GENERO DISCURSIVO PUBLICIDADE: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE 7ª SÉRIE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GENERO DISCURSIVO PUBLICIDADE: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE 7ª SÉRIE"

Transcrição

1 GENERO DISCURSIVO PUBLICIDADE: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE 7ª SÉRIE SOUZA, Luana Rodrigues de (PICV - UNIOESTE) COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição (UNIOESTE) RESUMO: A Sequência Didática (SD), uma proposta metodológica para o trabalho com gêneros de diversas esferas, conforme Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) ou adaptações feitas por Costa-Hübes (AMOP, 2007), é muito discutida atualmente. Tal metodologia se propõe a enfocar conteúdos da Língua Portuguesa (LP), pertencentes à leitura, oralidade, análise linguística ou produção e reescrita de texto, em torno de um gênero discursivo, na perspectiva de despertar o olhar de nossos professores para uma visão interacionista da língua. Os resultados de trabalho com a SD têm mostrado que a sua utilização em sala de aula traz à tona a compreensão dos gêneros e de seu papel na sociedade. Partindo desse pressuposto, percebemos a necessidade de trabalhar, também, o gênero discursivo Publicidade, uma vez que é notória a circulação deste gênero em diversos suportes, tais como internet, televisão, rádio, outdoors, folhetos, jornais, revistas etc. Sendo assim, apresentamos uma proposta de SD para ser trabalhada com alunos de 7ª série do ensino fundamental. Além das características predominantes no discurso produzido na esfera publicitária, apresentamos alguns encaminhamentos para trabalhar linguisticamente o gênero. Para isso, amparamo-nos em Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), Costa-Hübes (AMOP, 2007), Bakhtin (1992, 1997), dentre outros. A SD que será apresentada foi produzida na disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa, do curso de Letras, a fim de ser aplicada na atividade de regência. PALAVRAS-CHAVE: gêneros discursivos, publicidade, sequência didática, prática de ensino. 1 - Introdução A preocupação em formar alunos competentes na produção e leitura crítica de textos de diversas esferas está notável em documentos que visam à orientação de professores quanto ao ensino de Língua Portuguesa. Como exemplo, os Parâmetros Curriculares Nacionais da Língua Portuguesa - PCN afirmam que uma das funções da escola é viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam socialmente, ensinar a produzi-los e a interpretá-los (BRASIL, 1997, p.26). Com isso, podemos perceber que através dessa disseminação dos gêneros 1 discursivos (BAKHTIN, 1992, 1 Neste estudo adotaremos a terminologia gêneros discursivos/textuais, pois pretendemos abordar os gêneros tanto na perspectiva do discurso (Bakhtiniana) quanto do texto seguindo a proposta de Bronckart.

2 p.279) ou textuais (BRONCKART, 1999, p.69-77) de diversas esferas, há um trabalho constante de incentivo na educação de leitores críticos e não apenas decodificadores de representações gráficas. Estes leitores críticos se tornam independentes, estando aptos a formularem suas próprias impressões sobre determinado texto. Deste modo, cremos que o ensino, fundamentado no estudo com gêneros discursivos/textuais contribua para a constituição e desenvolvimento de um leitor crítico e independente, capaz de ultrapassar as barreiras das atividades com a linguagem. Foi com esta visão que focalizamos, neste estudo, o gênero discursivo publicidade, uma vez que este gênero tem se repercutido bastante na sociedade, em diversas esferas, o que nos mostra a sua grande abrangência de circulação. Para tanto, embasaremo-nos na visão do Interacionismo Sócio-discursivo (ISD) que apresenta a metodologia da SD, voltada o desenvolvimento de trabalhos com os diversos gêneros de texto na escola. O objeto deste estudo, portanto, é apresentar a SD como possível ferramenta para o reconhecimento do gênero publicidade, desenvolvida para se trabalhar com alunos de 7ª série do ensino regular. Para isso, seguimos as orientações teóricas de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) e adaptações feitas por Costa-Hübes (AMOP, 2007), que readequou a proposta do grupo de pesquisadores de Genebra, à realidade da disciplina de LP no Brasil. Este trabalho está segmentado em cinco itens. Primeiramente expomos o embasamento teórico, que está subdividido em gêneros discursivos/textuais, sequência didática. No terceiro item apresentamos o gênero discursivo/textual publicidade. No quarto expomos nossa proposta de SD. Na quinta e última dispomos nossas considerações finais. 2 - Pressupostos teóricos A utilização dos gêneros para a compreensão e aprendizagem do ensino de LP nas escolas tem sido divulgada por pesquisas acadêmicas e, decorrente disso, pelos próprios documentos que embasam a educação do nosso país. Nesse sentido vale citar os PCN (BRASIL, 1997) e as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná DCE

3 (PARANÁ, 2008). Por isso, consideramos necessário apresentar algumas definições para o termo. Entendemos, também, a necessidade de embasar nosso estudo sob duas perspectivas teóricas que se complementam. Primeiramente, apresentaremos a teoria bakhtiniana que aborda os gêneros discursivos e, posteriormente, a visão bronckartiana que enfatiza o gênero de texto, para então acrescentarmos algumas considerações sobre a SD e sua aplicabilidade Gêneros discursivo/textuais Enquanto sujeitos sociais, comunicamo-nos por meio da língua, a qual se efetiva através de enunciados, tanto orais quanto escritos. Esses enunciados são concretizados por meio de gêneros discursivos que são elaborados pelas diversas esferas das atividades humanas, tais como jornalística, escolar, religiosa, etc. Segundo Bakhtin, Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso (BAKHTIN, 1997, p. 279). Inferimos, assim, que cada enunciado tem caráter individual, porém sua estrutura, sua forma de organização será determinada previamente pelo uso social deste enunciado. A composição do gênero é designada, sobretudo, por três fatores, conforme Bakhtin: conteúdo temático, estilo e construção composicional (BAKHTIN, 1997, p.279). Portanto, quando fazemos uso de um gênero, o fazemos de um lugar social (de uma esfera de atividade humana), recorrendo a uma construção composicional (que determina a organização do enunciado) e apresentamos um estilo (que revela nossa forma de dizer/escrever, mas também obedece a regras de uso da língua, convencionalizadas socialmente). Assim, entendemos que não somos totalmente livres para dizermos/escrevermos. Como sujeitos sociais, seguimos organizações previamente estabelecidas e determinadas principalmente pela esfera a qual representamos. São muitas as esferas sociais. Como exemplos, citamos: jornalística, religiosa, escolar, literária, acadêmica, científica, jurídica, publicitária, econômica, comercial, entre outras. E, dependendo do papel social que desempenhamos em determinado momento, ora nosso discurso

