APROVEITAMENTO DE BIOGÁS EM ATERROS SANITÁRIOS
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- Luiz Castelo de Figueiredo
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1 APROVEITAMENTO DE BIOGÁS EM ATERROS SANITÁRIOS Apresentado por: Engº Francisco J. P. Oliveira Setembro / 2010
2 Objetivo Demonstrar de forma sucinta projetos de MDL, que envolvam a obtenção de créditos de carbono e geração de energia
3 Protocolo de Kyoto O QUE É? É o primeiro instrumento legal internacional no qual propõe uma ação comercial a um problema ambiental.
4 Protocolo de Kyoto HISTÓRIA Assinado em 1997, entrou em vigor somente 8 anos depois, em Seu objetivo principal é: Redução, em pelo menos 5% das emissões combinadas de gases de efeito estufa de Essas reduções devem ser atingidas até 2012, e se aplicam aos países desenvolvidos listados no Anexo I.
5 Protocolo de Kyoto Mecanismos de Flexibilização Criados para ajudar os países do Anexo I na redução das emissões a custos inferiores e maior efetividade: Implementação Conjunta (IC): Projetos de reduções de emissões realizados em Países Anexo I com financiamento de outros Países Anexo I Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): Projetos de reduções de emissões realizados em Países Não-Anexo I com financiamento de Países Anexo I Comércio de Emissões: Permite que os países do Anexo I que possuem excesso de unidades de emissões vendam essas unidades para outros países do Anexo I
6 Protocolo de Kyoto Mapa Mundi Blue: The European Union Yellow: Annex I countries with economies in transition. Potential JI host countries White: Annex I countries that have not ratified the Kyoto Protocol Red: Annex II countries outside of the European Union Green: Non-Annex I countries. Potential CDM host countries
7 Mecanismos de Flexibilização Principal propósito é permitir que países industrializados cumpram suas metas de reduções a um menor custo e contribuir com o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento.
8 MDL MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PARA EMPRESAS E SEU FINANCIAMENTO Melhoria da imagem empresarial e reconhecimento público Acesso a novas tecnologias e/ou investimento estrangeiro, novos mercados Implementação de projetos sustentáveis Geração de Créditos de Carbono Melhorias na taxa interna de retorno dos projetos, favorecendo e fortalecendo a sua viabilidade econômica
9 MDL CICLO DO MDL Fonte: CETESB
10 Valorando o CER: Fatores de Risco Existem 3 riscos principais que podem deteriorar o preço do CER: Risco de Registro:apresenta a possibilidade do projeto não vir a ser registrado como MDL na UNFCCC, devido á discrepância em relação ás atuais metodologias. Hoje existe acúmulo de projetos esperando registro, a medida que mais e mais projetos sejam registrados esta ameaça diminui, porque novas metodologias estão sendo aprovadas Risco do País: apresenta a possibilidade do projeto não ser aprovado pelo DNA local, MCT no nosso caso, por conta da insegurança e indefinição de algumas regras internas, mas a medida em que mais projetos sejam aprovados em nível global, este cenário tende a melhorar dentro dos países Risco de Projeto: apresenta o risco do projeto no caso de este não gerar a quantidade suficiente de CRE s esperada. Para isso existe uma garantia de desempenho (performance bond), que visa reduzir o risco do projeto, mas impacta no preço final (a maior) do CRE Fonte: Carbon Point
11 US$ Evolução do Valor do CER x Fases do Projeto de MDL a 5 PIN PDD VALIDAÇÃO CARTA MCT REGISTRO EB CERTIFICAÇÃO EB CER Fases do Projeto de MDL
12 Metodologias EVOLUÇÃO DA METODOLOGIA ACM001 VERSÃO ANO DE VALIDAÇÃO 03/09/ /10/ /09/ /05/ /05/ /07/2006 PARÂMETROS Pedido de esclarecimento sobre a etapa 0 da "Ferramenta para demonstração e avaliação de adicionalidade". Parâmetro para fixar ex-ante para o período de crédito todo; Esclarecimento sobre requisitos de monitoramento dos fluxos de gás do aterro; Requisitos para o acompanhamento separado de biogás a temperatura e a pressão; Esclarecimento sobre os requisitos para controlar os fluxos de gás de aterro em projetos onde só ocorre a queima. Aplicabilidade da metodologia para um projeto que visa coletar LFG e atualizar para CPLG.
13 Metodologias VERSÃO ANO DE VALIDAÇÃO 28/06/ /12/ /12/ /07/ /07/ /11/2007 EVOLUÇÃO DA METODOLOGIA ACM001 PARÂMETROS Os gases residuais usina de geração em cativeiro a ser desmantelado no cenário do projeto; Revisão tendo em conta o combustível fóssil e caldeiras de recuperação de calor residual fornecer um gerador de turbina. Isto foi proposto como medida do poder calorífico dos gases calor não é possível; Temperatura dos gases de escape no ponto de amostragem no interior do flare. Acompanhamento ex-post do fator de ajuste para projetos de aterro sanitário.
