IV Seminário de Iniciação Científica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IV Seminário de Iniciação Científica"

Transcrição

1 A VARIAÇÃO DE NÚMERO NA FORMA VERBAL E NA ANÁFORA PRONOMINAL COM SUJEITO COLETIVO Shirley Eliany Rocha Mattos 1 ; André Marques do Nascimento 2 RESUMO: Esta pesquisa trata de demonstrar uma sistematicidade lingüística subjacente à variação de número na forma verbal e na anáfora pronominal relativas a sujeito coletivo singular como o pessoal, a turma, todo mundo, a gente, coletados em revistas brasileiras direcionadas ao público juvenil tipo Capricho, Atrevida, Toda Teen. Por meio do referencial teórico-metodológico da Sociolingüística Variacionista confirmaram-se os resultados de Mattos (2003) que apresentam as variáveis lingüísticas saliência fônica e tipo de sujeito como as mais relevantes no entendimento do fenômeno em questão. PALAVRAS-CHAVE: Variação lingüística; concordância; sujeito coletivo; saliência fônica; sujeito nulo. 1- Introdução É fato facilmente observável em qualquer língua natural a existência de mais de uma forma lingüística para a expressão de um mesmo conteúdo, ou seja, formas distintas que possuem o mesmo valor de verdade num mesmo contexto interacional (Labov, 1972: 188). Tal fenômeno é conhecido como variação lingüística e a sistematização dos fatores, tanto lingüísticos como sociais, que operam na seleção de uma ou outra das alternativas que o falante tem à sua disposição é uma das principais tarefas do modelo teórico-metodológico conhecido como Teoria da Variação ou Sociolingüística Variacionista. Para esse modelo de análise lingüística, a heterogeneidade é natural e inerente a todo sistema lingüístico efetivamente usado em situações reais de interação. Na busca por romper com a identificação entre estrutura lingüística e homogeneidade a teoria para a variação e mudança lingüísticas postula que a ausência da heterogeneidade num sistema lingüístico concreto é que seria disfuncional e descarta as idéias de que estruturas heterogêneas refletem multidialetalismo ou situam-se apenas no nível do desempenho lingüístico de seus usuários (Weinreich, Labov, Herzog, 1968: ; Labov, 1972: 203). Dessa forma, estabelecem-se como os principais objetivos da Sociolingüística Variacionista perceber e interpretar a sistematicidade subjacente à variação lingüística, relacionando-a a fatores tanto lingüísticos quanto sociais, bem como legitimar as variantes lingüísticas adotadas pelos usuários de uma língua. Coerentemente com os postulados acima expostos, o presente estudo visa analisar a variação no verbo relacionado a sujeitos coletivos do tipo a gente, todo mundo, o grupo, a equipe, a banda, a galera, o pessoal, entre outros, ou à sua representação anafórica pronominal em português brasileiro (PB). A possibilidade de expressão de singular ou de plural no verbo ou na anáfora pronominal desse tipo de sujeito remete a exemplos como esses: (1) Como em tudo o que se METERAM nestes sete meses, a galera Capricho MANDOU muito bem na modinha anos 50. (Capricho n de setembro de p. 6) (2) Todo mundo DIZIA que a gente combinava, VIVIAM perguntando se não rolava nada, diz Max. (Capricho n de agosto de p. 26) 1 Pesquisadora Orientadora 2 Voluntário Iniciação Científica PVIC/UEG. 730

2 (3) O trio se CONHECEU na escola e, desde pequenos, não se SEPARAM. (Capricho n de agosto de p.83) (4) O povo croata ENFRENTOU essa barra durante seis anos. Hoje, ELES reconstroem o país e sonham com o futuro. (Atrevida n.44. Abril p.102) De acordo com as prescrições gramaticais tradicionais (GT), o verbo que concorda com um sujeito coletivo formalmente singular deve permanecer no singular (Cunha e Cintra, 1985: 172; Mesquita, 1999: 511). No caso de retomada anafórica pronominal explícita do sujeito, não há regra específica, mas é previsível que o pronome deva manter-se, também, no singular. A GT registra a possibilidade de pluralização verbal nos casos de sujeito adjacente ao verbo e no caso de retomadas anafóricas com sujeito nulo designando-a como silepse de número, ou concordância ideológica, isto é, a concordância que se faz não com a forma gramatical das palavras, mas com seu sentido, com a idéia que elas expressam (Cunha e Cintra, 1985: 614). Ressaltam ainda esses autores que a silepse de número pode ocorrer particularmente com coletivos devido à idéia de plural que carregam tais substantivos e que a tendência à pluralização do verbo tende a aumentar à medida que o verbo distancia-se do sujeito coletivo. Faz-se importante destacar que a pluralização verbal com coletivo singular é recurso estilístico previsto para o texto literário; sob licença poética, pois. Uma outra explicação que tradicionalmente é dada para o fenômeno em foco é a de se tratar de um caso de hipercorreção, ou seja, uma preocupação excessiva em falar bem que gera formas erradas 3, preocupação essa, obviamente, atribuída a falantes de classes socioeconomicamente inferiores. De acordo com Labov (1972: 126) a hipercorreção ocorre quando falantes de classe socioeconômica mais baixa exacerbam no uso de uma forma lingüística, por considerarem-na correta e apropriada para contextos formais, chegando a superar a tendência de uso do grupo de status mais elevado. Mattos (2003) analisou o mesmo fenômeno na modalidade oral do PB, mais especificamente nas variedades de Fortaleza e do Rio de Janeiro. De acordo com a autora, tal fenômeno variável é bastante antigo, remontando sua origem ao latim popular. Ao investigar as variáveis lingüísticas que atuam na ocorrência de uma ou outra variante, a autora destaca, amparada pelo suporte estatístico da sociolingüística variacionista, duas variáveis extremamente influentes na ocorrência da pluralização verbal com sujeito coletivo singular: a saliência fônica e o tipo de sujeito (Mattos, 2003: 81). Apesar de o vernáculo ser a modalidade privilegiada de dados para a análise sociolingüística variacionista (Labov, 1972: 208) por ser produzido em situações espontâneas de interação cotidiana, com um mínimo grau de monitoração por parte dos falantes, o estudo que ora se apresenta dedica-se a modalidade escrita da língua, veiculada em revistas orientadas para o público juvenil brasileiro. A expectativa era a de que a escrita, mais monitorada e geralmente mais revisada, fosse uma modalidade lingüística a apresentar menor variação quanto aos aspectos analisados. Os dados, porém, deixam claro que as tendências lingüísticas encontradas parecem atuar abaixo do nível de percepção dos usuários. Pretende-se, assim, comparar os resultados desta pesquisa aos de Mattos (2003) e verificar se o comportamento variável do verbo e da anáfora pronominal explícita atua a partir de fatores semelhantes nas duas modalidades, fala e escrita. 3 Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. 731