4 representa uma, ora representa outra. Em outras palavras: ora falamos/escrevemos da esfera familiar (como pais, filhos, irmãos etc.), ora falamos da esfera acadêmica (como alunos, professores, gestores etc.). Em cada situação de uso da língua, procuramos atender a propósitos definidos: informar, persuadir, criticar, orientar, pedir, fazer rir, emocionar etc. Sendo assim, quando optamos pelo uso de um ou de outro gênero discursivo, falando/escrevendo de uma ou de outra esfera, nossa escolha vai depender das necessidades de interação, determinadas pelo contexto social (imediato e mais amplo) que definirá o que dizer/escrever, como, para quem, quando, onde, em que suporte, para qual veículo etc. Para isso, recorremos ao gênero que melhor represente essa situação discursiva. Bakhtin (1997) classifica os gêneros discursivos em gêneros primários, quando são elaborados espontaneamente, a exemplo o diálogo cotidiano; e gêneros secundários, quando mais complexos, assim como o romance. A segunda definição apresentada para o termo gêneros procede de Bronckart (1999), que compreende o mesmo por gênero textual, acrescentando que os textos são uma unidade comunicativa de nível superior, compreendendo também que o texto abarca todos os modelos de produção escrita e também as unidades comunicativas orais. Além disso, o autor considera também que [...] na escala sócio-histórica, os textos são produtos da atividade de linguagem em funcionamento permanente nas formações sociais: em função dos objetivos, interesses e questões especificas, esssas informações elaboram diferentes espécies de textos que apresentam características relativamente estáveis (justificando que sejam chamadas de gêneros de texto) [...]. (BRONCKART, 1999, p. 137, grifos do autor) A fim de didatizar essa concepção de gêneros discursivo/textuais, apresentaremos a concepção adotada por Marcuschi que, praticamente, resume as duas anteriores. Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos,

5 propriedades funcionais, estilo e composição característica. (MARCUSCHI, 2002, p 27). Compreendidos dessa forma, os gêneros representam a materialização de todo discurso, revelando, assim, a língua viva, dinâmica, socialmente construída. Portanto, trabalhar com os gêneros na escola significa oportunizar, aos alunos, o contato com a língua presente na vida de todos, no dia a dia de uma população. Mas, para isso, é importante, além do conhecimento teórico sobre o s gêneros, adotar uma metodologia capaz de conduzir as reflexões necessárias para o ensino. Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), nesse sentido, apresentam a Sequência Didática (SD) como uma proposta metodológica de trabalho com os gêneros. Com o intuito de torná-la mais clara, na seguinte parte trabalharemos a sua concepção e sua aplicabilidade no contexto escolar, assim como, sua função Sequência Didática (SD) Se o gênero propicia e organiza nosso dizer/escrever, e se a escola deve trabalhar com a linguagem viva, tendo em vista as diferentes situações de uso da língua, é importante, então, adotar uma metodologia de ensino da LP que tente garantir essa compreensão social da linguagem. Nessa perspectiva, entendemos que a SD possa garantir esse propósito. Para Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), a SD é um conjunto de atividades planejadas, de maneira sistematizada, em torno de um gênero textual (oral ou escrito) (...) e tem, precisamente, a finalidade de ajudar o aluno a dominar melhor um gênero de texto, permitindo-lhe, assim, escrever ou falar de uma maneira mais adequada numa dada situação de comunicação. (DOLZ, NOVERRAZ, SCHNEUWLY, 2004, p. 97). A principal função de uma SD é, portanto, oportunizar, ao aluno, maior conhecimento e domínio de gêneros discursivos/textuais, no que concerne tanto ao domínio da leitura, como da escrita, ajudando-o na compreensão da própria língua materna. Os objetivos que permeiam esta prática, segundo os autores, são: i) proporcionar situações efetivas de comunicação; ii) favorecer a planificação dos textos;

6 iii) favorecer a produção/leitura/escuta de atividades diversas em relação aos gêneros em estudo; iv) desenvolver capacidades acionais, discursivas e linguístico-discursivas. A SD deve obedecer aos seguintes passos, propostos por Dolz, Noverraz, Schneuwly (2004): a) apresentação da situação: neste o professor deve expor os alunos a uma situação concreta de contato com o gênero a ser estudado; b) produção (oral ou escrita) de um texto do gênero: essa primeira atividade serve como aparato para o professor perceber quais são as facilidades e dificuldades do aluno em relação ao gênero em foco, tornando possível um estudo mais profundo das maiores dificuldades; c) módulo de exercícios, por meio dos quais o professor, a partir das análises feitas na primeira produção, pode perceber quais as dificuldades dos alunos e elaborar atividades na perspectivas de suprimir essas dificuldades; d) produção final: nesta o aluno é direcionado a por em prática todo o conteúdo abordado deste o início do estudo com o gênero, efetivando a produção final do texto, e ao professor possibilita avaliar o estágio em que o aluno chegou e se efetivamente a aprendizagem daquele gênero foi concretizada. Na perspectiva de adaptar essa proposta, Costa-Hübes (AMOP, 2007) insere na SD um módulo que não está integrado na proposta de Dolz, Noverraz, Schneuwly (2004): precedendo o módulo de produção inicial, é inserido o módulo de reconhecimento do gênero, no qual são feitas atividades de leitura, pesquisa e análise linguística do gênero estudado antes de solicitar do aluno uma produção escrita, pois a autora entende que, se o aluno tiver mais contato com o gênero antes da produção escrita, terá maior facilidade para compreendê-lo e incorporá-lo em situações de uso da língua. Desse modo, a adaptação de Costa-Hübes segue esta sequência: a) Apresentação da situação de comunicação; b) módulo de reconhecimento de gênero (constituído por atividades de pesquisa, leitura e análise linguística de textos do gênero); c) Produção inicial; d) módulos de exercícios de reescrita; e) Produção final. Como adotamos, para este estudo e proposição, o gênero Publicidade, discorremos sobre ela para, em seguida, apresentar uma proposta de SD a partir da seleção deste gênero. 3 - Gênero Publicidade

7 A publicidade trata-se de um gênero com grande espaço de circulação e socialização. Por isso, entendemos a necessidade de se trabalhar com suas inúmeras possibilidades de interpretação no meio escolar. Além disso, este gênero permite uma abordagem diferenciada em sala de aula, pois, a partir dele, nós, professores, podemos esmiuçar uma série de questões acerca de suas ideias implícitas e explícitas, tais como o conhecimento prévio necessário para a leitura, para a percepção da persuasão presentes na textualidade e no discurso, além de abordar temas transversais, como saúde, boa alimentação, educação, esporte, cidadania, cultura, ética, entre outros, criando espaço também já que se trata da disciplina de LP para a análise linguística. Devido à divergência entre teóricos com relação à significação dos gêneros publicidade e propaganda e a fim de minimizar este problema, faremos uma breve comentário da diferença entre esses dois termos. Conforme Bigal (1999), O que distingue a publicidade da propaganda é exatamente o que cada uma delas divulga: enquanto a publicidade divulga produtos, marcas e produtos (publicação), a propaganda divulga idéias, proposições de caráter ideológico, não necessariamente partidárias (propagação). Nesse sentido, a publicidade vincula-se ao desejo de gerar lucros, enquanto a propaganda liga-se ao objetivo de gerar adesões. Enfim, a publicidade espera a compra, o consumo como resposta, enquanto a propaganda espera a aceitação de um dado que confirme ou reformule um determinado sistema de crença. (BIGAL, 1999, p 19) Como podemos perceber o que distingue um termo do outro é apenas a finalidade que cada um tem. Enquanto objetivo da propaganda é divulgar ideias, conceitos e valores, a publicidade propõe a comercialização do que é divulgado. Adotamos, portanto, esse termo porque são os textos desse gênero que selecionamos para estudo. Produzido pela esfera publicitária, o gênero publicidade apresenta, em sua composição, um fator que se torna essencial para sua distinção de outros semelhantes. Esse fator é a linguagem persuasiva que, tenta convencer o consumidor a comprar determinado produto. Além da linguagem verbal persuasiva, outras formas não verbais são usadas como: imagens, cores, assim como, músicas e efeitos visuais/sonoros (quando televisivas). Segundo Camocardi e Flory predominam nos textos publicitários atuais, além da criatividade, a inovação, a originalidade, a busca de recursos retóricos, tanto no texto

