Gestão Ativos no Setor Elétrico da América Latina

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1 Gestão Ativos no Setor Elétrico da América Latina Melhores Práticas e Tendências Resultados da pesquisa 2014 com comparativos da pesquisa 2011

2 02 Direitos autorais 2014 International Copper Association GESTÃO DE ATIVOS NO SETOR ELÉTRICO DA AMÉRICA LATINA Esclarecimentos As opiniões expressas neste relatório refletem o resultado obtido na pesquisa informal, utilizando questionários individuais, o ICA e qualquer outra instituição participante não se responsabilizam pelas informações e análises apresentadas que devem ser creditadas diretamente aos respondentes dos questionários. Equipe de Elaboração Consolidação dos resultados e análise das pesquisas Engª Marisa Zampolli Entrevistas e Pesquisa na Argentina Engº Alejandro Gallino Dr. Juan Manuel Gallino Entrevistas e Pesquisa no Brasil Engª Marisa Zampolli Entrevistas e Pesquisa no Chile Duam S.A. Innovación al Sur del Mundo International Copper Association Latin America Av. Vitacura 2909, Oficina 303 Las Condes, Santiago Chile Entrevistas na Colômbia Procobre Peru Entrevistas no México Hugo Vicente Amezcua Melo Entrevistas e Pesquisa no Peru Juana Chapa

3 Empresas de energia participantes da pesquisa AES ELETROPAULO AES TIETÊ CELESC CEMAR CEMIG-D CEMIG-T CFE CHILECTRA COELCE COPEL COPEL -G e T CTEEP DISTRILUZ EDENOR EDESUR EDP EDP (D) ENEL EPSA ISA ITAIPU MITSUBISHI PAMPA TRANSENER Eletropaulo Metropolitana S.A. AES Tietê S.A. Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. Companhia Energética do Maranhão Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig Distribuição S.A.) Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig Geração E Transmissão S.A.) Comisión Federal de Electricidad Chilectra S.A. Companhia Energética do Ceará Companhia Paranaense de Energia S.A. COPEL Geração e Transmissão S.A. Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista S.A. Grupo Distriluz - Peru Empresa Distribuidora Norte Sociedad Anónima Empresa Distribuidora Sur Sociedad Anónima EDP Energias do Brasil S.A. (Geração e Renováveis) EDP Bandeirante S.A. ENEL Green Power S.A. Empresa de Energia del Pacifico Interconexión Eléctrica S.A. ITAIPU Binacional Mitsubishi de México S.A de C.V. Pampa Energía S.A. Compañía de Transporte de Energía Eléctrica en Alta Tensión Transener S.A. Associação Brasileira participante da pesquisa 2014 ABRATE Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica

4 Empresas de energia participantes da pesquisa 2011 Agências reguladoras participantes da pesquisa 2011 AES ELETROPAULO AES TIETÊ CEG CEMIG-D CEMIG-T CFE CGE COELVISAC COLBÚN CTEEP EDELAP (*) EDENOR EDESUR ELECTROCENTRO ELEKTRO ELETROPERU EMAE EPSA HIDRANDINA HIDRANDINA IBERDROLA ISA ITAIPU LDS MITSUBISHI PAMPA RED SECHEEP TRANSBA Eletropaulo Metropolitana S.A. AES Tietê S.A. Cooperativa Eléctrica de Gualeguaychú Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig Distribuição S.A.) Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig Geração E Transmissão S.A.) Comisión Federal de Electricidad CGE Distribución Consorcio Eléctrico de Villacurí S.A. Empresa Generadora Colbún Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista S.A. Empresa Distribuidora La Plata S.A. (*) Informações via Web Empresa Distribuidora Norte Sociedad Anónima Empresa Distribuidora Sur Sociedad Anónima Electrocentro S.A. Elektro - Eletricidade e Serviços S.A. Electroperú S.A. Empresa Metropolitana de Águas e Energia Empresa de Energia del Pacifico Hidrandina S.A (Distribución) Empresa Regional de Servicio Publico de Electricidad Electronortemedio Sociedad Anonima - Hidrandina Iberdrola Mexico, S.A. de C. V. Interconexión Eléctrica S.A. ITAIPU Binacional Luz Del Sur S.A. Mitsubishi de México S.A de C.V. Pampa Energía S.A. Red de Energía del Perú S.A. Servicios Energéticos del Chaco Empresa del Estado Provincial Empresa de Transporte de Energia Eléctrica por Distribución Troncal de La Provincia de Buenos Aires S.A. ANEEL CRE ENRE OSINERGMIN SEC SENER RELIASOFT CORPORATION (Brasil) BMP GEOMÁTICA (Peru) GTD INGENIERÍA (Chile) INFOR (México) Agência Nacional de Energia Elétrica (Brasil) Comisión Reguladora de La Energía (México) Ente Nacional Regulador de La Eletricidad (Argentina) Organismo Supervisor de La Inversión En Energía Y Minería (Peru) Superintendencia de Electricidad Y Combustible (Chile) Secretaría de Energía (México) Empresas de tecnologia da informação participantes da pesquisa

5 CONTEÚDO 08 Empresas de energia participantes da pesquisa Associação brasileira participante EMPRESAS DE ENERGIA PARTICIPANTES DA PESQUISA Agências reguladoras participantes DA PESQUISA Empresas de tecnologia da informação participantes DA PESQUISA Sumário Executivo Objetivos e metodologia do estudo O setor elétrico na América Latina e as perdas de energia Desempenho: uma barreira para o investimento? A gestão de ativos no setor elétrico Resultados da pesquisa: As melhores práticas e tendências encontradas.24 a) A prática de conceitos de gestão de ativos nas empresas entrevistadas b) Implantação e operação dos sistemas de gestão de ativos c) Políticas e Estratégias de gestão nos países pesquisados argentina brasil chile colômbia méxico Peru Resultados da pesquisa: tendências futuras Bibliografia

