Potencial De Negócios Com Créditos De Carbono Na Economia Brasileira

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1 Potencial De Negócios Com Créditos De Carbono Na Economia Brasileira Resumo O propósito deste estudo é investigar a pontencialidade de negócios com créditos de carbono na economia brasileira. Para tanto foi utilizado modelo econômico Carbon Emission Reduction Trade (CERT) de Grütter (2006), para aferir a participação brasileira em investimentos no mercado de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo). O modelo calcula a oferta e a demanda do mercado potencial de emissões e possibilita a projeção de oito cenários de emissões, para o ano 2010, considerando a evolução usual dos negócios e estima as reduções reais necessárias para que os países do Anexo I cumpram as metas do Protocolo de Kyoto. A pesquisa também tem como proposição avançar no estudo do mercado de carbono e na implantação de projetos de MDL no Brasil, com base na análise ACB (Análise Custo-Benefício) proposta por Mishan (1976) e Varian (2003) para cotejar o resultado de investimentos ambientais, por meio de um sistema apropriado para aferir todos os impactos da política e usos negativos e positivos dos recursos na forma monetária de custos e benefícios. Uma política economicamente eficiente para a redução das emissões é aquela em que se maximizem os benefícios líquidos, isto é, os benefícios das mudanças (que retardam alterações do clima) menos os custos associados de reduções das emissões. O Brasil ainda possui participação incipiente na negociação de crédito de carbono, segundo Ambrosi e Capoor (2006). Nesse sentido, esta o presente estudo tem o propósito de encontrar novas evidências sobre o tema em duas vertentes: (1) quais setores de atividades da economia brasileira possuem maior potencial de negócios com créditos de carbono; e (2) quais setores da economia brasileira são os mais atrativos para investimentos em Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). Há necessidade de ampliar os estudos sobre as potencialidades econômicas da implantação de MDL e a negociação de créditos de carbono nos países em desenvolvimento. Desse modo, considerando o Brasil como um gerador de créditos de carbono, a presente pesquisa pretende responder: Quais setores de atividades da economia brasileira possuem maior potencial de negócios com créditos de carbono? Os comentários e afirmações anteriormente expostos mostram a necessidade de ampliar o estudo sobre a viabilidade de implementação de projetos de MDL no Brasil. O objetivo geral da pesquisa na busca da solução à questão de pesquisa é investigar, no mercado de créditos de carbono, quais setores de atividades da economia brasileira possuem maior potencial de negócios. Como objetivos específicos do trabalho têm-se: a) Identificar quais os diferentes setores de atividades da economia brasileira já implantaram e registraram na ONU projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) e negociam créditos de carbono; b) Identificar, comparar e analisar quais setores de atividades da economia brasileira são os mais atrativos para investimentos em projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL); Para responder á questão proposta pela pesquisa, optou-se por adotar metodologia de pesquisa de campo. Com relação à técnica empregada na coleta de dados, apoiou-se nos seguintes procedimentos: pesquisa documental e aplicação do Modelo CERT. Utilizando-se de uma abordagem empírico-analítica, a presente pesquisa pretende avaliar com base nos projetos de MDL registrados na ONU (aprovados, em revisão e rejeitados), qual o potencial de negócios de créditos de carbono dos setores de atividades na economia brasileira. De acordo com Martins (2000, p. 26), as investigações empírico-analíticas são abordagens que apresentam em comum, a utilização de técnicas de coleta, tratamento e análise de dados preponderantemente quantitativas. Os setores econômicos que apresentaram propostas de metodologias e/ou projetos de MDL em 2007 estão relacionados às atividades de co-geração de energia com biomassa; hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH); eficiência energética troca de combustíveis e processos industriais;

