MEDO E/OU ANSIEDADE COMO FATOR INIBITÓRIO PARA A VISITA AO DENTISTA
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- Herman Rijo de Almada
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1 MEDO E/OU ANSIEDADE COMO FATOR INIBITÓRIO PARA A VISITA AO DENTISTA FEAR AND/OR ANXIETY RELATED TO THE AVOIDANCE OF DENTAL VISITS Viviane Colares 1 Geórgia M. Caraciolo 2 Andreza Mendonça Miranda 3 Gláucia Vieira B. de Araújo 3 Pollyanna Guerra 3 Considerando que a ansiedade pode refletir no comparecimento do paciente ao consultório odontológico, este estudo exploratório propôs avaliar o medo e/ou ansiedade como um fator inibitório para a visita ao dentista por crianças pré-escolares. O estudo contou com a participação de 558 responsáveis por crianças com 5 anos de idade, de ambos os sexos, matriculadas em escolas públicas e particulares da cidade do Recife. Os dados foram coletados através da aplicação de um formulário em forma de entrevista, com questões referentes ao medo e/ou ansiedade, tanto da criança quanto do responsável. Após a análise dos dados, pode-se constatar que, de acordo com o relato dos responsáveis, uma parcela significativa (17%) adiaria ou cancelaria a consulta odontológica da criança caso a mesma apresentasse ansiedade no dia da visita ao dentista. Foi observado, também, que, a maioria dos entrevistados afirmou sentir desconforto devido à presença do medo e/ou ansiedade em suas crianças, e 7,8% informaram que já adiaram ou cancelaram a consulta odontológica do paciente infantil devido ao medo e/ou ansiedade apresentado pela criança. Além disso, 23% dos responsáveis afirmaram que já adiaram ou faltaram à sua própria consulta ao dentista por medo e/ou ansiedade. Sugere-se que o medo e/ou ansiedade pode ser um fator inibitório ao atendimento odontológico. Palavras-chave: ansiedade; medo odontológico; absenteísmo INTRODUÇÃO Sendo as emoções influenciadoras do comportamento infantil, as mesmas devem fazer parte das preocupações do Odontopediatra, favorecendo a relação profissional-paciente e facilitando o atendimento odontológico da criança. Entre as emoções mais observadas no consultório odontopediátrico, as mais preocupantes são o medo e a ansiedade, por desencadearem diferentes tipos de comportamento e causarem repercussões somáticas indesejáveis 1. Há muitas definições de medo e/ou ansiedade. No entanto, apesar de existir delicadas graduações de distinção entre o medo e a ansiedade, ambos não passam de nomes diferentes para a mesma coisa 2. Vários autores caracterizaram a ansiedade como um estado de medo, malestar, desconforto, insegurança e, freqüentemente, como a sensação de que algo desagradável pode ocorrer 3,4,5. A criança pode manifestar a ansiedade de diversas maneiras. Os sintomas somáticos mais comuns do medo e/ou ansiedade são sintomas autossômicos, taquicardia/palpitações, sudorese, tremor, rubor, sintomas gastrintestinais, dor de cabeça, respiração curta, sensação de desmaio e urgência urinária 6. Em relação à Odontologia, o medo e a ansiedade podem trazer várias conseqüências negativas, sendo estressante tanto para o dentista quanto para a criança, resultando em visitas irregulares ou, até mesmo, no não comparecimento ao atendimento odontológico, podendo também interferir no tratamento odontológico 7,8,9,
2 Jandrey e Drehmer 11 ao observarem um expressivo absenteísmo ao longo dos anos no Módulo de Serviço Comunitário (MSC) do Centro de Pesquisas em Odontologia Social (CPOS) da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, realizaram um estudo a fim de identificar os motivos pelo qual isto ocorre. Foram entrevistadas 59 crianças/adolescentes, todas regularmente matriculadas em escolas estaduais integrantes do programa docente-assistencial. Deste total, 24 não haviam comparecido ao atendimento no dia marcado. Complementarmente às entrevistas com os escolares, foram efetuadas 48 visitas a famílias de entrevistados, contemplando ausentes e presentes ao atendimento, com intuito de melhor compreender a realidade da população estudada. Do ponto de vista qualitativo, observou-se que entre os motivos concorrentes para o fenômeno, destacaram-se