ACIDENTE DO TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E PÉRFURO CORTANTE

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1 1 de 13 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/11/ Proposta inicial MFA, EAB, RCO, JSC 1 Objetivo: Agilizar o atendimento ao funcionário acidentado, substanciar abertura do CAT, notificar o caso para posterior acompanhamento pela Medicina do Trabalho SESMT e CCIH, evitando-se desta forma, o surgimento de doenças ocupacionais infecciosas. 2 Abrangência Colaboradores da assistência e os terceiros envolvidos nos processos de atendimento ao cliente/paciente. 3 Referências Normativas PORTARIA MTB 3.214, DE 08 DE JUNHO DE NR-32 Norma Regulamentadora Segurança e Saúde no Trabalho em Serviço de Saúde. 4 Descrição: PROCEDIMENTO: Material do Kit: 4.1 Impresso de notificação (CAT). 4.2 Ficha de Notificação de Acidente com Material Biológico e Perfuro Cortante. 4.3 SADT Para Sorologia do Paciente Fonte. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

2 2 de SADT Para Sorologia do Colaborador. 4.5 Ficha de Recusa do colaborador na realização de sorologia. 4.6 Enfermeira Imediata: Após a comunicação do acidente por parte do acidentado(a) a chefia imediata ou, em sua ausência, o responsável do setor/ departamento, estará incumbido pelo preenchimento da Ficha de Notificação do Acidente do Trabalho com Material Biológico e Perfuro Cortante. Retirar Kit de acidente na sala de Gerencia de Enfermagem Hospital Santa Rita. Orientar o funcionário sobre a coleta de exames. Observação 1 : Colaborador - Enfermeira Imediata: Acompanhar o colaborador ao laboratório do Hospital Santa Rita (não coletar no setor), para a coleta das seguintes sorologias: - HbsAg: - Anti-HCV; - Anti-HIV ( Elisa); - Anti-HBs. Observação 2: Notificar a Medicina do Trabalho/SESMT, se o paciente apresentar sorologia positiva para Hepatite B, C e HIV; Caso a fonte apresente sorologia (+) para HIV, encaminhar o funcionário após a coleta de exames, imediatamente, ao médico do Ponto Atendimento do Hospital Santa Rita, para avaliação e prescrição dos Antirretrovirais nas primeiras 2 horas. Os medicamentos serão retirados na Farmácia do Hospital Santa Rita (mediante receita médica). Solicitar ao colaborador que compareça, dentro das próximas 24 horas, ao Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

3 3 de 13 Instituto de Infectologia Emilio Ribas -Endereço: Av. Doutor Arnaldo, 165, São Paulo SP - Telefone: (11) Paciente Fonte - Enfermeira Imediata e Laboratório: A enfermeira deverá solicitar o consentimento do paciente fonte ou acompanhante e solicitar ao laboratório a coleta da sorologia indicada abaixo: - HBsAg; - Anti-HCV; - Anti-HIV (Teste rápido e ELISA). 5. Quimioprofilaxia para o HIV: A quimioprofilaxia pós-exposição ao HIV é complexa por englobar a falta de dados mais precisos sobre o risco relativo de diferentes tipos de exposição, sendo de direito do funcionário se recusar a realizar a quimioprofilaxia. As medidas de prevenção devem ser iniciadas de preferência nas primeiras 2 horas após acidente. Atualmente existem dois esquemas preventivos empregados para profilaxia de HIV após exposição ocupacional, são eles: 5.1 Esquema utilizado 2 drogas: 2 Inibidores da Transcriptase Reversa Análogos de Nucleosídeos Zidovudina + Lamivudina (AZT + 3TC) Doses: AZT - 300mg 2X/ dia + 3TC- 150 mg - 2X/dia Medicação combinada (COMBIVIR) AZT+3TC = Posologia: 1 comp. VO 12/12hs Observações: AZT é a droga associada à diminuição de risco de transmissão de HIV e é a droga mais utilizada em profissionais de saúde. Baixo risco de eventos adversos sérios. Pode ser utilizada em grávidas. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

