EFEITO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO SULPHUR SOBRE NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS, RESISTENTES A IVERMECTINA, DE CORDEIROS INFECTADOS NATURALMENTE

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1 i UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL NOS TRÓPICOS EFEITO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO SULPHUR SOBRE NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS, RESISTENTES A IVERMECTINA, DE CORDEIROS INFECTADOS NATURALMENTE ADRIANA CAVALCANTI Salvador-Bahia 2008

2 ii ADRIANA CAVALCANTI EFEITO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO SULPHUR SOBRE NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS, RESISTENTES A IVERMECTINA, DE CORDEIROS INFECTADOS NATURALMENTE. Dissertação apresentada à Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Medicina Veterinária Tropical, na área de Saúde Animal. Orientadora: Profa. Dra. Maria Angela Ornelas de Almeida Co-orientadora: Profa. Dra. Maria Consuelo Caribé Ayres Salvador Bahia 2008

3 iii FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DA EMV - UFBA Cavalcanti, Adriana Efeito do medicamento homeopático sulphur sobre nematódeos gastrintestinais, resistentes a ivermectina, de cordeiros infectados naturalmente. Adriana Cavalcanti. Salvador-Bahia, 29/04/ p. FICHA CATALOGRÁFICA Dissertação (Mestrado em Ciência Animal nos Trópicos) Universidade Federal da Bahia. Departamento de Patologia e Clínicas, Salvador, Professor Orientador: Profa. Dra. Maria Angela Ornelas de Almeida Professor Co-orientador: Profa. Dra. Maria Consuelo Caribé Ayres Palavras chaves: 1- homeopatia 2- Sulphur 3- nematódeos 4- cordeiros 5 - helmintos

4 iv EFEITO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO SULPHUR SOBRE NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS, RESISTENTES A IVERMECTINA, DE CORDEIROS INFECTADOS NATURALMENTE. ADRIANA CAVALCANTI Dissertação defendida e aprovada para a obtenção do grau de Mestre em Ciência Animal nos Trópicos. Salvador, 29 de abril de Comissão Examinadora: Profa. Dra. Maria Angela Ornelas de Almeida - UFBA Orientador Profa. Dra. Maria Elizabeth Aires Berne UF PEL Prof. Dr.Cláudio Roberto Madruga - UFBA

5 v À minha mãe Dinalva, admirável mulher, fortaleza e ninho de nossa família.

6 vi AGRADECIMENTOS Ao meu pai Enéas pela minha formação e amizade eterna. Ao meu marido Henrique pelo companheirismo, amor, PACIÊNCIA e ensinamentos, que têm me transformado... À Professora Maria Angela Ornelas de Almeida pelo exemplo de dedicação ao ensino e a pesquisa e pela amizade compartilhada durante a realização deste trabalho. À minha irmã Ana Thereza Rocha, médica e pesquisadora dedicada, pelo auxílio nas análises estatísticas e simplesmente por existir em minha vida. À minha filha Marina por me ensinar o Amor Incondicional. À professora Maria Consuelo Caribé Ayres pela colaboração nas provas hematológicas e orientações no desenvolvimento deste trabalho. Aos professores do mestrado pelos ensinamentos compartilhados. Aos colegas do Laboratório de Diagnóstico da Parasitoses dos Animais: Ademilton, Mariana, Sara, Larissa, Kattyanne e Francisca, por contribuírem na realização deste trabalho. Aos colegas Antônio Vicente Dias e Farouk Zacharias pelo auxílio e contribuições essenciais na pesquisa homeopática. Ao Prof. Dr. Flávio Echevarria pelo auxílio na elaboração do projeto e do artigo. Ao Prof. Dr. Cláudio Roberto Madruga pelo auxilio na interpretação dos resultados de imunologia.

7 vii ÍNDICE página LISTA DAS TABELAS... viii LISTA DAS FIGURAS... ix RESUMO... x SUMMARY... xii 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Epidemiologia dos nematódeos gastrintestinais em pequenos ruminantes Fisiopatologia do parasitismo gastrintestinal em ovinos Respostas imunológicas, alterações hematológicas e bioquímicas da infecção por nematódeos gastrintestinais Controle Integrado das Parasitoses Tecnologias não químicas no controle de NGI Homeopatia no tratamento de doenças dos animais ARTIGO CIENTÍFICO CONSIDERAÇÕES GERAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 38

8 viii LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Médias, desvio padrão (DP) e percentual de redução (PR) do número de ovos de nematódeos gastrintestinais, de cordeiros mestiços Santa Inês, tratados com Sulphur e Ivermectina TABELA 2 - Médias, desvio padrão (DP) e percentual de redução (PR) do número de nematódeos gastrintestinais recuperados no Dia 72 de cordeiros mestiços Santa Inês, tratados com Sulphur e Ivermectina TABELA 3 - Médias e desvio padrão dos valores do volume globular (%) e dos constituintes do leucograma (x10 3 /µl) de cordeiros mestiços Santa Inês, naturalmente infectados por nematódeos gastrintestinais, tratados com Sulphur e Ivermectina TABELA 4 - Médias e desvio padrão das proteínas totais (g/dl) e das frações protéicas (%) obtidas do soro de cordeiros mestiços Santa Inês, naturalmente infectados com nematódeos gastrintestinais, medicados com Sulphur e Ivermectina. 35

9 ix LISTA DE FIGURAS Página FIGURA 1 - Médias das densidades óticas de IgG (D.O.) anti-h. contortus, detectados por ELISA no soro de cordeiros mestiços Santa Inês (n=20), naturalmente infectados por nematódeos gastrintestinais, tratados com Sulphur (G1 ), ivermectina (G2 ) e controle (G3 ) durante quatro coletas, em um período de 72 dias... 36

