Hospital Geral de Fortaleza

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1 Hospital Geral de Fortaleza MANUAL DE CONDUTAS Exposição Ocupacional A Material Biológico: Hepatite e HIV

2 CONDUTAS A SEREM POSTAS EM PRÁTICA EM CASO DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO POTENCIALMENTE CONTAMINADO (HEPATITES E HIV) EM FUNCIONÁRIOS DESTE HOSPITAL

3 RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO Dr. Paulo Ricardo Costa de Siqueira Coordenador do SESMT Dr. Raimundo Dantas Sampaio Clínico Geral Dr. Francisco José Nunes Cândido Médico do Trabalho Dr. Anthony Saker Filho Médico do Trabalho Dra. Maria das Graças Carvalho Monteiro Enfermeira do Trabalho Marcos Jonas Capelo Dantas Técnico em Segurança do Trabalho COLABORADORES Dr. José Iran de Carvalho Rabelo Dra. Valdélia Maria Santos de Castro DIRETORA GERAL DO HGF Dra. Níobe Maria Ribeiro Furtado Barbosa DIRETORA DA ÁREA MÉDICA DO HGF Dra. Maria de Fátima Castro Dias DIRETORA DA ÁREA TÉCNICA DO HGF Dra. Socorro Macedo Tavares Marques DIRETOR ADMINISTRATIVO DO HGF Dr. Zózimo Luiz Medeiros DIRETORA DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS Dra. Geusa Maria Dantas Lélis

4 MANUAL DE CONDUTAS EM EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO 1 - INTRODUÇÃO Este manual tem como objetivo orientar o atendimento aos profissionais que sofrem exposição a material biológico com risco de soroconversão ( HIV, HBV e HCV ), estabelecendo conduta de atendimento inicial, orientação e seguimento dos trabalhadores acidentados, uso de quimioprofilaxia e notificação de casos. Além disto, aponta alguns parâmetros que devem ser considerados pelos serviços de saúde que irão prestar este tipo de antendimento: 1.1 Avaliar a capacidade de atendimento (ex: pessoal treinado, exames de laboratório) e retaguarda de atendimento (especialistas em infectologia e / ou hepatites). 1.2 Estabelecer medidas de avaliação e orientação ao acidentado, orientar as ações imediatas de investigação da fonte (se conhecida) e do próprio acidentado. 1.3 Oferecer condições de atendimento imediato na profilaxia para o vírus da hepatite B e quimioprofilaxia do vírus HIV 1.4 Manter o seguimento dos acidentados com risco de soroconversão por, no mínimo seis meses. 1.5 Organizar um modelo de atendimento, privilegiando o acolhimento do paciente e a responsabilidade de orientação junto à comunidade e ao ambiente de trabalho. 1.6 Manter o Sistema de Notificação e Registro permanentemente atualizado no Ministério da Saúde com vistas a permitir ações de vigilância do trabalhador.

5 2 - ESCOPO 2.1 DOENÇA E CONDIÇÃO Exposição à material biológico sangue, fluidos orgânicos potencialmente infectantes (sêmem, secreção vaginal, líquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal, pericárdico e amniótico), fluídos orgânicos não infectantes (suor, lágrima, fezes, urina, e saliva) exceto se contaminado com sangue. 2.2 TIPO DE PROTOCOLO Atendimento, diagnóstico, tratamento e prevenção da exposição ocupacional ao material biológico, restrito à transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV), do vírus da hepatite B (HBV) e do vírus da hepatite C (HCV) 2.3 PÚBLICO ALVO Todos os profissionais que atuam, direta ou indiretamente, em atividades onde há risco de exposição ao sangue e a outros materiais biológicos. 2.4 OBJETIVO Estabelecer sistemática de atendimento nos diferentes níveis de complexidade que permita diagnóstico, condutas, medidas preventivas e notificação da exposição a material biológico, prioritariamente na transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV), do vírus da hepatite B (HBV) e do vírus da hepatite C (HCV ).

