Dasein é reconhecida internacionalmente ao se tornar membro da maior associação de Executive Search do mundo

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1 Membro da Foto: Arquivo Pessoal Destaque Dasein Opinião A psicóloga Denise Leitoguinho Rossi fala sobre clima organizacional Pág. 5 Dasein é reconhecida internacionalmente ao se tornar membro da maior associação de Executive Search do mundo Dasein, que já atuava de acordo com elevados padrões de práticas profissionais e ética, considerados essenciais na indústria de Executive Search, passa a ter visibilidade e posicionamento no mercado internacional. Pág. 3 Entrevista Excelência em sustentabilidade: do mundo para o Brasil. Por Caroline Costa Pág. 2 Dasein Responde Como explicar uma demissão em uma entrevista. Pág. 4

2 Foto: Arquivo Pessoal Entrevista Criatividade ajuda Brasil a avançar e a ser visto Recursos naturais, preservação, desenvolvimento sustentável e res-ponsabilidade social. Esses são al-guns dos temas estudados pela pernambucana Caroline Costa, que traçou sua trajetória profissional no Brasil, Estados Unidos e Europa. Ela é formada em Relações Internacionais pela Schiller International University, nos Estados Unidos, tem MBA em Gestão e Empreendedorismo Social pela FIA/ USP com tese em Gestão do Conhecimento. No Brasil, atuou na Fundação Vale do Rio Doce, na Fundação AVINA, com gestão estratégica de projetos, com a implementação de políticas e diretrizes institucionais e com processos de gestão do conhecimento, como comunidades de prática virtuais. No exterior, atuou nos Estados Unidos como coordenadora de programas e consultora em institutos acadêmicos. Na Europa, trabalhou nas Nações Unidas em Genebra e em grandes ONGs da Áustria e Itália. Atualmente reside em Zurique, Suíça. DNEWS Como você chegou onde está? Quais foram suas motivações para trabalhar com responsabilidade social e sustentabilidade? Caroline Costa - Sempre quis estudar Relações Internacionais porque queria trabalhar nas Nações Unidas e em prol das pessoas, com a crença de ajudar a salvar o planeta. Quando resolvi fazer o curso, em 1993, no Brasil só duas faculdades ofertavam a graduação em Relações Internacionais e eram cursos iniciantes. Foi a oportunidade para fazer o curso nos Estados Unidos, pela Schiller International University. Fiz estágios em embaixadas brasileiras e percebi que esse ofício não me dava muita liberdade. Foi quando decidi focar minhas atividades no terceiro setor também levando em conta o aspecto corporativo e do desenvolvimento sustentável. Terminado o curso, trabalhei em ONGs e fundações de responsabilidade social. Na sequência, enfrentei o trabalho na área de mineração na Fundação Vale, na coordenação de Tecnologia Social. Outro foi optar por fazer mestrado em Londres, etapa que concluo agora. DNEWS - Desenvolvimento e sustentabilidade são termos e aspectos bastante discutidos e disseminados em todo o mundo. Há avanços para se alcançar o desenvolvimento sustentável? Caroline Costa - Sim, há avanços, mas ainda estamos longe do ideal. As atividades relativas ao meio ambiente devem ser vistas como aspecto econômico. Essa realidade está mudando. O Brasil não pode cometer os mesmos erros dos EUA e Europa. Temos um pool de recursos naturais grande. Precisamos mantê-lo. DNEWS - Como o Brasil está lidando com essa questão? Caroline Costa - Já percebo avanço na legislação e maturidade do Brasil, mas não pode parar por aí. Reconheço que o nosso país está avançado em muitos aspectos: inovação, trabalho em redes e parcerias, incluindo as público-privadas. A vontade de fazer diferente e a criatividade vem do Brasil. Na Europa é difícil propor. Eles têm o jeito de fazer deles, sem muita flexibilidade ou criatividade. Eles têm medo de testar novas práticas. Mas, também tenho que admitir que no todo, o avanço maior ainda está lá, principalmente porque o governo tem o papel mais regulatório. O Brasil está aprendendo a controlar as suas riquezas e pensar a longo prazo. DNEWS - Em um momento em que o mundo volta os olhos para países emergentes, sobretudo pelo desempenho positivo diante da crise, como o Brasil é visto na Europa? Caroline Costa - O Brasil está começando a ser visto e a ser levado em consideração agora. Mas ainda é visto como se fosse difícil de domesticar, sobretudo quanto o assunto é gestão de pessoas. Na Europa se tem muito respeito pelo indivíduo e pela vida de cada um. A gestão de pessoas é mais avançada. A organização do tempo é levada a sério. Aqui temos pausa para lanche, horários longos no almoço, o que facilita as parcerias, mas dificulta o plano individual das pessoas. No Brasil as pessoas se envolvem demais no trabalho e se esquecem do lado individual. DNEWS - Que tipo de experiência bem-sucedida nos países nos quais você esteve pode ser disseminada no Brasil? Caroline Costa - Um ponto que deve ser evidenciado e incentivado é a diversidade no trabalho, que ainda pode ser melhor explorado aqui no Brasil. Tratamos da inclusão de negros e deficientes, mas poderíamos também trabalhar melhor a inclusão dos indígenas, trabalho rural, entre outros. Convivi com uma realidade muito adversa na Suíça - o aspecto linguístico. O alemão, o francês, o italiano e o romanche são quatro línguas nacionais faladas na Suíça; as três primeiras em uso oficial e o romanche usado pela Confederação Suíça, os chamados cantões. Isso é lidar com a diversidade e manter as tradições linguísticas. DNEWS - Nesse período que você passou na Europa que grande aprendizado você destaca e repassa aos brasileiros? Caroline Costa - O que fica é que o celeiro mais rico de humanidade está nos países mais pobres da Europa e mais afetados pela crise. Quanto maior as dificuldades, maior a humanidade, aspecto muito presente no Brasil. DNEWS - Você esteve em vários locais da Europa ao longo dos últimos quatro anos, desenvolvendo pesquisa e também no mercado de trabalho. Agora quais são seus planos para o futuro? Caroline Costa - Quero voltar. A minha intenção sempre foi voltar para o Brasil e trazer a experiência que os europeus fazem de melhor. Sinto que posso trazer a visão, traçar comparativos, testar. Quero experimentar as boas práticas europeias no campo da sustentabilidal no Brasil. de. 1

