CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL SUL 1 76ª Assembleia dos Bispos Aparecida, 10 a 12 de junho de A TRANSMISSÃO DA FÉ

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1 CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL SUL 1 76ª Assembleia dos Bispos Aparecida, 10 a 12 de junho de / 76ª AB A TRANSMISSÃO DA FÉ 1. Finalidade do Ano da Fé No dia 11 de outubro último, Bento XVI, acompanhado de cerca de 300 bispos dos cinco continentes, inaugurou, em Roma, Ano da Fé. A finalidade deste evento é reavivar a fé em toda a Igreja. Trata-se de uma necessidade urgente, pois, existe hoje, conforme afirmou o Papa, uma crise de fé. Podemos apresentar alguns sinais desta crise: a descristianização da Europa, o abandono da Igreja por parte de muitos fiéis, a diminuição do número de batizados e da realização do sacramento do matrimônio. A principal causa desses fenômenos é o secularismo. Ele não é só uma mentalidade, mas também, um comportamento. Difundiu-se graças, sobretudo, à obra do teólogo protestante Harvey Cox: A Cidade Secular. Esta obra foi traduzida no Brasil com o titulo de A Cidade do Homem. Afirma o secularismo que, graças à evolução do mundo e ao progresso da ciência, o homem tornou-se adulto e autônomo. Não precisa mais de Deus para construir um mundo humano e para encontrar a auto-realização. Em poucas palavras: ainda que Deus existisse, Ele não conta. Como o secularismo não assume, pelo menos publicamente, um discurso radical contra Deus, ele facilmente penetra na mentalidade das pessoas. Quando penetra na mentalidade dos cristãos, a conseqüência é dramática: o esquecimento do primado da graça. Tudo passa a ser encarado de modo humano. Até mesmo o pecado passa a ser considerado um mal psíquico, político e social, mas não uma ofensa a Deus. Na mentalidade secularista, a dignidade humana perde o seu caráter sagrado, uma vez que o homem não é mais considerado como imagem de Deus. No secularismo, chega-se até mesmo, a não considerar o sexo como um dado a priori de nossa natureza corporal. Para o secularismo, não foi Deus quem criou o homem e a mulher. O sexo é uma função social, determinada até agora pela sociedade. Simone de Beauvoir afirmou: Não se nasce mulher. Torna-se mulher. Portanto, cada um deve escolher sua orientação sexual. Na visão secularista, a família, como realidade natural criada por Deus, perde sua identidade fundamental e sagrada. Desaparece a vivência de valores existenciais fundamentais: a experiência de ser pai e mãe, filho e filha. Finalmente, na visão secularista, a vida só tem valor se é uma vida com qualidade. 1

2 O Papa Bento XVI demonstrou, pois, muita sabedora e senso pastoral quando colocou, como finalidade do Ano da Fé, reavivar a fé em toda a Igreja. 2. O que é a fé A constituição dogmática do Vaticano II Verbum Domini define a fé como resposta a Deus que se revela (cf. n.5). A revelação, porém, não é, antes de tudo, um conjunto de informações sobre Deus nem um elenco de verdades sobre Ele. A revelação é auto-manifestação salvífica de Deus. Até mesmo, a revelação cosmológica através do livro da natureza é uma auto-manifestação salvífica de Deus suficiente para despertar no ser humano duas coisas: a adoração de Deus (religião) e a reta conduta humana (moral), como ensina São Paulo nos três primeiros capítulos da Carta aos Romanos. Essa dimensão pessoal da fé aparece claramente na Carta aos Hebreus. Ela se inicia de modo solene: Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos Pais pelos profetas; agora, nesses dias que são os últimos, falou-nos por meio de seu Filho... (1,1-2). O que interessa, antes de tudo, ao autor da Carta, não é o que Deus falou, isto é, o conteúdo de sua mensagem. O que interessa ao autor, aquilo que lhe causa maravilha, é o fato de Deus ter falado ao ser humano. Na Sagrada Escritura, dirigir a palavra a alguém é manifestar o desejo de entrar em relacionamento, de fazer aliança. Ora, Deus que é o Grande Mistério, o Totalmente Outro, dirigiu a sua palavra ao homem, portanto, manifestou o desejo de entrar em relacionamento com ele, de fazer aliança e salvá-lo. O autor distingue duas etapas na história da revelação: o Antigo Testamento em que Deus fala através de seus servos, os profetas; o Novo Testamento, em que Deus se revela através de seu próprio Filho. Portanto, Cristo é não só a plenitude da revelação, mas também o seu centro. A fé, como resposta a Deus que se revela, tem, antes de tudo, uma dimensão pessoal:...é primeiramente uma adesão pessoal do homem a Deus. (Catecismo da Igreja Católica, n. 150). A fé é um ato de confiança em Deus. É a repetição da atitude de Abraão: entregar a Deus a própria vida, o presente e o futuro. Essa entrega se realiza em Cristo e no Espírito Santo. Foi nesse sentido que Bento XVI afirmou: o ser cristão tem a sua origem não numa descoberta ou numa decisão ética, mas num acontecimento que abre um novo horizonte e a vida assume um rumo definitivo: o encontro com Cristo. Quando o Papa falou de reavivar a fé em toda a Igreja, trata-se, antes de mais nada, da dimensão pessoal da fé. A fé possui também uma dimensão objetiva: o conteúdo da Palavra de Deus, de sua mensagem. Trata-se do assentimento livre a toda a verdade que Deus revelou (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 150). O conteúdo objetivo da revelação se encontra na Palavra de Deus, na tradição viva da Igreja, da qual o Símbolo Apostólico é uma 2