2 aterros sanitários e tratamento e disposição de resíduos; agricultura; pecuária; transporte; florestamento e reflorestamento. Enquanto alguns destes setores conseguiram avançar rapidamente (como é o caso, principalmente das atividades relacionadas à co-geração de energia com biomassa; processos industriais; aterros sanitários e agricultura/pecuária), outros ainda estão tentando aprovar uma metodologia adequada para a área em questão (casos dos transportes e do setor de florestamento e reflorestamento). Considerando as metodologias e todos os projetos brasileiros nos diferentes níveis do ciclo de aprovação (totalizando 123), o ano de 2007 termina, no que diz respeito ao número de projetos submetidos, liderado pelas usinas sucroalcooleiras, com 52 atividades de projeto propostas para co-geração de energia com bagaço de cana (equivalendo a cerca de 33% do total). Em seguida, o setor industrial, que propõe troca de combustíveis ou eficiência energética, representa 21% dos projetos. Por sua vez, este é o setor que vem liderando o número de Certified Emission Reductions (CER) potenciais (quase 39%), seguido pelas atividades de captação de metano em aterros sanitários, que respondem por 29% dos CER s potenciais. Introdução Nas últimas décadas, o consumo da camada de ozônio, o aquecimento global, a ocorrência de chuvas ácidas, a poluição de rios e de mares, a degradação de florestas tropicais e outros fatos resultaram em uma série de esforços visando a conscientização dos seres-humanos sobre a relevância de medidas para a preservação dos recursos naturais existentes no planeta. Entre as décadas de 70 e 90, destacou-se a preocupação com as mudanças climáticas e, sobretudo, com o aquecimento global. Estes dois fatores de inquietação ambiental são resultantes do chamado efeito-estufa 1, fenômeno em que diversos gases aprisionam uma parte do calor na atmosfera e regula a temperatura do planeta. Mahlman (2001) ressalta que a emissão CO 2 é o fator principal para o aprisionamento do calor na Terra. Lomborg (2002, p. 313) afirma: O problema é que o homem aumentou a quantidade de gases-estufa na atmosfera, em particular o CO 2. Cerca de 80% do CO 2 extra provém da queima de petróleo, carvão e gás, enquanto os demais 20% provêm do desflorestamento e outras mudanças nas terras dos trópicos. Cerca de 50% do CO 2 liberado é reabsorvido pelos oceanos, por reflorestamentos no norte e, de um modo geral pelo crescimento vegetal (as plantas utilizam CO 2 como fertilizante), mas o restante é adicionado à atmosfera, de modo que a concentração de CO 2 aumentou 31% dos tempos pré-industriais até agora. Molina e Rowland (1974) já alertavam para o aumento das emissões entre 10 a 30 níveis superiores ao da época e seu potencial de destruição da camada de ozônio. Neste sentindo, surge um movimento histórico fruto do reconhecimento dos [...] efeitos negativos da intervenção antrópica 2 na biosfera [...] (LAYRARGUES, 2000, p. 80). Com o intuito de diminuir voluntariamente de forma gradual a emissão do CFC (um dos gases do efeitoestufa) foram assinados ao longo das últimas décadas, diversos acordos internacionais, promovidos por órgão internacionais como as Organizações das Nações Unidas (ONU). Dentre 1 Vários gases refletem e podem aprisionar o calor na atmosfera da Terra, são chamados de gases do efeito estufa (GEE). Dentre os principais está o dióxido de carbono (CO2), metano (CH 4 ), óxido nitroso (N 2 O), CFCs (clorofuorcabono), HFCs (hidrofluorocarbonos), HF 6 (hexafluoreto de Enxofre). Fonte: GHG-UNFCCC (2006). 2 Ação antrópica refere-se a qualquer modificação efetuada pelo ser humano no ambiente natural.

3 eles o de Montreal (1987), Londres (1990), Copenhague (1992), Viena (1995), novamente Montreal (1997) e Pequim (1999). Entretanto, vários destes acordos não estavam sendo cumpridos e, em 1997, a ONU organizou em Kyoto, a assinatura de um protocolo que transformava as reduções voluntárias em compulsórias. Neste acordo, ficou especificado que países participantes deveriam reduzir as emissões de CO 2 de 2008 a 2012 em 5,2 % em relação ao ano de E para cumprir tal meta, os países deveriam implementar projetos ambientais e comprovar as reduções de GEE até o ano de A assinatura do Protocolo de Kyoto dividiu os países em dois blocos. Um bloco formado por aqueles responsáveis pelas maiores emissões de carbono, os países desenvolvidos e/ou industrializados, listados no Anexo I 3. E outro bloco composto por países não listados no Anexo I, como Brasil, China, Índia, México e Coréia (United Nations Framework Convention on Climate Change - UNFCCC, 2006). De acordo com os relatórios de 1996 a 2006 do Intergovernamental Panel on Climate Change (IPCC), órgão científico ligado à ONU, estima-se que o custo anual total de todos os problemas do aquecimento global está em torno de 1,5 a 2% do PIB global, isto é, entre 480 e 640 bilhões de dólares. Lomborg (2002, p. 365) questiona: Afinal, quanto custará o protocolo de Kyoto? Isso depende de como ele será implementado. Como foi assinado, o protocolo especifica metas claras para cada participante: os Estados Unidos devem cortar 7%, a UE, 8%, o Canadá, 6% etc. Mas o protocolo também prevê a possibilidade de transacionar os direitos de emissões de CO 2. A possibilidade de comercializar os direitos de emissões cria estímulos para que as firmas encontrem meios de reduzir suas emissões e vender seus créditos no mercado aberto. Para que isso seja possível, o Protocolo de Kyoto estabelece alguns mecanismos para que os países consigam cumprir suas metas de redução de GEE, como o Clean Development Mechanism (CDM) ou Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) por meio do qual, países desenvolvidos podem reduzir seu volume de emissões fora de seus territórios, utilizando-se da comercialização de créditos de carbono. Esse mecanismo permite que países emissores de GEE em excesso financiem projetos em países em desenvolvimento, com o objetivo de reduzir suas emissões através da negociação dos créditos de carbono. De acordo com May et al (2003, p. 63) na perspectiva econômica, o principio teórico em que se baseia o funcionamento desses mecanismos é o da eficiência. Em virtude das diferenças tecnológicas entre países e empresas, os custos marginais da redução de emissões são diferenciados. Ou seja, os mecanismos para auxílio aos países do Anexo I atingirem suas metas de redução baseiam-se na diminuição dos custos das emissões de GEE, permitindo que esses ocorram, primeiramente, em países onde o custo marginal seja menor, maximizando assim a eficiência do processo global de mitigação. Segundo Nordhaus (2005), esse panorama também incentiva a adoção gradativa de tecnologias limpas nos países não listados no Anexo I, como o Brasil. 3 Países do Anexo I do Protocolo de Kyoto: Alemanha, Austrália, Áustria, Belarus, Bélgica, Bulgária, Canadá, Comunidade Européia, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos da América, Estônia, Federação Russa, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Mônaco, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido da Grã- Bretanha e Irlanda do Norte, República Tcheca, Romênia, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia.