3 Destaque Dasein Dasein: entre as melhores empresas de Executive Search do mundo A Dasein é a única empresa brasileira de Consultoria em Executive Search sediada em Minas Gerais a ser membro da AESC - Association of Executive Search Consultants, maior associação mundial do setor, responsável pela definição de altos padrões de qualidade, ética e profissionalismo. A certificação ocorreu no início de março, em Nova Iorque. O processo de associação, que é extremamente rigoroso, demandou quase um ano. Em 2010, a Dasein foi a única empresa na América do Sul a tornar-se membro da AESC. Somente seis empresas no mundo se qualificaram este ano. A AESC é a associação profissional em todo o mundo para a profissão de Retained Executive Search. Os membros da AESC têm escritórios em 70 países. Sua missão é promover os mais elevados padrões profissionais em consultoria de executive search, ampliar a compreensão pública do processo de pesquisa e busca de executivos e servir como uma defensora dos interesses das empresas e dos seus membros. Como um membro AESC, a Dasein, que já atuava de acordo com elevados padrões de práticas profissionais e ética, considerados pedras angulares nessa indústria de Executive Search, passa a ter visibilidade e posicionamento internacional. Novos membros da AESC em 2010: AF Consultores, Mexico CarterBaldwin, United States Dasein, Brazil K.M. Trust & Partners, Romania Lisberg KB, Sweden Parodi & Associates, Germany Outras informações Associe-se, cadastre seu currículo e seja considerado para posições executivas por mais de consultores de executive search em mais de 70 países. BlueSteps é um serviço exclusivo da reconhecida AESC - Association of Executive Search Consultants, a associação mundial de empresas de Executive Search Veja as fotos do evento 2