3 Agenda privilegiada em uma análise sociolingüística é, como já afirmado acima, a legitimação de variantes lingüísticas desprestigiadas socialmente. No caso do fenômeno aqui analisado, a demonstração da sistematicidade dos fatores estruturais influentes no uso do singular ou do plural pretende contribuir com a discussão sobre estigmas lingüísticos e sociais, bem como sobre o ensino institucionalizado da língua portuguesa no Brasil. 2- Material e métodos Conforme o modelo teórico-metodológico adotado, de acordo com o qual o ponto de partida para qualquer análise lingüística é o próprio fato lingüístico (Tarallo, 2001: 18), seja ele oral ou escrito (Sankoff, 1988a: 141) o estudo sobre a concordância com sujeitos coletivos teve como base de dados a modalidade lingüística veiculada por revistas brasileiras impressas direcionadas ao público juvenil. A preferência por esse segmento da mídia impressa deveu-se inicialmente à suposição de que as revistas utilizariam uma variedade lingüística menos formal e termos que refletiriam a própria variedade utilizada por adolescentes, como, no caso, o uso de coletivos indicando principalmente os grupos com os quais os jovens estão habituados: a galera, a turma, o pessoal, a gente, todo mundo, o casal, a banda etc. Essa hipótese inicial foi confirmada já na etapa inicial de coleta dos dados para a organização do corpus. Foram utilizadas 34 revistas 4, das quais foram extraídas 896 ocorrências, que serviram de base empírica para a análise variacionista. No estudo em questão, a variável dependente tem caráter binário, isto é, possui duas variantes, a saber, a possibilidade de verbo, relacionado a sujeito coletivo, pluralizado ou no singular. Já as variáveis independentes apresentam-se num conjunto bem mais amplo, como tipo de sujeito, configuração do sintagma nominal (SN) sujeito, partículas adjacentes ao verbo, mudança de pessoa na morfologia verbal, distância entre o núcleo do sujeito e verbo, posição relativa do sujeito em relação ao verbo, tempo verbal, saliência fônica, tipo de estrutura sintática, tipologia das coordenadas e polaridade da estrutura. Cada um destes grupos conta com vários fatores que podem estar atuando na seleção de uma ou outra forma em variação. A postulação de variáveis independentes exclusivamente lingüísticas deu-se por se tratar de um corpus de língua escrita, para o qual nenhuma estratificação social seria possível. A Sociolingüística Variacionista, também conhecida como Sociolingüística Quantitativa, opera com um tratamento estatístico baseado na teoria da probabilidade aplicada aos dados para que deles se extraia a sistematicidade da variação. A análise quantitativa fornece um suporte estatístico importante para a investigação do peso relativo de cada um dos fatores propostos como variáveis independentes. Tais pesos indicam ao pesquisador os contextos que favorecem ou desfavorecem o uso de uma ou de outra variante em análise. Para essa função, a Sociolingüística Variacionista conta com um conjunto de programas computacionais, o pacote Varbrul 2S (Pintzuk, 1988; Sankoff, 1988b). Apesar de contar fundamentalmente com o suporte quantitativo estatístico, a análise sociolingüística variacionista entende como fundamental a interpretação do pesquisador sobre os resultados obtidos. Sabe-se que os números podem dizer muito a respeito de um fenômeno variável, porém, sem o conhecimento lingüístico do analista os resultados quantitativos tornam-se obsoletos, pois são apenas um instrumento para auxiliar o pesquisador a compreender o comportamento dos fenômenos lingüísticos (Scherre & Naro, 2003: 162). 3- Resultados e discussão 4 Foram utilizadas as seguintes revistas de circulação nacional: Atrevida; TodaTeen; MTV; Capricho; Contigo! E Trip. 732

4 Dos 896 dados iniciais, restaram 218 dados trata-se de uma variação de baixa ocorrência na língua - para análise estatística devido à retirada ou ao rearranjo dos caso de categoricidade no singular. Foram então analisadas pelo conjunto de programas com o resultado de 17% de pluralização verbal relacionada com sujeitos coletivos. As variáveis estatisticamente relevantes foram saliência fônica, tipo de sujeito, partículas adjacentes ao verbo e tipologia das coordenadas. Confirmaram-se os resultados de Mattos (2003) também para a escrita monitorada. Quanto às demais variáveis selecionadas, não configuram uma interpretação segura uma vez que os pesos relativos situam-se na zona de neutralidade estatística de As grandezas referentes aos grupos de fatores estatisticamente selecionados na análise são apresentados na tabela 1 a seguir. VARIÁVEIS SALIÊNCIA FÔNICA FATORES FREQÜÊNCIA DA FORMA PLURAL PESOS RELATIVOS + SALIENTE 29/73 = 40% SALIENTE 5/143 = 3% 0.21 TOTAL 34/216 = 16% --- SUJEITO NULO ANAFÓRICO DE A GENTE 27/137 = 20% 0.75 SUJEITO NULO ANAFÓRICO 7/57 = 12% 0.39 TIPO DE SUJEITO TOTAL 34/216 = 16% --- PRONOME OBLÍQUO REFLEXIVO ADJACENTE AO VERBO 1/7 = 14% 0.44 PARTÍCULAS ADJACENTES QUE RELATIVO ANTES DO VERBO 4/14 = 29% 0.53 PRONOME NÃO REFLEXIVO ADJACENTE AO VERBO 1/4 = 25% 0.53 TOTAL 6/25 = 24% --- TIPOLOGIA DAS COORDENADAS COORDENADA ASSINDÉTICA 15/71 = 21% COORDENADA SINDÉTICA 9/65 = 14% TOTAL 24/136 = 18% --- INPUT Tabela 1 Uso da forma verbal pluralizada em concordância com sujeito coletivo singular 3.1 A variável saliência fônica - Saliência fônica é uma categorização do verbo baseada na diferença entre as formas de terceira pessoa singular e as de plural. Assim, a saliência fônica para formas como escreve/escrevem é menor que, por exemplo, entre as formas olhou/olharam. Em Mattos (2003) temos a revelação de que a possibilidade de pluralização no verbo ligado a coletivo singular está de alguma forma vinculada à categoria de formas verbais mais salientes. O exemplo (1) acima, do corpus, pode ser apresentado. Em termos de freqüências brutas, a influência da variável saliência fônica no presente estudo apresenta os seguintes resultados quantitativos: dos 216 dados analisados, 73 apresentaram alto grau de saliência; desses 29 verbos estavam na forma plural, representando 40% das Medida da probabilidade de aplicação do plural quando o efeito de todos os fatores de todas as variáveis é neutro. 733

5 ocorrências, num nível percentual muito acima da média para o total de dados do grupo de fator, de 16% como se vê na tabela 1. Aos verbos cuja saliência se apresentou mais marcada foi atribuído o peso relativo 0.93, que em termos estatísticos significa altíssima influência no fenômeno variável. Este valor apresentou-se ainda como o mais alto em relação a todos os outros pesos relativos apresentados para análise. O peso relativo para contextos em que o verbo apresentava saliência menos marcada foi de 0.21, estatisticamente baixo para estar influenciando a variação e bastante distante, em termos escalares, do peso para a saliência mais marcada. Dos 34 verbos que apresentaram-se no plural, apenas 5 demonstravam saliência não marcada. Tais resultados estatísticos confirmam, assim, as análises já realizadas sobre o fenômeno em questão, de acordo com as quais há uma tendência muito forte de contextos de maior saliência fônica contribuírem para a pluralização verbal (Mattos, 2003) A variável tipo de sujeito - Para a variável tipo de sujeito, Mattos (2003) verifica que a retomada anafórica por meio de sujeito nulo favorece o aparecimento da pluralização verbal, como temos em (2) e em (3), por exemplo. Tais resultados levaram-na a refutar a hipótese de hipercorreção, uma vez que trata-se de uma variação de cunho lingüístico mais que social (Mattos, 2003: 94). Os números apresentados na tabela 1 fornecem uma informação bastante relevante para a interpretação do fenômeno variável em questão. A pluralização verbal ocorre mais quando o sujeito coletivo com o qual se relaciona não está explícito formalmente. A análise dos pesos relativos confirma a maior influência da retomada de sujeito nulo anafórico, com o peso 0.75, como a força mais atuante na pluralização verbal, uma vez que há uma grande diferença entre esse peso e os demais: 0.39 para a retomada de sujeito nulo anafórico de coletivos e 0.07 para sujeito coletivo nomeado. Tais resultados referentes à modalidade escrita da língua corroboram os resultados obtidos por Mattos (2003) na análise da modalidade oral do português brasileiro, para quem a alta freqüência de plural em verbos cuja referência era uma anáfora zero, ou sujeito nulo, ao invés de indicar uma discordância morfossintática entre sujeito e verbo, assegura a referência ao sujeito coletivo, cuja carga semântica é de plural (Mattos, 2003: 91). 4- Considerações finais A análise das relações entre sujeito coletivo singular e o verbo em uma variedade escrita do português brasileiro demonstrou que à aparente heterogeneidade da variação subjaz uma sistematização. No presente caso, o uso da forma verbal pluralizada dá-se em contextos em que a saliência fônica é mais acentuada e quando a relação de concordância verbal é feita com um sujeito anafórico nulo. Como conseqüências desse estudo é possível refutar a idéia simplista disseminada pela GT de que a pluralização se dá quando o verbo está distante do núcleo do sujeito e assumir a pluralização como uma forma de marcação da idéia de plural contida nos coletivos formalmente singulares. A idéia de hipercorreção também não se sustenta, uma vez que a análise variacionista demonstrou que os fatores atuantes na variação são de ordem essencialmente lingüística, muito mais que social, apontando uma tendência estrutural da língua portuguesa. Outro ponto fundamental é a rejeição de estereótipos e preconceitos. Acredita-se, assim, que resultados como os aqui apresentados possam, além de esclarecer e rejeitar estigmas, contribuir para a reformulação dos parâmetros lingüísticos utilizados como norteadores do ensino formalizado de língua portuguesa no Brasil, em pontos referentes, por exemplo, à concordância verbal, à concordância verbo-nominal, à semântica dos substantivos coletivos e aos processos 734