6 3 - EPIDEMIOLOGIA As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados representam um sério risco aos profissionais em seus locais de trabalho. Estudos desenvolvidos nesta área mostram que os acidentes envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos correspondem às exposições mais freqüentemente relatadas. Os ferimentos com agulhas e material pérfuro - cortante, em geral, são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir mais de 20 tipos de patógenos diferentes, sendo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), o da hepatite B (HBV) e o da hepatite C (HCV), os agentes infecciosos mais comumente envolvidos. Evitar os acidentes por exposição ocupacional é o principal caminho para prevenir a transmissão do vírus das hepatites B e C e do vírus HIV. Entretanto, a imunização contra hepatite B, o atendimento adequado pós-exposição e o uso dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual) são componentes fundamentais para um programa completo de prevenção dessas infecções. O risco ocupacional após exposições a materiais biológicos é variável e depende do tipo de acidente e de outros fatores, como gravidade, tamanho da lesão, presença e volume de sangue envolvido, alem das condições clínicas do paciente-fonte e do uso correto da profilaxia pós-exposição. O risco de infecção por HIV pós-exposição ocupacional percutânea com sangue contaminado é de aproximadamente 0,3% e, após exposição de mucosa, aproximadamente 0,09%. No caso de exposição ocupacional ao vírus da hepatite B (HBV), o risco de infecção varia de 6-30 %, podendo chegar até 60%, dependendo do estado do paciente-fonte, entre outros fatores. Quanto ao vírus da hepatite C (HCV), o risco de transmissão ocupacional após acidente percutâneo com paciente-fonte HCV positivo é de aproximadamente 1,8% (variando de 0-7%). Apesar de todos estes riscos, a falta de registros, a sub notificação e o abandono do tratamento dos casos registrados são dados preocupantes em nosso meio.

7 4 - METODOLOGIA 4..1 Consultar o manual de exposição a material biológico do Ministério da Saúde 5 - RECOMENDAÇÕES 5.1 Condutas a serem postas em prática, em caso de exposição a material biológico potencialmente contaminado : ( HEPATITES E HIV ), em funcionários deste hospital Cuidados com a área exposta: Lavagem imediata e exaustiva do local exposto com água e sabão em caso de exposição percutânea ou cutânea. Lavagem imediata e exaustiva com água ou solução fisiológica em caso de exposição em mucosas. Não devem ser realizados procedimentos que aumentem a área exposta, tais como cortes, injeções locais e tentativas de espremer o local do ferimento. A utilização de soluções irritantes (éter, glutaraldeído, hipoclorito de sódio) também está contra-indicada Avaliações do Acidente Estabelecer o material biológico envolvido: sangue, fluido orgânico potencialmente infectante (sêmen, secreção vaginal, liquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal, pericárdico e amniótico), fluidos orgânicos potencialmente não infectantes (suor, lágrima, fezes, urina e saliva, exceto se contaminado com sangue). Tipo de acidente: pérfuro-cortante, contato com mucosa, contato com pele com solução de continuidade. Identificação da fonte: comprovadamente infectada, exposta à situação de risco, com origem fora do ambiente de trabalho ou desconhecida Orientações e Aconselhamento ao Acidentado Com relação ao risco do acidente: percutânea, mucosa, pele não íntegra. Possível uso de quimioprofilaxia. Consentimento para realização de exames sorológicos. Comprometer o acidentado com seu acompanhamento durante seis meses. Prevenção da transmissão secundária. Suporte emocional devido ao estresse pós-acidente. Orientar o acidentado a relatar de imediato os seguintes sintomas: linfoadenopatia, exantema, dor de garganta, sintomas de gripe (sugestivos de soro conversão aguda). Reforçar a prática de biossegurança e precauções padrão em serviço

8 5.1.4 Notificação do acidente Preenchimento da ficha de notificação de acidente SINAN / SESMT 5.2 Avaliações da exposição no acidente com material biológico: Deve ocorrer imediatamente após o acidente, inicialmente, após adequada anamnese, caracterização do paciente-fonte, análise do risco, notificação do acidente, orientação de manejo e medidas de cuidados com o local exposto A exposição ocupacional a material biológico deve ser avaliada quanto ao potencial de transmissão de HIV, HBV e HCV com base nos seguintes critérios: Tipo de Exposição: Percutânea, Mucosa Tipo e quantidade de fluído e tecido: sangue e outros fluídos corpóreos Status sorológico da fonte: Avaliar quanto a infecção pelo HIV, Hepatite B e C, no momento da ocorrência do acidente Status sorológico do acidentado: Verificar a vacinação para Hepatite B, imunidade através do Anti-Hbs e sorologia para HIV, HBV e HCV Susceptibilidade do profissional exposto 5.3 Manejos frente ao acidente com material biológico Condutas com exposição ao HIV: Paciente fonte HIV positivo - Um paciente fonte é considerado infectado pelo HIV quando há documentação de exames Anti- HIV positivo ou o diagnóstico clinico de AIDS. Conduta Análise do acidente e indicação de quimioprofilaxia anti- retroviral. Paciente fonte HIV negativo - Envolve a existência de documentação laboratorial disponível e recente (até 60 dias para HIV) ou no momento do acidente, através de teste convencional ou de teste rápido. Conduta Não está indicada a quimioprofilaxia anti-retroviral. Paciente fonte com situação sorológica desconhecida - Em caso de o não consentimento, avaliar o risco de infecção levando em conta o tipo de exposição, dados clínicos e epidemiológicos. Conduta - Obter consentimento e realizar teste para HIV, HBV, HCV e VDRL. Paciente-fonte desconhecido (material encontrado em locais inapropriados) - Recomenda-se a avaliação do risco de infecção, levando-se em conta o tipo de exposição, dados clínicos e epidemiológicos. Conduta Indicar profilaxia Pós- Exposição (PPE). Prevenção à transmissão secundária -Nos casos de exposição ao HIV, HCV, HBV E VDRL o profissional acidentado deve realizar atividade sexual com proteção pelo período de seguimento, mas principalmente nas primeiras 6 a 12 semanas pós-exposição. Deve também evitar: gravidez, doação de sangue, plasma, órgãos, tecidos, e sêmen.o aleitamento materno deve ser interrompido. Não compartilhar lâminas de barbear, alicate de unha ou quaisquer outros instrumentos cortantes.