10 x CAVALCANTI, A. Efeito do medicamento homeopático Sulphur sobre nematódeos gastrintestinais resistentes a ivermectina, de cordeiros infectados naturalmente. Salvador, Bahia, 2008, 48p. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal nos Trópicos) - Escola de Medicina Veterinária, Universidade Federal da Bahia, RESUMO O medicamento homeopático Sulphur possui na sua patogenesia sintomas similares aos das nematodioses gastrintestinais em ovinos, por isso foi escolhido neste estudo, com o objetivo de avaliar seus efeitos na redução da carga parasitária, no ganho de peso, nos parâmetros hematológicos e bioquímicos e nos níveis de anticorpos IgG para Haemonchus contortus em cordeiros expostos à infecção natural por nematódeos gastrintestinais resistentes a ivermectina. Foram utilizados 60 cordeiros com idades entre 90 e 120 dias distribuídos aleatoriamente em três grupos (n=20). O Grupo 1 (G1) recebeu 10 gotas de Sulphur 30CH diluídas em 5 ml de água por via oral, uma vez ao dia, durante 72 dias, Grupo 2 (G2) recebeu, em dose única, 0,2mg/kg/PV de ivermectina oral e Grupo 3 (G3) recebeu 5,0 ml de água uma vez ao dia. Avaliação clínica, determinação do grau FAMACHA, pesagem, colheita de fezes e sangue ocorreram nos dias 0, 15, 35 e 72. Foram realizadas as contagens do número de ovos por grama de fezes (OPG), culturas de larvas, leucograma, dosagens de proteínas totais e frações e dos níveis de anticorpos IgG. No Dia 72, seis animais de cada grupo foram necropsiados para contagem de parasitos do trato gastrintestinal. A análise de variância para comparação das médias entre grupos e correlações entre valores de diferentes parâmetros foram calculadas para cada grupo usando coeficiente de correlação de Pearson's. Houve diferença estatisticamente significativa (P<0,05) para as médias de OPG entre o G1= 60,00 ± 18,35; e G3 = 205,00 ± 14, 69 e de ganho de peso (P<0,01) entre o G1 (5,96±1,84) e G2 (3,78±2,12) e entre G1 e G3 (3,74±1,63). Larvas dos gêneros Haemonchus, Trichostrongylus, Cooperia e Oesophagostomum foram identificadas nas culturas de fezes. O G1 apresentou menor número de H. contortus à necropsia diferindo significativamente do G3 (P<0,03). Entre estes grupos, houve diferenças significativas nas médias dos eosinófilos (P<0,04), neutrófilos (P<0,01) e linfócitos (P<0,02). As médias das concentrações de anticorpos IgG foram maiores no G1 e diferiram estatisticamente do G2 e G3 (P< 0,05). As médias das concentrações de proteína total e das frações detectadas: albumina, α-globulina; β1-globulina, β2-globulina e γ- globulina, não variaram significativamente entre os grupos (P>0,05) e estavam dentro dos

11 xi parâmetros de normalidade. O percentual de eficácia foi inferior a 95% em ambos os tratamentos, no entanto, o Sulphur mostrou um melhor resultado que a ivermectina com redução de cerca de 60% na carga de H. contortus proporcionando uma melhor resposta imune e um bom desempenho produtivo dos cordeiros com ganho de peso e ausência de sintomas de parasitoses. O tratamento de ovinos com o medicamento Sulphur é uma possibilidade viável no controle de nematódeos. Palavras chave: homeopatia; Sulphur; nematódeos; cordeiros; helmintos.

12 xii CAVALCANTI, A. Effect of homeopathic medicine Sulphur on gastrointestinal nematode resistant to ivermectin, naturally infected lambs. Salvador, Bahia, 2008, 48p. Dissertation (Master' Degree in Animal Science in the Tropics) School of Veterinarian Medicine, Federal University of Bahia, SUMMARY The homeopathic medicine Sulphur has in its patogenesia symptoms similar to those of gastrointestinal nematodioses in sheep, so it was chosen in this study, which aimed to assess its effects on the reduction of the parasite load in the weight gain, in hematological and biochemical parameters and levels of IgG antibodies to Haemonchus contortus in lambs exposed to natural infection by gastrointestinal nematodes resistant to ivermectin. We used 60 lambs aged between 90 to 120 days randomly distributed into three groups (n = 20). The Group 1 (G1) received 10 drops of Sulphur 30CH diluted in 5 ml of water orally once daily for three months, Group 2 (G2) received in a single dose, 0.2 mg / kg / PV, Oral ivermectin and Group 3 (G3) received 5.0 ml of water once a day. Clinical evaluation, determination of the degree FAMACHA, weight gain, sampling of feces and blood occurred on days 0, 15, 35 and 72. We performed the counting of the number of eggs per gram of feces (OPG), cultures of larvae, total leucocytes counts, dosages of total protein fractions and in the levels of IgG. On Day 72, six animals from each group were slaughtered for counts of parasites of the gastrointestinal tract. The analysis of variance to compare the means between groups and correlations between values of different parameters were calculated for each group using the Pearson's correlation coefficients. There was a statistically significant difference (P <0.05) between the mean OPG of G1 = ± 18.35; and G3 = ± 14, 69 and gain significant weight (P <0.01) between the G1 (5.96 ± 1.84) and G2 (3.78 ± 2.12) and between G1 and G3 (3.74 ± 1.63). Larvae of the genera of Haemonchus, Trichostrongylus, Cooperia and Oesophagostomum were identified in stool cultures. The G1 had lower count of H. contortus that the G3 differed significantly (P <0.03). Among these groups, there were significant differences in mean of eosinophils (P <0.04), neutrophils (P <0.01) and lymphocytes (P <0.02). The concentrations of IgG antibodies were higher in the G1 and differ statistically from G2 and G3 (P <0.05). The average concentrations of total protein fractions and found: albumin, α- globulin; globulin-β1, β2-globulin and γ-globulin, did not vary significantly between the groups (P> 0.05) and were within the parameters of normality. The percentage of effectiveness was less than 95% in both treatments; however, the Sulphur showed a better result that the ivermectin with

13 xiii reduction of about 60% in charge of H. Contortus providing better immune response in a good productive performance of the lambs with weight gain and no symptoms of parasitic. The treatment of sheep with Sulphur is a viable option in the control of nematodes. Key-words: homeophaty, Sulphur, lambs, nematodes, helminth.