6 discursivo-textuais como a referenciação através de anáforas. Só assim se alcançará a compreensão de que toda e qualquer manifestação lingüística é legítima e digna de respeito. 5- Referências bibliográficas CUNHA, C.; CINTRA L Nova gramática do português contemporâneo. 2.ed.Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI Versão 3.0. Lexikon informática. LABOV, W The study of language in its social context. In Sociolinguistic patterns. Philadelphia. University of Pennsylvania Press. p MATTOS, S. E. R Sujeito coletivo singular em português: concordância e referencialidade. Brasília: UNB. Dissertação de mestrado em Lingüística. Inédito. MESQUITA, R. M Gramática da língua portuguesa. 8ª ed. São Paulo: Saraiva. PINTZUK, S VARBRUL Programs. inédito. SANKOFF, D. 1988a. Sociolinguistics and syntactic variation, In: NEWMEYER, F. J. (Ed.) Linguistics: The Cambridge survey. Volume IV. (Language: the Social cultural context). New York: Cambridge University Press. p SANKOFF, D. 1988b. Variable rules. In: AMON, U.; DITTMAR, N. & M., Klaus J. (eds.) Sociolinguistics An international handbook of the science of language and society. Berlin/New York: Walter de Gruyter. p SCHERRE, M. M. P.; NARO, A. J Análise quantitativa e tópicos de interpretação do Varbrul. In: MOLLICA, M. C. & BRAGA, M. L. (orgs.). Introdução à sociolingüística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto. p TARALLO, F A pesquisa sociolingüística. 7ª ed. São Paulo, Ática: WEINREICH, U. LABOV, W. & HERZOG, M Empirical foundations for a theory in language change. In LEHMANN, W. P.; MALKIEL, Y. (eds.) Directions for historical linguistics. Austin, TX, University of Texas Press, p

Palavras-chave: variação lingüística; concordância verbal; coletivo; saliência fônica.

Palavras-chave: variação lingüística; concordância verbal; coletivo; saliência fônica. A VARIAÇÃO VERBAL COM SUJEITO COLETIVO NO PORTUGUÊS FALADO DO BRASIL Shirley Eliany R. Mattos * RESUMO O artigo trata da variação verbal que ocorre quando o sujeito é de tipo coletivo singular como o pessoal,

Leia mais

A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA *

A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA * 249 de 298 A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA * Daiane Gomes Bahia ** Elisângela Gonçalves *** Paula Barreto Silva **** RESUMO

Leia mais

A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL NO PORTUGUÊS POPULAR DA COMUNIDADE RURAL DE RIO DAS RÃS - BA

A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL NO PORTUGUÊS POPULAR DA COMUNIDADE RURAL DE RIO DAS RÃS - BA Página 57 de 510 A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL NO PORTUGUÊS POPULAR DA COMUNIDADE RURAL DE RIO DAS RÃS - BA Juscimaura Lima Cangirana (UESB) Elisângela Gonçalves (UESB) RESUMO Procura-se,

Leia mais

A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES

A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES Letícia Cotosck Vargas (PUCRS/PIBIC- CNPq 1 ) 1. INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem por objetivo examinar um dos processos de sândi externo verificados

Leia mais

A CONCORDÂNCIA VERBAL: A RELEVÂNCIA DAS VARIÁVEIS LINGÜÍSTICAS E NÃO LINGÜÍSTICAS

A CONCORDÂNCIA VERBAL: A RELEVÂNCIA DAS VARIÁVEIS LINGÜÍSTICAS E NÃO LINGÜÍSTICAS 543 A CONCORDÂNCIA VERBAL: A RELEVÂNCIA DAS VARIÁVEIS LINGÜÍSTICAS E NÃO LINGÜÍSTICAS Constância Maria Borges de Souza * Introdução Os estudos da Concordância Verbal têm demonstrado que os falantes de

Leia mais

LHEÍSMO NO PORTUGÛES BRASILEIRO: EXAMINANDO O PORTUGÛES FALADO EM FEIRA DE SANTANA Deyse Edberg 1 ; Norma Lucia Almeida 2

LHEÍSMO NO PORTUGÛES BRASILEIRO: EXAMINANDO O PORTUGÛES FALADO EM FEIRA DE SANTANA Deyse Edberg 1 ; Norma Lucia Almeida 2 359 LHEÍSMO NO PORTUGÛES BRASILEIRO: EXAMINANDO O PORTUGÛES FALADO EM FEIRA DE SANTANA Deyse Edberg 1 ; Norma Lucia Almeida 2 1. Bolsista FAPESB, Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual

Leia mais

TÍTULO DA PESQUISA: O ir e vir das preposições - um estudo diacrônico dos complementos dos verbos ir e vir no português mineiro de Uberaba.

TÍTULO DA PESQUISA: O ir e vir das preposições - um estudo diacrônico dos complementos dos verbos ir e vir no português mineiro de Uberaba. TÍTULO DA PESQUISA: O ir e vir das preposições - um estudo diacrônico dos complementos dos verbos ir e vir no português mineiro de Uberaba. ANO DE INÍCIO: 2010 NOME DO BOLSISTA: Thamiris Abrão Borralho.

Leia mais

VARIAÇÃO NO USO DO MODO IMPERATIVO: O PRINCÍPIO DA MARCAÇÃO EM DADOS DE JOSÉ J. VEIGA

VARIAÇÃO NO USO DO MODO IMPERATIVO: O PRINCÍPIO DA MARCAÇÃO EM DADOS DE JOSÉ J. VEIGA 585 VARIAÇÃO NO USO DO MODO IMPERATIVO: O PRINCÍPIO DA MARCAÇÃO EM DADOS DE JOSÉ J. VEIGA Daisy Bárbara Borges Cardoso * Introdução A gramática normativa considera que o modo imperativo na Língua Portuguesa

Leia mais

ELEMENTOS ANAFÓRICOS NA COORDENAÇÃO 1

ELEMENTOS ANAFÓRICOS NA COORDENAÇÃO 1 47 de 368 ELEMENTOS ANAFÓRICOS NA COORDENAÇÃO 1 Jaqueline Feitoza Santos * (Uesb) Adriana Stella Cardoso Lessa-de-Oliveira (Uesb) RESUMO O presente trabalho focaliza os aspectos elipse de constituintes

Leia mais

ANÁLISE DA ELEVAÇÃO DAS VOGAIS MÉDIAS PRETÔNICAS SEM MOTIVAÇÃO APARENTE 1. INTRODUÇÃO

ANÁLISE DA ELEVAÇÃO DAS VOGAIS MÉDIAS PRETÔNICAS SEM MOTIVAÇÃO APARENTE 1. INTRODUÇÃO ANÁLISE DA ELEVAÇÃO DAS VOGAIS MÉDIAS PRETÔNICAS SEM MOTIVAÇÃO APARENTE DÉBORAH VIEIRA PINTO AGUIAR 1 ; MARIA JOSÉ BLASKOVSKI VIEIRA 2 1 Universidade Federal de Pelotas ddeborahvieira@gmail.com 1 2 Universidade

Leia mais

A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27

A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27 Página 75 de 315 A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27 Iany França Pereira 28 (UESB) Cristiane Namiuti Temponi

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos A SUBSTITUIÇÃO DE NÓS POR A GENTE NA FALA DE NOVA IGUAÇU Stêphanie Rocha Vieira Elexias (UFRRJ) fanyrve@gmail.com Juliana Barbosa de Segadas Vianna (UFRRJ) julianasegadas@gmail.com RESUMO A investigação