4 Entretanto, como prevê Lomborg (2002, p. 364) mesmo com a assinatura do Protocolo de Kyoto não se evitará inteiramente o aquecimento global, pois o acordo não impôs limites às emissões em países desenvolvidos, [...] o efeito do Protocolo de Kyoto será marginal, mesmo pressupondo que o teto das emissões seja mantido indefinidamente. Neste cenário espera-se que novos acordos internacionais surjam e os atuais, como o de Kyoto, ampliem as negociações de metas com os países participantes. Como afirma Layrargues (2000, p. 84), no contexto atual, antecipar-se a legislação ambiental não mais significa apenas manter ações preventivas para evitar danos ambientais, mas criar uma vantagem competitiva no mercado, focalizada na variável ambiental. Adicionalmente o autor ressalta: A transição industrial orientada pela modernização tecnológica visa, em primeiro lugar, a reduzir custos para aumentar a competitividade. Se esse efeito for benéfico ao meio ambiente, tanto melhor, pois controlar a poluição também representa uma economia de recursos, além do que a aquisição de uma imagem empresarial positiva diante da opinião pública também consiste num valioso recurso. O Brasil ainda possui participação incipiente na negociação de crédito de carbono, segundo Ambrosi e Capoor (2006). Nesse sentido, o presente estudo tem o propósito de encontrar novas evidências sobre o tema em duas vertentes: (1) quais setores de atividades da economia brasileira possuem maior potencial de negócios com créditos de carbono; e (2) quais setores da economia brasileira são os mais atrativos para investimentos em MDL. Há necessidade de ampliar os estudos sobre as potencialidades econômicas da implementação de MDL e a negociação de créditos de carbono nos países em desenvolvimento. Desse modo, considerando o Brasil como um gerador de créditos de carbono, a presente pesquisa pretende responder: Quais setores de atividades da economia brasileira possuem maior potencial de negócios com créditos de carbono? Questão de Pesquisa e Objetivos Os comentários e afirmações anteriormente expostos mostram a necessidade de ampliar o estudo sobre a viabilidade de implementação de projetos de MDL no Brasil. O objetivo geral da pesquisa na busca da solução à questão de pesquisa é investigar, no mercado de créditos de carbono, quais setores de atividades da economia brasileira possuem maior potencial de negócios. Como objetivos específicos do trabalho têm-se: a) Identificar quais os diferentes setores de atividades da economia brasileira já implantaram e registraram na ONU projetos de MDL e negociam créditos de carbono; b) Identificar, comparar e analisar quais setores de atividades da economia brasileira são os mais atrativos para investimentos em projetos de MDL; Pesquisas Empíricas sobre Créditos de Carbono Em recente estudo para o Banco Mundial, os autores Ambrosi e Capoor (2006) estimam que, no mercado mundial de créditos de carbono, o volume total de contratos já realizados está próximo de 300 milhões de tco2e 4, desde o surgimento do mercado em Os tipos de transação variam desde simples compras pontuais, opções de compra e investimentos diretos. Os 4 Fator utilizado para converter toneladas de cada um dos cinco gases que não são CO2 em toneladas equivalentes de CO2. É a medida padrão de negociação. (ROCHA,2003)

5 preços variam de acordo com o risco associado à negociação. O valor agregado total dos mercados era US$ 10 bilhões excedente em Os autores relatam que algumas bolsas de valores também já negociam commodities (por exemplo, energia oriundas de projetos de MDL) e preparam-se para o comércio do CER (Certificado de Redução de Emissões), como a CCX (Chicago Climate Exchange) e a ECX (European Climate Exchange) que estabeleceu um relacionamento com o Fundo Europeu do Carbono (European Carbon Fund) e a Fundo do Carbono da Ásia (CLIMEX). O Brasil anunciou o estabelecimento do Mercado Brasileiro do Carbono (MBRE), uma linha de facilidade lançada como uma iniciativa comum entre a Bolsa Mercantil e Futuros (BM&F) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em outro estudo, Nordhaus (2001), adicionalmente, defende uma mudança de licenças ambientais para impostos ambientais. Através destes últimos, os países poderiam impor um tributo comum sobre emissões de carbono, mas manteriam a receita. Os países desenvolvidos transfeririam as tecnologias para a redução das emissões a um preço subsidiado. Nordhaus foi o autor do primeiro modelo computadorizado para avaliar os aspectos positivos e negativos de diferentes políticas para o controle de emissões poluentes. O modelo Dinâmico Integrado do Clima-Economia (DICE) foi o pioneiro dos modelos de avaliação integrada (variáveis ambientais e econômicas). A metodologia foi amplamente aperfeiçoada nos anos 90 pelo IPCC e serviu como base para o modelo Regional Integrado do Clima-Economia (RICE) que inclui os custos do sistema econômico por meio da derivação dos custos das mudanças climáticas e das restrições às emissões dos GEE. Tigre (1994) afirma que a regulamentação governamental é também um grande indutor da implementação de soluções ambientais pelas empresas. O mercado isoladamente, é insuficiente para alterar o comportamento das empresas. O autor sustenta que uma política pública de controle ambiental, por mínima que seja, é primordial a transição à sustentabilidade. Leff (2001, p. 44) ressalta que as empresas operam pela dialética do mercado, [...] a proteção do meio ambiente é considerada como um custo e condição do processo econômico, cuja sustentabilidade gravita em torno dos princípios de sua racionalidade mecanicista e sua valorização a curto prazo. O impacto competitivo da política climática depende do total de projetos de reduções propostas por fontes de emissões que, por sua vez, depende do compromisso de redução total do país e da alocação doméstica, ou seja, dos projetos de MDL implantados pelas empresas e do custo marginal previsto para atingir essas reduções de GEE. Na avaliação de projetos de reduções, Mishan (1975, 1976), Pearce et al (1990), Maddison (1995) sugerem a Cost-benefit analysis (CBA) ou ACB (Análise Custo-Benefício) para cotejar o resultado de investimentos ambientais. Os autores fornecem um sistema apropriado para aferir todos os impactos da política e usos negativos e positivos dos recursos na forma monetária de custos e benefícios. Uma política economicamente eficiente para a redução das emissões é aquela em que se maximizem os benefícios líquidos, isto é, os benefícios das mudanças (que retardam alterações do clima) menos os custos associados de reduções das emissões. Mishan (1976, p. 431) afirma que a avaliação custo-benefício não pode ter sua ênfase exagerada, ou seja, não basta apenas que o ganho total exceda as perdas, quando problemas distributivos estão presentes para a sociedade. Ou seja, para que [...] uma empresa em estudos seja socialmente aprovada, não é suficiente que o resultado da análise de custos-benefícios ideal seja positivo. É preciso demonstrar, entre outras coisas, que as resultantes mudanças distributivas não são visivelmente regressivas e que não são perpetradas grandes iniqüidades.

