II FÓRUM DE SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE. Transgênicos, Saúde e Meio Ambiente 2011

Transcrição

1 II FÓRUM DE SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE Transgênicos, Saúde e Meio Ambiente 2011

2 Silvio Valle - valle.fiocruz@gmail.com

3 Lei , de 24 de março de 2005 Regulamenta os incisos II, IV e V do 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança PNB, revoga a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória nº , de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10 e 16 da Lei nº , de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências. Decreto 5.591, de 22 de novembro de 2005

4 MELHORAMENTO CLÁSSICO DE ANIMAIS DNA do animal doador DNA do animal receptor DNA do novo animal Gene desejado (Cruzamento)

5 Milho híbrido e o ancestral do milho. Tomate cultivado acestral do tomate. Fonte:Plant Physiol, May 2001, Vol. 126, pp. 8-15

6 ENGENHARIA GENÉTICA DE ANIMAIS DNA do organismo doador DNA do animal receptor Animal transgênico Gene desejado (Transferência)

7 Engenharia Genética TECNOLOGIAS PASSÍVEIS DE PROTEÇÃO Marcador Promotor Transgene Origem de replicação Seqüência de secreção Seqüência do vetor

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15 Produção Proteína Farmacêtica Baixo Custo

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19 Liberação Comercial Vacinas para Animais Vacina Contra Circovirose Suina, Porcilis Circumvent CVT Vacina Inativada Contra Circovirose Suína Ingelvac Circoflex Vacina Inativada Contra Circovirose Suína? Suvaxyn PCV2 One Dose Vacina RECOMBITEK - vacina contra cinomose, hepatite, adenovirose, parvovirose, parainfluenza, coronavirose e leptospirose caninas Vacina VAXXITEK MD/IBD - uma vacina viva recombinante contra a doença de Marek e doença de Gumboro Liberação Comercial Enzimas Recombinantes Importação e Liberação Comercial de Enzimas Parecer Técnico nº /2004 Fonte:

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24 Organismos Geneticamente Modificados OGMs X Derivados de OGMs

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26 EXEMPLO DE RÓTULO do SINDIRAÇÕES Fonte: Sindirações, 18/06/2009

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29 Rorotulagem dos alimentos contendo Organismos Geneticamente Modificados e seus derivados Necessidade de Saber - Sob essa perspectiva levamos em consideração os aspectos de Saúde Pública, os quais inclui a segurança alimentar e a vigilância do produto depois de autorizado a sua comercialização. Esse direito, a sociedade deve exigir das empresas e do Estado, como previsto na legislação de Vigilância Sanitária. A rotulagem plena é um requisito fundamental e imprescindível para se estabelecer um efetivo controle de pós comercialização. Direito de Saber Está intimamente relacionado ao direito do consumidor. As práticas agronômicas e zootécnicas utilizadas, o tipo de gen inserido, os aspectos religiosos e os valores culturais e pessoais devem ser considerados quando se for rotular. Esse direito está claramente previsto no Código de Defesa do Consumidor. Conveniência de saber É um requisito que considera o quantitativo de ADN e de proteína recombinante no produto final. Esse critério se fundamenta capacidade segregação da cadeia produtiva. O Decreto Nº 4.680/2003 determina a rotulagem obrigatória com percentuais de ADN e proteína recombinante, quando detectáveis, acima de 1%.

30 Elevação do Limite Máximo de Resíduos, de glifosato em soja [1] Desde 1985 (Portaria n 10, de 08/3/85), o nível máximo de resíduos de glifosato admitido em grãos de soja era de 0,2 ppm. Em 24/9/98 (apenas 5 dias antes da liberação da soja RR pela CTNBio), pela Portaria n 764, da Secretaria de Vigilância Sanitária SVS (cujas atribuições são, hoje, desempenhadas pela ANVISA), a SVS propôs, em Consulta Pública, elevar este limite para 20 ppm. Finalmente, em 06/11/98 (Portaria n 888, publicada no Diário Oficial de 27/11/98) estabeleceu que o LMR seria de 2,0 ppm, elevando, portanto, em 10 vezes o valor inicial. [1] Relatório do Deputado RONALDO VASCONCELLOS PL-MG

31 Consumo de Glifosato no Brasil

32 Denise Carmona, 2009

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34 Comparação de Animais e seus derivados Transgênicas com os Não Transgênicos * INPI CTNBio Agricultor Consumidor Diferente Igual Diferente Igual * Maneira como as empresas explicam os seus produtos para os órgãos de governo e para a sociedade

35 Lei , de 24 de março de 2005 Regulamenta os incisos II, IV e V do 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança PNB, revoga a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória nº , de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10 e 16 da Lei nº , de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências. Decreto 5.591, de 22 de novembro de 2005

36 LEI N , de 21 de março de Dispõe sobre o plantio de organismos geneticamente modificados em unidades de conservação; acrescenta dispositivos à Lei N 9.985/2000, e à Lei N /2005; revoga dispositivo da Lei N /2003. Art. 1 Ficam vedados a pesquisa e o cultivo de organismos geneticamente modificados nas terras indígenas e áreas de unidades de conservação, exceto nas Áreas de Proteção Ambiental. Art. 2 A Lei N 9.985/2000, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art O Plano de Manejo ocorre nas atividades de liberação planejada e cultivo de organismos geneticamente modificados nas Áreas de Proteção Ambiental e nas zonas de amortecimento das demais categorias de unidade de conservação. Brasília, 21 de março de LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Tarso Genro Luiz Carlos Guedes Pinto Sérgio Machado Rezende Marina Silva Guilherme Cassel Fonte: Diário Oficial da União, 21 de março de 2007.

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38 Obrigado Silvio Valle