4 DASEIN Responde Como explicar uma demissão em uma entrevista Repetidas vezes conversamos com executivos e a história é sempre a mesma: Saí da empresa porque surgiu uma oportunidade melhor. É verdade que muitas situações são exatamente dessa forma. Todavia, na maioria delas, a realidade é bem diferente. Você foi demitido e precisa se explicar. Recorrer aos jargões, como redução de custos, enxugamento de quadro de funcionários ou reorganização da estrutura operacional, levará o entrevistador a refletir que em algum momento você virou um custo para a empresa ou não foi aquele escolhido para permanecer lá quando houve o enxugamento. Ou mesmo que você tornou-se caro demais para a nova estrutura criada. É fato que, diante da crise que se iniciou no Brasil no segundo semestre de 2008, assistimos atônitos a avalanches de demissões de profissionais. Em um cenário específico como esse fica até fácil compreender que até executivos de excelente perfil foram demitidos, mas, já no segundo semestre de 2009, vimos esses executivos serem muito rapidamente recolocados na maioria das vezes em posições de maior complexidade. Mas e se você não se enquadra na descrição acima, ainda não conseguiu um novo emprego e se enrola todo quando vai relatar o motivo pelo qual foi demitido? É notório que muitas vezes a própria empresa omite o real motivo da demissão e acaba generalizando a situação, deixando muitas vezes o ex-funcionário desprotegido, com estima rebaixada e sem a direção do que realmente é preciso melhorar a fim de conquistar e consolidar a sua próxima oportunidade profissional. É para você que falo agora, pois, antes de ser demitido, alguns sinais costumam aparecer. Fique ligado! Sua presença passa a ser pouco considerada nas reuniões mais estratégicas, além disso, eu penso que o que os olhos não vêem o coração sente em dobro. E é muito difícil resistir nessa fase, deve-se buscar feedback, fazer uma autoavaliação ou se antecipar, buscando nova oportunidade. Se a situação da sua demissão foi negativa, como queda no desempenho, desentendimento com o superior, dificuldade de relacionamento, liderança ineficaz ou outros aspectos, a minha recomendação é que sempre a verdade seja partilhada com o seu entrevistador. É muito difícil ver alguém perder uma boa oportunidade por ter falado a verdade. Pelo contrário, uma omissão, generalização ou mentira poderá custar muito caro. Você poderá se deparar com duas situações difíceis. É notório que muitas vezes a própria empresa omite o real motivo da demissão e acaba generalizando a situação, deixando muitas vezes o ex-funcionário desprotegido, com estima rebaixada e sem a direção Na primeira, se conseguir ludibriar o entrevistador, na checagem de referências, por exemplo, tudo poderá vir à tona. Você deixa de ter apenas o problema da falta de trabalho e passa a ter também o problema da falta de credibilidade. O segundo problema ocorre na situação que você enganou direitinho o entrevistador e foi contratado, todavia sua atitude demonstra que você não refletiu sua situação anterior, não evoluiu e até negou a existência do fato negativo, portanto é muito provável que haverá repetição do comportamento anterior e você será novamente demitido, com dificuldade em fazer prevalecer a sua permanência no cargo. Seja simples e será recompensado. Seja claro, direto e demonstre sua capacidade de resiliência de se soerguer em meio ao caos e provar para todos que um erro pode gerar crescimento, amadurecimento e, sobretudo, coragem para falar dele uma vez que foi superado e que você definitivamente está numa outra fase de sua vida. Nessa fase você não se vitimiza, enxerga com dignidade a sua parcela de contribuição no erro, não transfere a ninguém a responsabilidade por seus atos e prova que se tornou uma opção melhor. É esse tipo de profissional raro, mas que se torna muito valorizado! E envie outras questões para adriana@dasein.com.br Foto: David Braga 3