sentimentos como medo e ansiedade ao atendimento odontológico. Gáspár 12 investigou a origem da ansiedade odontológica em 100 pacientes húngaros que aguardavam o tratamento por hipnose. O nível de medo e ansiedade foi mensurado, através da Dental Anxiety Scale (DAS) e da Dental Fear Scale (DFS), e o escore encontrado foi bastante elevado. A razão mais freqüente para este fato foi o prévio medo ao tratamento odontológico (20%) e a pouca satisfação em relação ao comportamento do dentista (15%). A infância constitui-se em um período crítico para o desenvolvimento da ansiedade. Anderson 13 verificou que aproximadamente um quarto da população americana adulta evitou fazer visitas regulares ao dentista devido a experiências vividas nesse período da vida. Desta forma, considerando que o medo e/ou ansiedade pode refletir no comparecimento do paciente no consultório odontológico, este estudo exploratório propôs avaliar o medo e/ou ansiedade como um fator inibitório para a visita ao dentista. E como objetivos específicos, verificar: se o responsável avisa à criança sobre a ida ao dentista, a falta e/ou cancelamento de consultas odontológicas relacionadas ao medo e/ou ansiedade da criança, a falta e/ou cancelamento de consultas odontológicas relacionadas ao medo e/ou ansiedade dos responsáveis. Esse trabalho é parte de um estudo maior, que investigou a prevalência de medo e/ou ansiedade odontológica em crianças com 5 anos de idade, de ambos os sexos, na cidade do Recife. 060
3 MATERIAL E MÉTODO Área do estudo Este estudo foi realizado na cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco, situado na Região Nordeste do Brasil, com uma área de 218 Km 2 e uma população de habitantes. A cidade encontrase dividida político administrativamente em seis distritos sanitários (Regiões Político-Administrativas RPA-1; RPA-2; RPA-3; RPA-4; RPA-5; RPA-6) distribuídos nas regiões centro, norte, noroeste, oeste, sudoeste e sul, respectivamente. População de estudo Crianças com 5 anos de idade, de ambos os sexos, matriculadas em instituições de ensino públicas e particulares da cidade do Recife. Período de referência A coleta dos dados foi realizada entre os meses de abril e junho de Tamanho e seleção da amostra - Cálculo amostral Com base na listagem das instituições de ensino publicas e particulares da cidade do Recife, fornecida pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (2003), foi calculado o número de escolares que participaram da pesquisa, de acordo com a proporcionalidade do número de crianças por tipo de instituição de ensino (pública e particular), de forma a ser uma amostra significativa para toda a cidade do Recife. Para a determinação do cálculo amostral, foram considerados: a proporção ou prevalência de medo e ansiedade encontrada no estudo piloto igual a 45,24%; margem de erro de 5%; confiabilidade de 95%; tamanho populacional de O estudo piloto foi realizado no período de março a abril de 2004 e contou com a participação de 60 responsáveis por crianças com 5 anos de idade, de ambos os sexos, matriculadas em uma escola pública e outra particular situadas no Distrito Sanitário IV da cidade de Recife. Os cálculos foram realizados através do programa EPI-INFO versão 6.0, resultando em uma amostra de 372 crianças. No entanto, levando em consideração o 061
4 conglomerado do fator escola e a fim de amenizar possíveis perdas, a amostra foi acrescida de 50%. Assim, o tamanho amostral final foi de 558 crianças, distribuídas proporcionalmente por distrito sanitário. - Seleção da amostra De posse da lista das escolas, fornecida pela Secretaria de Educação do Estado, por distrito, o sorteio foi procedido utilizando a tabela de números aleatórios. Foram incluídas neste sorteio as instituições educacionais que apresentassem número de alunos igual e/ou superior a 15. Para o cálculo do número de escolas a serem sorteadas, considerou-se aproximadamente 15 responsáveis entrevistados em cada escola. Num segundo momento, em todos os turnos freqüentados, procedeu a abordagem ao acaso dos responsáveis pelas crianças, de acordo com a ordem de chegada à escola. A abordagem dos responsáveis foi feita nos