6 1 Sumário executivo 10 A amostra pesquisada foi composta por 6 órgãos reguladores, 4 empresas de tecnologia da informação e 30 empresas de energia, que representam 56% do consumo e 70% da capacidade instalada na América Latina. No início de 2014 foram publicadas as normas ISO 55000, e lançadas quase simultaneamente no Brasil através da Comissão Especial de Estudos da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) liderada pela ABRAMAN (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos ) e pela ICA International Copper Association Brazil. A publicação destas normas representa um marco nas empresas que a partir de agora buscam a adoção da gestão de ativos como estratégia para impulsionar os seus negócios. Em uma segunda pesquisa, também com foco voltado apenas aos ativos físicos (equipamentos), questionários mais concisos foram elaborados e aplicados no intuito de atualizar as informações sobre as práticas de gestão de ativos em empresas que já haviam participado da pesquisa em 2011 e em outras que não haviam participado anteriormente mas que já tinham ao menos estabelecido um contato com os conceitos de gestão de ativos. Até o final de outubro de 2014, 29 empresas de energia foram pesquisadas nesta segunda etapa, cujos resultados são compartilhados neste documento. Os resultados das duas pesquisas apontaram grandes diferenças na aplicação da gestão de ativos entre os países e entre os participantes, embora o conhecimento dos principais conceitos de gestão de ativos já está presentes na maioria das empresas. A International Copper Association - ICA atenta às tendências do setor elétrico constatou em 2011, que raramente (ou nunca) as empresas apresentavam uma estratégia clara e um plano oficial de substituição, renovação ou reforço de ativos, por isso realizou em 2011 a primeira Pesquisa sobre a gestão de ativos nas empresas de energia, incluindo as melhores práticas e tendências. A análise do ciclo de vida dos ativos críticos é praticada por 71% das empresas entrevistadas, porém apenas 39% utilizam a eficiência como critério para a aquisição de novos ativos. Em 2011 a única referência existente sobre o assunto era a especificação britânica PAS-55 (Publicly Available Specification number 55)1 da British Standards Institution, criada em 2004, que apresenta as diretrizes e os requisitos para uma abordagem de gestão muito bem estruturada com elevados níveis de visibilidade operacional, que possibilita a gestão empresarial de forma otimizada e sustentável. Com o objetivo de verificar o status da gestão de ativos no setor elétrico da América Latina e detectar as melhores práticas adotadas pelas empresas, o ICA elaborou uma pesquisa através de entrevistas pessoais em Os questionários elaborados especificamente para as empresas de energia, órgãos reguladores e empresas de tecnologia da informação (TI) foram baseados nas especificações e diretrizes das normas PAS 55 1:2008 (Asset Management - Part 1: Specification for the optimized management of physical assets) e PAS 55 2:2008 (Asset Management - Part 2: Guidelines for the application of PAS 55-1) da BSI (British Standards Institution). A pesquisa foi realizada em seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru) em agências reguladoras, empresas de tecnologia da informação e empresas atuantes na geração, transmissão e distribuição de energia. ¹ Primeira edição de abril de 2004 revisada em 2008 ( Entre as empresas entrevistadas 16% afirmam que a gestão de ativos já é uma realidade em seu país e 73% acreditam que a gestão de ativos será uma realidade nos próximos 5 anos. Da mesma forma a expectativa de que a gestão de ativos será regulada no país é compartilhada por 84% das empresas entrevistadas e 57% afirmam que a gestão de ativos tende a ser uma exigência legal no setor elétrico. Entre as empresas que participaram da pesquisa em 2011, 16 foram também entrevistadas entre setembro de 2013 e outubro de 2014 conforme a figura a seguir. Gestão de Ativos no Setor Elétrico Coloque da América aqui Latina a sua marca

7 47% 53% Participação na pesquisa Como na maioria dos países o desempenho das empresas de energia reflete no preço final da energia elétrica, a tendência é que os órgãos reguladores direta ou indiretamente regulamentem a gestão de ativos como uma forma de melhorar o desempenho técnico das empresas. Nas empresas que já implantaram parcialmente o sistema de gestão de ativos, alguns resultados já foram obtidos e mencionados, tais como: As empresas tornaram-se totalmente comprometidas com a qualidade, segurança e meio ambiente; Reconheceram a gestão dos ativos e da qualidade como vantagens competitivas; 12 Figura 1: Percentual de empresas entrevistadas na segunda pesquisa 2014 que participaram anteriormente Em geral nas empresas de geração de energia os conceitos de gestão de ativos são mais claramente compreendidos e facilmente adotados. Já nas empresas de transmissão e distribuição, a implantação dos conceitos é mais lenta e mais difícil de ser incorporada, pois a maioria das empresas avalia seus resultados pelo desempenho da rede sem considerar a influênciados ativos e seus custos associados ao ciclo de vida. As análises de riscos e econômica dos ativos críticos atualmente são praticadas por quase 70% das empresas, enquanto que em 2011 apenas 45% das empresas adotavam estas práticas. Os principais resultados obtidos com o sistema de gestão de ativos foram a melhoria dos indicadores operativos dentro dos padrões internacionais; Houve melhoria da imagem das empresas tornando-se uma referência local; As empresas alcançaram melhor rentabilidade, assegurando a confiabilidade operacional de seus ativos críticos, que intervém no seu processo e com isso obtiveram a otimização dos custos (operação, manutenção, tempo de intervenção, etc.). Segundo as empresas entrevistadas, as principais vantagens em implantar um sistema de gestão de ativos são: Visão estratégica do negócio; Mudança de cultura; Melhoria do desempenho técnico e financeiro; Melhoria da competitividade. As principais dificuldades encontradas são: Custo inicial de implantação; Controle das informações muitas vezes dispersas e não sistematizadas; Entre as melhores práticas encontradas destacam-se: Os custos do ciclo de vida dos ativos críticos, seus riscos e seu desempenho são considerados nas prioridades estratégicas da empresa; Sistemas computacionais não integrados e com protocolos diferentes; Falta de conhecimento do sistema de gerenciamento de ativos. O desempenho dos ativos críticos é conhecido e monitorado quanto à incidentes, falhas e suas prevenções (incluindo o acompanhamento da obsolescência e os custos de manutenção); As reformas, repotencialização e substituição dos ativos críticos são programadas e inclusas nos planejamentos de investimentos e estratégico da empresa.