3 expressão, e no Catecismo da Igreja Católica que é, em última análise, uma explicação do Símbolo Apostólico (Credo). Além do objeto primeiro, que é a dimensão pessoal (creio em ti), a fé possui também um objeto segundo, que é a sua dimensão objetiva: as verdades reveladas por Deus. A fé possui também um presente e um futuro: o presente da fé é a caridade. Ensina São Paulo que a fé opera pela caridade (cf. Gl 5,6). São Thiago completa o pensamento de Paulo quando afirma que a fé sem as obras de caridade é uma fé morta (cf. Th 2,17). A fé possui ainda um futuro, que é a esperança. Fé sem esperança de vida eterna é também uma fé morta. Além da dimensão individual a comunhão com Deus, a fé tem ainda uma dimensão eclesial. Ninguém transmite a si mesmo a fé. Aquele que crê, recebeu o dom da fé através de outros, e a transmite a outros, pois sente a necessidade de compartilhar com os outros esse grande dom. Afirma o Catecismo da Igreja Católica: A fé é um ato pessoal: a resposta livre do homem à iniciativa de Deus que se revela. Ela não é, porém, um ato isolado. Ninguém deu a fé a si mesmo, como ninguém deu a vida a si mesmo. O crente recebeu a fé de outros, deve transmiti-la a outros. Nosso amor por Jesus e pelos homens nos impulsiona a falar a outros da nossa fé. Cada crente é assim como um elo na grande corrente dos crentes. Não posso crer sem ser carregado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo para carregar a fé dos outros. (n. 166). Cada um crê com a Igreja e crê naquilo que a Igreja crê, pois a Igreja não é só destinatária da revelação. Ela é também parte da revelação. Finalmente, a fé tem também uma dimensão católica, isto é, universal. Cada um crê junto com todos os cristãos dispersos pelo mundo. Cada um crê com os cristãos de todos os tempos, com os que creram nos séculos passados. Exemplo disso é a ladainha de todos os santos recitada por ocasião da celebração do Batismo, cantada na celebração do sacramento da Ordem. É a fé da Igreja de todas as gerações que é celebrada. 3. Transmissão da fé A transmissão da fé é obediência ao mandado missionário de Jesus: Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crê e for batizado será salvo; o que não crer será condenado (Mc 16,15). Após Pentecostes, os Apóstolos colocaram em prática o mandato missionário, como mostra o livro dos Atos. Bento XVI colocou como título da carta apostólica, com a qual proclama o Ano da Fé, a expressão que se encontra no livro dos Atos: Porta da Fé. Paulo e Barnabé, enviados pela Igreja de Antioquia para a primeira missão junto aos pagãos, após a viagem de retorno, ao chegarem, reuniram a Igreja e puseram-se a referir tudo o que Deus tinha feito com eles, e 3