14 1 1 INTRODUÇÃO A produção de pequenos ruminantes vem apresentando um grande crescimento no Brasil, especialmente na região Nordeste, estimulada pelo baixo custo na aquisição de matrizes, altos índices reprodutivos, menores requerimentos nutricionais e a habilidade de ovinos e caprinos em adaptarem-se às condições climáticas adversas e a escassez de pastagens em épocas críticas (SILVA et al., 2006). Estes fatores aliados a crescente demanda no consumo destas carnes vem intensificando os sistemas de criação no país (MACEDO et al., 2000). O Estado da Bahia possui um efetivo ovino estimado em 2,5 milhões de cabeças, correspondendo ao segundo maior rebanho do país (IBGE, 2007). Neste Estado, tradicionalmente, a ovinocaprinocultura é uma atividade de subsistência e também geradora de emprego e renda, conduzida de forma extensiva sem manejos alimentar e sanitário apropriados. O crescimento dos rebanhos e o aumento das taxas de lotações das pastagens associados ao manejo inadequado e as ótimas condições edafoclimáticas favorecem a manutenção de significativa população de larvas de helmintos nas pastagens (ROBERTS e SWAN, 1982; HOLMES, 1987; MELO et al., 1998; BELSIER e LOVE, 2003). O controle da infecção por nematódeos gastrintestinais (NGI) é realizado, quase que exclusivamente, com medicamentos anti-helmínticos, o que contribui para a redução do número de nematódeos em refugia nas pastagens (VAN WYK, 2001; COLES, 2002) e, consequentemente, para o aparecimento de cepas de parasitos resistentes, comprometendo o crescimento e sustentabilidade dos rebanhos de pequenos ruminantes (AMARANTE et al., 1992; ECHEVARRIA et al., 1996; MELO et al., 2003; KAPLAN, 2004; BARRETO et al., 2004; COLES, 2005). O fenômeno da resistência ocorre, especialmente, nas regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, envolvendo todos os grupos de anti-helmínticos de amplo espectro (WALLER, 1997). Na Austrália, somente 9% das propriedades, apresentaram parasitos sensíveis a algum fármaco (GILL e LE JAMBRE, 1996). Na Nova Zelândia, Mc Kenna (1995) detectou resistência a diversos grupos de medicamentos anti-helmínticos, situação semelhante encontrada na Índia (GILL, 1996) e na Argentina (ANZIANI et al., 2001). No Brasil, o primeiro registro de resistência a anti-helmínticos em ovinos ocorreu no Rio Grande do Sul (SANTOS e GONÇALVES, 1967). No Nordeste brasileiro, há relatos em Pernambuco (CHARLES et al., 1989), no Ceará (VIEIRA et al., 1989) e, posteriormente, na Bahia (BARRETO et al., 2004).

15 2 Os antiparasitários representam 27% do mercado internacional de produtos veterinários (MOLENTO e VERÍSSIMO, 2003), no entanto, a indústria farmacêutica não tem investido em pesquisas de novos medicamentos, pois é ainda inexpressivo o consumo mundial de carne caprina e ovina para justificar os altos custos envolvidos (BATH, 2005). Em contrapartida, resíduos de quimioterápicos em alimentos de origem animal induziram a adoção de medidas sanitárias internacionais, tornando obrigatória a rastreabilidade e o estabelecimento de limites máximos de resíduos de medicamentos veterinários, sob liberação do Codex Alimentarius (LOBATO et al., 2006). Além disso, os efeitos adversos destes produtos no meio ambiente incluem uma ação subletal e letal sobre os artrópodes que colonizam as fezes de animais, comprometendo a degradação do bolo fecal e a reciclagem de nutrientes interferindo na cadeia ecológica, pois estes artrópodes servem como alimento para outras espécies que, por sua vez, agem como polinizadores e predadores (STRONG e WALL, 1994). Para diminuir a dependência de anti-helmínticos, programas integrados de controle de parasitoses em ovinos vêm sendo estabelecidos com objetivos de promover o bem estar animal, otimizar os índices de produção e reduzir os riscos à saúde humana e ao meio ambiente (MALAN et al., 2001; VAN WYK e BATH, 2002). Neste novo modelo, a homeopatia pode ser empregada como uma ferramenta de controle, capaz de produzir no animal um melhor nível de vigor e vitalidade, intensificando sua habilidade em resistir à infecção e às desordens metabólicas (BRAGHIERI et al., 2007). A homeopatia baseia-se na cura das enfermidades pela ação de substâncias que produzem em indivíduos saudáveis, sintomas mórbidos semelhantes aos de uma determinada doença, segundo o princípio de que semelhantes curam-se pelos semelhantes. Os medicamentos homeopáticos agem no indivíduo como um todo, considerando os aspectos orgânicos, psíquicos e ambientais, através do estimulo energético, promovendo o retorno gradual ao estado de saúde (HAHNEMANN, 1995). O presente estudo teve como objetivo avaliar a ação do medicamento homeopático Sulphur na carga parasitária, nos parâmetros hematológicos, no perfil de proteínas séricas e nos níveis de anticorpos IgG para Haemonchus contortus em ovinos expostos à infecção natural por nematódeos gastrintestinais resistentes à ivermectina.

16 3 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Epidemiologia dos nematódeos gastrintestinais em pequenos ruminantes No Nordeste do Brasil, as nematodioses gastrintestinais de pequenos ruminantes são causadas especialmente pelos gêneros Haemonchus, Trichostrongylus, Strongyloides, Oesophagostomum e Trichuris (VIEIRA et al., 1999; MELO et al., 2003). No Estado da Bahia, os gêneros Haemonchus, Trichostrongylus e Oesophagostomum encontrados em cultivos de fezes de caprinos naturalmente infectados, apresentaram freqüências de 92%, 33% e 29%, respectivamente (ALMEIDA et al., 1997). Neste Estado H. contortus é a espécie de maior prevalência para caprinos e ovinos, seguida por T. axei e T. columbriformes (BARRETO et al., 2006). A distribuição do parasitismo ocorre de maneira desigual em um rebanho e os efeitos patogênicos dos nematódeos dependem de fatores relacionados ao parasito (espécie e grau de infecção), ao hospedeiro (idade, genética, estados nutricional e fisiológico) e a fatores ambientais (GASBARRE et al., 2001, VIEIRA et al., 2002). Entre estes fatores ambientais, a temperatura, umidade e precipitação pluviométrica interferem decisivamente na sobrevivência de larvas infectantes (L 3 ) nas pastagens e um índice pluviométrico superior a 50 mm é necessário para que haja a transmissão da maioria dos nematódeos (LEVINE, 1968). 2.2 Fisiopatologia do parasitismo gastrintestinal em ovinos O ciclo de vida dos NGI em ovinos envolve as fases de vida livre no ambiente e parasitária no hospedeiro. As larvas infectantes ingeridas pelo hospedeiro (L 3 ) evoluem para o quarto estágio (L 4 ) ou adulto imaturo e ao transformarem-se em adultos, copulam e as fêmeas iniciam a oviposição. O número de ovos eliminados nas fezes varia diariamente, dependendo da espécie e cada ovo em condições ambientais favoráveis, origina uma larva infectante (ALMEIDA et al., 2005). As infecções por nematódeos geralmente são mistas e se caracterizam por uma fase aguda, na qual o animal pode apresentar perda de peso, diarréia, desidratação e anemia e uma fase crônica, quando se observa edema submandibular, debilidade e redução da produção. Estes sintomas variam de acordo com aspectos relacionados ao parasito e ao hospedeiro como anteriormente mencionados. Cordeiros com menos de seis meses de idade são mais sensíveis por não ter completamente desenvolvida uma resposta imune efetiva (NEILSON, 1975), no entanto animais mais velhos adquirem imunidade depois de contínuas exposições às larvas infectantes e a resposta imune se completa após vários meses, resultando entre outros, em retardo no desenvolvimento