8 A busca de equipamentos de alta eficiência ainda é uma forte tendência para as empresas que gerenciarem corretamente o uso de seus ativos, pois reduzirá custos de manutenção e interrupção durante o ciclo de vida e maximizará os investimentos iniciais. Atualmente somente 39% das empresas declaram utilizar a eficiência energética como critério na aquisição de novos ativos. 2 Objetivos e metodologia do estudo 14 Diretrizes políticas locais; A implantação dos sistemas de gestão de ativos é favorecida quando existem os seguintes elementos: Mercado competitivo; Incentivos por parte de regulamentações e legislações; Diretrizes de grupos empresariais internacionais. Com a análise dos resultados da pesquisa de 2011 o ICA elaborou em 2012 um guia básico para orientar empresas de qualquer porte a adotar os conceitos básicos da gestão de ativos. Este material disponível publicamente, em conjunto com a pesquisa, contribuiu para a difusão de conhecimento no setor. Desde então, o ICA realizou várias palestras em seminários específicos compartilhando as informações sobre a gestão de ativos nos 6 países estudados. Os principais desafios para as empresas que já estão estruturadas e praticando os principais requisitos do sistema de gestão de ativos são: A maioria das empresas de eletricidade na América Latina herdou parcelas significativas de suas infra-estruturas elétricas envelhecidas - compostas principalmente de equipamentos que estão em serviço há muito tempo, cujo desgaste trouxe um efeito óbvio, mas não estão tão deteriorados a ponto de determinar sua imediata substituição. A iniciativa de aprofundar conhecimentos por meio de pesquisas específicas, em amostragem selecionada de empresas de geração, transmissão e distribuição, além de reguladores e desenvolvedores de sistemas visa atender os seguintes objetivos: A Conceituar o estado da arte da gestão de ativos com foco na área de energia elétrica; Melhorar a percepção de valor para as suas organizações a partir de suas bases de ativos; Minimizar incidentes e falhas emergenciais através da gestão adequada dos ativos críticos; Prolongar a vida útil dos ativos usando equipamentos mais eficientes; Determinar o tempo ideal de reforma, reforço ou substituição dos ativos; B C Identificar as atuais práticas de gestão de ativos no setor elétrico; Documentar as melhores práticas de gestão de ativos no setor elétrico dos seis países escolhidos para o estudo. Atender as expectativas dos clientes com a máxima rentabilidade para os acionistas; Atender os requisitos cada vez mais rigorosos dos órgãos reguladores; Os resultados do estudo da primeira pesquisa foram compartilhados com as empresas entrevistadas, com os órgãos reguladores e com os demais parceiros do ICA na América Latina. Na segunda pesquisa os resultados serão compartilhados com todos através do presente documento. O presente trabalho do ICA na América Latina certamente contribuirá ainda mais para que uma visão estratégica do negócio seja formada e implementada nos próximos anos à medida que a gestão de ativos torna-se uma realidade nas empresas energéticas.

9 A metodologia escolhida foi a realização de entrevistas com questionários específicos para empresas de geração, transmissão, distribuição, agências reguladoras e empresas de sistemas localizadas na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, além do estudo da literatura disponível e das normas atualmente existentes sobre o assunto. Gestão de ativos segundo a norma Gestão de Ativos é a ação coordenada de uma organização para realizar valor com seus ativos. 16 Ativo Um ativo é um item, ou algo que tem valor real ou potencial para uma organização. O valor irá variar entre diferentes organizações e suas partes interessadas, e pode ser tangível ou intangível, financeiro ou não financeiro. 3 O setor elétrico na América Latina e as perdas de energia Essencialmente, gestão de ativos é o processo de orientar a aquisição, o uso e a alienação de ativos para obter os melhores benefícios de seu desempenho, gerindo os riscos e custos relacionados ao longo do seu ciclo de vida. No caso de empresas de energia, cuja atuação depende do desempenho de seus ativos, o sucesso na prestação de serviços é significativamente influenciado pela forma como seus ativos vitais são administrados, seja na escolha de um equipamento eficiente que minimize os custos ao longo do ciclo de vida; ou na decisão de substituir um ativo antes que uma falha indesejada aconteça. O setor de energia na América Latina tem experimentado um crescimento constante desde os anos 70 com taxa média de 5,9% ao ano. Na região o Brasil é o maior produtor de eletricidade (36%), seguido do México (21%) e da Argentina (9%). Colômbia e Chile respondem por 5% e 4% respectivamente. Os seis países selecionados para este estudo (Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, México e Peru) correspondem a 70 % da capacidade instalada e 56 % do consumo da América Latina e Caribe Consumo GWh Ativos existem para gerar valor às empresas, equilibrando custo, risco e performance requerida. 100% américa latina e caribe Empresas de distribuição e transmissão pesquisadas Empresas de geração 56% % Figura 3: Representatividade da amostra selecionada para a pesquisa na América Latina e Caribe