4 como haviam aberto a porta da fé aos gentios. (At 14,27). Pelo anúncio do Evangelho, eles abriram a porta da fé aos pagãos. Não só os Apóstolos abriam a porta da fé, mas também as famílias de cristãos. No início da segunda carta a Timóteo, Paulo recorda a fé sincera de Timóteo, transmitida da avó Lóide para a mãe Eunice, e desta para o filho Timóteo (cf. Tm 1,5). Trata-se pois de uma sucessão viva e fiel de crentes. A fé, na verdade, possui um dinamismo interior: é um dom que a pessoa não consegue guardar só para si. Exige ser compartilhado com os outros. O YOUCAT (Catecismo para os jovens) contém, a propósito, um belíssimo texto. Ele responde à pergunta: Porque transmitimos a fé? A resposta é a seguinte: Nenhum cristão autêntico deixa a transmissão da fé apenas aos cuidados dos especialistas (catequistas, párocos, missionários). Somos cristãos para os outros. Isto significa que cada cristão autêntico deseja que Deus chegue também aos outros. Ele diz para si: O Senhor precisa de mim! Sou batizado, confirmado e responsável para que as pessoas à minha volta façam a experiência de Deus e cheguem ao conhecimento da verdade (1Tm 2, 4). No mesmo texto, o YOUCAT cita uma metáfora de Madre Teresa de Calcutá: é freqüente observar fios elétricos ao longo da estrada. Se a corrente não passa por eles, não há luz. O fio é o que somos tu e eu. A corrente elétrica é Deus. Temos o poder de o deixar passar através de nós e, assim, fornecer ao mundo a Luz, que é Jesus, ou de recusarmos que Ele Se sirva de nós, permitindo, com isso, que a escuridão de alastre. (YOUCAT, Paulus, Lisboa / São Paulo p. 18, n. 11). Quando transmitimos a fé aos outros, a nossa fé pessoal cresce e se torna adulta. Segundo a carta apostólica Porta Fidei, a fé adulta tem quatro características: ela é uma fé professada, celebrada, vivida e rezada (cf. Porta Fidei, n. 9). a) a fé professada Bento XVI pediu que durante o Ano da Fé, o Símbolo Apostólico (Credo) seja recitado publicamente não só na celebração da Eucaristia, mas também na família, nas reuniões da comunidade e em outras ocasiões. O Símbolo Apostólico tem a sua origem na confissão mais simples da fé: Jesus é o Senhor. Afirmou Bento XVI que esta afirmação é a confissão comum da fé da Igreja, o fundamento seguro de toda a vida da Igreja. A partir desta confissão, se desenvolveu o Credo apostólico e o Credo Niceno. O Símbolo Apostólico tem esse nome porque a sua origem se encontra nos Apóstolos. Não é sem razão que ele tem doze artigos. A palavra artigo (articulus) lembra as articulações que unem os membros do corpo. Os doze artigos do Credo contém verdades articuladas entre si. Não podem ser separadas umas das outras. O 4

5 símbolo é, pois, a reunião dos artigos fundamentais da fé cristã. É um depósito (depositum fidei) que deve ser mantido integralmente e de modo inviolável. Formam uma unidade. Encaixam-se de tal modo que a negação de um artigo atinge direta ou indiretamente todos os outros. O Símbolo Apostólico é uma síntese da Sagrada Escritura. Chama-se símbolo. Na antiguidade cristã, o símbolo era um objeto formado por duas partes que se encaixavam constituindo uma unidade. Servia de sinal de identificação para se conhecer um amigo, um hóspede recomendado por algum conhecido. O Símbolo Apostólico expressa, pois, a identidade da Igreja. A Igreja de Jesus Cristo é aquela comunidade que professa as verdades contidas no Símbolo Apostólico. Ele expressa também a identidade do cristão. Cristão é aquele que professa as verdades contidas no símbolo. Por isso mesmo, na preparação para o Batismo, na Igreja primitiva, havia o rito da entrega do símbolo. Santo Ambrósio observa que o Símbolo possui uma forma breve para que seja sempre conservado na memória, lembrado e meditado (cf. Ambroise De Milan. Des Sacrements, Des Mystères, Explicacion du Symbole. Paris, Les Èditions du Cerf, 1961, 47). Recitamos o Símbolo na liturgia eucarística. Ele é uma resposta alegre à proclamação da Palavra de Deus. A carta apostólica Porta Fidei recomenda a profissão pública da fé em diversas ocasiões: Temos oportunidade de confessar a fé no Senhor ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio de nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente a profissão do Credo. (Porta Fidei, n. 8) b) a fé celebrada A fé acolhe Deus que se revela e, ao mesmo tempo, o celebra presente nos sacramentos. A celebração dos sacramentos não só expressa e fortalece a fé, mas também a transmite pela Palavra proclamada e o símbolos litúrgicos. Mesmo aqueles que participam esporadicamente da liturgia tem a sua fé revigorada. A mensagem do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização insiste sobre a importância da liturgia para a transmissão da fé. Daí a relevância de uma boa homilia. c) viver a fé Afirma a carta apostólica Porta Fidei: com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e alegria (n. 7). Ainda mais: a fé, pela sua natureza, não é um fato privado. Ela implica o testemunho e o empenho público. O testemunho tem força. É uma linguagem que todos entendem. Mas ainda: ele abre o coração e a mente dos ouvintes 5