9 6 - REGISTRO DO ACIDENTE 6.1-O acidente deverá ser registrado no livro de ocorrência do setor, onde ocorreu o acidente, no SESMT e no SINAM 6.2- Caso o acidente ocorra no horário administrativo (8:00h às 17:00h de 2ª a 6ª feira) o funcionário acidentado deverá ser encaminhado imediatamente pela chefia do setor, ao SESMT, onde este será examinados, o acidente avalíado e as medidas cabíveis adotadas Caso o acidente ocorra fora do horário administrativo, o funcionário acidentado deverá ser encaminhado imediatamente pela chefia do setor à EMERGÊNCIA, onde receberá o primeiro atendimento, com o médico (clínico) da EMERGÊNCIA, que se necessário, fará o contato com o médico do SESMT, para tirar dúvidas sobre a administração dos quimioterápicos, na dependência do grau de risco do acidente Os quimioterápicos serão liberados pela farmácia dose, mediante prescrição do médico da EMERGÊNCIA ou do SESMT, no formulário padronizado pela farmácia do HGF O funcionário acidentado deverá ser orientado a procurar o médico do trabalho, no SESMT, no primeiro dia útil após o acidente, trazendo a medicação, para acompanhamento médico e medidas administrativas cabíveis O funcionário exposto deverá ser informado, caso lhe seja prescrita a quimioprofilaxia, quanto a eficácia e toxicidade da quimioprofilaxia, e que algumas ou todas as drogas podem ser recusadas pelo profissional acidentado. 7 INDICAÇÃO DE ANTI-RETROVIRAIS: 7. A indicação do uso de anti-retrovirais deve ser baseada em uma avaliação criteriosa do risco de transmissão do HIV em função do tipo de acidente ocorrido, da sorologia do paciente-fonte e da toxicidade da medicação Quando indicado a quimioprofilaxia, esta deverá ser iniciada o mais rápido possível, idealmente dentro de 1 a 2 horas após o acidente, podendo ser realizada até 72 horas, e mantida por 4 semanas Lembre-se: nos acidentes graves, é melhor começar a quimioprofilaxia e posteriormente reavaliar a manutenção ou mudança do tratamento em função da sorologia do paciente fonte Em profissionais que estejam amamentando suspender o aleitamento durante a quimioprofilaxia Solicitar teste Anti-HIV ELISA do paciente-fonte e funcionário acidentado Solicitar teste rápido para detecção de anticorpos Anti-HIV do paciente-fonte e profissional acidentado, quando não houver possibilidade de liberação ágil de resultados de teste Anti-HIV ELISA O achado de um resultado negativo no paciente fonte, evita o início da quimioprofilaxia anti-retroviral.