10 Apesar das limitações na região, existe a médio e longo prazo, a tendência de criar interconexões dos sistemas existentes através da ampliação de linhas de transmissão a exemplo do que ocorre na América Central e entre países como México e Guatemala, Colômbia e Equador. O mercado regional de eletricidade interligado poderia atender mais facilmente as necessidades da região através de uma melhor utilização dos recursos energéticos regionais (como as hidroelétricas e outras fontes renováveis) e, ligando um conjunto maior de geradores e consumidores. Entretanto, a idade e as condições dos ativos dos países seriam um grande obstáculo para a operacionalização das interconexões, pois com a interligação dos sistemas a confiabilidade de cada sistema individual deve ser maior para garantir que uma falha indesejada não coloque em risco os demais sistemas. Com isto, ganhos de eficiência podem ser alcançados pelo lado da oferta, melhorando a produção de eletricidade e reduzindo as perdas na transmissão e distribuição. O Banco Interamericano de Desenvolvimento estimou que o consumo de eletricidade na América Latina e Caribe poderia ser reduzido em cerca de 10 por cento (143 TWh)² na próxima década através do investimento em melhoria de rendimento energético em equipamentos e tecnologias amplamente disponíveis, e que essas economias poderiam ser alcançadas em cerca de um terço do custo de instalação de nova fonte de geração. 18 Desempenho: uma barreira para o investimento? Mesmo com os investimentos regulados e melhorias que aconteceram no sistema elétrico como um todo, podese afirmar que não houve progressos significativos na região em termos de desempenho devido aos baixos valores investidos e as altas taxas de perdas. Alguns incentivos tais como uma nova metodologia de cálculo da tarifa de energia elétrica ou um subsídio por desempenho, poderiam promover a melhor gestão das perdas e dos ativos das empresas de energia da região, evitando custos para expansão dos sistemas. A gestão de ativos impacta na tarifa de energia de sua empresa? Para se alcançar um progresso significativo no setor é preciso melhorar a qualidade do serviço, garantindo não só o conforto dos usuários e a proteção de seus equipamentos, mas também a competitividade das empresas de energia. Assim, a eficiência energética aliada a gestão de ativos surge como solução para otimizar os investimentos de operação e expansão das empresas de energia. 23% 77% Figura 4: Percepção das empresas entrevistadas sobre o fato da gestão de ativos impactar na tarifa de energia elétrica A gestão dos ativos não retarda a substituição de ativos ineficientes, mas sinaliza a necessidade e o momento de se investir corretamente em equipamentos eficientes que tendem a melhorar o cenário de perdas técnicas e sua tendência crescente. ² Meeting the Balance of Electricity Supply and Demand in Latin America and the Caribbean, World Bank, 2011

11 4 A gestão de ativos no setor elétrico O ciclo de vida completo é composto das seguintes fases: Ciclo de vida do ativo Requisitos de projeto Definição do ativo Estratégia de operação Política de manutenção Critérios para tomada de decisão Plano de descarte 20 Figura 5: Fases do ciclo de vida consideradas no sistema integrado de gestão de ativos A ampla diversidade de interpretações mostra que, apesar das normas de gestão de ativos já terem sido publicadas, ainda falta o conhecimento e uma referência ou padrão de como fazer. Atualmente 39 % das empresas afirmam adotar as orientações de alguma norma para a prática de gestão de ativos, conforme figura a seguir: Adoção de norma para a gestão de ativos nas empresas Gestão de ativos é uma expressão que tem sido amplamente utilizada nos setores públicos e privado com um vasto número de diferentes interpretações. Gestão de ativos não raramente é confundida com manutenção, o que é apenas uma das partes do processo completo. Todo o sistema elétrico é formado de ativos que são essenciais para que a produção, o transporte e a distribuição da eletricidade aconteçam de forma confiável e com qualidade. Em todos os segmentos do sistema elétrico os ativos são vitais para que a função de fornecimento da eletricidade seja alcançada. Neste aspecto a diferença com a indústria é notória, pois no segmento industrial boa parte dos ativos são apenas coadjuvantes no processo de produção. 53% 17% 13% 7% 10% pas 55 normas internas iso 9001 iso Atualmente a regulação do setor, faz com que a rentabilidade da empresa seja indiretamente uma função de seu desempenho, o que motiva as empresas a concentrarem esforços em obter um melhor uso de seus ativos. nenhuma A vida de um ativo é determinada pela forma como este ativo é gerido ao longo do ciclo que inicia com sua especificação para realizar certa função até o momento apropriado para seu descarte. A gestão de ativos envolve a tomada de decisões para permitir que haja lucratividade sustentável em longo prazo, ao mesmo tempo em que oferece altos níveis de serviço aos clientes com riscos aceitáveis e administráveis. A análise do ciclo de vida aparece como prática essencial neste contexto. Em 2011 a pesquisa mostrou que grande parte das empresas não conhecia e não atuava no ciclo de vida de seus equipamentos críticos, por isto torna-se difícil até os dias de hoje afirmar qual seria o impacto nos ativos da empresa se houvesse uma redução ou um acréscimo de 10 % no CAPEX ou no OPEX. Figura 6: Percentual de adoção de norma para a prática de gestão de ativos nas empresas entrevistadas até 8 meses depois da publicação das normas No sistema de gestão de ativos, todos os ativos existentes são agrupados em críticos e não críticos e os primeiros são analisados, monitorados e seu desempenho é avaliado individualmente e em grupo.