6 para acolherem o convite do Senhor a aderir à sua Palavra, a fim de se tornarem seus discípulos (Porta Fidei n.7). Sobretudo, num mundo cada vez mais secularizado, o anúncio de Deus precisa ser realizado através do diálogo e do testemunho. A apologética clássica dificilmente funciona. Não se pode esquecer também o testemunho pessoal. Ele jamais pode ser abandonado, pois Cristo não é uma idéia. É uma pessoa que chama outra pessoa ao seu seguimento. O anuncio do Evangelho pela palavra e pelo testemunho, pelo contato pessoal, é uma forma eminente de caridade, uma vez que o ser humano tem direito de conhecer o Evangelho da Verdade e do amor de Deus para cada uma de suas criaturas. d) a fé rezada A oração é a expressão mais plena da fé. Quando uma pessoa ora, não temos mais dúvida: ela tem fé. Ao mesmo tempo, a oração fortalece a fé. Quando alguém deixa de orar, acaba até se esquecendo de que Deus existe. Os mestres da vida espiritual, no tempo dos Padres da Igreja, afirmavam que a oração é uma recordação de Deus. Acrescentavam que era necessário orar no mesmo ritmo com que respiramos. Nesse sentido, o Credo deve não apenas ser recitado, mas rezado. Precisa ser a oração cotidiana do cristão. Ele nos leva a recordar Deus e suas maravilhas. 4. O conteúdo da fé Deus não apenas dirigiu sua Palavra ao ser humano para manifestar seu desejo de entrar em relacionamento com Ele, de chamá-lo à comunhão e salvá-lo. A Palavra de Deus possui um conteúdo: a verdade revelada. Antes de tudo, a existência do próprio Deus. Para o autor da Carta aos Hebreus, a fé consiste em acreditar que Deus existe e remunera aqueles que lhe obedecem (cf. Hb 11,6). As verdades reveladas por Deus estão contidas na Sagrada Escritura, na Tradição Apostólica da qual o Símbolo é expressão relevante, e no Catecismo da Igreja Católica que, em última análise, é uma explicação do Símbolo Apostólico. Afirma Bento XVI na Porta Fidei:...o conhecimento dos conteúdos da fé é essencial para se dar o próprio assentimento, isto é, para aderir plenamente com a inteligência e a vontade a quanto é proposto pela Igreja (n. 16). O Papa colocou o seguinte objetivo para o Ano da Fé: descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada. (n. 9). Para se obter o conhecimento do conteúdo objetivo da fé, a Igreja coloca nas mãos dos fiéis o Catecismo da Igreja Católica. O Catecismo possibilita um conhecimento sistemático, ou seja, bem organizado do conteúdo da fé. Ele não é um simples livro religioso. Não é um manual de Teologia. A Teologia tem, como finalidade, apresentar a racionalidade da fé, isto é, que a nossa fé se fundamenta em argumentos lógicos e racionais. Podemos dizer que o Catecismo é o 6