17 4 larval, redução da fecundidade de fêmeas e rejeição de larvas infectantes (BARGER et al., 1985; AMARANTE et al., 2004). Dentre os nematódeos envolvidos no parasitismo de pequenos ruminantes, destaca-se no Brasil, o H. contortus, favorecido pelas condições de umidade e temperatura (ECHEVARRIA et al., 1996). O hematofagismo deste parasito causa lesões na mucosa, com exsudação de proteínas séricas para a luz intestinal e anemia, cujo grau varia durante o período da infecção (DARGIE eallonby, 1975). Nas três primeiras semanas ocorre diminuição progressiva do volume globular (VG), mas a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) está reduzida ou negativa, devido à presença de estágios imaturos. Posteriormente, o VG se estabiliza em níveis mais baixos, em decorrência da intensa eritropoiese, no entanto, no estágio final ocorre uma redução exacerbada do volume globular, caracterizando um quadro de anemia. Alterações são também observadas no volume corpuscular médio e na concentração de hemoglobina corpuscular média (ALTAIF et al., 1980; WALLACE et al., 1996; WANYANGU et al., 1997; HOSTE e CHARTIER, 1998). Em infecções graves por H. contortus, foram observadas correlações negativas entre os valores de OPG e o número de hemácias, o volume globular e a concentração de hemoglobina (RASSOL et al., 1995; KAWANO et al., 2001). Além disso, a passagem de constituintes sanguíneos através do abomaso em animais infectados pode causar hipoproteinemia, hipoalbunemia que associados à anorexia, resultam em diminuição do peso corporal e consequentemente do ganho de peso, alterações na composição corporal e reduções na quantidade e qualidade da produção de lã e no desempenho reprodutivo (ABBOTT et al., 1986). Kawano et al. (2001) comparando grupos de ovinos livres de infecção com animais infectados, encontrou uma média de peso final 20% maior no primeiro grupo, isto porque, uma diminuição de 20% no consumo voluntário de alimento pode ocorrer em infecções moderada ou intensa (HOLMES, 1987) e este grau de inapetência pode variar com a intensidade e duração do parasitismo e com o nível protéico da dieta (ABBOTT et al., 1985). 2.3 Respostas imunológicas, alterações hematológicas e bioquímicas da infecção por nematódeos gastrintestinais. As avaliações da resposta imune e das modificações hematológicas e bioquímicas do hospedeiro podem servir de indicadores de resistência dos animais, representando as condições de um rebanho exposto às infecções parasitárias e integrando um programa de controle de parasitoses.

18 5 A resistência dos hospedeiros aos helmintos é dirigida por fatores genéticos e imunológicos. Na resposta imune humoral estão envolvidos os anticorpos IgG 1, IgG 2, IgA, IgE e em menor intensidade a IgM que atuam principalmente, sobre os helmintos localizados na mucosa do trato digestório. Os antígenos dos parasitos podem ativar linfócitos T helper (CD4+) tipo 2 (Th2), os quais produzem citocinas, especialmente interleucinas IL-4 e IL-5 que estimulam a produção de anticorpos e proliferação de eosinóflios, respectivamente (GILL et al., 1992; GÓMEZ-MUÑOZ et al, 1999; BALIC et al, 2006). Balic et al. (2002) observeram que ovinos previamente infectados por H. contortus, apresentaram um significante aumento na concentração de anticorpos IgG, três dias pós infecção. Uma correlação negativa entre as contagens de OPG e as concentrações de IgA e IgG1, sugerem que estes anticorpos são responsáveis pela inibição do desenvolvimento das larvas e participam também da sua expulsão (JACOBS et al., 1995; SCHALLIG, 2000). Bezerros reinfectados H. placei, apresentaram um decréscimo de OPG e mantiveram elevadas concentrações séricas de IgG (NISH et al., 2002). Resultados similares foram encontrados por Schallig et al. (1994) em cordeiros Texel que, após uma segunda infecção por H. contortus, encontraram uma diminuição do número de L 3 e de parasitos adultos relacionada com o aumento da concentração de anticorpos IgA, IgG1 e IgG2. Os mecanismos de ação dos anticorpos na imunidade contra o parasitismo gastrintestinal não estão completamente esclarecidos. Para avaliar a importância dessas imunoglobulinas na resposta imune contra a haemoncose, Gill et al. (1992) introduzindo cânulas no abomaso de ovelhas infectadas com H. contortus e acompanhando com biópsias, notaram um aumento nas concentrações de IgA, seguido de IgG 1 com picos no 21 e 28º dia pós infecção, sugerindo que estes anticorpos neutralizam ou inativam enzimas vitais para o metabolismo deste parasito, como também participam das reações de hipersensibilidade por meio da indução na degranulação de eosinófilos. Em ovinos infectados com NGI, um aumento na concentração de IgE específico, geralmente está associado aos mecanismos de expulsão de larvas infectantes (SHAW, et al., 1998). Em cordeiros infectados experimentalmente com H. contortus, foi observado, por meio de ensaio imunoenzimático (ELISA) específico para IgE, um aumento na concentração desta imunoglobulina duas a quatro semanas após a infecção e uma redução no número de parasitos recuperados na necropsia (KOOYMAN et al., 1997). O desenvolvimento do mecanismo de expulsão mediado por IgE parece requerer prolongadas e repetidas infecções. Em um estudo para