horários de chegada e saída das crianças das escolas. Coleta dos dados A coleta dos dados foi realizada por três pesquisadoras deste estudo. As respostas das entrevistas foram anotadas em um formulário elaborado especificamente para este fim (Quadro 1). Este formulário foi validado, em estudo piloto e no decorrer da pesquisa, através do método validação de face, tendo como base à avaliação subjetiva do pesquisador, que solicitou aos entrevistados que expliquem com suas próprias palavras o que compreenderam a respeito de cada pergunta do formulário, objetivando verificar se eles estão de fato respondendo o que lhes foi perguntado. Foi calculado, no estudo piloto, o Índice Kappa de Concordância entre as pesquisadoras (alunas de graduação em odontologia) e o padrão Ouro (pesquisadora mestranda em Odontopediatria), com 60 crianças (k=0,84). E o intra-examinadora (k=0,90), durante a pesquisa, garantindo que a cada 10 responsáveis pesquisados um fosse sorteado e re-entrevistado após o período de uma semana, de modo a repetir cerca de 10% das entrevistas. 062
5 Quadro 1- Formulário O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade de Pernambuco (protocolo n 083/04), assim como o consentimento livre e esclarecido foi obtido por escrito dos participantes da pesquisa. Análise dos dados coletados Para análise dos dados foram obtidas distribuições absolutas e percentuais para as variáveis nominais. Foram utilizados: Estatística Descritiva, teste Qui-quadrado de igualdade de proporções ou de homogeneidade, teste de igualdade de duas proporções e teste Qui-quadrado de independência. 063
6 RESULTADOS Foram abordados 558 responsáveis, dos quais 531 concordaram em participar da pesquisa, sendo que 173 informaram que sua criança com cinco anos de idade nunca havia ido ao dentista. A justificativa para este fato, segundo a maioria dos responsáveis (67,1%), foi a de que suas crianças nunca haviam apresentado problema nos dentes, como cárie ou dor. Os resultados apresentados nas tabelas seguintes se referem aos 358 responsáveis que informaram que sua criança já havia ido ao dentista. A maior parte desses entrevistados era do sexo feminino (85,5%), com idade entre 26 e 35 anos (52,3%), mães das crianças (77,4%) e não exercia nenhuma atividade fora do lar (51,2%).Já, as crianças, em sua maior parte, eram do sexo masculino (52,2%). A Tabela 1 apresenta a distribuição das crianças de acordo com o conhecimento prévio da ida ao dentista. Nesta tabela é possível verificar que: 3,9% dos responsáveis pelas crianças nunca avisam quando levam suas crianças para o dentista, enquanto 80,2% dos entrevistados sempre avisam. Tabela 1 Distribuição das crianças de acordo com o conhecimento prévio da ida ao dentista A distribuição das crianças de acordo com o tempo em que elas são informadas da ida ao dentista está apresentada na Tabela 2. Das crianças que são avisadas 11,6% só tem conhecimento que vão ao dentista no dia, 33.1% na véspera, 30,8% dois a três dias antes e 24,4% uma semana antes. 064
7 Tabela 2 - Distribuição das crianças de acordo com antecedência com que a criança é informada da ida ao dentista Uma parcela significativa dos responsáveis (17%) informou que, caso a criança apresentasse ansiedade no dia da consulta, adiaria ou cancelaria a visita ao dentista (Tabela 3). Não foi observada diferença significante entre os dois tipos de escola (p > 0,05). Tabela 3 - Distribuição dos responsáveis de acordo com o cancelamento ou adiamento da consulta odontológica da criança caso a mesma apresentasse medo e/ou ansiedade no dia da consulta Além disso, 7,8% dos responsáveis informaram já ter adiado ou cancelado a consulta odontológica da criança devido ao medo e/ou ansiedade da criança (Tabela 4). Não se comprova diferença significante entre os dois tipos de escola (p > 0,05). 065