10 7.7 - As possibilidades de seroconversão recente ( janela imunológica ), apesar de extremamente rara, e de resultados falso-negativos devem ser sempre levados em conta na avaliação de qualquer teste sorológico Anti-HIV em função dos dados clínicos do paciente fonte Uma vez recomendada a quimioprofilaxia, o risco de toxicidade, deve ser cuidadosamente avaliado. Observação: FONTE DE ALTO RISCO Pacientes HIV positivo, usuários de drogas EV, pacientes com doença hepática sem diagnóstico conclusivo, pacientes que estão ou estiveram em programa de hemodiálise, pacientes oriundos de áreas endêmicas (região norte do País), contactantes domiciliares e sexuais de Hbs Ag POSITIVOS, homossexuais e bissexuais, heterossexuais promíscuos, história prévia de DST, pacientes provenientes de prisões ou instituições de deficientes mentais. 8 - QUIMIOPROFILAXIA DO HIV ESQUEMA PADRÃO QUIMIOPROFILAXIA AZT + 3 TC + KALETRA AZT - LAMIVUDINA 300mg 3TC - ZIDOVUDINA 150mg KALETRA LOPINAVIR 133,3 mg / RITONAVIR 33.3mg DOSAGEM : 01 COMPRIMIDO DE AZT + 3TC DE 12 /12 h (meia hora antes ou 2h após as refeições) 02 COMPRIMIDOS DE KALETRA DE 12 /12 h (juntamente com alimento) OBSERVAÇÃO: Em paciente fonte já utilizando medicação, utilizar o mesmo esquema para o acidentado

11 9 - CONTROLE DO ACIDENTADO Os funcionários com exposição ocupacional receberão atenção médica e de enfermagem, aconselhamento, inclusive para prevenir transmissão secundária, e avaliação sorológica na ocasião do acidente, com 45, 90 e 180 dias após o acidente a ser realizado no SESMT 10 QUIMIOPROFILAXIA PARA HEPATITE B Vacinação para todos os profissionais de saúde na dose de 1ml por via intra-muscular, em região do músculo deltóide Intervalo das doses: zero, um e seis meses Profissionais que tenham interrompido o esquema vacinal após a 1ª dose, deverão tomar a 2ª dose logo que possível, e a 3ª dose com intervalo de pelo menos 2 meses da dose anterior Profissionais que tenham interrompido o esquema vacinal após a 2ª dose, deverão realizar a 3ª dose da vacina tão logo seja possível Para profissionais com esquema vacinal incompleto realizar o teste Anti-HBs para confirmar a presença de anticorpos protetores os quais deverão ser maior ou igual a 10 mui/ml 10.6 A gravidez e a lactação não são contra indicações para utilização da vacina Imunoglobulina hiperimune contra HEPATITE B, deverá ser indicada somente quando o paciente fonte estiver contaminado e o funcionário acidentado não for vacinado. Aplicar uma dose de 0,06 ml/kg. por via IM, nas primeiras 24 a 48 horas e repetida com 30 dias Dividir a dose em 2 aplicações em áreas distintas se o volume a ser usado for maior que 5 ml.

12 FLUXOGRAMA ADAPTADO DO MANUAL DE CONDUTAS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. Paciente fonte Prof. de saúde exposto HBsAg positivo ou Anti-HBc positivo HBsAg negativo HBsAg desconhecido ou não testado. Iniciar vacinação. /Se fonte de HBIG + Iniciar vacinação para Iniciar vacinação para alto risco tratar como se fonte Não vacinado Hepatite Hepatite B HbsAg positivo. Com vacinação incompleta HBIG + completar vacinação Completar vacinação Completar vacinação Vacinado com: Ant-HBs Positivo (> 10) Vacinado (3 doses ) com: Anti-HBs Negativo ou (< 10) Vacinado sem resposta vacinal após a 2ª série ( 6 doses ) ( Anti-HBs-) Nenhuma medida específica HBIG 2 doses com intervalo de 30 dias ou HBIG 1 dose + revacinação para hepatite B. HBIG duas doses e ou vacina hiperantigênica Nenhuma medida específica Completar segundo esquema de vacinação contra Hepatite B Nenhuma medida específica Nenhuma medida específica. Fazer segundo esquema de vacinação / Se fonte de alto risco, tratar como se HBsAg Positivo HBIG duas doses e/ou vacina hiperantigênica Obs: Após a 2ª série de vacinação (6 doses) caso persista a falta de resposta não é recomendada uma revacinação. Nessa situação é indicado HBIG 2 vezes com intervalo de 30 dias a cada exposição ocupacional. 11 QUIMIOPROFILAXIA DA HEPATITE C A única medida eficaz para eliminação do risco de infecção pelo VÍRUS DA HEPATITE C é por meio da prevenção da ocorrência do acidente EXAMES A SEREM SOLICITADOS DO FUNCIONÁRIO ACIDENTADO E PACIENTE-FONTE: HBsAg, Anti-HBc total, Anti-HBs, Anti-HCV, Anti-HIV e VDRL. A Imunoglobulina hiperimune encontra-se disponível no CENTRO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS DO HOSPITAL INFANTIL ALBERT SABIN e que será liberada com a ficha de referência devidamente preenchida. As vacinas para HEPATITE B e TÉTANO estão disponíveis no setor de imunização no 2º andar do PRÉDIO RÉGIS JUCÁ