8 quanto na ilustração aperfeiçoada pela moderna tecnologia. (CAMOCARDI e FLORY, 2003, p.22). Sendo assim, quando vemos ou ouvimos alguma forma de publicidade, devemos lembrar que os publicitários estão usando a linguagem persuasiva para convencer o leitor/ouvinte, através de palavras, de cores, de imagens, valores etc. Mas como trabalhar com esses textos em sala de aula, chamando a atenção dos alunos para esses elementos da persuasão, a fim de torná-los leitores críticos desse gênero, não se deixando convencer facilmente? Na perspectiva de responder a esse questionamento, elaboramos uma SD com o gênero publicidade, dirigida a alunos da 7ª série, sobre a qual esmiuçamos em seguida, seguindo a metodologia adaptada por Costa-Hübes (AMOP, 2007). 4 - Proposta de sequência didática abordando o gênero publicidade Como apresentação da situação de trabalho com gênero, justificamos a necessidade de trabalhar com o gênero publicidade por se tratar de um texto socialmente viabilizado e de livre acesso. Todos os dias, temos inúmeros contato com esse gênero, facilmente encontrado em nossa casa, nas ruas, no comércio, enfim, em todas repartições sociais. Por isso, propomos a ajudar os alunos a entender e a interpretar melhor este gênero por meio de um trabalho segundo a metodologia da SD. Uma vez apresentada a situação de interação, é momento de propiciar o reconhecimento do gênero por meio de atividades que envolvam a pesquisa, a leitura e a análise linguística. Em se tratando da pesquisa, sugerimos que inicialmente que se faça uma pesquisa oral com os alunos de forma que todos interajam e exponham seus conhecimentos prévios sobre o gênero em foco. Para isso, o professor pode dispor das seguintes indagações: O que é publicidade? Onde a publicidade esta presente? Quais publicidades você costuma ver? Onde? Quais as características em comum entre elas? Quais as publicidades que te chamam mais a atenção? Qual o propósito ao se produzir publicidade?

9 Após essa pesquisa oral, seria interessante pedir para que os alunos citassem publicidades que estão em audiência, que eles entendem e veem em seu cotidiano. E também, se possível, pedir para que recorram a alguns exemplos de publicidade (retirando-as de jornais e revistas, disponíveis na sala), a fim de haja um maior corpus de textos do gênero em mãos. A cada texto lido, sugerimos algumas indagações, no sentido de explorar o contexto de produção daquele texto, bem como sua função social: Quem produziu? Quando? Por que foi produzido, ou seja, com qual propósito? A que público se direciona? Qual o suporte e veículo de circulação? De quais recursos o autor se utilizou para atingir seus propósitos? Que leitura é possível fazer do texto? Depois da leitura de vários textos dos gêneros, sugerimos a seleção de um texto, em particular, para focalizá-lo, mais especificamente, quanto ao contexto de produção, ao conteúdo temático, à construção composicional e aos estilos nele empregado. Como proposta de análise, sugerimos a seleção do seguinte texto:

10 Figura 1: Publicidade da marca seda Fonte: Para explorar a capacidade de leitura do aluno, propomos alguns questionamentos, por meio dos quais poderão analisar e identificar as representações do contexto de produção presentes no gênero. a) Descreva a sua publicidade. b) Qual é a marca/produto/empresa que produziu esta publicidade? c) Qual é a marca/produto/empresa que está sendo divulgado? d) Qual é o seu meio de circulação? e) Qual seu principal objetivo? f) Para qual público esta publicidade se direciona? g) O que mais lhe chamou a atenção nesta publicidade? Por quê? h) Quais as principais características de uma publicidade? i) Qual o pretexto utilizado para o autor atingir seu objetivo? j) O que você considera importante ter conhecimento, para poder compreender esta publicidade? k) Você compraria este produto? Por quê? Quadro 1 Contexto de Produção Depois de realizada a exploração do contexto de produção, passamos à análise das capacidades discursivas, relacionadas com a infraestrutura geral do texto, tais como estrutura do texto, tipos de discurso e tipos de sequência. 1) Quais são os slogans encontrados no texto? Como eles podem ser interpretados? 2) Qual é o logotipo que caracteriza a marca? Qual a sua relação com o produto? 3) Descreva o layout da publicidade. 4) Descreva a ilustração da publicidade. Esta favorece a mensagem? Por quê? 5) Que cores prevalecem na publicidade? Qual o seu significado? E como elas estão relacionadas ao texto escrito? 6) Ao relacionar o produto com adolescentes, o que se pode inferir? Quadro 2: Atividades de capacidade discursiva A última etapa de reconhecimento do gênero é a análise da capacidade linguístico-discursiva que corresponde à leitura dos mecanismos de textualização, tais como coesão verbal e nominal, e dos mecanismos enunciativos, vozes e modalização. Como neste caso se trata de um texto verbal e não-verbal, é o momento de se analisar, também, os recursos não verbais empregados no texto. A título de sugestão, seguem algumas atividades possíveis:

11 1) Qual o tipo de linguagem utilizada nesta publicidade? Por que você acha que foi escolhida essa forma de expressar a língua? 2) O produtor utiliza a palavra teen ao invés de utilizar uma palavra em português. Por que você acha que essa substituição foi feita? 3) Qual a significação da frase: Proibido para maiores de 18 anos?o que ela tem a ver com o contexto do texto? 4) Relacione a palavra novo com o propósito do texto. Quadro 3: Atividades de capacidade linguístico-discursiva Após a última etapa de reconhecimento do gênero, considera-se que o aluno já esteja preparado para a produção do texto, caso o estudo esteja voltado para um gênero que geralmente produzimos (oralmente ou por escrito) em nossa vida diária. Nesse caso, a produção pode acontecer de várias formas: escritas, oralizadas, ou até mesmo gravadas. Uma vez produzido o texto, o passo seguinte consiste em revisá-lo, reproduzilo, se necessário for, a fim de aproximá-lo, o máximo possível, da organização social do gênero. No caso da publicidade, entendemos se tratar de um estudo apenas para a leitura, reconhecimento e análise, pois não cabe a nós, no dia a dia, e sim a especialista da área, a produção de textos desse gênero. Portanto, pedir ao aluno para produzir uma publicidade, seria criar uma situação artificial de uso da linguagem, recaindo, portanto, a compreensões equivocadas de exercícios com a escrita, que não condizem com a proposta de trabalho com os gêneros. 5 - Considerações finais No que tange ao trabalho com o gênero discursivo/textual publicidade em sala de aula, através da SD, constatamos que este gênero apresenta inúmeras possibilidades de recorte, pois, na maioria das vezes, possui uma linguagem fácil e, também, apresenta uma mescla de textos: verbais e não-verbais. Isso permite um trabalho mais dinâmico e descontraído, gerando debates para discussão sobre tema. Como esse gênero pode ser facilmente encontrado em suportes como revista e jornais, internet e televisão, torna-se de fácil acesso, o que possibilita o contato com inúmeros textos que podem ser lidos e analisados durante uma SD. A partir desta leitura, o professor pode contribuir, de alguma forma, para o desenvolvimento da capacidade discursiva do aluno, assim como para a leitura crítica e