6 Mishan (1976, p. 433) também alerta, quase todos os cálculos de custos-benefícios podem ser considerados como exercícios de análise muito parcial. Destarte, todos os preços à parte que dizem respeito ao projeto, podem ser razoavelmente supostos como constantes. Além da dificuldade na determinação da curva de benefício e de custos externos, Cánepa et al (1999) e Mishan (1976) citam ainda a complexidade de aferir efeitos externos, deseconomias ou externalidades negativas, como exemplo: controvérsias sobre a definição da taxa social de desconto, controvérsias sobre a valoração de vidas humanas, influência da distribuição de renda na disposição a pagar dos indivíduos e não-sustentabilidade do ponto ótimo a longo prazo. Cánepa et al (1999), utilizou em um estudo a metodologia de custo-benefício e custoefetividade para implantações de políticas públicas na gestão bacia do rio dos Sinos no Rio Grande do Sul. Segundo o autor, a metodologia Análise Custo-Efetividade (ACE) foi a mais adequada para aferir o resultado no contexto estudado e dispensa a definição da curva de benefícios e dos custos externos. Na Agenda 21 Brasileira (1992) a metodologia do custo-efetividade é sugerida: Um caminho alternativo para o tratamento dessas questões, muitas vezes de difícil quantificação, é o abandono da análise ampliada dos custos e dos benefícios e a utilização do custo-efetividade. A análise custo-efetividade é uma variante da análise custo-benefício mais simples de ser desenvolvida operacionalmente. Nela, os benefícios são especificados exogenamente (a geração de emprego em áreas deprimidas economicamente, a conservação ou a preservação de uma reserva florestal) e o problema passa a ser como minimizar os custos associados com um dado perfil de benefícios. No Brasil, outros modelos foram utilizados para aferir os resultados de investimento ambientais. Rocha (2003), estimou a participação brasileira no mercado de MDL, utilizando o modelo econômico Carbon Emission Reduction Trade (CERT 5 ), que calcula a oferta e a demanda do mercado potencial de emissões. O referido autor traçou oito cenários de emissões, para o ano 2010, considerando a evolução usual dos negócios e estimou as reduções reais necessárias para que os países do Anexo I cumpram as metas do Protocolo de Kyoto. O presente pesquisa também tem como proposição avançar no estudo do mercado de carbono e na implementação do MDL no Brasil. Para tanto, será feita uma análise setorial das empresas brasileiras e identificação do potencial de negócios neste nicho da economia. De acordo com Varian (2003, p. 655), a grande questão ambiental é como chegar a um acordo sobre em que medida se deve reduzir a poluição e determinar o mecanismo mais eficiente em termos de custos para alcançar tal redução. O autor propõe um modelo econômico simples: Suponhamos que só haja duas empresas. A cota de emissões da empresa 1 é de x 1, e da empresa 2 é de x 2. O custo de alcançar uma cota de emissão x 1 é de c 1 (x 1 ) para empresa 1 e c 2 (x 2 ) para a empresa 2. A quantidade total de emissões é fixada num nível X. Se quisermos minimizar os custos totais de atingir esse patamar de emissões sujeito à restrição agregada, teremos de solucionar o seguinte problema: mín c x ) + c ( x ) de modo que x 1 + x 2 = X. x1, x2 1( Em resumo, para Varian (2003, p. 656) o argumento econômico formulado mostra que o custo marginal sobre o controle das emissões tende a ser equalizado entre as empresas. Aquela 5 A modelagem utilizada pelo autor foi baseada no trabalho de por Grütter (2001) para o Banco Mundial.