19 6 investigar a resposta de IgE, Huntley et al. (1998) compararam um grupo de ovelhas previamente infectadas e posteriormente desafiadas com L 3 de Teladorsagia circumcincta com outro de infecção primária, observando que houve um aumento nas concentrações de anticorpos IgE, oito e quatorze dias após a infecção para cada grupo respectivamente, sugerindo que a resposta desta imunoglobulina foi mais rápida no primeiro grupo, mas não necessariamente maior, podendo também variar dependendo das características do parasito envolvido. Em ovinos infectados com NGI foi observado um aumento no número de mastócitos na mucosa do abomaso e de leucócitos, especialmente eosinófilos, no sangue e mucosa abomasal resultando em uma resposta similar à reação de hipersensibilidade imediata tipo I, associada à rápida expulsão ou destruição do parasito (WATSON, 1986; MILLER, 1996; BALIC et al., 2000). A ativação de linfócitos Th2 CD4+ e a produção de IL-5 promovem eosinofilia (GILL et al., 1993; SCHALLIG et al, 1995; MEEUSEN et al, 2005). Os eosinófilos são recrutados para a mucosa do abomaso nas infecções primárias e, mais rapidamente em infecções secundarias, agrupando-se ao redor das larvas infectantes (GÓMEZ-MUÑOZ et al, 1998; BALIC et al., 2002). Quando larvas de H. contortus incubadas com anticorpos anti-h. contortus foram expostas à eosinófilos de ovinos, ocorreu a morte larval após 24 horas (RAINBIRD et al., 1998), demonstrando que a destruição do parasito mediado por eosinófilos pode ser um mecanismo efetor para eliminação de L 3. Por outro lado, quando estas células alcançam o sítio da infecção, provocam lesões tissulares criando um micro ambiente favorável para a invasão e sobrevivência dos parasitos (NICKDEL et al, 2001). Wildblood et al. (2005) encontraram intensa atividade quimiotática e um estímulo à produção de eosinófilos em extratos de larvas de T. circumcincta e de H. contortus (L 3 e L 4 ), apesar de não identificaram os fatores responsáveis por este fenômeno. Além dos eosinófilos, outras células participam da resposta imune contra parasitos. Avaliações realizadas, durante 56 dias por biópsia da mucosa do abomaso, demonstraram aumento do número de mastócitos e leucócitos em ovinos infectados com T. axei, quando comparados com animais não-infectados (PFEFFER et al., 1996). Correlações negativas foram observadas entre leucócitos na mucosa abomasal e a carga parasitária em cordeiros da raça Roney, geneticamente resistentes, infectados naturalmente com H. contortus, T. colubriformis, T. vitrinus e Cooperia curticei (STANKIEWICZ et al., 1993). Um maior número de mastócitos e leucócitos foram observados na mucosa de ovinos das raças Santa Inês e Ile de France infectados com NGI quando comparados com os não infectados (BRICARELLO et al., 2005). Porém, quando foi avaliado, no sangue, o

20 7 número total e o diferencial de leucócitos entre ovinos infectados com H.contortus e um controle desverminado não foi observado diferença significativa estatisticamente (KAWANO et al., 2001). As alterações que ocorrem no quadro hematológico associadas com a haemoncose ovina foram demonstradas por Rassol et al., (1995), observando que o número de hemácias, o VG, a concentração de hemoglobina e o volume corpuscular médio decresceram (P<0,01) com a severidade da infecção. Kawano et al. (2001) trabalhando com 16 cordeiros mestiços infectados com NGI e um controle desverminado encontrou uma correlação negativa entre as concentrações de hemoglobina e a contagem de H. contortus, mas não entre este último parâmetro e o hematócrito, sugerindo que a contagem total de eritrócitos e o hematócrito não são suficientemente sensíveis para refletir mudanças no hemograma induzidas pela hemoncose nos estágios inicias da doença. Vanimisetti et al. (2004) avaliando ovelhas de diferentes idades após o período de desmame, encontram correlações positivas entre o peso corporal e o VG e negativas entre o VG e o OPG, refletindo no quadro clínico de anemia dos animais. Na validação do método FAMACHA, nos Estados Unidos, com 857 ovinos e 537 caprinos, foram observadas correlações negativas significativas (P<0,01) entre o VG e o escore de anemia clínica e entre o VG e o OPG em ambas as espécies (KAPLAN et al., 2004), resultados que corroboram com os encontrados em ovinos no Brasil por Molento et al. (2004). As nematodioses provocam alterações no metabolismo protéico desviando a síntese de proteínas dos músculos e ossos para repor as perdas de sangue no trato digestivo (ALENCAR et al., 2002). As perdas de plasma através do intestino chegam a 33,5 ml/dia em animais infectados, comparados com os não infectados, que apresentam perdas de 10,6ml/dia (DARGIE, 1975), o que pode resultar em hipoalbuminemia grave, especialmente em cordeiros infectados por H.contortus desenvolvendo edema submandibular (ABBOTT et al., 1985). Diferenças significativas na concentração de proteínas séricas totais de ovinos das raças Corriedale e Crioula foram observadas quando comparados animais infectados com livres de infecção, sendo que os valores diminuíram gradativamente a partir do início (6,0 a 7,5 g/dl) até seis semanas pós-infecção (4,98 a 5,14 g/dl) (BRICARELLO, 1999). Estes resultados diferem dos encontrados por Kawano et al. (2001) que não observaram mudanças nas concentrações de proteínas plasmáticas totais em cordeiros lactantes naturalmente infectados e medicados com anti-helmíntico quando comparados com o controle não tratado, sugerindo que em animais com parasitismo por H. contortus, submetidos a dietas protéicas adequadas, os valores de hematócrito, proteína total e albumina não apresentaram diferenças significativas (GENNARI et al., 1995; BRICARELLO et al., 2005).

21 8 2.4 Controle integrado das parasitoses O controle integrado de parasitos (CIP) é a combinação e a utilização de métodos químicos e não químicos de controle parasitário, com a finalidade de manter índices aceitáveis de produção, sem a eliminação total do agente causal e para isto, torna-se necessário o conhecimento da dinâmica populacional dos nematódeos nos animais e nas pastagens (MORAES-ROSALINSK et al., 2007). Redução da contaminação nos pastos, suplementação protéica nos períodos críticos, utilização de raças resistentes em programas de cruzamento, emprego seletivo de anti-helmínticos (método FAMACHA ) e uso de fitoterapia e homeopatia fazem parte desta estratégia de controle MOLENTO et al., 2003). 2.5 Tecnologias não químicas no controle de NGI Em rebanhos ovinos, apenas uma parcela da população parasitária (menos de 5%) encontra-se no trato digestório do animal, enquanto que mais de 95% encontram-se nas pastagens (BORBA et al., 1993). A implantação de gramíneas de maior produção de biomassa e o emprego de fertilizantes propicia uma maior lotação das áreas, contribuindo desta forma, para aumentar a contaminação das pastagens e a transmissão de parasitos (CABARET, et al., 2002). O sistema de pastejo rotacionado tem sido indicado como um método para diminuir as populações de larvas de nematódeos nos pastos, no entanto, verifica-se que são necessários períodos de descanso maiores que 30 a 40 dias para permitir uma redução significativa da população de parasitos, pois as larvas infectantes podem sobreviver vários meses nas pastagens em regiões de clima úmido e quente (WALLER et al., 2005). Baseando-se no princípio da especificidade parasitária dos nematódeos, Fernandes et al. (2004) avaliaram o efeito do pastejo rotacionado no controle de parasitoses em ovelhas, concluindo que o método não foi eficiente quando usado apenas com ovinos, mas exerceu efeito benéfico significativo quando o pastejo foi alternado com bovinos, sendo necessário, no entanto o monitoramento constante da infecção dos rebanhos, pois em longo prazo, há evidencias de que parasitos de bovinos podem desenvolver habilidade para infectarem ovinos (BARGER et al., 1994). Um incremento na qualidade da dieta oferecida aos animais tem também sido indicado como forma de reduzir os efeitos patológicos do parasitismo, como a diminuição do consumo voluntário de alimentos e alterações na digestão e absorção de nutrientes (HOLMES, 1987). O uso de

