Educação: Horizontes Possíveis: Desafios Imediatos UENP Centro de Ciências Humanas e da Educação Centro de Letras Comunicação e Artes

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1 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (SUS) E AS VARIAÇÕES ]DA LÍNGUA FALADA Aline Sirlene de SOUZA Amanda Schizaro ROMANINI Andréia Gaeta de Pontes GERALDO Josiane de Oliveira Romano Marcela Gomes da SILVA Mônia Villela SOARES (G-UENP) Vera Maria Ramos PINTO (Orientadora-UENP) RESUM O Neste artigo, temos como objetivo apresentar uma análise da linguagem utilizada por pessoas que freqüentam as Unidades Básicas de Saúde, SUS, levando em consideração as variantes lingüísticas que ocorreram nos planos: fonético, morfológico, sintático e semântico. Todas as pessoas que falam uma determinada língua conhecem as estruturas gerais, básicas, de funcionamento dessa língua. Desse modo, embora sejam mais ou menos constantes dentro do idioma, essas estruturas básicas podem sofrer variações devido à influência de inúmeros fatores como, regionais, socioculturais, de faixa etária, de tempo. Tais variações, que às vezes são pouco perceptíveis e outras vezes bastante evidentes, mostram o caráter heterogêneo da língua e recebem o nome genérico de variedades ou variações lingüísticas. Palavr as- chave: var iante s lingüís tica s. Pacie nte s do SUS. INTRODUÇÃO A visão de língua como um sistema que possui uma heterogeneidade sistemática prioriza uma análise lingüística voltada para explicar modos semanticamente equivalentes de se dizer a mesma coisa. Partindo da noção de heterogeneidade, a Sociolingüística afirma que toda língua é um fe ixe de va r ie da de s. Diante disso, temos que o entendimento dessa possibilidade, que parece ser parte da natureza humana, faz parte dos estudos da Sociolingüística, ciência que estuda a língua falada no contexto social e

2 que define variedade lingüística como um dos muitos modos de falar uma língua. Sendo assim, as pesquisas sociolingüísticas voltaram seus estudos para a variação lingüística que, de acordo com Bagno (2007), pode ser definida como o estado constante de transformação de uma língua. Ainda, conforme o referido autor, essas transformações acontecem devido a vários fatores, que são: geográficos, status socioeconômicos, grau de escolarização, idade, sexo, mercado de trabalho e redes sociais. No Brasil, por exemplo, as pesquisas lingüísticas empreendidas têm mostrado que o fator social de maior impacto sobre a variação lingüística é o grau de escolarização que, em nosso país, está muito ligado ao status so cioe co nô mico. A e sse re spe ito B agno afir ma: [...] a escola de qualidade e a possibilidade de permanência mais prolongada no sistema educacional são bens sociais limitados às pessoas de renda econômica mais elevada. Estudos sociológicos apontam que existe uma relação muito estreita entre escolaridade e ascensão social: os melhores empregos e os postos de comando da sociedade estão reservados predominantemente aos cidadãos mais escolarizados (BAGNO, 2007, p. 57 ). Desse modo, ainda conforme Bagno, encontramos uma séria diferença entre o português falado pela parte mais escolarizada da população (que, não por acaso, é também a parte mais rica ou menos pobre) e pela parte menos escolarizada. É o fenômeno que os lingüistas chamam de variação diastrática (etimologicamente: o tipo de variação que se encontra quando se comparam diferentes estratos de uma população). Assim, referida às vezes como português subpadrão ou português sub-standard, a variedade de português falado pela população menos escolarizada foi descrita por vários estudiosos, entre eles, Castilho (2004), com características próprias na fonética, na morfologia e no léxico. Na fonética: Queda ou nasalização da vogal átona inicial: incelença por excelência;