Leia mais

ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE ARTIGOS DEFINIDOS DIANTE DE POSSESSIVOS PRÉ-NOMINAIS E ANTROPÔNIMOS EM DADOS DE FALA* 1

ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE ARTIGOS DEFINIDOS DIANTE DE POSSESSIVOS PRÉ-NOMINAIS E ANTROPÔNIMOS EM DADOS DE FALA* 1 ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE ARTIGOS DEFINIDOS DIANTE DE POSSESSIVOS PRÉ-NOMINAIS E ANTROPÔNIMOS EM DADOS DE FALA* 1 Alane Luma Santana Siqueira (UFRPE/UAST) alane.siqueira@gmail.com 1. Introdução O Português

Leia mais

ESTARÁ O PORTUGUÊS BRASILEIRO DEIXANDO DE SER LÍNGUA DE SUJEITO-PREDICADO? *

ESTARÁ O PORTUGUÊS BRASILEIRO DEIXANDO DE SER LÍNGUA DE SUJEITO-PREDICADO? * 255 de 298 ESTARÁ O PORTUGUÊS BRASILEIRO DEIXANDO DE SER LÍNGUA DE SUJEITO-PREDICADO? * Elisângela Gonçalves ** Daiane Gomes Bahia *** Paula Barreto Silva **** RESUMO Este trabalho consiste em um recorte

Leia mais

AS LÍNGUAS DE CABO VERDE

AS LÍNGUAS DE CABO VERDE UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA GERAL E ROMÂNICA AS LÍNGUAS DE CABO VERDE UMA RADIOGRAFIA SOCIOLINGUÍSTICA Anexo 14: Tabela Análise Linguística Tese orientada pela

Leia mais

GRAMATICALIZAÇÃO DO PRONOME PESSOAL DE TERCEIRA PESSOA NA FUNÇÃO ACUSATIVA

GRAMATICALIZAÇÃO DO PRONOME PESSOAL DE TERCEIRA PESSOA NA FUNÇÃO ACUSATIVA Página 133 de 511 GRAMATICALIZAÇÃO DO PRONOME PESSOAL DE TERCEIRA PESSOA NA FUNÇÃO ACUSATIVA Elizane de Souza Teles Silva Jodalmara Oliveira Rocha Teixeira Jorge Augusto Alves da Silva Valéria Viana Sousa

Leia mais

CONSTRUÇÕES RELATIVAS NO PORTUGUÊS ACREANO REALIZAÇÕES PADRÃO E NÃO PADRÃO

CONSTRUÇÕES RELATIVAS NO PORTUGUÊS ACREANO REALIZAÇÕES PADRÃO E NÃO PADRÃO CONSTRUÇÕES RELATIVAS NO PORTUGUÊS ACREANO REALIZAÇÕES PADRÃO E NÃO PADRÃO Ana Paula da Silva Xavier¹ ¹Universidade Federal do Acre (Ufac) anaxavier_jornalista@hotmail.com Resumo: Este artigo tem como

Leia mais

O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO E SUAS MÚLTIPLAS REALIZAÇÕES NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO E SUAS MÚLTIPLAS REALIZAÇÕES NO PORTUGUÊS BRASILEIRO 239 de 298 O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO E SUAS MÚLTIPLAS REALIZAÇÕES NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Daiane Gomes Amorim 62 (UESB) Telma Moreira Vianna Magalhães ** (UESB) RESUMO O presente trabalho apresenta um

Leia mais

CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014

CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014 CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no uso de suas

Leia mais

A ORDEM DE AQUISIÇÃO DOS PRONOMES SUJEITO E OBJETO: UM ESTUDO COMPARATIVO 10

A ORDEM DE AQUISIÇÃO DOS PRONOMES SUJEITO E OBJETO: UM ESTUDO COMPARATIVO 10 107 de 297 A ORDEM DE AQUISIÇÃO DOS PRONOMES SUJEITO E OBJETO: UM ESTUDO COMPARATIVO 10 Tatiane Macedo Costa * (UESB) Telma Moreira Vianna Magalhães (UESB) RESUMO Várias pesquisas têm investigado o uso

Leia mais

A MARCAÇÃO DE NÚMERO NO SINTAGMA NOMINAL NOS FALANTES BREVENSES: UM EXERCÍCIO VARIACIONISTA

A MARCAÇÃO DE NÚMERO NO SINTAGMA NOMINAL NOS FALANTES BREVENSES: UM EXERCÍCIO VARIACIONISTA 19 A MARCAÇÃO DE NÚMERO NO SINTAGMA NOMINAL NOS FALANTES BREVENSES: UM EXERCÍCIO VARIACIONISTA Alan Gonçalves MIRANDA (G-UFPA) Celso FRANCÊS JÚNIOR RESUMO Diversos estudos sociolinguísticos já comprovaram

Leia mais

O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO: UMA ANÁLISE NA LÍNGUA FALADA POPULAR DE JOVENS SOTEROPOLITANOS

O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO: UMA ANÁLISE NA LÍNGUA FALADA POPULAR DE JOVENS SOTEROPOLITANOS O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO: UMA ANÁLISE NA LÍNGUA FALADA POPULAR DE JOVENS SOTEROPOLITANOS Jeferson da Silva Alves RESUMO: Neste artigo, analisaremos o uso do objeto direto anafórico na língua falada popular

Leia mais

Não foram indicadas as obras desses autores nas Referências Bibliográficas, assim como de diversos outros referidos no corpo do artigo.

Não foram indicadas as obras desses autores nas Referências Bibliográficas, assim como de diversos outros referidos no corpo do artigo. DEPARTAMENTO DE LETRAS ALGUNS ASPECTOS DA HETEROGENEIDADE DIALETAL BRASILEIRA: CONSTRUÇÕES SINTÁTICAS A PARTIR DOS PRONOMES SUJEITO E OBJETO Vicente Cerqueira (UFAC) vicente.cerqueira@gmail.com Marcelo

Leia mais

A VARIAÇÃO NÓS/ A GENTE NO PORTUGUÊS FALADO DE FEIRA DE SANTANA: COMPARAÇÃO ENTRE FALARES DO PB

A VARIAÇÃO NÓS/ A GENTE NO PORTUGUÊS FALADO DE FEIRA DE SANTANA: COMPARAÇÃO ENTRE FALARES DO PB Página 63 de 510 A VARIAÇÃO NÓS/ A GENTE NO PORTUGUÊS FALADO DE FEIRA DE SANTANA: COMPARAÇÃO ENTRE FALARES DO PB Josany Maria de Jesus Silva (CAPES/UESB/PPGLin) Cristiane Namiuti Temponi (UESB/PPGLin)

Leia mais

A influência de variáveis linguísticas na ausência de concordância nominal na fala de Pedro Leopoldo (MG)

A influência de variáveis linguísticas na ausência de concordância nominal na fala de Pedro Leopoldo (MG) A influência de variáveis linguísticas na ausência de concordância nominal na fala de Pedro Leopoldo (MG) The influence of linguistic variables in the absence of nominal agreement in the speech of Pedro

Leia mais

PARÂMETROS SOCIOLINGUÍSTICOS DO PORTUGUÊS DE NATAL. Palavras-chave: variação lingüística; sociedade; conectores coordenativos

PARÂMETROS SOCIOLINGUÍSTICOS DO PORTUGUÊS DE NATAL. Palavras-chave: variação lingüística; sociedade; conectores coordenativos 27 PARÂMETROS SOCIOLINGUÍSTICOS DO PORTUGUÊS DE NATAL Simone Queiroz Mendonça Resumo A partir de uma reflexão sobre a formação da língua portuguesa tendo como base o aparato teórico-metodológico da sociolingüística

Leia mais

DOMÍNIOS DE Revista Eletrônica de Lingüística Ano 1, nº1 1º Semestre de 2007 ISSN

DOMÍNIOS DE Revista Eletrônica de Lingüística Ano 1, nº1 1º Semestre de 2007 ISSN ESTUDO EM TEMPO APARENTE E EM TEMPO REAL DO USO DO SUJEITO NULO NA FALA DE BELO HORIZONTE Nasle Maria Cabana RESUMO Neste artigo, analisa-se o comportamento do sujeito pronominal lexical e sujeito pronominal

Leia mais

Variação na concordância verbal de terceira pessoa do plural em Vitória da Conquista

