Revista Mineira de Enfermagem. Nursing Journal of Minas Gerais Revista de Enfermería de Minas Gerais ISSN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revista Mineira de Enfermagem. Nursing Journal of Minas Gerais Revista de Enfermería de Minas Gerais ISSN 1415-2762"

Transcrição

1 ISSN E Revista Mineira de Enfermagem Nursing Journal of Minas Gerais Revista de Enfermería de Minas Gerais v o l u m e 1 5. n ú m e r o 2. a b r / j u n d e

2 EDITORA GERAL Adelaide De Mattia Rocha Universidade Federal de Minas Gerais DIRETOR EXECUTIVO Lúcio José Vieira Universidade Federal de Minas Gerais EDITORES ASSOCIADOS Andréa Gazzinelli C. Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais Edna Maria Rezende Universidade Federal de Minas Gerais Francisco Carlos Félix Lana Universidade Federal de Minas Gerais Jorge Gustavo Velásquez Meléndez Universidade Federal de Minas Gerais Marília Alves Universidade Federal de Minas Gerais Roseni Rosângela de Sena Universidade Federal de Minas Gerais Tânia Couto Machado Chianca Universidade Federal de Minas Gerais CONSELHO EDITORIAL Adriana Cristina de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais Alacoque Lorenzini Erdmann Universidade Federal de Santa Catarina Alba Lúcia Bottura Leite de Barros Universidade Federal de São Paulo SP Aline Cristine Souza Lopes Universidade Federal de Minas Gerais André Petitat Université de Lausanne Suiça Anézia Moreira Faria Madeira Universidade Federal de Minas Gerais Carmen Gracinda Scochi Universidade de São Paulo RP Cláudia Maria de Mattos Penna Universidade Federal de Minas Gerais Cristina Maria Douat Loyola Universidade Federal do Rio de Janeiro Daclê Vilma Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais Deborah Carvalho Malta Universidade Federal de Minas Gerais Elenice Dias Ribeiro Paula Lima Universidade Federal de Minas Gerais Emília Campos de Carvalho Universidade de São Paulo RP Flávia Márcia Oliveira Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Goolan Houssein Rassool University Of London Inglaterra Helmut Kloos Universit of Califórnia, San Fransico USA Isabel Amélia Costa Mendes Universidade de São Paulo RP José Vitor da Silva Universidade dovale do Sapucaí Lídia Aparecida Rossi Universidade de São Paulo RP Luiza Akiko komura Hoga Universidade de São Paulo RP Magali Roseira Boemer Universidade de São Paulo RP Márcia Maria Fontão Zago Universidade de São Paulo RP Marga Simon Coler University of Connecticut USA Maria Ambrosina Cardoso Maia Faculdade de Enfermagem de Passos FAENPA María Consuelo Castrillón Universidade de Antioquia Colombia Maria Flávia Gazzinelli Universidade Federal de Minas Gerais Maria Gaby Rivero Gutierrez Universidade de São Paulo SP Maria Helena Larcher Caliri Universidade de São Paulo SP Maria Helena Palucci Marziale Universidade de São Paulo RP Maria Imaculada de Fátima Freitas Universidade Federal de Minas Gerais Maria Itayra Coelho de Souza Padilha Universidade Federal de Santa Catarina Maria José Menezes Brito Universidade Federal de Minas Gerais Maria Lúcia Zanetti Universidade de São Paulo RP Maria Miriam Lima da Nóbrega Universidade Federal de Paraíba Raquel Rapone Gaidzinski Universidade de São Paulo SP Regina Aparecida Garcia de Lima Universidade de São Paulo RP Rosalina Aparecida Partezani Rodrigues Universidade de São Paulo RP Rosângela Maria Greco Universidade Federal de Juiz de Fora Silvana Martins Mishima Universidade de São Paulo RP reme Revista Mineira de Enfermagem Sônia Maria Soares Universidade Federal de Minas Gerais Vanda Elisa Andrés Felli Universidade Federal de São Paulo SP

3 REME REVISTA MINEIRA DE ENFERMAGEM Publicação da Escola de Enfermagem da UFMG Em parceria com: Escola de Enfermagem Wenceslau Braz MG Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da Fundação de Ensino Superior de Passos MG Universidade do Vale do Sapucaí MG Centro Universitário do Leste de Minas Gerais MG Universidade Federal de Juiz de Fora MG CONSELHO DELIBERATIVO Maria Imaculada de Fátima Freitas Presidente Universidade Federal de Minas Gerais Lucyla Junqueira Carneiro Escola de Enfermagem Wenceslau Braz Rosa Maria Nascimento Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí Girlene Alves da Silva Universidade Federal de Juiz de Fora Tânia Maria Delfraro Carmo Fundação de Ensino Superior de Passos Sandra Maria Coelho Diniz Margon Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Indexada em: BDENF Base de Dados em Enfermagem /BIREME-OPAS/OMS CINAHL Cumulative Index Nursing Allied Health Literature CUIDEN Base de Datos de Enfermería en Espanhol LATINDEX Fundación Index LILACS Centro Latino Americano e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde REV@ENF Portal de Revistas de Enfermagem Metodologia SciELO/Bireme -OPAS/OMS LATINDEX - Sistema Regional de Información en Linea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, Espanã y Portugal Formato eletrônico disponível em: Projeto Gráfico, Produção e Editoração Eletrônica Brígida Campbell IaraVeloso CEDECOM Centro de Comunicação da UFMG Editoração Saitec Editoração (Eduardo Queiroz) Impressão Editora e Gráfica O Lutador Normalização Bibliográfica Maria Piedade Fernandes Ribeiro Leite CRB/6-601 Jordana Rabelo Soares CRB/ Revisão de texto Maria de Lourdes Costa de Queiroz (Português) Mônica Ybarra (Espanhol) Mariana Ybarra (Inglês) Secretaria Geral Mariene Luiza Lopes Pereira Secretária Escola de Enfermagem Universidade Federal de Minas Gerais Revista Mineira de Enfermagem Av. Alfredo Balena, 190 Sala 104, Bloco Norte Belo Horizonte - MG Brasil CEP: Telefax: (31) reme@enf.ufmg.br/reme@enfermagem.ufmg.br Assinatura Secretaria Geral Telefax: (31) reme@enf.ufmg.br/reme@enfermagem.ufmg.br Revista filiada à ABEC Associação Brasileira de Editores Cientíicos Periodicidade: trimestral Tiragem: exemplares REME Revista Mineira de Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. - v.1, n.1, jul./dez Belo Horizonte:Coopmed,1997. Semestral, v.1, n.1, jul./dez. 1997/ v.7, n.2, jul./dez Trimestral, v.8, n.1, jan./mar sob a responsabilidade Editorial da Escola de Enfermagem da UFMG. ISSN Enfermagem Periódicos. 2. Ciências da Saúde Periódicos. I. Universidade Federal de Minas Gerias. Escola de Enfermagem. NLM: WY 100 CDU:

4

5 Sumário Editorial ADMINISTRAçãO DE MEDICAMENTOS, ERROS DE MEDICAçãO ESEGURANçADOPACIENTE Sílvia Helena De Bortoli Cassiani Regina Celia de Oliveira Pesquisa FATORES DE RISCOASSOCIADOS ÀANEMIA FERROPRIVAEMCRIANçAS DE 0 A 5 ANOS, EM UM MUNICIPIO DA REGIãONOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL RISK FACTORS ASSOCIATED WITH IRON DEFICIENCY ANAEMIA IN CHILDREN FROM 0TO5YEAR OLD IN A MUNICIPALITYTOTHE NORTHEAST REGION OF RIO GRANDE DO SUL FACTORES DE RIESGO ASOCIADOS ALAANEMIA POR DEFICIENCIA DE HIERRO EN NIÑOS DE 0A5AÑOS DE UNA CIUDAD DE LA REGIÓN NOROESTE DEL ESTADO DE RIO GRANDE DO SUL Ethel Bastos da Silva Melânia SartoriVillani Alice do Carmo Jahn Marta Cocco AVALIAçãODODESENVOLVIMENTODECRIANçAS DE UMA CRECHE ATRAVÉS DA ESCALADEDENVER II CHILDREN DEVELOPMENT EVALUATION IN ACHILD DAY-CARE CENTER VIA THE DENVER II SCALE EVALUACIÓN DEL DESARROLLODENIÑOS DE UNA GUARDERÍA ATRAVÉS DE LA ESCALA DE DENVER II Júlia Martins Carneiro Ana Paula Bueno de Brito Márcia Elena Andrade Santos ACIDENTES PREVALENTES EM CRIANçAS DE 1 A 3 ANOS EM UM PRONTO-SOCORRODEBELO HORIZONTE NO ANO DE 2007 PREVAILING ACCIDENTSWITH CHILDREN FROM ONE TO THREE YEARS OF AGEINAHOSPITAL IN THE CITYOF BELOHORIZONTE, BRAZIL, IN 2007 ACCIDENTES PREVALENTES INVOLUCRANDO NIÑOS DE UNO ATRES AÑOS EN UN HOSPITAL DE BELO HORIZONTE, BRASIL, DURANTE 2007 Danielle Costa Silveira Juliana Tomé Pereira REDUZINDO ONÍVEL DE PRESSãOSONORADAUNIDADE DE TERAPIA INTENSIVANEONATAL: ESTRATÉGIAS ADOTADASPELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE STRATEGIES ADOPTED BY HEALTH PROFESSIONALS TO REDUCE NOISE LEVEL IN A NEONATAL INTENSIVE CARE UNIT ESTRATEGIAS ADOPTADAS POR LOSPROFESIONALES DE LA SALUD PARA REDUCIR EL NIVEL DE PRESIÓN SONORADELAUNIDAD DE TERAPIA INTENSIVANEONATAL Daniela Daniele Eliana Moreira Pinheiro Tereza Yoshiko Kakehashi Flavia Simphronio Balbino Maria Magda Ferreira Gomes Balieiro OPROCESSO DE TRABALHO DASEQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA:IMPLICAçÕES PARA APROMOçãO DA SAÚDE FAMILYHEALTH TEAMWORK DEVELOPMENT AND ITSEFFECTIVENESS ON HEALTH PROMOTION EL TRABAJO EN EQUIPO EN LA ESTRATEGIA DE SALUD DE LA FAMILIA YSUS IMPLICACIONES PARA LA PROMOCIÓN DE LA SALUD Marília Rezende da Silveira Roseni Rosângela de Sena Suelen Rosa de Oliveira