4 4 de 13 Deve fazer parte preferencialmente em profilaxia pós-exposição em profissionais de saúde. 5.2 Esquema utilizando 3 drogas: Esquema de 2 drogas (AZT+ 3TC) + Tenofovir OU Lopinavir / Ritonavir (KALETRA) Posologia: Lopinavir (LPV) 200mg / Ritonavir (RTV) 50mg = 2 comprimidos 12/12h com alimentos. Tenofovir 300 mg, VO, 1x/d. Importante: Considerar: indicar a profilaxia é opcional e deve ser embasado na análise individualizada da exposição e decisão entre o acidentado e o médico assistente. A escolha do esquema (duplo ou triplo) depende do tipo (gravidade) da exposição. O Nelfinavir (VIRACEPT) que era recomendado até 2005, não tem sido mais a escolha por suspeita de carcinogênese e teratogênese. Tendo em vista que 80% dos profissionais de saúde são do sexo feminino, opta-se em evitar a droga. Acredito que não seja necessário referir outro inibidor de protease, pois o único que é orientado pelo MS é o Kaletra. Em casos de Intolerância ao mesmo o médico que o acompanhará é que poderá realizar a troca. 6. Quimioprofilaxia para o HBV A vacinação pré-exposição contra a hepatite B é a principal medida de prevenção entre os profissionais de saúde. Sendo o esquema vacinal composto por uma série de três doses de vacina com intervalos de zero, um e seis meses, e um a dois meses após a última dose (com intervalo máximo de 6 meses), o teste sorológico anti-hbs pode ser realizado para confirmação da resposta vacinal. Caso o esquema vacinal tenha sido interrompido não há necessidade de reiniciá-lo, basta recomeçar de onde se parou. Quando não ocorreu a vacinação ou não houve a resposta vacinal adequada deve se utilizar a Imunoglobulina hiperimune (Anti-HBV) contra hepatite B que fornece a imunidade provisória de três a seis meses após administração, sua eficácia é maior quando administrada dentro das 24 horas após o acidente. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

5 5 de Segue recomendações para profilaxia de hepatite B após a exposição ocupacional com material biológico. FONTE PROFISSIONAL CONDUTA Vacinar* HbsAg + ou desconhecido Não imune Fazer Imunoglobulina** Acompanhar com sorologia HbsAg+ ou desconhecido Imune Não há necessidade de tratamento, confirmar imunidade (Anti-HBs > 10U) Vacinar* HbsAg - HbsAg - Não imune Imune Acompanhar com sorologia Não há necessidade de tratamento, confirmar imunidade (Anti-HBs > 10U) * Esquema vacinal com três doses da vacina, com um mês de intervalo entre a 1 a. e a 2 a. dose, e cinco meses entre a 2 a. dose e a 3 a. dose. ** Fazer Imunoglobulina Hiperimune Anti-HBV, na dose de 0,06ml/Kg, aplicada IM, em local diferente da primeira dose da vacina. Pode ser feita até o sétimo dia após exposição, porém o ideal é aplicar nas primeiras 24 horas após o acidente. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

6 6 de Quimioprofilaxia para o HCV Não existe quimioprofilaxia para HCV. Se o paciente fonte for positivo solicitar PCR qualitativo e quantitativo para HCV. Se positivo solicitar após 3 semanas PCR qualitativo e quantitativo para o colaborador e anti HCV. Repetir o exame em 12 semanas, caso: PCR + na 3º semana e negativar na 12º semana Resolução do processo. PCR + na 3º semana e + na 12º indicado tratamento com interferon peguilado + Ribavirina por 24 semanas. Acredito que esta informação deve ser sugerida, mas ficará a critério do médico assistente a indicação do tratamento da HCV aguda (Emílio Ribas). Encaminhar o colaborador ao ambulatório de Hepatites do Instituto de Infectologia. 7.2 Enfermeira Imediata e Gerência de Enfermagem: O enfermeiro (a) responsável do setor deverá preencher as fichas de notificação de acidentes com material biológico ou perfuro cortantes colocá-las na pasta de notificação de acidentes presente na sala da Gerência de Enfermagem. Observações: A enfermeira do SESMT conferirá diariamente se houver acidente do trabalho com material biológico/perfuro cortante, indo à gerência de enfermagem, para obter as fichas mencionadas ao lado, quando tiver ocorrido o acidente. E na sua ausência, irá ao local um técnico de Segurança do Trabalho. 7.2 Medicina do trabalho, SESMT, Segurança do trabalho e R.H: Observações: A segurança do trabalho/sesmt junto ao R.H, providenciará a abertura da CAT. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