13 Baseado e adaptado do Manual de Condultas Exposição Ocupacional a Material de Biológico: Hepatite e HIV MINISTÉRIO DA SAÚDE OBS.: Fazem parte de Documento A - Condutas a serem postas em práticas em caso de exposição a materialperfuro-cortante B- Ficha de Registro de atendimento em caso de acidentes com aterial perfuro- cortantes C - Ficha de acompanhamento D - Modelo de Receita E - Ficha de Referência F- Manual de Condutas -MINISTÉRIO DA SAÚDE

14 REGISTRO DE ATENDIMENTO EM ACIDENTES COM MATERIAL PÉRFURO-CORTANTE Nome: Endereço: Nascimento: / / Telefone: Profissão: Cargo: Vínculo: Setor: Ramal N Mat.: Data do acidente: / / Hora: Data do registro do acidente: / / Hora: Tipo de Acidente: ( ) Trabalho ( ) Trajeto Unidade de atendimento: ( ) SESMT ( ) Emergência ( ) Outro Área do corpo afetada: ( ) Dedos da mão ( ) Mão ( ) mmss ( ) mmii ( ) Boca ( ) Mucosa ocular ( ) Outros Fluido corpóreo envolvido no ( ) Sangue ( ) Líq. pleural ( ) Líq. Ascítico acidente: ( ) LCR ( ) Outros Objeto envolvido no acidente: ( ) Agulha ( ) Escalpes ( ) Bisturi ( )Vidro Lab. ( ) Lâmina de vidro ( ) Outros Havia condições inseguras? ( ) Sim ( ) Não Porque? Houve ato inseguro? ( ) Sim ( ) Não Porque? Havia alguma lesão de pele na área exposta? (casos sem acidente perfuro cortante) ( ) Sim ( ) Não É o seu primeiro acidente? ( ) Sim ( ) Não Em caso negativo: quantas vezes já se acidentou? Vezes ( ) Teve acompanhamento no acidente anterior? ( ) Sim ( ) Não Tomou medicamento? ( ) Sim ( ) Não Fez uso de vacina? ( ) Sim ( ) Não Durante o acidente usava equipamento de proteção individual (EPI) adequado para a tarefa? ( ) Sim ( ) Não Recebeu treinamento em prevenção de acidente? ( ) Sim ( ) Não Recebeu treinamento para função que exerce? ( ) Sim ( ) Não Descrição do acidente e fatores que contribuíram para ocorrência do mesmo Qual a sua conduta imediata após o acidente? SITUAÇÃO IMUNOLOGICA Hepatite: B ( ) Sim ( ) Não Doses: ( ) 1º ( ) 2º ( ) 3º ( ) Reforço ( ) Não lembra ( ) Nunca tomou Tétano: ( ) Sim ( ) Não Doses: ( ) 1º ( ) 2º ( ) 3º ( ) Reforço ( ) Não lembra ( ) Nunca tomou Nome do paciente fonte: Unidade de Internação: Diagnósticos: DN: / / N do prontuário: Carimbo e assinatura do responsável pelo atendimento : Assinatura do funcionário acidentado