12 investigativa, no sentido de torná-lo um leitor crítico a cerca destes tipos de texto, podendo assumir uma postura mais correta. Referências bibliográficas AMOP. Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Sequência didática: uma proposta para o ensino da Língua Portuguesa nas séries iniciais. [Organizadora: Terezinha da Conceição Costa-Hübes]. Cascavel: Assoeste, [Caderno Pedagógico 01]. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6. ed. São Paulo: Editora Hucitec, BIGAL, Solange. O que é criação publicitária. São Paulo: Nobel, BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF, BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sóciodiscursivo. São Paulo: EDUC, CAMORCARDI, E.M.; FLORY, S. F. V. Estratégias de persuasão em textos jornalisitcos, publicitários e literários. São Paulo: Arte e Ciência, DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Seqüências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J; SCHNEUWLY, B; e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas/SP: Mercado de Letras, p MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela Paiva, MACHADO, Anna Rachel, BEZERRA, Maria Auxiliadora (org.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, SEED, 2008.

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira *

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira * Resenha Instrumento COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Mariângela Maia de Oliveira * Tomando por base os novos conceitos subjacentes ao processo de

Leia mais

Mestre em Educação, Professora de Língua Portuguesa SEED-PDE/ UEPG- DEMET

Mestre em Educação, Professora de Língua Portuguesa SEED-PDE/ UEPG- DEMET 110. ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA DESENVOLVENDO HABILIDADES DE

Leia mais

Sugestão de Atividades Escolares Que Priorizam a Diversidade Sociocultural 1

Sugestão de Atividades Escolares Que Priorizam a Diversidade Sociocultural 1 Sobre gênero e preconceitos: Estudos em análise crítica do discurso. ST 2 Ana Queli Tormes Machado UFSM Palavras-chave: gênero discursivo/textual, diversidade sociocultural, ensino de Língua Portuguesa

Leia mais

gênero Curiosidade Científica, poderia contribuir para a produção escrita da criança, desenvolvendo as possíveis

gênero Curiosidade Científica, poderia contribuir para a produção escrita da criança, desenvolvendo as possíveis 2169 - Trabalho Completo - 13a Reunião Científica Regional da ANPEd-Sudeste (2018) GT 04 - Didática A NECESSÁRIA MODELIZAÇÃO DIDÁTICA DO GÊNERO CURIOSIDADE CIENTÍFICA PARA O 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO DE LETRAS/PORTUGUÊS Gêneros textuais como ferramenta para o ensino de Língua Portuguesa INTRODUÇÃO De acordo com os objetivos do programa, conforme portaria 096/2013 Capes, essa proposta de

Leia mais

A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS

A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS 597 de 680 A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS Moanna B. Seixas Fraga (CEDAP) RESUMO Os estudos de linguagens tornam-se cada vez mais relevantes a partir

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS Autora: Maria Karolina Regis da Silva Universidade Federal da Paraíba UFPB karolina0715@hotmail.com Resumo: A ideia de apresentar diversos

Leia mais

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Edilva Bandeira 1 Maria Celinei de Sousa Hernandes 2 RESUMO As atividades de leitura e escrita devem ser desenvolvidas com textos completos

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP Janaína da Costa Barbosa (PIBID/CH/UEPB) janne3010@hotmail.com Edna Ranielly do Nascimento (PIBID/CH/UEPB) niellyfersou@hotmail.com

Leia mais

O ENSINO DO ARTIGO DE OPINIÃO

O ENSINO DO ARTIGO DE OPINIÃO O ENSINO DO ARTIGO DE OPINIÃO Marilucia dos Santos Domingos Striquer1 Introdução Segundo as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (DCEs)

Leia mais

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO Fernanda Félix da Costa Batista 1 INTRODUÇÃO O trabalho com gêneros textuais é um grande desafio que a escola tenta vencer, para isso os livros

Leia mais

GUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS. Profa. MSc. Nora Almeida

GUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS. Profa. MSc. Nora Almeida GUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS Profa. MSc. Nora Almeida Belém- PA 2019 APRESENTAÇÃO Caro(a) aluno(a), A disciplina Oficina de Didatização de Gêneros é uma disciplina de 68 horas cujo objetivo

Leia mais

A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO COM A LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS

A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO COM A LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COMO INSTRUMENTO DE TRABALHO COM A LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS Autora: Flávia Roberta Mendes Venâncio; Co-autora: Marcilane de Oliveira Andrade; Orientadora: Profa. Dra.

Leia mais

Sequência didática sobre artigo de opinião - estudantes concluintes de Ensino Médio em Escolha profissional

Sequência didática sobre artigo de opinião - estudantes concluintes de Ensino Médio em Escolha profissional Sequência didática sobre artigo de opinião - estudantes concluintes de Ensino Médio em Escolha profissional Aline Rubiane Arnemann O presente plano de aula, ou como preferimos denominar sequência didática

Leia mais

AS CHARGES COMO DISPOSITIVO PROPICIADOR DO PENSAMENTO CRÍTICO E REFLEXIVO

AS CHARGES COMO DISPOSITIVO PROPICIADOR DO PENSAMENTO CRÍTICO E REFLEXIVO AS CHARGES COMO DISPOSITIVO PROPICIADOR DO PENSAMENTO CRÍTICO E REFLEXIVO Janaína da Costa Barbosa (PIBID/CH/UEPB) janne3010@hotmail.com Edna Ranielly do Nascimento (PIBID/CH/UEPB) niellyfersou@hotmail.com

Leia mais

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão.

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão. O GÊNERO TEXTUAL BILHETE COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E DA ESCRITA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: UMA EXPERIÊNCIA NA APAE BELÉM Albéria Xavier de Souza Villaça 1 Bruna

Leia mais

EVENTO DE LETRAMENTO NO 6º ANO: ESTUDANDO O GÊNERO TIRINHA POR MEIO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA

EVENTO DE LETRAMENTO NO 6º ANO: ESTUDANDO O GÊNERO TIRINHA POR MEIO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA EVENTO DE LETRAMENTO NO 6º ANO: ESTUDANDO O GÊNERO TIRINHA POR MEIO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA Maria Angela Lima Assunção Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN profangelaassuncao@gmail.com RESUMO:

Leia mais

A PRÁTICA DA ORALIDADE EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA COM O PIBID

A PRÁTICA DA ORALIDADE EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA COM O PIBID A PRÁTICA DA ORALIDADE EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA COM O PIBID Nilson de Sousa Rutizat (1); Elaine Perpétua Dias Martins (1); Jocenilton Cesário da Costa (2); Alyne Santos de Paula (3);

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:

Leia mais

Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem

Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem de línguas naturais. Docente: Agostinho Potenciano de

Leia mais

O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL

O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL Jaqueline de Andrade Borges (Colégio Estadual Prof. Dulce Mashio/Paraná) Terezinha Marcondes Diniz

