A CONCORDÂNCIA VERBAL: A RELEVÂNCIA DAS VARIÁVEIS LINGÜÍSTICAS E NÃO LINGÜÍSTICAS

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1 543 A CONCORDÂNCIA VERBAL: A RELEVÂNCIA DAS VARIÁVEIS LINGÜÍSTICAS E NÃO LINGÜÍSTICAS Constância Maria Borges de Souza * Introdução Os estudos da Concordância Verbal têm demonstrado que os falantes de todas as classes sociais apresentam variantes explícitas e variante zero de plural em sua fala, em situações previsíveis, por serem as escolhas condicionadas por fatores lingüísticos e sociais. Um fenômeno lingüístico como a variação da concordância verbal, que é estigmatizado pela sociedade quando o falante não escolhe a variante de prestígio no caso a forma explícita de plural e se afasta da norma escolar, pode ter explicações na análise de variáveis lingüísticas e sociais. A língua, apesar de ser heterogênea, convive com forças de estabilidade, que lhe atribuem um caráter regular, sistemático e previsível. São as varáveis lingüísticas forças internas ao sistema e variáveis não lingüísticas forças externas, que controlam os usos lingüísticos, determinando que homens e mulheres, em idades diferentes, em uma comunidade, pertencentes a estratos socioeconômicos distintos se expressem de modo diferente. É o que afirma Mollica : As variáveis, tanto lingüísticas quanto não-linguísticas, não agem isoladamente, mas operam num conjunto complexo de correlações que inibem ou favorecem o emprego de formas variantes semanticamente diferentes Dentre as variáveis externas ou não-lingüísticas, destacam-se a faixa etária, a escolaridade, o gênero, o mercado, responsáveis por tendências de usos lingüísticos que ocorrem nas diversas comunidades claramente caracterizada por um perfil sociolingüístico. Convém salientar que estas variáveis não atuam isoladamente, mas, sim, em um feixe de correlações que favorecem ou desfavorecem o emprego de formas variantes. A escolaridade é um dos fatores mais observados para se verificar até que ponto a escola influencia os falantes no uso de formas lingüísticas privilegiadas socialmente ou pouco valorizadas. Entre os fatores internos, são comuns os estudos de natureza fonológica, aos quais foram acrescidos outras análise. Observarmos estudos cujas análises se concentram em variáveis como a saliência fônica, a posição de termos dentro da frase, dentre outros. Efeitos isolados de cada variável podem ser observados, mas a interação, ou a sua correlação, com outras, apresentará novos resultados. Paredes comenta: * Professora Assistente da UNEB Universidade do Estado da Bahia. Campus I / Salvador. MOLLICA, Maria Cecília. Relevância das variáveis não-lingüísticas, p.27. PAREDES, Vera Lúcia. Relevância das variáveis lingüísticas, p

2 544 Natural também, nesse tipo de estudo, que entre os fatores internos, os de natureza fonológica prevalecessem. [...}Outros conceitos foram introduzidos pelos variacionistas, como o de saliência fônica, que se mostrou produtivo em muitos trabalhos. 0. O presente trabalho Neste estudo, analisa-se a Concordância Verbal em uma amostra constituída de inquéritos extraídos do Programa de Estudos do Português Popular Falado em Salvador (PEPP/SSA) e inquéritos extraídos do Programa Norma Urbana Culta de Salvador (NURC), observando a relação entre esse fenômeno e variáveis lingüísticas e sociais. Serão aqui destacados os fatores escolaridade e faixa etária fatores externos ou sociais e saliência fônica, confrontando-os com os estudos de Lopes (2001) e Scherre & Naro (1997).Estas variáveis mostram se muito definidoras no estudo da variação e são testadas também neste estudo. 1. Metodologia O trabalho se fundamenta na teoria variacionista laboviana, que corresponde a um modelo teórico-metodológico que procura dar conta da heterogeneidade lingüística, analisando a língua como uma estrutura inerentemente variável. Procurando mapear o quadro da Concordância Verbal no português falado em Salvador, estabelecemos um estudo pautado nas seguintes variáveis. 1. Presença de marca 2. Tipos de sujeito 3. Preenchimento do núcleo do sujeito 4. Posição do sujeito 5. Saliência fônica 6. Tempo verbal 7. Número de sílabas do verbo 8. Marcas precedentes 9. Paralelismo no plano discursivo 10. Traços semânticos do sujeito 11. Pausa entre o sujeito e o verbo 12. Contexto fonológico seguinte 13. Mercado ocupacional 14. Gênero 15. Faixa etária 16. Escolaridade No presente trabalho, estamos focalizando a concordância verbal na fala de pessoas nascidas em Salvador, destacando-se as formas de terceira pessoa de plural, que ora fazem a concordância com seu sujeito e ora não fazem. É como afirmam Scherre & Naro (1997) Diferentemente do português de Portugal, o português vernacular do Brasil apresenta ação sistemática nos processos