6 COMPARAçãO DA PRESSãO ARTERIAL ENTRE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NãO INSTITUCIONALIZADOS COMPARISON OF BLOOD PRESSURE BETWEEN INSTITUTICIONALIZED AND NON-INSTITUTICIONALIZED ELDERLY COMPARACIÓN DE LA TENSIÓN ARTERIAL ENTRE ANCIANOS INSTITUCIONALIZADOS YNO INSTITUCIONALIZADOS Fabíola de Araújo Leite Medeiros Inácia Sátiro Xavier de França Patrícia de Oliveira Leite Belém Rafaella Queiroga Souto ADESãO DOS PORTADORES DO HIV/AIDS AO TRATAMENTO: FATORES INTERVENIENTES ADHERENCE TO TREATMENT AND FACTORS THATINTERFERE WITH HIV POSITIVE AND THOSE LIVING WITH AIDS ADHESIÓN DE LOSPORTADORES DE SIDA/VIH AL TRATAMIENTO: FACTORES INTERVINIENTES Eliana Lins de Almeida Gilmara Barboza da Silva Araújo Verbena Araújo Santos Leila Alcina Correia Vaz Bustorff AlexandraValéria de Lima Pereira Maria Djair Dias VULNERABILIDADE EM FACE DASINFECçÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EHIV/AIDS NOS ROTEIROS SEXUAIS DE MULHERES COMTRANSTORNOS MENTAIS VULNERABILITYOFWOMEN WTHMENTAL DISORDERS TO SEXUALLYTRANSMITTED INFECTIONS (STIS) AND HIV/AIDS VULNERABILIDAD DE LAS MUJERES CONENFERMEDAD MENTAL AINFECCIONES (STI) DE TRANSMISIÓN SEXUAL YALVIH/SIDA Jaqueline Almeida Guimarães Barbosa Maria Imaculada de Fátima Freitas PRÁTICAANTICONCEPCIONAL EASPECTOSSEXUAIS EREPRODUTIVOS DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NURSING STUDENTS CONTRACEPTVE PRACTICES: REPRODUCTIVE AND SEXUAL ASPECTS PRÁCTICAANTICONCEPCIONAL YASPECTOSSEXUALES YREPRODUCTIVOS DE ALUMNOS DE ENFERMERÍA Escolástica Rejane Ferreira Moura Ianna Oliveira Sousa Camila Félix Américo Tatiane Gomes Guedes AVALIAçãODAS COBERTURAS PARA SÍTIO DE INSERçãODOCATETER VENOSO CENTRAL NO TMO: ANÁLISE DE CUSTOS COST ANALYSIS AND EVALUATION OF COVERS FOR A CENTRAL VENOUS CATHETER INSERTION SITE IN BMT EVALUACIÓN DE LAS COBERTURAS PARA SITIO DE INSERCIÓN DEL CATÉTER VENOSO CENTRAL EN TMO: ANÁLISIS DE COSTOS Angélica Mônica Andrade Kelli dos Santos Borges Helidea de Oliveira Lima

7 AVALIAçãODATÉCNICADEDESINFECçãODOS COLCHÕES DE UMA UNIDADE DE ATENDIMENTOA SAÚDE EVALUATION OF MATTRESSES DISINFECTION TECHNIQUES AT AHEALTH UNIT EVALUACIÓN DE LA TÉCNICADEDESINFECCIÓN DE COLCHONES DE UNA UNIDAD DE ATENCIÓN ALASALUD Nayara de Oliveira Silva Patrícia de Campos Ferraz André Luiz Teodoro da Silva Cristiane Karine Malvezzi Vanessa de Brito Poveda TRANSPLANTE CARDÍACO: PERFIL DEMOGRÁFICOEEPIDEMIOLÓGICODEPACIENTES EM UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE EM BELOHORIZONTE CARDIACTRANSPLANTION: DEMOGRAPHIC AND EPIDEMIOLOGICAL PATIENTS PROFILE AT ALARGE HOSPITAL IN BELOHORIZONTE TRANSPLANTE DE CORAZÓN: PERFIL DEMOGRÁFICOYEPIDEMIOLÓGICODELOS PACIENTES DE UN GRAN HOSPITAL DE BELOHORIZONTE Selme Silqueira de Matos Fabíola Carvalho de Almeida Lima Baroni Daclé Vilma Carvalho Tânia Couto Machado Chianca Aidê Ferreira Ferraz Patrícia Aparecida Barbosa Silva OCORRÊNCIA DE INFECçãODESÍTIO CIRÚRGICOEMCIRURGIAS DE URGÊNCIA EEMERGÊNCIA SURGICAL SITE INFECTION IN EMERGENCY SURGERIES INFECCIÓN DEL SITIO QUIRÚRGICOENCIRUGÍAS DE EMERGENCIA Maria Helena Barbosa Raíssa Bianca Luiz ÉricaVieira de Andrade Quenia Cristina Gonçalves da Silva Ana Lúcia De Mattia ACREDITAçãO HOSPITALAR: ASPECTOS DIFICULTADORES NA PERSPECTIVA DE PROFISSIONAISDE SAÚDE DE UM HOSPITAL PRIVADO HOSPITAL ACCREDITATION ANDTHE ASPECTSTHAT HINDER ITS IMPLEMENTATION ACCORDINGTO HEALTH CARE PROFESSIONALS WORKING AT APRIVATEHOSPITAL LOSOBSTÁCULOS PARA LA ACREDITACIÓN HOSPITALARIA DESDE LA PERSPECTIVADELOS PROFESIONALES DE SALUD DE UN HOSPITAL PRIVADO Bruna Figueiredo Manzo Maria José Menezes Brito Allana dos Reis Corrêa DESAFIOS EDIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM INÍCIO DE CARREIRA CHALLENGES AND DIFFICULTIES FACED BY NURSES AT THE BEGINNING OF THEIR CAREER RETOSYDIFICULTADES QUE ENFRENTAN LOSPROFESIONALES DE ENFERMERÍA AL INICIAR LA CARRERA Flávia Aparecida de Souza Marcelle Paiano

8 Revisão Teórica ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA EM CIRURGIA CARDÍACA: REVISãOINTEGRATIVADALITERATURA PERIOPERATIVE NURSING IN HEARTSURGERY: INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW ENFERMERÍA PERIOPERATORIA EN CIRUGÍA CARDIACA: REVISIÓN INTEGRATIVADELATEORÍA Juliane Umann Laura de Azevedo Guido Graciele Fernanda da Costa Linch Etiane de Oliveira Freitas Relato de experiência APASSAGEM DE PLANTãO EACORRIDADELEITOCOMO INSTRUMENTOS NORTEADORES PARA O PLANEJAMENTODAASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CHANGE OF SHIFT REPORTAND DAILYBEDSIDE ROUNDING AS GUIDELINES FOR PLANNING NURSING ASSISTANCE CAMBIO DE GUARDIA YRONDAPOR LAS CAMASCOMO INSTRUMENTOS DE APOYO PARA LA PLANIFICACIÓN DE LA ATENCIÓN DE ENFERMERÍA Bruna Tinoco Pereira Camila Alessandra de Brito Gabriela Corrêa Pontes Eliane Marina Palhares Guimarães 290 AVIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM COMO OFICINEIROS EM GRUPOS DE ADOLESCENTES THE EXPERIENCE OF ACADEMICS OF NURSING AS WORKSHOP MEDIATORS WITH GROUPS OF ADOLESCENTS EXPERIENCIA DE ALUMNOS DE ENFERMERÍA COMO MONITORES DE GRUPOS DE ADOLESCENTES Lúcia Beatriz Ressel Brenda Balk de Almeida Carolina Carbonell dos Santos Caroline Bolzan Ilha Danilo Bertasso Ribeiro Karine Eliel Stumm Silvana Cruz da Silva Carolina Junges Frescura Normas de publicação Publication norms Normas de publicación

9 Editorial ADMINISTRAçãO DE MEDICAMENTOS, ERROS DE MEDICAçãO E SEGURANçADOPACIENTE Aterapia medicamentosa caracteriza-se como um processo multidisciplinar, noentanto reserva para aequipe de enfermagem duas fases ou etapas bastante importantes: preparo e administração de medicamentos. Essas etapas requerem da equipe de enfermagem domínio da técnica econhecimento dos medicamentosque se está administrando. Oenfermeiro éoresponsável técnico pelo preparo epela administração dos medicamentos e deve conhecer oefeito deles, bem como realizar oacompanhamento ou amonitorização das respostas dos pacientes. Embora sereconheçam os benefícios advindos do emprego de medicamentos, éimperioso atentar que, ao lado dos inúmeros benefícios, estes trazem, por sua composição, um potencial de riscos representados por efeitos não esperados.demodo geral,osefeitos dos medicamentosnoorganismo resultam de uma complexa ação entre eles, o próprio paciente e a patologia. Quando esses efeitos são indesejáveis einesperados, denominam-se eventos adversos, que representam os riscos provenientes douso dos medicamentos. Esses riscos se encontram entre aqueles que são próprios da terapia medicamentosa, nos quais estão incluídas as reações adversas, e aqueles que, não sendo próprios, são erros de medicação. Nesse sentido,observa-se que,emmuitas instituições de saúde,oserros no processo de medicação ainda ocorrem em todas as fases: na prescrição do medicamento,nadispensação realizada pela farmácia edurante opreparo eaadministração dos medicamentos. No contexto dos errosrelacionados àadministração dos medicamentos, os mais comuns são os de omissão,osreferentesàvia de administração,osdehorário,erros devido ao preparo incorreto,dentreoutros. Aocorrência dos errosnoprocesso de medicação suscitou estudos epesquisas,tanto no âmbitointernacional como no nacional,porém arealidade no contexto do preparoedaadministração dos medicamentospoucotem sido modificada, pondo em riscoasegurança dos pacientesemuso de terapia medicamentosa. Diante de tais fatos, asegurança passa, então, aser ofoco daatenção da assistência àsaúde. Apreocupação comasegurança do paciente temmobilizado países da Europa eestados Unidos,que têmlevantado aquestão em nível mundial, alertando os profissionais para o cuidado seguro. Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou, em2002, um grupo de trabalho cujo propósito foi avaliar, deforma sistematizada, a segurança do paciente nos serviços de saúde. Com esse intuito, surgiu, em 2005, o programa AliançaMundial para a Segurança do Paciente, hoje denominado Programa de Segurança do Paciente, que propôs diretrizes e estratégias para incentivar edivulgar, emdiversos países, práticas que garantam asegurança dos pacientes e incentivem odesenvolvimento de pesquisas baseadas em evidências científicas commelhores práticas voltadas paraanecessidade da segurança na assistência àsaúde. No que se refere àquestão do uso de medicamentos, esse movimento tem crescido no Brasil, eacriação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), cuja missão éproteger epromover asaúde, garantindo a segurança sanitária dos produtos eserviços, representa importante iniciativa nacional. Dada anecessidade da ANVISA de obter informações qualificadas sobreodesempenho dos produtos de saúde utilizados no Brasil,foi criada arede BrasileiradeHospitais Sentinelas,que tempor finalidade notificar os eventosadversos equeixas técnicas de produtos de saúde,sangue ehemoderivados,materiais eequipamentosmédico-hospitalares.assim, a Rede de Hospitais Sentinela tem conseguido instituir medidas que visam reduzir os agravos ocasionados pelo uso irracional de medicamentos nas instituições de saúde brasileiras e que se reflete na comunidade, que consome medicamentos. Na continuidade das iniciativas nacionais voltadas para a segurança do paciente, foi criada, em 2008, a Rede Brasileira deenfermagem esegurança do Paciente (REBRAENSP), resultado de atividades desenvolvidas edas estratégias adotadas por um grupo de enfermeiros da América Latina, liderados pela Organização Panamericana de Saúde. Oque se pretende éaarticulação eacooperação entre instituições de saúde eeducação, com o objetivodefortalecer aassistência de enfermagem seguraecom qualidade. O tema em questão suscita reflexão sobre o modo de fazer a enfermagem e, sobretudo, sobre a educação dos profissionais. Espera-se que, nofuturo, as ações de enfermagem edaequipe em saúde, emconjunto, estejam cada vez mais voltadas para uma terapia medicamentosa segura e,consequentemente, para asegurança do paciente. reme Rev. Min. Enferm.;14(3): 19-24, jul./set.,