3 Queda de material fonético posterior à vogal tônica: figo por fígado, Ciço por Cícero, centimo por centímetro; Perda da distinção entre vogal e ditongo antes de palatal: pexe por peixe; Monotongação de ditongos crescentes em posição final: sustança po r substância. Na morfologia: Perda do s da desinência da primeira pessoa plural: nóis cantamo, nóis cantemo por nós catamos; Anteposição do advérbio de comparação a adjetivos que já são comparativos: mais mio em vez de melhor; Na sintaxe: Uso de uma única marca de plural nos sintagmas nominais complexos e ausência de marca de concordância na 3ª pessoa do plural do verbo, particularmente com sujeito posposto (os doce mais bonito são / é para as visita. Quando chegou os bombero já não tinha mais nada pra fazer); Negação redundante com indefinidos negativos (ninguém não sabia); Aparecimento de um segundo advérbio de negação depois do verbo e eventual queda do advérbio de negação anteposto: não vem não ou vem não; A oração relativa adota as construções conhecidas como cortadora ou copiadora: a casa que eu morei ou a casa que eu morei nela (em vez da construção padrão a casa em que morei); Uso dos pronomes do caso reto na posição de objeto: eu vi e le, a mulhe r xingo u eu. Este trabalho de pesquisa, então, tem como objetivo apresentar uma análise da linguagem utilizada por pessoas que freqüentam as Unidades Básicas de Saúde (SUS), levando em consideração

4 as variantes lingüísticas sintático e se mântico. encontradas nos planos: fonético, morfológico, Para essa pesquisa, nosso corpus foi formado por pessoas da camada popular, de várias faixas etárias, de ambos os sexos, com grau de escolaridade baixíssimo, (Ensino Fundamental do primeiro ciclo 1ª a 4ª série). A coleta de dados foi realizada no SUS de Santo Antonio da Platina. A seguir, exemplificamos a linguagem das pessoas acima descritas por meio de frases que todos os dias se ouvem nas Unidades Básicas de Saúde do SUS. - Vim buscá me u inxame pr a le vá pr o mé dico. ( M. A. S, 3 5 ano s) - Fia, minha chapa já ta pro nta?.( J. C, 48 ano s) - Meu marido foi perado, ele tava com canci de prósta.(r. G, 53 anos) - Quero pesá minha pransão. ( A.S, 45 anos) - Tô com uma dor nos tongo, o médico mandô eu fazê uma oscopia. (S. S, 61 anos) - Eu parei de tomá meus remédio da pressão, mas quase tive um filipaque,... por isso vortei a tomá. ( M. A, 41 anos) - Não posso carregá peso porque meu braço tá tudo furado pela emudiár.(r. O, 57 anos) - Eu vim marcá pra fazê utrassão porque eu tô com dor no meu úto.(j. Q, 39 anos) - Tarveiz eu vô te que vortá mais tarde porque deu pobrema nas pareage.(a, C, 55 anos) - Ô fia, pega o medidô de pransão que eu tô passando mal.(r. M, 43 ano s) - Tô com farta de ar porque a fumaça da vizinha que tava queimando lixo feiz mar pros meu purmão.(j. S, 64 anos) Por meio dessas frases, podemos notar variantes lingüísticas próprias da variedade popular nos planos fônico, morfossintático e lexical( semântico).

5 A seguir, então, apresentamos a análise dessas variantes. Plano fônico: buscá, levá, marcá, fazê, tê, vortá, medidô : Queda do travamento silábico nos infinitivos, variação que vem sendo generalizada para palavras oxítonas terminada em /r/ de outras classes gramaticais, resultando em sílaba final de padrão consoante-vogal. Apócope : supressão de um fonema no final de uma palavra, resultando a modificação dos sons. tarveiz, feiz: Tendência de ditongação em sílabas finais terminadas por travamento representado por uma fricativa. tarveiz, vortá, pobrema, farta, purmão, mar : Rotacismo, como tendência da língua portuguesa (no caso, em posição de travamento silábico). pareage, tô, tá : Aférese: supressão de fonema no início da palavra + apócope: queda de um fonema no final da palavra. fia : Iotização: variação fonética pela utilização do i. pobrema : Síncope: supressão do fonema r no interior da palavra. inxame : Epêntese: é o nome que se dá ao acréscimo de um fonema em interior de palavra.neste caso, ocorre também a nasalização (e/in). tá, perado, tava : Aférese: supressão de fonema no início da palavra. Plano morfossintático: meus remédio, nas pareage : Plural não redundante na concordância nominal, evidenciando a tendência a registrar as marcas de número na primeira posição (mais à esquerda) do sintagma nominal. Plano lexical (e semântico):