3 545 de concordância de número, exibindo variantes explícitas e variantes zero (0) de plural em elementos verbais e nominais. A análise observa o efeito do gênero e da escolaridade sobre a Concordância Verbal e da saliência fônica, segundo Scherre e Naro (1997) 2. Nossos resultados Analisando os dados relativos à escolaridade, observamos as mulheres fazendo menos concordância no nível fundamental e no nível universitário. A escolaridade média não apresenta tendência ao favorecimento de aplicação da regra para homens ou mulheres. Com escolaridade média estão homens e mulheres atuando em áreas que os deixam nivelados quanto à sua atuação social. O mesmo poderíamos esperar do nível universitário, segundo Lopes (2001); mas nos dados ora trabalhados, os homens tendem a fazer mais concordância que as mulheres. Podemos visualizar melhor o efeito da escolaridade e do gênero, no gráfico seguinte: Efeito da escolaridade e do gênero na concordância verbal 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Fundamental Colegial Universitário Hom ens Mulheres Na Tabela 1, estabelecendo um confronto com os dados de Lopes (2001) **, que estudou a concordância de número no sintagma nominal, podemos perceber que há uma grande semelhança entre os resultados obtidos, no nível universitário e no nível fundamental. Nos pesos relativos encontrados, tanto para os falantes homens quanto para as mulheres, existe a mesma tendência: vão aumentando os pesos relativos ao se aumentar o nível de escolarização. Nos dados de Lopes, as mulheres se igualam aos homens (quase) no nível Fundamental, se diferenciam, no nível Médio, apresentando peso relativo maior que os homens, voltando a aumentar o índice na escolaridade superior, da mesma forma que eles. Nos nossos dados, os homens fazem mais a concordância que as mulheres, apresentando igualdade, na escolaridade média. Scherre e Naro, A concordância de número no português do Brasil; um caso típico de variação inerente. 1997, ** LOPES, Norma da Silva. Concordância Nominal, Contexto lingüístico e Sociedade. Tese de Doutorado apresentada à UFBA em 2001, p. 162.

4 546 Tabela 1 Nossos dados x Lopes (2001) Fatores Homens Mulheres Lopes (2001) Fundamental (1 a 5 anos de estudo) 287/575=50 % /496= H=.20 M=. 17 Média (11 anos de estudo) 329/578=57 % 490/675=73 % H=. 38 M=. 58 Universitária (mínimo de 15 anos de estudo) 282/319=88 % /904=91 %. 77 TOTAL 898/1472=61 % 1554/2075=75 % H=. 81 M=. 81 Observando as faixas etárias, separadas em função da escolaridade, o nível fundamental vai aplicando mais a regra de concordância à medida que os falantes ficam mais velhos, o que equivale afirmar que os falantes mais novos poderiam estar iniciando a mudança lingüística, atuando como uma corrente inovadora, contra os mais velhos, conservadores. Na escolaridade Média, as faixas intermediárias atuam de forma diferente, não há indícios de mudança. Esse aspecto merece mais estudo, uma vez que essas faixas correspondem à fase de maior produtividade no trabalho, e maior cobrança social para o uso do padrão. Talvez a separação dos grupos de gênero, faixa etária e escolaridade, nessa análise, promovesse melhor entendimento do efeito da escolaridade nos dois grupos. No nível universitário, a variável Faixa etária não foi selecionada. Tabela 2 Escolaridade x Faixa etária Escolaridade Fundamental Média Universitária Faixa etária 1 94/294=32 % 227/349=65 % (15 a 24 anos) Faixa etária 2 104/244=43 % 131/297=44 % 44/478=93 % (25 a 35 anos) Faixa etária 3 121/239=51 % 294/384=77 % 292/339=86 % (45 a 55 anos) Faixa etária 4 206/294=70 % 167/223=75 % 372/406=92 % (acima de 65 anos) TOTAL 525/1071=49 % 819/1253=65 % 1108/1223=91 % Comparando nossa amostra (informantes PEPP e informantes NURC) com os resultados encontrados por Lopes (2001, p.164) para os mesmos informantes, podemos apontar a mesma tendência a uma relação entre a escolaridade (influência da escola) e a aplicação da regra de concordância verbal e nominal. Vale, portanto, afirmar que os nossos resultados (mesmos informantes de Lopes) estão em sintonia quanto à concordância no Português do Brasil.

5 547 Tabela 3 Escolaridade x gênero Escolaridade Homens Mulheres Lopes (2001) Fundamental (1 a 5 anos de estudo) 287/575=50 % /496= /4431=64 %. 18 Média (11 anos de estudo) 329/578=57 % 490/675=73 % 3814/4654=82 %. 46 Universitária (mínimo de 15 anos de estudo) 282/319=88 % /904=91 %. 77 TOTAL 898/1472=61 % 1554/2075=75 % 4605/4817=96 %. 82 A tabela seguinte apresenta os resultados encontrados, em nosso estudo para a saliência fônica, confrontando todos os falantes da amostra, separados por gênero. Nos três primeiros fatores, verifica-se uma ligeira tendência para as mulheres fazerem mais concordância que os homens, quando outros estudos apontam o contrário. Os homens demonstram que os fatores 3, 4 e 8 condicionam mais a aplicação da regra de Concordância Verbal que as mulheres, que voltam a assumir a dianteira, no fator 6. Tabela 4-Saliência fônica x gênero Fatores Homens Mulheres 0 tem/têm; vem/vêm; lê/lêem 23/44=52 % /73=66 % come/comem 77/142=54 % /233=70 % fala/falam 341/648=53 % /1004=72 % faz/fazem; quer/querem 31/60=52 % /78=65 % dá/dão; está/estão. 112/164=68 % /226=73 % sumiu/sumiram; deu/deram 196/281=53 % /178=76 % é/são; fez/fizeram. 118/133=89 % /293=73 %. 73 TOTAL 898/1472=61 % 1554/2075=75 %