7 7 de Medicina do trabalho/sesmt: A enfermeira do trabalho/sesmt, marcará consulta do acidentado, afastado ou não do trabalho, com a médico(a) do trabalho/sesmt, em seu 1º expediente, após o acidente ocorrido. 7.5 Medicina do trabalho/sesmt e CCIH: O médico (a) do trabalho/sesmt discutirá com o médico (a) infectologista, se necessário, sobre a conduta mais adequada com relação ao acidentado. 7.6 Medicina do trabalho/sesmt: Verificar esquema completo de vacinação contra hepatite B e indica imunização quando necessário; Realizar acompanhamento do acidentado, 3 a 6 meses após o acidente, quando opaciente fonte apresentar marcador positivo para HIV, HCV e HBV. Observações: Caso o resultado do teste Anti-HIV e/ou Anti-HCV, no momento de ocorrência da exposição, sejam positivos para o funcionário acidentado, este deverá ser esclarecido que tais resultados não se devem ao acidente, mas que caracteriza infecção pelo HIV/AIDS e/ou Hepatite C adquiridas previamente à exposição (mesmo que ele não apresentasse nenhum sintoma clínico, resultado de exame laboratorial e desconhecesse a infecção). O profissional deverá ser encaminhado para realização da confirmação laboratorial e acompanhamento especializado. Não é necessário que os profissionais acidentados sejam afastados das atividades assistenciais nos serviços de saúde durante a profilaxia. A licença médica pode ser necessária em algumas situações como toxicidade medicamentosa (p.ex. náuseas persistentes, vômitos e/ou diarréia pouco responsivos aos medicamentos sintomáticos). Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

8 8 de 13 Após encerramento do acompanhamento, as fichas de acidente e resultados de exames laboratoriais, deverão ficar arquivadas na Medicina do Trabalho/SESMT, por período mínimo de 20(vinte) anos, após o desligamento do trabalhador, conforme determina a NR7. Observações: Orientar o paciente que a coleta das sorologias faz parte da rotina de acidentes com material biológico. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

9 9 de 13 Colaborador Acidentou-se Colaborador acidentado comunica a chefia imediatamente ou na sua ausência o (a) responsável do depto./ setor. Comunica enfermeira (o) responsável do setor e este (a) deve: identificar paciente fonte, coletar os exames da fonte, acompanhar o colaborador ao laboratório para realizar sorologia, no caso da Fonte positivo para HIV encaminhar o colaborador após a coleta de exames, imediatamente, ao médico do Ponto Atendimento do Hospital Santa Rita, para avaliação e prescrição dos medicamentos antirretrovirais nas primeiras 24 horas, com inicio nas primeiras 2 horas e encaminhar o colaborador ao Instituto de Infectologia Emilio Ribas nas próximas 24 horas no Endereço: Av. Doutor Arnaldo, 165, São Paulo SP - Telefone: (11) Fonte conhecida: Colher paciente fonte: HIV-Elisa e teste rápido, anti-hbs, HBsAg e Anti-HBc, HCV e anotar no prontuário o consentimento. Do funcionário: HIV - ELISA, Anti-HBs, HBsAg e Anti-HBc, Anti HCV. Fonte desconhecida: Profilaxia para HIV não indicada. Colher do funcionário: HIV - ELISA, Anti-HBs, HBsAg e Anti-HBc e Anti-HCV. Resultado: Positivo, fornecer o esquema terapêutico adequado, para as primeiras 24 horas com inicio nas primeiras 2 horas e encaminhar o Colaborador ao Instituto de Infectologia Emilio Ribas, em 24 horas. Resultado do teste rápido Fonte: Negativo Colaborador Acidentado Acompanhamento com a medicina do trabalho.(enfª do Trabalho). Colaborador acidentado: Acompanhamento com a medicina do trabalho( Enfª do Trabalho). Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