15 FICHA DE ACOMPANHAMENTO EM CASOS DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO E PÉRFURO-CORTANTE POTENCIALMENTE CONTAMINADO: HEPATITE E HIV. Nome: Nascimento: / / Endereço: Telefone: Profissão: Vinculo: Setor: Ramal Data do acidente: / / Hora: Data de registro do acidente: / / Hora: Nome do paciente fonte Nascimento.: / / SOLICITAÇÃO DE EXAMES Paciente acidentado: HBsAg, Anti-HBc total, Anti-HBs, Anti-HCV, Anti-HIV e VDRL Outros exames: Paciente fonte: HBsAg, Anti-HBc total, Anti-HCV, Anti-HIV, (Teste rápido ELISA e VDRL). Obs: Quando for indicado quimioprofilaxia, solicitar também: TGO, TGP, Hemograma, Uréia, Creatinina, Bilirrubinas, Glicemia e S. de urina Obs: Caso os exames não sejam realizados ou sejam inconclusivos, repetir o mais breve possível. RESULTADO DOS EXAMES Exames Funcionário acidentado Paciente fonte HbsAg. Positivo: ( ) Sim ( ) Não Positivo: ( ) Sim ( ) Não Anti-HBc total. Positivo: ( ) Sim ( ) Não Positivo: ( ) Sim ( ) Não Anti-HBs. Positivo: ( ) Sim ( ) Não Anti-HCV Positivo: ( ) Sim ( ) Não Positivo: ( ) Sim ( ) Não Anti-HIV (T. rápido) Positivo: ( ) Sim ( ) Não Positivo: ( ) Sim ( ) Não Anti-HIV I e II(ELISA) Positivo: ( ) Sim ( ) Não Positivo: ( ) Sim ( ) Não CLASIFICAÇÃO DE RISCO DO ACIDENTE Grau Baixo ( ) Médio ( ) Alto ( ) Indicação de imunoterapia (vacina): ( ) Sim ( ) Não Indicação de quimioprofilaxia: ( ) Sim ( ) Não Indicação de gamaglobulina hiperhimune: ( ) Sim ( ) Não Indicação de antibióticos: ( ) Sim ( ) Não Outros: ( ) Sim ( ) Não Em caso afirmativo, qual? Aceitação da conduta: ( ) Sim ( ) Não DATA DOS RETORNOS 1º com 45 dias / / 2º com 90 dias / / 3º com 180 dias / / 4º com 1 ano / / Alta sem patologia / / Encaminhado para especialista ( ) Abandono do tratamento ( ) Carimbo e assinatura do médico. Assinatura do profissional acidentado.

16 MODELO DE RECEITUÁRIO PARA O SR. (A) R/ USO INTERNO. A - QUIMIOPROFILAXIA PARA HIV AZT + 3 TC + KALETRA 1- AZT - LAMIVUDINA 300 mg) + (3TC - ZIDOVUDINA 150 mg) 56 COMPRIMIDOS. TOMAR UM COMPRIMIDO DUAS VEZES AO DIA, MEIA HORA ANTES OU DUAS HORAS APÓS AS REFEIÇÕES POR 28 DIAS. 2- KALETRA LOPINAVIR 133,3mg/ RITONAVIR 33,3 mg) 112 COMPRIMIDOS. TOMAR DUAS CAPSULAS DE 12 EM 12 HORAS JUNTAMENTE COM ALIMENTAÇÃO POR 28 DIAS. OBS 01: Em paciente fonte já utilizando medicação, utilizar o mesmo esquema para o acidentado OBS02: Os quimioterápicos serão liberados pela farmácia de pacientes internos, mediante prescrição do médico da EMERGÊNCIA OU SESMT. B VACINA CONTRA -TÉTANO 3 DUPLA (dt) 0,5 ml Tomar 0,5 ml IM hoje, caso a vacinação esteja em atraso. C VACINA CONTRA HEPATITE B Tomar 1,0 ml IM hoje.caso a vacinação esteja em atraso. Obs.: As vacinas contra HEPATITE B e TÉTANO estão disponíveis no setor de imunização no 2º andar do PRÉDIO RÉGIS JUCÁ D IMUNOGLOBULINA HIPERIMUNE PARA HEPATITE B 5 - IMUNOGLOBULINA HIPERIMUNE 1 FRASCO. Tomar 0,06 ml por kg de peso IM hoje. Dividir a dose em duas aplicações em áreas distintas se o volume a ser aplicado for maior que 5 ml. Obs.: A Imunoglobulina hiperimune encontra-se disponível no CENTRO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS DO HOSPITAL INFATIL ALBERT SABIN e que será liberada mediante a ficha de referência devidamente preenchida. Fortaleza, / / Assinatura do médico