Leia mais

A PONTUAÇÃO COMO ASPECTO RELEVANTE PARA A COERÊNCIA TEXTUAL: ANÁLISE DE POSTAGENS DO FACEBOOK

A PONTUAÇÃO COMO ASPECTO RELEVANTE PARA A COERÊNCIA TEXTUAL: ANÁLISE DE POSTAGENS DO FACEBOOK Página 353 de 492 A PONTUAÇÃO COMO ASPECTO RELEVANTE PARA A COERÊNCIA TEXTUAL: ANÁLISE DE POSTAGENS DO FACEBOOK Graciethe da Silva de Souza (PPGLin/UESB/FAPESB) Márcia Helena de Melo Pereira (DELL / PPGLin

Leia mais

Objetivos - Conceituar as terminologias gênero textual, tipologia textual e suporte textual;

Objetivos - Conceituar as terminologias gênero textual, tipologia textual e suporte textual; XXII Semana de Pedagogia X Encontro de Pesquisa em Educação 05 a 08 de Julho de 2016 OS GÊNEROS TEXTUAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA POSSIBILIDADE PARA O LETRAMENTO Elsa Midori Shimazaki (DTP/UEM) Viviane

Leia mais

Novas velhas histórias: releitura e recriação de contos na escola

Novas velhas histórias: releitura e recriação de contos na escola Novas velhas histórias: releitura e recriação de contos na escola TEIXEIRA, Juçara Moreira Centro Pedagógico EBAP/UFMG Resumo: Este trabalho consiste na apresentação de livros de contos produzidos por

Leia mais

ENVIRONMENTAL LITERACY: GREEN IDEAS TO PRESERVE THE PLANET

ENVIRONMENTAL LITERACY: GREEN IDEAS TO PRESERVE THE PLANET ENVIRONMENTAL LITERACY: GREEN IDEAS TO PRESERVE THE PLANET John Harrison de Lima Larissa Martins Padilha Leon Souza Artmann Lilian Aparecida de Moura Marina Gonçalves Borba Célia Maria Squiba da Silva

Leia mais

ESTILO INDIVIDUAL E ESTILO DO GÊNERO: REVELAÇÕES A PARTIR DE DADOS PROCESSUAIS

ESTILO INDIVIDUAL E ESTILO DO GÊNERO: REVELAÇÕES A PARTIR DE DADOS PROCESSUAIS Página 363 de 490 ESTILO INDIVIDUAL E ESTILO DO GÊNERO: REVELAÇÕES A PARTIR DE DADOS PROCESSUAIS Anne Carolline Dias Rocha Prado (PPGLIN UESB/ CAPES) Márcia Helena de Melo Pereira (UESB/PPGLIN/DELL) RESUMO

Leia mais

ORALIDADE E ENSINO DE LÍNGUA MATERNA

ORALIDADE E ENSINO DE LÍNGUA MATERNA ORALIDADE E ENSINO DE LÍNGUA MATERNA Ana Luzia Videira Parisotto (UNESP) Renata Portela Rinaldi (UNESP) Resumo O papel da escola é imprescindível para a formação de bons produtores de textos orais ou escritos.

Leia mais

O TRABALHO COM LEITURA E ESCRITA NA SALA DE AULA: A EXECUÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O TRABALHO COM LEITURA E ESCRITA NA SALA DE AULA: A EXECUÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL O TRABALHO COM LEITURA E ESCRITA NA SALA DE AULA: A EXECUÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Alessandra Magda de Miranda Mestre em Linguística pela UFPB Professora de

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Identidades e realidades representadas em anúncios publicitários: as diferentes abordagens sociais que os anúncios publicitários veiculam na mídia

Identidades e realidades representadas em anúncios publicitários: as diferentes abordagens sociais que os anúncios publicitários veiculam na mídia Identidades e realidades representadas em anúncios publicitários: as diferentes abordagens sociais que os anúncios publicitários veiculam na mídia Introdução Essa proposta de atividade é fruto da disciplina

Leia mais

A REPORTAGEM E SUAS DIMENSÕES ENSINÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA DO ALUNO

A REPORTAGEM E SUAS DIMENSÕES ENSINÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA DO ALUNO A REPORTAGEM E SUAS DIMENSÕES ENSINÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA DO ALUNO Cássio Henrique CENIZ (G Unespar/Fecilcam) cassioceniz@gmail.com Samara Batistas dos REIS (G- Unespar/Fecilcam) samy_batista@hotmail.com

Leia mais

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual Marly de Fátima Monitor de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp Araraquara e-mail:

Leia mais

A INSERÇÃO DO GÊNERO CARTA DO LEITOR NO ENSINO DE LÍNGUA: PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS PARA A LEITURA E A PRODUÇÃO DE TEXTO

A INSERÇÃO DO GÊNERO CARTA DO LEITOR NO ENSINO DE LÍNGUA: PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS PARA A LEITURA E A PRODUÇÃO DE TEXTO UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB CAMPUS IV CATOLÉ DO ROCHA-PB VI SEMANA DE LETRAS: LINGUAGENS E ENTRECHOQUES CULTURAIS CAMINHOS DA LEITURA E DA ESCRITA: UM OLHAR PLURAL 25 A 27 DE OUTUBRO DE 2011

Leia mais

A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA

A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA Daiane de Abreu Ribeiro Jeane Silva Freire Jucilene Aparecida Ribeiro da Silva Procópio Daiane de Abreu Ribeiro Faculdade Sumaré Ex-aluna de Pós-Graduação Jeane Silva

Leia mais

GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES

GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES Anderson Menezes da Silva Willame Santos de Sales Orientadora: Dra. Maria da Penha Casado Alves Departamento de Letras UFRN RESUMO A charge é um gênero recorrente nos

Leia mais

DESCRIÇÃO DE DISCIPLINA LIN ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

DESCRIÇÃO DE DISCIPLINA LIN ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL DESCRIÇÃO DE DISCIPLINA LIN410065 ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL Nome da Código da ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL LIN410065 Créditos 4 Carga

Leia mais

Programa Novo Mais Educação. Formadores: Ana Carolina Naca Ferreira Rogério Marques Ribeiro. 08 de março

Programa Novo Mais Educação. Formadores: Ana Carolina Naca Ferreira Rogério Marques Ribeiro. 08 de março Programa Novo Mais Educação Formadores: Ana Carolina Naca Ferreira Rogério Marques Ribeiro 08 de março Atividade Motivacional: Apresentação do vídeo A menina que odiava livros https://goo.gl/aqgatv Formar

Leia mais

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG De onde vem a proposta de trabalhar com gêneros textuais? PCN de 1ª a 4ª séries

Leia mais

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Maria Inês Batista Campos maricamp@usp.br 24/09/2013 Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC Ilhéus-Bahia Objetivos Compreender o livro didático

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE LETRAS.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE LETRAS. RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE LETRAS. Fabíola de Paula Oliveira¹, Alyne Ribeiro dos Santos Soares Martins², Bruna Larissa Stoque³, Erlane Silva Nunes 4, Karla Janaína

Leia mais

A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE O USO DOS GÊNEROS ORAIS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE O USO DOS GÊNEROS ORAIS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE O USO DOS GÊNEROS ORAIS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Marcela Guimarães Alves marcelaguimaraespb@hotmail.com UEPB Resumo: Ramon do Nascimento Oliveira

Leia mais

PIBID: uma proposta de ensino do gênero textual discursivo

PIBID: uma proposta de ensino do gênero textual discursivo PIBID: uma proposta de ensino do gênero textual discursivo Oneida M. Moreira* (IC), Carolina Melo (PQ/UEG), Tereza C. da S. e Souza (FM) oneidamoreira4.0@gmail.com *Bolsista PIBID/UEG, Pesquisadora/Professora

