se estabiliza e a demanda por estes motociclistas cresce exponencialmente, chegando a mais de 80 mil profissionais No início de 2007, é apontada a espetacular produção de 1.2 milhão de motos fabricadas no Brasil. A categoria já superava a marca de 120 mil profissionais motociclistas apenas na capital de São Paulo. No país inteiro os mototaxistas se tornavam uma realidade. Em maio daquele ano é inaugurado no Centro Cultural São Paulo (CCSP) o canal*motoboy, projeto que reúne um grupo de motoboys utilizando celulares a partir de um site da internet, que permite criar um canal de comunicação com a categoria. Em junho, depois deste coletivo de motoboys solicitar à presidência da Câmara Municipal uma audiência pública, a fim de voltar à discussão de uma regulamentação da categoria que atendesse suas reivindicações, o prefeito Gilberto Kassab envia à Câmara dos Vereadores o malfadado Decreto do motofrete, recusado durante anos pelos motoboys. A Câmara aprova, em regime de urgência, o projeto de lei /07, de autoria do vereador Adolfo Quintas e, trinta dias depois, o prefeito recebe de volta o projeto na prefeitura e o sanciona. Em agosto, após a eleição de uma nova diretoria, o Sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado de São Paulo volta para as mãos da categoria. Após inúmeros projetos de lei tramitarem no Congresso Nacional, no dia 29 de julho de 2009 o Presidente da 22

13 24 Coletivo canal*motoboy Uma breve história da categoria 25 República Luiz Inácio Lula da Silva assina a lei que regulamenta definitivamente a profissão de motoboy e mototaxista. Os profissionais passam a ter regras claras para a atividade, que serão definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito, passando às prefeituras municipais a responsabilidade de regularizar os serviços de acordo com a necessidade de cada região. A sanção põe fim à polêmica em torno da legitimidade do serviço de motoboy e mototaxista, já que havia um grande preconceito em relação a estes serviços. O senador Expedito Júnior, relator do projeto de lei do Senado 203/2001, que propôs a regulamentação das profissões, comenta, em tom de comemoração, durante o ato que criou a classe dos profissionais motociclistas: Esses profissionais esperam por esse momento há mais de dez anos. É justo que agora consigam ver sua atividade regulamentada. São mais de 2,5 milhões de pais de família que agora podem bater no peito e dizer que têm uma profissão. Coletivo canal*motoboy

14 Cap.02 No espelho retrovisor

15 No espelho retrovisor 29 arriscam a vida diariamente carregando documentos, valores, ofícios, correspondências e outras parafernálias de nosso cotidiano burocratizado, são, desse modo, agrupados à revelia em uma categoria, como sempre acontece nessa construção cotidiana chamada sociedade. O que foge à categorização transforma-se em caricatura. E a caricatura é uma imagem sensibilizada pelo personagem criado apesar da pessoa. Um espectro ronda o trânsito o espectro do motoboy. Há anos ele vem desaparecendo em meio aos carros, os donos por direito do espaço não tão público das ruas e avenidas da cidade. O espelho retrovisor dos automóveis revela a imagem fugaz de um personagem cada vez mais presente. Invasor de um espaço restrito, o motoboy burla códigos e normas para suprir uma demanda de mercado. Desobediente, mostra como a falta de regulamentação acarreta problemas a um país que se pensa pacífico, mas não enxerga seus mortos diários. O motoboy devolve a imagem que se faz dele, pois é sua única maneira de ser visto: personagem que não se enxerga nem se escuta, mas se quer disciplinar, o Leviatã das relações de trabalho tenta seduzi-lo com a oportunidade de ser autônomo. E transforma-o em autômato. Por ser uma relação, mas com apenas uma via de visibilidade, ao motoboy é dado um papel que alguns abraçam com prazer: o delinquente sobre rodas que a nada obedece ou respeita. Da natureza simbólica da moto nasce o mito do fora da lei que chuta sua própria imagem no espelho. A invisibilidade do motoboy pode se transformar quando este invade o espaço do outro. Alguns sabem disso e invadem com vontade. De aparecer. De conflitar. Não obedecem as regras, pois não fazem parte do jogo. Os demais profissionais que Hoje são milhares de motoboys em meio ao tráfego pesado da cidade. Os corredores de ônibus espremeram os automóveis, mas garantem o transporte dos periferizados até os centros de trabalho, otimizando o tempo de quem tem que chegar antes e sair depois. Os tempos distintos dos mais diversos trabalhadores assim se cristalizam. O espaço também: corredores segregados imitam a separação metafísica entre quem pega ônibus e quem usa carro, ao mesmo tempo em que sedimenta a opção da cidade por sua geografia excludente. Dos depósitos de mão de obra barata, entretanto, surge um rebelde por natureza: a moto, que penetra o espaço que não lhe é de direito, ágil que é, rebolando entre os automóveis habitados por quem precisa que determinadas coisas sejam feitas em determinado tempo. Ou mais rápido, de preferência. Os eternos trabalhadores invisíveis, que constroem sem aparecer, pois seu espaço restringe-se ao lugar da produção e não da fruição, sobre a moto tornam-se incômodos ao desafiar o olhar atento do motorista atento com o outro no carro e não com seu empregado na moto, pois ver o outro significa, primeiro, encaixá-lo dentro de um discurso. A invisibilidade de alguém pressupõe a inexistência desse alguém dentro do ordenamento social. Mas a invisibilidade muda historicamente: do escravo aos trabalhadores miseráveis de Engels na Manchester do século XIX, o motoboy tem sua existência condicionada à posição social. E esse olhar condicionado, regra 28