12 Cada ativo no sistema tem uma função única e muitas vezes podem ser consideradas não redundantes. Eventos indesejados como uma falha de um ou diversos ativos pode levar a significativas conseqüências sobre a economia, a reputação, a segurança ou o meio ambiente. No entanto, nem todos os ativos representam os mesmos riscos e, portanto, nem todos os bens de uma empresa merecem o mesmo nível de atenção, por isso cada ativo é definido como crítico e não crítico e ativos semelhantes e de um mesmo grupo podem estar sujeitos a mesma estratégia de gerenciamento de ativos. Conhecer bem os custos e as receitas geradas pelo desempenho dos ativos, permitirá um planejamento de investimentos mais afinado com a realidade do sistema. O sistema de gestão permite indicar quais ações nos ativos agregam maior valor econômico para as empresas, melhoram a qualidade do serviço e aumentam a confiabilidade do sistema elétrico. Reformar, repotencializar ou substituir é uma decisão a ser tomada antes do final da vida útil dos equipamentos. A partir da gestão integrada de ativos, ganhos de eficiência energética podem ser alcançados pelo lado da oferta, melhorando a produção de eletricidade e reduzindo as perdas técnicas. A implantação dos sistemas de gestão de ativos é favorecida quando existem os seguintes elementos já presentes nos países pesquisados: Os principais desafios para a gestão de ativos nas empresas do setor elétrico a longo prazo são: 22 Melhorar a percepção de valor para as suas organizações a partir de suas bases de ativos; Minimizar incidentes e falhas emergenciais através da gestão adequada dos ativos críticos; Prolongar a vida útil dos ativos usando equipamentos mais eficientes; Determinar o tempo ideal de reforma, reforço ou substituição dos ativos; Atender as expectativas dos clientes com a máxima rentabilidade para os acionistas; Atender os requisitos cada vez mais rigorosos dos órgãos reguladores; diretrizes políticas locais incentivos através de regulamentações e legislações mercado competitivo diretrizes de grupos empresariais internacionais Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru Visão da Gestão de Ativos a longo prazo substituição de ativos com base no envelhecimento considerada no plano de investimentos gestão de riscos dos ativos no planejamento estratégico reforma de equipamentos tende a ser praticada avaliação econômica da expectativa de vida 75% 80% 85% 90% 95% 100% A gestão de ativos envolve a tomada de decisões para permitir que haja lucratividade sustentável em longo prazo, ao mesmo tempo em que oferece altos níveis de serviço aos clientes com riscos aceitáveis e administráveis. Figura 8: Principais práticas atualmente adotadas pelas empresas para a gestão de ativos a longo prazo

13 5 Resultados 24 da pesquisa: As melhores práticas e tendências encontradas Consistente com boas práticas de gestão de ativos espera-se serem identificados nas empresas alguns processoschaves, tais como: Planos de manutenção, reforma e substituição dos ativos críticos; Análise de desempenho ao longo do ciclo de vida e análise econômica da base de ativos; Planejamento de despesas de capital com gestão de riscos; Planejamento estratégico de investimentos; Processos de gestão de informação; e Gestão de riscos. Durante as entrevistas, perguntas específicas examinaram ações ou atividades das empresas no que diz respeito à execução e monitoramento dos planos associados com os processos mencionados acima. As informações coletadas contribuíram para o desenvolvimento deste relatório e espera-se que as descobertas possam auxiliar as empresas individualmente na avaliação de suas práticas atuais. Nos próximos parágrafos serão apresentadas as informações referentes às empresas que já implantaram alguns conceitos de um sistema de gestão de ativos comparando dados da pesquisa realizada em 2011 com a segunda pesquisa realizada em Neste contexto, apresentaremos as melhores práticas adotadas e os resultados obtidos com a adoção destas práticas. 10% 7% 3% 10% 10% 60% Empresas entrevistadas em 2014 argentina brasil chile colômbia méxico peru Assim: Sabe-se que a maneira pela qual as empresas aplicam práticas de gestão de ativos será variável de acordo com o tamanho e a complexidade da empresa. Uma característica fundamental da gestão de ativos bem sucedida é tomar consistentemente decisões certas e bem comprometidas, realizando as tarefas adequadas no momento certo e no nível ideal de despesas. Grandes empresas geralmente requerem processos mais formalizados para o ranking e avaliação dos investimentos. O conhecimento com relação a projetos individuais e equipamentos está normalmente disperso entre várias áreas e pessoas, e é preciso haver processos que assegurem que os projetos e equipamentos serão avaliados de forma consistente em toda a organização. A dimensão do orçamento de capital significa que pode ser mais rentável para uma grande empresa fazer uma análise detalhada com relação ao momento ideal de uma substituição de equipamento do que seria para uma pequena empresa com restrições orçamentárias. Figura 10: Empresas pesquisadas por país

14 Qualquer processo de práticas de gestão de ativos precisa levar em consideração as diferenças entre as empresas. No entanto, as diferenças entre grandes e pequenas empresas não devem ser superestimadas. Para pequenas empresas a avaliação de investimentos é mais simples e o conhecimento dos projetos individuais e dos equipamentos é mais concentrada, o que facilita a avaliação e a tomada de decisões. A implantação de novas tecnologias também é mais fácil em empresas menores. As empresas de pequeno porte devem trabalhar para alcançar os mesmos objetivos que as empresas maiores quanto ao ciclo de vida otimizado, controle dos custos de manutenção, alta confiabilidade e elevados padrões de segurança, porém com processos menos formalizados do que em grandes empresas. Gestão de ativos e as práticas atuais das empresas entrevistadas Gestão de riscos LCC Aquisição de ativos com base na eficiência energética 77% 29% 39% As empresas em geral possuem práticas de gestão de ativos, independente de atenderem ou não os requisitos das normas ou de buscarem uma certificação. Plano de renovação ou reforma de ativos 68% 26 Os diferentes estágios das empresas pesquisadas na amostra abrangeram: Plano de descarte e substituição de ativos em final de vida 61% Análise da expectativa de vida ou vida remanescente 68% A A prática de conceitos de gestão de ativos nas empresas entrevistadas Indicadores de performance com base na gestão de ativos 77% Figura 11: Gestão de ativos e as práticas atuais adotadas nas empresas entrevistadas Nas figura 12 e 13 mostra-se o resultado médio da pergunta feita sobre ter ou não um sistema de gestão de ativos, de forma agrupada entre os 6 países pesquisados. Auto declaração da empresa sobre ter ou não um sistema de gestão de ativos 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Argentina Brasil Através das entrevistas pessoais e das informações obtidas pelas respostas dos questionários aplicados nas empresas, constatou-se em 2011 que poucas empresas (6%) estavam bem próximas a terem um sistema de gestão de ativos completamente implantado e em funcionamento e no final de 2012 a AES Tietê, uma das empresas entrevistadas, com capacidade instalada de 2,65 mil MW (megawatts) em nove usinas hidrelétricas e duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) que respondem por cerca de 18% da energia gerada no Estado de São Paulo e por 2,4% da produção do Brasil. tornou-se a primeira empresa brasileira e primeira empresa de energia da América Latina a receber a certificação de acordo com a PAS 55 e em 2014 preparava-se para a certificação em ISO Atualmente os conceitos de gestão de ativos e suas principais práticas estão mais difundidos no setor elétrico de todos os países entrevistados, embora ainda existem alguns obstáculos que dificultam a aplicação em algumas empresas. Colômbia México Peru Figura 12: Declaração das empresas pesquisadas sobre ter ou não um sistema de gestão de ativos em 2014

