KAREN FRIEDRICH ABRASCO FIOCRUZ UNIRIO
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- Lorena Sales Castelhano
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1 KAREN FRIEDRICH ABRASCO FIOCRUZ UNIRIO NOVEMBRO 2016
2 OGM NO BRASIL: SAÚDE E MEIO AMBIENTE 2º maior consumidor de sementes transgênicas > 40 mi ha plantados
3 OGM NO BRASIL: SAÚDE E MEIO AMBIENTE 2º maior consumidor de sementes transgênicas > 40 mi ha plantados Vacinas, microorganismos, plantas etc TRABALHADOR MEIO AMBIENTE CONSUMIDOR Plantas transgênicas Resistência a insetos Tolerância herbicidas (glifosato, 2,4-D etc)
4 OGM NO BRASIL: SAÚDE E MEIO AMBIENTE 2º maior consumidor de sementes transgênicas > 40 mi ha plantados Vacinas, microorganismos, plantas etc TRABALHADOR MEIO AMBIENTE CONSUMIDOR Plantas transgênicas Resistência a insetos Tolerância herbicidas (glifosato, 2,4-D etc)
5 Liberação Comercial de OGM RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 05, DE 12 DE MARÇO DE 2008 Art. 6º. Para efeitos desta Resolução Normativa considera-se: I avaliação de risco: combinação de procedimentos ou métodos, por meio dos quais se avaliam, caso a caso, os potenciais efeitos da liberação comercial do OGM e seus derivados sobre o ambiente e a saúde humana e animal (...) Art. 19. A avaliação de risco, conforme definida no art. 4º, inciso I, desta Resolução Normativa, deverá identificar e avaliar os efeitos adversos potenciais do OGM e seus derivados na saúde humana e animal, no ambiente e nos vegetais, mantendo a transparência, o método científico e o princípio da precaução. (...)
6 Liberação Comercial de OGM RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 05, DE 12 DE MARÇO DE 2008 ANEXO III AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA E ANIMAL (A) ORGANISMOS CONSUMIDOS COMO ALIMENTO (B) MICRORGANISMOS UTILIZADOS COMO VACINAS ANEXO IV AVALIAÇÃO DE RISCO AO MEIO AMBIENTE (A) PLANTAS (B) MICRORGANISMOS (C) MICRORGANISMOS QUE VIVEM ASSOCIADOS A ANIMAIS (D) MICRORGANISMOS ASSOCIADOS A PLANTAS (E) ORGANISMOS UTILIZADOS PARA CONTROLE BIOLÓGICO (F) ORGANISMOS PARA BIORREMEDIAÇÃO (G) ANIMAIS VERTEBRADOS (EXCLUINDO PEIXES) (H) PEIXES E DEMAIS ORGANISMOS DE VIDA AQUÁTICA (I) ANIMAIS INVERTEBRADOS
7 Liberação Comercial de OGM RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 05, DE 12 DE MARÇO DE 2008 ANEXO III AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA E ANIMAL (A) ORGANISMOS CONSUMIDOS COMO ALIMENTO (B) MICRORGANISMOS UTILIZADOS COMO VACINAS TIPOS DE EFEITOS AGUDOS efeitos imediatos após exposição a uma dose e, em geral, elevada CRÔNICOS efeitos tardios após a exposição a doses repetidas e, em geral bem baixas ANEXO IV AVALIAÇÃO DE RISCO AO MEIO AMBIENTE (A) PLANTAS (B) MICRORGANISMOS (C) MICRORGANISMOS QUE VIVEM ASSOCIADOS A ANIMAIS (D) MICRORGANISMOS ASSOCIADOS A PLANTAS (E) ORGANISMOS UTILIZADOS PARA CONTROLE BIOLÓGICO (F) ORGANISMOS PARA BIORREMEDIAÇÃO (G) ANIMAIS VERTEBRADOS (EXCLUINDO PEIXES) (H) PEIXES E DEMAIS ORGANISMOS DE VIDA AQUÁTICA (I) ANIMAIS INVERTEBRADOS