10 10 de 13 Cuidados Locais: Lavar imediatamente o local ferido ou contaminado com água e sabão caso envolva percutâneo e/ou cutâneo e S.F. 0,9% ou água quando for mucosa. 6 Descrição de Responsabilidades: Medicina do Trabalho/ SESMT: Enfermeira do Trabalho: Convocar o funcionário acidentado para atendimento médico ocupacional, em seu 1 expediente após a ocorrência do acidente; Assegurar a disponibilização dos resultados de exames laboratoriais realizados pelo funcionário, junto ao Laboratório (no que lhe couber), para o 1 atendimento médico ocupacional do funcionário, após o acidente. Sendo estes, para o funcionário acidentado: HbsAg, Anti-HCV, Anti-HIV, AntiHBs. E, para a paciente fonte: HBsAg, Anti-HCV, Anti-HIV (Teste rápido); Orientação do funcionário acidentado sobre o fluxo. Médica do Trabalho: Avaliação clínica-ocupacional do funcionário acidentado; Avaliação de resultados de exames laboratoriais; Realização dos procedimentos médicos indicados, de acordo com a avaliação dos exames do funcionário; Encaminhamento para a Médica Infectologista (CCIH), se necessário e Infectologista de Ambulatório. Segurança do Trabalho: Investigar os acidentes em conjunto com a CIPA e gestores, propor ações de melhorias nas situações que deram causas aos acidentes, elaborar treinamentos para desenvolver ou aprimorar a cultura de prevenção de acidentes nos colaboradores, fiscalizar o uso adequado de EPI`s em conjunto com a CIPA e Gestores. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

11 11 de 13 Gestor - responsável do setor e este (a) deve: identificar paciente fonte, coletar os exames da fonte, acompanhar o colaborador ao laboratório para realizar sorologia, no caso da Fonte positivo para HIV encaminhar o colaborador após a coleta de exames, imediatamente, ao médico do Ponto Atendimento do Hospital Santa Rita, para avaliação e prescrição dos medicamentos antirretrovirais nas primeiras 24 horas, com inicio nas primeiras 2 horas e encaminhar o colaborador ao Instituto de Infectologia Emilio Ribas nas próximas 24 horas no Endereço: Av. Doutor Arnaldo, 165, São Paulo SP - Telefone: (11) CCIH Recebe o colaborador acidentado com sorologia positiva. CIPA: Colaborar com o SESMT nas investigações de acidentes, orientar os colaboradores quanto ao uso adequado, guarda e conservação dos EPI s e participar das reuniões extraordinária de CIPA para propor ações de melhorias nas situações que deram causas aos acidentes. 7 Monitoramento: SESMT CIPA Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

12 12 de 13 8 Documentos de Apoio e Registros - Doenças Infecciosas e Parasitárias. Ministério da Saúde / Secretária de Vigilância Sanitária /Departamento de Vigilância Epidemiológica. 8ª ed. Ver. Brasília DF, Manual de Prevenção das Infecções Hospitalares HU/ USP, Portaria SVS/MS. 151 de 14/10/2009 D.O. U 16/10/ Ministério do Trabalho e Emprego. [Homepage disponível na Internet]. Secretaria de inspeção do trabalho do departamento de Segurança e Saúde no Trabalho. Acidentes do Trabalho no Brasil em [8 telas]. - Recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a material biológica: HIV e Hepatites B e C. Programa Nacional DST/Aids Secretaria de Vigilância em Saúde MS - Alexandre Grangeiro. Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Departamento de Vigilância Epidemiológica - Secretaria de Vigilância em Saúde MS - Gerusa Figueiredo, Recomendações para terapia antirretroviral em adultos infectados pelo HIV Suplemento III - Tratamento e prevenção. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais; Brasília DF, Outubro de Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

13 13 de Assinatura Michele Folgati Alvim Enfª do Trabalho - SESMT Jose Shuina Caetano Técnico Segurança do Trabalho Médico do Trabalho - SESMT Elaboração Maria Helena Silva Gerência Enfermagem Diretor Técnico Gestão da Qualidade Aprovação Médico do Trabalho Enfª do Trabalho - SESMT Médico do Trabalho - SESMT Técnico Segurança do Trabalho SESMT Gerente de Monitoramento

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