7 que tiver um custo do controle mais alto que outra, reduzirá os custos totais ao diminuir a cota desta e aumentar a cota daquela. Contudo, para atingir esse resultado os governos e organismos reguladores teriam que calcular uma meta apropriada e impô-la a cada empresa, o que seria inviável. O que pode acontecer é inferir uma solução ótima e implementá-la a todos. Para o autor, a solução mais eficiente para o controle das emissões é utilizar o mercado. Neste contexto, surge uma oportunidade de negociação de créditos de carbono. Segundo Lomborg (2002, p. 365): A idéia básica, para o clima, não importa quem emite uma tonelada de CO 2, porque, qualquer que seja sua origem, ele será totalmente misturado na atmosfera. Assim, se (A) conseguir reduzir suas emissões de CO 2 a um custo bem menor do que outro país (B) faria sentido econômico (A) reduzir as emissões além de sua quota, e (B), aquém. Na prática, os Estados receberiam direitos de emitir CO 2, que poderiam vender para outros. Nesse caso (B) estaria disposto a comprar direitos de (A) a um preço maior do que o valor de suas emissões para o próprio (A), de modo que os dois países sairiam ganhando. Enfim, as empresas que tiverem facilidade em reduzir emissões venderão créditos para àquelas que valorizarem cara a redução. Em equilíbrio, o preço de mercado do direito de emitir uma tonelada de poluição deverá ser igual a custo marginal de reduzir emissões em uma tonelada. (VARIAN, 2003, p.656) Espera-se, com esta pesquisa, contribuir para o entendimento de como se apresenta o mercado de carbono no Brasil e as potencialidades de negócios nos setores produtivos da economia com a implmentação de projetos de MDL. Hipóteses de Trabalho A hipótese é uma suposição elaborada na tentativa de explicar um problema. A presente pesquisa propõe a seguinte hipótese geral: HG Há setores de atividades da economia brasileira que possuem maior potencial de negócios com créditos de carbono e são pouco explorados. Método de Pesquisa Para responder á questão proposta pela pesquisa, optou-se por adotar metodologia de pesquisa de campo. Com relação à técnica empregada na coleta de dados, apoiou-se nos seguintes procedimentos: pesquisa documental e aplicação do Modelo CERT. Utilizando-se de uma abordagem empírico-analítica, a presente pesquisa pretende avaliar com base nos projetos de MDL registrados na ONU (aprovados, em revisão e rejeitados), qual o potencial de negócios de créditos de carbono dos setores de atividades na economia brasileira. De acordo com Martins (2000, p. 26), as investigações empírico-analíticas são abordagens que apresentam em comum, a utilização de técnicas de coleta, tratamento e análise de dados preponderantemente quantitativas. Mercado de Créditos de Carbono Segundo Costa (2006) há dois ambientes específicos de negociação no mercado de créditos de carbono que englobam (i) as transações com redução de emissões baseadas em

8 projetos e (ii) o comércio de permissões de emissões alocadas 6 num sistema, existente ou iminente, que estabelece um teto de permissões e normas de comercialização das permissões (cap-and-trade). No primeiro, o comprador financia parte de um projeto que, quando comparado à atividade econômica corrente do empreendimento, reduz emissões de gases de efeito estufa e, em compensação, o comprador adquire parte dos créditos de carbono obtido pelo projeto. No segundo, para evitar sanções, uma das partes precisa deter permissões de emissões iguais ao seu total de emissões do poluente reduzido. Os projetos de MDL, submetidos e registrados na UNFCC, em sua maioria estão localizados na Ásia (principalmente Índia) e China e Brasil. Países maiores emissores de CERs CERs emitidos (Milhões) 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Mercado total de CERs emitidos Argentina Guatemala Mexico Chile China Brasil Coréia do Sul India Gráfico 1 Países maiores emissores de CERs Fonte: UNFCC, Elaborado pelo autor Tabela 1 Estimativa de volumes de mercado de MDL (AMÉRICA LATINA E BRASIL) Volumes América Latina Volume Brasil Valor (US$) América Latina Valor (US$) Brasil Nível Baixo de Implementação Nível Médio de Implementação Nível Esperado de Implementação Fonte: Grütter (National Strategy Studies) Banco Mundial. Adaptado pelo autor. 6 No âmbito do Protocolo de Kyoto, as quantidades alocadas denominam-se Assigned Amount Units (AAUs)

9 Projetos Novos projetos em implantação na América Latina + Brazil + México + Índia + China por quadrimestre de América Latina Brasil India China Q1-04 Q2-04 Q3-04 Q4-04 Q1-05 Q2-05 Q3-05 Q4-05 Q1-06 Q2-06 Q3-06 Q4-06 Gráfico 2 Novos projetos em implantação na América Latina + Brazil + México + Índia + China por quadrimetre de Fonte: UNFCC, Elaborado pelo autor. Como a discussão prévia sugere, quanto maiores as garantias que o vendedor pode oferecer - relacionada à robustez da redução de emissões negociadas, maior será a probabilidade de conseguir um preço mais alto. Nesse sentido, outros determinantes dos preços são: Credibilidade e experiência do responsável pelo projeto; Viabilidade do Projeto; Confiança na qualidade do futuro gerenciamento dos ativos de carbono e conseqüente Entrega de ERs (Redução de Emissões) durante a vida do projeto; Estrutura do Contrato (por exemplo, contrato spot30 versus contratos futuros, contratos com pagamentos antecipados e taxa de desconto aplicada a esses pagamentos, tipos De penalidade estabelecida para o vendedor - no caso de o projeto não cumprir as obrigações contratuais); Custo de Validação e Certificação; Suporte do país hospedeiro; Benefícios sociais e ambientais adicionais. Os projetos de MDL seriam divididos nas seguintes categorias: Fontes renováveis e alternativas de energia; Eficiência / conservação de energia; e Reflorestamento e estabelecimentos de novas floretas (é nesta modalidade que estão a maioria dos projetos em seqüestro de carbono) Na fase de configuração do projeto de MDL, é necessário estabelecer adicionalidade e linha de base (baseline) do projeto, além da metodologia de monitoramento que será utilizada para verificar o cumprimento das metas de redução e emissões e/ou de seqüestro de carbono (**árvores). As atividades de um projeto de MDL são consideradas adicionais se as emissões antropogênicas (*** feitas pela homem)