17 MEDIDAS PREVENTIVAS EVITE ACIDENTES PÉRFURO-CORTANTES. 1. TENHA A MÁXIMA ATENÇÃO DURANTE OS PROCEDIMENTOS COM MATERIAL PÉRFURO- CORTANTE. 2. USE CORRETAMENTE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 3. JAMAIS UTILIZAR OS DEDOS COMO ANTEPARO. 4. AS AGULHAS NÃO DEVEM SER REENCAPADAS, ENTORTADAS, QUEBRADAS OU RETIRADAS DAS SERINGAS COM AS MÃOS. 5. NÃO UTILIZAR AGULHAS PARA FIXAR PAPÉIS. 6. NÃO DEIXAR AGULHAS, ESCALPES, LÂMINAS DE BISTURI E VIDROS EM LOCAIS NÃO APROPRIADOS. 7. TODO MATERIAL PÉRFURO-CORTANTE APÓS SEU USO ADEQUADO, MESMO QUE ESTÉRIL, DEVE SER COLOCADO OU DESCARTADO EM RECIPIENTE ESPECÍFICO - COLETORES PARA MATERIAL PÉRFURO-CORTANTE (CAIXAS DE PAPELÃO OU PLÁSTICO). 8. SOLICITE AO SUPERVISOR OU CHEFIA O EPI USADO EM SUA ATIVIDADE REGULAR. 9. NÃO DEIXE FALTAR O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC. 10. EXIJA O CUMPRIMENTO LEGAL DA EXISTÊNCIA E USO DO EPI E EPC. 11. COMUNIQUE IMEDIATAMENTE À CHEFIA A FALTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVO. 12. EM CASO DE QUALQUER TIPO DE ACIDENTE DO TRABALHO DIRIJA-SE AO SESMT PARA AS DEVIDAS ANOTAÇÕES E PROVIDÊNCIAS. 13. ACIDENTES ESTÃO OCORRENDO COM AGULHAS, SCALPES, BISTURIS E OUTROS MATERIAIS DEIXADOS INDEVIDAMENTE EM LOCAIS NÃO APROPIADOS 14. MUITOS DOS ACIDENTES QUE OCORREM NESTE HOSPITAL PODERIAM SER EVITADOS, POIS ALGUNS DELES CAUSAM PERDAS IRREPARÁVEIS!!! 15. LEMBRE-SE: AIDS NÃO TEM CURA E A HEPATITE B E C PODEM CAUSAR CIRROSE, CÂNCER E MORTE

18 FICHA DE REFERÊNCIA 1. Preencher esta ficha em 3 vias; 2. Ao terminar a consulta ou tratamento, entregue 2 vias ao usuário, orientando-o para retornar com a 1 ª via a Unidade de Origem. Unidade de Origem: Hospital Geral de Fortaleza Distrito Sanitário: Regional II Município: FORTALEZA Nome: Prontuário Nº Sexo: M ( ) M ( ) Idade: Ocupação: Endereço: Bairro: Motivo do Encaminhamento: Resultado de Exames: Conduta já Realizada: Impressão Diagnostica: CID: / / Assinatura do Encaminhaste - Nº Registro Função Data Hora AGENDAMENTO Encaminhamento para Atendimento: Ambulatorial ( ) Hospitalar ( ) Auxílio Diagnóstico ( ) Especialidade: Profissional: Unidade de Saúde: Data / / Hora FICHA DE CONTRA - REFERÊNCIA Nome: Sexo: M ( ) F ( ) Idade: Unidade de Referência: Município: Prontuário N.º Alta / / Resumo Clínico: Resultado de Exames: Diagnóstico: CID : Conduta Ralizada: Proposta de Conduta para Seguimento: O problema justificou a referência? Sim ( ) Não ( ) O motivo da referência coincide com o diagnóstico? Sim ( ) Não ( ) / / Assinatura do Consultante- Nº do Registro Função Data