Variação na concordância verbal de terceira pessoa do plural em Vitória da Conquista Variação na concordância verbal de terceira pessoa do plural em Vitória da Conquista Marian dos Santos Oliveira 1 1 Departamento de Estudos Básicos e Instrumentais - Universidade Estadual do Sudoeste da

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: OBJETO DIRETO ANAFÓRICO NO JORNAL A GAZETA (2008) Priscilla Gevigi de Andrade (UFES) pri_gevigi@hotmail.com RESUMO A presente

Leia mais

Adriana Gibbon (Universidade Federal de Santa Catarina)

Adriana Gibbon (Universidade Federal de Santa Catarina) A EXPRESSÃO DO TEMPO FUTURO NA LÌNGUA FALADA DE FLORIANÓPOLIS: VARIAÇÃO (THE EXPRESSION OF FUTURE TIME IN THE SPOKEN LANGUAGE OF FLORIANÓPOLIS: VARIATION) Adriana Gibbon (Universidade Federal de Santa

Leia mais

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 Componente Curricular: Português Instrumental Código: Fisio 304 Pré-requisito: ------- Período Letivo:

Leia mais

Sobre a concordância verbal em sentenças inacusativas do português brasileiro

Sobre a concordância verbal em sentenças inacusativas do português brasileiro Sobre a concordância verbal em sentenças inacusativas do português brasileiro Silvia Helena Lovato do Nascimento Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria - Brasil Resumo Este trabalho investiga

Leia mais

RESENHA/REVIEW. TAGLIAMONTE, Sali A Analysing sociolinguistic variation. New York: Cambridge University Press. 284p.

RESENHA/REVIEW. TAGLIAMONTE, Sali A Analysing sociolinguistic variation. New York: Cambridge University Press. 284p. RESENHA/REVIEW TAGLIAMONTE, Sali A. 2006. Analysing sociolinguistic variation. New York: Cambridge University Press. 284p. Resenhado por/by: Shirley Eliany Rocha MATTOS (Universidade de Brasília) Caroline

Leia mais

VARIAÇÃO PRONOMINAL EM CONCÓRDIA SC. Lucelene T. FRANCESCHINI Universidade Federal do Paraná

VARIAÇÃO PRONOMINAL EM CONCÓRDIA SC. Lucelene T. FRANCESCHINI Universidade Federal do Paraná VARIAÇÃO PRONOMINAL EM CONCÓRDIA SC Lucelene T. FRANCESCHINI Universidade Federal do Paraná lterezaf@hotmail.com Resumo: Este trabalho analisa a variação pronominal nós/a gente e tu/você na posição de

Leia mais

ELEMENTOS DÊITICOS EM NARRATIVAS EM LIBRAS 43

ELEMENTOS DÊITICOS EM NARRATIVAS EM LIBRAS 43 Página 111 de 315 ELEMENTOS DÊITICOS EM NARRATIVAS EM LIBRAS 43 Lizandra Caires do Prado 44 (UESB) Adriana Stella Cardoso Lessa-de-Oliveira 45 (UESB) RESUMO Este estudo objetiva investigar a dêixis em

Leia mais

CONCORDÂNCIA DE NÚMERO NOS PREDICATIVOS ADJETIVOS E PARTICÍPIOS PASSIVOS DO PORTUGUÊS FALADO EM MACEIÓ: UM ESTUDO VARIACIONISTA

CONCORDÂNCIA DE NÚMERO NOS PREDICATIVOS ADJETIVOS E PARTICÍPIOS PASSIVOS DO PORTUGUÊS FALADO EM MACEIÓ: UM ESTUDO VARIACIONISTA CONCORDÂNCIA DE NÚMERO NOS PREDICATIVOS ADJETIVOS E PARTICÍPIOS PASSIVOS DO PORTUGUÊS FALADO EM MACEIÓ: UM ESTUDO VARIACIONISTA Solyany Soares Salgado (autora bolsista), Renata Lívia de Araújo Santos (co

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04 O PROCESSO DE GRAMATICALIZAÇÃO DO ELEMENTO DE REPENTE Aline Pontes Márcia Peterson (UFRJ) marciapetufrj@hotmail.com INTRODUÇÃO Este estudo tem por objetivo focalizar o processo de gramaticalização das

Leia mais

ANÁLISE VARIACIONISTA DO PROCESSO DE MONOTONGAÇÃO NO BREJO DA PARAÍBA

ANÁLISE VARIACIONISTA DO PROCESSO DE MONOTONGAÇÃO NO BREJO DA PARAÍBA 2453 ANÁLISE VARIACIONISTA DO PROCESSO DE MONOTONGAÇÃO NO BREJO DA PARAÍBA Luana Anastácia Santos de Lima PROINCI/CNPq/UEPB 0. Introdução Durante muito tempo, os estudos lingüísticos despertaram interesse,

Leia mais

A TRANSITIVIDADE VERBAL EM EDITORIAIS DE JORNAL: PERSPECTIVA COGNITIVO-FUNCIONAL

A TRANSITIVIDADE VERBAL EM EDITORIAIS DE JORNAL: PERSPECTIVA COGNITIVO-FUNCIONAL A TRANSITIVIDADE VERBAL EM EDITORIAIS DE JORNAL: PERSPECTIVA COGNITIVO-FUNCIONAL Bruno Henrique Machado Oliveira 1, Eleone Ferraz de Assis 2 bh.machado@hotmail.com Av. Dr. Deusdete Ferreira de Moura, s/nº,

Leia mais

Sobre a concordância nominal em Pedro Leopoldo/MG

Sobre a concordância nominal em Pedro Leopoldo/MG Sobre a concordância nominal em Pedro Leopoldo/MG Lília Soares Miranda Santos¹ RESUMO: Neste estudo, analisa-se a presença e a ausência de concordância nominal entre os elementos do SN na fala de Pedro

Leia mais

USO VARIÁVEL DE NÓS E A GENTE NA FALA E ESCRITA DE PESSOAS DO DISTRITO FEDERAL

USO VARIÁVEL DE NÓS E A GENTE NA FALA E ESCRITA DE PESSOAS DO DISTRITO FEDERAL USO VARIÁVEL DE NÓS E A GENTE NA FALA E ESCRITA DE PESSOAS DO DISTRITO FEDERAL Mariana Araújo Simões de CARVALHO Universidade de Brasília Resumo: Este artigo visa a analisar a interferência de fatores

Leia mais

UMA ANÁLISE SOCIOFUNCIONALISTA DA DUPLA NEGAÇÃO NO SERTÃO DA RESSACA

UMA ANÁLISE SOCIOFUNCIONALISTA DA DUPLA NEGAÇÃO NO SERTÃO DA RESSACA Página 143 de 511 UMA ANÁLISE SOCIOFUNCIONALISTA DA DUPLA NEGAÇÃO NO SERTÃO DA RESSACA Savanna Souza de Castro Julinara Silva Vieira Valéria Viana Sousa Jorge Augusto Alves Silva RESUMO A negação é um

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

Objetivos. aula A PESQUISA SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA: COLOCANDO A MÃO NA MASSA. Ao final desta aula, você deverá ter:

Objetivos. aula A PESQUISA SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA: COLOCANDO A MÃO NA MASSA. Ao final desta aula, você deverá ter: A PESQUISA SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA: COLOCANDO A MÃO NA MASSA 10 aula Objetivos Ao final desta aula, você deverá ter: operado com alguns dos procedimentos metodológicos da sociolinguística variacionista

Leia mais

A VARIAÇÃO DE PLURALIDADE NO SN E O ENSINO DA VARIEDADE PADRÃO (THE VARIATION OF PLURALITY IN THE SN AND THE TEACHING OF THE STANDARD VARIATION)

A VARIAÇÃO DE PLURALIDADE NO SN E O ENSINO DA VARIEDADE PADRÃO (THE VARIATION OF PLURALITY IN THE SN AND THE TEACHING OF THE STANDARD VARIATION) A VARIAÇÃO DE PLURALIDADE NO SN E O ENSINO DA VARIEDADE PADRÃO (THE VARIATION OF PLURALITY IN THE SN AND THE TEACHING OF THE STANDARD VARIATION) Ana Luzia Videira PARISOTTO (PG UNESP) ABSTRACT: This study

Leia mais

1 Introdução. atrasos e/ou desordens no processo de aquisição da gramática em ausência de qualquer comprometimento de outra natureza.