Leia mais

TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: A INTERAÇÃO NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: A INTERAÇÃO NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: A INTERAÇÃO NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA SILVANA SOARES SIQUEIRA ROCHA (UEM), MARILURDES ZANINI (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ). Resumo A exiguidade de

Leia mais

II Seminário Nacional em Estudos da Linguagem: 06 a 08 de outubro de 2010 GÊNEROS TEXTUAIS DA ESFERA FAMILIAR

II Seminário Nacional em Estudos da Linguagem: 06 a 08 de outubro de 2010 GÊNEROS TEXTUAIS DA ESFERA FAMILIAR GÊNEROS TEXTUAIS DA ESFERA FAMILIAR SANTOS, Bruna Luiza dos (G PIBIC/CNPQ UNIOESTE) COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição (UNIOESTE) RESUMO: Conforme os pressupostos bakhtinianos, as atividades sociais com

Leia mais

II Seminário Nacional em Estudos da Linguagem: 06 a 08 de outubro de 2010

II Seminário Nacional em Estudos da Linguagem: 06 a 08 de outubro de 2010 GÊNEROS DISCURSIVOS ORAIS: UMA PROPOSTA DE ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E METODOLOGIAS DE ENSINO COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição (UNIOESTE) 1 SWIDERSKI, Rosiane Moreira da Silva (PG UNIOESTE

Leia mais

UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL NARRATIVA DE ENIGMA/DETETIVE

UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL NARRATIVA DE ENIGMA/DETETIVE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL NARRATIVA DE ENIGMA/DETETIVE Mônica Brandão 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/ProfLetras/Faculdade de Letras Resumo: O presente trabalho

Leia mais

A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO CRÔNICA NA OLP: DESAFIOS DOCENTES

A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO CRÔNICA NA OLP: DESAFIOS DOCENTES A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO CRÔNICA NA OLP: DESAFIOS DOCENTES INTRODUÇÃO NEGROMONTE, Katianny Késia Mendes UFCG - (katiannykessiakmn@hotmail.com) NEVES, Emily Thaís Barbosa UFCG - (emilythaisok@hotmail.com)

Leia mais

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN:

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: II SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ Anais do Evento PIBID/PR Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: 2316-8285 unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Universidade

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO.

LÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO. 1 UMA ANÁLISE ENUNCIATIVO-DISCURSIVA DE MATERIAL DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO. Rosenil Gonçalina dos Reis e SILVA MeEL/UFMT 1 Orientadora: Prof.

Leia mais

EXPERIÊNCIA DE TRANSPOSIÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA: GRAMÁTICA, EDUCAÇÃO E ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL POESIA

EXPERIÊNCIA DE TRANSPOSIÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA: GRAMÁTICA, EDUCAÇÃO E ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL POESIA EXPERIÊNCIA DE TRANSPOSIÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA: GRAMÁTICA, EDUCAÇÃO E ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL POESIA Eliete Lopes Matricardi (UEMS) elimatricardi@gmail.com Loid Rodrigues (UEMS) loid1604@gmail.com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO RESENHA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO

A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO RESENHA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO RESENHA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO Luiz Antonio Xavier Dias (GP Leitura e Ensino - CLCA UENP/CJ) 1 Introdução Este trabalho, que tem caráter bibliográfico, tem como objetivo

Leia mais

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL Silvana Maria Mamani 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/ Faculdade de Letras/ Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos/

Leia mais

FÁBULAS E DIVERSIDADE: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CRISTIANE MACIEIRA DE SOUZA¹

FÁBULAS E DIVERSIDADE: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CRISTIANE MACIEIRA DE SOUZA¹ FÁBULAS E DIVERSIDADE: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CRISTIANE MACIEIRA DE SOUZA¹ ¹UFMG / MESTRADO PROFISSIONAL / FACULDADE DE LETRAS / sara5@ufmg.br Resumo Este artigo expõe e analisa os resultados de uma sequência

Leia mais

A produção textual como prática social e funcional

A produção textual como prática social e funcional A produção textual como prática social e funcional *Monique de Oliveira Silva 1, Fernanda Rocha Bomfim 2, Nalha Monteiro de Souza Lourenço 3, Renata Herwig de Moraes Souza 4, Anyellen Mendanha Leite 5

Leia mais

SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012.

SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012. Resenhas 112 SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012. Fernanda Cristina Ferreira* nandacferreira@hotmail.coml * Aluna

Leia mais

PRÁTICAS DE ORALIDADE NA SALA DE AULA

PRÁTICAS DE ORALIDADE NA SALA DE AULA PRÁTICAS DE ORALIDADE NA SALA DE AULA Carliene Alves Gomes Universidade Estadual da Paraíba Carliene.leninha@hotmail.com Gessimara Carneiro Ferreira Universidade Estadual da Paraíba gessimaracarneiro@hotmail.com

Leia mais

Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin

Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin Elisangela S. M. Marques 1 Marcia Reami Pechula 2 O presente texto propõe uma

Leia mais

O GÊNERO NOTÍCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA

O GÊNERO NOTÍCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA O GÊNERO NOTÍCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA MATERNA Alciene Carvalho SILVA Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Resumo Este trabalho tem como objetivo socializar uma análise das

Leia mais

LEITURAS, PRODUÇÃO E GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA E NA FORMAÇÃO DO JOVEM LEITOR ATRAVÉS DA SD

LEITURAS, PRODUÇÃO E GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA E NA FORMAÇÃO DO JOVEM LEITOR ATRAVÉS DA SD LEITURAS, PRODUÇÃO E GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA E NA FORMAÇÃO DO JOVEM LEITOR ATRAVÉS DA SD Francinete Alves Diniz da Silva; Valmires Gomes Barbosa; Nariany Darly Pereira de Sousa; Maria do Carmo

Leia mais

UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA NOS MOLDES DE DOLZ, SCHNEUWLY E NOVERRAZ

UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA NOS MOLDES DE DOLZ, SCHNEUWLY E NOVERRAZ UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA NOS MOLDES DE DOLZ, SCHNEUWLY E NOVERRAZ Felipe Grespan Rettore (UNIOESTE)1 Ellen Mariany da Silva Dias (Orientadora - UNIOESTE)2 Resumo: o presente trabalho tem como

Leia mais

ESTUDO DO LÉXICO EM SALA DE AULA: O TRABALHO COM ESTRANGEIRISMOS A PARTIR DE TEXTOS PUBLICITÁRIOS

ESTUDO DO LÉXICO EM SALA DE AULA: O TRABALHO COM ESTRANGEIRISMOS A PARTIR DE TEXTOS PUBLICITÁRIOS ESTUDO DO LÉXICO EM SALA DE AULA: O TRABALHO COM ESTRANGEIRISMOS A PARTIR DE TEXTOS PUBLICITÁRIOS Fabiana Kelly de Souza (PG- FALE/UFMG) 1 Introdução As línguas se modificam de acordo com as necessidades

Leia mais

LETRAMENTO E RESGATE CULTURAL: RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE UM PROJETO DE LETRAMENTO

LETRAMENTO E RESGATE CULTURAL: RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE UM PROJETO DE LETRAMENTO LETRAMENTO E RESGATE CULTURAL: RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE UM PROJETO DE LETRAMENTO Laurita Rodrigues de Amorim 1 Nei de Lima Rocha O presente relatório de aplicação de um projeto de letramento foi realizado