10 REFERÊNCIAS 1. Cassiani SHB, editor. Hospitais e medicamentos: impacto na segurança do paciente. São Paulo (SP): Yendis Editora; Konh LT, Corrigan JM, Donaldson MS, editors.to err is human: building a safer health system. Washington (DC): National Academy of Institute of Sciences, Anacleto TA, Rosa MB, Neiva HM, Martins MAP. Farmácia hospitalar: erro de medicação. [online] [Brasília: Conselho Federal de Farmácia], [cited 2011 abr. 13] Disponível em: Acesso em: 13 abr Oliveira RC. Análise do sistema de utilização de medicamentos em dois hospitais da cidade de Recife-PE.[tese]. São Paulo: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; Sílvia Helena De Bortoli Cassiani Professora Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil. shbcassi@eerp.usp.br. Regina Celia de Oliveira Professora adjunta da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças da Universidade de Pernambuco. Pós-doutoranda da EERP-USP. reginac_oliveira@terra.com.br. 164 reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun., 2011

11 Pesquisas FATORES DE RISCOASSOCIADOS ÀANEMIA FERROPRIVAEMCRIANçAS DE 0 A 5 ANOS, EM UM MUNICIPIO DA REGIãO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL RISK FACTORS ASSOCIATED WITH IRON DEFICIENCY ANAEMIA IN CHILDREN FROM 0TO5YEAR OLD IN AMUNICIPALITYTOTHE NORTHEAST REGION OF RIO GRANDE DO SUL FACTORES DE RIESGO ASOCIADOS ALAANEMIA POR DEFICIENCIA DE HIERRO EN NIÑOS DE 0A5 AÑOS DE UNA CIUDAD DE LA REGIÓN NOROESTE DEL ESTADO DE RIO GRANDE DO SUL Ethel Bastos da Silva 1 Melânia Sartori Villani 2 Alice do Carmo Jahn 3 Marta Cocco 4 RESUMO Com este estudo, objetivou-se identificar os fatores de risco associados à anemia ferropriva em crianças de 2 meses a 5 anos, usuárias da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município de Panambi-RS. Optou-se por desenvolver pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa. A população do estudo constituiu-se de crianças usuárias dos serviços de saúde da ESF, sendo a amostra composta por 41 crianças. Para a identificação dos fatores de risco, construiu-se um questionário fechado e para avaliar a anemia adotou-se o hemograma. Os dados foram analisados por meio da Estatística Descritiva no Programa Excel 2003, apresentados em forma de tabelas e discutidos à luz da literatura. Os resultados revelam que os fatores de risco mais prevalentes foram idade, classe econômica, realização do pré-natal, aleitamento materno e peso ao nascer. Diante dos achados, faz-se necessário fortalecer ações relacionadas ao serviço de pré-natal que integrem em sua rotina uma assistência mais eficaz a gestantes e crianças. Sugere-se que as equipes de ESF realizem um acompanhamento nutricional ao grupo de gestantes e crianças com intervenções, tais como visita domiciliar ao grupo de gestantes e puericultura, acolhimento, busca ativa, consultas e realização de exames. O diálogo deve ser utilizado em cada um desses momentos como ferramenta da educação em saúde para o autocuidado, fomentando nas gestantes a adoção de hábitos de vida que promovam sua saúde e a de seus filhos, contribuindo para a redução dos fatores de risco associados à anemia. Palavras-chave: Anemia Ferropriva; Saúde da Criança; Fatores de Risco. ABSTRACT This study aimed to identify the risk factors associated with iron deficiency anaemia in 0to5year old children participating in the Family Health Strategy (FHS) program in the municipality of Panambi-RS. A descriptive research with quantitative approach was adopted for the study development and the study subject comprised of 41 children attended at a FHS service unit. Risk factors were identified via a closed ended questionnaire. Anemia was identified and evaluated through a blood test. The data were analyzed by Descriptive Statistics using Excel 2003, presented in tables, and discussed in the light of the related literature. The results reveal that the prevalent risk factors were age, socio-economic class, antenatal examination, breast-feeding and birth weight. The results demonstrate the need for a more effective antenatal health and care service. FHS teams should perform a nutritional follow-up on the pregnant women group and children through actions such as home visit to pregnant women and childcare advice, active search for and reception of pregnant women at risk, medical examinations and tests. Dialogue should be employed as an educational tool to promote amongst pregnant women the adoption of a healthy lifestyle for them and for their children and consequently reduce the incidence of the risk factors associated with iron deficiency anaemia. Key words: Iron Deficiency Anaemia; Child Health; Risk Factors. 1 Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria/Centro de Educação Superior Norte do Estado. Palmeira das Missões-RS. 2 Enfermeira graduada pela Universidade de Cruz Alta. Cruz Alta-RS. melvillani@hotmail.com. 3 Mestre em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP. Professora assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria/Centro de Educação Superior Norte do Estado. Palmeira das Missões-RS. alicejahn@terra.com.br. 4 Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora assistente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria/Centro de Educação Superior Norte do Estado. Palmeira das Missões-RS. martafwcocco@yahoo.com.br. Endereço para correspondência Rua Andrade Neves 555, apto. 103 CEP , Cruz Alta-RS. ethelbastos@hotmail.com. reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun.,

12 Fatores de risco associados à anemia ferropriva em crianças de 0 a 5 anos, em um municipio da região noroeste do Rio Grande do Sul RESUMEN El presente estudio buscó identificar los factores de riesgo asociados a la anemia por deficiencia de hierro en niños de cero a cinco años, usuarios de servicios de la Estrategia de Salud de la Familia (ESF) en Panambi - RS. Para realizar el estudio se efectuó una investigación descriptiva con enfoque cuantitativo. Los sujetos del estudio fueron niños atendidos en la ESF que constituyeron un muestreo de 41 niños. Para identificar los factores de riesgo se elaboró un cuestionario cerrado y para evaluar la anemia se adoptó el hemograma. Los datos fueron analizados a través de la Estadística Descriptiva en el Programa Computacional Excel 2003, presentados en forma de tablas y discutidos a la luz de la literatura. Los resultados revelan que los factores de riesgo más prevalentes fueron edad, clase económica, realización del examen pre-natal, lactancia materna y peso al nascer. Frente a los hallazgos, es necesario fortalecer acciones relacionadas al Servicio de Pre-natal que integren en su rutina una asistencia más eficaz a las mujeres embarazadas y a los niños. Se sugiere que los equipos de ESF realicen el seguimiento nutricional del grupo de mujeres embarazadas y de los niños con acciones tales como: visita domiciliaria al estas mujeres y procedimientos de puericultura, acogida, búsqueda activa, consultas y realización de exámenes. El diálogo en estos momentos sirve como herramienta de educación en salud para el auto-cuidado, fomentando en las mujeres embarazadas a que adopten costumbres que promuevan su salud y la de sus hijos, contribuyendo a la reducción de los factores de riesgo asociados a la anemia. Palabras clave: Anemia por Deficiencia de Hierro; Salud del Niño; Factores de Riesgo. INTRODUçãO Aanemia écausada pela deficiência de ferro no organismo, que impede opleno crescimento eo desenvolvimento da criança. No Brasil, osíndices de anemia são alarmantes, especialmente em crianças menores de 2 anos, sendo que a extensão de anêmicos é de 50% a 83%. 1 Estudos em diversas regiões do Brasil confirmam que a anemia se mantém como problema de saúde pública, dada aalta prevalência, eosfatores de risco estão presentes de acordo com os aspectos socioeconômicos locais.muitos fatores podem influenciar no aparecimento da anemia, como obaixo nível socioeconômico, a prematuridade, obaixo peso de nascimento, pouco ferro presente na alimentação e a retirada do leite do peito precocemente. 2 O crescimento e o desenvolvimento da criança é mais acelerado na idade entre 6 e 24 meses, em decorrência da evolução do cérebro edodesdobramento eda fundamentação dos processos mentais e motores.dessa forma, a criança precisa de um aporte nutricional que contenha fontes de ferro, ficando suscetível à anemia quando não as tem. 1 Observa-se em algumas realidades que, no período em que a criança começa a ingerir alimentos, quebrando arotina do leite como único alimento oferecido até então, é possível que a nova dieta não consiga suprir a quantidade de ferro de que ela necessita. Muitas vezes, a inexistência de ferro presente na alimentação pode ser influenciada pela falta de conhecimento da mãe ou responsável, que não possui entendimento sobre quais são os alimentos ricos em ferro que devem ser oferecidos, pela dificuldade de obtenção dos alimentos considerando a situação econômica e subutilização dos serviços de saúde que disponibilizam acompanhamento nutricional e oferta de suplementação de sulfato ferroso. Esses fatores conduzem aumcuidado questionável quanto ànutrição da criança. Nessa perspectiva, as melhores condições sociais têm sido associada à melhor condição materna de cuidado. 3 O leite materno,até os seis meses de idade,componente único dadieta infantil, possui uma fonte deferro muito baixa, porém sua biodisponibilidade é alta, o que não acontece com outros tipos de leite, sendo exemplo o leite de vaca, que possui grande quantidade de ferro, mas com poucabiodisponibilidade. 4 Ainclusãoprecocedechás,leite de vaca e alimentação complementar antes dos 6 meses de idade contribui para o aumento do acontecimento da anemia. 5 Questiona-se que obenefício atribuído pelo leite materno sobre os níveis de hemoglobina é invalidado pelo leite de vaca quando este é oferecido à criança durante o período de amamentação ao seio. 6 Amenor idade da criança eapouca idade dos responsáveis pela criança constituem fatores derisco identificados em estudo realizado na cidade de São Paulo. 7 Em outro estudo, a idade e o estado nutricional foram identificados como fatores de risco. 8 Nesse sentido, osfatores de risco citados podem ser atenuados ou evitados por meio de ações que visem àmelhoria da qualidade da assistência ao pré-natal, como o acompanhamento do crescimento da criança, prevenindo obaixo peso ao nascer, oferta desulfato ferroso à gestante, dando ao feto maior aporte de ferro na vida intrauterina e orientações quanto ao aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida da criança e orientação nutricional na inserção de novos alimentos após os seis meses. 6 A Estratégia de Saúde da Família (ESF) oferta serviços que visam identificar precocemente as condições de saúde das populações assistidas para aadoção de medidas específicas, resolutivas e integrais na Saúde da Criança, nas quais se inclui o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento saudável. Para isso, incrementa ações como avaliação da anemia pelo método Palidez Palmar, sinal clínico avaliado para classificar a anemia etratá-la de forma eficaz, adotado pela Estratégia de Atenção Integral adoenças Prevalentes nainfância (AIDPI). AEquipe de Saúde da Família (ESF) do município de Panambi presta atendimento àpopulação infantil, 166 reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun., 2011