7 documento da fé. Mostra aquilo que a Igreja crê, aquilo que nós cremos. Além disso, o Catecismo motiva para a vivência da fé e sua transmissão. Por isso mesmo, cita trechos da Sagrada Escritura, fatos da vida dos santos e também o testemunho cristão. 5. A família, núcleo fundamental da transmissão da fé A última Assembléia Sinodal recordou o papel essencial da família na transmissão da fé. A família é o primeiro espaço no qual o Evangelho se encontra com a vida diária. Ela evangeliza, antes de tudo, pela sua própria vida. Ela é o espaço natural da primeira evangelização: o testemunho do amor, a educação para a oração e a comunicação das primeiras verdades da fé. A propósito, observa a Mensagem da Assembléia Sinodal à Igreja: Embora vivendo na diversidade das situações geográficas, culturais e sociais, todos os bispos presentes no Sínodo reconfirmaram o papel especial da família na transmissão da fé. Não se pode pensar numa Nova Evangelização sem sentir uma responsabilidade especial para com o Anúncio do Evangelho às famílias e sem dar a ela apoio na tarefa educativa (n. 7). 6. Liturgia e transmissão da fé Coração das celebrações litúrgicas são os sacramentos, sobretudo a Eucaristia, fonte e cume de toda a vida eclesial e da missão da Igreja. A Eucaristia, celebrada com fé e piedade, é a melhor catequese para os fiéis presentes e também para as pessoas que não freqüentam regularmente a Igreja. Quanto ao sacerdote que preside a celebração, ele deve ter consciência que o protagonista da celebração é Jesus Cristo, sumo sacerdote da Nova Aliança, segunda a expressão da Carta aos Hebreus (cf. 2,17;9,11). Outro ponto importante para a transmissão da fé é a homilia, que introduz na compreensão e vivência do mistério que se celebra. Embora seja diferente do anúncio querigmático e da catequese, ela sempre possui elementos do querigma e da catequese. A exortação apostólica pós sinodal Verbum Domini, ao tratar da importância pastoral da homilia, recorda que ela atinge pessoas de todas as faixas etárias e, as vezes, constitui o único acesso do povo à Palavra do Deus. 7. A paróquia e a transmissão da fé A paróquia ocupou um bom espaço na reflexão dos Padres Sinodais. A mensagem do Sínodo a coloca em relevância. Ela deve continuar a estar à disposição daqueles que frequentam a Igreja desenvolvendo as atividades regulares da evangelização: celebração dos sacramentos, catequese, catecumenato, obras de caridade. Mas, na perspectiva da Nova Evangelização, deve avançar. Precisa tornar-se comunidade de comunidades. Deve ir ao encontro das pessoas, sobretudo, daqueles que se afastaram da comunidade. Deve procurar manter relação com as pessoas que não a frequentam regularmente. Tomar iniciativas abertas a todos os homens de boa vontade: 7

8 conferências, diálogos, encontros, iniciativas de caridade etc. Deve coordenar os movimentos e organizações presente no território paroquial como os grupos de oração. 8. O testemunho dos cristãos leigos Sua missão específica é de índole secular, ensina o Concílio Ecumênico Vaticano II. Eles vivem em lugares onde o sacerdote não está presente ou dificilmente pode estar como, por exemplo, os espaços da cultura, dos meios de comunicação, da economia, política etc. Estão em contato com companheiros que deles esperam a razão de sua fé. Pensemos nos cientistas cristãos que são chamados a mostrar, com o exemplo de sua vida, a harmonia entre fé e razão, as duas asas que levam o homem a descobrir a verdade. A Mensagem do Sínodo chama a atenção sobre a importância do testemunho dos jovens para a transmissão da fé cristã (cf. n. 9). Neles reside não sô o futuro da humanidade e da Igreja, mas também o presente. Neles se encontram aspirações que correspondem a valores do Evangelho: autenticidade, verdade, liberdade, generosidade. As respostas para todas essas aspirações é Cristo. O texto da Mensagem faz ainda esta observação: a Nova Evangelização tem no mundo dos jovens um campo empenhativo, mas também particularmente promissor, como mostram não poucas experiências, desde as mais mobilizadoras, como as Jornadas Mundiais da Juventude, àquelas mais escondidas mas não menos envolventes, como as várias experiências de serviço e missionariedade (n. 9). Conclusão A transmissão da fé é orientada para o encontro pessoal com Cristo. A Igreja transmite a fé que ela mesmo vive pela Sagrada Escritura, pela tradição viva interpretada de modo autêntico pelo Magistério, pela catequese, pela iniciação cristã, pelo testemunho cristão. A evangelização pertence à própria natureza da Igreja. Ela existe para evangelizar, para transmitir a fé. Dom Benedito Beni dos Santos 8

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