Leia mais

JORNALISMO OPINATIVO: UMA PROPOSTA DE ENSINO DA LÍNGUA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS

JORNALISMO OPINATIVO: UMA PROPOSTA DE ENSINO DA LÍNGUA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS JORNALISMO OPINATIVO: UMA PROPOSTA DE ENSINO DA LÍNGUA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS Rithielle Aparecida Castellani (PIBIC/Fundação Araucária), Eliana Merlin Deganutti de Barros (Orientadora), e-mail:

Leia mais

NOTAS SOBRE O ESTUDO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NA TEORIA BAKTINIANA

NOTAS SOBRE O ESTUDO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NA TEORIA BAKTINIANA NOTAS SOBRE O ESTUDO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NA TEORIA BAKTINIANA Ananias Agostinho da SILVA (UERN) 1 Débora Caruline Pereira SILVA (UERN) 2 Ilderlândio Assis de Andrade NASCIMENTO (UFPB) 3 Resumo: Baseados

Leia mais

LEITURA, APRENDIZAGEM E CIDADANIA: LEITURA NA ÁREA DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA COMO DE PROMOÇÃO DE APRENDIZADO DO CONTEÚDO E FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CRÍTICOS

LEITURA, APRENDIZAGEM E CIDADANIA: LEITURA NA ÁREA DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA COMO DE PROMOÇÃO DE APRENDIZADO DO CONTEÚDO E FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CRÍTICOS LEITURA, APRENDIZAGEM E CIDADANIA: LEITURA NA ÁREA DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA COMO DE PROMOÇÃO DE APRENDIZADO DO CONTEÚDO E FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CRÍTICOS Rosilda Cajaiba Barbosa 1 Lucas Santos Campos 2 INTRODUÇÃO

Leia mais

A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 1

A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 1 A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 1 SCARABEL, Juceléia (PIBID/ CAPES - LÍNGUA PORTUGUESA- jmikelyscarabel@bol.com.br LOPES,

Leia mais

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Maria de Fátima de Souza Aquino (UEPB) 1. Introdução Nas últimas décadas os estudos sobre a oralidade têm avançado significativamente,

Leia mais

Letramento com gêneros textuais e sua complexidade teórico-prática para o ensino da leitura e da escrita. Rosimeire Aparecida Moreira Peraro Ferreira

Letramento com gêneros textuais e sua complexidade teórico-prática para o ensino da leitura e da escrita. Rosimeire Aparecida Moreira Peraro Ferreira Letramento com gêneros textuais e sua complexidade teórico-prática para o ensino da leitura e da escrita Rosimeire Aparecida Moreira Peraro Ferreira Reflexão teórica da noção de gêneros Os estudos sobre

Leia mais

A SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO GÊNERO TEXTUAL RECEITA DE COZINHA: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID/LETRAS

A SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO GÊNERO TEXTUAL RECEITA DE COZINHA: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID/LETRAS A SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO GÊNERO TEXTUAL RECEITA DE COZINHA: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID/LETRAS Maria Cecília Andrade Chumbinho da Costa e Silva, Dalvo Batista da Cunha, Cristina França Martins Universidade

Leia mais

O USO DOS GÊNEROS TEXTUAIS MÚSICA E RESUMO NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

O USO DOS GÊNEROS TEXTUAIS MÚSICA E RESUMO NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA O USO DOS GÊNEROS TEXTUAIS MÚSICA E RESUMO NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Cristiane Vieira Falcão (PIBID/CAPES/UEPB) crisfalcão@outlook.com.br Maria Glayce Kelly O. da Silva (PIBID/CAPES/UEPB) glayceoliveira20@gmail.com

Leia mais

ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS

ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS Maria Eliane Gomes Morais (PPGFP-UEPB) lia_morais.jta@hotmail.com Linduarte Pereira Rodrigues (DLA/PPGFP-UEPB) linduarte.rodrigues@bol.com.br

Leia mais

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS Autores: Vanessa Martins Mussini 1 Taitiâny Kárita Bonzanini 1,2

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS Autores: Vanessa Martins Mussini 1 Taitiâny Kárita Bonzanini 1,2 O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS Autores: Vanessa Martins Mussini 1 Taitiâny Kárita Bonzanini 1,2 1 Universidade de São Paulo/Univesp Licenciatura em Ciências semipresencial/ Polo

Leia mais

Sequência Didática e os Gêneros textuais

Sequência Didática e os Gêneros textuais Sequência Didática e os Gêneros textuais Professoras Formadoras CEFAPRO Sinop: Sara Cristina Gomes Pereira Renata de Melo Souza Augusto Élidi P. Pavanelli-Zubler Site http://www.cefaprosinop.com.br Importante

Leia mais

COORDENADORIA DO CURSO DE LETRAS

COORDENADORIA DO CURSO DE LETRAS COORDENADORIA DO CURSO DE LETRAS Ano: 2009 Semestre: 2 Carga Horária Teórica Carga Horária Prática Carga Horária Total 30h/a 40h/a 70h/a Unidade Programática: Estágio Curricular Supervisionado Professor:

Leia mais

UNESQUISANDO: A ESFERA JORNALISTA NO CONTEXTO ESCOLAR

UNESQUISANDO: A ESFERA JORNALISTA NO CONTEXTO ESCOLAR 1 UNESQUISANDO: A ESFERA JORNALISTA NO CONTEXTO ESCOLAR Educação, Linguaguem e Memória Katiana Possamai Costa Padoin 1 (katianapc@gmail.com) Introdução Pensar no processo de leitura e escrita é adentrar

Leia mais

PROCESSO DE PRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 DURANTE A FORMAÇÃO DOCENTE PARA O ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

PROCESSO DE PRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 DURANTE A FORMAÇÃO DOCENTE PARA O ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS PROCESSO DE PRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 DURANTE A FORMAÇÃO DOCENTE PARA O ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS Jayson Barbosa de Oliveira 2 Lorainne Damasceno 3 1. INTRODUÇÃO As sequências didáticas que

Leia mais

GÊNEROS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 Autora: Maida Ondena Magalhães Carneiro. Orientadora: Elizabeth Orofino Lucio

GÊNEROS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 Autora: Maida Ondena Magalhães Carneiro. Orientadora: Elizabeth Orofino Lucio GÊNEROS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 Autora: Maida Ondena Magalhães Carneiro Graduanda em Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens/IEMCI/UFPA Email: mopmagalhaes@gmail.com

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA PARA LICENCIATURAS

LÍNGUA PORTUGUESA PARA LICENCIATURAS LÍNGUA PORTUGUESA PARA LICENCIATURAS OBJETIVO GERAL Oportunizar o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias essenciais para a recepção e produção de textos de circulação geral e acadêmica,

Leia mais

Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Título Contextualização Ementa Objetivos gerais CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA A língua portuguesa,

Leia mais

O ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL CARTA PESSOAL: UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA

O ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL CARTA PESSOAL: UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA O ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL CARTA PESSOAL: UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA INTRODUÇÃO CABRAL, Juliana da Silva. julianacabralletras@hotmail.com NASCIMENTO, Edna Ranielly do. niellyfersou@hotmail.com LUNA,

Leia mais

PLANO DE ENSINO DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS 2as feiras 18h10-21h40 04