1 Introdução. atrasos e/ou desordens no processo de aquisição da gramática em ausência de qualquer comprometimento de outra natureza. 1 Introdução Esta tese tem como tema a aquisição de pessoa como traço formal no Português Brasileiro (PB) e vincula-se aos projetos do Grupo de Pesquisa em Processamento e Aquisição da Linguagem (GPPAL-CNPq),

Leia mais

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Código: ENF - 302 Pré-requisito: Nenhum Período Letivo:

Leia mais

CONCORDÂNCIA VERBAL EM VITÓRIA DA CONQUISTA: VISÃO DE CONJUNTO DOS FATORES LINGUÍSTICOS

CONCORDÂNCIA VERBAL EM VITÓRIA DA CONQUISTA: VISÃO DE CONJUNTO DOS FATORES LINGUÍSTICOS 173 de 298 CONCORDÂNCIA VERBAL EM VITÓRIA DA CONQUISTA: VISÃO DE CONJUNTO DOS FATORES LINGUÍSTICOS Marian dos Santos Oliveira * (Uesb) RESUMO: Neste estudo, proponho uma análise da concordância verbal

Leia mais

VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Página 93 de 510 VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Rodrigo Barreto de Sousa (UESB) Elisângela Gonçalves (PPGLin/UESB) RESUMO É previsto que, no

Leia mais

1ª Série. 2LET020 LITERATURA BRASILEIRA I Estudo das produções literárias durante a época colonial: Quinhentismo, Barroco e Neoclassicismo.

1ª Série. 2LET020 LITERATURA BRASILEIRA I Estudo das produções literárias durante a época colonial: Quinhentismo, Barroco e Neoclassicismo. 1ª Série 2LET039 DEBATES E SEMINÁRIOS EM TEMAS CONTEMPORÂNEOS Produção oral sobre temas da contemporaneidade: direitos humanos, educação ambiental, as diversidades étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa,

Leia mais

1 Introdução. (1) a. A placa dos automóveis está amassada. b. O álbum das fotos ficou rasgado.

1 Introdução. (1) a. A placa dos automóveis está amassada. b. O álbum das fotos ficou rasgado. 17 1 Introdução A concordância, nas mais diversas línguas, é um fenômeno pesquisado em várias áreas, desde diferentes áreas de análise que envolvem o estudo da linguagem, tais como: morfologia, sintaxe,

Leia mais

A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES

A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES 477 de 663 A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES Vânia Raquel Santos Amorim 148 (UESB) Valéria Viana Sousa 149 (UESB) Jorge Augusto Alves da Silva 150 (UESB)

Leia mais

A ORDEM DE PALAVRAS NO PORTUGUÊS, de EROTILDE GORETI PEZATTI

A ORDEM DE PALAVRAS NO PORTUGUÊS, de EROTILDE GORETI PEZATTI LIVRO RESENHADO PEZATTI, EROTILDE GORETI. A ORDEM DE PALAVRAS NO PORTUGUÊS. SÃO PAULO: PARÁBOLA, 2014. 144 P. A ORDEM DE PALAVRAS NO PORTUGUÊS, de EROTILDE GORETI PEZATTI Dennis Castanheira Mestrando em

Leia mais

A SELEÇÃO ARGUMENTAL NA AQUISIÇÃO DE PORTUGUÊS ESCRITO POR SURDOS

A SELEÇÃO ARGUMENTAL NA AQUISIÇÃO DE PORTUGUÊS ESCRITO POR SURDOS 179 de 666 A SELEÇÃO ARGUMENTAL NA AQUISIÇÃO DE PORTUGUÊS ESCRITO POR SURDOS Joyce Maria Sandes da Silva 47 (UESB) Adriana Stella Cardoso Lessa de Oliveira 48 (UESB) RESUMO Esse estudo objetiva, a partir

Leia mais

A AUSÊNCIA DE MARCAS DE CONCORDÂNCIA VERBAL EM TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS DO CLAC: DESCRIÇÃO E ENSINO

A AUSÊNCIA DE MARCAS DE CONCORDÂNCIA VERBAL EM TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS DO CLAC: DESCRIÇÃO E ENSINO Revista Línguas & Ensino Volume I 153 A AUSÊNCIA DE MARCAS DE CONCORDÂNCIA VERBAL EM TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS DO CLAC: DESCRIÇÃO E ENSINO THE ABSENCE OF VERB AGREEMENT MARKERS IN TEXTS WRITTEN BY CLAC

Leia mais

ATITUDES E IDENTIDADE LINGUÍSTICA: MUITO CHÃO PELA FRENTE

ATITUDES E IDENTIDADE LINGUÍSTICA: MUITO CHÃO PELA FRENTE Denise Porto Cardoso 3 Freitag, Raquel Meister Ko.; "Prefácio: Atitudes e Identidade Linguística: muito chão pela frente", p. 3-8. In: Atitudes Linguísticas e Avaliações Subjetivas de Alguns Dialetos Brasileiros.

Leia mais

A EXPRESSÃO DE MODALIDADES TÍPICAS DO SUBJUNTIVO EM COMPLETIVAS, ADVERBIAIS E RELATIVAS DE DOCUMENTO DO PORTUGUÊS DO SÉCULO XVI

A EXPRESSÃO DE MODALIDADES TÍPICAS DO SUBJUNTIVO EM COMPLETIVAS, ADVERBIAIS E RELATIVAS DE DOCUMENTO DO PORTUGUÊS DO SÉCULO XVI 143 de 297 A EXPRESSÃO DE MODALIDADES TÍPICAS DO SUBJUNTIVO EM COMPLETIVAS, ADVERBIAIS E RELATIVAS DE DOCUMENTO DO PORTUGUÊS DO SÉCULO XVI Rosana Ferreira Alves (UESB) RESUMO Tendo como base evidências

Leia mais

ESTUDO SOCIOFUNCIONALISTA DE ESTRUTURAS COM O CLÍTICO SE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

ESTUDO SOCIOFUNCIONALISTA DE ESTRUTURAS COM O CLÍTICO SE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Página 115 de 511 ESTUDO SOCIOFUNCIONALISTA DE ESTRUTURAS COM O CLÍTICO SE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Jodalmara Oliveira Rocha Teixeira Elizane de Souza Teles Silva (UESB Jorge Augusto Alves da Silva Valéria

Leia mais

A CRISE BRASILEIRA NO ENSINO DA NORMA CULTA OU ESTILO FORMAL Universidade de Salvador

A CRISE BRASILEIRA NO ENSINO DA NORMA CULTA OU ESTILO FORMAL Universidade de Salvador A CRISE BRASILEIRA NO ENSINO DA NORMA CULTA OU ESTILO FORMAL Universidade de Salvador A aquisição da língua materna é natural aos seres humanos; ela acontece de forma rápida, espontânea e natural, inconscientemente.