13 considerada vulnerável às deficiências nutricionais.essa unidade, durante arealização do estudo, somou em suas ações a avaliação Palidez Palmar como método de avaliação clínica e triagem para anemia, juntamente com o exame laboratorial de mensuração da hemoglobina, com oobjetivo deavaliar aprevalência da anemia, experenciar o método palidez palmar e avaliar os fatores de risco presentes para criar estratégias mais eficazes de intervenção. Assim, considerando que aanemia ferropriva é decorrente demúltiplos fatores associados, osquais, quando conhecidos, podem ser reduzidos por meio de ações de orientação eacompanhamento das famílias de crianças expostas a essas condições e que, quando não tratada, pode acarretar consequências como o comprometimento no desenvolvimento neurológico, psicológico esocial, este estudo teve como objetivo identificar os fatores derisco associados àanemia ferropriva, mediante exame laboratorial, em crianças de 2 meses a 5 anos em um município da região noroeste do Rio Grande do Sul. MÉTODO Para atingir os objetivos desta pesquisa, optou-se por um estudo do tipo descritivo, com abordagem quantitativa. O local do estudo foi uma unidade de ESF do município de Panambi, localizado na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul e o período de realização da coleta dos dados foi do mês de março ao mês de junho de A população do estudo constitui-se de crianças usuárias dos serviços de saúde da ESF, sendo a amostra composta por 45 crianças,cujas mães aceitaram que participassem do estudo. Os critérios de exclusão foram crianças que apresentassem alguma doença que comprometesse a integridade da pele, doenças reumáticas, nefropatias e também sintomas como febre, diarreia e vômito, com diagnóstico confirmado no momento da consulta, além de não estarem tomando sulfato ferroso.por esse motivo, foram excluídas duas crianças e também houve a perda de duas que não participaram da pesquisa pela desistência das mães. A amostra final foi de 41 crianças. A validação do diagnóstico clínico foi realizada mediante avaliação da hemoglobina circulante, por meio de um hemograma solicitado pelo médico após aavaliação palmar.o exame foi coletado no laboratório e o sangue, por punção venosa por profissionais do laboratório. Para os estágios de gravidade da anemia, também foi adotado o critério da OMS (Hb 7g/dl anemia grave; Hb entre 7 e 9,9g/dl anemia moderada; Hb >10g/dl anemia leve). 9 Optou-se por agrupar a anemia leve, a anemia moderada e a grave para a apresentação dos dados no que tange à presença de anemia, sendo considerado o resultado do exame laboratorial como critério de diagnóstico para a avaliação dos fatores de risco. Na identificação dos fatores derisco para anemia na população em estudo, foi aplicado um questionário elaborado pela própria pesquisadora, com variáveis relacionadas à criança e à mãe (idade, sexo, peso atual e ao nascer, tipo de aleitamento, realização de pré-natal). Para aavaliação socioeconômica, foi utilizado o Critério de Classificação Econômica Brasil 2008 (CCEB), determinado pela Associação Brasileira deempresas de Pesquisa (ABEP), que estima o poder de compra das pessoas e das famílias por meio da posse de itens de consumo (televisão, rádio e geladeira, banheiro, dentre outros) e o grau de escolaridade do chefe da família. A classe econômica é estratificada em sete categorias,com arespectiva renda média familiar, baseada no salário mínimo (SM) vigente. Os dados foram analisados por meio da Estatística Descritiva do Programa Excel 2003 e apresentados em tabelas,descritos e analisados de acordo com a literatura. Os fatores derisco pesquisados foram agrupados de acordo com o modelo conceitual de seleção hierárquica, 2 o qual se divide em blocos com três dimensões, iniciandose o primeiro pela dimensão dos processos estruturais da sociedade (bloco socioeconômico); o segundo, pela dimensão dos processos do ambiente (bloco materno); e o terceiro, pela dimensão dos processo individuais das crianças, conforme mostra a (FIG. 1). 1. Dimensões dos processos estruturais da sociedade Bloco socioeconômico-cultural 2. Dimensão dos processos do ambiente da criança Bloco materno 3. Dimensão dos processos individuais da criança Bloco demográfico Anemia FIGURA 1 Modelo conceitual hierárquico adaptado de Silva 2 Assim, optou-se por utilizar duas dimensões, sendo elas: dimensão dos processos individuais da criança como idade, peso ao nascer, sexo efator socioeconômico edimensão dos processos do ambiente da criança relacionados ao pré-natal, àidade materna eao aleitamento materno. Cabe ressaltar que omodelo conceitual integra diversas variáveis,das quais parte delas é apresentada neste estudo. A pesquisa obedeceu à Resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Cruz Alta, CEP/Unicruz, sob o Parecer consubstanciado nº 097/08. As mães das crianças assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), o qual esclarece sobre os direitos dos sujeitos da pesquisa de desistirem a qualquer momento sem prejuízo da atenção e o sigilo das informações obtidas sendo utilizadas somente para fins científicos, ficando uma cópia com os responsáveis pelos sujeitos. reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun.,

14 Fatores de risco associados à anemia ferropriva em crianças de 0 a 5 anos, em um municipio da região noroeste do Rio Grande do Sul APRESENTAçãO E DISCUSSãO DOS RESULTADOS Os resultados do estudo estão apresentados, considerando as dimensões que constituem omodelo conceitual de seleção hierárquica, utilizando-se as dimensões dos processos do ambiente da criança, relacionados ao bloco materno eàsdimensões dos processos individuais das crianças, osquais são compostos por fatores derisco sexo, idade, peso de nascimento econdições econômicas, pré-natal, prematuridade e tipo de aleitamento. Nesse sentido,cabe mencionar que o conhecimento do cenário em que acontece anemia e as condições biológicas individuais da criança ematerna éessencial para a elaboração de medidas de controle e prevenção. 10 Considerando aimportância do conhecimento dos fatores derisco nas comunidades para aadoção de medidas de prevenção e o controle pela implementação das políticas públicas com práticas eficientes de saúde, como ouso de farinha de trigo emilho com ferro e ácido fólico, por meio da Resolução de 2002, 2 e o uso de sulfato ferroso em crianças de 6 a 18 meses como suplementação instituído pelo Programa de Suplementação de Ferroem 2005, pela Portaria nº 730, 11 apresentam-se os resultados deste estudo de acordo com os fatores de risco encontrados nessa população. Os fatores de risco associados à prevalência da anemia Foram avaliadas 41 crianças 51,2% do sexo feminino e 48,7% do sexo masculino. A faixa etária variou de 2 a 50 meses, com a média de 24,2 meses e mediana de 24 meses. A anemia ferropriva esteve ausente em 41,5% da população avaliada. A anemia grave, segundo a classificação da OMS (hemoglobina < 7g/dl), foi observada em uma criança, representando 10% do total, 29,3% apresentaram anemia leve (Hb > 10g/dl) e 26,9% anemia moderada (Hb >7e<9,9g/dl). A prevalência total de anemia encontrada nas crianças, de acordo com a classificação de valores de hemoglobina da OMS, foi de 58,5 %. Esses resultados encontramse na média em relação aos observados emestudos semelhantes mais recentes, como 47,8% por na cidade de Porto Alegre e 68,8% na cidade de São Paulo. 2,7 Em estudo recente realizado em creche pública, na periferia de São Paulo, sobre diagnóstico da anemia de acordo com avaliação dos níveis de Hb,30 crianças apresentaram resultado de exame laboratorial recente em, 43,3% o resultado do exame laboratorial tinha níveis de Hb < 11g/ dl e apenas uma criança apresentou concentração de Hb < 9g/dl. A maioria apresentou anemia leve, corroborando os achados deste estudo. 9 Vale ressaltar que, neste estudo, as crianças consultavam em uma ESF e não foi considerada a permanência delas na creche. As crianças foram avaliadas conforme os resultados dos exames(níveis de hemoglobina) e classificadas em anemia ausente,anemia leve e moderada e grave,e a prevalência de acordo com a idade, peso de nascimento, sexo e condições econômicas da família. NaTAB. 1, apresentam-se dados referentes à prevalência em nível de gravidade de anemia ferropriva e os fatores de risco associados. TABELA1 Distribuiçãodosfatoresderiscoassociados ao grau de anemia ferropriva em crianças até 5 anos de idade,usuárias de um ESF de uma cidade do norte do Estado do Rio Grande do Sul, de acordo com a dimensão dos processos individuais da criança Fatores de risco/anemia Nº=41 % Idade meses Ausente Anemia leve/moderada/grave Total meses Ausente Anemia leve/moderada Anemia grave* Total meses Ausente Anemia leve/moderada/grave Total meses Ausente Anemia leve/moderada/grave Total Peso ao nascer < 2500 Ausente Anemia leve/moderada/grave Total Peso Ausente Anemia leve/moderada/grave Total Peso > 3000 Ausente Anemia leve/moderada Anemia grave* Total Sexo feminino Ausente Anemia leve/moderada Anemia grave* Total Sexo masculino Ausente Anemia leve/moderada/grave Total Fator econômico B2 Ausente Anemia leve/moderada/grave Total C Ausente Anemia leve/moderada Anemia grave* Total D Ausente Anemia leve/moderada/grave Total E Ausente Anemia leve/moderada/grave Total ,7 88,2 99,9 40,0 50,0 10,0 100,0 66,6 33,3 99,9 81,8 18,1 99,9 22,2 77,7 99, ,3 42,8 4,76 99,9 45,0 55,0 100, ,3 58,3 8,3 99,9 40,9 59,0 99,9 60,0 40,0 100,0 * Classificação da anemia grave(hemoglobina < 7mg/dl) apresentada por um sujeito 168 reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun., 2011

15 A distribuição da anemia, de acordo com a faixa etária, mostra que entre 2 e 12 meses a prevalência foi de 88,2% e entre 13 a 24 meses, de 60%. Nas crianças acima de 24 meses até 50meses, aprevalência observada foi de 21,5%. A prevalência de anemia em menores de 12 meses é um dado estatisticamente considerável nessa população,embora classificadas como leve e moderada. O estudo realizado em Belém-PA revela chances mais elevadas da ocorrência de anemia em crianças de 6 a 12 meses de idade, confirmando os resultados desta pesquisa. 12 Além de aanemia estar aumentando de forma alarmante nos últimos anos, está se instalando muito precocemente,colaborando para o aumento dos índices de mortalidade infantil no mundo todo. 1 O risco de deficiência de ferro em menores de 2 anos é muito superior ao das outras faixas etárias, sendo que a idade entre 6 a 24 meses aparece com a prevalência de anemia muito mais acentuada. No Brasil, a proporção de anêmicos com idade menor que 2 anos situa-se entre 50% e 83,5%, porém a anemia apresenta um significativo decréscimo a partir do primeiro ano de vida. 12,1 A faixa etária de 6 a 24 meses, considerada o período de aumento da velocidade do crescimento, tem sido associada à baixa ingestão dietética de alimentos que contêm ferro, sendo esse omomento crucial para a instalação de anemia quando não se oferece alimentos fonte de ferro. 1 O peso da criança ao nascer é também uma condição, uma vez que determina seu estoque de ferro até os 6 meses de idade. O crescimento acelerado nos primeiros anos de vida favorece a ocorrência da anemia. 13 Neste estudo, a prevalência de crianças com baixo peso ao nascer foi de 21,95% com menos de 2 kg, com peso médio (2.500 g a 3 kg), 29,26% e acima de 3 kg, 48,78. De acordo com aclassificação da anemia com peso menor que kg, 77,77% apresentaram anemia leve emoderada, com peso médio de a3kg, 75%, apresentaram anemia leve e moderada e as crianças com peso acima de 3 kg, 40% apresentaram anemia leve e moderada, comprovando a literatura encontrada. 7 O sexo das crianças também foi um marcador de risco estabelecido, sendo que osexo masculino obteve superioridade quanto àprevalência de anemia: 55% dos meninos e 42,3% das meninas apresentaram grau de anemia, contudo não foi uma diferença significativa. Nesse aspecto, a maioria dos autores demonstrou que não existe diferença considerável na prevalência de anemia por sexo, porém pode existir maior ocorrência de anemia em crianças do sexo masculino,pelo fato de que a velocidade de crescimento nessa faixa etária é maior. 3 Ainda que não comprovado por método estatísticos,há sinal de que formas de anemia grave e moderadas são mais encontradas no sexo masculino. 4 O perfil socioeconômico traçado estabelece uma relação entre aclasse econômica da família com apresença ou não de anemia, pois a maior parcela da população estudada, representando 53,6%, foi identificada como de classe D, com renda mensal em torno de R$ 424,00. Nessa classe, 59,9% das crianças estavam anêmicas. No estudo realizado em Belém-PA, houve associação significativa entre a renda mensal inferior a um salário mínimo e a anemia. 12 Concordando,estudo realizado em uma comunidade rural na Zona da Mata-MG revela que crianças da zona rural pertencentes a famílias cuja renda per capta é muito baixa tendem a maior prevalência de anemia quando comparadas às crianças que vivem em zona urbana. 14 A classe C também apresentou números significativos de anemia e representou 29,2% da população estudada. Aanemia esteve ausente nessa classe em 33,4% das crianças e a anemia leve e a moderada, em 58,33%. Apesar de a classe E apresentar a menor renda mensal de acordo com aclassificação econômica dobrasil pela ABEP, na população deste estudo, essa classe não estabeleceu nenhuma relação significativa com o grau de anemia nas crianças. Estudos realizados na Bahia, Salvador-BA e em Porto Alegre-RS, porém, comprovam que quanto menor a renda da família, maiores são as chances de uma criança encontrar-se anêmica. 14,2 Embora pessoas de qualquer nível econômico apresentem risco para a anemia, as famílias de menor nível socioeconômico estão submetidas ao maior risco de desenvolver a doença. Esse fato influencia no consumo da qualidade e quantidade dos alimentos em especial daqueles fonte de ferro. 14 Quanto aos fatores derisco associados àdimensão materna eàassistência pré-natal, observa-se que a suplementação de sulfato ferroso no segundo trimestre de gestação não tem sido adotada como prioridade na assistência, sendo um dos determinantes na morbimortalidade materna eneonatal, emespecial a anemia ferropriva gestacional, considerada tratável e previsível. Alguns fatores, como duração do tratamento e efeitos desagradáveis, como pirose, vômito, diarreia e constipação intestinal, são apontados com motivo da baixa adesão ao uso do sulfato ferroso. 14 Nesse aspecto, o estudo mostra a adesão das mães das crianças ao prénatal. A (TAB. 2 ) revela o grau de anemia encontrado em seus filhos, bem como o aleitamento materno e a pré-maturidade, condições que também podem ser acompanhadas durante um pré-natal adequado e eficiente. reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun.,