PLANO DE ENSINO DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS 2as feiras 18h10-21h40 04 PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: Departamento de Ciências Humanas ANO/SEMESTRE: 2013/01 CURSO: Pedagogia séries iniciais FASE: 7ª fase DISCIPLINA: Conteúdos e Metodologias do Ensino TURNO: noturno de Linguagem

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2011

Plano de Trabalho Docente 2011 Plano de Trabalho Docente 2011 Ensino Técnico ETEC SANTA ISABEL Código: 219 Município: Santa Isabel Área Profissional: Informação e Comunicação Habilitação Profissional: Técnico em Informática para Internet

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS NO LIVRO DIDÁTICO: REFLEXÕES E PRÁTICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL

GÊNEROS TEXTUAIS NO LIVRO DIDÁTICO: REFLEXÕES E PRÁTICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL GÊNEROS TEXTUAIS NO LIVRO DIDÁTICO: REFLEXÕES E PRÁTICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL Lidiane Mendes Barbosa Universidade estadual da Paraíba mendeslidiane@hotmail.com RESUMO O trabalho com os gêneros textuais

Leia mais

Resumos de Pesquisa. Áreas Diversas

Resumos de Pesquisa. Áreas Diversas Resumos de Pesquisa Áreas Diversas Pesquisa 543 O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO ALUNO DE ENSINO MÉDIO Tânia Lazier Gabardo - UTP O ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras está

Leia mais

A DISCIPLINARIZAÇÃO DA REDAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ABORDAGEM INICIAL. Resumo

A DISCIPLINARIZAÇÃO DA REDAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ABORDAGEM INICIAL. Resumo A DISCIPLINARIZAÇÃO DA REDAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ABORDAGEM INICIAL Fabiana Veloso de Melo Dametto-UFSM 1 Louise Cervo Spencer-UFSM GE: Políticas Públicas e Educação. Resumo Nos últimos anos, na contramão

Leia mais

OFICINAS. Caderno de resumos das Oficinas do VII ENIEDUC Diversidade: desafios na prática educacional. Campo Mourão: UNESPAR, julho/2017.

OFICINAS. Caderno de resumos das Oficinas do VII ENIEDUC Diversidade: desafios na prática educacional. Campo Mourão: UNESPAR, julho/2017. 0 OFICINAS 1 A CONSTRUÇÃO DA PAZ COMO META DO PROCESSO EDUCATIVO Lucia Helena de Carvalho (UNESPAR) RESUMO: A oficina Educação para a Paz como meta do processo educativo com vistas a promover uma Cultura

Leia mais

PLANO DE ENSINO. CH teórica: 15h CH Prática: 45h CH Não- Presencial :

PLANO DE ENSINO. CH teórica: 15h CH Prática: 45h CH Não- Presencial : MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Dados de Identificação Campus: Bagé Curso: BALL Componente Curricular: Seminário de Ensino e Pesquisa

Leia mais

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO Professora Luciene Juliano Simões UFRGS Participação na Reunião Técnica de Abril de 2012, durante o lançamento da OLPEF para a região sul, em Curitiba

Leia mais

PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2014

PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2014 PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2014 Professores: Nelci Regina Pegorer Conteúdos estruturantes: O discurso enquanto prática social PLANO DE TRABALHO Disciplina: Português Série: 7º ano Bimestre: 1º e 2º Justificativa

Leia mais

MAIS RESENHA: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO NA ESCOLA

MAIS RESENHA: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO NA ESCOLA MAIS RESENHA: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO NA ESCOLA Adriana Letícia Torres da Rosa adrianarosa100@gmail.com Cristina Lúcia de Almeida krisluci@yahoo.com.br José Batista de Barros Instituto

Leia mais

Juliana Gava Bissoto e Silva 1 Luzia Bueno Introdução

Juliana Gava Bissoto e Silva 1 Luzia Bueno Introdução O ENSINO DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS EM LIVROS DIDÁTICOS NA TRANSIÇÃO DO 5 PARA O 6 ANO NO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA REDE MUNICIPAL: CONTINUIDADE OU RUPTURAS NO PROCESSO DE LETRAMENTO? 1. Introdução Juliana

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: UM OLHAR CRÍTICO-REFLEXIVO 1

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: UM OLHAR CRÍTICO-REFLEXIVO 1 O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: UM OLHAR CRÍTICO-REFLEXIVO 1 Adriana Adelino BEZERRA adrianaadel@hotmail.com DLA/UEPB Maria Gorette Andrade SILVA goretteandrade1@hotmail.com

Leia mais

Os gêneros textuais em sala de aula: Apresentação do oral e da escrita nas sequências didáticas

Os gêneros textuais em sala de aula: Apresentação do oral e da escrita nas sequências didáticas Os gêneros textuais em sala de aula: Apresentação do oral e da escrita nas sequências didáticas * Maria De Lourdes Da Silva Leandro (DLA-UEPB) ** Débora Fialho Vitorino (DLA-UEPB) Francinete Alves Diniz

Leia mais

INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN

INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN - SEPesq INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN Ana Paula da Cunha Sahagoff Doutoranda em Letras, Mestre em Letras, Especialista em Educação, Graduada em Letras. (UniRitter) anasahagoff@gmail.com

Leia mais

Semestre Letivo/Turno: 6º Semestre. Professores:

Semestre Letivo/Turno: 6º Semestre. Professores: FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Letras Disciplina: Prática de ensino em Língua Portuguesa: Plano de Aula/Plano de curso/regência Carga Horária: 50 horas Semestre Letivo/Turno: 6º Semestre Professores:

Leia mais

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO Wellyna Késia Franca de SOUSA e Eliane Marquez da Fonseca FERNANDES Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás wellynakesiahb@bol.com.br

Leia mais

A INSERÇÃO SOCIAL DO ESTUDANTE NOS USOS DE ESCRITA POR MEIO DE PROJETOS DE LETRAMENTO: RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE UM PROJETO

A INSERÇÃO SOCIAL DO ESTUDANTE NOS USOS DE ESCRITA POR MEIO DE PROJETOS DE LETRAMENTO: RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE UM PROJETO A INSERÇÃO SOCIAL DO ESTUDANTE NOS USOS DE ESCRITA POR MEIO DE PROJETOS DE LETRAMENTO: RELATÓRIO DE APLICAÇÃO DE UM PROJETO Girlene da Silva Rezende 1 Leiliane Soares Vieira Realizamos o projeto de letramento

Leia mais

O GÊNERO REPORTAGEM NA EJA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE

O GÊNERO REPORTAGEM NA EJA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE O GÊNERO REPORTAGEM NA EJA: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE Francinete Alves Diniz da Silva; Valmires Gomes Barbosa; Nariany Darly Pereira de Sousa Universidade

Leia mais

GÊNERO TEXTUAL GUIA DE VIAGEM: CAMINHOS E POSSIBILIDADES

GÊNERO TEXTUAL GUIA DE VIAGEM: CAMINHOS E POSSIBILIDADES GÊNERO TEXTUAL GUIA DE VIAGEM: CAMINHOS E POSSIBILIDADES Tania Salete Führ Griebeler (UNIOESTE) 1 Luciane Thomé Schröder (Orientadora - UNIOESTE) 2 Resumo: Este trabalho apresenta um recorte das atividades

Leia mais