5 Opinião Pesquisa de clima organizacional como instrumento diagnóstico em organizações As sociedades passam por transformações fundamentais, de forma acelerada, em diversos segmentos. Trata-se de transformações tecnológicas, sociais, culturais, cientificas e político-institucionais. Neste contexto de transformações, as instituições que não tomarem conhecimento das mudanças e não reagirem a essa realidade comprometerão a sua própria sobrevivência. As características dessas instituições podem ser estudadas sob o ponto de vista organizacional. Os estudos sobre clima organizacional nas empresas têm sido fundamentais para a compreensão da instituição no seu todo. O estudo do clima passa a ser um instrumento indispensável para o alcance dos objetivos institucionais. O estudo do clima facilita aos gestores identificar os objetivos com maior segurança e auxiliar na tomada de decisão para a melhoria do ambiente. Quando se tem o instrumento adequado, isto traz contribuições importantes, principalmente na identificação de pontos fortes e fracos da instituição, facilitando, assim, a implementação das mudanças necessárias para a melhoria do trabalho e para a satisfação dos seus colaboradores, mas para isso é necessário ter indicadores, componentes e as categorias adequadas. O estudo do clima organizacional é um instrumento capaz de detectar deficiências na estrutura e anomalias no ambiente de trabalho. Recentemente, essa preocupação com o estudo de clima organizacional em instituições tem se ampliado e vem sendo discutida de forma mais sistemática. Neste contexto, a questão principal é a amplitude dos resultados gerados, tal que permita transmitir uma visão ampla da organização, possibilitando a adoção de novas metodologias de trabalho. O clima organizacional é considerado um conjunto de características que descrevem uma organização, considerado um conjunto de fatores, valores ou atitudes que afeta o relacionamento das pessoas ou, ainda, um fenômeno resultante dos elementos da cultura. Assim, o estudo do clima organizacional é um instrumento potencialmente forte para a melhoria da qualidade nas organizações. O estudo de clima organizacional possibilita uma abertura para uma nova dimensão na busca de explicações sobre o comportamento organizacional, especialmente quando voltado para a identificação dos aspectos que mais influenciam na percepção dos problemas das empresas. Dada a sua importância, a análise do clima organizacional não pode ser feita intuitivamente. Um elenco de categorias, seus componentes e seus respectivos indicadores poderão oferecer importantes subsídios para a compreensão dos complexos processos e ações administrativas nas instituições. As pesquisas realizadas no âmbito da consultoria universitárias nos mostram que não somente as grandes corporações realizam pesquisa de satisfação e de clima junto aos seus colaboradores; as pequenas e médias empresas também se interessam pela metodologia de diagnóstico antes que seja apresentado um plano de ação com intervenções. O estudo de clima é um excelente instrumento de feedback e de intervenção organizacional, trazendo contribuições valiosas para o conhecimento e o manejo do funcionamento das organizações. Nos conceitos de clima estudados, percebe-se que o clima é frequentemente inferido das impressões subjetivas que os trabalhadores têm do ambiente. É lógico esperar que nem todos os indivíduos tenham a mesma opinião do ambiente organizacional, razão pela qual para uns ele pode ser adequado, enquanto que para outros pode não ser. Dessa forma, é possível sugerir que a disfunção nem sempre deve ser do ponto de vista organizacional, mas sim do indivíduo. Por outro lado, o clima representa uma soma das expectativas geradas em uma situação, e é um fenômeno grupal, resultante e característico de uma coletividade e um conceito que engloba tanto os fatos humanos e materiais como os abstratos, resultantes do convívio humano institucional e da cultura presente na instituição. Por fim, a pesquisa de clima é utilizada para identificar o potencial de uma o- rganização para adotar mudanças e o grau de transformação que ela é capaz de suportar para vencer os desafios das mudanças ambientais. Denise Leitoguinho Rossi é psicóloga, Mestre em Administração, Pesquisadora responsável pelo LAGEP Laboratório de Gestão de Pessoas do curso de Psicologia do Centro Universitário Newton Paiva lagep@newtonpaiva.br 4

6 Dasein na mídia Diferencial e competência reconhecidos 5

7 Dasein na mídia 6

8 Não perca tempo, acesse e faça parte das mídias sociais da Dasein: Twitter: Slide Share: Facebook: Orkut: Youtube: Linkedin: Expediente Produção Editorial Link Comunicação Empresarial l Jornalista Responsável: Cristina Fonseca Redação: Aline Luz Gestão Dasein Executive Search Gerente de P&D e Marketing: David Braga l Assessora de Marketing: Keity Daniele O Dnews é uma publicação da Dasein Executive Search Avenida Raja Gabaglia, 3117, cj São Bento l Avenida Paulista, o andar - São Paulo - SP l l daseinsearch@dasein.com.br 7