16 Fatores de risco associados à anemia ferropriva em crianças de 0 a 5 anos, em um municipio da região noroeste do Rio Grande do Sul TABELA 2 Distribuição dos fatores derisco associados ao grau de anemia ferropriva em crianças até 5anos de idade, usuárias de um ESF de uma cidade do norte do Estado do Rio Grande do Sul, de acordo com a dimensão dos processos do ambiente da criança Fatores de risco N= 41 % Idade materna < 19 anos Ausente Anemia leve/moderada Total 20 a 30 anos Ausente Anemia leve/moderada Total 31 a 40 anos Ausente Anemia leve/moderada Anemia grave* Total 41 a 50 anos Ausente Anemia leve/moderada Total Fez pré-natal/grau de anemia Ausente Anemia leve/moderada Anemia grave* Total Não fez pré-natal/grau de anemia Ausente Anemia leve/moderada/grave Total Prematuridade/Grau de anemia Ausente Anemia leve/moderada Anemia grave* Total Não prematuros/grau de anemia Ausente Anemia leve/moderada/grave Total Aleitamento materno natural exclusivo Ausente Anemia leve/anemia moderada/grave Total Aleitamento materno misto Ausente Anemia leve/anemia moderada Anemia Grave* Total Aleitamento materno artificial Ausente Anemia leve/anemia moderada/grave Total ,2 85,7 99, ,1 55,2 2,6 99,9 33,3 33,3 99,9 33,3 58,3 8,3 99,9 44,8 55,1 99,9 64,2 35,7 99,9 45,4 50,0 4,5 9, * Classificação da anemia grave(hemoglobina < 7mg/dl) apresentada por um sujeito. Aidade materna foi um dos fatores pesquisados. Observou-se que 48,7% das mães estavam na faixa etária entre 20 e 30 anos; 24,3%, na faixa entre 31 e 40 anos; e 17% tinham menos de 19 anos. Constatou-se que a maior prevalência de anemia foi verificada nas crianças filhas de mulheres com idade menor de 19 anos, com 85%. Esses dados podem ser explicados considerando que as adolescentes são vulneráveis no aspecto nutricional, dada a demanda aumentada de nutrientes ocasionada pelo crescimento e desenvolvimento acelerado,hábitos alimentares impróprios e uso de dietas emagrecedoras. Esses fatores, aliados ao aumento de necessidades nutricionais em decorrência da gestação nesse período, podem gerar consequências biológicas, sociais e psicológicas. 15 Em estudo realizado no Centro de Desenvolvimento Familiar,em Fortaleza-CE,com 40 gestantes adolescentes, o estado nutricional de 50,0%das gestantes mostrou-se inadequado, dado relevante, pois há probabilidade de causar retardo de crescimento intrauterino,mortalidade perinatal,doenças maternas,como diabetes gestacional e dificuldades no parto, situação peculiar que merece atenção especial da equipe de saúde. 15 Em relação àgravidez na adolescência como fator que contribui para a ocorrência de anemia, no estudo realizado em Santa Cruz do Sul-RS, constatou-se não haver diferença estatisticamente significativa. 16 Saliente-se que a percepção da importância de uma nutrição adequada na gestação pelas adolescentes pode promover a adoção de um comportamento saudável e, consequentemente, menor risco para ela e para a criança. 15 As mães das crianças foram questionadas arespeito da realização do pré-natal e92,6% responderam que tinham realizado as consultas e7,3% afirmaram não ter realizado nenhuma consulta. Das mães que não realizaram o pré-natal, a anemia leve/moderada esteve presente em33,33% das crianças ehouve 33,33% de anemia grave. De todas as mães que fizeram o pré-natal, 52,6% apresentaram anemia leve/moderada e2,63% anemia grave. Aprevalência da anemia por carência alimentar de ferro tem sido encontrada em grupos populacionais vulneráveis, como as crianças emulheres em idade reprodutiva, em especial as gestantes, ocasionando efeitos deletérios na saúde, sendo o pré-natal o serviço que pode acompanhar e controlar esses efeitos. 16 Arealização do pré-natal énotável napopulação em estudo, porém adiferença entre apresença ou não de anemia nas crianças cujas mães realizaram as consultas não se apresentou de forma estatisticamente considerável. Emestudo realizado na periferia da cidade de São Paulo com crianças menores de 5 anos que frequentavam creches, amaioria das mães tinha feito acompanhamento pré-natal,concordando com os resultados deste estudo. 10 Em estudo realizado em gestantes atendidasno Centro Materno-Infantil em Santa Cruz do Sul-RS, verificou-se que as gestantes com pré-natal considerado inadequado apresentaram duas vezes mais probabilidade de anemia em comparação com asgestantes com pré-natais adequados eintermediários. Sabe-se que aconsulta pré-natal oferece grande melhoria daqualidade de 170 reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun., 2011

17 vida materno-infantil, contribuindo para aredução de nascimentos debebês com baixo peso eoutras complicações.quando a assistência pré-natal é realizada de maneira imprópria eineficaz, colabora para o acontecimento de anemia. 16 Por conseguinte recomenda-se que durante a gestação se faça um acompanhamento nutricional individualizado do estado nutricional da gestante durante as consultas de pré-natal, para estabelecer as necessidades de nutrientes nesse período,e se instituam orientações de acordo com as especificidades de cada caso,medidas imprescindíveis para o estabelecimento das intervenções de enfermagem, como a orientação alimentar e a referencia da gestante para profissionais especializados. 15 Com base na idade gestacional ao nascer, as crianças foram classificadas de acordo com aprematuridade. Foram consideradas prematuras todas as crianças nascidas com menos de 37 semanas de gestação, conforme aclassificação da OMS, Dessa forma, 29,2% das crianças nasceram prematuras e70,8% nasceram dentro do tempo normal. Entre as crianças que nasceram prematuras, 33,4% não apresentaram anemia, 58,33% apresentaram anemia leve/moderada e8,3% apresentaram anemia grave. Em estudo realizado em cidade da Zona da Mata mineira, não houve associação significativa entre a prematuridade e a anemia. 5 Os recém-nascidos prétermos podem apresentar mecanismos de adaptação àvida extrauterina incompletos eadiminuição da hemoglobina é maior, variando de acordo com o grau da prematuridade. 17 A anemia ferropriva possui uma relação muito importante com onascimento prematuro, pois os estoques de ferro nessas crianças podem estar prejudicados, dado o seu nascimento antecipado. Isso se deve ao fato de que a principal quantidade de armazenamento ocorre, principalmente, nas últimas três semanas de gestação. 7 Apré-maturidade éumdos fatores importantes na gênese da anemia e, quando somada acondições socioeconômicas,pode tornar as crianças mais vulneráveis ao hábito alimentar errôneo no ambiente familiar, bem como às infecções parasitárias erespiratórias, comprometendo a alimentação na escolha, na obtenção, no preparo, na digestão e na absorção dos nutrientes. 7 Nessa linha, observa-se que a criança constitui um grupo vulnerável e prioritário. 18 Oaleitamento exclusivo éutilizado por 34,1% das crianças e o aleitamento misto, por 53,6%; o tipo artificial, por sua vez, representa 12,1%. Um dado extremamente notável é que 64,2% das crianças que tiveram ou ainda têm aleitamento materno exclusivo não apresentaram anemia e35,7% apresentaram anemia. Nas crianças em que o aleitamento foi ou é do tipo misto, 45,5% não apresentaram anemia, 50% anemia leve e 4,5% anemia grave. Otipo artificial apresentou percentual de 20% para ausente e 80% para anemia leve. A maioria dos autores afirma que o abandono da prática do aleitamento materno é a principal causa de anemia nos menores de 24 meses. Oaleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade supre as necessidades de ferro dolactente. Após esse período, énecessário que o fornecimento desse nutriente seja feito por meio dos alimentos. 4, 1 Otipo aleitamento misto esteve presente em maior número nessa população,sendo que,nesse tipo,o grau de anemia mais prevalente foi o leve. O tipo de aleitamento éumfator de risco nutricional muito importante na detecção da anemia ferropriva. Neste estudo, observou-se que a prática do aleitamento materno é uma conduta da maioria das mães,e infere-se que o aleitamento materno exclusivo possa ter sido um fator protetor para parte das crianças pesquisadas,pois,quando comparadas àquelas que estavam fazendo aleitamento materno misto, o percentual de anemia leve e moderada duplicou. Nesse sentido,cabe mencionar que a introdução de alimentos sólidos pode comprometer a biodisponibilidade do ferro do leite materno. EmestudorealizadoemSalvador-BA, Brasil, indivíduosque consumiam uma dieta com valor de ferro biodisponível entre 50% e 99,9% do reconhecimento apresentaram 1,57 vez mais chances de ter anemia do que aqueles que praticavam uma dieta com o valor de ferro biodisponível igual ou acima de 100% do recomendado. 14 Não foi investigado, nesse estudo, otipo alimento oferecido às crianças com aleitamento materno misto, mas sabe-se,por exemplo,que alimentos fontes de ferro são escassos quando as condições socioeconômicas das famílias das crianças são carentes, fato que contribui para aocorrência da anemia. Nessa direção, oleite de vaca, fresco oupasteurizado, quando introduzido precocemente ou utilizado como substituto doleite materno, pode causar alguns transtornos para a saúde da criança. A composição do leite de vaca é diferente do leite humano, uma vez que o primeiro oferece quantidades excessivas de proteínas eminerais, interferindo na absorção do ferro, o que pode causar grave deficiência desse micronutriente. 4 Nessa linha, cabe lembrar que aagência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tornou obrigatória a fortificação de farinhas de trigo emilho com ferro e ácido fólico como medida de combate à anemia. Além disso, oministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Suplementação de Ferro, faz distribuição de sulfato ferroso de 25 mg dos 6meses até os18 meses de idade, em forma de xarope com sabor laranja semanalmente, e as crianças usuárias de serviços que realizam a prática de distribuição de alimentos e sulfato ferroso têm a oportunidade de obter proteção para a anemia ferropriva. 19 Ainda assim, alguns estudos, como mencionado, revelam a prevalência de anemia em crianças, apontando para necessidade de outras intervenções além dos programas que ofertam sulfato ferroso e farinhas fortificadas. Estudos revelam que crianças que fazem uso de suplementação de ferro semanal reduzem significativamente o risco de desenvolver anemia e complicações desencadeadas por ela. 5 reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun.,