10 Tabela 2 Estimativa de volumes de mercado de MDL (AMÉRICA LATINA E BRASIL) Escopo Setorial Nº de Projetos de MDL emissores de CERs sediados no Brasil 1 - indústria de Energia ( fontes renováveis - / não-renováveis) manipulação e depósito de lixo (nomenclatura da UNFCCC ) projeto de redução da emissão de gás agricultura 2 5 indústrias química 1 S - atividade de projeto de pequena escala - projetos de energia renovável 17 Total 55 Aplicação da Metodologia (baseline) Nº de Projetos de MDL emissores de CERs sediados no Brasil 1.D. - geração de energia renovável 6 1.D. + 3.E - geração de energia renovável + produção evitada de metano 9 3.E. produção evitada de metano 1 ACM Metodologia consolidada para a geração de eletricidade - conectada de fontes renováveis 4 AM0015: Co-geração com bagaço de eletricidade de rede elétrica 29 AM0016: mitigação do efeito-estufa com gerenciamento das operações de alimentação e confinamento de animais. 5 AM0021: Metodologia da linha de base para decomposição de N. 2. O. das plantas 1 Total 55 Foi adotado o modelo exponencial - Cenário Modelo CERT. Na formulação a seguir o objetivo de minimizar o custo global da redução das emissões de GEE. Para tanto, a redução de emissões dos paises do ANEXO B é calculada subtraindo-se as metas de emissões para 2010 ( business as usual BAU), os assigned amount (emissões de 1990 multiplicadas pelas metas do Protocolo de Kyoto): QR = BAU i (KT i E 1990 ) i=1,6 QR = quantidade de emissões de GEE a serem reduzidas; BAU = business usual emissões em 2010; KT = metas de redução presente do Protocolo de Kyoto (porcentagem do ano base ou período); E 1990 = emissões em 1990 i = número de países e/ou grupos (ANEXO B) As curvas marginais de abatimento (MAC) são usadas para calcular o custo e a quantidade de redução de cada país e região. Dado um preço para a redução de emissões, e assumindo competição perfeita, cada país ou região irá reduzir suas emissões até o ponto em que o custo marginal se iguala ao preço. A integral das MAC representa o custo total das reduções das emissões. O CERT trabalha com dois tipos de MAC, uma função quadrática e outra exponencial: MC i = a i Q i 2 + b i Q i i = 1,2 MC i = a i (e biqi 1) i = 1,12 Onde: MC = custo marginal das emissões

11 Q = reduções das emissões i = número de países e/ou grupos (ANEXO B e não-anexo B) Dado o preço P k, a quantidade de redução em cada país e região será de: Q i = - b / 2a i + ((b i / 2a i ) 2 + P k / a i ) ½ i = 1,12 Q i = ln (P k / a i +1) / b i i = 1,12 Onde: Q = reduções das emissões P = preço para as reduções das emissões i = número de países e/ou grupos (ANEXO B e não-anexo B) O custo das reduções das emissões é obtido: C i = 1 / 3 a i Q 3 2 i + 1 / 2 b i Q i i = 1, 12 C i = ( a i / b i ) e biqi i a i Q i (a i / b i ) i = 1,12 Onde: C = o custo das reduções das emissões Q = reduções das emissões i = número de países e/ou grupos (ANEXO B e não-anexo B) O equilíbrio de mercado ocorre quando o total das emissões a serem reduzidas se iguala ao total reduzido. Na condição de competição perfeita, o preço de equilíbrio é calculado por: Onde: TQR = total de emissões a serem reduzidas QR = emissões a serem reduzidas i = número de países e/ou grupos (ANEXO B) TQR = QR i i = 1,6; QR i > 0 Onde: ; TQ = Qi i = 1, 12 TQ = total de emissões reduzidas Q = emissões reduzidas i = número de países e/ou grupos (ANEXO B e não-anexo B) As metas de Kyoto poderiam se atingidas sem o comércio de emissões. Nesta solução autárquica, cada país do ANEXO B vai reduzir emissões ate atingir seu assigned amount (emissões de 1990 multiplicadas pelas metas do Protocolo de Quito) de tal forma de QR i seja igual a Q i para cada país do ANEXO B com QR i > 0. O custo da solução autárquica é: C AI = 1 / 3 a i Q AI / 2 b i Q AI 2 i = 1, 6; QR i >0

12 C AI = (a i / b i ) e b i Q AI a i Q AI (a i / b i ) i = 1, 6; QR i >0 TC A = C AI i = 1, 6; QR i >0 Onde: C AI = custo da solução autárquica Q AI = redução da emissão autárquica TC A = custo total da redução de emissão autárquica; e i = número de países e/ou grupo de países (ANEXO B) A economia proporcionada pelo comércio pode ser multiplicada por: TS = (TC TC A ) / TC A Onde: TS = economia decorrente do comércio de redução de emissões em termos relativos (%) TC = custo total da redução de emissões com comercio TC A = custo total da redução autárquica Taxa de Implementação: (%) Brasil 38% Porcentagem de hot air a ser comercializada: 41% Custo de transação (USS t/c): US$ 1,73 Participação dos EUA: 32% Preço Carbono (US$ /ton C) Custos Marginais de Ababitmento - Países não-anexo B Abatimento de C Mton EEX CHN IND DAE BRA ROW Considerando a seguintes taxas para aplicação do modelo: Taxa de Implementação: (%) Brasil 38% Porcentagem de hot air a ser comercializada: 41% Custo de transação (USS t/c): US$ 1,73 Participação dos EUA: 32%