8 Tabela 4 Distribuição dos responsáveis de acordo com o fato de ter adiado ou faltado à consulta odontológica da criança devido ao medo e/ou ansiedade da criança Na Tabela 5 pode-se observar que o percentual de sentimento de desconforto é alto (69.4%) entre os responsáveis que afirmaram que suas crianças apresentavam medo e/ou ansiedade quando vão ao dentista. Tabela 5 - Distribuição dos responsáveis de acordo com o sentimento de desconforto devido ao medo e/ou ansiedade da criança relacionada ao tratamento odontológico Quando questionados sobre como classificaria a visita odontológica de sua criança, a maioria considerou agradável (86,0%) (Tabela 6). A maior parte dos entrevistados, justificou este fato relatando que a visita ao dentista é importante/necessário (Tabela 7). 066
9 Tabela 6- Distribuição dos responsáveis de acordo com a classificação da visita de sua criança ao dentista Tabela 7 Distribuição dos responsáveis de acordo com a justificativa para a classificação agradável da visita de sua criança ao dentista A Tabela 8 apresenta a distribuição dos responsáveis de acordo com a justificativa da visita ao dentista ser considerada desagradável. 067
10 Tabela 8 Distribuição dos responsáveis de acordo com a justificativa para a classificação desagradável da visita de sua criança ao dentista Na tabela 9 é possível verificar a distribuição dos responsáveis de acordo com o fato de ter adiado ou faltado à sua própria consulta odontológica devido ao medo e/ou ansiedade. O que já ocorreu com uma parcela significativa dos responsáveis (23%). não se comprova diferença significante entre os dois tipos de escola (p > 0,05). Tabela 9 Distribuição dos responsáveis de acordo com o fato de ter adiado ou faltado à sua consulta odontológica devido ao medo e/ou ansiedade 068
11 DISCUSSÃO Após a análise dos dados, pode-se verificar, que a maioria dos responsáveis informou avisar suas crianças previamente sobre a visita ao dentista, no entanto Mejàre, Friis-Haschèr e Holst 13 ressaltaram que o preparo excessivo pode gerar um clima de ansiedade e expectativa no paciente infantil. Uma parcela significativa dos responsáveis (17%) relatou que adiaria ou cancelaria a consulta odontológica da criança caso a mesma apresentasse medo e/ou ansiedade no dia da visita ao dentista. Além disso, para 69,39% dos pesquisados, o fato do paciente infantil apresentar medo e/ou ansiedade quando vai ao dentista gera um sentimento de desconforto. No entanto, a maioria (86,0%) classificou a visita de sua criança como agradável. É importante salientar que estímulos recebidos durante o tratamento dentário processam-se de maneira diferente em cada indivíduo, sendo que cada qual reage á sua maneira, conforme características de sua personalidade. Assim, alguns expressam abertamente seus sentimentos, enquanto outros, não. O que pode, em algum grau, dificultar a percepção dos responsáveis em relação ao medo e/ou ansiedade de suas crianças 14. Entre os responsáveis que consideraram a visita de sua criança ao dentista agradável, alguns comentaram que a mesma era necessária, sendo melhor do que a criança ficar com o dente doendo em casa. Em contrapartida, na maioria das entrevistas, o dentista é descrito como um profissional da saúde, que cuida dos dentes e que tem um bom relacionamento com a criança. A imagem do profissional parece estar consistentemente relacionada com a comunicação que ele desenvolve com o paciente 15. Os fatores mais importantes acerca do profissional, levantados pelos pacientes, são os comportamentais. As características do dentista ideal giram, principalmente, em torno de traços pessoais do profissional ligados à relação dentistapaciente 15,16,17. O pensamento do dentista como um promotor de saúde para a criança, importante não só na prevenção da doença mas também na cura, parece estar embutido na maioria dos relatos. Sendo comprovado por 92,18% dos responsáveis, que afirmaram nunca ter adiado ou cancelado a visita devido ao medo ou ansiedade da criança. Entretanto, quando questionado sobre o seu próprio receio com relação à experiência odontológica, um 069