6 chapa : Palavra pouco usada na variedade culta, porém, muito utilizada pela classes menos escolarizada para referir-se ao Raio-X. canci de prósta : Expressão não utilizada na variedade padrão, fato que mostra a correlação dessa variante com fatores sociais. pesá minha pransão : Expressão não emprega na variedade padrão da língua, fato que mostra a correlação dessa variante com fatores sociais. dor nos tongo : Expressão não utilizada na variedade culta da língua, mas esse fato mostra a correlação com classe menos escolarizada. oscopia : Palavra empregada para referir-se à uma endoscopia, fato que mostra a correlação com classe menos escolarizada. filipaque : Palavra pouco comum, empregada para referir-se à um chilique, ou melhor, crise nervosa, fato que mostra a correlação com fatores sociais. emudiár : Expressão não utilizada pela variante padrão da língua, para referir-se à uma hemodiálise, fato que mostra a correlação com fatores sociais. utrassão : Expressão não utilizada pela variante padrão da língua, porém, empregada por uma classe menos escolarizada para referir-se à um ultra-som. úto : Expressão não empregada pela variante padrão da língua. Forma reduzida de útero. Esse fato mostra a correlação com fatores sociais. medidô de pransão : Expressão para designar aparelho medidor de pressão. Esse fato mostra a correlação com classes menos escolarizadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS

7 Todas as pessoas que falam uma determinada língua conhecem as estruturas gerais, básicas, de funcionamento dessa língua. Desse modo, embora sejam mais ou menos constantes dentro do idioma, essas estruturas básicas podem sofrer variação devido à influência de inúmeros fatores, como os geográficos e sociais. Tais variações, que às vezes são pouco perceptíveis e outras bastante evidentes, recebem o nome genérico de variedades ou variações lingüísticas. Podemos delimitar e descrever quantas variedades lingüísticas quisermos, de acordo com os fatores sociais que incluirmos na nossa investigação - classe social, grau de escolaridade, como vimos, neste trabalho de pesquisa, que investigou que fr e qüe ntam as Unidade s Básicas de Saúde, SUS. o modo de falar de pessoas Por razões tanto pedagógicas como científicas, portanto, importante perceber que as formas e construções do português substandart fazem parte de uma variedade de língua que tem uma gramática pró pr ia, e que essa gr amática pe r mite uma co municação muito eficaz. Assim, a idéia de que existem variedades lingüísticas mais feias ou mais bonitas, mais certas ou mais erradas, mais ricas e mais pobres é fruto de avaliações e julgamentos exclusivamente socioculturais e decorrem das relações de poder e de discriminação que existem em toda sociedade. é REFERÊNCIAS BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação lingüística. São Paulo: Parábola Editorial, BORTONI RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna. A So cio lingü ísti ca na sala de aula. São Paulo: Par ábo la, BRAGA & MOLLICA (Orgs.). Introdução à sociolingüística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, CASTILHO, Ataliba Teixeira de.a língua falada no ensino do português.são Paulo: Contexto, FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar Gramática: teoria, sínteses das unidades, atividades práticas, exercícios de vestibulares: 2º grau. São Paulo: FTD, ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O português da gente: a língua que estudamo s a língua que falamo s. São Paulo: C o nte xto,

8 PRETI, Dino. Sociolingüística: os níveis de fala. São Paulo: Nacional, TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolingüística. São Paulo: Ática, 1985.

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