22 9 proteína metabolizável (MP) na dieta contribuiu para reduzir a freqüência de uso de quimioterápicos em sistemas tradicionais de criação, bem como, tornar sustentável os sistemas de criação orgânica (LIU et al., 2005). Ovelhas em boa condição nutricional que receberam uma suplementação de proteína metabolizável mostram maior resistência contra infecções por nematódeos (WALLACE, et al., 1996; COOP e KYRIAZAKIS, 2001). Durante a época das chuvas, se bem manejadas, as pastagens são capazes de atender às exigências nutricionais dos animais. Porém, a manutenção do equilíbrio nutricional da dieta é mais difícil de ser realizada durante a época seca, quando a qualidade e a quantidade da forragem são limitadas (AMARANTE, 2001). A redução da qualidade nutricional da dieta leva a uma possível diminuição do consumo e digestibilidade da matéria seca, tornado o ambiente propício aos endoparasitos. A suplementação protéica na ração de animais parasitados promoveu um aumento significativo no número de mastócitos, leucócitos totais e eosinófilos demonstrando respostas satisfatórias do hospedeiro na capacidade resistir à infecção (WALLACE et al., 1999; HAILE et al., 2002; HOUDIJK et al., 2003). Dieta com baixo teor de proteína metabolizável fornecida durante um período de seis semanas reduziu a expressão da imunidade para infecção por T. circumcincta em ovelhas lactantes, enquanto que o aumento no nível de proteína da dieta, por um período de cinco dias, resultou em mais de 50% na redução de OPG e no número de nematódeos gastrintestinais (KYRIAZAKIS e HOUDIJK, 2006). Por outro lado, ovinos Santa Inês e Ile de France infectados com NGI, foram alimentados com dietas de alto teor de proteína metabolizável (129 MP/kg de matéria seca) resultando na redução de OPG e do número de H. contortus (P<0,05) apenas na raça Santa Inês, sugerindo que os efeitos benéficos desta prática variam entre as raças (BRICARELLO et al., 2005). A seleção de raças ovinas resistentes às infecções por nematódeos gastrintestinais tem sido considerada uma alternativa de controle estratégico que poderia reduzir a dependência a antihelmínticos. A variação genética da resistência a nematódeos gastrintestinais ocorre entre raças e dentro de uma mesma raça. Ovinos da raça Texel, com idades entre 14 e 17 semanas mostram ser mais resistentes do que animais da raça Suffolk, apresentando médias de OPG de 583 e 1249, respectivamente e da carga parasitária (GOOD et al., 2006). Na Austrália e Nova Zelândia a seleção para resistência aos parasitos tem sido efetiva (BARGER, 1989; WOOLASTON e BAKER, 1996). No Brasil, ovinos da raça Santa Inês mostraram menores médias de OPG (225 a ) quando comparados com animais Suffolk (50 a ) e Ile de France (375 a ), apresentando também menores contagens de H. contortus recuperados em necropsia (P<0,05) e maiores médias do volume globular do que as outras raças (AMARANTE et al., 2004). Os valores

23 10 de herdabilidade para resistência aos helmintos em ovinos são muito consistentes, variando de 0,3 a 0,5 e similares, em magnitude, ao da herdabilidade de caracteres de produção como ganho de peso e produção de lã, características para as quais a seleção tem sido bem sucedida (BARGER, 1989). Estes valores são semelhantes aos encontrados em caprinos (0,4) e em bovinos (0,3) (GASBERRE et al., 2001). A avaliação entre diferentes raças de ovinos, mostrou uma correlação negativa significativa entre as contagens de OPG e o ganho de peso (BISSET et al., 1992; BISHOP e STEAR, 1999), entretanto a diferença entre a produtividade de ovinos resistentes e susceptíveis à infecção varia em função do grau de exposição aos parasitos, estado fisiológico, condição nutricional e idade do hospedeiro (GOOD et al., 2006). Cordeiros Santa Inês e Ile de France infectados naturalmente com NGI foram avaliados do nascimento a desmama, sendo que os animais da raça Santa Inês receberam 50% a menos no número de tratamento com antihelmíntico do que os da raça Ile de France (77,8%), no entanto o ganho de peso não variou (P>0,05) entre as raças (ROCHA et al., 2006). Ao contrário do ganho de peso, foi verificada uma correlação positiva (0,21) entre o OPG e a produção de lã em ovinos Merinos resistentes a H.contortus, com uma redução de 9% na produção de lã limpa (EADY et al., 2003). A distribuição do parasitismo dentro de um rebanho é bastante irregular, sendo possível que a maioria dos animais apresente baixo grau de infecção e menos de 20% manifestem sintomas clínicos (ROBERTS e SWAN, 1982). A anemia provocada pelo H.contortus é muitas vezes o único sinal clínico observado em um rebanho. Baseando-se nestes achados, Van Wyk et al. (1997) associaram os valores de hematócrito aos de OPG e a variação de cor da conjuntiva ocular, para representar cinco graus de anemia clínica, criando um sistema de tratamento seletivo denominado método FAMACHA. Durante um ano, a avaliação do método em 10 rebanhos de ovinos de diferentes regiões da África do Sul, mostrou reduções de 38 a 96% no uso e nos custos com tratamentos com anti-helmínticos, respectivamente (VAN WYK, 2001). Os valores de herdabilidade foram altos (0,55 ± 0,17%) na análise do método FAMACHA em 523 cordeiros da raça Merino (VAN WYK e BATH, 2002). Avaliando este método 37 ovinos mestiços, durante 180 dias através das correlações entre o hematócrito e OPG, Molento et al. (2004) encontraram reduções entre 10 e 63% nos tratamentos, concluindo que o método, direcionado ao controle de haemoncose, traz como benefício à redução do número de tratamentos, contribuindo para aumentar a população de refugia nas pastagens e consequentemente reduzindo a resistência aos anti-helmínticos.