12 percentual significativo dos entrevistados (23%) informou que já faltou ou adiou a consulta odontológica devido ao medo e/ou ansiedade. Pode-se sugerir que isso acontece, porque estas pessoas vivenciaram um maior número de experiências odontológicas com a doença instalada e conseqüentemente, serviços curativos invasivos e dolorosos. Tais serviços, provocam dor, favorecendo a exacerbação de medo e/ou ansiedade 18, provavelmente adquiridos no período da infância 19,20. O medo e/ou ansiedade ao tratamento odontológico deve ser considerado, pois a forma pela qual a criança elabora internamente essa experiência é decisiva na formação de suas futuras expectativas e reações. Os resultados desse estudo sugerem que o medo e/ou ansiedade pode ser um fator de risco para o não comparecimento ao dentista pela criança e como um fator inibitório para o atendimento odontológico, apesar de César, Narvai, Gattás e Figueiredo 21 terem verificado que apenas 3,2% dos indivíduos que não foram ao dentista nos últimos 12 meses, o fizeram por medo. No entanto, outros autores 7,118,22,23 associaram o absenteísmo odontológico ao medo e ansiedade apresentados pelo paciente relacionado ao atendimento odontológico. CONCLUSÕES Após a análise dos dados coletados, pode-se concluir que: - As crianças são avisadas previamente sobre a visita ao dentista pelos seus responsáveis; - 17% dos responsáveis adiariam ou cancelariam a visita ao dentista caso suas crianças apresentassem medo e/ou ansiedade no dia da consulta; - 7,8% dos responsáveis informaram que já adiaram ou faltaram à visita ao dentista de suas crianças devido ao medo e/ou ansiedade das mesmas; - Uma parcela significativa dos responsáveis (23%) informou já ter adiado ou cancelado sua própria visita ao dentista devido ao seu medo e/ou ansiedade. 070
13 SUMMARY Anxiety of parents and /or children may influence the pattern of dental attendance and the purpose of this study was to evaluate fear and anxiety related to avoidance of dental visits. The sample consisted of 558 parents/guardians of five-years-old girls or boys, attending public or private schools in Recife, Brazil. A questionnaire was applied to parents/guardians through an interview, and related to the anxiety of parents/guardians and of their children. A significant proportion of the interviewed (17%) put off or cancelled the dental consultation of their child because of the child s anxiety on the day of the appointment. The majority of those interviewed felt discomfort due to the presence of fear and/or anxiety presented by the child. Finally, 23% of adults affirmed that they had already postponed or missed their own dental visits through fear and/or anxiety. This suggests that fear and/or anxiety is an inhibitory factor for dental attendance. key words: Anxiety, dental fear, absenteism REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Rosenblatt A, Colares V. As emoções da criança pré-escolar no consultório odontológico uma abordagem psicossomática. J.B.P., 2004; 7 (36): Fourniol Filho A, Badra A. Atendimento odontológico aos pacientes especiais In FOURNIOL FILHO A.Pacientes especiais e odontologia. São Paulo:Santos, 1998; Castillo ARGL, Recondo R, Asbahr FR, Manfro GG. Transtornos de Ansiedade. Rev. Bras. Psiquiatr. 2000; 22 (suppl.2). 4. Dalgalarrondo P. A afetividade e suas alterações. In Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed editora, 2000; Ballone GJ. Transtorno de ansiedade de separação na infância. In PsicWeb, Psiquiatria Geral,internet,disponível em < infantil/aprendiza2.htlml> Nardi AE. O tratamento farmacológico da fobia social. Rev Bras. Psiqiatr. 1999; 21:4 7. Skaret E.. Dental anxiety and dental avoidance among 12 to 18 years old in Norway. Eur. J. Oral Sci. 1999; 107 (6): Olivieri JLS, Alves M.U. Controle de comportamento: a chave para o sucesso em odontopediatria. Rev. Pesq. Bras. em Odontopediatr e Clínica Integrada. 2001; 1: 3 9. Castro ME, Cruz MRS, Freitas JSA de, Barata JS. Fatores determinantes e influenciadores do comportamento da criança durante o atendimento odontológico. J:B:P. 2001; 4 (21): Chadwick BL. Assessing the anxious patient. Dent Update. 2002; 29(9): Jandrey CM, Drehmer TM. Absenteísmo no atendimento clínicoodontológico: o caso do Módulo de Serviço Comunitário do Centro de Pesquisas em Odontologia Social UFRGS. Rev.Fac.Odontol. 1999; 40: Gáspár J. Some background data about the hight dental anxiety of the Hungarian population. Fogorv Sz. 2004; 97(2):
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