13 ANEXO B Não-ANEXO B USA: Estados Unidos EEX: Países exportadores de energia 6 JPN: Japão CHN: China EEC: União Européia 2 IND: Índia OOE: Outros países da OECD 3 DAE: Economias Dinâmicas Asiáticas 5 EET: Economias de Transição 4 BRA: Brasil FSU: Antiga União Soviética 5 ROW: resto do mundo 8 Quadro 6: Estrutura regional do CERT. Fonte: Kappel et al (2002) Resultados e Análises Os setores econômicos que apresentaram propostas de metodologias e/ou projetos de MDL e 2005 estão relacionados às atividades de co-geração de energia com biomassa; hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH); eficiência energética, troca de combustíveis e processos industriais; aterros sanitários e tratamento e disposição de resíduos; agricultura; pecuária; transporte; florestamento e reflorestamento. Enquanto alguns destes setores conseguiram avançar rapidamente (como é o caso, principalmente das atividades relacionadas à co-geração de energia com biomassa; processos industriais; aterros sanitários e agricultura/pecuária), outros ainda estão tentando aprovar uma metodologia adequada para a área em questão (casos dos transportes e do setor de florestamento e reflorestamento). Considerando as metodologias e todos os projetos brasileiros nos diferentes níveis do ciclo de aprovação (totalizando 123), o ano de 2005 termina, no que diz respeito ao número de projetos submetidos, liderado pelas usinas sucroalcooleiras, com 41 atividades de projeto propostas para co-geração de energia com bagaço de cana (equivalendo a cerca de 33% do total). Em seguida, o setor industrial, que propõe troca de combustíveis ou eficiência energética, representa 21% dos projetos. Por sua vez, este é o setor que vem liderando o número de RCE potenciais (quase 39%), seguido pelas atividades de captação de metano em aterros sanitários, que respondem por 29% das RCE potenciais. REFERÊNCIAS 1. AGENDA 21 BRASILEIRA. Ações Prioritárias / Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. 2. AMBROSI, Philippe; CAPOOR, Karan. State and Trends of the Carbon Market 2006, Development Economics Research Group. Washington: World Bank, Disponível em: < > Acesso em: 18 ago BRAGA, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, GGH-UNFCCC - Greenhouse Gas Inventory Data. The latest compilation of Annex I GHG emission data, from 1990 to Disponível em: < Acesso em: 19 ago GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, GRÜTTER, Jürg M. World Market for GHG Emission Reductions: an analysis of the World Market for GHG abatement, factors and trends that influence it based on the CERT model. Washington: World Bank, Disponível em: < >. Acesso em 19 ago 2006.

14 7. IPCC - INTERGOVERNAMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE. Climate change 2001: impacts, adaptation, and vulnerability. Mccarthy, J.J; Canziani, O. F.; Leary, N. A.: Dokken, D.J.; White, K.S. Ed Cambridge: Cambridge University Press, LAWRENCE H. Goulder ; IAN W. H. Parry ; ROBERTON C. Williams III; DALLAS Burtraw, "The Cost-Effectiveness of Alternative Instruments for Environmental Protection in a Second-Best Setting," NBER Working Papers 6464, National Bureau of Economic Research, Inc. 9. LAYRARGUES, Phillipe Pomier Layrargues. Sistemas de gerenciamento ambinetal, tecnologia limpa e consumidor verde: a delicada relação empresa-meio ambiente no ecocapitalismo. RAE Revista de Administração de Empresas, Abr/Jun São Paulo, V 40, n2 p LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, LOMBORG, Bjorn. O ambientalista cético: medindo o verdadeiro estado do mundo. Rio de Janeiro: Elsevir, MADDISON, David. Fuel and Energy Abstracts "A Cost-Benefit Analysis of Slowing Climate Change". Energy Policy. Oxford: Elsevier, MAHLMAN, J.D. The Long Time Scales of Human-Caused Climate Warming: Further Challenges for the Global Policy Process. Pew Center on Global Climate Change, Arlington, VA. Diponível em < Acesso em: 17 ago MARTINS, Gilberto de Andrade. Revista de Administração da Universidade de São Paulo, Abordagens metodológicas em pesquisas na área de adminstração, Volume, 32 Número: 3. São Paulo, MAY, Peter H.; LUSTOSA, Maria Cecília, VINHA, Valéria da; organizadores. Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, MISHAN, E. J. Análise de Custos-Benefícios. Uma introdução informal. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, MISHAN, E. J. Elementos de Análise de Custo-Benefício. Rio de Janeiro, RJ:. Zahar, MOLINA, M.J. and F.S. Rowland. Stratospheric sink for chlorofluoromethanes: chlorine atom-catalysed destruction of ozone, Nature, 249, Disponível em: < Acesso em: 17 ago NORDHAUS, W. D. After Kyoto: Alternative Mechanisms to Control Global Warming. Paper prepared for a joint session of the American Economic Association and the Association of Environmental and Resource Economists. Atlanta, Georgia, 2001 Disponível em: < Acesso em: 16 ago ORTIZ, Ramon Arigoni. Valoração ecnomica ambiental In MAY, Peter H.; LUSTOSA, Maria Cecília, VINHA, Valéria da; organizadores. Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier PEARCE, David W.; BARBIER, Edward; MARKANDYA, Anil. Sustainable Development: economics and environment in the Third World. London: Earthscan, ROCHA, Marcelo Theoto. Aquecimento Global e o Mercado de Carbono: uma Aplicação do modelo CERT, 2003, Piracicaba: Tese (Doutorado em Ciências). Universidade de São Paulo, Disponível em: < >. Acesso em: 17 ago SEROA DA MOTTA, Ronaldo. Estimativa do custo econômico do desmatamento na Amazônia. Texto para discussão n 910. IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica

15 Aplicada. Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 20 ago TIGRE, P.B. Teconologia e meio ambiente: oportunidades para a indústria. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, UNFCCC - United Nations Framework Convention on Climate Change. Annex I Greenhouse Gas Inventories. Disponível em: < Acesso em: 16 ago VARIAN, Hal R. Microeconomia; tradução [da 6. ed. original] de Maria José Cylar Monteiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, 6a Reimpressão.

16 Apêndice A Projetos de MDL registrado emissores de CERs implementados no Brasil. Nome do Projeto CERs Emitidos Total estimado de reduções (ton de CO 2 e) Média anual sobre o período de crédito de reduções estimadas (ton de CO2e) 0108: Granja Becker GHG Mitigation Project : Cucaú Bagasse Cogeneration Project (CBCP) : BK Energia Itacoatiara Project : Horizonte Wind Power Generation Project : Serra Bagasse Cogeneration Project (SBCP) : Usinas Itamarati Cogeneration Project : Jalles Machado Bagasse Cogeneration Project (JMBCP) : Moema Bagasse Cogeneration Project (MBCP) : Moema Bagasse Cogeneration Project (MBCP) : Alto Alegre Bagasse Cogeneration Project (AABCP) : Cruz Alta Bagasse Cogeneration Project (CABCP) : Campo Florido Bagasse Cogeneration Project (CFBCP) : Santa Cândida Bagasse Cogeneration Project (SCBCP) : Alta Mogiana Bagasse Cogeneration Project (AMBCP) : Nova América Bagasse Cogeneration Project (NABCP) : Iturama Bagasse Cogeneration Project (IBCP) : Lucélia Bagasse Cogeneration Project (LBCP) : Central Energética do Rio Pardo Cogeneration Project (CERPA) : Nova Sinceridade Small Hydroelectric Power Plant - Brascan Energética Minas Gerais S.A. (BEMG) Project Activity : Nova Sinceridade Small Hydroelectric Power Plant - Brascan Energética Minas Gerais S.A. (BEMG) Project Activity : Coinbra-Cresciumal Bagasse Cogeneration Project (CCBCP) : Bioenergia Cogeradora S.A. ( Bioenergia ) : Termoelétrica Santa Adélia Cogeneration Project (TSACP) : BT Geradora de Energia Elétrica S. A. Ferradura Small Hydro Power Plant Small Scale CDM Project : Vale do Rosário Bagasse Cogeneration (VRBC) : Vale do Rosário Bagasse Cogeneration (VRBC) : Palestina Small Hydroelectric Power Plant - Brascan Energética Minas Gerais S.A. (BEMG) Project Activity : Palestina Small Hydroelectric Power Plant - Brascan Energética Minas Gerais S.A. (BEMG) Project Activity : Colombo Bagasse Cogeneration Project (CBCP) : Jaguari Energética S. A. Furnas do Segredo Small Hydro Power Plant : Southeast Caeté Mills Bagasse Cogeneration Project (SECMBCP) : Equipav Bagasse Cogeneration Project (EBCP) : Cerradinho Bagasse Cogeneration Project (CBCP) : Pesqueiro Energia Small Hydroelectric Project (PESHP) : Cachoeira Encoberta and Triunfo Small Hydroelectric Power Plants - Brascan Energética Minas Gerais S.A (BEMG) Project Activity : Cachoeira Encoberta and Triunfo Small Hydroelectric Power Plants - Brascan Energética Minas Gerais S.A (BEMG) Project Activity : Santa Elisa Bagasse Cogeneration Project (SEBCP) : Santa Elisa Bagasse Cogeneration Project (SEBCP) : Zillo Lorenzetti Bagasse Cogeneration Project (ZLBC) : CAMIL Itaqui Biomass Electricity Generation Project , : Rickli Biomass electricity generation project : UTE Barreiro S.A. Renewable Electricity Generation Project : Koblitz - Piratini Energia S. A - Biomass Power Plant Small Scale CDM Project : AWMS GHG Mitigation Project BR05-B-07, Mato Grosso, Minas Gerais and Goiás, Brazil : AWMS GHG Mitigation Project BR05-B-07, Mato Grosso, Minas Gerais and Goiás, Brazil : AWMS GHG Mitigation Project BR05-B-02, Minas Gerais and São Paulo, Brazil : AWMS GHG Mitigation Project BR05-B-02, Minas Gerais and São Paulo, Brazil : Passo do Meio, Salto Natal, Pedrinho I, Granada, Ponte and Salto Corgão Small Hydroelectric Power Plants - Brascan Energética S.A : Lages Methane Avoidance Project : Irani Biomass Electricity Generation Project : Irani Biomass Electricity Generation Project , : Bandeirantes Landfill Gas to Energy Project (BLFGE) : Salvador da Bahia Landfill Gas Management Project , : N2O Emission Reduction in Paulínia, SP, Brazil Fonte: UNFCC, 2007.

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