16 30 Coletivo canal*motoboy No espelho retrovisor 31

17 32 Coletivo canal*motoboy No espelho retrovisor 33

18 34 Coletivo canal*motoboy No espelho retrovisor 35 na sociedade desigual, é forçado a enxergar quem nunca viu: primeiro como incômodo, depois como estatística. Inverte-se então o dito de Marx: assim como o serviçal submisso vira marginal para depois morrer, o motoboy é primeiro farsa para depois tornar-se tragédia. Entretanto, ao contrário do enredo cotidiano dos romances policiais dos tabloides televisivos diários, o motoboy é um trabalhador. No imaginário nacional, isso significa ser o oposto do bandido que é nosso vagabundo. O motoboy trabalha e morre, ou trabalha e se acidenta, pois, como numa guerra, para cada morto aparecem três feridos: clavículas quebradas, joelhos torcidos e pernas amputadas são outras estatísticas além das 365 mortes anuais ou 366, se o ano for bissexto. Daí a equação simbólica que não fecha: não é bandido, é trabalhador. Mas morre. Fica o incômodo de algo que não se explica. Algo que não se entende. Como uma sociedade pode conviver com um espectro desses lhe rondando a civilidade? Apesar de a morte ser o destino humano, o convívio diário com sua real possibilidade pode revelar a falta de capacidade da sociedade em gerir bem-estar. As categorias profissionais cujo discurso é perpassado pela fatalidade mostram valores diversos para a vida humana: parece que, tal a geografia política da cidade que circunscreve em um centro expandido seu gueto de civilidade, o acesso ao conforto e às oportunidades é demasiado restrito. Quem se percebe excluído dessa parcela de civilização pode optar por não partilhar de seus princípios, resignando-se frente à fatalidade ou rebelando-se: a morte na fila de um posto de saúde ou na esquina de uma avenida torna-se um fato da vida ou um slogan que fala da opção por ser outsider: vida loka. A civilização do trabalho intelectual tem tradição de rejeitar as tarefas musculares, braçais. Tais tipos de atividade foram continuamente rebaixados à medida que o processo histórico foi tomando o rumo do intelecto, que domava a natureza e a sobrepujava colocando-a a seu serviço, distanciando-se da sujeira e do suor, separando-se cada vez mais de sua origem e, assim, manifestando o orgulho do caminho percorrido. E com a história, segue o rumo do olhar. O motoboy, nesse ponto, é o final de uma complexa cadeia produtiva: ele é o responsável pelo último parafuso de uma grande máquina. Seu trabalho o obriga a relacionar-se com as ruas e avenidas continuamente, exposto à fumaça e à fuligem, ao suor e à sujeira que não penetra nos automóveis, essas carapaças herméticas de conforto regulado, fetiche do homem moderno. A natureza da motocicleta é outra daí seu apelo nãoconformista. Mas como sujeito do ordenamento social, a moto enquanto veículo para o lazer é diversa da moto para o trabalho: a sociedade não aceita o conformismo em seu seio tão facilmente. Ela restringe ao lazer o período do não-trabalho merecido após as horas regulamentares, ou outro tipo qualquer de regulação, seus rompantes de originalidade. A moto também está mais próxima do risco que o carro: os dispositivos de segurança desenvolvidos ao longo de anos e que tornam os automóveis cada vez mais seguros e caros trouxe ao homem a possibilidade de viver cada vez mais próximo do limite. Se os carros mudaram muito, as motos, no entanto, mudaram pouco, devido aos limites de sua própria concepção. O risco físico fica então ao encargo de quem a ele se sujeita, como no caso de inúmeros outros trabalhos essenciais à sociedade que, por lidarem com o que se considera degradante pois contrário à norma que valoriza a distância dos subprodutos