15 Auto declaração das empresas sobre a prática de gestão de ativos em 2014 B 46% 54% 28 * média dos países incluindo o chile Implantação e operação dos sistemas de gestão de ativos Figura 13: Média entre empresas pesquisadas sobre ter ou não um sistema de gestão de ativos em 2014 Argentina Brasil Colômbia México Empresas com conceitos de gestão de ativos implantados e em funcionamento em % 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% A partir deste item, serão abordados aspectos que foram avaliados em 2011 e que continuam presentes ou foram aprimorados em 2014, porém somente os principais possuem a quantificação da amostra mais recente. Em geral, as empresas que possuem um sistema computadorizado de gestão de ativos já passaram por um processo de organização da base de dados e informações referentes aos seus ativos, este processo geralmente inclui a coleta de informações e o uso de ferramentas computacionais que permitem o armazenamento e a automação da consulta à base de dados. Uma das primeiras e mais freqüentes ferramentas é o Sistema de Informação Geográfica ou Sistema de Informação Geo-referenciada que separa a informação em diferentes camadas temáticas e armazena-as independentemente, permitindo trabalhar com elas de modo rápido e simples, permitindo ao operador ou utilizador a possibilidade de relacionar a informação existente através da posição e topologia dos objetos, com a finalidade de gerar uma nova informação. A adoção de um sistema de informação geo-referenciada chega a ser obrigatória em alguns países como o Brasil e Peru. Peru Figura 14: Empresas pesquisadas com conceitos de sistema de gestão de ativos implantados até 2014 Entre as ferramentas ou programas computacionais adotados pela maioria das empresas também como forma de organizar suas informações, destacam-se os Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados, ou abreviadamente SCADA (proveniente do seu nome em inglês Supervisory Control and Data Aquisition) que são sistemas que utilizam software para monitorar e supervisionar as variáveis e os dispositivos de sistemas de controle conectados através de drivers específicos. Estes sistemas permitem coletar informações dos equipamentos em tempo real e armazená-las sempre que necessário. Além da aquisição e armazenamento de dados o sistema permite inúmeras possibilidades de controle sobre os equipamentos através da própria rede de energia.

16 6% 94% SCADA - Sistema de Supervisão e Aquisição de dados desempenho, a confiabilidade, a imagem e a segurança da empresa. Nem sempre são os equipamentos mais caros ou em pequenas quantidades, às vezes equipamentos presentes em grandes quantidades e com preços menores, como transformadores no caso de distribuidoras, devem ser considerados críticos, pois são vitais para a prestação de serviços e quando computadas as perdas e as falhas do conjunto nota-se a importância dos mesmos. A atualização das práticas adotadas pelas empresas, das tecnologias disponíveis no mercado e dos novos padrões de desempenho dos equipamentos devem ser obtidas através de links externos, pesquisa ou processos de benchmarking. Atualização Periódica de Práticas e Tecnologias 30 Figura 15: Empresas pesquisadas com conceitos de gestão de ativos e sistema de supervisão e aquisição de dados implantado Inicialmente indicadores de desempenho como fator de confiabilidade, fator de eficiência operacional, a taxa de falhas, custos etc. foram estabelecidos. Tais controles devem ser mensurados no nível de equipamento e não somente rede (no caso de transmissoras e distribuidoras). O controle das falhas merece especial atenção e deve associar as falhas com a freqüência com que elas ocorrem e as respectivas ações de manutenção que possibilitam sua redução. Avaliar como tais ações reduzem a freqüência das falhas dos equipamentos é uma maneira de regular a assertividade do plano de manutenção dos equipamentos. 11% 89% Figura 17: Empresas pesquisadas que praticam a busca de atualização contínua Metodologia de Controle de Falhas No conhecimento da real condição dos ativos, as inspeções nos equipamentos críticos são atividades constantes e fundamentais. Entre as boas práticas relativas às inspeções periódicas de equipamentos temos: 22% 78% Os registros das inspeções devem estar disponíveis eletronicamente e preferencialmente integrados com o sistema de informação geográfica GIS. Esta prática possibilita o controle da informação e a pronta extração do registro das inspeções para qualquer ativo, além de permitir a visão espacial da relação do equipamento com as falhas do sistema, inspeções anteriores, idade e condição do ativo; Os resultados das inspeções devem ser uma importante contribuição para as decisões relativas ao nível e requisitos de manutenção, além das decisões sobre os projetos de investimentos. Algumas empresas realizam auditorias para garantir que as inspeções estejam ocorrendo na forma planejada e com a periodicidade definida. Figura 16: Empresas pesquisadas que utilizam uma metodologia para controle de falhas de equipamentos críticos Em geral, a informação sobre a real condição dos ativos deve ser documentada e mantida em uma base de dados sempre disponível para os usuários desta informação. Em 95% das empresas participantes a informação existia e estava disponível aos usuários. Também é necessário definir corretamente quais são os ativos críticos ou aqueles cuja falha coloque em risco o Anualmente mais de 30% do plano de investimentos das empresas são destinados à substituição de ativos e a maioria também adota medidas de reforma e repotencialização de alguns ativos.