8 Liberação Comercial de OGM RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 05, DE 12 DE MARÇO DE 2008 ANEXO III AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA E ANIMAL (A) ORGANISMOS CONSUMIDOS COMO ALIMENTO (B) MICRORGANISMOS UTILIZADOS COMO VACINAS TIPOS DE EFEITOS AGUDOS efeitos imediatos após exposição a uma dose e, em geral, elevada CRÔNICOS efeitos tardios após a exposição a doses repetidas e, em geral bem baixas ANEXO IV AVALIAÇÃO DE RISCO AO MEIO AMBIENTE (A) PLANTAS (B) MICRORGANISMOS TRABALHADOR (C) MICRORGANISMOS QUE VIVEM ASSOCIADOS A ANIMAIS (D) MICRORGANISMOS ASSOCIADOS A PLANTAS (E) ORGANISMOS UTILIZADOS PARA CONTROLE BIOLÓGICO CONSUMIDOR MEIO AMBIENTE (F) ORGANISMOS PARA BIORREMEDIAÇÃO (G) ANIMAIS VERTEBRADOS (EXCLUINDO PEIXES) (H) PEIXES E DEMAIS ORGANISMOS DE VIDA AQUÁTICA (I) ANIMAIS INVERTEBRADOS
9 Liberação Comercial de OGM RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 05, DE 12 DE MARÇO DE 2008 ANEXO III AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA E ANIMAL (A) ORGANISMOS CONSUMIDOS COMO ALIMENTO (B) MICRORGANISMOS UTILIZADOS COMO VACINAS TIPOS DE EFEITOS AGUDOS efeitos imediatos após exposição a uma dose e, em geral, elevada CRÔNICOS efeitos tardios após a exposição a doses repetidas e, em geral bem baixas ANEXO IV AVALIAÇÃO ESTUDOS DE REALIZADOS RISCO AO MEIO PELAS AMBIENTE EMPRESAS AGUDO o animal recebe uma dose (A) elevada PLANTAS e é observado por 14 dias (B) MICRORGANISMOS (C) SUBCRÔNICO MICRORGANISMOS o animal QUE VIVEM recebe ASSOCIADOS doses diárias por 28 ou 90 dias A ANIMAIS (D) ALERGIA MICRORGANISMOS modelos ASSOCIADOS computacionais A PLANTAS (E) ORGANISMOS UTILIZADOS PARA CONTROLE BIOLÓGICO TERATOGENIA animais de laboratório (F) ORGANISMOS PARA BIORREMEDIAÇÃO (G) NÃO ANIMAIS SOMENTE VERTEBRADOS O TIPO DE (EXCLUINDO ESTUDO MAS PEIXES) A (H) VIA PEIXES DE EXPOSIÇÃO E DEMAIS ORGANISMOS TAMBÉM SÃO DE VIDA IMPORTANTES AQUÁTICA (I) ANIMAIS INVERTEBRADOS NEM SEMPRE ESSES ESTUDOS SÃO APRESENTADOS PELAS EMPRESAS
10 ISCOS DOS OGM PARA A SAÚDE E O MEIO AMBIENTE Exemplo 1: Liberação comercial (LC) de microorganismos para a produção de detergentes e óleos comestíveis apresentado na Plenária novembro/ Avaliação do risco à saúde não incluiu estudos para identificar possíveis efeitos sobre a saúde do trabalhador (via inalatória) Caso 2: Liberação comercial (LC) de plantas transgênicas resistentes a herbicidas Não inclui avaliação do impacto da LC para o aumento do uso de herbicidas
11 ISCOS DOS OGM PARA A SAÚDE E O MEIO AMBIENTE Exemplo 1: Liberação comercial (LC) de microorganismos para a produção de detergentes e óleos comestíveis - Avaliação do risco à saúde não inclui estudos para identificar possíveis efeitos sobre a saúde do trabalhador (via inalatória) Exemplo 2: Liberação comercial (LC) de plantas transgênicas resistentes a herbicidas Não inclui avaliação do impacto da LC no aumento do uso de herbicidas e as consequências para a saúde e o ambiente
12 PLANTAS TRANSGÊNICAS RESISTENTES A MAIS DE UM HERBICIDA IARC Agência Internacional de Pesquisa de Câncer Organização Mundial da saúde GLIFOSATO Herbicida Classe IV PROVÁVEL CANCERÍGENO PARA SERES HUMANOS 2A (Linfoma non-hodgkin) 2,4-D Herbicida Classe I POSSÍVEL CANCERÍGENO PARA SERES HUMANOS 2B (Linfoma non-hodgkin) GLIFOSATO + 2,4-D =???