24 Homeopatia no tratamento de doenças dos animais O princípio da homeopatia (Similia similibus curantur) enuncia que, se uma substância pode provocar sintomas específicos em um indivíduo sadio, poderá, quando na forma homeopática, curar um paciente portador de doença com sintomas similares. O medicamento homeopático não age sobre os sintomas isolados da doença, mas por meio de um processo de liberação da energia dinâmica, irá atuar em todo o organismo promovendo o retorno ao equilíbrio da energia vital e ao estado de saúde (HAHNEMANN, 1995). A escolha do medicamento é feita a partir das relações de semelhanças entre o remédio descrito na Matéria Médica Homeopática e a totalidade sintomática do paciente, incluindo sintomas orgânicos e sua interação com o ambiente (CHARETTE, 1978; VANNIER, 1987). Hahnemann (1999) classificou as doenças quanto a sua evolução em agudas, como sendo aquelas que tendem a completar seu curso num curto período de tempo e com aparecimento rápido dos sintomas; e crônicas, cuja evolução lenta manifesta sintomas que aparecem progressivamente de forma variada e alternada. A evolução das doenças crônicas passa por três momentos diferentes: Primeiro, o início do contágio; segundo, o período de tempo durante o qual o organismo todo esta sendo tomado pela doença invasora até esta haver se desenvolvido lá dentro; terceiro, a irrupção do transtorno exterior, por meio do qual a natureza demonstra exteriormente estar completo o desenvolvimento interior da moléstia miasmática através do organismo todo (HAHNEMANN, 1999). Segundo este autor, as enfermidades de caráter crônico provêm dos miasmas crônicos: Syphilis, Sycosis e Psora: Em todas as investigações, são encontrados apenas três miasmas crônicos, sendo que as doenças causadas pelos mesmos manifestam-se através de sintomas locais e dos quais origina-se, se não a totalidade, a maioria das doenças crônicas; são eles Syphilis, Sycosis e Psora que é a mais destrutiva de todas e onde esta a origem de todas doenças (...). A Psora, caracterizada por produzir sintomas, principalmente na pele e nas mucosas, está associada diretamente às parasitoses, com manifestações de outros sinais clínicos: distensão abdominal, palidez da face, pele seca e debilidade geral. Geralmente, são transcorridos sete a 14

25 12 dias, desde o momento da infecção, para que haja a totalidade de manifestações no interior do organismo em Psora. De acordo com a homeopatia, as nematodioses podem ser consideradas doenças crônicas, originadas de um miasma psórico com sintomas que podem surgir de forma hiperaguda, aguda ou crônica e o tratamento das doenças crônicas deve ser conduzido de forma que o medicamento escolhido apresente a maioria dos sintomas da enfermidade em questão, considerando, no entanto, que haverá mudanças durante o curso da doença, quando o medicamento poderá ser substituído (HAHNEMANN, 1999). Os medicamentos homeopáticos são originados dos reinos animal, vegetal e mineral e podem ser divididos em policrestos e medicamentos menores segundo a sua patogenesia, que é a capacidade de provocar sintomas no indivíduo sadio. Sua produção obedece às normas estabelecidas no país de acordo com o Decreto nº , que dispõe sobre a manipulação, receituário, industrialização e venda de produtos industrializados em Homeopatia; Portaria nº de agosto de 1997 e Resolução nº. 23 de 06 de dezembro de 1999 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Farmacopéia Homeopática Brasileira). Na elaboração dos medicamentos, as diluições infinitesimais sobrepõem-se várias vezes o número de Avogadro, criando o efeito de ressonância vibracional, cuja ação curativa pode ser considerada sob dois pontos de vista: biológica, que intervém na especificidade da defesa orgânica e farmacodinâmica, propriamente dita que revela a dualidade da ação de toda substância medicamentosa segundo as doses usadas (TETAU, 1980; DUPRAT, 1982). Estes mecanismos, os mesmos dos Florais de Bach, foram descritos por alguns biologistas: Claude Bernard: "Toda substância que, em pequenas doses, excita as propriedades ou funções de um elemento anatômico, em altas doses anula-as" (DUPRAT, 1982). Brown-Séquard: "A excitação moderada de um elemento nervoso provoca exaltação (dinamogenia) das funções que dele dependem diretamente ou por reflexo; uma excitação forte pode abalar essas mesmas funções" (DUPRAT, 1982). Hugo Schultz: "Toda excitação provoca numa célula aumento ou diminuição de sua função fisiológica, proporcional à intensidade fraca ou forte da excitação" (DUPRAT, 1982). A escolha do medicamento homeopático é feita por um processo de exclusão, único e particular, no qual os sintomas do paciente devem coincidir o máximo possível com o do medicamento.

26 13 Apesar desta escolha em função da individualização do paciente, Hahnemann (1995) usou o termo Genius epidemicus para o conjunto de sintomas comuns, que acometiam uma população em epidemias como as da varíola e da sarna. Neste caso, os sintomas físicos são considerados a partir da estatística de importância e os sintomas comportamentais são considerados a partir da movimentação do grupo e não de um indivíduo isolado. Hahnemann (1995) afirma que: A maneira de se estudar e de tratar as enfermidades epidêmicas será sempre a mesma;... o clínico deve ver a imagem característica de cada enfermidade reinante, como algo novo e desconhecido;... todas as epidemias têm um caráter único... É necessário excetuar as epidemias cujo agente infeccioso e contagioso sempre permanece idêntico, com a varíola e o sarampo etc. É necessário fazer uma análise com todos os sintomas dos enfermos afetados. Deveremos realizar anotações cuidadosas de casos epidêmicos anteriores causados por aquele agente. Estas anotações serão aperfeiçoadas paulatinamente observando-se como os sintomas se repetem, fazendo com que a lista vá se tornando significativa e com mais particularidades. O médico que, nos primeiros casos, já tenha podido escolher um medicamento que se aproxime do especifico homeopático, poderá, nos casos subseqüentes, verificar a segurança do remédio escolhido ou então, descobrir o mais apropriado. Baseado neste conceito, o termo homeopatia populacional vem sendo empregado para o tratamento de populações animais acometidas por uma enfermidade comum à maioria dos indivíduos (REAL, 2003). Em rebanhos infectados por NGI, o medicamento escolhido deve possuir a maioria dos sintomas desta doença, no entanto, embora a homeopatia venha sendo indicada como forma terapêutica, principalmente em fazendas orgânicas, poucos medicamentos foram avaliados para comprovação da eficácia. A Artemisia cina possui em sua composição o alcalóide santonina que age na eliminação de parasitos redondos, como Ascaris (CHARETTE, 1978), no entanto, quando testada nas dinamizações de 9 e 15 CH, em ovinos com infecções natural e artificial por NGI não demonstrou ser eficaz na redução do OPG (CABARET, 1996). Os medicamentos Ferrum phosphoricum 12 D, Arsenicum album 6 D e Calcarea carbonica 12 D usados de forma alternada, foram avaliados na redução de OPG e na resposta imune em ovinos mestiços naturalmente infectados com NGI, comparados com animais tratados com doramectina e um controle negativo, foi observado redução (P<0,01) no número de larvas de H. contortus e uma