18 Fatores de risco associados à anemia ferropriva em crianças de 0 a 5 anos, em um municipio da região noroeste do Rio Grande do Sul Em estudo realizado no município de Viçosa-MG, em que se avaliou a efetividade de suplementação profilática de ferro na prevenção da anemia ferropriva em lactentes não anêmicos, o esquema diário de ferro na dosagem de 1mg/kg recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apresentou melhor indicador de impacto sobre os valores médio de hemoglobina e prevalência da anemia quando comparado àdosagem semanal de 25 mg recomendado pelo Programa Nacional de Suplementação de Ferro. 18 A adesão e a suplementação do sulfato ferroso pelas crianças têm sido práticas limitantes na profilaxia da anemia, sendo necessária a incorporação de outras estratégias no enfrentamento da anemia. 20 Em estudo realizado na Zona da Mata mineira, observouse redução da anemia em crianças que recebiam doses semanais de sulfato ferroso. Das 51 crianças que compareceram àprimeira avaliação ereceberam tratamento durante três meses,apenas 26 compareceram àsegunda avaliação eaumentaram os níveis de hemoglobina. Esses dados mostram a necessidade de intervenções conjuntas com a suplementação,tais como intervenção medicamentosa para tratamento,oferta de alimentos que contenham ferro, educação nutricional e aleitamento materno. 5 CONCLUSãO Os resultados desta pesquisa confirmam os fatores de risco idade, classe econômica, realização do pré-natal, idade materna, aleitamento materno e peso ao nascer como os mais prevalentes na ocorrência de anemia nas crianças. Com relação à idade, 88,23% das crianças entre 2 e 12 meses apresentaram anemia leve/moderada, seguida de 50% das crianças com idade entre 13 e 24 meses. No que tange ao fator de risco classe econômica, 59,09% das crianças da classe D apresentaram anemia leve/ moderada, seguido de 58,33% das crianças da classe C. Quanto ao pré-natal das mães, 55,26% das crianças apresentaram anemia leve/moderada. Esse dado sugere uma avaliação da qualidade do pré-natal e das ações que têm sido implementadas pela equipe de Saúde da Família. Jáemrelaçãoaoaleitamentomaterno, 35,71% dascrianças com aleitamento materno exclusivo apresentaram anemia leve/moderada e50% das crianças com aleitamento materno misto apresentaram anemia leve/moderada. Assim, parece necessário fortalecer ações relacionadas ao serviço de pré-natal que integre em sua rotina uma assistência nutricional agestantes ecrianças, mediante a avaliação do estado nutricional e de atividades de educação alimentar, aomesmo tempo que se faça o diagnóstico laboratorial para identificação de anemia paratratamento. As ações recomendadas perpassam pelas ações das equipes multidisciplinaresdesaúde em que enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, ou seja, a equipe mínima que compõe a ESF, assumam o compromisso de levar adiante a assistência integral à saúde da criança, buscando inserir ações de acompanhamento nutricional efetivas com a parceria de outros setores da sociedade. Assim, pode-se lançar mão da intersetorialidade, que permite a constituição de redes que visem a ações complementares e relações horizontais entre osparceiros einterdependência de serviços para garantir a integralidade das ações. Cabe mencionar que a ESF tem como propósito atuar intensivamente na promoção e na prevenção da saúde. Nessa perspectiva, sugere-se o fortalecimento de ações da equipe multidisciplinar ao grupo de gestantes e crianças com intervenções, tais como: visita domiciliar, grupo de gestantes e puericultura, acolhimento, busca ativa, consultas erealização de exames. Essas ações, sempre orientadas pelo diálogo,buscam a educação em saúde como estratégia para o autocuidadoe fomentam nas gestantes aadoção de hábitos de vida que lhes promovam a saúde e a de seus filhos. Também podem reduzir os fatores de risco para a ocorrência da anemia, possibilitando às crianças o desenvolvimento saudável e a diminuição da morbimortalidade infantil. Neste estudo foram reforçados os achados de estudos semelhantes, porém um dos aspectos limitantes foi a amostra pequena, no entanto satisfatória, para corroborar resultados de estudos anteriormente realizados com populações bem maiores. Dessa forma, sugere-se a continuação deste estudo com aampliação da amostra para maior exatidão, assim como aprática de testes estatísticos, que também podem contribuir para resultados mais precisos. REFERÊNCIAS 1. Torres MAA Anemia Carencial Ferropriva. In: NÓBREGA FJ. Distúrbios da nutrição nainfância e na adolescência. 2ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu; p Silva LSM, Giugliani ERJ, Aerts DRGC. Prevalência e determinantes de anemia em crianças de Porto Alegre, RS, Brasil. Rev Saúde Pública. 2001; 35(1): Fujimori E, Duarte LSD, Minagawa AT, Laurenti D, Monteiro RMJM. Reprodução social e a Anemia. Rev Latinoam Enferm. 2008;16(2): Oliveira MAA, Osório M. Consumo de leite de vaca e anemia ferropriva na infância. Jornal de Pediatria. 2005; volume 81 edição(5). [Citado 2010 maio 24].Disponível em: < 5. Gomes OK, Cotta RMM, Euclydes MP, Targueta CL, Priore SE, Carmo S, et al. Anemia Ferropriva no grupo infantil de uma comunidade rural da Zona da Mata mineira: prevalência, fatores de risco e avaliação do tratamento. Nutrire: Rev Soc Bras Alim. 2008; 33(3): Oliveira AS, Silva RCR, Fiaccone RL, Pinto EJ, Assis AMO. Efeito da duração da amamentação exclusiva e mista sobre os níveis de hemoglobina nos primeiros seis meses de vida: um estudo de seguimento. Cad Saúde Pública. 2010; 26 (2): reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun., 2011

19 7. Bueno MB, Selem SSC, Areas JAG, Fisberg RM. Prevalência e fatores associados à anemia entre crianças atendidas em creches públicas de São Paulo. Rev Bras Epidemiol. 2006; 9(4): Silveira SV, Albuquerque LC, Rocha EJM, Martins,MCV. Fatores de Risco Associados a Anemia Ferropriva em crianças de 12 a 36 meses de creches públicas de Fortaleza. Ver Pediatr (2): World Health Organization. Iron Deficiency Anaemia. Assessment, Prevention and Control. A guide for programme managers. Geneva:WHO; Fujimori E, Palombo CNT, Schoeps FA, Duarte LS. Perfil Nutricional e de morbidade de crianças atendidas em uma creche pública. REME Rev Min Enferm. 2007;11(4): Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 730, de 13 de maio de Institui o Programa Nacional de suplementação de Ferro, destinado a prevenir a anemia ferropriva e dá outras providências. Diário. Brasília; Neves MBP, Silva EMK, Moraes MB. Prevalência e Fatores Associados à deficiência de ferro e, lactentes atendidos em um Centro de Saúdeescola em Belém, Pará, Brasil. CadSaúde Pública (6): Coutinho GGPL, Goloni- Bertollo EM, Bertelli, ECP, Iron deficiency anemia in children: a challenge for public health and for society. Med J. 2005;123(2): Borges CQ, Silva RCR, Assis AMO, Pinto EJ, Fiaccone RL, Pinheiro SMC. Fatores associados à anemia em crianças e adolescentes de escolas públicas de Salvador, Bahia, Brasil. Cad Saúde Pública. 2009; 25(4): Belarmino GO, Moura ERF, Oliveira NC, Freitas GL. Risco nutricional entre gestantes adolescentes. Acta Paul Enferm. 2009; 22(2): Mattos KM, Stein AT, Wichmann FMA, A qualidadedo pré-natal e o reflexo na anemia ferropriva. Boletim da Saúde. 2007; 21(1). [Citado 2010 maio 24]. Disponível em: < > 17. Guedes MB,Vasconcelos G, Fraga G, Pinto R. Anemia Neonatal- Política Transfusional. Consenso em Neonatologia [Citado 2010 maio 24]. Disponível em: < 18. Azeredo CM, Cotta RMM, Sant Ana LFR, Fraceschini SCC, Ribeiro RCL, Lamounier JA, et al. Efetividade superior do esquema diário de suplementação de ferro em lactentes. Rev Saúde Pública. 2010; 44(2): Goulart MHF,Viana MRA. Saúde da Criança e do adolescente: agravos nutricionais Caderno de estudo do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. UFMG. Belo Horizonte: Coopmed; Bortolini GA, Vitolo MR, Baixa adesão a suplementação de ferro entre lactentes usuários de serviço público de saúde. Rev Pediatr. 2007; 29(3): Data de submissão: 30/6/2010 Data de aprovação: 29/3/2011 reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun.,