17 Substituição de ativos por envelhecimento está considerada no plano de investimentos Avaliação econômica dos Ativos 17% 83% 32% 68% 32 Figura 18: Empresas pesquisadas que praticam a previsão de substituição ou atualização de ativos críticos Figura 20: Empresas pesquisadas que avaliam os ativos economicamente segunda a pesquisa 2014 Custos de Manutenção antecipam a Substituição de Equipamentos por outros mais eficientes Conceitos como expectativa da vida útil, custo do ciclo de vida e confiabilidade devem estar presentes na elaboração dos planejamentos empresariais. Outra prática adotada é a manutenção centrada em confiabilidade (RCM) e muitas empresas possuem um sistema de alerta quanto a incidentes causados pela deterioração dos equipamentos. 44% 56% RCM - Manutenção centrada em confiabilidade 58% 42% Figura 19: Empresas pesquisadas que avaliam os custos ao longo da vida útil dos ativos para a antecipação da substituição por ativos mais eficientes A avaliação de riscos é feita anualmente e os resultados influenciam diretamente as decisões de planejamento de investimentos da empresa. O sistema de gestão deve indicar quais ações nos ativos agregam maior valor econômico para as empresas, melhoram a qualidade do serviço e aumentam a confiabilidade do sistema elétrico. Figura 21: Empresas pesquisadas que adotam a metodologia de manutenção centrada em confiabilidade segundo a pesquisa 2014

18 Segundo as empresas entrevistadas, as principais vantagens em implantar um sistema de gestão de ativos são: 34 Visão estratégica do negócio; Mudança de cultura; Melhoria do desempenho técnico e financeiro; Melhoria da competitividade. As principais dificuldades encontradas são: Custo inicial de implantação; Controle das informações muitas vezes dispersas e não sistematizadas; Sistemas computacionais não integrados e com protocolos diferentes; Falta de conhecimento do sistema de gestão de ativos. Segundo as empresas entrevistadas, as principais vantagens em implantar um sistema de gestão de ativos são: A gestão de informação, que é fundamental para o sucesso da gestão de ativos, permitindo às empresas elaborarem o diagnóstico dos ativos com base nas informações de vida útil, falhas, anomalias, confiabilidade do equipamento e de obsolescência com o objetivo de subsidiar o planejamento de investimentos; A prática da substituição de ativos críticos é utilizada como forma de prevenir as falhas no final da vida útil; Os equipamentos e os custos ao longo da vida útil são monitorados. Algumas empresas monitoram remotamente os equipamentos através de tecnologias como as redes inteligentes; O descarte de equipamentos acontece depois da análise do custo do ciclo de vida, do atendimento regulatório, do não atendimento às funções requeridas e por obsolescência dos componentes; A evolução no tempo dos custos com manutenção antecipa a substituição dos equipamentos considerando a confiabilidade dos mesmos; A avaliação de riscos é feita anualmente e os resultados influenciam diretamente as decisões de planejamento de investimentos das empresas; O planejamento anual considera a substituição, a reforma e repotencialização de ativos com base na avaliação de riscos e análise do ciclo de vida; Nas empresas que já implantaram os conceitos do sistema integrado de gestão de ativos, alguns resultados já foram obtidos e mencionados, tais como: Melhoria do desempenho econômico e financeiro; Maior comprometimento com a qualidade, segurança e meio ambiente; Reconhecimento da gestão dos ativos e da qualidade como vantagens competitivas; Melhoria dos indicadores operativos dentro dos padrões internacionais; Melhoria da imagem das empresas tornando-se uma referência local; Melhor lucratividade, assegurando a confiabilidade operacional de seus ativos críticos, que intervém no seu processo e obtendo a otimização dos custos (operação, manutenção, tempo de intervenção, etc.); A gestão de ativos do setor elétrico no futuro deverá unificar todo o planejamento de investimentos, operação e manutenção com as informações contábeis, financeiras, regulatórias e administrativas. As empresas de energia elétrica utilizam sistemas distintos para cada processo, incluindo diferentes softwares com diferentes protocolos e até mesmo a documentação em papel. O desafio para as empresas é que todos os sistemas informatizados estejam integrados para que as decisões da gestão de ativos sejam completas e assertivas. O sistema de gestão deve indicar quais ações nos ativos agregam maior valor econômico para as empresas, melhoram a qualidade do serviço e aumentam a confiabilidade do sistema elétrico. A análise de expectativa da vida útil, o ciclo de vida e a confiabilidade devem ser considerados na elaboração dos planejamentos estratégicos. 8% 16% 3% 73% Gestão de ativos é uma realidade no setor elétrico do país? Ainda não, mas será nos próximos 5 anos Já é realidade Ainda não, mas será em 10 anos Isto não acontecerá Os planos de investimentos e manutenção são elaborados anualmente considerando as necessidades de substituição dos equipamentos (por desempenho e por envelhecimento); A aquisição de novos equipamentos busca a eficiência e a expectativa de vida útil que atenda as exigências de confiabilidade e desempenho; A gestão de ativos é alinhada com os objetivos estratégicos empresariais na busca dos resultados cujos objetivos englobam a confiabilidade, a disponibilidade e a sustentabilidade dos ativos. Figura 22: Avaliação de expectativa da adoção da gestão de ativos no país

19 36 6% 7% C 3% 84% Gestão de ativos faz parte da regulação do país? será regulada nos próximos 5 anos será regulada no futuro (10 anos) já é regulada no país não será regulada Figura 23: Avaliação de expectativa da regulação da gestão de ativos no país Análise de riscos Satisfação dos clientes Os principais resultados obtidos pelas empresas que já praticam a gestão de ativos são: Gestão da operação mais eficiente Melhoria dos controles para as decisões no médio e longo prazo Eficácia nos investimentos Brasil Atualmente, a atuação do Órgão regulador, a ANEEL, seguindo a tendência da evolução regulatória no sentido de promover a Regulação por Incentivos, imputa às empresas, principalmente as que recebem retorno remuneratório mediante tarifas, uma constante busca pela rentabilidade do negócio em função de um desempenho ótimo, impulsionando-os a utilizarem a gestão de ativos, garantindo padrões de qualidade, de segurança ambiental e ocupacional, ao menor risco para pessoas e equipamentos. O controle patrimonial é regulado e empresas devem usar o GIS (sistema de informações geo-referenciado) para controlar seus ativos. Políticas e estratégias de gestão nos países pesquisados Argentina O país possui leis que orientam a gestão de ativos, o organismo regulador já estuda a publicação de regulação sobre a prática de gestão de ativos. As taxas de depreciação são revistas na revisão tarifária a cada 5 anos e o controle de desempenho é feito por resultados. Os principais objetivos das empresas em relação a prática de gestão de ativos são: Reduzir os riscos envolvidos Atender o órgão regulador Melhorar o planejamento de investimentos Os principais indicadores que são determinantes para as empresas, na decisão de substituir o ativo antes do final da vida útil são: No Brasil, a base de remuneração regulatória, considerada para incidência do cálculo da depreciação leva em conta o valor novo de reposição de cada ativo, deduzido de um índice de aproveitamento desse ativo (aquela parte efetivamente destinada ao serviço) e do seu valor de mercado em uso. Não há a obrigatoriedade do envio periódico dos planos de manutenção ao Órgão Regulador, mas estes devem ser disponibilizados sempre que forem solicitados, ou no caso da realização de fiscalizações periódicas por parte do Regulador. Embora não seja obrigatória a elaboração de um plano de gestão de ativos, existe a determinação do envio periódico de um Relatório de Controle Patrimonial, conforme determinado na Resolução Normativa n 367/2009, que é o primeiro passo para indiretamente incentivar as empresas a terem uma gestão eficiente sobre seus ativos. Algumas empresas buscam alinhar a estratégia de gestão de ativos com os objetivos estratégicos empresariais na busca dos resultados cujos objetivos englobam a confiabilidade, a disponibilidade e a sustentabilidade dos ativos, porém 90% das empresas salienta que falta envolvimento da alta administração. Empresas que já praticam os principais conceitos do gerenciamento de ativos constataram seus benefícios através da redução de indicadores como a freqüência das interrupções e a taxa de falha. O desafio para os próximos anos é que as empresas tenham informações mais precisas sobre os ativos, capaz de embasar uma fiscalização mais simples já que a agência de regulação tende a adequar a metodologia de remuneração tarifária para garantir adequada remuneração da base de ativos em serviço, e uma confiável reposição daqueles que exaurirem sua vida útil, sem prejuízo da qualidade do serviço prestado ao consumidor

20 final de energia. A taxa de depreciação nas próximas revisões tarifárias não apenas demonstrará qual é a vida útil média dos ativos em serviço observada no passado, ou o exigido na data mais recente, mas será capaz também de estimar a expectativa de vida dos ativos considerando as inovações tecnológicas e de mercado. Os principais resultados obtidos pelas empresas que já praticam a gestão de ativos são: 38 Melhoria do reconhecimento dos investimentos na revisão tarifária Possibilidade de elaborar um plano de substituição para ativos já depreciados antes da falha Melhoria dos indicadores de desempenho Chile O órgão regulador chileno utiliza informações dos ativos para cálculo de tarifa. Os processos de manutenção e gestão de ativos não estão regulados. Os custos na distribuição e transmissão são valorados e critérios como perdas, investimentos em manutenção e expansão entram no dimensionamento da tarifa. As empresas praticam a substituição de ativos críticos como forma de prevenir as falhas no final da vida útil. Para o futuro, a tendência é integrar os sistemas e automatizar os controles para melhorar o sistema de gerenciamento de ativos. Para as empresas do Chile, os principais objetivos da gestão se ativos são: Estender a vida útil dos ativos Usar de forma eficiente os recursos de operação e manutenção Assegurar a confiabilidade e a disponibilidade dos ativos Colômbia Uma característica importante do setor elétrico colombiano é a existência de subsídios cruzados que contempla desde usuários que vivem em áreas consideradas relativamente ricas, os que consomem maior quantidade de eletricidade até e aqueles que vivem em áreas consideradas pobres, os que consomem menos eletricidade. As empresas utilizam a manutenção centrada em confiabilidade e há uma metodologia de classificação baseada em algoritmos que permite qualificar e diagnosticar os equipamentos com rapidez, fornecendo informações sobre a real condição dos ativos. Em algumas empresas, as falhas dos equipamentos são analisadas mediante um Business Inteligence e se recorrentes, também é feita uma análise de causa-raiz, como um acompanhamento da manutenção. A maioria das empresas considera importante a atuação na gestão de riscos, análise de custos ao longo do ciclo de vida e no planejamento de substituição e descarte de ativos. México A energia elétrica no México é considerada estratégica para a soberania nacional, o que faz com que existam limitações para a participação privada no setor elétrico. As empresas estrangeiras só podem operar no país através de contratos de serviços específicos. Conforme estabelecido na constituição mexicana, o setor elétrico é de propriedade federal e é a Comisión Federal de Electricidad (CFE) que controla essencialmente todo o setor. Os principais objetivos da gestão de ativos são: Garantir a confiabilidade do sistema Tornar os investimentos mais eficientes Melhorar os indicadores Peru O país foi pioneiro em regular processos que envolvem o uso de sistemas de tecnologia da informação. No Peru existem normas para a manutenção e informação da gestão das empresas. Para a geração não é exigido o sistema de informação geo-referenciado (GIS) como na Transmissão e Distribuição. As informações dos ativos entram parcialmente nas tarifas de transmissão e mais intensamente na Distribuição. As empresas utilizam um diagnóstico baseado nas informações de vida útil, falhas, anomalias, confiabilidade do equipamento e de obsolescência para o planejamento da substituição de ativos. Algumas empresas introduziram o conceito de gestão de ativos a fim de alcançar a máxima rentabilidade, assegurando a confiabilidade operacional de seus ativos críticos, que intervém no seu processo e com isso obter a otimização dos custos (operação, manutenção, tempo de intervenção, etc.). Os principais objetivos da gestão de ativos no Peru são: Garantir a continuidade na prestação de serviços Melhorar a produtividade Maximizar a rentabilidade Segundo a maioria das empresas entrevistadas, a ausência de sistema informatizado e a dispersão das informações sobre os ativos são os maiores obstáculos na implantação da gestão de ativos.

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