Leia mais

A indeterminação do sujeito no português rural de Bananal e Barra dos Negros BA

A indeterminação do sujeito no português rural de Bananal e Barra dos Negros BA A indeterminação do sujeito no português rural de Bananal e Barra dos Negros BA Neila Maria Oliveira Santana Universidade Federal da Bahia (UFBA) Universidade do Estado da Bahia (UNEB) neila.santana@ig.com.br

Leia mais

CRIAÇÃO LEXICAL: O USO DE NEOLOGISMOS NO PORTUGUÊS FALADO EM DOURADOS

CRIAÇÃO LEXICAL: O USO DE NEOLOGISMOS NO PORTUGUÊS FALADO EM DOURADOS CRIAÇÃO LEXICAL: O USO DE NEOLOGISMOS NO PORTUGUÊS FALADO EM DOURADOS Paulo Gerson Rodrigues Stefanello ¹; Elza Sabino da Silva Bueno². ¹Aluno do 4º ano do Curso de Letras Português/Espanhol. Bolsista

Leia mais

VARIANTE CÊ E SUA GRAMATICALIZAÇÃO: UM ESTUDO FUNCIONAL ATRAVÉS DA LINGUÍSTICA DE CORPUS

VARIANTE CÊ E SUA GRAMATICALIZAÇÃO: UM ESTUDO FUNCIONAL ATRAVÉS DA LINGUÍSTICA DE CORPUS 657 de 663 VARIANTE CÊ E SUA GRAMATICALIZAÇÃO: UM ESTUDO FUNCIONAL ATRAVÉS DA LINGUÍSTICA DE CORPUS Warley José Campos Rocha (UESB) 209 Valéria Viana Sousa (UESB) 210 Jorge Augusto Alves da Silva (UESB)

Leia mais

Realizações do sujeito expletivo em construções com o verbo ter existencial na fala alagoana

Realizações do sujeito expletivo em construções com o verbo ter existencial na fala alagoana Realizações do sujeito expletivo em construções com o verbo ter existencial na fala alagoana ELYNE GISELLE DE SANTANA LIMA AGUIAR VITÓRIO Doutoranda em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras

Leia mais

Concordância verbal, variação e ensino

Concordância verbal, variação e ensino Concordância verbal, variação e ensino RENATA LÍVIA DE ARAÚJO SANTOS Doutoranda em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Alagoas. Resumo: Este trabalho

Leia mais

Raquel Pereira Maciel PG/UFMS. Justificativa

Raquel Pereira Maciel PG/UFMS. Justificativa NEOLOGIA LEXICAL: ESTUDO DOS SUFIXOS VERBAIS AR E IZAR NA FORMAÇÃO DE NOVOS LÉXICOS DO CAMPO SEMÂNTICO DA ALIMENTAÇÃO NO PORTUGUÊS FALADO EM PONTA PORÃ/BRASIL PEDRO JUAN CABALLERO/PARAGUAI Raquel Pereira

Leia mais

Avaliar o comportamento das crianças DEL no que concerne ao valor dado à informação de pessoa em Dmax e no afixo verbal;

Avaliar o comportamento das crianças DEL no que concerne ao valor dado à informação de pessoa em Dmax e no afixo verbal; 164 9 Conclusão Este estudo focalizou a aquisição de pessoa como traço formal no Português Brasileiro (PB) com o objetivo de caracterizar a manifestação de pessoa no curso normal do desenvolvimento lingüístico

Leia mais

A REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL NA FALA DE NATAL: evidências de um processo de mudança?

A REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL NA FALA DE NATAL: evidências de um processo de mudança? A REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL NA FALA DE NATAL: evidências de um processo de mudança? Sammy Vieira Carvalho Júnior (UFRN) sammyhist04@yahoo.com.br Introdução A língua é um produto sociocultural,

Leia mais

Naturalidade dos sistemas e conseqüências na aprendizagem Maria Cecília Mollica (UFRJ/CNPq)

Naturalidade dos sistemas e conseqüências na aprendizagem Maria Cecília Mollica (UFRJ/CNPq) Naturalidade dos sistemas e conseqüências na aprendizagem Maria Cecília Mollica (UFRJ/CNPq) Na palestra, tenho o objetivo de demonstrar como os princípios imanentes dos sistemas das línguas podem ser úteis

Leia mais

OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL

OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL 167 de 297 OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL Viviane de Jesus Ferreira (UFBA) Suzana Alice Marcelino da Silva Cardoso

Leia mais

1 Introdução. 1 Tal denominação da variante da Língua Portuguesa foi retirada da dissertação de Mestrado

1 Introdução. 1 Tal denominação da variante da Língua Portuguesa foi retirada da dissertação de Mestrado 15 1 Introdução O presente trabalho tem como tema o uso de modalidades expressas pelo subjuntivo e pelo infinitivo em orações completivas no português padrão distenso falado no Brasil, ou seja, no português

Leia mais

A VARIAÇÃO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL NUM DIALETO RURAL

A VARIAÇÃO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL NUM DIALETO RURAL 5 CAPÍTULO A VARIAÇÃO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL NUM DIALETO RURAL 1. INTRODUÇÃO 1 EVANILDA MARINS ALMEIDA 1 A pesquisa, cujos resultados se discutem, teve por objetivo analisar o comportamento do -s marcador

Leia mais

AQUISIÇÃO DE CLÍTICOS E ESCOLARIZAÇÃO

AQUISIÇÃO DE CLÍTICOS E ESCOLARIZAÇÃO 119 de 297 AQUISIÇÃO DE CLÍTICOS E ESCOLARIZAÇÃO Marcelle Teixeira Silva * (UESB) Adriana S. C. Lessa-de-Oiveira ** (UESB) RESUMO Este estudo investiga o processo de aquisição dos pronomes clíticos na

Leia mais

XI COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 14 a 16 de outubro de Maria Zélia Alves Nogueira (UESB) Jorge Augusto Alves da Silva (UESB)

XI COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 14 a 16 de outubro de Maria Zélia Alves Nogueira (UESB) Jorge Augusto Alves da Silva (UESB) CONCORDÂNCIA VERBAL EM P6 NO INTERIOR DO ESTADO DA BAHIA: DUAS NORMAS EM DEBATE Maria Zélia Alves Nogueira (UESB) Jorge Augusto Alves da Silva (UESB) Valéria Viana Sousa ********************* (UESB) RESUMO

Leia mais

6LET006 HISTÓRIA E USOS DA LEITURA E DA ESCRITA Os aspectos sócio-histórico-culturais da leitura e da escrita.

6LET006 HISTÓRIA E USOS DA LEITURA E DA ESCRITA Os aspectos sócio-histórico-culturais da leitura e da escrita. HABILITAÇÃO: BACHARELADO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM 1ª Série 6LET006 HISTÓRIA E USOS DA LEITURA E DA ESCRITA Os aspectos sócio-histórico-culturais da leitura e da escrita. 6LET008 LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO

Leia mais

NOTAS SOBRE CONSTRUÇÕES DE INDETERMINAÇÃO NO PORTUGUÊS DO BRASIL

NOTAS SOBRE CONSTRUÇÕES DE INDETERMINAÇÃO NO PORTUGUÊS DO BRASIL MARTINS, Marco A.; COELHO, Izete L. Notas sobre construções de indeterminação no português do Brasil. Revista Virtual de Estudos da Linguagem ReVEL. Vol. 5, n. 9, agosto de 2007. ISSN 1678-8931 [www.revel.inf.br].

Leia mais

Apresentação Conceitos básicos Gramática, variação e normas Saberes gramaticais na escola... 31

Apresentação Conceitos básicos Gramática, variação e normas Saberes gramaticais na escola... 31 Sumário Apresentação... 9 Conceitos básicos... 11 Gramática, variação e normas... 13 Dinah Callou A propósito de gramática e norma... 15 O ensino e a constituição de normas no Brasil... 21 A propósito

Leia mais

Os aspectos da marcação de concordância verbal na língua falada em Serra Talhada - PE

Os aspectos da marcação de concordância verbal na língua falada em Serra Talhada - PE Os aspectos da marcação de concordância verbal na língua falada em Serra Talhada - PE Renata Lívia de Araújo Santos 1 Juliana da Silva 2 Resumo Este artigo propõe-se a discutir o perfil sociolinguístico

Leia mais

!"#$%"&'%()*+,*-+.#/0&1*+20+1&3*+,*"01&4*+.&56#"%$

!#$%&'%()*+,*-+.#/0&1*+20+1&3*+,*01&4*+.&56#%$ Vol. 6 n. 1 Junho/2010 Revista Linguí!tica 73!"#$%"&'%()*+,*-+.#/0&1*+20+1&3*+,*"01&4*+.&56#"%$!"#$%&'()%#*+'(,-(.*//01(23)4563+#)7*+89%#:*;45

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE FATORES EXTRALINGUÍSTICOS NA SUPRESSÃO DAS SEMIVOGAIS DOS DITONGOS EI E OU NA ESCRITA INFANTIL 1. INTRODUÇÃO

A INFLUÊNCIA DE FATORES EXTRALINGUÍSTICOS NA SUPRESSÃO DAS SEMIVOGAIS DOS DITONGOS EI E OU NA ESCRITA INFANTIL 1. INTRODUÇÃO A INFLUÊNCIA DE FATORES EXTRALINGUÍSTICOS NA SUPRESSÃO DAS SEMIVOGAIS DOS DITONGOS EI E OU NA ESCRITA INFANTIL ADAMOLI, Marco Antônio 1 ; MIRANDA, Ana Ruth Moresco 2 1 Faculdade de Educação PPGE/UFPel