19 MARCADORES SOROLÓGICOS PARA HEPATITE B ABREVIATURA DEFINIÇÃO SIGNIFICADO CLÍNICO HBsAg Anti-HBc Anti-HBc IgM Anti-HBc IgG MARCADORES SOROLÓGICOS PARA HEPATITE C Anti-HCV HCV-RNA Antígeno de superfície do vírus da hepatite B Anticorpo para HBcAg Anticorpo IgM para HBcAg Anticorpo IgG para HBcAg HBeAg Antígeno de replicação viral HBV-DNA (quantitativo) Anti-HBe Anti_HBs Ácido desoxirribonucleico do vírus da Hepatite B Anticorpo para HBeAg Anticorpo para HBsAg Anticorpo para Hepatite C Ácido Ribonucléico do vírus da Hepatite C Primeiro marcador da infecção por HBV. Na hepatite aguda, ele declina rapidamente. Aparece de 1 a 3 semanas antes dos sintomas. Sua presença junto com Anti-HBc indica infecção viral. Persistência por mais de 6 meses indica infecção crônica. Desaparece com a resolução da Hepatite B. Aparece com o início dos sintomas. Marcador de infecção aguda recente. Pode persistir por 6 meses. Na infecção crônica, pode estar presente enquanto ocorrer replicação viral. È marcador de longa duração. Presente nas infecções passadas e crônicas. Representa contato prévio com o vírus. Não indica imunidade. Não é induzido por vacinação. Aparece pouco antes dos sintomas. È marcador de replicação viral quer na fase aguda ou crônica. Sua positividade indica alta infecciosidade. Persistência por mais de 6 meses indica infecção crônica. Aparece no soro concomitantemente ou pouco antes do HbsAg. Indica replicação viral ativa Pacientes HBeAg+ são também positivos para HBV-DNA Seu desaparecimento corresponde a resolução da infecção Níveis de HBV-DNA durante a fase de replicação intensa do vírus em geral estão acima de cópias/ml. Níveis abaixo de cópias/ml podem ser detectados em qualquer fase da doença, mesmo na convalescença. Aparece dentro de poucas semanas após a perda do HBeAg, Indica o fim da fase replicativa e geralmente corresponde a resolução da infecção É o único anticorpo que confere imunidade ao HBV. Está presente no soro após o desaparecimento do HbsAg É indicador de cura e imunidade para HBV Está presente isoladamente em pessoas vacinadas 1 a 3 meses após a vacinação ou recuperação de uma infecção aguda. Recomendado como teste inicial para pacientes apresentando sintomas e/ou sinais sugestivos de doença hepática - ELISA Indica contato prévio com o vírus da hepatite C Aparece de 2 a 12 meses após a exposição ao vírus C. Sua presença indica infecção presente ou passada. O diagnóstico de infecção aguda só pode ser feito com a virágem sorológica documentada Pode persistir indefinidamente em pacientes com HCV crônica. A infecção crônica deve ser confirmada pela pesquisa qualitativa de HCV-RNA Detecção de HCV-RNA no soro ou tecido hepático confirma uma infecção por HCV É um importante elemento para indicar tratamento do HCV O PCR pode detectar de uma a dez moléculas de RNA-HCV

20 TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO (PARA O ACIDENTADO) Eu, Estou de acordo em me submeter à PROFILAXIA PÓS- EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO HIV adotada por este serviço de saúde, após ter sido exposto à contato com material biológico e recebido as seguintes informações: 1. Que existe risco de transmissão de HIV pós- exposição ocupacional; 2. Qual é a quimioprofilaxia indicada para o grau de risco de exposição; 3. Que conhecimentos sobre a quimioprofilaxia pós-exposição ocupacional ao HIV são limitados; 4. Que algumas ou todas as drogas da quimioprofilaxia podem não ser toleradas; 5. Quais os efeitos adversos que as medicações poderão causar; 6. Qual a importância de comparecer às consultas nas datas determinadas para a realização dos exames de controle, assim como para informar qualquer manifestação que possa ocorrer em relação ao uso da profilaxia indicada. 7. Que posso ser contatado. Fortaleza, CE...de...de NOME: ASSINATURA: Nº PRONTUÁRIO:

21 AMBULATÓRIO S.V.I TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIMENTO Eu..., Fui devidamente esclarecido da importância de saber dos resultados dos meus exames e/ou do benefício de iniciar ou dar continuidade ao tratamento prescrito. Declaro que se eu não comparecer para buscar os resultados dos exames abaixo discriminados: Ou, por algum motivo deixar de comparecer ao tratamento nas datas agendadas: ( ) não autorizo que este serviço de saúde entre em contato comigo; ( ) Autorizo e permito que este serviço de saúde entre em contato comigo, por meio de: Telefone ( ) Correio. Endereço: Visita domiciliar. Endereço: Outro meio de contato determinado pelo usuário: Desde que respeitados os meus direitos à privacidade e sigilo das informações. Assino esse termo em 2 (duas) vias, ficando uma cópia retida no serviço e outra comigo. NOME DO USUÁRIO (LETRA DE FORMA) Fortaleza,.../ ASSINATURA DO USUÁRIO OU IMPRESSÃO DIGITAL NOME DO REPRESENTANTE LEGAL ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL OU IMPRESSÃO DIGITAL NOME DO ENTREVISTADOR ASSINATURA DO ENTREVISTADOR MINISTÉRIO DA SAÚDE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº DE 10/07/2007 DOU: DE 11/07/2007 Fortaleza,... de...de *Baseado e adaptado do Manual de Condutas Exposição Ocupacional a Material Biológico: Hepatite e HIV - MINISTÉRIO DA SAÚDE. OBS: Fazem parte deste documento: A- Condutas a serem postas em prática em caso de exposição a material pérfuro-cortante, B - Ficha de registro de atendimento em acidentes com material pérfuro-cortantes, C - Ficha de acompanhamento, D - Modelo de receita, E - Ficha de referência, F - Manual de condutas - MINISTÉRIO DA SAÚDE.

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