20 AVALIAçãODODESENVOLVIMENTODECRIANçAS DE UMA CRECHE ATRAVÉS DA ESCALADEDENVER II CHILDREN DEVELOPMENT EVALUATION IN ACHILD DAY-CARE CENTER VIA THE DENVER II SCALE EVALUACIÓN DEL DESARROLLODENIÑOS DE UNA GUARDERÍA ATRAVÉS DE LA ESCALA DE DENVER II Júlia Martins Carneiro 1 Ana Paula Bueno de Brito 2 Márcia Elena Andrade Santos 3 RESUMO O objetivo com este estudo foi avaliar o desenvolvimento pessoal-social, motor fino adaptativo, linguístico, motor grosseiro de crianças de até 2 anos, presentes no Centro Estudantil Creche Presbiteriana, que foi realizado em março de 2008, no município de Coronel Fabriciano, pertencente à região metropolitana dovale do Aço-MG.Trata-se de estudo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa dos dados. Para sua realização, foi utilizada a Escala de Denver II, adaptada completa, como instrumento de coleta de dados para análise do desenvolvimento infantil. O determinado teste de triagem foi aplicado a 25 crianças presentes no berçário e no maternal da citada instituição. As respostas das crianças ao teste foram confirmadas mediante informações fornecidas pelos pais e funcionárias da creche. A classificação de desenvolvimento como anormal, normal ou suspeito foi feita segundo Frankenburg et al., 9 citado por Sulkes. 3 Os resultados demonstraram que 22 (88%) crianças apresentaram resultado Normal ; 3 (12%) apresentaram desenvolvimento Suspeito ou duvidoso enenhuma apresentou Anormal no setor da linguagem. Conclui-se que os resultados encontrados neste estudo, apesar de não terem revelado nenhum caso de atraso, serviu de alerta para pais, funcionários e profissionais de saúde sobre a importância do diagnóstico precoce e da estimulação simples e oportuna como instrumentos de prevenção e recuperação dos desvios do desenvolvimento infantil. Palavras-chave: Enfermagem; Creches; Desenvolvimento infantil. ABSTRACT This study aims to assess the social and personal development, fine-motor adaptive skills, language and gross motor skills in children between 0 to 2 years old in the Presbyterian Nursery Student Center. The study was carried out in March 2008 in the city of Coronel Fabriciano,Vale do Aço, in the state of Minas Gerais. It is a descriptive study with a quantitative data analysis. Data was collected via a complete although adapted Denver II Scale. The test was applied to 25 children from the above institution. Children s responses to the test were confirmed by information provided by parents and nursery staff.their development was classified as abnormal, normal or suspect according to Frankenburg et al., 9 cited by Sulkes (88%) of the children were classified as Normal ; 3 (12%) presented a suspect or uncertain developmental delay, none were classified as abnormal in the language area. Although the study s results revealed no developmental delays, the research functioned as a warning sign to parents, nursery personnel and healthcare professionals about the importance of an early diagnosis and basic stimulation for the prevention and recovery from a development disorder. Key words: Nursing; Child Day Care Centers; Child Development. RESUMEN El presente estudio tuvo como objetivo evaluar el desarrollo personal y social, el área motora fina, el área de lenguaje y el área motora gruesa de niños de hasta 2 años del Centro Estudiantil Guardería Presbiteriana. Se trata de una investigación descriptiva cuantitativa llevada a cabo en marzo de 2008 en la ciudad de Coronel Fabriciano, región metropolitana del Vale do Aço, Estado de Minas Gerais. La recogida de datos para analizar el desarrollo infantil fue realizada mediante la escala de Denver II adaptada. La prueba de clasificación se aplicó a 25 niños de la guardería y maternal de dicho instituto. Las respuestas de los niños a la prueba fueron confirmadas por información suministrada por los padres y por el personal de la guardería. Las clasificaciones de desarrollo anormal, normal o sospechoso se efectuaron según Frankenburg et al., 9 citado por Sulkes. 3 Los resultados mostraron que 22 (88%) niños presentaron resultado normal ; 3 (12%) desarrollo sospechoso o incierto y no hubo ninguno anormal en el área del lenguaje. Se concluye que los resultados de este estudio, a pesar de no haber revelado ningún caso de retraso, sirvieron de advertencia a los padres, empleados y profesionales de la salud para la importancia del diagnóstico precoz y de la estimulación sencilla y oportuna como herramientas de prevención y recuperación de las desviaciones del desarrollo infantil. Palabras clave: Enfermería; Guarderías; Desarrollo infantil. 1 Enfermeira especialista em Unidade de Terapia Intensiva pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG). 2 Enfermeira pelo Unileste-MG. 3 Mestre em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Enfermeira do Centro de Referência em Saúde dotrabalhador (CEREST) de Ipatinga Docente do Unileste-MG. marciaelenaenf@yahoo.com.br. Endereço para correspondência Rua Joaquim Vicente Bonfim, n. 238, Belvedere, Coronel Fabriciano-MG CEP: (31) julymc@hotmail.com. 174 reme Rev. Min. Enferm.;15(2): , abr./jun., 2011

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB.

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB. NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB. Antonio José Barbosa Neto (ajbneto_@hotmail.com) 1 Ceciliana Araújo Leite (cecidemais@hotmail.com)

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal

Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal O que é Transmissão Vertical HIV e Sífilis? A transmissão vertical do

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P.

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P. CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P. Luana Muriel Casarolli 1 Aneline Maria Ruedell Juliana Montijo Pinto Rosa Déborah

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

População total = 417 983 Censo 2000

População total = 417 983 Censo 2000 AS AÇÕES BEM SUCEDIDAS EM ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR NUTR. JULIANA C. F. DE OLIVEIRA CHEFE DA SEÇÃO DE AÇÕES PREVENTIVAS COORDENADORIA DE SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SECRETARIA

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV

Leia mais

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO 1 PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO Iara de Souza Assunção 1 Josiane Kênia de Freitas 2 Viviane Modesto Arruda 3 Silvana Rodrigues Pires Moreira 4

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EXPERIÊNCIAS DE ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE Abordagem integrada na atenção as pessoas com HAS, DM

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL Programa BemVindo - www.bemvindo.org.br A OMS - Organização Mundial da Saúde diz que "Pré-Natal" é conjunto de cuidados médicos, nutricionais, psicológicos e sociais, destinados

Leia mais

PARECER COREN-SP 021/2013 CT. PRCI n 100.555. Ticket nº 249.826

PARECER COREN-SP 021/2013 CT. PRCI n 100.555. Ticket nº 249.826 PARECER COREN-SP 021/2013 CT PRCI n 100.555 Ticket nº 249.826 Ementa: Indicação e prescrição pelo Enfermeiro de leite artificial e outras fórmulas. 1. Do fato Enfermeira informa que colabora na formulação

Leia mais

PROGRAMA MÃE CORUJA DO IPOJUCA

PROGRAMA MÃE CORUJA DO IPOJUCA PROGRAMA MÃE CORUJA DO IPOJUCA Às gestantes do Ipojuca O Programa Mãe Coruja é uma grande conquista das mulheres de Pernambuco. E no Ipojuca, um avanço da administração municipal em busca de melhor assistir,

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

EFEITO DO ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL DA ESTRATÉGIA AIDPI SOBRE PRÁTICAS ALIMENTARES, ESTADO DE NUTRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL

EFEITO DO ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL DA ESTRATÉGIA AIDPI SOBRE PRÁTICAS ALIMENTARES, ESTADO DE NUTRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL I Seminário de Pesquisas sobre Desenvolvimento Infantil Parceria FAPESP e FMCSV EFEITO DO ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL DA ESTRATÉGIA AIDPI SOBRE PRÁTICAS ALIMENTARES, ESTADO DE NUTRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO

INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO Rosângela Alves Almeida Bastos - Universidade Federal da Paraíba- email: rosalvesalmeida2008@hotmail.com Maria das Graças Melo Fernandes

Leia mais

A SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE-SVS e o DECRETO n 7.508/2011

A SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE-SVS e o DECRETO n 7.508/2011 A SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE-SVS e o DECRETO n 7.508/2011 Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde-DAGVS Secretaria de Vigilância em Saúde dagvs@saude.gov.br 06/03/2012 IMPLEMENTAÇÃO DO DECRETO

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: ADOLESCENTES E ATIVIDADE SEXUAL PRECOCE EM UMA UNIDADE DE SAÚDE NA ZONA OESTE RJ

RELATO DE EXPERIÊNCIA: ADOLESCENTES E ATIVIDADE SEXUAL PRECOCE EM UMA UNIDADE DE SAÚDE NA ZONA OESTE RJ Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 134 138 RELATO DE EXPERIÊNCIA: ADOLESCENTES E ATIVIDADE SEXUAL PRECOCE EM UMA UNIDADE DE SAÚDE NA ZONA OESTE RJ PORTO, Adriana Vianna Costa 1

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GEFIS Nº 29 / 2010 Abordagem Sindrômica. Participação Legal do Enfermeiro. Programa de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Programa de Atenção Integral em Doenças Prevalentes

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

Doutoranda: Vera Lúcia de Azevedo Lima (UFPA) Orientadora: Dra. Maria de Lourdes de Souza (UFSC)

Doutoranda: Vera Lúcia de Azevedo Lima (UFPA) Orientadora: Dra. Maria de Lourdes de Souza (UFSC) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE DOUTORADO INTERINSTITUCIONAL EM ENFERMAGEM - UFSC/UFPA/CAPES ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FILOSOFIA, SAÚDE E SOCIEDADE Doutoranda:

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO APRESENTAÇÃO O aleitamento materno exclusivo (AME) é sinônimo de sobrevivência para o recém-nascido,

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

Novas curvas de avaliação de crescimento infantil adotadas pelo MS

Novas curvas de avaliação de crescimento infantil adotadas pelo MS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Novas curvas de avaliação de crescimento infantil adotadas pelo MS Em 2006 foi lançada pela Organização

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS Renata Lívia Silva F. M. de Medeiros (UFPB) Zirleide Carlos Felix (UFPB) Mariana de Medeiros Nóbrega (UFPB) E-mail: renaliviamoreira@hotmail.com

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde O HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG E A EBSERH: APROIMAÇÃO ENTRE A GESTÃO E OS TRABALHADORES EM UM CONTETO DE MUDANÇAS

Leia mais

Serviço Social. DISCURSIVA Residência Saúde 2012 C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL

Serviço Social. DISCURSIVA Residência Saúde 2012 C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A Serviço Social DISCURSIVA Residência Saúde 2012 ATIVIDADE DATA LOCAL Divulgação do gabarito - Prova Objetiva (PO) 31/10/2011

Leia mais

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS Niedja Maria Coelho Alves* nimacoal@hotmail.com Isabelle Carolline Veríssimo de Farias* belleverissimo@hotmail.com

Leia mais

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR As páginas que se seguem constituem as Declarações Europeias da Farmácia Hospitalar. As declarações expressam os objetivos comuns definidos para cada sistema

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Projeto Gestar

Mostra de Projetos 2011. Projeto Gestar Mostra de Projetos 2011 Projeto Gestar Mostra Local de: São José dos Pinhais Categoria do projeto: I - Projetos em implantação, com resultados parciais Nome da Instituição/Empresa: Instituto Ser-Vir Cidade:

Leia mais

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO *

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * COSTA, Marcia de Souza 1, PAES, Maria Helena Rodrigues 2 ; Palavras-chave: Pré-vestibular

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

CONSULTA PUERPERAL DE ENFERMAGEM: IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO PARA O ALEITAMENTO MATERNO

CONSULTA PUERPERAL DE ENFERMAGEM: IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO PARA O ALEITAMENTO MATERNO 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO (

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UM PRONTO ATENDIMENTO MUNICIPAL DA REGIÃO CENTRO-OESTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO André LUÍS RIBEIRO DOS SANTOS 1 ; Ricardo

Leia mais

Verificar a área de atuação em que os egressos do PET NUT estão inseridos e assegurar um canal de comunicação junto aos nossos ex-petianos.

Verificar a área de atuação em que os egressos do PET NUT estão inseridos e assegurar um canal de comunicação junto aos nossos ex-petianos. Avaliando a formação acadêmica e a atuação profissional do Nutricionista: um estudo dos egressos do PET Nutrição da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Luana Cupertino Milagres (1), Bruna Cristina

Leia mais

INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS

INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS Carla Andréa Metzner 1 Ana Paula Falcão 2 RESUMO No presente trabalho coletou-se dados referente ao Indicador

Leia mais

Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas

Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas CLEBER FEIJÓ SILVA DANIELA PATRICIA VAZ TAIS MAZZOTTI cleber.feijo@famesp.com.br danielavaz@famesp.combr tamazzotti@terra.com.br Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

PROJETO VEM CUIDAR DE MIM

PROJETO VEM CUIDAR DE MIM PROJETO VEM CUIDAR DE MIM APRESENTAÇAO DA ENTIDADE O Asilo Dr. Carlos Romeiro, Instituição de Longa Permanência, com sede na rua dos Vicentinos, nº 33, Bairro Queluz, Conselheiro Lafaiete MG, Obra Unida

Leia mais

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL Das Atribuições dos Profissionais dos Recursos Humanos Atribuições comuns a todos os profissionais que integram a equipe: Conhecer a realidade das famílias pelas

Leia mais

I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA

I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA I-070 - DIAGNÓSTICO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO EM BELÉM/PA Lana Tais da Silva Coelho (1) Estudante do curso de Engenharia Ambiental do Instituto de

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Nesta unidade, analisaremos os aspectos específicos referentes

Leia mais

2. Quais os objetivos do Programa Nacional de Segurança do Paciente?

2. Quais os objetivos do Programa Nacional de Segurança do Paciente? O tema Segurança do Paciente vem sendo desenvolvido sistematicamente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) desde sua criação, cooperando com a missão da Vigilância Sanitária de proteger

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

Sistema de Informação da Atenção Básica SIAB Indicadores 2001

Sistema de Informação da Atenção Básica SIAB Indicadores 2001 MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Sistema de Informação da Atenção Básica SIAB Indicadores 2001 4. a edição atualizada Série G. Estatística e Informação em

Leia mais

PRÊMIO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DO SUS/ MG- PRÊMIO ALUÍSIO PIMENTA-ANO 2009/2010

PRÊMIO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DO SUS/ MG- PRÊMIO ALUÍSIO PIMENTA-ANO 2009/2010 PRÊMIO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DO SUS/ MG- PRÊMIO ALUÍSIO PIMENTA-ANO 2009/2010 TRABALHO: HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO

Leia mais

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Bruno Araújo da Silva Dantas¹ bruno_asd90@hotmail.com Luciane Alves Lopes² lucianesevla.l@gmail.com ¹ ²Acadêmico(a) do

Leia mais

Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. HOSPITAL...

Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. HOSPITAL... Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. Baseado na NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Portaria N 1.748 de 30 de Agosto de 2011. HOSPITAL... Validade

Leia mais

InfoReggae - Edição 20 Risco Social Familiar 29 de novembro de 2013. Coordenador Executivo José Júnior

InfoReggae - Edição 20 Risco Social Familiar 29 de novembro de 2013. Coordenador Executivo José Júnior O Grupo Cultural AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens das camadas populares.

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

ATENÇÃO PRIMÁRIA (SAÚDE COLETIVA, PROMOÇÃO DA SAÚDE E SEMELHANTES)

ATENÇÃO PRIMÁRIA (SAÚDE COLETIVA, PROMOÇÃO DA SAÚDE E SEMELHANTES) ATENÇÃO PRIMÁRIA (SAÚDE COLETIVA, PROMOÇÃO DA SAÚDE E SEMELHANTES) ID: 103 A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL, NA PERSPECTIVA DO ENFERMEIRO Enfa. Aryhadne Michelle Chimicoviacki Machado

Leia mais

QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR.

QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR. QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR. E você, profissional de saúde, precisa estar bem informado para contribuir no controle da tuberculose. ACOLHIMENTO O acolhimento na assistência à saúde diz respeito

Leia mais

A DEMANDA POR EDUCAÇÃO INFANTIL NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO E OS DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS

A DEMANDA POR EDUCAÇÃO INFANTIL NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO E OS DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS 1 A DEMANDA POR EDUCAÇÃO INFANTIL NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO E OS DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS A importância dos cuidados com as crianças na primeira infância tem sido cada vez mais destacada

Leia mais

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO

TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Brasília - DF 2014 Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA INFORMATIZADA.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA INFORMATIZADA. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA INFORMATIZADA. ANDRADE 1, Elizandra Faria GRANDO 2, Simone Regina BÖING 3, Jaci Simão VIECELLI 4, Ana Maria SILVA 5, Jeane Barros

Leia mais

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO: PARECER TÉCNICO ASSUNTO: Solicitação de parecer acerca de Técnico de Enfermagem lotado no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de transtorno mental acompanhar paciente internado em outra instituição,

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DO USO DE MEDICAMENTOS NO BAIRRO SANTA FELICIDADE, CASCAVEL PR.

EPIDEMIOLOGIA DO USO DE MEDICAMENTOS NO BAIRRO SANTA FELICIDADE, CASCAVEL PR. EPIDEMIOLOGIA DO USO DE MEDICAMENTOS NO BAIRRO SANTA FELICIDADE, CASCAVEL PR. Janaína Pelosi Bezerra (PIBIC/UNIOESTE/PRPPG), Vanessa Cristine Beck, Éverson Andrade, Ligiane de Lourdes Silva, Poliana Vieira

Leia mais

Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3

Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3 Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2011(3). Edição 38 Aline da Silva Oliveira 1 Cristiana Maria de Sousa Macedo 1 Mércia da Silva Sousa 1 Márcia Andrea Lial Sertão

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

MODELO PROJETO: PRÊMIO POR INOVAÇÃO E QUALIDADE

MODELO PROJETO: PRÊMIO POR INOVAÇÃO E QUALIDADE MODELO PROJETO: PRÊMIO POR INOVAÇÃO E QUALIDADE 1 Identificação Título Câncer de Colo de útero: a importância de diagnostico precoce. Área temática Comunicação, Promoção e Educação em Saúde Lotação Boninal

Leia mais

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica 5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica Guia para gestores MINISTÉRIO DA SAÚDE Introdução As diretrizes aqui apresentadas apontam para uma reorganização do modelo

Leia mais

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM A SAÚDE DO HOMEM NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira Enfermeira Mestranda em Bioprospecção Molecular da Universidade Regional do Cariri-URCA ingrid_lattes@hotmail.com

Leia mais

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE Janaína Esmeraldo Rocha, Faculdade Leão Sampaio, janainaesmeraldo@gmail.com

Leia mais

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com

Leia mais

Graduada em Nutrição pela UFPE Especializanda em Saúde Coletiva e Sociedade do IBPEX/FACINTER walmafra@oi.com.br

Graduada em Nutrição pela UFPE Especializanda em Saúde Coletiva e Sociedade do IBPEX/FACINTER walmafra@oi.com.br MORTALIDADE MATERNA POR PRÉ-ECLAMPSIA/ECLAMPSIA: RECIFE, 1998 A 2006. Waléria Solange Mafra Santana Leite 1 ; Maria de Fátima Fernandes Alves 2 ; Sormani Soares de Souza 3 Introdução: A classificação Internacional

Leia mais

Elementos para suporte na Decisão Clínica e organização da atenção na Área de Saúde da Mulher

Elementos para suporte na Decisão Clínica e organização da atenção na Área de Saúde da Mulher PRÊMIO POR INOVAÇÃO E QUALIDADE 1 Identificação Título Implantação da linha de cuidado em Saúde da Mulher na USF Hidrolândia Área temática Elementos para suporte na Decisão Clínica e organização da atenção

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Resenha de Estatísticas Vitais do Estado de São Paulo Ano 12 nº 2 Maio 2012 Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo As estatísticas de mortalidade produzidas pela Fundação Seade,

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

TÍTULO: ERROS DE MEDICAÇÃO NA ENFERMAGEM: NO PACIENTE ADULTO HOSPITALIZADO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: ERROS DE MEDICAÇÃO NA ENFERMAGEM: NO PACIENTE ADULTO HOSPITALIZADO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ERROS DE MEDICAÇÃO NA ENFERMAGEM: NO PACIENTE ADULTO HOSPITALIZADO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA:

Leia mais

TÍTULO: EQUIPE E-MAIL: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1 INTRODUÇÃO ,

TÍTULO: EQUIPE E-MAIL: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1 INTRODUÇÃO , TÍTULO: RELATÓRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO SEP(SERVIÇO DE ESCUTA PSICOLÓGICA) EQUIPE: Ana Patrícia de Almeida Silva; Ana Paula Torres Pinheiro; Marcos Aurélio Lordão Rocha E-MAIL: appatty13@yahoo.com.br

Leia mais

ESTUDO TEMÁTICO SOBRE O PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA CAPACITAÇÃO OCUPACIONAL NO MUNICÍPIO DE OSASCO

ESTUDO TEMÁTICO SOBRE O PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA CAPACITAÇÃO OCUPACIONAL NO MUNICÍPIO DE OSASCO PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO, TRABALHO E INCLUSÃO (SDTI) DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE) PROGRAMA OSASCO DIGITAL OBSERVATÓRIO

Leia mais

ANEXO IV INDICADORES ESTRATÉGICOS PARA A REDE CEGONHA

ANEXO IV INDICADORES ESTRATÉGICOS PARA A REDE CEGONHA ANEXO IV INDICADORES ESTRATÉGICOS PARA A REDE CEGONHA OBJETIVO: MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA REDE CEGONHA NOME DO INDICADOR DEFINIÇÃO INTERPRETAÇÃO MÉTODO DE CÁLCULO cadastradas

Leia mais

TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE ENFERMAGEM 1ª TURMA - 2005/2009 DIURNO

TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE ENFERMAGEM 1ª TURMA - 2005/2009 DIURNO TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE ENFERMAGEM 1ª TURMA - 2005/2009 DIURNO CASSIO CRISTIANNO PEREIRA LIMA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES IDOSOS COM ENFISEMA PULMONAR DEBORA GUIMARÃES SILVA O DESAFIO

Leia mais

DOENÇA DIARREICA AGUDA. Edição nº 9, fevereiro / 2014 Ano III. DOENÇA DIARRÉICA AGUDA CID 10: A00 a A09

DOENÇA DIARREICA AGUDA. Edição nº 9, fevereiro / 2014 Ano III. DOENÇA DIARRÉICA AGUDA CID 10: A00 a A09 NOME DO AGRAVO CID-10: DOENÇA DIARRÉICA AGUDA CID 10: A00 a A09 A doença diarreica aguda (DDA) é uma síndrome clínica de diversas etiologias (bactérias, vírus e parasitos) que se caracteriza por alterações

Leia mais

DOENÇA FALCIFORME: AÇÕES EDUCATIVAS REALIZADAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE MINAS GERAIS. Ruth Santos Fontes Silva

DOENÇA FALCIFORME: AÇÕES EDUCATIVAS REALIZADAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE MINAS GERAIS. Ruth Santos Fontes Silva DOENÇA FALCIFORME: AÇÕES EDUCATIVAS REALIZADAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE MINAS GERAIS Ruth Santos Fontes Silva Autores Ruth Santos Fontes Silva 1, Ana Paula Pinheiro Chagas Fernandes 2, José Nélio

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO

Leia mais

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013 Redução da mortalidade na infância no Brasil Setembro de 2013 Taxa de mortalidade na infância 62 Redução de 77% em 22 anos (em menores de 5 anos) 1990 33 14 2000 *Parâmetro comparado internacionalmente

Leia mais

DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL

DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL DOCENTES DO CURSO DE JORNALISMO: CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE VOCAL Rayné Moreira Melo Santos (CESMAC) raynefono@yahoo.com.br Rozana Machado Bandeira de Melo (CESMAC) rmbmelo@ig.com.br Zelita Caldeira Ferreira

Leia mais

Ilmo Senhor. Vereador Cesar Paulo Mossini. M.D Presidente da Câmara de Vereadores

Ilmo Senhor. Vereador Cesar Paulo Mossini. M.D Presidente da Câmara de Vereadores Ilmo Senhor Vereador Cesar Paulo Mossini M.D Presidente da Câmara de Vereadores O Vereador Jose Carlos Patricio, integrante da bancada do Partido da Social Democracia Brasileira, com assento nesta casa,

Leia mais

Avaliação do grau de implementação do programa de controle de transmissão vertical do HIV em maternidades do Projeto Nascer

Avaliação do grau de implementação do programa de controle de transmissão vertical do HIV em maternidades do Projeto Nascer Avaliação do grau de implementação do programa de controle de transmissão vertical do HIV em maternidades do Projeto Nascer 1 CRÉDITOS Elaboração do relatório Elizabeth Moreira dos Santos (ENSP/FIOCRUZ)

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais