Submódulo 21.8 Estudos do controle cargafreqüência
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- Thomaz Dias Pedroso
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1 Submódulo 21.8 Estudos do controle cargafreqüência Rev. Nº Motivo da revisão Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 115, de 29 de novembro de Versão decorrente da Audiência Pública nº 049/2008, submetida para aprovação em caráter definitivo pela ANEEL. Data de aprovação pelo ONS 23/07/ /09/ /06/2009 Data e instrumento de aprovação pela ANEEL 25/03/2002 Resolução nº 140/02 25/09/2007 Resolução Autorizativa nº 1051/07 05/08/2009 Resolução Normativa nº 372/09 Nota: Convencionou-se como 1.0 a primeira versão deste procedimento aprovada em caráter definitivo pela ANEEL. A numeração das versões anteriores foi alterada de forma a ter numeração inferior a 1.0 (ex. a antiga versão 0 é agora chamada de 0.0, a antiga versão 1 é agora chamada de 0.1, e assim em diante). Endereço na Internet:
2 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO PRODUTOS ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO RESPONSABILIDADES DO OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO ONS DOS AGENTES DE GERAÇÃO, DE TRANSMISSÃO, DE DISTRIBUIÇÃO, DOS CONSUMIDORES LIVRES E POTENCIALMENTE LIVRES DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO COLETA E CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS ESTABELECIMENTO DE TERMO DE REFERÊNCIA DOS ESTUDOS REALIZAÇÃO DOS ESTUDOS ELABORAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DOS RELATÓRIOS DOS ESTUDOS ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS PROPOSTAS HORIZONTE, PERIODICIDADE DOS ESTUDOS E PRAZOS FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS UTILIZADAS... 8 Endereço na Internet: Página 2/8
3 1 INTRODUÇÃO 1.1 Um requisito fundamental para a operação do sistema é a existência de reserva de geração, que assegure o controle adequado da freqüência e dos intercâmbios. 1.2 O controle da freqüência do sistema e dos desvios de intercâmbio das áreas de controle da rede de operação tem relação direta com a manutenção da segurança operacional elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN e depende da quantificação e da alocação corretas da reserva de potência operativa. 1.3 O controle carga-freqüência ou controle secundário de freqüência é um dos serviços ancilares regulamentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. O Submódulo 14.2 Arranjos comerciais para os serviços ancilares prestados pelos agentes de geração regulamenta a parte comercial desse tipo de serviço. 1.4 Os estudos do controle carga-freqüência devem ser realizados sempre que houver indicação de desempenho inadequado do sistema ou quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS ou os agentes de operação identificarem alteração de topologia da rede. 1.5 Os agentes de geração considerados neste submódulo são aqueles detentores, por concessão ou autorização, de usinas classificadas na modalidade de operação como Tipo I Programação e despacho centralizados, conforme critérios e sistemática estabelecidos no Módulo 26 Modalidade de operação de usinas. 1.6 Os módulos e submódulos aqui mencionados são: (a) Módulo 2 Requisitos mínimos para instalações e gerenciamento de indicadores de desempenho da rede básica e de seus componentes; (b) Submódulo 3.3 Solicitação de acesso; (c) Submódulo 3.6 Requisitos técnicos mínimos para a conexão à rede básica; (d) Módulo 6 Planejamento e programação da operação elétrica; (e) Submódulo 6.2 Planejamento da operação elétrica de médio prazo; (f) Submódulo 6.3 Diretrizes para a operação elétrica com horizonte quadrimestral; (g) Submódulo 6.4 Diretrizes para a operação elétrica com horizonte mensal; (h) Submódulo 6.5 Programação de intervenções em instalações da rede de operação; (i) (j) Submódulo 6.6 Diretrizes eletroenergéticas para rede básica incompleta; Submódulo Instruções de operação e mensagens operativas; (k) Submódulo 11.4 Sistemas Especiais de Proteção; (l) Submódulo 11.5 Diagnóstico dos sistemas de proteção e controle; (m) Submódulo 11.6 Registro de perturbações; (n) Submódulo 11.7 Proteções de caráter sistêmico; (o) Submódulo 18.2 Relação dos sistemas e modelos computacionais; (p) Submódulo 21.3 Estudos de comissionamento de instalações da rede de operação; (q) Submódulo 21.4 Validação de dados e de modelos de componentes para estudos elétricos; (r) Submódulo 21.7 Estudos de reserva de potência operativa; Endereço na Internet: Página 3/8
4 (s) Submódulo 23.3 Diretrizes e critérios para estudos elétricos; e (t) Módulo 26 Modalidade de operação de usinas. 2 OBJETIVO 2.1 O objetivo deste submódulo é estabelecer as diretrizes, as responsabilidades e a sistemática relativas às análises para a avaliação do desempenho do controle carga-freqüência, que possibilitam a identificação das melhores estratégias desse controle quando de alterações de topologia da rede de operação. 3 PRODUTOS 3.1 Os produtos do processo descrito neste submódulo são: (a) Relatório de Estudo do Controle Carga-Freqüência RECCF; e (b) Relatório de Requisitos de Medição e Controle do Controle Automático de Geração para Expansão do Sistema REQ-CAG O RECCF contém as análises realizadas no estudo do desempenho da função de controle carga-freqüência, no âmbito do Controle Automático de Geração CAG O REQ-CAG indica para cada usina ou conjunto de usinas em início de operação comercial a necessidade de integração ao CAG e apresenta os requisitos necessários a serem observados O RECCF e o REQ-CAG oferecem subsídios para a manutenção da segurança operacional elétrica do SIN e dão suporte às análises técnicas relativas à prestação de serviços ancilares Ambos os relatórios de consolidação de estudos trazem os seguintes conteúdos: (a) avaliação do desempenho dos CAG; (b) modificações nos parâmetros e na funcionalidade dos reguladores de velocidade, dos CAG e dos controles conjuntos de potência ativa; (c) definição da melhor estratégia de controle carga-frequência, revisão dos parâmetros de controle e otimização da alocação da reserva de potência operativa; (d) diretrizes operativas para a elaboração de instruções de operação do ONS relativas ao controle carga-frequência; (e) requisitos, definidos pelo ONS, para a participação de novas usinas no CAG; (f) descrição dos recursos de comunicação necessários para integrar as usinas participantes do CAG aos centros de operação designados pelo ONS; (g) especificação de registradores adequados para o monitoramento dos fenômenos de longa duração característicos do controle carga-freqüência; e (h) diretrizes para testes de equipamentos de CAG. Endereço na Internet: Página 4/8
5 4 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO 4.1 Alterações decorrentes das contribuições recebidas e aprovadas pela ANEEL relativas ao processo de Audiência Pública nº 049/2008 com o objetivo de possibilitar a aprovação em caráter definitivo dos Procedimentos de Rede. 5 RESPONSABILIDADES 5.1 Do Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS (a) Coordenar o processo relativo aos estudos do controle carga-freqüência. (b) Convocar os agentes de operação envolvidos para participar dos estudos do controle carga-freqüência. (c) Obter de outros processos estabelecidos nos Procedimentos de Rede as informações e os dados necessários à realização dos estudos, a saber: (i) requisitos mínimos para instalações e indicadores de desempenho da rede básica e seus componentes (Módulo 2); (ii) parecer de acesso com a definição das condições de acesso (Submódulo 3.3); (iii) informações técnicas, gerais e específicas, sobre o acesso e especificação detalhada dos equipamentos e instalações para conexão de nova instalação (Submódulo 3.4); (iv) requisitos técnicos para conexão à rede básica (Submódulo 3.6); (v) casos de referência os mais ajustados possível ao ciclo de planejamento da operação elétrica e ao cronograma da nova instalação (Submódulos 6.2, 6.3, 6.4, 6.5 e 6.6); (vi) informações necessárias à realização do planejamento da operação elétrica (Anexo 1 do Módulo 6); (vii) práticas operacionais vigentes, de acordo com as instruções de operação (Submódulo 10.21); (viii) registros de perturbações de longa duração para aferição dos modelos de componentes e verificação do desempenho de proteções sistêmicas relevantes (Submódulo 11.6); (ix) ajustes da proteção de caráter sistêmico (Submódulo 11.7); (x) versões atualizadas das ferramentas computacionais para estudos elétricos utilizadas pelo ONS (Submódulo 18.2); (xi) dados e modelos de componentes consolidados de acordo com a validação de dados e modelos de componentes para estudos elétricos (Submódulo 21.4); (xii) Relatório de Análise de Perturbações RAP (Submódulo 22.3); e (xiii) critérios a serem considerados na execução e na análise das simulações do desempenho elétrico do sistema, em conformidade com os critérios elétricos (Submódulo 23.3). (d) Solicitar aos agentes de operação os dados e informações complementares necessários à realização dos estudos. (e) Elaborar o Termo de referência dos estudos considerando sugestões dos agentes de operação. Endereço na Internet: Página 5/8
6 (f) Especificar funcionalmente o software dos CAG dos diversos centros de operação designados pelo ONS. (g) Elaborar diretrizes para testes em equipamentos de CAG. (h) Analisar o comportamento da freqüência do sistema e dos desvios de intercâmbio das áreas de controle da rede de operação, para aferir a eficácia do CAG e a adequação das estratégias de controle e de alocação da reserva de potência operativa adotadas. (i) (j) Avaliar a necessidade da implantação de novas filosofias de CAG. Elaborar, quando necessário, simulações e testes sistêmicos para a verificação de desvios e/ou oscilações de freqüência e intercâmbio que, não tendo sido previstos, foram observados nas análises de perturbações. (k) Elaborar as diretrizes operativas para a operação em CAG. (l) Determinar, em conjunto com os agentes de operação e de forma otimizada, a parametrização dos controladores locais relacionados ao CAG. (m) Definir as estratégias de otimização da alocação de reserva entre as usinas. (n) Elaborar o RECCF e o REQ-CAG. (o) Disponibilizar para os agentes de operação envolvidos os casos de referência e os relatórios produzidos. 5.2 Dos agentes de geração, de transmissão, de distribuição, dos consumidores livres e potencialmente livres (a) Fornecer, quando solicitados, os dados necessários à realização dos estudos de CAG. (b) Disponibilizar os meios físicos para a participação no CAG das usinas definidas pelos estudos do ONS, inclusive recursos de comunicação com o centro de operação designado pelo ONS. (c) Implementar as modificações nos equipamentos de CAG que se fizerem necessárias em função dos resultados dos estudos. (d) Fornecer todos os registros que se façam necessários para a análise do desempenho do controle carga-freqüência. (e) Promover a implantação das telemedições nos pontos que vierem a ser definidos. (f) Encaminhar ao ONS sugestões para a elaboração do Termo de referência dos estudos. (g) Participar, por convocação do ONS ou por interesse próprio, das diversas atividades previstas no termo de referência definido para cada estudo. (h) Implementar as modificações nos ajustes e agilizar as demais providências recomendadas no RECCF e no REQ-CAG. 6 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO 6.1 Coleta e consolidação dos dados O ONS deve consolidar os dados coletados e disponibilizá-los para os agentes de operação. Eventuais incorreções ou necessidade de atualização desses dados detectados pelos agentes de operação devem ser informadas ao ONS nos prazos estabelecidos no item 7 deste submódulo. Endereço na Internet: Página 6/8
7 6.2 Estabelecimento de termo de referência dos estudos O ONS estabelece, em conjunto com os agentes de operação, o termo de referência dos estudos. 6.3 Realização dos estudos Estabelecido o termo de referência dos estudos, o ONS, em conjunto com os agentes de operação, estabelece os impactos, as manobras e as contingências mais relevantes a serem simulados. Em função da complexidade dos fenômenos envolvidos, podem ser estabelecidos novos prazos para a execução de cada atividade do cronograma As simulações e as análises são desenvolvidas de acordo com as diretrizes e critérios estabelecidos no Submódulo Os estudos do controle carga-freqüência podem envolver, para sua realização, os seguintes processos: (a) implementação de Sistemas Especiais de Proteção SEP (Submódulo 11.4); (b) diagnóstico do sistema de proteção e controle das instalações (Submódulo 11.5); (c) perturbações de curta e de longa duração (Submódulo 11.6); (d) estudos de comissionamento de instalações da rede de operação (Submódulo 21.3); e (e) estudos de reserva de potência operativa (Submódulo 21.7). 6.4 Elaboração e disponibilização dos relatórios dos estudos O ONS elabora os relatórios de consolidação dos estudos e os disponibiliza para todos os agentes de operação Além das informações constantes nos relatórios, outros dados pertinentes ao âmbito desses estudos devem ser também disponibilizados para todos os agentes de operação. 6.5 Acompanhamento da implantação das medidas propostas O ONS faz o acompanhamento da efetividade da implantação das medidas propostas para reduzir ou eliminar possíveis problemas resultantes de discordâncias entre o desempenho real e o de simulação, seja por ser inadequado o detalhamento dos modelos utilizados, seja por estar incorreto o funcionamento de algum componente. 7 HORIZONTE, PERIODICIDADE DOS ESTUDOS E PRAZOS 7.1 O prazo de execução deve ser definido em função do escopo do estudo. 7.2 Os agentes de operação devem ser convocados no início da elaboração do escopo e do cronograma para os estudos do controle carga-freqüência com antecedência de 10 (dez) dias úteis. 7.3 Após a disponibilização pelo ONS dos dados coletados e consolidados, os agentes de operação têm prazo de 5 (cinco) dias úteis para informar quaisquer correções ou alterações relativas a esses dados. Endereço na Internet: Página 7/8
8 8 FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS UTILIZADAS 8.1 Os programas computacionais a serem utilizados nos estudos do controle carga- freqüência, constantes no Submódulo 18.2, são os seguintes: (a) Programa de análise de redes; e (b) Modelo de análise de estabilidade eletromecânica. Endereço na Internet: Página 8/8
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