19 36 Coletivo canal*motoboy No espelho retrovisor 37 ou da infraestrutura da máquina social, são reservados às classes mais abaixo da pirâmide. A sociedade, em suma, deve operar como por encanto, magicamente funcionando sem produzir detritos de qualquer espécie. O encanto é assegurado pelo olhar que ignora quem lida com o indesejável ato agravado em uma sociedade historicamente segregada cujo ideal de igualdade de direitos é apenas retórica, uma ideia fora do lugar : é o que fica aparente no trato da valoração da vida humana, que possui índices diferentes conforme se aproximam do centro geográfico da metrópole. Aqui, igualdade e autoconsciência unem-se para dizer que consciência e democracia não se separam. No centro expandido, a morte ganha destaque, mesmo que seja pela força dos números. O motoboy acidentado aparece nos noticiários graças ao agravamento do trânsito de uma cidade cujas veias não suportam mais a seiva que transportam. O motoboy, que agiliza serviços e encurta prazos, atrasa a rotina da cidade quando sai de sua rota invisível. Nesse ponto, ele passa a ser visto. Vira assunto no jornal. Leis são feitas para ele. Umas pegam, outras viram moeda de troca entre os representantes do poder e quem a ele deve se submeter. Outras simplesmente somem. Leis em um país de apenas alguns cidadãos carecem de eficácia. Leis são elementos públicos, em um país em que as calçadas são mosaicos desarranjados da privacidade de cada imóvel a invadir o espaço público das ruas. A falta de normatização é a carência de um projeto unitário. Isso incentiva a criação de mais leis, para tentar normatizar o caótico, o que provoca a ingerência nas coisas mais básicas. Chega-se, então, às normas que impõem roupas padronizadas, com fitas luminescentes, para que o motoboy seja visto. Acessório indispensável por ser mundialmente aceito como eficaz, ele esbarra na questão de que a invisibilidade do motoboy não é um problema de regras de trânsito, mas de organização social. O olhar é educado para não ver. O olhar cria. Sobre o motoboy incide o olhar que vigia. Esse olhar não dá oportunidade ao observado de se pronunciar, pois vigia segundo suas próprias normas. Ele visa ao encaixe em um sistema, em um discurso que viabiliza e reforça ordenamentos já previamente estabelecidos. Cabe então ao olhar deseducado a tarefa de observar e se surpreender. O olhar estrangeiro é aquele que não participa do conjunto de normas específicas em que passeia momentaneamente os olhos. O turista descobre o que o nativo não vê, pois encaixa em outro sistema simbólico de valores ou não encontra lugar definido para encaixar, e aí fica a surpresa do inusitado. A curiosidade do estrangeiro devolve imagens que muitas vezes não vemos. Por isso o estrangeiro pode ser perigoso, pois com seu olhar desestabiliza toda uma construção social. Nesse ponto, o motoboy é o estrangeiro eternamente presente no trânsito da cidade. É o indivíduo que não deveria aparecer ali, mas, invisível, deveria cumprir sua missão civilizatória e retornar ao gueto, como outros milhões, diariamente, mundo afora. Resta saber em que mundo vive esse estrangeiro, ou em que mundo ele pensa viver. Da união de estrangeiros surge a oportunidade de dar ao motoboy o controle de seu discurso. Capturando as imagens de seu cotidiano, o profissional do motofrete pode mostrar o que vê da maneira como sente, tornandose visível além da mera estatística. O indivíduo sob o capacete de motociclista pode mostrar quem é, o que vê e o que quer nas imagens que produz. Para além do herdeiro do antigo office-boy, o novo personagem cotidiano que ronda o trânsito em sua moto pode, finalmente, começar a produzir sua própria caricatura. Augusto Stiel Neto

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