27 14 maior concentração de IgG sérico no grupo tratado com homeopatia ( 0,199 D.O.) em relação ao grupo tratado com doramectina ( 0,081 D.O.) e ao controle (0,064 D.O.). No 68º dia após o início do tratamento, ocorreu uma redução de 50% do OPG nos animais tratados com homeopatia, no entanto não houve diferenças entre os grupos (P>0,05) (ZACHARIAS, 2004). Quatro grupos de cordeiros mestiços infectados com NGI receberam individualmente, por três meses, 10 gotas, duas vezes ao dia, dos medicamentos Sulphur 30X, Ferrum phosphoricum 6X, Arsenicum album 6X e Mercuriu solubilis 6X e foram comparados com um controle negativo. Os animais tratados com homeopatia não apresentaram sintomas clínicos de parasitose e tiveram um ganho significativo de peso (P>0,05) quando comparados com o controle, no entanto não houve diferenças significativas na redução de OPG entre os grupos. (CAVALCANTI et al., 2007). O nosódio homeopático Fator Verme (CH12), contém substâncias ativas dos gêneros Bunostomum, Haemonchus, Strongyloides, Trichostrongylus, Trichuris, Oestrus ovis, Eimeria, Fasciola hepatica, Dermatobia hominis, Damalinia caprae, Linognathus stenopsis e Musca domestica. Testado em ovinos infectados naturalmente por NGI durante seis (ROCHA et al., 2006) e dezoito meses (CHAGAS et al., 2008) não mostrou eficácia na redução do OPG, porém, no primeiro experimento, houve ganho de peso (4,2kg) e uma maior média de eosinófilos (P>0,05) dos animais tratados com homeopatia quando comparados com o grupo tratado supressivamente com anti-helmíntico. O mesmo produto, avaliado durante três meses em caprinos infectados naturalmente por NGI, mostrou redução do OPG (P<0,05) no último dia (84º) do tratamento (CRUZ et al., 2006). O produto comercial Fator C & MC usado para controle de carrapato em bovinos, foi testado, por um ano, em três propriedades, comparando-se com tratamentos convencionais realizados em outras três fazendas controles. Diferenças significativas (P< 0,05) foram observadas na infestação de carrapato das fazendas testadas quando comparadas com os controles, com 74,05% dos animais apresentando menos de cinco teleóginas, contra 50,54%; 11,91% dos animais com cinco a dez teleóginas, contra 21,72% e 13,08% dos animais com 10 a 30 teleóginas, contra 27,35% respectivamente O peso dos ovos das teleóginas, oriundas de fazendas teste (0,6904g) foi significativamente menor (P<0,05) do que o das fazendas controle (1,089g) (NETO et al., 2005). A eficácia dos medicamentos Eupatorium perfoliatum e Arsenicum album foi avaliada em camundongos infectados Plasmodium berghei, parasito causador da malária. Uma inibição de 60%

28 15 na multiplicação do parasito foi observada nos animais tratados com E. perfoliatum 30CH e de 70% naqueles tratados com A. álbum 0/6 (LIRA-SALAZAR et al., 2006). O nosódio vivo 30 DH de Dirofilaria immitis foi usado por via sublingual, em dose única, em 15 cães positivos, avaliados pelo teste de immunomigração rápida e Knott modificado, resultando na cura dos animais, após seis meses do tratamento (GOMEZ, et al., 2007). Os medicamentos homeopáticos têm sido também avaliados em outras enfermidades que acometem os rebanhos. Os medicamentos homeopáticos Phytolacca decandra 6CH, Calcarea carbonica 6CH, Silicea terra 6CH, Pulsatilla nigricans 6CH, Aconitum napellus 6CH e Mercurius solubilis 6CH foram usados em vacas leiteiras após inoculação intramamária experimental com Staphylococcus aureus e comparados com vacas submetidas aos tratamentos convencionais de ordenhas múltiplas ou a base de Cefoperazone. Na avaliação dos escores clínicos, contagem de células somáticas (CCS), California Mastitis Test (CMT) e exames microbiológicos, foi observado que vacas tratadas por ordenhas múltiplas, os escores clínicos e de CMT foram estatisticamente menores (p < 0,05) quando comparados com aquelas tratadas com antibiótico e medicamentos homeopáticos e entre estes dois não houve diferença na eficiência, constatando cura clínica no 9º dia pós-inoculação (ALMEIDA et al., 2005). Neste estudo, o Sulphur foi escolhido por ser o principal anti-psórico e apresentar sintomas semelhantes aos das nematodioses em ovinos. Este medicamento é obtido do mineral enxofre sublimado e purificado, triturado nas três primeiras dinamizações, diluído em álcool e submetido a agitações (sucções) após cada diluição. Sua patogenesia relaciona alguns sintomas observados na haemoncose, como ação irritante sobre as mucosas, principalmente a conjuntiva ocular, distensão abdominal, debilidade física, apatia e emagrecimento (CHARETTE, 1978; KENT, 1980; VANNIER, 1987). O enxofre é um não-metal insípido e inodoro, que se apresenta na forma de cristais amarelos ocorrendo em diversos minerais de sulfito e sulfato, ou em sua forma pura. É um elemento químico essencial para todos os organismos vivos, sendo constituinte dos aminoácidos nãoesseciais como taurina e esseciais como cisteína, homocisteína e metionina, que através de pontes de dissulfeto ligado ao carbono, participam das estruturas espaciais das proteínas. É ainda constituinte de algumas vitaminas, participa da síntese do colágeno e na secreção da bílis pelo fígado (MENEZES et al., 2008). Na deficiência de enxofre, a síntese da proteína microbiana é

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