13 ISCOS DOS OGM PARA A SAÚDE E O MEIO AMBIENTE Estudos científicos independentes mostram impactos sobre a saúde e o meio ambiente mas não são citados durante o processo de liberação comercial. Esses estudos apontam: Modos de ação que não estão totalmente elucidados Sinergias e interações entre os proteínas produzidas pelos OGM Danos sobre organismos não-alvo (abelhas, borboletas etc) Disseminação e persistência no ambiente Toxicidade para mamíferos como alergias, danos para o fígado, distúrbios hormonais e câncer
14 Liberação Comercial do milho MON e milho 3272 Pauta da 195ª Reunião Ordinária da CTNBIO Parecer das setoriais saúde humana/animal e vegetal/ambiental pelo deferimento em 31/08 e 01/09/2016 Pedido de vistas de membros representantes do MDA e MMA, adiando votação para outubro/2016
15 Liberação Comercial do milho MON e milho 3272 Pauta da 196ª Reunião Ordinária da CTNBIO
16 Liberação Comercial do milho MON e milho 3272 A Pauta 196ª definia que a liberação comercial tinha finalidade de produção, manipulação, transporte, transferência, comercialização, importação, exportação, armazenamento, consumo e descarte Apesar disso, foi informado na Plenária que a importação dos grãos seria destinada apenas para produção de ração e não para cultivo. NÃO EXISTE ESSA MODALIDADE DE LIBERAÇÃO COMERCIAL EXCLUSIVA PARA CULTIVO NA NORMA VIGENTE EXISTE POSSIBILIDADE REAL DE LIBERAÇÃO DOS GRÃOS PARA CULTIVO.
17 Parecer do pedido de vistas do milho MON Monsanto Milho desenvolvido para resistir a condições de estresse hídrico No relatório do pedido de vista foram levantados 21 pontos de preocupação por conta da ausência de estudos e desacordo com a legislação vigente, tais como: Metodologias não foram descritas de forma adequada, não foram usados dados de consumo no Brasil, não foram realizados estudos de impacto ambiental no Brasil, não foram realizados estudos de toxicidade subcrônica nem de teratogênese (malformação fetal) etc
18 Parecer do pedido de vistas do milho Syngenta Milho desenvolvido para produção de etanol com medidas para impedir o uso como alimento nos EUA No relatório do pedido de vista foram levantados 18 pontos de preocupação por conta da ausência de estudos e desacordo com a legislação vigente, tais como: Metodologias não foram descritas de forma adequada, não foram usados dados de consumo no Brasil, não foram realizados estudos de impacto ambiental no Brasil, não foram realizados estudos de toxicidade aguda, subcrônica nem de teratogênese (malformação fetal) etc
19 Liberação Comercial do milho MON e milho 3272 Apesar das fragilidades expostas, não houve pedido de diligência, nem questionamentos sobre os pareceres do pedido de vista apresentados O milho 3272 e o milho Monsanto foram aprovados por 17 votos favoráveis e 3 contrários no dia 06/10/2016.
20 Liberação Comercial de OGM RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 05, DE 12 DE MARÇO DE 2008 Art. 6º. Para efeitos desta Resolução Normativa considera-se: I avaliação de risco: combinação de procedimentos ou métodos, por meio dos quais se avaliam, caso a caso, os potenciais efeitos da liberação comercial do OGM e seus derivados sobre o ambiente e a saúde humana e animal (...) Art. 19. A avaliação de risco, conforme definida no art. 4º, inciso I, desta Resolução Normativa, deverá identificar e avaliar os efeitos adversos potenciais do OGM e seus derivados na saúde humana e animal, no ambiente e nos vegetais, mantendo a transparência, o método científico e o princípio da precaução. (...)
21 OGM, AGROTÓXICOS NO BRASIL: SAÚDE E MEIO AMBIENTE MAPA DOS BIOMAS BRASILEIROS MAPA DA SOJA E MILHO MAPA DOS AQUÍFEROS BRASILEIROS
22 Obrigada!
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