14 VERSÃO 7 Metodologias ANO DE VALIDAÇÃO 02/11/ /12/2007 EVOLUÇÃO DA METODOLOGIA ACM001 PARÂMETROS Redefine o ciclo único para definição de ciclo combinado a utilizar o calor residual previamente não utilizadas de um motor em uma usina, com capacidade de ciclo único, e utilizar o calor para produzir vapor para uma turbina - tornando o sistema de ciclo combinado /12/ /08/ /08/ /02/2009 Aplicação da metodologia a uma rede de distribuição de gás ; Esclarecimento sobre um conflito entre ACM0001 e "Ferramenta para determinar as emissões do projeto de queima de gases contendo metano" relativos à medição da fração de metano e de vazão de gás de aterro (base seca ou úmida); Aplicação de 95% de confiança e número estatisticamente válido de exigência de amostras; Esclarecimentos adicionais sobre AMCLA Alternativas para a correção da vazão medida do gás residual de base para secar base. Esclarecimentos sobre o projeto de emissões; Orientação sobre a continuação da aplicabilidade de metodologias em relação às mudanças nos planos de um projeto registrado; Utilização térmica de aterro em processos industriais; Orientação sobre o controlo e registro de temperatura, pressão e fração de metano no gás de aterro.
15 VERSÃO Metodologias ANO DE VALIDAÇÃO 27/02/ /06/ /07/ Atual EVOLUÇÃO DA METODOLOGIA ACM001 PARÂMETROS Revisão para incorporar um cenário para uma colônia de gado que é um sistema de tratamento anaeróbio contra fatual que gera metano, sem destruição por queima ou produção de energia; Revisão para incluir "o cenário identificado é um sistema de tratamento anaeróbio contra fatual que gera metano, sem destruição por queima ou produção de energia" na aplicabilidade Substitui metodologias: AM002 - Redução das emissões de gases estufa através da captura e queima de gás de aterro onde a linha de base é estabelecida por um contrato de concessão pública - Apresentava 3 versões diferentes AM003 - Análise Financeira Simplificada para projetos de captura de gás de aterro - Apresentava 4 versões diferentes AM Captura de gás de aterro sanitário e projetos de geração de eletricidade em que a captura de gás de aterro não é obrigatória por lei - Apresentava 1 versão AM Recuperação de gás de aterro com geração de eletricidade e sem captura ou destruição de metano no cenário - Apresentava 3 versões diferentes
16 Comparativo da Metodologia ACM001 Consolidação da Metodologia ACM001 versão 1 e versão 11, referente a aterros em uma adição das variantes no cálculo de emissão de biogás/metano, aumentando graus de incerteza, causando redução de emissão dos mesmos.
17 POTENCIAL DE GERAÇÃO Modelagem Matemática de Emissões
18 POTENCIAL DE GERAÇÃO Modelagem Matemática de Emissões
19 POTENCIAL DE GERAÇÃO Modelagem Matemática de Emissões
20 POTENCIAL DE GERAÇÃO Modelagem Matemática de Emissões
21 Ciclo do Lixo
22 MDL
23 MDL
24 MDL
25 MDL
26 MDL
27 MDL
28 MDL
29 MDL
30 Fluxograma e balanço de energia para distintos tratamentos Fonte: A.P. Economopoulos (Creta/Grécia)/Waste Management (2010)
31 Fluxograma e balanço de energia para distintos tratamentos Fonte: A.P. Economopoulos (Creta/Grécia)/Waste Management (2010)
32 Fluxograma e balanço de energia para distintos tratamentos Fonte: A.P. Economopoulos (Creta/Grécia)/Waste Management (2010)
33 Fluxograma e balanço de energia para distintos tratamentos Fonte: A.P. Economopoulos (Creta/Grécia)/Waste Management (2010)
34 Fluxograma e balanço de energia para distintos tratamentos Fonte: A.P. Economopoulos (Creta/Grécia)/Waste Management (2010)
35 Valoração Energética e Investimentos INCINERAÇÃO + GERAÇÃO DE ENERGIA ATERRO DE CINZAS Geração de Resíduos (t/ano) Investimento Incinerador (USD) (10³) Taxa de Conversão de Resíduo para Energia (MWh/t) Geração de Energia (MWh/ano) Preço Energia (USD/MWh) Receita Venda de Energia (USD/ano) (10³) Geração de Cinzas (t/ano) Custo Aterro (USD) (000) Payback (a) , , , , , ,
36 Valoração Energética e Investimentos Geração de Resíduos (t/ano) Investimento Sistema de Queima de Gás (USD) (10³) Investimento Gerador de Energia (USD) (10³) QUEIMA BIOGÁS + GERAÇÃO DE ENERGIA Capacidad e Instalada (MW) Geração de Energia (MWh/ano) , Preço Energia (USD/MWh) Receita Venda de Energia (USD/ano) (10³) Receita Venda de Créditos Payback (10USD/CER.ano) (a) (10³) , ,
37 Recuperação de energia através da incineração de resíduos Padova - Itália
38 Lay-out do Projeto Rejeitos Forno 3 (implantação) Chaminés Linha de fornos 1 e 2 existentes Subestação elétrica 05/10/2010
39 Fotos da Obra
40 Fotos da Obra
41 Projeto Arquitetônico
42 Termo Elétrica a Queima de Lixo Incinerador Potencial de Instalação Útil ~ 15MW Pay-Back : Prazo de Retorno do Investimento 8 anos Investimento do Incinerador + Usina: U$ 150x10 6 Investimento Remediação: US$ 10x10 6 Receita com a Venda de Energia: US$ 150/Mw.h ~ US$ 19,71x10 6 /ano
43 OBRIGADO! Eng. Francisco J. P. Oliveira Contato: (11)
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