Leia mais

sintaticamente relevante para a língua e sobre os quais o sistema computacional opera. O resultado da computação lingüística, que é interno ao

sintaticamente relevante para a língua e sobre os quais o sistema computacional opera. O resultado da computação lingüística, que é interno ao 1 Introdução A presente dissertação tem como tema a aquisição do modo verbal no Português Brasileiro (PB). Tal pesquisa foi conduzida, primeiramente, por meio de um estudo dos dados da produção espontânea

Leia mais

A AQUISIÇÃO DE SUJEITO NULO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB): UM ESTUDO COMPARATIVO 1

A AQUISIÇÃO DE SUJEITO NULO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB): UM ESTUDO COMPARATIVO 1 101 de 297 A AQUISIÇÃO DE SUJEITO NULO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB): UM ESTUDO COMPARATIVO 1 Samile Santos Pinto * (UESB) Telma Moreira Vianna Magalhães * (UESB) RESUMO Este trabalho é um estudo comparativo

Leia mais

DA DIVERSIDADE LINGUÍSTICA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: A CONCORDÂNCIA NOMINAL NO PORTUGUÊS FALADO NO BRASIL

DA DIVERSIDADE LINGUÍSTICA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: A CONCORDÂNCIA NOMINAL NO PORTUGUÊS FALADO NO BRASIL 352 DA DIVERSIDADE LINGUÍSTICA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: A CONCORDÂNCIA NOMINAL NO PORTUGUÊS FALADO NO BRASIL Diversity of brazilian portuguese language: the nominal acceptance in portuguese spoken in Brazil

Leia mais

O USO CORRENTE DA VARIEDADE NÃO-PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE DA DERRADEIRA MUNICÍPIO DE VALENÇA

O USO CORRENTE DA VARIEDADE NÃO-PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE DA DERRADEIRA MUNICÍPIO DE VALENÇA 73 de 368 O USO CORRENTE DA VARIEDADE NÃO-PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE DA DERRADEIRA MUNICÍPIO DE VALENÇA Taylane Santos do Nascimento * (Uneb) RESUMO Este artigo tece considerações

Leia mais

Introdução. 1O objeto direto anafórico

Introdução. 1O objeto direto anafórico Como os falantes de Feira de Santana BA realizam o objeto direto anafórico? Francieli Motta da Silva Barbosa Nogueira (UFBA) francielimotta@yahoo.com.br Introdução O português brasileiro (PB) tem se mostrado,

Leia mais

LISTAGEM DOS COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES (ELETIVOS)

LISTAGEM DOS COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES (ELETIVOS) LISTAGEM DOS COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES (ELETIVOS) Componente Curricular Complementar Total Teórica Prática EAD 1 Pré-requisitos 1. Alfabetização e Letramento BA000492 2. Análise de Livros

Leia mais

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA II NOME DO CURSO: PEDAGOGIA

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA II NOME DO CURSO: PEDAGOGIA 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 2º CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA II NOME DO CURSO: PEDAGOGIA CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 2. EMENTA Leitura do mundo e leitura de

Leia mais

6 Análise de dados. Predicados Existenciais Haver com sentido existencial 21 ocorrências (91%) Existir 2 ocorrências (9%)

6 Análise de dados. Predicados Existenciais Haver com sentido existencial 21 ocorrências (91%) Existir 2 ocorrências (9%) 6 Análise de dados A linha teórica escolhida para fundamentar esta pesquisa, o funcionalismo, justifica-se porque pretendo analisar a língua em uso, diferente da abordagem tradicional, que faz análise

Leia mais

Variação em Sujeitos de Referência Estendida na Fala Carioca

Variação em Sujeitos de Referência Estendida na Fala Carioca Variação em Sujeitos de Referência Estendida na Fala Carioca Amanda Beatriz Araujo de Oliveira Faculdade de Letras Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) abaoliveira@yahoo.com.br Abstract. This

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: língua Apinayé, sintaxe, educação escolar indígena.

PALAVRAS-CHAVE: língua Apinayé, sintaxe, educação escolar indígena. ASPECTOS SINTÁTICOS DA LÍNGUA APINAYÉ Loureane Rocha de SOUZA 1 Francisco Edviges ALBUQUERQUE 2 1 Aluna do curso de Licenciatura em Letras; Universidade Federal do Tocantins, campus de Araguaína; e- mail:

Leia mais

FALA, VITÓRIA! - A VARIAÇÃO DO IMPERATIVO EM VITÓRIA/ES E SUA POSIÇÃO NO CENÁRIO NACIONAL

FALA, VITÓRIA! - A VARIAÇÃO DO IMPERATIVO EM VITÓRIA/ES E SUA POSIÇÃO NO CENÁRIO NACIONAL 1146 FALA, VITÓRIA! - A VARIAÇÃO DO IMPERATIVO EM VITÓRIA/ES E SUA POSIÇÃO NO CENÁRIO NACIONAL Elaine Meireles Evangelista UFES 1 0 Introdução Este artigo analisa, à luz da sociolingüística variacionista,

Leia mais

Autorizado pela Portaria nº de 04/07/01 DOU de 09/07/01

Autorizado pela Portaria nº de 04/07/01 DOU de 09/07/01 C U R S O D E E N G E N H A R I A D A C O M P U TA Ç Ã O Autorizado pela Portaria nº 1.400 de 04/07/01 DOU de 09/07/01 Componente Curricular: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Código: ENG110 Pré-requisito:----------

Leia mais

PORTUGUÊS III Semestre

PORTUGUÊS III Semestre Universidad Nacional Autónoma de México Facultad de Filosofía y Letras Colegio de Letras Modernas Letras Portuguesas PORTUGUÊS III Semestre 2019-1 Profa. Cristina Díaz Padilla Horário: segunda a sexta

Leia mais

A VARIAÇÃO NÓS E A GENTE NO PORTUGUÊS CULTO CARIOCA

A VARIAÇÃO NÓS E A GENTE NO PORTUGUÊS CULTO CARIOCA Revista do GELNE, Piauí, v. 12, n.1, 2010. A VARIAÇÃO NÓS E A GENTE NO PORTUGUÊS CULTO CARIOCA Caio Cesar Castro da Silva* Resumo Pretende-se observar a distribuição entre as variantes de primeira pessoa

Leia mais

Oferta de optativas área de Linguística e Língua Portuguesa

Oferta de optativas área de Linguística e Língua Portuguesa Código HL 133 Análise do Discurso I quarta: 10:30h às 12:30h; sexta: 10:30h às 12:30h Gesualda dos Santos Rasia A concepção de texto em perspectiva discursiva. A mobilização do aparato teórico-metodológico

Leia mais

INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS

INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS Página 21 de 315 INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS José Júnior Dias da Silva 5 (UESB) Vera Pacheco 6 (UESB) RESUMO O presente trabalho visa analisar redações

Leia mais

Plano de Ensino. Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Aulas Regulares Aulas de

Plano de Ensino. Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Aulas Regulares Aulas de Identificação Plano de Ensino Curso: Direito Disciplina: Língua Portuguesa Ano/semestre: 2012/01 Carga horária: Total: 80h Semanal: 4h Professor: Michelle Teixeira da Silva Período/turno: matutino e noturno

Leia mais

CONCURSO DE BOLSA 2019

CONCURSO DE BOLSA 2019 6.º ANO Domínio linguístico-gramatical: emprego dos substantivos, adjetivos (locuções adjetivas), advérbios (locuções adverbiais), verbos (modos, tempos, flexões de número e pessoa). Acentuação - tônica

Leia mais

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem.

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem. 1ª Série 6LET063 LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA Linguagem como manifestação artística, considerando os procedimentos sócio-históricos e culturais. A linguagem artística, suas funções, mecanismos

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa Leitura e Produção de Texto I 30h Ementa: Ocupa-se das estratégias de leitura e produção de textos orais e escritos considerando os aspectos formal e estilístico e sua relação

Leia mais