6 548 Tabela 5 Saliência fônica x escolaridade Fatores Fundamental Média Universitária 0 tem/têm; vem/vêm; 2/7=29 %. 36 8/22=36 % /88=69 % come/comem 50/111=45 % 57/109=52 % /145=87 % fala/falam 341/648=53 % /632=61 % /519=91 % faz/fazem; quer/querem 20/54=37 % /56=66 % /28=89 % dá/dão; está/estão 73/128=57 % /140=66 % /122=91 % sumiu/sumiram; deu/deram 112/187=60 % /194=80 % /78=99 % é/são; fez/fizeram. 63/83=76 % /100=85 % /243=98 %. 86 TOTAL 525/1071=49 % 819/1253= /1223=91 % Separando-se as três escolaridades, fica bastante evidente o princípio da saliência determinando maior probabilidade de se aplicar a regra, à medida que esta saliência fica mais acentuada, como podemos notar em cada escolaridade em que a saliência se apresenta de forma escalar, indo de uma menor para uma maior percepção fônica. Vale observar que a diferença básica entre os três grupos é uma questão de freqüência (percentuais), poi o efeito da saliência fônica é muito semelhante, conforme se percebe, através dos Pesos Relativos. Apresentamos, a seguir, um quadro comparativo dos nossos resultados com os de Scherre & Naro (1997). Eles compararam os dados de 1997 com os de Naro (1981), mesmo com falantes semi-analfabetos, e os resultados se mostraram muito semelhantes, comprovando que os níveis mais baixos de hierarquia da saliência favorecem menos a concordância do que os níveis mais altos. Scherre efetuou outra análise, separando os informantes por anos de escolarização, verificando que a nitidez da escala de saliência sofre influência desses níveis.

7 549 Tabela 6 0 tem/têm; vem/vêm; Fatores Fundamental Média Universitária Scherre e Naro (1997) 2/7=29 % come/comem 50/111=45 % 2 fala/falam 341/648=53 % faz/fazem; 20/54=37 % quer/querem dá/dão; está/estão 73/128=57 % umiu/sumiram; 112/187=60 % deu/deram é/são; fez/fizeram. 63/83=76 %. 81 TOTAL 525/1071=49 % 8/22=36 % /109=52 % /632=61 % /56=66 % /140=66 % /194=80 % /100=85 % /1253=65 % 61/88= % /145=87 % /519=91 % /28=89 % /122=91 % /78=99 % /243=98 % /1223=91 % 3. Conclusões O estudo apresentado mostra que as variáveis lingüísticas atuam segundo os mesmos princípios, seja na mesma comunidade ou em comunidades diferentes. O sucesso dos trabalhos iniciados por Labov foi determinante para se experimentar o estudo de muitos fenômenos, com a aplicação de diversas variáveis. Da área da fonologia, os estudos atingiram também a morfologia e a sintaxe. Sendo capazes de mapear com segurança o quadro da variação, em qualquer comunidade. Com a consideração de outras variáveis, tanto sociais quanto lingüísticas, estaremos ampliando as experiências que poderão explicar o fenômeno da variação da concordância, nas ocorrências de uma língua em uso. REFERÊNCIAS LEMLE, M. e NARO, A. J. (1977). Competências básicas do Português. Relatório final de pesquisa apresentado às instituições patrocinadoras MOBRAL e Fundação FORD. Rio de Janeiro. 151p. LOPES, Norma da Silva. Concordância Nominal, Contexto lingüístico e Sociedade. Tese de Doutorado apresentada à UFBA em 2001.

8 550 MOLLICA, Maria Cecília e BRAGA, Maria Luíza. Introdução à Sociolingüística: o tratamento da Variação (orgs.). São Paulo: Contexto, RICARDO, Stella Maris Bortoni de Figueiredo. A concordância verbal em português: um estudo de sua significação social. Universidade de Brasília. SCHERRE, Maria Marta Pereira e NARO, Anthony J.A concordância de sujeito no português do Brasil: um caso típico de variação inerente. In: HORA, Dermeval da. (org.) Diversidade lingüística no Brasil. João Pessoa, Idéia, P SILVA, Giselle Machiline de O. e SHERRE, Maria Marta P. Padrões sociolingüísticos: análise de fenômenos variáveis do português falado na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, UFRJ, 1996.

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